Revista_FUndabom_5(completa)[1]
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255 kits de EPIs de combate a in cên dios (macacão,<br />
bota antichamas, luvas e máscaras respiradoras);<br />
140 enxadas; 140 facões; 24 tendas para ações de<br />
prevenção e educação am bien tal; 14 câmeras fotográficas<br />
para registro de in cên dios; e 290 lanternas<br />
de cabeça com iluminação do tipo Led.<br />
O que tem sido feito para cons cien ti zar a população<br />
no sentido de mitigar comportamentos de risco<br />
como colocar fogo para a limpeza de terrenos<br />
e jogar bitucas de cigarro pela janela de veí cu los<br />
em movimento?<br />
No que se refere aos in cên dios localizados nas<br />
margens das ro do vias, a operação rea li za uma<br />
campanha de prevenção em parceria com a Artesp,<br />
Agência Reguladora de Serviços Públicos<br />
Delegados de Transportes do Estado de São Paulo,<br />
e com as empresas con ces sio ná rias. A campanha<br />
tem o objetivo de informar aos motoristas e<br />
aos usuá rios das estradas sobre o risco das queimadas,<br />
inclusive com a distribuição de materiais<br />
informativos nas praças de pedágio, veiculação de<br />
mensagens nos painéis de mensagens variáveis e<br />
em faixas fixas ao longo das ro do vias.<br />
Em 2016, a SMA e os demais órgãos da operação<br />
também estão empenhados em sensibilizar<br />
Números em queda<br />
a população sobre os riscos do uso do fogo para<br />
queima de lixo e limpeza de terrenos. Serão utilizados<br />
espaços nas rá dios regionais para falar da<br />
temática e também as redes sociais.<br />
Soltar balões é uma prática ilegal e das mais nocivas.<br />
Neste ano, inclusive, o espaço aé reo brasileiro<br />
teve seu nível de segurança rebaixado pela<br />
Ifalpa (In ter na tio nal Fe de ra tion of Air Line Pilots’<br />
As so cia tions) para um patamar classificado<br />
como criticamente de fi cien te, alegando “risco<br />
iminente de acidente entre ae ro na ves e balões”.<br />
Como a senhora vê essa questão?<br />
Vale destacar que a fabricação, o transporte e a soltura<br />
de balões é crime am bien tal. A Polícia Militar<br />
Am bien tal rea li za constantes operações de fiscalização<br />
de balões, visando coibir essa prática.<br />
Haverá alguma campanha contra essa prática?<br />
A própria Operação Corta-Fogo tem, entre seus<br />
objetivos, cons cien ti zar para o perigo que essa<br />
prática representa, causando in cên dios em matas<br />
e florestas, além de acidentes aé reos.<br />
Além da Operação Corta Fogo, há outros projetos<br />
ou ações planejadas unindo a Secretaria<br />
A Operação Corta- Fogo contabilizou, em 2015,<br />
16.394 ocor rên cias, contra 24.253 no ano an te rior.<br />
Esse total representou a queima de 23.785 hectares,<br />
número bem menor do que os 43.776 atingidos<br />
em 2014. Em 2016, com início antecipado para meados<br />
de maio, a operação registrou até a primeira semana<br />
de julho 3.409 ocor rên cias e 3.600 hectares<br />
queimados, de acordo com o major Humberto Cesar<br />
Leão, chefe da Divisão Ope ra cio nal do Comando<br />
de Bombeiros do In te rior.<br />
No ano passado, além da in fluên cia do clima,<br />
com uma es tia gem menor do que em 2014, contribuiu<br />
para a diminuição da área queimada a contratação<br />
do serviço de combate a incêndio com<br />
ae ro na ves de asa fixa, evitando a propagação e reduzindo<br />
o tempo para a extinção dos focos. Outro<br />
fator foi o estabelecimento dos Planos de Prevenção<br />
e Combate a Incêndio para as Unidades de<br />
Conservação. Rea li za da de forma conjunta pelo<br />
Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e a Secretaria<br />
do Meio Am bien te, a ini cia ti va possibilitou a integração<br />
dos efetivos, estabelecendo es tra té gias para<br />
ações preventivas de combate.<br />
Em junho de 2016 foi feita de forma pioneira a<br />
primeira oficina para as Reservas Particulares de Proteção<br />
Natural, com os mesmos objetivos do trabalho<br />
rea li za do com as unidades de conservação. Numerosas,<br />
essas reservas são declaradas pelo poder<br />
público como sendo reservas legais e a legislação<br />
da Operação Corta- Fogo as inclui no planejamento<br />
de proteção. Agora está para entrar em vigor o<br />
protocolo de acio na men to das brigadas municipais,<br />
que visa a agilizar e incrementar a participação dos<br />
cerca de três mil brigadistas formados anual men te<br />
nos diversos mu ni cí pios por meio das Oficinas Prepa<br />
ra tó rias para Operação Es tia gem. Segundo o major<br />
Humberto, em muitos in cên dios em vegetação,<br />
essas brigadas acabam não indo ao local da emergência<br />
apoiar o Corpo de Bombeiros por diversos<br />
motivos, como falta de acio na men to, de mobilização<br />
e de organização. E o protocolo que está prestes<br />
a ser validado, objetiva superar esses obstáculos.<br />
8 REVISTA FUNDABOM junho 2016