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01 - Wildest Dreams

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— Possuída! — Gritei. — Por Satanás, pelos demônios,<br />

pelo mal, não sei! Ela disse, “miau” e na minha cabeça ouvi<br />

“deixe-me sair” e eu sei, — balancei a cabeça e acenei a mão<br />

entre nós — eu sei, Frey, que soa totalmente desequilibrado,<br />

mas não estou brincando, foi exatamente isso, e não ouvi uma<br />

vez, não duas vezes, mas — me inclinei para ele, agarrei ambos<br />

os seus braços e fiquei na ponta dos pés — três vezes. Eu tenho<br />

essa gata por quase um mês e ela não deu nem um pio, nem o<br />

mínimo miado e, agora, isto! Talvez haja alguma coisa do mal<br />

neste mundo... — Oh, merda! — Quero dizer, uh... nesta<br />

floresta. Talvez as pessoas venham até aqui para adorar ao<br />

diabo ou homens com machado vivem lá fora! — Apontei um<br />

braço para as árvores, em seguida, voltei a bater a mão no seu<br />

peito. — Ou, talvez, o fantasma de um assassino do machado<br />

que matou dezenas de moradores antes que o pegassem e o<br />

enforcassem, e ele está chateado e está possuindo minha gata!<br />

O rosto do Frey tinha esse olhar ao qual já estava me<br />

acostumando, como uma espécie estranha de entendimento (do<br />

que, eu não sabia e nunca realmente saberia, mas naquele<br />

momento eu não me importava, porque minha gata gorda e<br />

ruiva estava possuída pelo fantasma de um assassino do<br />

machado) e ele disse suavemente: — Finnie, respire fundo e se<br />

acalme.<br />

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