COBA_HIDROELETRICIDADE_JULHO2016

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APRESENTAÇÃO A COBA é um grupo multinacional e multidisciplinar de Serviços de Engenharia e Ambiente, fundada em 1962. Os serviços que presta vão desde os estudos de base e de planeamento, de conceção e análise de viabilidade técnica, ambiental e económica, de projeto para construção, bem como da gestão e fiscalização das obras, até ao acompanhamento da operação e observação do seu comportamento. Com escritórios em três continentes e experiência em mais de quarenta países, o Grupo conta com várias empresas correspondendo a especializações funcionais ou a áreas geográficas. O conhecimento acumulado ao longo das últimas cinco décadas, a manutenção dos seus colaboradores na vanguarda das respetivas áreas técnicas, a estabilidade do seu quadro permanente de colaboradores e a experiência internacional refletem-se na sua capacidade em encontrar para os clientes, quer públicos quer privados, soluções adaptadas às necessidades e ao seu contexto. Ao longo da sua vida o Grupo participou, com autoridades públicas ou com promotores privados na viabilização de Empreendimentos da mais variada dimensão, alguns deles estruturantes e de grande impacto na melhoria das condições de vida das populações nos diversos países onde atuou. O grupo dispõe atualmente de um elevado número de valências e áreas técnicas que permitem a constituição de equipas pluridisciplinares de que resulta numa visão integrada dos empreendimentos. PRINCÍPIO E EVOLUÇÃO A energia hidroeléctrica é, desde a fundação da COBA em 1962, objecto de particular atenção, atendendo à especial vocação da empresa para o estudo de aproveitamentos hidráulicos, nomeadamente de barragens com fins energéticos. Data da década de sessenta o Aproveitamento Hidroeléctrico do Funil, no rio Paraíba, no Brasil, cuja central hidroeléctrica tem uma potência instalada de 216 MW, estando em funcionamento desde 1969. Até ao início dos anos oitenta foram elaborados diversos projectos de aproveitamentos com centrais hidroeléctricas, com potências instaladas compreendidas entre 40 MW e 520 MW, em Angola, Moçambique, Grécia, Brasil, Costa Rica e Portugal. Destes, assinalam-se os projectos do aproveitamento de Sela (152 MW), em Portugal, e os aproveitamentos de Sfikia (315 MW) e de Assomata (108 MW), na Grécia. Em alguns destes projectos a intervenção da COBA vai desde a concepção até à assistência técnica à construção, passando pela aprovação dos desenhos de execução dos equipamentos. A partir dos anos 80, a COBA iniciou actividade no campo das pequenas e médias centrais em Portugal Continental, nos Açores e na Guiné-Bissau. Ao longo das décadas de noventa e de dois mil, a COBA viu reforçada a sua posição neste domínio, participando em dezenas de estudos e projectos no país e no estrangeiro, alguns deles já em fase de construção e de exploração, em consequência da legislação de 1988, aplicada à produção independente de energia hidroeléctrica através de pequenas centrais, com capacidade máxima de 10 MW. Neste capítulo, numerosos aproveitamentos hidroeléctricos foram realizados em Portugal Continental e na Região Autónoma dos Açores. Por outro lado, foi também neste período que se iniciou a sua intervenção ao nível da reabilitação, remodelação e automação das centrais hidroeléctricas construídas na primeira metade do século XX para obtenção de melhores rendimentos e preparar os aproveitamentos para uma exploração abandonada. Neste domínio, são de referir as centrais integradas no Aproveitamento Hidroeléctrico da Serra da Estrela. SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS Em Portugal, após longo interregno, as entidades reconheceram a importância da energia hidroeléctrica na economia e no desenvolvimento do país, permitindo utilizar nesse sentido os muitos recursos hídricos ainda por explorar. Para além de se tratar de um recurso nacional, limpo e renovável, a sua transformação em energia hidroeléctrica irá permitir acompanhar o crescimento do consumo, diminuindo a dependência de importações do exterior e diminuindo igual-
DOMÍNIOS DE ATIVIDADE mente as emissões poluentes produzidas por outras fontes de energia. Neste novo ciclo, a COBA começou por participar no Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, do qual foram seleccionados 10 aproveitamentos. Entretanto, a colaboração com a EDP Produção contribuiu para a realização dos estudos e projectos nas concessões que lhe têm vindo a ser atribuídas. São exemplos vários projectos em diferentes fases de desenvolvimento, destacando-se: o Ribeiradio - Ermida (no qual a EDP está associada com a Martifer), o Reforço de Potência de Alqueva, a Central II de Pedrogão e, mais recentemente, os projectos da Barragem do Alvito e os projectos das Centrais e dos Circuitos Hidráulicos de Fridão, de Foz Tua e de Salamonde II. A nível internacional, a década de 2000 é também marcada por um forte crescimento e intensificação da actividade, sendo mercados de relevo Angola, Marrocos, Senegal e Brasil. Merecem especial destaque os projectos hidroeléctricos realizados em Angola: Gove, Jambaia-Mina e Jamba-ia-Oma, no rio Cunene, Cacombo, Luachimo, Chiumbe Dala e M'Bridge em bacias hidrográficas espalhadas pelo país. Tão grande actividade neste domínio, que se irá prolongar nos próximos anos, com a expectativa de extensão a Moçambique (Aproveitamento de Mphanda Nkuwa com potência de 1500 MW) e a outros países, tem mantido activas as equipas da COBA, que hoje, mais alargadas, cobrem todas as vertentes cientificas a elas associadas. As equipas da COBA procuram, deste modo, manter o prestígio internacional que o nosso país granjeou há várias décadas, pela mão de algumas poucas empresas com o apoio do LNEC. APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS Barragens de betão, de terra e de aterro. Diques e reservatórios. Sistemas de adução. Estruturas hidráulicas PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉTRICA Centrais hidroelétricas. Mini-hídricas. Reabilitação, modernização e automação de centrais hidroelétricas. Subestações. Redes de alta tensão. Sistemas de refrigeração de centrais termoelétricas. SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ÁGUAS RESIDUAIS E PLUVIAIS Captação, adução e distribuição de água. Estações de tratamento de água. Sistemas de Drenagem. Estações de tratamento de águas residuais. Estações elevatórias. AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL Sistemas de rega e de drenagem. Caminhos rurais. Sistemas de produção. Cartografia e informação de base. INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE Estradas e autoestradas. Caminhos-de-ferro. Estações de Mercadorias e de Passageiros. Metropolitanos. Aeroportos. Pontes e outras Obras de Arte. AMBIENTE Estudos de Impacte Ambiental. Gestão, Monitorização e Auditorias Ambientais. Controle da Poluição. Enquadramento Paisagístico. Planos de Ordenamento. Recuperação de Áreas degradadas. Aterros de Resíduos. ESTRUTURAS GEOTÉCNICAS Túneis e Cavidades. Taludes Naturais e de Escavação. Fundações Especiais. Molhes. Obras de Aterro. EDIFICAÇÕES Edifícios para Habitação e Serviços. Edifícios Industriais. Estruturas Industriais Metálicas e Mistas. Reabilitação e Recuperação de Edifícios Antigos CARTOGRAFIA E CADASTRO Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Cartografia Digital. Cartografia Temática. Cadastros Temáticos. Expropriações. CONTROLE DE SEGURANÇA E REABILITAÇÃO DE OBRAS Auscultação, Inspeção e Reforço de Barragens e de Infraestruturas Viárias. Instrumentação de Obras. Manutenção e Exploração de Obras. GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS Gestão de Empreendimentos. Gestão de Custos. Fiscalização de Obras. Garantia / Controlo da Qualidade. Aproveitamento Hidroelétrica de Laúca
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