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cândalos de corrupção e a tentativa de obstruir a<br />
justiça, com a indicação do ex-presidente Lula para<br />
a Casa Civil.<br />
Para o parlamentar tocantinense, a manutenção<br />
dos direitos políticos de Dilma Rousseff foi<br />
“uma decisão absolutamente inconstitucional”. Já<br />
a aprovação do impeachment, por 61 votos a 20,<br />
“foi uma vitória da democracia e da sociedade, que<br />
se cansou das mentiras e da incompetência do PT”.<br />
Se o partido da ex-presidente é página virada<br />
na história, agora é hora, segundo Ataídes<br />
Oliveira, de “resgatar a esperança e a<br />
confiança dos brasileiros, reconstruir a economia<br />
e garantir mais renda e emprego para a<br />
população”.<br />
Celso Júnior/AE<br />
O comandante máximo<br />
Ao lado do relator do processo de impeachment, Antonio Anastasia<br />
A acusação do Ministério Público de que o ex-presidente Lula era o “comandante<br />
máximo” da organização criminosa do petrolão não surpreendeu o senador<br />
Ataídes Oliveira. Em junho de 2015, num<br />
discurso corajoso no Plenário do Senado, ele já<br />
havia alertado que Lula era o chefe da quadrilha<br />
que assaltara o Brasil.<br />
No mesmo pronunciamento, Ataídes afirmou que o<br />
ex-presidente era um homem acuado, com medo<br />
de ser preso e pânico do juiz Sérgio Moro”. Também<br />
não foi surpresa para o presidente do PSDB/TO que<br />
Lula fechasse 2016 como réu em cinco processos<br />
judiciais – três deles na Lava Jato, um na Operação<br />
Zelotes e outro na Operação Junus.<br />
“O PT já é página virada no Brasil. E o acerto de contas de Lula com a Justiça já<br />
começou”, frisa Ataídes. O que interessa, segundo ele, é que “o Brasil é muito<br />
maior que o PT”.<br />
artigo<br />
Essa história de “não vai<br />
ter golpe” não passa de<br />
conversa fiada, que não<br />
convence mais ninguém.<br />
Impeachment é um<br />
processo amplamente<br />
democrático, previsto na<br />
Constituição, como vêm<br />
repetindo os próprios<br />
ministros do Supremo<br />
Tribunal Federal, guardião<br />
maior da Carta Magna.<br />
Na letra da lei, preto no<br />
branco, a presidente<br />
cometeu, sim, crimes de<br />
responsabilidade. E o<br />
remédio constitucional<br />
para esse tipo de crime é<br />
um só: o impeachment.<br />
Eu poderia citar a<br />
autorização para a compra<br />
desastrosa da refinaria de<br />
Pasadena, a imperdoável<br />
omissão diante da<br />
corrupção escandalosa<br />
na Petrobras, a condução<br />
irresponsável da economia,<br />
que levou a uma dívida<br />
pública histórica de mais<br />
Impeachment à luz da lei<br />
Ataídes Oliveira<br />
O remédio<br />
constitucional<br />
para crime de<br />
responsabilidade<br />
é um só:<br />
o impeachment<br />
Divulgação<br />
de R$ 4 trilhões, o dinheiro<br />
sujo usado na campanha<br />
presidencial, a tentativa<br />
de obstrução da Justiça<br />
com a interferência nos<br />
tribunais superiores e por<br />
aí vai. Mas vou me ater aos<br />
dois crimes admitidos pela<br />
Câmara Federal: a abertura<br />
de créditos suplementares<br />
sem autorização legal e as<br />
pedaladas fiscais, ou seja,<br />
os empréstimos contraídos<br />
junto a bancos estatais para<br />
maquiar as contas públicas.<br />
Créditos suplementares<br />
são recursos extras que<br />
precisam ser autorizados<br />
pelo Congresso e<br />
que somente podem<br />
ser abertos se não<br />
comprometerem a meta<br />
fiscal prevista na lei<br />
orçamentária. Além de não<br />
ter pedido autorização<br />
legal para os créditos<br />
suplementares, o governo<br />
já tinha estourado em<br />
muito a meta fiscal. O<br />
18 SENADOR ATAÍDES oliveira<br />
SENADOR ATAÍDES oliveira<br />
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