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Segunda edição da revista Linka - Caieiras, Grande S. Paulo.
Segunda edição da revista Linka - Caieiras, Grande S. Paulo.
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edição <strong>02</strong> | <strong>agosto</strong> 2016<br />
Sula Miranda Jussara Calmon Fabiano Martins Gabriel Gava Marcus Ziimer<br />
VOCÊ SABE O QUE É<br />
TRISAL?<br />
Não? Leia. Supreenda-se<br />
VOCÊ PROCESSARIA<br />
SEU FILHO?<br />
O cantor Marciano processou<br />
ENCANTE-SE COM<br />
PALLETS<br />
Veja o que pode fazer<br />
<strong>revista</strong>-<strong>lika</strong>.indd 1<br />
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TELEFONE<br />
(11) 4605-4086<br />
CURTA NOSSA PÁGINA<br />
facebook.com.br/blackskullski<br />
<strong>revista</strong>-<strong>lika</strong>.indd 2<br />
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CONTEÚDO<br />
do mês<br />
- Eleanor Roosevelt<br />
O futuro pertence àqueles<br />
que acreditam na beleza de<br />
seus sonhos.<br />
Creche Conveniada Resulta em Benefícios<br />
Uma Vida de Lutas e Conquistas<br />
Mortandade Infantil<br />
Marcus Ziimer<br />
Wellington Manesco<br />
As Cantoras da Serva<br />
Quase Saga de um Filho<br />
Gabriel Gava<br />
Jussara Calmin, Muito Prazer<br />
Hiago Luz Que Brilha e Cresce<br />
Poliamor? Trisal? Rla?<br />
NEM NASCEU E JÁ CRESCEU<br />
pg. 05<br />
pg. 06<br />
pg. 09<br />
pg. 13<br />
pg. 13<br />
pg. 14<br />
pg. 17<br />
pg. 18<br />
pg. 19<br />
pg. 19<br />
pg. 20<br />
Diretor: André Hocisis<br />
Editor/Redator-chefe:<br />
Serg Smigg<br />
MTB: 0075276/SP<br />
Jurídico: Dr. Felipe Santiago<br />
Arte: Avallon Azevedo<br />
(avallonazevedo.com.br)<br />
Comercial: Elenice Oliveira e<br />
Edinho Meirelles<br />
Colunistas: Ingrid Santos,<br />
Karina Cunha, Renato Linno,<br />
Juliana Haddad, Priscila Leite<br />
e Fátima Barbosa<br />
Contato: 4445-5393<br />
Celular: 98892-1221<br />
E-mail:<br />
falecom@linkamidia.com<br />
Como você vê, a Linka está maior.<br />
Apesar dos percalços da primeira edição - e<br />
seria estranho se não os houvesse -, nossos<br />
anunciantes perceberam o potencial da<br />
equipe Linka e apoiaram o novo projeto<br />
gráfico. Ficam expressos aqui, aliás, nossos<br />
mais sinceros agradecimentos.<br />
As matérias que você vai ler têm a força<br />
do compromisso de nossos anunciantes:<br />
qualidade e respeito com o consumidor.<br />
A equipe Linka se desdobrou para<br />
transformar o talvez em certamente e<br />
moveu mundos para conseguir matérias<br />
exclusivas para sua informação. Você<br />
vai se encantar com Fabiano Martins, se<br />
embevecer com Jussara Calmon, admirar<br />
ainda mais Sula Miranda, descobrir<br />
Marcus Ziimer e Wellington Manesco.<br />
Com Hiago Luz, vai se perguntar “como<br />
assim?”.<br />
A <strong>revista</strong> chega atrasada em suas mãos.<br />
Por mais que planejamento desenhe uma<br />
ideia, quando esta é posta em projeto tudo<br />
pode acontecer. Tivemos problemas com<br />
arquivos de amigos anunciantes. E, como<br />
amigo é parceria firme, resolvemos os<br />
problemas. Com atraso.. Ficam expressas<br />
aqui, aliás, nossas mais sinceras desculpas.<br />
A terceira edição já está no forno.<br />
Aguardem.<br />
Facebook: /linkamidia<br />
Rua Ambrosina do Carmo<br />
Buonaguide, 239 -<br />
Centro - Caieiras - SP<br />
Tiragem: 3.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita<br />
A Revista Linka não se responsabiliza por<br />
informações, conceitos ou opiniões em todos<br />
os artigos assinados, bem como pelo teor dos<br />
anúncios. Conceitos e teor podem não refletir a<br />
opinião dos editores<br />
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FRATERNIDADE E OPORTUNIDADE EM AÇÃO<br />
telefone: (11) 4442-3193<br />
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Região Página 05<br />
CRECHE<br />
CONVENIADA RESULTA<br />
EM BENEFÍCIOS<br />
Por Redação<br />
O Estado, como Nação, tem obrigação de prover serviços básicos à população em contrapartida ao montante de<br />
impostos que esta paga ao erário. A Educação é um desses serviços, desde o Ensino Fundamental. E Caieiras,<br />
Grande S. Paulo, reconhece esse direito<br />
A estrutura básica do educando não<br />
pode comprometer aprendizado. Deve ser<br />
qualitativa, sem amontoados de crianças.<br />
Brasil afora, há desnível surpreendente na<br />
qualidade no Ensino e deficit de vagas até<br />
na educação fundamental nos municípios.<br />
Há até casos de pessoas que se socorrem do<br />
Poder Judiciário para suprir necessidade<br />
de vagas e ter seu direito assegurado, o que<br />
traz problemas na qualidade do Ensino, pois<br />
os estabelecimentos podem não apresentar<br />
estrutura adequada.<br />
Leis não mudam realidades, mas indicam<br />
caminhos e orientam. A Constituição Federal<br />
inclui Educação no Art. 6º como direito básico<br />
e no Art. 205 diz que é direito gratuito e dever<br />
do Estado e da família. Não oferecimento<br />
desse direito pelas esferas do governo importa<br />
responsabilidade da autoridade competente.<br />
O sistema público municipal deve<br />
assegurar Ensino infantil e priorizar o<br />
fundamental. A não disponibilização de<br />
vaga leva a consequências judiciais, com<br />
imediato cumprimento da ordem judicial,<br />
inclusive com mandado de segurança, caso<br />
necessário.<br />
Recusar matrículas é ilegal, sob pena de<br />
causar dano irreparável à criança e a seus<br />
representantes. É necessário propostas para<br />
política educacional que contemplem revisão<br />
no acesso à Educação infantil e fundamental.<br />
Em Caieiras, Grande S. Paulo, não tem<br />
sido diferente. Levantamento preliminar<br />
apresenta espera de em média 50 vagas por<br />
bairro. Déficit vaga nas creches demonstra<br />
necessidade de se construir uma ou mais<br />
salas em cada bairro do município a fim de<br />
não haver superlotação. Porém, é necessário<br />
ter consciência e visão para perceber que<br />
alguns municípios podem ser elogiados, pois<br />
superam em muito a qualidade que se objetiva<br />
na Educação.<br />
A gestão atual de Caieiras proclamou a Lei<br />
4861/16, chamada Lei da Creche Conveniada.<br />
Trata-se de ideia simples que melhora<br />
acessibilidade dos educandos à Educação<br />
infantil com aumento da oferta de vagas em<br />
creches.<br />
O programa prediz que creches<br />
particulares devidamente registradas e<br />
fiscalizadas recebam número excedente de<br />
matrículas das creches municipais de crianças<br />
menores de quatro anos.<br />
A parceria é firmada a partir de assinatura<br />
de Termo de Colaboração e certamente vai<br />
corrigir essa falha que tanto preocupa a<br />
população.<br />
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Personalidade Linka Página 06<br />
UMA VIDA DE<br />
Por Redação<br />
LUTAS E CONQUISTAS<br />
Dr. Felipe Santiago é advogado em Caieiras, Grande S. Paulo, com atuação abrangente em todo o Estado. Dois<br />
motivos de vida são “sempre ter ouvido os pais“ e “ter confiado cegamente na Voz de Deus”. “Se não considerares<br />
a tua como a mais nobre profissão sobre a Terra, abandona-a, porque não és advogado.”<br />
As dificuldades passadas junto com a família fizeram o caráter<br />
que mantém hoje, sempore, ouvindo e admirando o pai, Esmeraldo,<br />
homem sereno, e a mãe, Ironita, mulher de poucas mas certeiras<br />
palavras. Diziam: “se dedique aos estudos, se dedique ao seu emprego,<br />
haja com honestidade, pois assim poderá ter uma vida mais próspera<br />
e feliz”.<br />
A Isaías, um dos irmãos, é reconhecido por ter abdicado dos<br />
estudos para trabalhar, ainda menor, para auxiliar no lar; a Ezequias,<br />
o outro, pela coerência e lealdade; da única irmã Loide, Santiago<br />
recebeu a bênção de cuidados quando a mãe faltou. A base familiar<br />
os fez enfrentar preconceitos, bullying, noites mal dormidas. Os<br />
Santiago se firmaram em seus respectivos empregos, conquistaram<br />
casa própria e deram oportunidade de estudos a si mesmos e ao<br />
caçula, hoje advogado.<br />
O primeiro de Santiago (por mais de 23 anos) foi como office<br />
boy em uma seguradora proporcionou grande conhecimento. “Dali<br />
para advocacia foi um pulo, pois aprendi muito sobre Leis”. Tão<br />
logo concluiu a faculdade UniBan de Ciências Jurídicas, concorreu<br />
com mais de 23.000 bacharéis na prova da OAB, dos quais apenas<br />
10% foram aprovados, com Santiago entre eles. O número 230.055<br />
na identificação da OAB é um troféu. Como presidente da Comissão<br />
Infanto-juvenil da OAB e Conciliador no Tribunal de Justiça de S.<br />
Paulo, teve chance de assimilar ainda mais conhecimento para aplicar<br />
em sua empresa atual, a Felipe Santiago Assessoria Advocatícia, em<br />
Caieiras.<br />
Santiago sabe que os bons resultados na universidade e na OAB<br />
são produto do apoio da esposa, Zila. A atenção do então estudante<br />
era voltada aos livros por seis horas/dia, confiante em que os filhos,<br />
Daiana, Letícia e Caio César viviam sob constantes cuidado e<br />
dedicação da mãe. “Além do apoio de minhas famílias paternal e<br />
conjugal, a maior fonte de força sempre foi confiança e fé inabalável<br />
em Deus. Se começasse a agradecer a Ele, não conseguiria agradecer<br />
por tudo até o fim de minha vida.”<br />
Com Ele, Santiago seguiu de cabeça erguida. “Ele escreveu uma<br />
história na minha vida e essa não poderia deixar de ser cumprida,<br />
pois o que Ele promete cumpre; por diversas vezes, mostrou que seria<br />
aprovado na OAB.”<br />
É com Ele no coração inicia nova etapa na vida: pré-candidatura<br />
a vereador por Caieiras. Sabe que pode se doar também para<br />
desenvolvimento da cidade, deixando um legado às futuras gerações,<br />
“pois creio que Deus me dará capacidade para atuar de forma simples,<br />
porém eficaz. O que diferencia uma pessoa da outra é comprometimento,<br />
dedicação, renúncia, esforço e sacrifício”.<br />
“‘Dedicação aos estudos e metas, persistência e a devoção aos seus<br />
sonhos e não desistir jamais e buscar a proteção de Deus’ é minha<br />
sugestão a todos.” #PrecandidatoDrFelipeSantiago<br />
NOMES EM DESTAQUE<br />
Advogado, formado em 20<strong>02</strong>, Manoel José<br />
de Assunção, 49a, mais conhecido como<br />
Dr. Manoel Assunção, é pós-graduado em Direito e Processo<br />
Civil e Direito e Processo do Trabalho. Tem se destacado nas áreas<br />
cível e trabalhista, atuando inclusive por meio de convênio com a<br />
Defensoria Pública. Atende munícipes que não possuem condições<br />
financeiras para atendimento jurídico.<br />
Na política local, também se destaca pelo trabalho social junto<br />
aos jovens, incentivando o esporte na cidade; realizou mutirões<br />
de Saúde em Laranjeiras, integrou o Projeto OAB Vai à Escola,<br />
realizando palestras para alunos do Ensino Médio.<br />
Tem dialogado com representantes do Legislativo e Executivo<br />
visando melhoria da qualidade de vida da população, o que lhe<br />
rendeu convite para candidatar-se pela primeira vez a vereador em<br />
2012, com votação expressiva de quase 900 votos. Atualmente é<br />
presidente do PP – Partido Progressista de Caieiras e pré-candidato<br />
à vaga no Legislativo caieirense.<br />
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Casa&Decoração Página 07<br />
Sim, é possível construir um mundo melhor. Pesquisas diversas apontam<br />
para intensificação da postura de pessoas em busca de alternativas para<br />
aumento de bem-estar pessoal e social. E sustentabilidade é a palavra<br />
da vez. Hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais preocupadas em<br />
preservar o meio ambiente, pensando especialmente nas futuras gerações.<br />
Por Juliana Haddad / Decoradora<br />
O pensamento da sustentabilidade tem ganhado espaços em<br />
praticamente todos os setores da atividade humana. O de decoração<br />
também defende e cada vez mais pratica uso de recursos naturais<br />
de forma inteligente: reutilização de materiais para criação de<br />
mobiliários, objetos e até mesmo construções.<br />
Os paletes, aqueles caixotes de feira livre, viraram tendência.<br />
Trazem ao ambiente um conceito mais natural e rústico. O que até<br />
pouco tempo atrás servia como base de pilha de produtos, hoje se<br />
torna versátil na decoração de ambientes.<br />
Nesta edição, a especialista em decoração, colunista da Linka<br />
e também sócia da Dr. Jardim, Juliana Haddad, selecionou dicas<br />
especiais para uso de paletes para que você se inspire e deixe sua<br />
casa, escritório ou comércio muito mais bonitos, charmosos e em<br />
especial ecologicamente corretos.<br />
No quarto, ele foi usado como tablado para receber colchão,<br />
substituindo a cama tradicional ou box. Você pode deixá-lo na<br />
cor natural ou dar uma demão de tinta na cor que desejar, mas,<br />
em ambas as situações, é necessário lixar bem a madeira e aplicar<br />
tratamento de impermeabilização com seladora própria e verniz.<br />
Esses materiais são encontrados facilmente em comércio de tintas<br />
e home centers.<br />
Ainda no quarto, os pallets tornaram-se linda e iluminada<br />
cabeceira. Na parte de baixo, foram utilizados caixotes quadrados<br />
prontos que servir como nichos multifuncionais. Você pode inventar<br />
ainda mais com esses mesmos nichos.<br />
As mesas de centro da sala nunca saem de moda. E que tal uma<br />
mesa de centro feita com palete? Nessas opções, foram adicionados<br />
rodízios na parte de baixo e tampo de vidro.<br />
A criatividade não tem limites: simples caixote pode se tornar<br />
mesa sofisticada.<br />
A versatilidade desse objeto é tamanha que permite brincar com<br />
cores, texturas e aplicações. Essa mesa de jantar partiu para conceito<br />
totalmente lúdico, colorido e alegrou ainda mais a varanda.<br />
Do ambiente interno para o jardim, é possível organizar<br />
ferramentas e aquela bagunça que fica na garagem em prateleiras,<br />
painéis, armários e outros. Tudo construído com paletes.<br />
A inspiração não para. É possível fazer com palete quase todo<br />
o mobiliário de uma casa. Solte a imaginação e faça você mesmo.<br />
Palete em substiuição à cama<br />
Mesa de centro feita de palete<br />
Ambiente externo<br />
Palete como cabeceira de cama<br />
Criatividade sem limites na mesa de jantar<br />
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Cultura &Entretenimento Página 08<br />
Sarau da Roça da CasIlêoca<br />
Cultura é um dos poucos elos em que<br />
fraternidade e desprendimento embasam<br />
relacionamentos. Sociólogos dizem que isso<br />
se dá porque, via de regra, esse elo é buscado<br />
por pessoas simples, desprovidas dos vícios<br />
do consumismo. A Revista Linka conheceu<br />
duas delas, Nilu Strang e Liberto Solano.<br />
Ela é culta, professora de universidades,<br />
nem por isso soberba; ele é do Carnaval,<br />
sambista, nem por isso inculto. Ou<br />
exatamente por isso, culto. É filho do grande<br />
Solano Trindade, ativista cultural por causas<br />
dos negros.<br />
Os dois jovens septuagenários criaram<br />
uma casa especial no bairro Santana, em S.<br />
Paulo. Chamaram-na deCasIlêoca. Lá, tratase<br />
Cultura como elo entre comunidades com<br />
livros separados por temas; reuniões, festas,<br />
projeção de filmes, encontros; oito espaços<br />
distintos, incluindo uma webrrádio.<br />
Uma vez por mês, há ali saraus e, já por<br />
dois anos em junho, o Sarau na Roça. É<br />
puro resgate de cultura caipira de São Paulo,<br />
Minas Gerais e Goiás pela similaridade,<br />
mas também se resgata festas juninas do<br />
Nordeste realmente juninas.<br />
O projeto CasIlêoca tem principal<br />
compromisso com reavivamento de raízes<br />
da cultura com influências portuguesa,<br />
indígena e afro. As demais têm também<br />
cuidados, mas a base são essas três,<br />
declaradas no próprio nome: Cas de casa<br />
portuguesa, Ilê, da africanas e Oca,<br />
da indígena.<br />
“Percebemos que, dependendo<br />
da temática do sarau, as pessoas se<br />
alternam. Isso é muito interessante”,<br />
dizem os dois sorridentes únicos<br />
organizadores da casa em si, que<br />
contam com colaboração eventual de<br />
amigos.<br />
O Sarau da Roça de 2016 recebeu<br />
o grupo Ô de Casa (Sarau Caipira) e<br />
o projeto Plante um Leitor (distribui<br />
livros gratuitamente em pontos da cidade).<br />
Dezenas de pessoas acompanharam as<br />
apresentações e os eventos. Não é raro veremse<br />
bisavós, avó, mãe e neta curtindo desde<br />
comidas típicas, livros, poesias e músicas,<br />
incluindo eruditas, como as do violonista<br />
Fernando Rosinholi, que encantou ouvintes.<br />
“Uma das crianças chegou com vários livros<br />
para troca e saiu com apenas um, pois foi<br />
o que ela mais gostou. Num mundo onde o<br />
‘ter’ ainda se apresenta importante, ver uma<br />
criança desprendida é tudo de bom”, lembra<br />
uma emocionada Nilu Strang.<br />
A edição deste ano cresceu em relação à<br />
de 2015. Perdeu apenas para o Sarau Nós que<br />
Somos Solano Trindade, que durou três dias<br />
e apresenta a poesia fantástica de Solano<br />
Trindade. à de 2015. A CasIlêoca não<br />
dispõe de incentivos e necessita de apoio<br />
para suas iniciativas. Inteire-se de como<br />
ajudar diretamente no local (Rua Perpétuo<br />
Junior, 178 - Santana) ou pelas redes<br />
sociais, procurando pelo nome. Captadores<br />
experientes: ofereçam auxílio e assegure<br />
grandes apresentações culturais.<br />
O próximo Sarau será no dia 13 de<br />
<strong>agosto</strong>, com Folclore como pano de fundo<br />
Participe.<br />
Sarau, um Sarau, nosso Sarau<br />
Por Fátima Oliveira / escritora<br />
Sarau é evento cultural, geralmente à tarde, nos quais pessoas<br />
expressam todo tipo de arte. Foi comum no século XIX e tem sido<br />
redescoberto por seu caráter de descontração. Instituições usam para<br />
desenvolver cultura nos alunos; associações artísticas usam como<br />
entretenimento. O termo lembra senhoritas ao piano ou grupos<br />
de poesia e cantos. Talvez isso explique a relutância de muitos em<br />
aceitar convites. Mas Caieiras e sua alma de Cultura é agraciada com<br />
um deles: Espaço de Arte e Convivência Porco a Pá (corruptela do<br />
francês pourquoi pas [por que não]), conhecido como Sarau Cultural<br />
de Caieiras.<br />
Há eventos nos terceiros sábados de cada mês a partir das 16h00.<br />
Apresentações divulgadas em panfletos fazem o belo programa<br />
do dia. A timidez vai dando lugar a performances fantásticas que<br />
surpreendem a todos presentes.<br />
No espaço de exposição e venda de artesanato, uma arteeducadora<br />
envolve as crianças em criações artísticas de teatro,<br />
pintura etc. Aceitação e participação dos pequenos também são<br />
surpreendentes. O ambiente é bastante descontraído. Lá, ainda<br />
é possível abraçar, olhar, admirar, reconhecer-se, errar; leem-se<br />
trechos de livros, contam-se piadas, abrem-se sorrisos, criam-se<br />
amizades e fortalecem-se laços.<br />
O Espaço de Arte e Convivência Porco a Pá espera por todos na<br />
Av, Olindo Dártora, 4.560, Morro Grande.<br />
Visite.<br />
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CENTRO MÉDICO E HOSPITALAR<br />
ESPECIALIDADES<br />
CONVÊNIOS<br />
Alergologia<br />
Cardiologia<br />
Dermatologia<br />
Ginecologia/Obstetrícia<br />
Medicina do Trabalho<br />
Neurologia<br />
Nutrição<br />
Psicologia<br />
Urologia<br />
e várias outras...<br />
Allianz<br />
Ameplan<br />
Amil<br />
Bluemed<br />
Greenline<br />
IAMSPE<br />
Intermédica<br />
Plena<br />
Unimed<br />
e várias outros...<br />
CAIEIRAS (Matriz) LARANJEIRAS FRANCO DA ROCHA<br />
Rua Guadalajara, 278<br />
Centro<br />
Avenida Pauliceia, 152<br />
1º andar - Caieiras<br />
Av. dos Expedicionários,<br />
171 - 1º andar<br />
Franco da Rocha<br />
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Por Serg Smigg<br />
HERBE,<br />
UMA PESSOA FEITA DE CONSCIÊNCIA<br />
Herbe de Souza tem 35 anos de idade e, provavelmente,<br />
uns quatro séculos de consciência. Seu estado natural de<br />
postura é de calma e tranquilidade, apesar de seu corpo<br />
representar força física em função da altura.<br />
Quem vê Herbe se sente menor fisicamente; via<br />
de regra, quem conversa com Herbe se sente menor<br />
psicologicamente. E ela nada força em qualquer das<br />
situações. Tudo acontece de forma natural.<br />
A interrogação inicial no rosto de quem é<br />
apresentado a Herbe mostra dúvida em relação ao<br />
gênero: “devo tratar como homem ou como mulher?”.<br />
Em poucas palavras, Herbe destrói a dúvida: “Tratame<br />
como me apresento: se meu visual é feminino, tratame<br />
como mulher”. Compareceu à ent<strong>revista</strong> que nos<br />
fez a gentileza de conceder no escritório da Linka<br />
vestida de mulher. Então, este texto a tratará como<br />
mulher. A interrogação inicial é, então, logo<br />
destruída. Depois, surge outra: “Vou admirar<br />
essa mulher?”. Novamente, poucas palavras<br />
são suficientes. A mulher é simpática<br />
mesmo para quem é profundamente<br />
preconceituoso, é compreensiva<br />
mesmo com aqueles que não<br />
entendem o que está acontecendo<br />
com o mundo, é generosa mesmo<br />
para aqueles que não aceitam.<br />
Herbe é taxativa ao<br />
dizer que não é homossexual. É<br />
biologicamente masculino, mas se<br />
veste de mulher e se relaciona com<br />
homens. “Eu seria homossexual se, me<br />
vestindo de e me comportando como<br />
mulher, me relacionasse com mulher”.<br />
Mentes distantes da realidade atual<br />
talvez não compreendam de imediato,<br />
mas o que Herbe quer dizer é que<br />
homossexualidade é relacionar-se<br />
com o mesmo sexo. Como se<br />
considera e vive como mulher e se<br />
relaciona com o sexo oposto, não é<br />
homossexual.<br />
Complicado? As ideias sobre vida e relacionamento<br />
são mesmo profundas na cabeça da mulher Herbe. Contudo,<br />
vive de forma naturalmente simples. É professora há uma<br />
década e meia. Entrou no magistrado por necessidade<br />
acadêmica, mas se embrenhou de corpo e alma a partir de<br />
2000, quando sentiu que tinha mesmo tino e veia para instruir<br />
crianças. Seus alunos a veem como querem ver: mulher ou<br />
homem e Herbe pouco interfere. Apenas expõe em suas<br />
conversas a necessidade de diálogo, de ampliação de visão do<br />
que parece anormal.<br />
Em teoria, Herbe poderia ter problemas na<br />
profissão, especialmente com pais de alunos, já que mantém<br />
contato diário com crianças nascidas ainda em sociedade<br />
intolerante. Entretanto, trabalhar com a verdade como base<br />
de relacionamento é postura que adquiriu há muito e ajuda<br />
sobremaneira na hora de mostrar sua força.<br />
Hoje, Herbe não participa da Parada Gay, evento que<br />
ainda causa espanto à maioria das pessoas. Mas compreende a<br />
necessidade de muitos estarem ali, naquele momento em que<br />
podem se despojar de suas mascaras.<br />
Pelo caráter de consciência, Herbe é ativista pelas<br />
causas que defende. É convidada constantemente para<br />
ministrar palestras sobre sua própria postura. Já esteve na<br />
Faculdade de Caieiras, na escola Imenso em Mairiporã,<br />
escolas da prefeitura S. Paulo e já palestrou para três turmas<br />
de sociologia/filosofia da USP. Em suas atividades de<br />
palestra, levanta questões importantes. Mais de cem travestis<br />
são assassinadas mensalmente no país e muitos casos são<br />
abafados por aparência de crime comum, mas se sabe que<br />
se trata de intolerância. Mostra que a maioria das travestis<br />
se prostituem por problemas de incompreensão familiar,<br />
que limitação profissional as leva para o submundo como se<br />
fossem sub-humanas, que postura adequada gera respeito. E<br />
fala especialmente do projeto Transcidadania, a partir do qual<br />
busca fortalecer participação social por parte dos transexuais.<br />
Herbe é paulista e mudou-se para Franco da Rocha<br />
ainda criança. É professora na escola Cefam do município e<br />
pode trocar mais informações e conceitos em sua página das<br />
redes sociais como Herbe Discórdia.<br />
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Turismo Página 11<br />
Caieiras: Universo<br />
de Possibilidades<br />
Por Piero Sonnberger<br />
Turismo é atividade que promove encontro de lazer e<br />
entretenimento com locais atrativos (tecnicamente chamados<br />
de aparelhos e produtos turísticos) de uma região. Pode ser<br />
compreendido em diversas categorias: religioso, cultural, acadêmico,<br />
de aventura, dentre outras.<br />
Caieiras - Grande S. Paulo conta com atrativos de turismo<br />
religioso - Arautos do Evangelho, Cristo Redentor de Caieiras,<br />
Santuário da Mãe Rainha de Shoenstadt, quermesses, romarias; e<br />
culturais - Inverno Cultural, Bairro Multicultural, Festa dos Estados,<br />
Amostra de Teatro, Orquestra Filarmônica Melhoramentos Caieiras,<br />
Carnaval, Paixão de Cristo. Tais categorias atraem interessados de<br />
toda a região.<br />
O que Há em Caieiras?<br />
O Cristo Redentor de Caieiras é o ponto mais alto da cidade.<br />
Oferece vista abrangente, apesar de necessitar de mirante para<br />
melhor apreciação. Pretende-se oferecer espaço para lazer e<br />
entretenimento a fim de ampliar número de visitantes e intensificar<br />
a importância da preservação ambiental.<br />
No centro, a avenida dos Estudantes concentra bares e<br />
restaurantes; o velódromo municipal e diversos centros esportivos<br />
se destacam por possibilitar uso por visitantes interessados na<br />
estrutura disponível.<br />
O município dispõe de centro de convenções, na estrada que<br />
o corta, parte do Parque Ecológico de Caieiras - PEC. Estimula o<br />
turismo de negócios e realização de feiras e eventos: feira de livros,<br />
O que pode ser feito?<br />
A iniciativa privada é uma das ferramentas sugeridas pelo<br />
Ministério do Turismo para fortalecimento da imagem de Caieiras<br />
como região turística. Há linhas de crédito específicas para parceiros<br />
privados. Essa condição é embasada pela diversidade dos modais de<br />
acesso, como a CPTM, cuja qualidade de serviço tende a melhorar<br />
com o Plano de Expansão, o Rodoanel Mário Covas, as rodovias<br />
Bandeirantes e Anhanguera. São fatores estratégicos para alavancar<br />
o turismo em Caieiras.<br />
palestras, apresentações culturais, shows etc.<br />
Turismo de Aventura e de passeios é pouco divulgado. Contudo,<br />
a paisagem natural funciona como atrativo para investimentos como<br />
hotéis-fazenda ou spas, o que é alternativa para o desenvolvimento<br />
do bairro de Santa Inês com seus ares de interior.<br />
Proximidade com o Parque Estadual do Juquery e com o Parque<br />
da Cantareira, belezas naturais da Cia. Melhoramentos com seus<br />
edifícios históricos, como os fornos de cal, qualificam Caieiras como<br />
destino de passeios curtos - objeto, aliás, do Plano Diretor. Esses<br />
destinos têm sido enriquecidos com adoção de politicas de atração,<br />
como trajetos voltados a ciclistas - moutain bike, cross country -<br />
com utilização do velódromo para competições.<br />
Por Que Fazer?<br />
Expansão de turismo é fonte de benefícios: aumento da<br />
arrecadação municipal, já que as atividades envolvidas recolhem<br />
ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza; oferta de<br />
vagas de trabalho, pois é necessário mão de obra para recepção e<br />
atendimento dos visitantes; investimentos em comércios e serviços,<br />
dada a demanda de restaurantes e lembranças artesanais, dentre<br />
outros. Certamente os vereadores que vão compor a nova mesa<br />
parlamentar em 2017 já estão pensando em turismo.<br />
<strong>revista</strong>-<strong>lika</strong>.indd 11<br />
7/28/16 5:26 PM
Opinião Página 12<br />
ESCOLA SEM PARTIDO<br />
OS RUMOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL<br />
Por Priscila Leite / estudante<br />
As palavras na bandeira nacional brasileira são objetivas:<br />
Ordem e Progresso.<br />
Com os olhos voltados para corrupção nacional, Saúde pública<br />
vergonhosa, violência exibida todos os dias, o país se esquece que<br />
existem planos em pauta para afundar de vez a Educação, que já<br />
não é louvável.<br />
Educação que tinha objetivo de formar caráter, senso crítico,<br />
poder de opinar; que ensina a criança, o<br />
adolescente ou o adulto que não há idade<br />
que os impeça de aprender.<br />
O Projeto Escola Sem Partido tira<br />
do professor o direito que a ele sempre<br />
pertenceu: educar; tira a liberdade, os<br />
diálogos, os debates sadios, a capacidade<br />
de formar verdadeiros cidadãos. Retirar<br />
do educador o direito de educar é tornálo<br />
um simples objeto em ambiente de<br />
trabalho.<br />
A base educacional de um país com<br />
tamanha diversidade étnica e cultural<br />
se contradiz. Se, por um lado, querem<br />
proteger os alunos do proselitismo político, religioso e ideológico,<br />
por outro, querem amordaçar vozes, deixar que o país siga os rumos<br />
da imbecilidade por baixo dos panos.<br />
O alvo não é o proselitismo partidário, mas o pensamento<br />
crítico e a experiência da pluralidade, os alicerces da escola. Se é<br />
um país de todos, por que amordaçar a outros? Se o país é de todos,<br />
porque o todo não pode ser ouvido?<br />
Numa pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação<br />
e Desenvolvimento Econômico – OCDE que avaliou mais de 76<br />
países, ou seja, um terço das nações do mundo, o Brasil ocupa a<br />
60° posição no ranking mundial da Educação. As cinco melhores<br />
potências foram Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e<br />
Taiwan.<br />
Os métodos educacionais? No<br />
Japão, nos dias de semana, as aulas<br />
normalmente começam às 08h30 e<br />
terminam às 15h00. No primário,<br />
duram 45 minutos, com pausa de 10<br />
minutos entre cada aula; a partir do<br />
ginásio, duram 50 minutos. Os alunos<br />
vão à escola aos sábados duas vezes<br />
por mês, das 08h30 ao meio-dia e<br />
meia. Oficialmente, há 35 semanas de<br />
aula por ano. Simples, não?<br />
E por que montarem um bicho<br />
de sete cabeças quando existe<br />
um governo manipulador e sem<br />
escrúpulos? Desde quando Alexandre Frota pode decidir a respeito<br />
da Educação Nacional? Justamente ele que, há menos de dois meses,<br />
afirmou em rede nacional que teve relações com uma mãe de santo<br />
sem o consentimento desta.<br />
Se mediram forças para formar analfabetos ambulantes,<br />
deveriam medir para formar pensadores também.<br />
<strong>revista</strong>-<strong>lika</strong>.indd 12<br />
7/28/16 5:26 PM
Celebridades<br />
Página 13<br />
MARCUS<br />
ZIIMER<br />
Marcus Ziimer é dessas pessoas pelas quais você se apaixona<br />
na troca das primeiras palavras e cantor que admira já na primeira<br />
canção. Um de seus primeiros sucessos, em parceria com João<br />
Neto e Frederico, mostra irreverência, bom humor e criatividade.<br />
Diz que usa violão como sanfona, joga pedra lua e corre atrás de<br />
sombra de avião. Tudo isso por amor.<br />
Paulista que se mudou pequeno ainda para o Paraná, teve seu<br />
maior apoio no próprio pai, também grande cantor sertanejo.<br />
Com ele, fez suas primeiras apresentações. É conhecido por<br />
fazer parte da banda do Programa do Ratinho, no SBT-TV. É ali<br />
também que exercita seu bom humor e mostra sua arte na música.<br />
Ziimer está nos palcos há muitos anos, fazendo shows por todo<br />
o país. Sua maneira de cantar é perfeita para o modelo de música<br />
sertaneja urbana atual: apaixonada, brincalhona, romântica com<br />
toques de sentimentalismo puro.<br />
Por Serg Smigg<br />
Contato: 011 99795 8181<br />
O cantor não se cansa de se reinventar. Cada canção que lança<br />
vai mostrando sua responsabilidade com a própria<br />
carreira e seu respeito para com os milhares<br />
de fãs que vão a seus shows. É simpático<br />
com cada um que o visita, sempre sorridente<br />
e agradável.<br />
Entre em contato e leve para sua cidade<br />
um show completo em que talento sobra a<br />
cada acorde ouvido.<br />
Ligue, envie e-mail, acesse as redes<br />
sociais. Sua nova canção, Me Diz o Nome<br />
Desse Cara, já é uma das mais ouvidas<br />
nas emissoras de música sertaneja, a<br />
exemplo de Leviana, Chuva Fininha e<br />
Alô.<br />
Você já ouviu a história de Wellington Manesco em outras histórias<br />
de outros cantores: começou desde criança, pais incentivaram, deram<br />
ao filho de então 10 anos um tecladinho, foi gostando e participando<br />
de concursos etc. Mas é certo que nunca soube de carreira tão sólida<br />
com tão poucos anos de existência. Wellington Manesco é desses que<br />
cantam universos inteiros. E por isso sua carreira já era promissora<br />
nos primeiros anos. Agora, está consolidada.<br />
Tirava musiquinhas infantis no tecladinho, como passatempo,<br />
mas que serviu de base nas aulas de músicas nas quais sua mãe o<br />
matriculou. Foi num pulo, ou melhor, nuns acordes que passou do<br />
teclado para violão. O gosto foi se tatuando em sua alma como marca<br />
de vida. Os prazeres de cantar para público nasceram em sessões<br />
de karaokê no clube de Uraí-PR, cidade natal; depois, na Igreja que<br />
frequentava. Com a primeira banda, público<br />
maior se encantava com o rock de Guns n’Roses<br />
que canta como poucos.<br />
E a tatuagem da alma ganhou cores fortes<br />
quando passou à dimensão sertaneja e viu um<br />
público ávido por bons artistas. Ali, sentiu-se<br />
em seu próprio universo,<br />
cantando e compondo,<br />
desenhando alegria em cada<br />
nota. E toda força da carreira<br />
é refletida na letra de sua música mais<br />
Por Serg Smigg / Reportagem: Edinho Meirelles<br />
WELLINGTON<br />
MANESCO<br />
Um nome para se ouvir sempre<br />
ouvida, Entrando na Balada: Vou chegando e vou entrando, a galera<br />
vai balançando.,. que ele apresenta em shows por todo o país.<br />
Quando se fala em carreira sólida, quer se dizer muitos shows<br />
Brasil afora, convites para participação em série de TV no Equador<br />
(Secretos) e em trilha sonora de filme (Decreto do Destino, com<br />
roteiro de Neide Mary e direção de Di Carlo Araújo).<br />
Em fins de <strong>agosto</strong>, o cantor vai se apresentar em Jantar Buffet<br />
Champagne em sua cidade natal com... (“eu não podia imaginar isso<br />
nem em meus sonhos mais extraordinários...”) Sula Miranda. Aliás,<br />
foi Sula quem mostrou grande admiração por Wellington. Mostrou<br />
com tanta força que a <strong>revista</strong> Linka foi ouvir o rapaz. E a admiração<br />
da Rainha dos Caminhoneiros então recebeu aliados: toda a equipe<br />
da <strong>revista</strong>.A carreira de Wellington Manesco está no início. E não tem<br />
fim o belo caminho que já começou a aflorar.<br />
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Celebridades<br />
Página 14<br />
da ServaPor Serg Smigg / Reportagem: Andre Hocsis<br />
AS CANTORAS<br />
Há pouco mais de trinta anos, Sueli Brito<br />
de Miranda dava à luz Sula Miranda. O<br />
parto foi normal e sem dores. A mãe tinha o dom<br />
de maternidade para cuidar da cria com carinho,<br />
respeito e dignidade. E assim foi durante esses<br />
anos, passando pelos percalços que toda mãe<br />
atenta passa.<br />
Sueli foi tão atenciosa com Sula que a<br />
fez chegar ao título de rainha, Rainha dos<br />
Caminhoneiros. E Sula retribuiu o carinho de<br />
Sueli com momentos inesquecíveis de alegria em<br />
apresentações plenas de emoção, contato direto<br />
com fãs maravilhados, programas em rádio e TV.<br />
Agora, Sueli e Sula trocam mais um presente:<br />
De Rainha à Serva de Deus, biografia de ambas.<br />
De ambas porque o livro começa com Sueli e<br />
chega à Sula. “Estou feliz, tudo está acima de<br />
minha expectativa. É uma biografia, mas biografia-testemunho<br />
porque conta minha historia de vida em correlação com minha<br />
fé.” Sueli-Sula estão satisfeitas com a obra porque tem chegado ao<br />
objetivo: servir de norteamento para todos que leem.<br />
Quem conhece Sueli se encanta com sua simplicidade e, como é<br />
natural, imagina Sula talvez distante pelo estrelato, talvez arrogante<br />
pela fama, talvez soberba pelo nome que tem. Esse talvez se dissipa<br />
no primeiro aperto de mão. Recebeu a equipe Linka com o sorriso<br />
simpático da Sueli e o carinho da Sula. De imediato, a ent<strong>revista</strong> se<br />
desenrolou como conversa de botequim. Não exatamente, porque<br />
não bebe… então, conversa informal de porta de templo evangélico.<br />
A Biografia<br />
Sula lançou seu livro e, em seus sonhos, esperava que o mercado<br />
gospel o acolhesse com carinho. Foi mais que isso, pois foi mesmo<br />
acolhido com todo carinho, ultrapassou os limites da religiosidade<br />
e ganhou espaço além deles. Provoca curiosidade por conta da bela<br />
carreira da biografada. “Histórias de vida transformam vidas. Aprendo<br />
com a sua e você aprende com a minha”, filosofa Sula belamente.<br />
“Pensei que somente mulheres se interessariam, mas também homens<br />
e todas as faixas etárias estão gostando”, complementa, feliz.<br />
Mas o que realmente provoca curiosidade? Um passado cheio<br />
de surpresas e um presente mais ainda. Aos 26 anos, ficou viúva<br />
em situação trágica; há muitos que sabem do fato, mas muita<br />
gente nem tem ideia de que isso aconteceu, não acompanhou. De<br />
qualquer maneira, todos querem saber como a cantora no auge da<br />
carreira, jovem, bonita, se reestruturou. E todos compreendem que<br />
Sula contou sua história em livro não pela história em si, mas pelo<br />
porque contar.Sula posta trechos do livro em redes sociais, mas sua<br />
intenção não é publicidade. Associa-os a passagens bíblicas com<br />
objetivo de nortear desnorteados e incentivar desesperançados.<br />
E fazer amigos. Os comentários que vê indicam que o objetivo foi<br />
conseguido. “Nossa! Que bom saber que você lidou com isso. Também<br />
estou passando por isso.” Ainda que seja meia dúzia de linhas, leitores<br />
se identificam: ou lamentam os problemas ou vibram com as vitórias,<br />
mas não são impassíveis.<br />
Seu livro tem essa função. É sua biografia e conta os trinta anos<br />
de carreira, mas pretende que usem como exemplo a história de vida<br />
da mulher por trás da artista, com sonhos e pesadelos. Correlaciona<br />
sua história com passagens bíblicas. “Estou exercendo o que acredito<br />
que é a missão dos cristãos: levar o evangelho às pessoas.”<br />
Professa a fé cristã há doze anos. Tem consciência de suas<br />
imperfeições ainda, mas fez sua escolha e está felicíssima com ela.<br />
Esse é o porque contar.<br />
<strong>revista</strong>-<strong>lika</strong>.indd 14<br />
7/28/16 5:26 PM
Celebridades /continuação<br />
Página 15<br />
As Cantoras<br />
Nem Só de Sucesso Vive um Artista<br />
O suicídio do marido foi trágico, mas não foi o único momento<br />
que desafiou a força de mulher da Rainha. E no auge da carreira.<br />
Depois de já ter sentido o gostinho da fama e adentrado o mundo<br />
das celebridades, Sula teve que aprender a lidar com fracasso<br />
do lançamento de um CD. Aprendeu. Isso também é motivo de<br />
admiração de seus leitores e fãs em geral.<br />
Outro aborrecimento foi o boato de caso amoroso com Sílvio<br />
Santos. “Uma mulher jovem e bonita não vai vencer pelos méritos<br />
profissionais”, diziam <strong>revista</strong>s de jornalismo rasteiro. Ninguém se<br />
lembrou de seus esforços para embasar sua carreira, de sua luta para<br />
ter suas músicas nas emissoras. Simplesmente deduziram que não<br />
poderia vencer sem outros tipos de métodos. “Hoje posso afirmar que<br />
o Brasil viu que não foi assim, mas precisei de paciência para esperar<br />
que o tempo se encarregasse de mostrar que eu ‘vim porque eu vim’. Me<br />
manter como profissional por muitos anos me deu essa credibilidade.”<br />
Toda profissão tem altos e baixos, não é só a do artista. Todos<br />
buscam posição de destaque. Quando se chega ao topo, se pergunta e<br />
aí? É quando se está cheio de fama que se sente um vazio. Sula diz que<br />
agora sabe que não sentia esse vazio, “mas um ‘cheio’… de orgulho…<br />
vaidade… de coisas que busquei e que queira mais”. Quando se chega<br />
nesse ponto, vem a pergunta: o que tá faltando? “Está faltando Deus”,<br />
responde categórica.<br />
“É só colocar Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo<br />
como si mesmo”, continua ela. E analisa: “Veja o símbolo da cruz,<br />
uma haste vertical subindo a Deus e outra horizontal em direção aos<br />
semelhantes. Coloque isso como lema de vida e você vai ter equilíbrio,<br />
vai estar sempre centrado”.<br />
Vê-se um prédio construído, mas não se vê como se levantou.<br />
Cansaço, um show atrás de outro, viagens, muitos anos com o pé na<br />
estrada em busca de seus sonhos, distância da família...<br />
Sula Miranda quis parar de cantar sertanejo tão logo se<br />
convertera. Estava vivendo o primeiro amor da Fé, como dizem;<br />
outros momentos pessoais e espirituais, curtindo o filho. Cantava<br />
desde seus 14 anos; então, meio confortável, podia parar. Somente<br />
com maturidade da Fé resolveu voltar à música sertaneja, pois<br />
queria continuar trabalhando. Lançou CDs gospel por questão de<br />
louvor e adoração, não como ganha-pão. O sertanejo está tatuado<br />
em si como marca, é seu trabalho.<br />
As cantoras sertaneja e gospel se encontram na artista Sula;<br />
ambas se dedicam com alegria ao que fazem. A primeira por<br />
respeitar seu público que a acompanha há anos e outros que se<br />
formam agora; a segunda por respeitar a Fé que professa.<br />
É esse respeito que faz Sula repudiar o mercenarismo do mundo<br />
artístico atual. “Sou do tempo de atitudes como a do pai de Zezé Di<br />
Camargo e Luciano que comprava fichinhas de telefone e ligava na<br />
rádio”. Percebe com tristeza - fala abertamente - que atualmente é<br />
preciso comprar espaço. Caso contrário, pode-se gastar todos os<br />
créditos, em vão.<br />
Sabe também que há pessoas com talento “nesse balaio de<br />
gato”, mas que precisam fazer parte do esquema para se destacar.<br />
Mas se tiver apenas boa aparência, levam ao estúdio, “fazem uma<br />
afinaçãozinha, dão um gás, botam uma roupinha e você faz uma<br />
dancinha diferente e vamos embora”.<br />
A Sueli, Não a Sula<br />
As dificuldades ajudaram a resgatar a dona de casa. Sula parece<br />
ter sentido falta desse outro lado. Aproveitou momentos cruciais para<br />
isso. Alia carreira e casa mais ainda que no tempo em que cantava<br />
apenas sertanejo. Descobriu que vida normal é bom, é cultural.<br />
Passou um mês fora do Brasil e confirmou que andar de ônibus é<br />
normal. “Vamos ter que chegar a isso aqui; eu só ‘tô’ um pouquinho<br />
adiantada”, brinca. “E não é apenas por cidadania, é porque todo<br />
mundo é igual”, complementa.<br />
Sula mantém sua forma e saúde com disciplina. Vida de shows<br />
precisa de muita disciplina. Gosta de se ver bem no espelho: “acho<br />
que se eu fosse diferente eu não ia gostar de mim como eu gosto”.<br />
Para isso é disciplinada e quem leu seu livro percebe isso. Tem tempo<br />
para tudo: shows, família, lar, atividades físicas,<br />
A ent<strong>revista</strong> encerrou como iniciou, plena de simpatia. Sula<br />
deixou uma recado para os leitores, a que você poderá assistir<br />
brevemente na Linka TV: “Espero que minha história de vida<br />
acrescente algo a sua história; que, depois de ler meu livro, tenha<br />
chance de repensar e também mudar alguns caminhos, construir<br />
história com final mais feliz”.<br />
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7/28/16 5:26 PM
Celebridades<br />
Página 16<br />
Por Serg Smigg / Reportagem: Edinho Meirelles<br />
QUASE<br />
SAGAUM<br />
DEFILHO<br />
Leia até o fim. É lá que vai compreender melhor a alma de<br />
Fabiano Martins. O gosto por música veio aos 11 anos, com a<br />
primeira duplinha: Paulo Henrique e Fabiano; aos 13, outra; a<br />
terceira, durou dos 14 aos 18. Foi quando resolveu sair de onde<br />
nasceu, Itu-SP, e buscar o mundo.<br />
Passou por Goiânia, Rio, B. Horizonte e chegou a S. Paulo em<br />
2008 sem local para dormir, com 140,00R$ e milhões de toneladas<br />
de esperança; começou a cantar nas ruas do centro e ali fez tudo<br />
acontecer. Dessas ruas, saíram 03 CDs; o primeiro vendeu 70 mil<br />
cópias sem gravadora, sem empresário; delas, chegou ao Altas<br />
Horas na Globo. Nelas, se encontrou.<br />
Tinha pensado em desistir e dar um jeito de ir para a Europa.<br />
Tentaria um trabalho qualquer por 5 ou 6 anos e voltaria para<br />
entrar na música novamente. Sem dinheiro, andava a pé; a cesta<br />
básica que a mãe enviava evitou que passasse fome. Queria ir<br />
embora, mas os dias se formaram de outra maneira.<br />
Viu no centro de S. Paulo uma banda tocando pop rock;<br />
cismou. Dia seguinte, viu a dupla mirim David e Rômulo<br />
vendendo CDs, informou-se com seu pai. Soube que precisava<br />
de alvará da prefeitura. Foi a Itu, pediu à mãe que vendesse um<br />
carro velho, voltou para S. Paulo, tirou alvará, começou a cantar.<br />
Poucas pessoas na plateia, que foi aumentando… aumentando.<br />
Conseguiu gravar um CD. Vendeu muito. Gravou outro. Vendeu<br />
mais. No fim de 2015, lançou o terceiro, com mais estrutura:<br />
maestro de nomes com Zezé Di Camargo e Luciano, Pablo e J. Quest.<br />
Hoje, mesmo com crise e CD fora de moda, vive bem. Canta mais em<br />
Sorocaba, Campinas e Guarulhos.<br />
Fabiano Martins tem uma saga em forma de vida. Passou por<br />
bocados realmente difíceis, mas talvez o mais marcante tenha sido<br />
o processo movido contra si pelo próprio pai por causa de desabafo<br />
ingênuo, inofensivo que fez em redes sociais. Era um momento<br />
difícil, precisava vomitar. Desde os 14 anos, sabe de quem é filho;<br />
comprovação por DNA veio aos 20. Nesse tempo, muitos advogados<br />
diziam que conseguiriam facilmente a pensão atrasada. Mas preferiu<br />
buscar seus sonhos sozinho. Batalhou, sobreviveu.<br />
Seu pai se sentiu ofendido. Pediu 20 mil reais na Justiça por danos<br />
morais. Fabiano ficou arrasado. Nunca um apoio, nunca um carinho,<br />
nunca atenção. Mas se sentiu ofendido. As pessoas apontaram dedo<br />
para ”o oportunista, aquele que quer dinheiro do pai”. Não viram em<br />
quantas ruas o rapaz trabalhou, quantas chuvas tomou, quantas horas<br />
tocou por um dinheiro mesmo sabendo de quem era filho havia anos .<br />
<strong>revista</strong>-<strong>lika</strong>.indd 16<br />
7/28/16 5:26 PM
Celebridades /continuação<br />
Um amigo contou sua história para um conhecido, funcionário<br />
da Rede Record. A emissora se interessou e fez um programa. E a<br />
polêmica se formou. Mas Fabiano teria ainda outra surpresa: havia<br />
uma irmã em Diadema-SP. E a história toma outro rumo. A irmã<br />
vive em situação bem mais precária e hoje Fabiano canta também<br />
por ela.<br />
Fabiano ouviu de um amigo da área de Marketing o seguinte<br />
vaticínio: “o cantor Sorocaba, que empresaria seu pai, investiu mais de<br />
2 milhões no projeto ‘Lendas’. Sua história vai bombar e vai arranhar<br />
a imagem do projeto. Se Sorocaba não fizer nada, vai perder dinheiro,<br />
pois, quem comprou o show, comprou; quem não comprou, vai se<br />
perguntar se vai ter bilheteria. Sorocaba, então, vai querer unir pai<br />
e filho, fazer os dois cantarem juntos. Isso será bom para o projeto”.<br />
A coisa parece que vai acontecer, pois há rumores de que o<br />
Página 17<br />
escritório do pai quer contato com Fabiano. Ele aceitaria? “Sim…<br />
aceitaria. Mesmo sem interferência de Sorocaba. Se meu pai chegasse<br />
e dissesse ‘ó… você vai continuar cantando nas ruas, não vou te dar<br />
dinheiro. Apenas atenção e apoio’... eu aceitaria. Tenho fé em Deus,<br />
sou espírita, sei que as pessoas podem se modificar. Aceitaria de todo<br />
coração.”<br />
A equipe Linka sentiu que a aceitação de Fabiano não foi<br />
hipócrita; ele realmente sente o que disse. Mas sentiu também que<br />
a verdadeira intenção é mais louvável e é aqui que você, leitor, vai<br />
conhecer a alma do cantor: Fabiano não precisa da ajuda do pai,<br />
Marciano - da ex-dupla João Mineiro e Marciano -, mas gostaria<br />
muito que ele ajudasse a irmã, cuja situação é mais premente.<br />
A carreira de Fabiono Martins? Ora… vai muito bem, obrigado!<br />
GABRIEL<br />
GAVA<br />
e números que impressionam<br />
Por Edinho Meirelles<br />
Toda canção tem uma história e toda história tem um começo.<br />
Fiorino nasceu na cabeça de um jovem cantor por causa da<br />
namorada de um amigo que não entrava no carro da padaria em que<br />
ele trabalhava. A paciência do rapaz foi o mote para o sucesso que<br />
Gabriel Gava conseguiu em pouco tempo.<br />
Gabriel tem nos olhos vivos aquilo que a equipe Linka identifica<br />
como chama da fama. Basta olhar e saber que o rapaz tem talento.<br />
Depois de gerar números altíssimos com o estilo arrocha - de<br />
público, de venda, de visualizações, de seguidores -, agora vem expôr<br />
a veia dos nobres artistas com seu sangue romântico.<br />
O CD Minha Cara traz faixas que fazem os jovens descobrirem o<br />
nascer do romantismo gostoso de se saber que ainda existe e de ouvir.<br />
E na linguagem que eles entendem. Gabriel chegou de Fiorino, mas<br />
decolou em avião particular. Das nuvens, o jovem capixaba constrói<br />
números impressionantes: mais de 20 milhões de visualizações, vinte<br />
shows mensais em média com até 80 mil fãs, maior investimento em<br />
produção de DVD na capital do sertanejo - Goiânia, vídeo baixado<br />
em mais de duzentos países, mais de 200 mil seguidores só em uma<br />
das redes sociais..<br />
O garotinho que cantava acordes entoados por grandes artistas<br />
hoje mostra que é um deles. Foi em 2010 que lançou o primeiro<br />
trabalho, Máquina do Tempo. E em pouco tempo chegou à maior<br />
gravadora da América Latina, a Som Livre.<br />
O cara do arrocha dá um bem-sucedido salto para o romântico.<br />
Vem mostrar um Gabriel Gava com potência vocal e maturidade<br />
musical, um artista no real sentido da palavra, que diverte e também<br />
emociona.<br />
Na Mesa do Bar puxa o repertório e evidencia o talento do<br />
rapaz juntamente com seu admirado visual que faz as fãs suspirarem<br />
embevecidas.<br />
<strong>revista</strong>-<strong>lika</strong>.indd 17<br />
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Celebridades<br />
Página 18<br />
Jussara Calmon,<br />
muito prazer<br />
Quem pensa em um ser humano<br />
capaz de mover o mundo, tirar montanha<br />
do lugar, secar rios e apagar estrelas<br />
está pensando em Jussara Calmon.<br />
Você vai entender isso até o fim desta<br />
matéria. Jussara é bem o retrato dos que<br />
conseguem. Quem conhece sua história<br />
não precisa de palestra motivacional.<br />
Jussara faz sua própria história, não espera<br />
que a escrevam. É mulher que assombra<br />
pela força e atrai pela ternura. Sua voz é doce como<br />
seu olhar, mas ambos podem ser desafiadores. É por<br />
isso que parece não haver início de luta para ela,<br />
apenas a luta em si. Sem início e sem fim.<br />
Gudmund Fjortoft, seu marido norueguês,<br />
levou-a do Brasil para seu país, mas não a tirou<br />
daqui. Seus filmes, suas novelas, seus livros estão<br />
aqui, um pedacinho dela por aqui. A Princesa e o<br />
Pequeno Pescador”, seu livro infantil, vai ter segunda<br />
edição. Aqui.<br />
Por Serg Smigg / Reportagem: Edinho Meirelles<br />
Atriz<br />
para Todos<br />
A família de Jussara era circense, mas ela quase não viveu esse<br />
universo. Foi do Espírito Santo para Rio muito nova e fez cursos de<br />
teatro; assim começou sua carreira, com responsabilidade e estudo.<br />
A TV veio somente depois. Fez filmes eróticos com a mesma garra<br />
que interpretaria Sheakspeare nos palcos. Rio Babilônia, de Nevile<br />
de Almeida; A Longa Noite do Prazer, de Afranio Vital, fez no Rio.<br />
Em S. Paulo, o mais conhecido é Coisas Eróticas, de Laerte Calicchio<br />
e Raffaele Rossi. Na TV, começou com pequenas participações nos<br />
Trapalhões; depois em novelas.<br />
Jussara fez bons trabalhos na Globo, como Sonho Meu, Despedida<br />
de Solteiro, Meu Bem Meu Mal. Lá, teve chance de trabalhar e<br />
desenvolver técnica com grandes nomes, como Nívea Maria e Carlos<br />
Alberto.<br />
Apesar de ter feito muitos filmes eróticos (uma das cenas mais<br />
complicadas foi da série A Maldita, em que permaneceu de calcinhas<br />
no meio de uma praça com uma cidade inteira olhando… aplaudindo<br />
com entusiasmo, mas olhando), Jussara tem grande força no mundo<br />
infantil nos trabalhos de TV. Suas personagens sempre orbitam por<br />
ali.<br />
A atriz teve vários motivos para desistir, mas isso não é para<br />
aquela mulher descrita acima. “A vida é feita de lutas”, diz. “Sou uma<br />
vencedora, reflexo para quem está começando. Depois que o Bone<br />
saiu da Globo, começou troca de pessoas, incluindo meus amigos.<br />
Foi ficando complicado.” Reinaldo Boury estava então no SBT e a<br />
convidou para trabalhos.<br />
Feliz e incentivada por voltar a trabalhar no que gosta, encarou<br />
Chiquititas com prazer e alegria, como sempre fez. “Tenho seguidores<br />
nas redes sociais até hoje por causa da novela”, último trabalho da<br />
atriz em TV. Último não, o mais recente, pois há novidades na<br />
carreira da atriz. E no Brasil.<br />
A mulher do início deste texto começa a ser exposta agora. No<br />
livro Jussara Calmon, muito prazer, lançado recentemente, a força<br />
daquela mulher fica evidente. Jussara é vencedora. Não exatamente<br />
porque tenha chegado ao estrelato ou porque tenha se casado com<br />
estrangeiro e ido morar no exterior.<br />
Jussara é vencedora porque riu de problemas seriíssimos desde<br />
a infância.<br />
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Celebridades /continuação<br />
Sempre foi arrimo da família; começou a trabalhar aos 08 anos<br />
como babá; seu pai nunca foi dos melhores e ela jamais aceitou a<br />
maneira violenta como tratava a mãe e os filhos. Não tem mágoas e,<br />
sempre que necessário, está ao lado do pai para dar apoio. Também<br />
por conta disso, abandonou Colatina em direção à Vitória aos 12<br />
anos, dormindo em navios e pelas ruas. Tomou guarida na casa da<br />
amiga que conhecera havia pouco tempo. Aos 14 anos, estava em<br />
Nanuque, Minas. Lá, foi parar em um bordel sem saber. Quando o<br />
dono notou que era virgem e menor, resolveu levá-la para outra casa<br />
e encontrar um homem para ela. Descobriu depois que o homem a<br />
comprara.<br />
Foram tempos difíceis para a jovem, superados com garra. No<br />
início dos 70, foi para o Rio em plena ditadura e censura, levada<br />
por um namorado. Não sabia que ele traficava drogas e acabou presa<br />
com ele. Mas a autoridade se encantou com Jussara e, em troca de<br />
favores, ficou em quarto separado. O homem a visitava toda noite.<br />
Foi assim por uns 15 dias.<br />
O livro de Jussara é toda uma história de superação e atitude.<br />
Sempre teve muito respeito por si mesma e por amigos. “De alguma<br />
maneira”, lembra, “sempre aparecia alguém e me levantava. Poderia<br />
ser prostituta, morrer, me drogar, mas sempre aparecia ‘um anjo’<br />
para me resgatar”. Mauro Ventura, do O Globo, ouviu sua história<br />
por duas ao telefone e não creu que ela estava em pé. Escreveu-a no<br />
jornal sem crer.<br />
Página 19<br />
A carreira começou da melhor maneira que poderia começar<br />
no Brasil: no Carnaval. Conheceu a modelo Vereni, que conhecia<br />
Viriato Ferreira, que era do teatro e conhecia Haroldo Costa. Pronto!<br />
Nascia a protagonista de si mesma. Trabalhou por anos com Costa e<br />
viajou pelo mundo fazendo shows.<br />
Confessa que precisou do tal teste de sofá para conseguir alguns<br />
papéis, mas seu talento transformou isso em apenas dagraus. Mesmo<br />
porque não foi a única. “Vera Fisher tinha o apelido de ‘vermelhinha’<br />
porque, não aguentando mais ir pra cama com diretores da Globo,<br />
dava sempre a desculpe de estar menstruada”. Diz que até hoje seu<br />
apelido é lembrado.<br />
A história de Jussara é rica e cabe somente em livros ou cinema.<br />
O livro já está nas livrarias; o filme, de mesmo nome, está chegando.<br />
O projeto está em fase de encerramento.<br />
Jussara é assim, desse jeito, como se vê. Enquanto muitos lançam<br />
mão das dificuldades da vida para se promover, ela não quer saber<br />
de imagem de menina sofrida da favela. Sua vida é um constante<br />
agora. “Quem já leu meu livro viu que eu superei tudo aquilo. E<br />
sempre procuro pensar positivo. Essa imagem não cabe em mim. Eu<br />
não gosto de ficar sustentando o passado, mesmo porque aquilo que<br />
passou, já foi.”<br />
Você pode adquirir Jussara Calmon, muito prazer em todas as<br />
livrarias dos grandes centros urbanos. Leia. A história dessa mulher<br />
não coube aqui.<br />
HIAGO LUZ QUE<br />
BRILHA E CRESCE<br />
A professora viu aquele menininho de 3 anos interpretar Alladim<br />
na peça da escola e perguntou a seus pais se ele fazia aula de dança.<br />
Não fazia. Os elogios da professora foi o que os pais precisavam para<br />
decidir pelo sonho do filho: ser artista.<br />
Com pouco menos de 10 anos hoje, Hiago já fez na carreira<br />
mais que alguns adultos fez na vida: clip, filmes, programos de TV,<br />
apresentações. Por seu primeiro book, descobriu que também tem<br />
veia de modelo, pois o fotógrafo não teve qualquer trabalho para<br />
criar o clima necessário.<br />
No cinema, participou de Na Quebrada, de Fernando Garostein,<br />
contracenando com Clarissa Abujamra. Na TV, no SBT, foi aos<br />
programa Raul Gil - e já o batizaram:Mc Hiago; destacou-se e<br />
foi convidado para se apresentar no Homenagem aos Artistas -;<br />
Programa Sílvio Santos, Programa do Ratinho e Máquina da Fama;<br />
Na Rede TV!, foi ao Encrenca; Na Globo, foi convidado a representar<br />
o Funk no Brasil com o tema “Um Novo Tempo Começou”. No<br />
palco, Hiago Luz já fez shows para público estimado em 20 mil<br />
pessoas em Embu das Artes, Guaianazes, Guarulhos, além de<br />
trabalhos beneficentes para a AACD, para o McDia Feliz e para a<br />
ONG Florescer da atriz Karina Bacchi.<br />
Você leu acima que Hiago Luz teve mais na carreira que muitos<br />
artistas. Inclusive decepções. Um produtor espertalhão iludiu seus<br />
pais com artimanhas que somente os vigaristas têm e estes assinaram<br />
o que se chama contrato leonino: somente o tal produtor ganhava<br />
dinheiro e ainda usava o nome do jovem artista para autopromoção.<br />
A situação desenfreou problemas sérios para Hiago e seus pais,<br />
incluindo humilhação, depressão e outros.<br />
Mas o talento do menino gritou alto e logo conheceu Marcelo<br />
Galático, nome respeitado no mercado, que reavivou a vontade em<br />
Hiago. Aposta firme na carreira do jovem e embasa agora seu futuro.<br />
Acompanhe a carreira de Hiago Luz na internet: www.mchiago.<br />
blogspot.com; Instagram: @hiagoluzoficial; Snap Chat: @hiagooluz<br />
e peça seus shows: 11 9 51283191 e e-mail: contatoficialhiagoluz@<br />
gmail.com.<br />
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Sociedade Página 20<br />
Poliamor? Trisal? Rla?<br />
Apenas mais uma forma de se relacionar<br />
Relações Livres Abertas - RLA sempre visitou o inconsciente<br />
coletivo como utopia para a uns e estropia de valores morais pra<br />
outros. Vez ou outra, esse tema é abordado em obras de dramaturgia,<br />
cinema, teatro e outros. Quem não lembra da personagem Cadinho<br />
e de suas três mulheres na novela Avenida Brasil? E como, onde há<br />
fumaça, há fogo, alguns movimentos apoiados em uma filosofia de<br />
liberalizar sentimentos vêm tomando espaço a ponto de conseguir até<br />
jurisprudência dada pelo STF que legitima uniões poliafetivas.<br />
Por Renato Linno / Estudioso de PNL e Comportamento<br />
O que é poliamor?<br />
É comportamento no qual as pessoas não se limitam a apenas<br />
um relacionamento como base de sustentação afetiva. Os cônjuges<br />
ou namorados - ou o que quer que sejam - permitem que o seus<br />
parceiros ou parceirXs (é como se escreve quando o gênero é<br />
escolhido na hora H. Mas isso é assunto para outra matéria) sejam<br />
livres para se relacionar com outras pessoas. Partem do seguinte<br />
pressuposto: ninguém controla paixão; não se vai contra a natureza.<br />
Em alguns casos, esse modo de pensar leva as pessoas a se<br />
conectar a parceiros de seus parceiros, fazendo lembrar a máxima<br />
“se é seu amigo, é meu amigo também”. E por vezes isso migra para<br />
relações amorosas; afinal, pela lógica, a escolha de um parceiro<br />
amoroso tem muito a ver com empatia e gostos particulares. Se<br />
uma pessoa escolhe outra, também essa outra tem tanto a ver<br />
com as suas escolhas que pode ser também boa companhia para<br />
convívio daquele.<br />
Ficou confuso? Se um homem gosta de um tipo de mulher,<br />
presume-se que outras mulheres parecidas com a que ele gosta o<br />
atraiam; sendo assim, essas mulheres também têm gostos parecidos<br />
até para escolherem um parceiro. Logo, podem ser grandes amigas<br />
por pura empatia e, quem sabe, algo a mais - já que bissexualidade<br />
ou homossexualidade já não são tabu social de relevância.<br />
A Influência das tecnologias de comunicação<br />
A questão é que, com acesso a conexões interpessoais através<br />
de redes sociais atingindo níveis nunca antes previstos, as pessoas<br />
estão propensas a fuçar de tudo um pouco. Como já dizia o ditado:<br />
“quem procura acha”.<br />
Nem os banheiros de casa escapam das lentes atentas do celular.<br />
Privacidade é algo quase ínfimo perto do que era há apenas vinte<br />
anos; hoje, as pessoas abrem mão dela - e por vezes da intimidade<br />
- em troca de likes. O ser humano é curioso e acaba se encantando<br />
com mais de uma pessoa ao mesmo tempo; muitas vezes, só por<br />
afinidade.<br />
Esse é movimento universal e se vê que poucos querem só olhar<br />
esse bonde passar. A verdade é que todos estamos lá no grande<br />
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Sociedade / continuação Página 21<br />
catálogo humano, as redes sociais, para nos autoperformar das mais<br />
variadas maneiras.<br />
Uma Teoria para o Poliamor<br />
A velocidade da informação e as distâncias menores causam<br />
sensação de que a vida é mais curta do que parece. Essa conexão<br />
toda deixa um rastro de insegurança interior. Quanto mais se<br />
estuda a questão do ciúme, mais se descobre que há apenas uma<br />
saída: é enfrentar com força interior essa mazela do ego, essa falha<br />
na autoestima. Fica assim cada vez mais claro que ninguém é<br />
suprassumo capaz de completar alguém plenamente.<br />
O resultado não poderia ser diferente após alguma reflexão…<br />
fim dos tempos, mas é só o fim de um tempo.<br />
Uma história de triamor<br />
Viver em três, ter relações abertas e outras configurações de<br />
relacionamento é cada vez mais comum. Como citado no início,<br />
a própria Justiça reconhece relações poliafetivas (a jurisprudência<br />
foi criada na cidade de Tupã em <strong>agosto</strong> de 2012), já que os valores<br />
familiares são sempre muito presentes a quem adere a essa filosofia<br />
de vida.<br />
É o caso da família formada por Natasha, 28a, Flávio, 33a,<br />
e Alícia, 25a, moradores de São Caetano –ABC Paulista. Vivem<br />
relação poliamorista fechada, que é como casamento monogâmico<br />
tradicional, com votos de fidelidade e tudo.<br />
Seguir o que é cultural ou o que é natural?<br />
As respostas são diversas, cercadas de dilemas e potencializadas<br />
pela banalização da privacidade. O fato de haver muita gente se<br />
sentindo anônima nessa grande rede tira a tensão inevitável dos<br />
encontros presenciais. Nos virtuais é muito mais descompromissado.<br />
Na internet tudo é só mais do mesmo e fica tudo mais livre. O<br />
indivíduo é algo estático e notado apenas como perfil descartável.<br />
Isso torna possível criar muita intimidade e empatia por pessoas<br />
fora do meio comum de convívio, que jamais se conheceriam com<br />
tamanha capilaridade de pensamentos incomuns em um curto<br />
espaço de tempo.<br />
Isso é apenas caminho diferente para levar ao mesmo lugar e/ou<br />
resultado, mas com muitos futuros e bifurcações a ponto de deixar<br />
até os mais convictos em estado de confusão.<br />
Sabe-se que é necessário o toque entre pessoas para despertar<br />
paixão, além de soma de sensações físicas - na Internet, sensações<br />
substituídas por meio de abordagem sistemática por inputs; captase<br />
outputs e colhe-se feedback. Enquanto isso, a hipófise (glândula<br />
cerebral) libera os hormônios do prazer que enxurram a corrente<br />
sanguínea do cara ou da mina e começa o trabalho de ligação.<br />
Tudo é mais natural do que se imagina, os mais velhos falam em<br />
Flávio era casado com Natasha e tiveram dois filhos. Já tinham<br />
algum anseio por brincadeiras sexuais com uma terceira pessoa, de<br />
preferência mulher por escolha dos dois. A ideia não amadureceu<br />
e o casamento ficou sem o experimento. Por outras razões, o<br />
relacionamento acabou.Flávio, em conversas online e aproveitando<br />
a solteirice, se encantou com Alicia. Logo passaram para o real. O<br />
resto já vimos: intensos encontros. Mas, mesmo estando bem em<br />
seu novo relacionamento, ainda sentia que amava a ex-mulher, que,<br />
aliás, era vizinha de porta.<br />
Alicia é extremamente sociável; sempre repudiou a atitude de<br />
algumas pessoas de depreciar a ex do marido. Ao contrário: tinha<br />
vontade conhecê-la. Marcaram um encontro. E o consumaram.<br />
Todas as mais otimistas expectativas de Flávio não alcançariam<br />
o que aconteceu: as duas não só se gostaram como começaram a<br />
cogitar de viverem os três juntos, já que todos ali se amavam.<br />
Depois de algum tempo e de muita conversa sobre questões<br />
sentimentais e de vida prática, resolveram juntar as escovas de<br />
dentes. Hoje são o que se chamam Trisal, ou seja, casal de três.<br />
Ainda que encontrem certa resistência, são felizes, formam uma<br />
família feliz em que as crianças têm duas mães, o marido tem duas<br />
mulheres, as esposas têm esposa e marido. E, como eles mesmos<br />
dizem, amor não se divide, se multiplica.<br />
Se amor já é bom, multiplicado só pode ser melhor.<br />
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Pets<br />
Página 22<br />
PASSEIO COM AMIGO<br />
REQUER CUIDADOS<br />
Por Fátima Barbosa<br />
Para um passeio saudável e tranquilo, é necessário atenção a<br />
detalhes. Evite que seu animal coma muito antes de fazer passeios<br />
longos. Não se esqueça de levar sempre água limpa e um potinho.<br />
Mantenha-o na guia para evitar acidentes, pois nunca se sabe que<br />
coisa interessante ele viu do outro lado da rua.<br />
Confira a temperatura do chão; não esqueça seu cão não usa<br />
sapatos. e pode ter grave queimadura na almofadinha da pata. Evite<br />
passear nas horas mais quentes do dia por causa de insolação.<br />
Mantenha seu animal sempre vacinado e vermifugado para o<br />
caso de encontrar um amiguinho; há risco de passar doença para<br />
seu animal. E sempre recolha as fezes do seu amiguinho, afinal, as<br />
pessoas gostam de ter a cidade limpa.<br />
Viu como é simples. Agora você e seu melhor amigo podem<br />
passear tranquilos!<br />
Você sabia:<br />
Ossos podem perfurar o intestino do animal. Cuidado com os<br />
restos de ossos, principalmente no fundo da tigela de seu pet. Eles<br />
são perigosos, em especial os cozidos.<br />
Até a próxima dica!<br />
www.facebook.com.br/fatibarbosa<br />
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