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O Grande Conflito por Ellen G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado — a inquisição.<br />

O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos,<br />

Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus, enquanto, invisível entre eles, estava um anjo<br />

de Deus, fazendo o tremendo relatório de seus iníquos decretos e escrevendo a história de ações <strong>por</strong><br />

demais horrorosas para serem desvendadas ao olhar humano. “A grande Babilônia” estava<br />

“embriagada do sangue dos santos.” Os corpos mutilados de milhões de mártires pediam vingança a<br />

Deus contra o poder apóstata.<br />

O papado se tornou o déspota do mundo. Reis e imperadores curvavam-se aos decretos do<br />

pontífice romano. O destino dos homens, tanto tem<strong>por</strong>al como eterno, parecia estar sob seu domínio.<br />

Durante séculos as doutrinas de Roma tinham sido extensa e implicitamente recebidas, seus ritos<br />

reverentemente praticados, suas festas geralmente observadas. Seu clero era honrado e liberalmente<br />

mantido. Nunca a Igreja de Roma atingiu maior dignidade, magnificência ou poder. Mas “o meio-dia<br />

do papado foi a meia-noite do mundo.” — História do Protestantismo, de Wylie. As Sagradas<br />

Escrituras eram quase desconhecidas, não somente pelo povo mas pelos sacerdotes. Como os fariseus<br />

de outrora, os dirigentes papais odiavam a luz que revelaria os seus pecados. Removida a lei de Deus<br />

— a norma de justiça — exerciam eles poder sem limites e praticavam os vícios sem restrições.<br />

Prevaleciam a fraude, a avareza, a libertinagem. Os homens não recuavam de crime algum pelo qual<br />

pudessem adquirir riqueza ou posição. Os palácios dos papas e prelados eram cenários da mais vil<br />

devassidão. Alguns dos pontífices reinantes eram acusados de crimes tão revoltantes que os<br />

governadores seculares se esforçavam <strong>por</strong> de<strong>por</strong> esses dignitários da igreja como monstros demasiado<br />

vis para serem tolerados. Durante séculos a Europa não fez progresso no saber, nas artes ou na<br />

civilização. Uma paralisia moral e intelectual caíra sobre a cristandade.<br />

A condição do mundo sob o poder romano apresentava o cumprimento terrível e surpreendente<br />

das palavras do profeta Oséias: “O Meu povo foi destruído, <strong>por</strong>que lhe faltou o conhecimento. Porque<br />

tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, ... visto que te esqueceste da lei do teu Deus,<br />

também Eu Me esquecerei de teus filhos.” Oséias 4:6. “Não há verdade, nem benignidade, nem<br />

conhecimento de Deus na Terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o<br />

adulterar, e há homicídios sobre homicídios.” Oséias 4:1, 2. Foram estes os resultados do banimento<br />

da Palavra de Deus.<br />

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