Produção de mel de Abelhas

BOAS PRÁTICAS NA
PRODUÇÃO DE MEL
DE ABELHAS
Cartilha do Produtor Rural

CARTILHA DO PRODUTOR RURAL
BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO
DE MEL DE ABELHAS
Wilza da Silveira Pinto
Engenheira Agrônoma, Doutora
Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA
Belém
2014

Apresentação
Esta cartilha é fruto da parceria do Banco da Amazônia com a Universidade
Federal Rural da Amazônia – UFRA como parte das comemorações do Ano
Internacional da Agricultura Familiar-AIAF, com o objetivo de fomentar a
divulgação de informações relevantes de estudos e pesquisas feitas pelos
docentes desta Universidade como contribuição para o desenvolvimento
territorial visando à redução das desigualdades e a sustentabilidade ambiental.
A apicultura é uma atividade de grande potencial econômico, integrada
com o meio ambiente, fixadora de mão de obra no campo, passível de
recuperar áreas degradadas, motivadora do cooperativismo, para isso
requer dedicação e busca permanente de conhecimento e tecnologia.
Esta cartilha é fruto do projeto “A gestão da qualidade no processo de
produção e na agroindustrialização de mel dos apicultores da Associação
de Criadores e Criadoras de Abelhas Melíferas do Município de Igarapé-
Açu – Pará”, que visou promover o desenvolvimento da atividade
apícola de forma racional e tecnificada, atendendo às necessidades da
atividade, através da organização dos produtores, do gerenciamento
dos empreendimentos e do amplo acesso ao mercado interno e externo,
gerando agregação de valores aos produtos, com repercussão na renda,
na criação e manutenção de negócios e na melhoria das condições sociais.

Esta cartilha propicia informações a todos àqueles que de algum modo
entraram em contato com a atividade apícola.
Foi um trabalho participativo, com o auxílio da metodologia Gestão
Participativa para o Desenvolvimento Empresarial - GESPAR, sendo os
apicultores os protagonistas dessa construção se responsabilizando por
todas as decisões dos padrões e valores a serem adotados nas práticas de
produção de apisderivados da associação e servir de referência para novos
integrantes da organização e como modelo para outras organizações.

LOCALIZAÇÃO DO APIÁRIO
Acesso ao apiário
O apiário deve ter acesso fácil, permitindo o transporte, sem dificuldade, de
abelhas e de materiais.
Distância de segurança
Deve estar distante 300m de casas, estradas, escolas e criatórios de animais e,
2,5km de distância de lixões e aterros sanitários.
Flora apícola
O apiário deve estar o mais próximo possível das floradas.
Disponibilidade de água
A fonte de água natural (igarapés) deve estar no máximo a uma distância de
500m do apiário. Em caso de áreas sem água, colocar vasilhames com água e
trocar de 15 em 15 dias.
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INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
Identificação dos apiários e das colmeias
Colocar o nome do apiário na entrada com placa de advertência na entrada.
Numerar em sequência as caixas e os suportes com placas com a identificação
do apicultor.
Condições da área do apiário
Deve ser de pouca declividade, limpa e ter dimensões adequadas ao manejo.
Sombreamento e vento
As áreas de altas temperaturas prejudicam a produção e qualidade do mel.
Nas áreas de temperaturas amenas, as colmeias têm que pegar sol pela
manhã. Deve-se evitar que os alvados sejam direcionados às correntes de
ventos. Utilizar áreas com 30% de sombreamento.
Número de colmeias por apiário
Deve ser compatível com a capacidade de suporte da área. Recomenda-se
usar 40 caixas por apiário.
Distribuição das colmeias no apiário
Devem estar sobre cavaletes a uma altura de 40 a 50cm do solo, distante no
mínimo 1m entre si.
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Segurança para pessoas e animais
Devem ter placas de advertência e cerca em áreas de fazendas.
Uso de agrotóxicos nas proximidades
Evitar a proximidade de áreas com maracujá e com mamão ou ficar distante
dessas áreas pelo menos 2km.
Bebedouros artificiais
Devem estar a pelo menos 50m do apiário, a água deve ser potável com fonte
distante a mais de 1km fora da linha de voo.
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MATERIAIS UTILIZADOS
EPI (Equipamento de Proteção Individual): macacão ou jaleco, bota, luva
e protetor de cabeça.
Deve ser branco de material tipo náilon, bota de borracha branca e luva
branca.
Jaleco e véu
Macacão, luva e véu
Bota branca de borracha
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Colmeia
Deve ter pintura externa com tinta esmalte sintético ou PVA base d’água,
nas cores amarelo claro, verde claro ou azul celeste, cobertas com telha de
fibrocimento.
Fumigador
Deve ser em chapa de alumínio, inox ou galvanizado.
Apicultor com fumigador
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Material para fumaça
Os seguintes materiais podem ser usados para o manejo: serragem, casca de
coco, caroço de açaí e capim santo seco. Quando da colheita do mel, usar
casca de coco ou caroço de açaí.
A
B
C
D
Materiais a serem utilizados no fumigador para fazer fumaça
A. Capim santo; B. Caroço de açaí; C. Casca de coco e D. Serragem
Cavalete para suporte
O suporte para colmeia deve estar a uma altura mínima de 40cm do solo, com
proteção de garrafas PET ou chapa de alumínio, contra cupim e formigas.
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Cavalete com proteção (garrafa PET) contra formigas e cupins
Caixa de transporte de quadros
Deve ser adequada para transportar ninhos e melgueiras e possuir fundo inox.
Meio de transporte
Usar carro de mão tradicional ou adaptado com uma ou duas rodas, de
estrutura de madeira ou compensado.
Proteção de chuva nas caixas com mel
Usar plástico transparente medindo 2 X 1m.
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MANEJO DAS COLMEIAS
No começo da florada a periodicidade do manejo deve ser feito a cada 15
dias, durante o período de produção de 20 a 25 dias e no inverno a cada 30
a 35 dias. Usar sempre Equipamento de Proteção Individual (EPI) e dentro do
possível trabalhar em dupla.
No manejo usar sempre fumigador; deve-se esperar alguns minutos antes de
abrir a colmeia, depois de 4 a 8 baforadas a uma distância maior que 30cm
do alvado. Aproveite para fazer o exame externo (verificação de cupim e
formigas). Mais algumas baforadas e tirar os favos ou quadros verificando se
há postura normal, caso tenha mais de um ovo no mesmo alvéolo é indicativo
de zanganeiro.
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Exame dos quadros
Verificar a quantidade de quadros com filhos, se tem alimento suficiente
(pólen e mel) e mais dois ou três quadros com cera nova. Caso tenha mais de
quatro quadros com postura e operculados, alimento e somente dois ou três
com cera nova, bem como bastante abelha fechando ou entupindo entre os
quadros, está na hora de colocar melgueira.
Quando a melgueira estiver com mel quase todo operculado maduro ou
tampado com cera, pode ser colocado outra melgueira completa entre o
ninho e a outra cheia. Na época de produção o alvado permanece aberto e no
inverno colocar um redutor.
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Verificação dos quadros
Uma rainha nova começa com postura de zangões e depois postura inicial de
operárias, as vezes ela põe dois ovos no mesmo alvéolo e depois normaliza
com alguns dias, deve-se ter o cuidado para não matar a rainha pensando que
é uma rainha velha.
Rainha e suas guardiãs
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CUIDADOS BÁSICOS NO MANEJO
A garantia da produção segura e de qualidade, depende da obediência de
regras básicas na utilização de todo o material apícola usado no processo
produtivo do mel. Isso inclui não só o trabalho no campo, mas também todas
as ações de preparação e guarda dos materiais no barracão. Para isso alguns
cuidados devem ser tomados, como:
O ambiente para guarda do material (depósito) deve ser limpo, seco e
ventilado;
O local da guarda dos materiais (quadros, melgueiras, ninhos, alimentadores
etc.) deve ser isento de pragas, para isto é necessário fazer o controle de
pragas;
A Área de armazenamento do material apícola não deve estar junto de outros
produtos como fertilizantes, agrotóxicos, combustível etc;
O ambiente deve ser organizado para facilitar a utilização do material, a
manutenção da limpeza e evitar riscos de contaminação;
No campo, o (a) apicultor(a) não deve colocar as colmeias e melgueiras em
contato direto com o solo, para evitar riscos de contaminações: físicas (areia e
fragmentos vegetais etc.) e biológicas (microrganismos);
Utensílios como formão, vassourinha, fumigador devem ser mantidos em boas
condições e limpos, não devendo ser fonte de contaminação e disseminação
de enfermidades;
Antes da reutilização todos os materiais deverão ser esterilizados,
principalmente, as caixas, podendo utilizar o lança-chamas e os quadros na
estufa. Ou pode ser colocado a pleno sol por duas horas no período de 9:00
às 11:00h em dias bem ensolarados.
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Alimentação das colmeias
Na apicultura técnica, a alimentação das abelhas é um dos manejos mais
importantes para garantir boa produção.
Vários problemas de contaminação de mel têm sua origem no manejo
alimentar, seja pelo próprio alimento ou na forma como é utilizado nas
colmeias. Para evitar isso é preciso que o apicultor (a) esteja atento a alguns
pontos, tais como:
O local de preparação do alimento
Os alimentos devem ser preparados em ambientes que atenda as condições
higiênicas e sanitárias capazes de controlar os riscos de contaminações (físicas,
químicas e biológicas).
Os insumos
A matéria-prima utilizada deve ser de qualidade para não apresentar riscos
de contaminação. A água utilizada deve ser potável. No caso de se fazer uso
de produtos apícolas, como o mel e o pólen na composição do alimento a ser
preparado, esses precisam ter boa qualidade e sua origem conhecida.
Os fornecedores dos insumos devem ser idôneos e atender as exigências
dos órgãos fiscalizadores. Não se deve utilizar como insumos pólen e/ou
mel importados de estados onde exista a doença denominada cria pútrida
americana. O agente causador é a bactéria Paenibacillus larvae que pode
provocar sérios prejuízos econômicos.
Equipamentos e utensílios utilizados na alimentação
Os equipamentos e utensílios que se utilizam na preparação e transporte do
alimento devem ser de fácil limpeza e higienização. Devem ser construídos
de material que não libere substâncias tóxicas, odores e nem sabores. Devem
também ser resistentes à corrosão e suportar sucessivos processos de limpeza
e desinfecção. Os recipientes e materiais (alumínio ou inox) utilizados nesse
processo devem ser de uso exclusivo da alimentação das abelhas.
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Cuidados na elaboração e uso dos alimentos
Para evitar problemas de contaminação biológica é recomendado que a água
utilizada na preparação do alimento seja fervida antes de usada. Deve-se
ter cuidado na utilização de xaropes com açúcar muito diluído, pois estes
fermentam mais facilmente e podem comprometer a saúde das abelhas.
Esses alimentos de fácil deterioração devem ser fornecidos em porções
de acordo com o tamanho do enxame, de forma que as abelhas possam
consumir em 24 horas.
Deve-se evitar deixar sobras de alimentos nos alimentadores
As fórmulas utilizadas devem estar escritas e serem guardadas, assim como
todo o processo de alimentação deve ser registrado no caderno de campo.
A alimentação quando utilizada na preparação dos enxames para o período
produtivo deve ser interrompida antes do início da 1ª florada.
Caso seja detectada nos quadros uma grande quantidade de resíduos do
alimento proveniente do processo de preparação dos enxames, estes quadros
devem ser substituídos ou retirados e devolvidos devidamente limpos.
Não fazer uso de conservantes nos alimentos ou qualquer medicamento como
medida preventiva de doenças.
Os Alimentadores
Existem vários modelos de alimentadores e pode-se escolher aquele que lhe
parecer mais adequado às suas condições de trabalho e que permita fácil
limpeza e higienização.
Alimentadores na caixa. A)alimentador de madeira; B) alimentador de PVC
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COLETA E TRANSPORTE
DOS QUADROS COM MEL
A coleta e transporte dos quadros com mel é o momento de maior risco de
contaminação do mel, é nesse momento que pequenos descuidos podem
prejudicar a produção, pois uma vez contaminado não serve para o consumo
humano. Por este motivo, deve-se estar atento a alguns cuidados.
O trabalho de coleta dos quadros com mel só deve ser realizado em dias
ensolarados.
Apicultor verificando quadros operculados para colheita
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Nunca fazer sob chuva, chuviscos ou sereno. O trabalho em dias úmidos
contribui para o aumento do teor de umidade do mel. Que é um fator que
desclassifica o produto para consumo.
O material a ser utilizado na coleta e transporte dos quadros com mel deve
estar limpo e higienizado. Durante o trabalho no campo e no transporte,
recomenda-se o uso de bandeja de aço inoxidável na tampa e no fundo da
melgueira, além do uso de cavalete para servir de suporte para a melgueira.
No trabalho de coleta usar pouca fumaça e não direcioná-la para dentro
da colmeia, posicionar o bico do fumigador a 20cm da colmeia e aplicar a
fumaça apenas por cima dos quadros.
Cuidado com o líquido que se formar com a queima do material utilizado para
fazer fumaça, para que não escorra pelo bico do fumigador e caia sobre os favos.
Não faça uso de produtos químicos (repelente) para desalojar as abelhas
das melgueiras e facilitar a coleta dos favos, isso pode contaminar o mel.
Colete apenas os quadros com no mínimo 80% de sua área operculada e sem
presença de crias ou pólen.
No transporte as melgueiras devem estar sobrepostas, em cima de bandejas
e fechadas na parte superior com tampa inox, devem ser transportadas em
veículos fechados ou em caso de transporte aberto, deve-se usar lona plástica
de coloração clara, devidamente higienizada e de uso exclusivo para esta
finalidade.
Evitar deixar o veículo carregado com as melgueiras estacionado ao sol.
Esta exposição compromete a qualidade do produto como o aumento do
Hidroximetilfurfural-HMF (esse produto provoca, por exemplo, perda de
cor e cheiro). O HMF é influenciado por temperatura e acidez elevadas e
envelhecimento.
Assim como qualquer outra atividade apícola, a coleta dos favos deve ser
registrada no caderno de campo.
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PROGRAMA DE LIMPEZA
E HIGIENE
No Programa de Limpeza e Higiene verificar sempre:
Equipamentos:
Botas: limpas e lavadas com água tratada após o manejo;
Luvas: lavadas e secas após o manejo;
Macacão: fazer lavagem com sabão neutro degradável após cada atividade,
guardar em local seco e fresco, deixar no plástico. Deixar um macacão
exclusivo para a coleta de mel.
Fumigador: fazer limpeza por dentro e por fora retirando os resíduos, usar
material adequado para a queima (casca de coco, caroço de açaí, capim santo
e serragem).
Quadros: retirar os resíduos e esterilizar com lança-chama ou deixar por 2
horas no sol entre às 9:00 e 11:00 horas.
Ferramentas (formão e outros): higienizadas e guardadas em local fechado,
não pintar. Usando em colmeias com alguma enfermidade, lavar antes de
utilizar em outras;
Carrinhos e padiolas: usados no transporte de material apícola, devem estar
sempre limpos e esterilizados prontos para uso.
Caixas e melgueiras: esterilizar dentro e fora;
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Alimentadores individuais: lavados após o uso, usar água tratada e
detergente neutro biodegradável.
Higiene pessoal do apicultor (a)
Estar atento (a) para:
Tomar banho antes do manejo e da coleta;
• Cortar unhas, cabelo e barba;
• Levar água e sabão para o apiário no caso de alguma necessidade;
• Ao chegar do apiário tirar EPI antes de entrar na casa do mel.
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PESSOAL DE CAMPO
O que o apicultor (a) e seus colaboradores devem fazer:
• Devem ter o controle do seu estado de saúde, ou seja, fazer exame de
saúde anualmente;
• Devem estar atentos para evitar atos anti-higiênicos, como por exemplo,
tossir e espirrar sobre os favos e equipamentos;
• Devem ter o hábito de lavar as mãos sempre que usar o banheiro, bem
como não fumar no trabalho e nos intervalos do trabalho;
• Devem usar uma caixa plástica com tampa, medindo 15 a 20 cm de
comprimento, sendo específico para transportar equipamentos de trabalho
como: luva, formão, vassourinha etc.;
• Devem ter o conhecimento de manuseio das ferramentas e utensílios,
utilizando-os de forma correta para evitar acidentes;
• O apicultor deve incentivar o colaborador a trabalhar com as boas
práticas apícolas;
• Os visitantes devem seguir as regras de boas práticas apícolas;
• Devem ter o cuidado com as pessoas alérgicas, ou seja, não podem
participar dos trabalhos apícolas: asmáticos, os que têm alergia a
alimentos e remédios, os que têm doenças possíveis de serem transmitidas
aos alimentos, tais como: DST-(doenças sexualmente transmissíveis),
tuberculose, gripe, tosse e doenças infectocontagiosas;
• Em casos de acidentes procurarem atendimento médico urgente.
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SAC | 0800 727 72 28
(para informações, reclamações, sugestões,elogios)
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(para reclamações não solucionadas pelo SAC)