Criação de Galinha Caipira

INTRODUÇÃO
A galinha doméstica é originada da espécie Gallus gallus, ou galinha vermelha
do mato ou ainda Galo-banquiva. Supostamente foi um dos primeiros animais
domesticado há cerca de 3200 mil anos a.C., na Índia. Dali se espalhou
pelo Continente Asiático (China) e mais tarde para a Europa e América.
Inicialmente teve sua domesticação relacionada a sacrifícios e depois para
brigas de rinha, mas o interesse na atividade aumentou quando foi definida
para a produção de carne e ovos.
A passagem de uma ave sem interesse alimentar para um excelente produtor
de proteína animal foi demorado e custoso. Com a implantação do processo
de seleção muitas variedades foram extintas, principalmente nos últimos
dois séculos. No entanto, ainda existem sobreviventes criadas em órgãos
governamentais de alguns países e empresas, onde são mantidas como
bancos genéticos.
Diferentemente do que se imagina a criação de frango caipira é uma atividade
muito próxima da criação do tradicional frango de corte, principalmente no
que diz respeito ao lucro na produção. O que torna estas criações diferentes
é o seu produto final, a genética, o intervalo de produção, o maior valor
agregado e o volume de produção. O primeiro possui uma carne mais
dura, de cor mais forte e sabor mais intenso, além de possuir uma menor
quantidade de músculo. Já o segundo possui peito e coxas acentuadamente
desenvolvidos, carne macia (mais água) e de coloração mais clara, e um sabor
mais suave. Preferências a parte, ambos, possuem o seu nicho de mercado,
mas ressalta-se aqui o grande crescimento da criação de galinha caipira no
Brasil.
Atualmente existe uma grande variação nas atividades de criação de aves
fora do padrão comercial do “frango branco”. Há uma confusão quanto a
genética adotada, mas no geral todos consideram que o animal pertencente
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