RELATÓRIO FINAL

A evolução das premissas acima descritas, que
cuidam da taxa de juros atuarial e da tábua de mortalidade geral,
demonstra que as projeções elaboradas a cada ano fizeram uso de
premissas cada vez mais conservadoras, além de serem mais aderentes à
massa de participantes.
Em relação à taxa de juros atuarial, observa-se que a
partir de 2013 iniciou uma fase de redução de 0,25 ponto percentual por
ano. Portanto, decresceu de 6%, em vigor até 2013, para 5,5%, em vigor
em 2015. O efeito dessa redução é um aumento do passivo do plano e
uma redução da expectativa de valorização futura de seus ativos, fatos
que impactam negativamente o resultado do plano, podendo gerar
déficit.
Por sua vez, a tábua de mortalidade geral,
identificada por siglas, indica que houve aumento da expectativa de
vida, que passou de 73 anos (da AT49 até 2005) para 76 anos (da AT 83
entre 2006 e 2012) e finalmente para 78,9 anos (AT2000 a partir de 2013).
O efeito é um aumento do passivo do plano, que também impacta
negativamente o resultado do plano, podendo gerar déficit.
Além dos fatores acima mencionados, deve-se avaliar
também a rentabilidade dos investimentos em comparação à
expectativa retratada pela meta atuarial (taxa de juros atuarial mais
INPC), conforme tabela abaixo (dados a partir de 2005):
Em % 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Meta atuarial anual 11,3 9 11,5 12,9 10,4 12,8
Rentabilidade auferida 15,9 14,5 12,9 9 10,6 10,9
Diferença 4,1 5,1 1,3 (3,5) 0,3 (1,7)
Valores R$ milhões 2011 2012 2013 2014 2015 Acumulada
Meta atuarial anual 12,4 12,6 11,9 12,3 17,4 255,1
Rentabilidade auferida 4,5 7,1 3,4 -13,7 5,7 111,2
Diferença (7,1) (4,9) (7,6) (23,2) (10) (40,5)
As rentabilidades devem ser tratadas como estimativas, pois foram calculadas pelo método do fluxo médio.
Nesse mesmo período, a rentabilidade do Sistema de
Previdência Complementar Fechada como um todo foi de 269% no
mesmo período. Ressalte-se que no caso do Plano PBD do Postalis, a
rentabilidade dos investimentos foi impactada significativamente pelo
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