CADERNO DE PROPOSTA ONLINE
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PROGRAMA <strong>DE</strong> GESTÃO<br />
4.FORTALECIMENTO DA ATIVIDA<strong>DE</strong> INVESTIGATIVA DO MPGO<br />
Há dez anos, quando nos propusemos a criar o Centro de Segurança Institucional e Inteligência<br />
do Ministério Público de Goiás, hoje CI, e a reestruturar o Grupo de Repressão ao Crime Organizado,<br />
hoje GAECO, vislumbrávamos a necessidade de capacitação dos nossos quadros na atividade<br />
investigativa criminal. Do mesmo modo, vislumbrávamos a imprescindibilidade do acesso a bases de<br />
dados e ferramentas de apoio ao trabalho investigativo dos membros da Instituição. Resultado dessas<br />
iniciativas, hoje o Ministério Público de Goiás desponta como referência nacional e tem protagonizado<br />
uma série de investigações e operações complexas no combate à criminalidade organizada, em<br />
sua maioria envolvendo agentes públicos.<br />
O nosso compromisso, ainda no ano de 2017, é o de fortalecer a estrutura de apoio às Promotorias<br />
da capital e do interior por meio do CENTRO <strong>DE</strong> INTELIGÊNCIA e dos GAECOs. No<br />
interior será priorizada a criação dos GAECOs regionais, cujo projeto piloto já está em curso em Luziânia.<br />
Na capital, a atuação do GAECO se dará em regime de colaboração e atuação conjunta com<br />
as respectivas promotorias, somando-se esforços no combate ao crime organizado.<br />
A descentralização dos órgãos de apoio à investigação e o incentivo à atuação em regime de<br />
força-tarefa permitirão, dentre outros resultados, o enfrentamento eficaz dos casos apresentados, a<br />
despersonalização da atuação do Promotor de Justiça e a mitigação dos riscos a que estes estão sujeitos<br />
em casos envolvendo organizações criminosas. Acrescente-se, por fim, a essa reestruturação,<br />
o prioritário investimento na qualificação de membros e servidores em técnicas operacionais e em<br />
outros conhecimentos essenciais ao bom desempenho de nossa atividade investigativa.<br />
5.SEGURANÇA INSTITUCIONAL<br />
A inserção do Ministério Público no combate efetivo ao crime organizado e na repressão<br />
qualificada aos casos de corrupção tem demandado a adoção de medidas de proteção aos membros e<br />
servidores, além de outras ações preventivas, tais como a melhoria no controle de acesso às sedes do<br />
MP e a guarda de materiais, informações e comunicações. Fruto dessa percepção e da nossa experiência<br />
profissional no assunto, uma das primeiras providências a serem implementadas no início de<br />
2017 será o redimensionamento da atividade de Segurança Orgânica, hoje sob a tutela do Gabinete de<br />
Segurança Institucional, órgão responsável pelo acompanhamento dos planos de segurança, prevenção<br />
de ameaças e gerenciamento de crises/vulnerabilidades na Instituição. A segurança institucional<br />
será prioridade em nossa administração que, além do envolvimento de todos os integrantes, terá o<br />
acompanhamento pessoal do Procurador-Geral de Justiça.<br />
Dentre outras, ainda no primeiro semestre de 2017, priorizaremos as seguintes ações:<br />
a) Estruturação e fortalecimento do Gabinete de Segurança Institucional com aumento do<br />
efetivo de pessoal orgânico e cedido, por meio de convênio específico com a Secretaria de Segurança<br />
Pública para convocação de policiais, bombeiros e peritos da reserva remunerada, conforme minuta<br />
de projeto de lei recentemente entregue ao Governo do Estado;<br />
b) Reestruturação do Comitê de Segurança Institucional com a finalidade de propor a política<br />
de segurança, avaliar e normatizar os procedimentos de segurança institucional por meio do monitoramento<br />
sistemático dos fatores de risco ligados ao exercício das atividades ministeriais;<br />
c) Criação do Sistema Integrado de Segurança Institucional do MPGO composto pelo pessoal<br />
orgânico e terceirizado da Instituição, órgãos parceiros e conveniados, bem como pelos membros e<br />
servidores do MPGO responsáveis pelo planejamento e execução das atividades de segurança;<br />
d) Consolidação das Políticas e dos Planos de Segurança Institucional do MPGO, que orientarão<br />
a tomada de decisões e a elaboração de normas, processos, práticas, procedimentos e técnicas de<br />
segurança;<br />
e) Universalização da instalação de CFTV, colocação de barreiras físicas perimétricas e instalação<br />
de pórticos/detectores de metais nas Promotorias com sede própria, com recursos do FUNEMP,<br />
medida a ser adotada por meio da implementação do conceito de recepção-cidadã em todas as sedes<br />
próprias.<br />
Por fim, destaque-se que o projeto de lei acima mencionado, assim que sancionado, permitirá<br />
não só a recomposição imediata do serviço de vigilância patrimonial bem como a segurança pessoal<br />
de membros e servidores em todas as sedes de comarcas. Além disso, será prioridade o treinamento<br />
permanente de membros e servidores em técnicas e ações de segurança, sob responsabilidade do Gabinete<br />
de Segurança Institucional.<br />
6.REDIMENSIONAMENTO DO GABINETE <strong>DE</strong> PLANEJAMENTO E GESTÃO INTEGRADA (GGI)<br />
E O INCREMENTO DO APOIO À ATIVIDA<strong>DE</strong> EXTRAJUDICIAL<br />
O Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada (GGI), estruturado para apoiar permanentemente<br />
o aperfeiçoamento e a modernização da gestão institucional, será redimensionado para prover<br />
as Procuradorias e Promotorias com apoio técnico especializado, incorporando as atribuições das<br />
equipes tanto da Superintendência de Planejamento e Gestão (Suplan) quanto da Coordenadoria de<br />
Apoio à Atividade Extrajudicial (CAEJ), hoje já vinculada ao GGI. Por meio dessa iniciativa, além de<br />
exercer sua atual função de articulação e apoio aos órgãos de execução, o GGI atenderá diretamente<br />
os membros em seus projetos e ações, desde a sua concepção até a execução e monitoramento dos<br />
resultados.<br />
Da mesma forma, pretendemos incrementar a estrutura da CAEJ a fim de descortinar novas<br />
possibilidades de apoio à atividade extrajudicial, objetivando a solução de conflitos por meio da utilização<br />
de recursos como a mobilização, articulação, integração e colaboração, em conjunto com o<br />
Promotor de Justiça. Esse modelo de atuação permitirá a criação de espaços de diálogo com as redes<br />
responsáveis pela implementação das políticas públicas, viabilizando a elaboração de uma Agenda<br />
Integrada de Ações e evitando a judicialização de questões sensíveis que envolvam garantias primordiais<br />
do cidadão.<br />
Duas abordagens distintas, porém complementares, permitirão a disponibilidade de informações<br />
estratégicas para subsidiar a tomada de decisão pelo membro do Ministério Público e a organização<br />
de suas rotinas, além do fortalecimento de uma metodologia de trabalho voltada para solução<br />
de conflitos pela via extrajudicial, caso o Promotor entenda necessário.