Revista_FUndabom_5(completa)[1]
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TERCEIRO SETOR<br />
Por: Denise Góes<br />
PRÓ‐PM,<br />
trabalhando<br />
pelo bem‐estar<br />
da corporação<br />
A ASSOCIAÇÃO DÁ<br />
SUPORTE AOS CENTROS<br />
MANTIDOS PELA PM,<br />
FACILITANDO O ACESSO<br />
DO POLICIAL MILITAR<br />
AO TRATAMENTO DE<br />
QUE PRECISA.<br />
Coronel Mario Fausto Rodrigues Pinho, presidente da Pró-PM<br />
uan do um bombeiro precisa de algum<br />
serviço de saú de, ele sabe que pode<br />
contar com um dos centros mantidos<br />
pela Polícia Militar do Estado de São<br />
Paulo, como o Hospital da Polícia<br />
Militar (HPM), o Centro de Rea bi li ta ção da Polícia<br />
Militar (CRPM) ou o Centro Odontológico,<br />
bem como as suas ramificações regionais.<br />
Neles, ele recebe o atendimento necessário, com<br />
profissionais es pe cia li za dos e acesso aos mais<br />
modernos equipamentos.<br />
O que nem todos sabem é que por trás dessa<br />
busca pela qualidade do atendimento está uma<br />
entidade voltada para a promoção do bem- estar<br />
da corporação. A Asso<br />
cia ção Beneficente<br />
Pró- Saú de Po li cial<br />
Militar do Estado de<br />
São Paulo, a Pró- PM<br />
é uma organização<br />
sem fins lucrativos<br />
que tem por finalidade,<br />
segundo seu<br />
estatuto, “a execução<br />
de atividades beneficentes<br />
dirigidas<br />
à manutenção, assistência<br />
so cial, pes soal<br />
e material concernentes<br />
à saú de física e<br />
mental dos policiais<br />
militares”, ou seja,<br />
pro por cio nar ao poli<br />
cial militar, da ativa<br />
ou aposentado, a<br />
possibilidade de ter<br />
acesso a vá rios tipos<br />
de tratamentos.<br />
A as so cia ção foi<br />
cria da em 1999 quando<br />
o então comandante<br />
da PM, coronel Rui César Melo, iniciou<br />
uma reforma geral no sistema de saú de da corporação.<br />
Naquele momento, constatou- se o alto<br />
custo financeiro para manter um serviço de saúde<br />
de qualidade. Assim, para tentar amenizar o<br />
problema, primeiro surgiu o Projeto Santo Expedito,<br />
que se propunha a an ga riar fundos para<br />
a manutenção do Hospital Militar por meio da<br />
ação de vo lun tá rios que buscavam alternativas e<br />
contribuições para investir na modernização do<br />
atendimento médico e hospitalar.<br />
Esse foi o em brião da Pró- PM, ofi cial men te<br />
cria da em 23 de novembro daquele mesmo ano.<br />
Como explica o atual presidente da instituição,<br />
coronel Mario Fausto Rodrigues Pinho, a Pró‐PM<br />
“nasceu da ideia de melhorar o sistema de saú de<br />
da Polícia Militar que estava deficitário, por meio<br />
da arrecadação de recursos”.<br />
Nos últimos 16 anos, a instituição consolidou-<br />
se como apoio a esse sistema fornecendo equipamentos,<br />
materiais, cursos de capacitação e contratando<br />
profissionais nas mais diversas áreas da<br />
saú de, como psicólogos e fisioterapeutas. Para isso,<br />
a Pró‐PM conta com uma rede de vo lun tá rios que<br />
ajuda a rea li zar tal trabalho. Atual men te são 54 mil<br />
as so cia dos que con tri buem mensalmente com valores<br />
que va riam de R$ 4,13 (taxa estipulada para<br />
cabos e soldados) a R$ 13,78 (contribuição feita<br />
por as so cia dos mais gra dua dos, como co ro néis).<br />
Para subtenentes e sargentos, a contribuição é de<br />
R$ 6,20; e R$ 9,65 são descontados mensalmente<br />
de capitães e tenentes as so cia dos. Os valores são<br />
baixos, mas representam muito para a entidade,<br />
que encara com se rie da de a missão de manter o<br />
bem- estar do po li cial militar.<br />
O coronel Pinho faz questão de frisar que a<br />
Pró‐PM é uma instituição que atende o sistema<br />
como um todo e não o po li cial militar in divi<br />
dual men te. “Não é um plano de saú de”, define<br />
ele. Segundo o coronel, a Pró‐PM não tem por<br />
objetivo ocupar o lugar do Estado ou interferir na<br />
22 REVISTA FUNDABOM junho 2016