COBA_HIDROELETRICIDADE_JULHO2016

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A P R O V E I T A M E N T O SALAMONDE II H I D R O E L É T R I C O SISTEMA CÁVADO –RABAGÃO PORTUGAL Integrado no sistema Cávado-Rabagão, o aproveitamento de Salamonde aproveita a queda de aproximadamente 120 m disponibilizada entre a albufeira de Salamonde e a albufeira da Caniçada, imediatamente a jusante. A central de Salamonde I encontra-se equipada com dois grupos Francis com potência nominal unitária de 21 MW (25MVA) e um caudal nominal unitário de aproximadamente 22 m³/s sob uma queda útil de 115 m. A produtividade média anual ronda actualmente os 220 GWh. Considerando uma queda útil média de 115 m e um rendimento global de 85%, a produtividade teórica do local será da ordem de 280 GWh/ano; nestas condições, a produtividade média actual ascende a cerca de 80% da produtividade teórica. O caudal equipado na central de Salamonde I é apenas ligeiramente superior ao caudal médio afluente (factor de equipamento 1,33), o que implica tempos anuais de operação muito elevados e uma reduzida capacidade de modulação da produção. Esta característica era compatível com as características da rede nacional nas décadas de 50 e de 60, quando a maior parte da produção eléctrica nacional tinha origem hidroeléctrica e onde se pedia aos aproveitamentos de albufeira essencialmente energia de base. Actualmente, os aproveitamentos hidroeléctricos são solicitados a fornecer essencialmente energia em horas cheias e de ponta, bem como a equilibrar as flutuações de produção resultantes da variabilidade das origens eólicas, cuja capacidade total se encontra em crescimento significativo. A EDP Produção tem vindo a implantar um programa de re-equipamento de muitos dos aproveitamentos mais antigos, quer a fio-de-água (aproveitamentos do Douro Internacional) quer de albufeira (aproveitamentos do sistema Cávado-Rabagão). É neste contexto que se integra o reforço de potência do aproveitamento de Salamonde (Salamonde II). ALBUFEIRA DE SALAMONDE Nível de pleno armazenamento Nível mínimo de exploração ALBUFEIRA DA CANIÇADA Nível de pleno armazenamento Nível mínimo de exploração TOMADA DE ÁGUA Grades fixas Comporta ensecadeira Comporta de segurança CIRCUITO HIDRÁULICO ADUÇÃO Desenvolvimento Total Diâmetro Desenvolvimento trecho em blindagem Diâmetro trecho em blindagem RESTITUIÇÃO Desenvolvimento Diâmetro (270,36) (259,00) (152,50) (144,00) 3 de 7,00 m x 9,86 m 1 de 6,50 m x 8,40 m 1 de 6,50 m x 8,34 m 280 m 8,3 m 46 m 5,8 m 2017 m 11,5 m Os estudos em curso foram contratados à <strong>COBA</strong> pela EDP em Julho de 2009. A obra teve início em Dezembro de 2010 e foi concluída em 2016. Conforme se referiu anteriormente, o aumento da capacidade instalada na nova central de Salamonde II não permite aumentar de forma significativa a produtividade do aproveitamento. Em contrapartida, o aumento de potência permitirá modular a produção em função do pedido, aumentando de forma significativa a flexibilidade do aproveitamento e a valia da energia produzida. O aumento da potência eólica integrada na rede nacional, conduzirá, em períodos particularmente ventosos, à potencial ocorrência de excedentes de energia, principalmente em período nocturno. Nestas condições, a disponibilidade de grupos reversíveis permitirá absorver a energia excedentária por bombagem, acumulando-o sob a forma de energia potencial a qual poderá ser posteriormente recuperada por turbinamento durante as horas de maior consumo. O Reforço de Potência de Salamonde, Salamonde II, compreende uma nova tomada de água na albufeira de Salamonde, um circuito hidráulico subterrâneo com um desenvolvimento total de 2 130 m, uma central em caverna e a restituição na albufeira da Caniçada. À superfície está instalada a nova subestação e um novo edifício de apoio. A central está equipada com um único grupo reversível com turbinabomba do Tipo Francis, vertical com potência nominal de 209 MW turbinando um caudal de 200 m /s sob 115 m de queda útil. 3 RESTITUIÇÃO Grades Comportas ensecadeiras CENTRAL Número de grupos Tipo de grupo TURBINA- BOMBA CARACTERÍSTICAS EM TURBINAMENTO Caudal nominal Queda útil nominal Potência nominal CARACTERÍSTICAS EM BOMBAGEM Caudal nominal Altura de elevação nominal Potência nominal ALTERNADOR-MOTOR Potência como alternador Potência como motor Tensão 3 de 6,00 m x 12,00 m 3 de 6,00 m x 12,00 m 1 Turbina-bomba Francis com alternador-motor vertical 3 200 m /s 115,0 m 209,1 MW 3 163,2 m /s 120,1 m 202,3 MW 244 MVA 217 MW 15 kV
A P R O V E I TA M E N TO D E F I N S M Ú LT I P LO S ALQUEVA REFORÇO DE POTÊNCIA DE ALQUEVA CENTRAL II - PORTUGAL Na primeira fase, o escalão de Alqueva foi equipado com dois grupos reversíveis de 130 MW cada um, sendo o objectivo do reforço a duplicação da potência instalada reversível, por forma a tirar maior partido das condições resultantes da conjugação da grande albufeira de Alqueva e do contra-embalse de Pedrógão com capacidade para permitir ciclos semanais de turbinamento e bombagem. Os grupos correspondentes ao reforço foram instalados numa nova central hidroeléctrica (Central II), em construção a céu aberto, na margem direita do Guadiana, imediatamente a jusante do encontro direito da barragem, aproveitando uma plataforma existente. A concepção das soluções adoptadas resultou do desenvolvimento do Estudo da Viabilidade (Março 2007), conjugado com a opção de equipar a central com grupos semelhantes aos existentes. ALBUFEIRA DE ALQUEVA ! Nível de Pleno Armazenamento ! Nível Mínimo de Exploração ALBUFEIRA DE PEDRÓGÃO ! Nível de Pleno Armazenamento ! Nível Mínimo de Exploração TOMADA DE ÁGUA ! Grade de Corrediça ! Comporta Ensecadeira ! Comporta de Serviço CIRCUITO HIDRÁULICO ! Desenvolvimento Total Grupo 1 ! Desenvolvimento Total Grupo 2 SECÇÃO CORRENTE ! Diâmetro TROÇOS EM BLINDAGEM ! Diâmetro ! Desenvolvimento Grupo 1 ! Desenvolvimento Grupo 2 RESTITUIÇÃO ! Grade de Corrediça ! Comporta Ensecadeira CENTRAL ! Número de Grupos ! Tipo de Grupos TURBINA-BOMBA (Características em turbinamento) ! Caudal Nominal ! Queda Útil Nominal ! Potência Nominal CARACTERÍSTICAS EM BOMBAGEM ! Caudal Nominal ! Altura de Elevação Nominal ! Potência Máxima ALTERNADOR - MOTOR ! Potência como Alternador ! Potência como Motor ! Tensão SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORES DE GRUPO ! Potência ! Relação de Transformação (152,00) (139,50) (84,80) (79,00) 4 de 8,00 m x 16,50 m 1 de 7,40 m x 8,60 m 2 de 7,00 m x 8,60 m 361 m 387 m 8,5 m 7,5 m 80 m 106 m 16 de 4,25 m x 14,00 m 4 de 6,50 m x 6,50 m 2 Turbina-bomba, Francis, vertical com alternador-motor 3 203,5 m /s 70,8 m 129,6 MW 3 169 m /s 64,7 m 115,3 MW 143 MVA 127 MW 15 kV 150 MVA 15/400 kV Os estudos, projectos e estudo de impacte ambiental foram contratados pela EDP à <strong>COBA</strong> em Abril de 2007. A nova Central de Alqueva II destina-se a operar essencialmente como regulação da rede, bombando água de Pedrógão para Alqueva durante as horas de vazio, quando existe energia excedentária de baixo custo, e turbinando a água previamente bombada durante as horas de ponta. A central de Alqueva I operará de modo semelhante quando não tenha de proceder ao turbinamento das afluências próprias, o que secederá frequentemente durante os meses de estiagem. Antevisão 3D
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