Revista_FUndabom_5(completa)[1]

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A utilização dos descensores autoblocantes é
condição fundamental para o trabalho dos bombeiros
quando discutimos salvamento com cordas
(rope rescue, termo comumente utilizado in terna
cio nal men te para definir a área do salvamento
em altura), minimizando consideravelmente
o risco. O dispositivo pro por cio na às equipes
de socorro outros be ne fí cios. Serve como acessório
para a montagem de tirolesas, como equipamento
para a manobra de ascensão e, até mesmo,
como uma nova forma de captura de progresso,
em um içamento.
Além disso, não podemos esquecer que, quando
falamos de salvamento com cordas, temos o
universo dos equipamentos em evolução contínua,
e o campo das técnicas, áreas em constante
contato e, consequentemente, sujeitas a alterações
dos padrões de serviço e das normas de
segurança. E qualquer instituição que esteja desatenta
a esse processo ficará para trás. Um exemplo
típico são os pró prios mosquetões. Hoje já temos
no mercado mosquetões de duralumínio ou
ma te rial semelhante, com resistência à tração
muito próxima aos mosquetões de aço, do tipo
general use da NFPA (Na tio nal Fire Pro tec tion
As so cia tion). Há ainda mosquetões de trava automática,
mais um componente importante quando
pensamos na possibilidade do erro humano.
MODERNIZAÇÃO
Claro que os descensores autoblocantes não substi
tuem totalmente outros freios manuais, como
o próprio oito, por exemplo. Algumas missões
ainda con ti nuam sendo
mais bem executadas
por esses 4
equipamentos.
1 Ascensão sendo montada a
partir de um freio automático,
combinando ascensor
de punho e estribo
2 Dois exemplos de freios
autoblocantes. À esquerda,
o americano SMC Spider
e, à direita, o francês Petzl
i’D. Ambos de excelente
qualidade e com certificação
3 O descensor Petzl i’D, em
posição regular de freio,
destaca-​ se pela leveza e
alto grau de recursos
4 O descensor SMC Spider
caracteriza‐se pela
simplicidade e robustez
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junho 2016 REVISTA FUNDABOM 41