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01-Vende-se Virgem

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Sumário<br />

VENDE-SE VIRGEM 3<br />

Copyright ° S. T. Lucato 4<br />

Dedicatória 5<br />

Prólogo 6<br />

Capítulo 1 11<br />

Capítulo 2 18<br />

Capítulo 3 23<br />

Capítulo 4 29<br />

Capítulo 5 34<br />

Capítulo 6 38<br />

Capítulo 7 43<br />

Capítulo 8 48<br />

Capítulo 9 53<br />

Capítulo 10 59<br />

Kaio Forty 64<br />

Capítulo 11 66<br />

Capítulo 12 71<br />

Capítulo 13 76<br />

Capítulo 14 81<br />

Capítulo 15 86<br />

Capítulo 16 91<br />

Capítulo 17 96


Capítulo 18 1<strong>01</strong><br />

Capítulo 19 106<br />

Capítulo 20 110<br />

Capítulo 21 114<br />

Capítulo 22 119<br />

Capítulo 23 124<br />

Capítulo 24 127<br />

Jodi 131<br />

Capítulo 25 132<br />

Capítulo 26 138<br />

Capítulo 27 142<br />

Capítulo 28 146<br />

Capítulo 29 150<br />

Capítulo 30 153<br />

Capítulo 31 156<br />

Capítulo 32 162<br />

Capítulo 33 167<br />

Capítulo 34 172<br />

Capítulo 35 176<br />

Capítulo 36 179<br />

Capítulo 37 184<br />

Capítulo 38 190<br />

Capítulo 39 195<br />

Capítulo 41 206


Capítulo 42 211<br />

Capítulo 43 216<br />

Capítulo 44 221<br />

Capítulo 45 226<br />

Capítulo 46 232<br />

Capítulo 48 237<br />

Capítulo 48 242<br />

Capítulo 49 247<br />

Capítulo 50 251<br />

Capítulo 51 255<br />

Capítulo 52 261<br />

Capítulo 53 268<br />

Capítulo 54 273<br />

Capítulo 55 279<br />

Epílogo 283<br />

Doa-<strong>se</strong> um Cafajeste 285<br />

Sobre a Autora 292<br />

1.


2.


3.


VENDE-SE VIRGEM<br />

S. T. LUCATO


4.


Copyright ° S. T. Lucato<br />

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Á AUTORA, SENDO ESTA UMA PUBLICAÇÃO<br />

INDEPENDENTE. É UMA OBRA DE FICÇÃO E QUALQUER SEMELHANÇA COM A<br />

REALIDADE É MERA COINCIDÊNCIA.<br />

s.t.lucato@gmail.com<br />

5.


Dedicatória<br />

Para todos aqueles que me apoiaram e fizeram meu sonho <strong>se</strong> torna<br />

realidade.


6.


Prólogo<br />

Mia Amorim<br />

Passo pelos corredores brancos acompanhada de uma enfermeira negra, muito bonita e alta. O<br />

cheiro parecido com o de hospital enche minhas narinas; eu não gosto de estar aqui, menos ainda<br />

quando <strong>se</strong> trata de uma casa de repouso.<br />

— Este é o quarto da <strong>se</strong>nhora Amorim — ela me mostra a porta e <strong>se</strong>gue pelo corredor me<br />

deixando sozinha.<br />

Eu não quero entrar e ver minha mãe me confundido com a minha irmã gêmea que morreu em um<br />

acidente de carro; o único membro que restou da minha família foi ela, pois nunca conheci meu pai.<br />

Preciso <strong>se</strong>r forte e lutar, antes de vir vê-la fui à procura trabalho, mas quem daria emprego para<br />

uma menina de 21 anos e <strong>se</strong>m experiência? Ninguém.<br />

Abro a porta devagar e a vejo deitada imóvel na cama olhando para o teto.<br />

— Mamãe? — digo fazendo com que ela me olha e abra os braços.<br />

— Minha filha querida! Entre Alice, não fique na porta.<br />

—Mamãe é a Mia, Alice morreu, não lembra? — arregala os olhos.<br />

— Se você não é Alice, então é uma impostora —grita — Usurpadora, saia do meu quarto.<br />

Coisas começam a voar em minha direção, rapidamente duas enfermeiras chegam para acalmá-la<br />

e me tirar daqui, lágrimas passam a molhar meu rosto deixando minha visão borrada.<br />

— Não fique assim, outro dia ela me perguntou de você. — fala uma enfermeira que está comigo<br />

no corredor.<br />

— Sério?<br />

— Claro, meu anjo! Mesmo estando com Alzheimer, ela tem <strong>se</strong>us momentos lúcidos e <strong>se</strong>mpre chama<br />

o <strong>se</strong>u nome.


— Obrigada! Semana que vez eu volto para vê-la. — sorrio e a abraço.<br />

— Não <strong>se</strong> esqueça de pegar uma carta que está direcionada a você na recepção.<br />

Aceno e vou em direção ao balcão enquanto limpo minhas lágrimas.<br />

— Oi, meu nome é Mia Amorim e dis<strong>se</strong>ram que tem uma carta para mim — digo à recepcionista.<br />

—Senhorita Amorim, certo... — A moça vestida de branco mexe em uma pilha de papel e tira duas<br />

cartas me entregando.<br />

— Obrigada.<br />

Sorrio e saio da casa de repouso. Ando até a parada pegando o primeiro ônibus que vai em<br />

direção à minha casa, assim que <strong>se</strong>nto abro as cartas e percebo que são contas do tratamento da<br />

minha mãe. Faz três me<strong>se</strong>s que não pago minha parte do aluguel a minha melhor amiga e colega<br />

de quarto, além das contas de água, luz e alimento que, também, estão atrasadas. Estou fodida e<br />

mal paga.<br />

Logo que chego em casa, jogo minha bolsa para o lado e deito no sofá-cama onde durmo. São<br />

tantas contas, não <strong>se</strong>i o que fazer. Amarro meu cabelo, troco de roupa e começo a arrumar tudo<br />

ao meu redor como fos<strong>se</strong> a dona Maria, quando fico nervosa ou chateada ajeito toda a casa com<br />

um robô. Ligo o som começando a dançar e a limpar; ouço um barulho me fazendo pular quando a<br />

porta abre.<br />

— Calma, dona Maria.<br />

Olho espantada dando de cara com Cassie, minha melhor amiga e colega de apartamento. Seus<br />

longos cabelos negros estão soltos formando uma cascata em suas costas, <strong>se</strong>us olhos castanhos<br />

parecem cansados; ela tira <strong>se</strong>u salto e joga o sapato do outro lado da pequena sala.<br />

— Cassie, pen<strong>se</strong>i que você chegaria à noite, como foi o trabalho? — ela suspira e <strong>se</strong>nta no sofá.<br />

— É, foi legal. Con<strong>se</strong>guiu um emprego?<br />

—Não, quem vai dar um emprego para uma garota de 21 anos que não tem experiência e só<br />

terminou o colegial? Ninguém — enfatizo a última palavra indo me deitar em <strong>se</strong>u colo, logo sinto<br />

suas mãos delicadas fazendo carinho em meu cabelo.<br />

—Relaxa! Você arrumará um emprego logo.<br />

—Eu não preciso de logo, preciso para agora; tipo, já. Eu já não pago o aluguel, qua<strong>se</strong> não ajudo<br />

com as contas e ainda tem o tratamento da minha mãe que está atrasado há qua<strong>se</strong> 3 me<strong>se</strong>s.


Qualquer hora irão expulsá-la de lá —suspiro — Como é que eu vou fazer?<br />

— Você poderia vir trabalhar comigo. — levanto de <strong>se</strong>u colo em um pulo e <strong>se</strong>nto olhando sério<br />

para ela.<br />

— Lá no hotel estão precisando de alguém?<br />

— Hum... Acho que não. — me desanimo. –Desculpa, queria mesmo poder ajudá-la.<br />

— Você já faz muito por mim, relaxa — me levanto —Bem, vou terminar de arrumar a casa e<br />

fazer o jantar. Você pode não bagunçar o que eu arrumei?<br />

—Claro, dona Maria.<br />

Ela sai do sofá indo em direção ao único quarto do apartamento. Cassie é muito bonita e gostosa,<br />

não que eu goste de mulher, mas não tem como não reparar em <strong>se</strong>u corpo bronzeado. Por <strong>se</strong>r<br />

brasileira, possui bunda grande, cintura fina e <strong>se</strong>ios medianos. O que é totalmente ao contrário de<br />

mim, que sou pálida igual a um leite, olhos cinzas maiores que o normal - algumas vezes ficam<br />

castanhos – e um nariz pequeno e arrebitado igual da minha mãe, que até acho bonito. Meus<br />

cabelos são ruivos na altura do meu ombro – apesar de chamá-los de cor de merda, eu não pinto<br />

de jeito nenhum -, meus <strong>se</strong>ios são grande, até demais, e minha bunda é... Vamos dizer que é média<br />

e minha cintura é fina. Você deve estar me achando linda, mas, porra, eu não sou. Minha mãe me<br />

diz desde pequena que sou a gêmea feia, apesar de <strong>se</strong>rmos qua<strong>se</strong> idênticas, nossos cabelos, olhos<br />

e gênios saíram completamente diferentes. Alice era mais bonita, carinhosa, engraçada e preferida<br />

da minha mãe.<br />

Quando término de arrumar tudo vou fazer o jantar, não termos muitas coisas no armário e<br />

geladeira, mas é o suficiente para comer por hoje e amanhã. Eu adoro cozinhar, <strong>se</strong>mpre foi meu<br />

sonho fazer culinária, mas foi deixado para trás junto com a esperança de me casar com o meu<br />

príncipe encantado. Coloco a janta na pequena mesa e chamo Cassie.<br />

— Que cheiro bom, Mi! —exclama animada.<br />

-Obrigada.<br />

Nos <strong>se</strong>ntamos à mesa e começamos a fofocar sobre o trabalho dela, ela conta como as<br />

arrumadeiras pegaram um casal no flagra quando foram arrumar um quarto.<br />

—Você lembra da recepcionista que era quietinha e que não ligava para o que os outros<br />

falavam? — fala com a boca cheia de comida, <strong>se</strong>m educação.<br />

—Sei, acho que o nome dela era Ani... Ana, o que aconteceu?


— Então, ela <strong>se</strong> demitiu depois que a gerente a humilhou na frente de todos. Logo após, começou<br />

a correr um boato que ela tinha vendido sua virgindade em um leilão naquela famosa boate que<br />

tem acompanhantes de luxos, ou melhor, putas e muito mais.<br />

Arregalo os olhos <strong>se</strong>m acreditar que uma pessoa é capaz de vender a virgindade só para ter<br />

dinheiro, es<strong>se</strong> povo de hoje em dia está cada vez pior.<br />

— Nossa! E a gente pensando que ela era uma santa.<br />

— Tem mais, dizem que pagaram 600 mil por sua virgindade e para que ela ficas<strong>se</strong> com <strong>se</strong>u<br />

"dono" por um ano.<br />

— Porra! Isso é muito dinheiro, mas não vale a pena você estourar a cereja por dinheiro... — pego<br />

o copo de água e bebo.<br />

— Se eu fos<strong>se</strong> virgem até que pensaria no caso.<br />

Caímos na gargalhada e voltamos a comer, mas <strong>se</strong>m conversa dessa vez. 600 mil para perder a<br />

virgindade e ficar com o <strong>se</strong>u "dono" por um ano... nada mal, penso. É isso, já descobri como irei<br />

pagar minhas dívidas.<br />

— Já <strong>se</strong>i como pagarei minhas dívidas! —exclamo entusiasmada.<br />

—Como? —pergunta Cassie interessada.<br />

— Vou vender minha virgindade. — ela arregala os olhos castanhos e engasga com a comida.<br />

<strong>Vende</strong>rei minha virgindade, fim dos problemas. Ficarei <strong>se</strong>m dívidas e depois de um ano estarei livre<br />

para voar.<br />

7.


Capítulo 1<br />

Mia Amorim<br />

Aqui estou esperando por minha <strong>se</strong>ntença, hoje irá <strong>se</strong>r o pior dia da minha vida. Muitas pessoas<br />

acham o que estou fazendo horrível, que eu sou uma prostituta entre muitas outras coisas; e é<br />

verdade, é tudo verdade. Acho que os sonhos que almejo desde os nove anos de me apaixonar,<br />

namorar, casar e ter filhos vão ficar apenas nos sonhos. Agora eu <strong>se</strong>i que todos os planos que fiz<br />

com minha irmã estão <strong>se</strong> desfazendo. Estou decidida a me vender da forma mais cruel e<br />

horripilante; estava me resguardando para uma pessoa que eu fos<strong>se</strong> amar, mas, agora, vou <strong>se</strong>r<br />

vendida e ficarei com cicatrizes na minha alma. Cassie que me falou isso.<br />

— Como assim vai vender a sua virgindade? — sua boca caiu aberta de surpresa e ficou alguns<br />

<strong>se</strong>gundos me olhando assustada. Aposto que ela nunca imaginou que eu, a irmã boazinha, pensaria<br />

em me vender por dinheiro. Só espero não <strong>se</strong>r julgada; qualquer uma poderia, mas ela partiria<br />

meu coração tendo em vista que a amo como <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> uma irmã.<br />

Desde que Alice morreu eu vinha me <strong>se</strong>ntido sozinha, mas tudo mudou quando encontrei Cassie.<br />

Como? Bom... Esta história é a melhor das melhores.<br />

Aqui estou eu em um carro com três patetas e uma menina louca, Cassie. Luke, que está dirigindo,<br />

tenta há mais de um ano me namorar ou ficar, <strong>se</strong>ja lá como as pessoas de hoje em dia dizem, mas<br />

eu, como <strong>se</strong>mpre, não estou interessada.<br />

Os meninos da minha escola montaram um livro em que as meninas estavam dividas por cartões e<br />

estrelas. Eu – a recatada, virgem e que nunca tinha saído com qualquer garoto do colégio –<br />

possuía o cartão de ouro e 5 estrelas douradas, era o bilhete premiado. Meu valor não <strong>se</strong> devia a<br />

minha beleza, pois não era a mais bonita, mas devia ao fato de <strong>se</strong>r a única virgem por ali. Cassie,<br />

que era uma das que menos valiam, possuía apenas 2 estrelas e o cartão vermelho; acho que por<br />

isso recebia sua raiva, visto que <strong>se</strong>mpre quando nos encontrávamos fazia questão de me ignorar.<br />

Por quê? Eu não faço a fodida ideia.<br />

Agora, eu estou do lado dela e enquanto uso um jeans desbotado, ela está com uma microssaia<br />

que mostra sua calcinha fio dental vermelha de renda. Enquanto minha cami<strong>se</strong>ta é fechada na<br />

frente e atrás, a dela é completamente aberta na frente e atrás, <strong>se</strong>i que não está usando sutiã<br />

porque <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios estão qua<strong>se</strong> para fora. Sua maquiagem é forte, enquanto eu só pas<strong>se</strong>i um gloss<br />

porque minha mãe me obrigou, também foi ela que me arrastou para fora de casa quando os<br />

meninos chegaram. Segundo ela, eu preciso ter amigos e me diverti um pouco. Eu <strong>se</strong>i que tenho um<br />

sério problema, ele não é depressão, nem solidão e nem carência, meu grave problema, <strong>se</strong>gundo a<br />

minha mãe, é meu vício por livros, muitos livros por sinal. Não <strong>se</strong>i o porque ela acha isso tão


errado, enquanto eu estou em casa lendo e sonhando com o meu próprio CEO, outras estão iguais<br />

à Cassi: transando, engravidando, bebendo , fumando e muito mais. Mas ela acha que eu deveria<br />

me misturar, pois sou bonita e tenho que arranjar um namorado em vez de me culpar pelo que<br />

aconteceu com a minha irmã há muito tempo.<br />

O carro para em frente a uma grande casa no bairro nobre de Manhattan, completamente ao<br />

contrário de onde eu moro. A música alta já está afetando os meus ouvidos e, olha, que eu nem<br />

entrei. Estou com vontade de ir embora e terminar o livro que eu estou me coçando de curiosidade,<br />

mas não, talvez esteja na hora de perde minha virgindade com a pessoa certa, desde que não<br />

<strong>se</strong>ja com qualquer bêbado em uma festa de colegial.<br />

Cassie abre a porta do carro e sai com sua mini saia mostrando a calcinha vermelha para um<br />

grupo de meninos que estão do lado do carro, eles assobiam e a chamam de gostosa pela ótima<br />

apre<strong>se</strong>ntação "da melhor calcinha aparecendo". Ela sorri e acena para os caras que acabaram de<br />

tratá-la como um belo pedaço de carne. Saio logo em <strong>se</strong>guida e, ao contrario dela, os meninos me<br />

cumprimentam pelo meu nome e eu apenas sorrio. Escuto ela bufar. Luke sai do carro e vem para<br />

meu lado tentando colocar a mão na minha cintura, dispenso dando um tapa leve fazendo com que<br />

os meninos da frente riam da sua cara.<br />

Ando em direção à casa que exala barulho, <strong>se</strong>rá que os vizinhos não reclamam? Bom, perto da<br />

minha casa às vezes têm barulho, mas os vizinhos não gostam e logo tem um ultimato de 'desliga<br />

essa porra ou eu ligo para polícia'. Não que eu já tenha feito festa, afinal, com um quarto e<br />

cozinha não caberiam muitas pessoas.<br />

Entro na casa e todos me cumprimentam como <strong>se</strong> me conheces<strong>se</strong>m, mas eu não os conheço. Avisto<br />

Cassie agarrada com um dos caras do time de futebol americano, passo por um grupo de meninas<br />

que estão dançando provavelmente bêbadas e logo grávidas. Gravidez é como uma epidemia na<br />

minha escola; apesar dela <strong>se</strong>r particular, as meninas ricas estão <strong>se</strong>mpre bêbadas e depois falam<br />

que nós, os bolsistas, que entramos nessas escolas de gente rica para engravidar os meninos de<br />

pais ricos.<br />

Entro na cozinha passando por um par de casais que <strong>se</strong> beijam; abro a geladeira e só avisto<br />

cerveja, mas que caralho, isso é mal de achar que em festa todo mundo só bebe. Afasto algumas<br />

latas de cerveja percebendo, em vão, que só fazem aparecer novas latas. Suspiro frustrada<br />

<strong>se</strong>ntindo uma mão em meu ombro, me viro assustada dando de cara com um menino lindo: ele é<br />

alto e sua pele morena realça os olhos cor de mel. Ele usa a jaqueta do time de futebol da escola,<br />

mas nunca o vi jogar, deve <strong>se</strong>r novo. Eu o examino de cima a baixo, quando encontro <strong>se</strong>us lindos<br />

olhos ele dá um sorriso branco estilo Colgate.<br />

—Vejo que não encontrou o que queria. — sua mão permanece no meu ombro, mas ele logo a tira<br />

enfiando dentro do bolso da jaqueta —Talvez eu possa te ajudar.


— Eu estava procurando um refrigerante, mas só tem cerveja. — sorrio agradável. Ele limpa a<br />

garganta.<br />

— Os refrigerantes estão no outro freezer, <strong>se</strong> qui<strong>se</strong>r eu posso te mostrar onde está, é logo ali. —<br />

aponta para uma escada que deve levar para o porão. Eu <strong>se</strong>mpre quis ter um, mas como minha<br />

casa é digna de um rato....<br />

— Não precisa! Eu não quero te incomodar, posso ir sozinha. — não espero uma resposta, saio em<br />

direção a porta onde ele apontou.<br />

— Não é incomodo, eu adoraria te acompanhar. — ele está do meu lado indo comigo para porão<br />

– Olha, eu nem perguntei qual é <strong>se</strong>u nome.<br />

—Mia... Mia Amorim e o <strong>se</strong>u? — ofereço minha mão e ele aperta forte, mas não o suficiente para<br />

machucar.<br />

—Prazer, Kaio Forty — descemos a escada que dá para o porão mal iluminado, tropeço nos meus<br />

próprios pés <strong>se</strong>ntindo as mãos de Kaio <strong>se</strong> enrolarem em volta da minha fina cintura. Eu <strong>se</strong>mpre<br />

tropeço, não como a Anastácia Steele, ela faz isso porque é uma burra e toda inocente, não que<br />

eu não <strong>se</strong>ja, mas o nível dela é de um fator assim... Que nem tem explicação. Para variar minhas<br />

pernas <strong>se</strong>mpre estão cheia de hematomas. —Cuidado, gracinha.<br />

— Eu acho que aqui não tem nenhuma geladeira. — quando chego ao último degrau, o som alto<br />

da casa diminui, com a pouca luz eu vejo uma geladeira e percebo que não tem mais ninguém em<br />

volta. Ando até ela e a abro percebendo que está vazia e desligada. Viro para falar com Kaio<br />

que está bem perto, perto o suficiente para <strong>se</strong>ntir sua respiração pesada sobre mim — Kaio, acho<br />

que é melhor nós subirmos de volta, aqui não tem refrigerante e nem pessoas.<br />

— Calma, Mia. Eu <strong>se</strong>i que você não estava querendo vir aqui no porão aonde ninguém vem só<br />

para pegar um refrigerante, <strong>se</strong>i que você gostou de mim tanto quanto eu gostei de você. Que tal<br />

nós brincarmos? Pelo que eu ouvi você é a garota de ouro, a mais querida que ninguém nunca<br />

fodeu, adoraria <strong>se</strong>r <strong>se</strong>u primeiro. — tento sair do <strong>se</strong>u aperto, mas ele pressiona <strong>se</strong>u corpo sobre o<br />

meu.<br />

— Kaio, eu realmente não quero. Por favor, saia de perto de mim. — em vez de fazer o que eu<br />

peço, ele chega ainda mais perto, o que é qua<strong>se</strong> impossível. Sua boca está a poucos centímetros<br />

da minha, tento empurrar minha cabeça para longe da dele, mas só acabo fazendo com que ela<br />

bata na geladeira. Minhas mãos ficam duras e quando estou pronta para acertá-lo no meio das<br />

pernas ele cai duro no chão, a primeira pessoa que vejo é Cassie com um taco na mão, ela sorri e<br />

me oferece a mão para passar sobre o corpo caído. Saímos da casa correndo e dando risada.<br />

Talvez ela não me odeie tanto assim.


E foi assim que Cassie e eu nos conhecemos, não me lembro de ficarmos <strong>se</strong>paradas depois disso.<br />

—Cassie, você sabe que eu te amo como uma fodida irmã, mas eu já tomei minha decisão, mamãe<br />

precisa de cuidados médicos pelos quais eu não posso pagar. Depois de anos me guardando para<br />

a verdadeira pessoa talvez eu esteja enganada, talvez meu futuro <strong>se</strong>ja es<strong>se</strong>. — <strong>se</strong>us olhos <strong>se</strong><br />

encheram de água, ela <strong>se</strong>gurou minha mão acariciando com o polegar.<br />

—Você não precisa <strong>se</strong> vender des<strong>se</strong> jeito. Podemos con<strong>se</strong>guir o dinheiro de outro jeito, talvez eu<br />

consiga um emprego na empresa para você e eu procuraria um <strong>se</strong>gundo emprego. —<strong>se</strong>i que<br />

estava tentando me ajudar, mas precisava que ela ficas<strong>se</strong> ao meu lado me incentivando.<br />

— Não posso fazer isso contigo. Eu <strong>se</strong>i como é difícil trabalhar no ICE, ele toma muito do <strong>se</strong>u tempo<br />

e mais um emprego <strong>se</strong>ria muita carga. Você não agüentaria, eu não agüentaria e nós sofreríamos.<br />

— dis<strong>se</strong> nervosa. Eu queria me vender, não era? —Afinal, eu posso me dar bem e me casar com<br />

um belo bonitão cheio da grana.<br />

Aquele lindo rosto preocupado logo <strong>se</strong> transformou em um lindo sorriso.<br />

— Ou pode <strong>se</strong>r um velho banguela e impotente. — caímos na gargalhada, mas logo vi quando<br />

uma lágrima solitária caiu dos <strong>se</strong>us lindos olhos.<br />

Uma lágrima por mim, pelo que eu estava prestes a fazer e pela minha inocência. Mas quem dis<strong>se</strong><br />

que sou tão inocente assim?<br />

Bom, depois que falei com a amiga de Cassie que vendeu a virgindade, descobri que foi em uma<br />

boate super balada. Ela dis<strong>se</strong> que vivia uma vida de cheia de luxo e que <strong>se</strong>u "dono" era mandão,<br />

mas tinha um coração mole.<br />

Fui até a tal boate conversar com o dono, um cara nos <strong>se</strong>us 40 anos que só pensava no dinheiro,<br />

ele dis<strong>se</strong> que minha parte <strong>se</strong>ria de 35% do total, mas não aceitei, afinal, quem daria a<br />

virgindade? Acabamos concordando que eu ficaria com 50%. Depois, ele me pediu para fazer<br />

teste de virgindade, gravidez e outras doenças venéreas. Como tudo deu negativo, dis<strong>se</strong> que logo<br />

estaria no leilão me vendendo, não que isso <strong>se</strong>ja uma coisa boa, muito pelo contrário, é ruim e<br />

nunca faça isso caso <strong>se</strong>ja virgem, pois nenhum dinheiro paga pela sua primeira vez. Eu nunca tive<br />

namorado, na verdade nunca fui beijada, ai você pergunta como uma mulher de 21 anos é virgem<br />

até de boca? Simples, meu pai abandonou minha mãe grávida e ela me criou sozinha <strong>se</strong>mpre<br />

falando para não <strong>se</strong>guir <strong>se</strong>u exemplo de <strong>se</strong>r mãe tão cedo, com tantas coisas na minha cabeça, eu<br />

achava que todo cara com quem fos<strong>se</strong> foder me deixaria grávida e sozinha, es<strong>se</strong> <strong>se</strong>mpre foi meu<br />

maior medo. Desde então, evito fazer amor ou até mesmo beijar, por es<strong>se</strong> motivo sou virgem.<br />

Neste momento, estou em uma sala rodeada de espelhos vestindo apenas um biquíni. Ouço algumas<br />

vozes dando lances pela minha virgindade, não consigo ver quem fala. Nunca pen<strong>se</strong>i que poderia<br />

me assustar mais do que estou agora.


Um cara com voz fina e arrastando as palavras, que mais parece com a de um <strong>se</strong>nhor de idade,<br />

fala <strong>se</strong>u lance pelo meu lindo corpo, ou melhor, minha virgindade, minha pureza. Você a guarda<br />

por 21 anos para um velho caquético vir e tomá-la com <strong>se</strong>u pequeno e impotente...<br />

Com lances que variam de 100 mil a 800 mil, logo uma voz feminina encheu meus ouvidos. Será<br />

que eles vendem para mulheres também? Não quero <strong>se</strong>r comprada por uma mulher, nada contra<br />

os homos<strong>se</strong>xuais, apesar de achar um tamanho desperdício, mas cada um com a sua escolha.<br />

—Um milhão de dólares.<br />

—Eu ouvi um milhão e quinhentos mil dólares?<br />

—3 milhões de dólares! Também cubro qualquer outro valor. — fala uma voz grossa que envia<br />

arrepios pelo meu corpo. Puta merda, três milhões de dólares é dinheiro pra caralho, isso<br />

resolveria meus problemas e ainda pagaria o tratamento da minha mãe pelo resto da sua vida.<br />

— Mais alguém? — o locutor exclama pelo alto-falante — Vendida por três milhões de dólares.<br />

Eu fui vendida, acabo de vender minha virgindade. Agora terei um "dono", um homem que poderá<br />

fazer o que qui<strong>se</strong>r comigo. Aí meu deus! E <strong>se</strong> ele me matar? Quem vai pagar as conta da mamãe?<br />

Calma, ele não vai te matar. E <strong>se</strong> ele for velho rabugento? Caramba, não que esteja imaginando<br />

um homem de 30 anos, maravilhosamente bonito, que me trate bem e no fim nós nos<br />

apaixonás<strong>se</strong>mos; mas <strong>se</strong> for velho, que <strong>se</strong>ja pelo menos gentil. Imagina que ele deve ter bolas<br />

velhas, nada contra <strong>se</strong>nhores de idade transar ou comprar “escravas <strong>se</strong>xuais virgens”, mas vamos<br />

combinar, ele deveria estar preocupado com um jogo de damas ou qualquer outra coisa que velhos<br />

fazem.<br />

Tenho que para de pensar negativo, talvez <strong>se</strong>ja um...<br />

— Vamos! — o <strong>se</strong>gurança grosso que me trouxe para essa sala me puxa caminhando para outro<br />

quarto, percebo que tem somente uma cama com duas peças de roupa em cima — Se troque;<br />

estarei lá fora, quando terminar me chame que irei levá-la até <strong>se</strong>u dono.<br />

Ele sai batendo a porta e eu digo para ninguém.<br />

— Eu não tenho dono! —me <strong>se</strong>nto na cama e permito que as lágrimas venham à tona, isso parecia<br />

uma ótima ideia, mas não é. Levanto tirando os pedaços de pano do meu corpo, pego as roupas e<br />

percebo que só tem uma calça jeans, uma regata e roupas íntimas. Suspiro colocando as peças de<br />

roupa e calçando a sapatilha que está no chão, que por acaso é tudo do meu número.<br />

Assim que saio do quarto, avisto o brutamonte parado como uma estátua a minha espera, ele me<br />

puxa pelo braço passando pelo longo corredor cercado de mulheres com biquínis parecidos com o


eu u<strong>se</strong>i, algumas não estão vestindo nada; além disso, vejo também homens de terno, eles exalam<br />

dinheiro.<br />

O brutamonte para me virando de costa para ele, não me atrevo a perguntar por que está<br />

fazendo isso e, muito menos, o motivo de <strong>se</strong>r vendada. Logo tudo fica escuro, logo estou <strong>se</strong>ndo<br />

arrastada novamente. Ouço o som de uma porta <strong>se</strong> abrindo quando sou jogada para dentro<br />

bruscamente e logo o som da porta <strong>se</strong> fechando. Meu corpo começa a tremer e a suar frio, e <strong>se</strong><br />

ele for um cara que tem muitas garotas iguais a mim? Se me matarem e depois me enterrarem no<br />

quintal? Se for velho gaga? Eca, ele podia bonitinho e, pelo menos, saber fazer <strong>se</strong>xo. Não<br />

esperei qua<strong>se</strong> 22 anos para perder a virgindade <strong>se</strong>m ao menos gozar!<br />

Caralho, calma, tudo no <strong>se</strong>u tempo, talvez ele <strong>se</strong>ja gentil e carinhoso; talvez tenha uma esposa<br />

troféu e me pegue para <strong>se</strong>r <strong>se</strong>u brinquedinho extraconjugal; talvez <strong>se</strong>ja sádico e me bata até que<br />

eu tenha que passar dias na cama me recuperando; talvez ele queira filhos...<br />

Ouço o som de sapatos baterem contra o piso de porcelana, minha respiração fica mais pesada<br />

conforme a pessoa chega mais perto. Sinto uma respiração contra meu pescoço fazendo com que<br />

eu pule para frente assustada, ouço uma clara risada <strong>se</strong>m muita graça, o que eu tenho certeza é<br />

que ele gosta de me manter assustada.


8.


Capítulo 2<br />

Sebastian Beast<br />

SUA RESPIRAÇÃO ESTA ofegante;<br />

As pernas longas tremem;<br />

Ela possui um perfume doce que reconheci assim que entrei na sala.<br />

Meu sapato de couro feito sob medida na Itália faz barulho conforme ando em sua volta,<br />

<strong>se</strong>u cabelo ruivo natural cai como cascata por suas costas. Ela parece muito bonita para uma<br />

virgem, provavelmente está mentido.<br />

Abro o arquivo em minhas mãos tirando os testes de doenças venéreas, gravidez e<br />

virgindade; pelos o papel consta que ela realmente é virgem, mas melhor perguntar o por que...<br />

O “por que” ronda a minha volta, todos quando me vêem só pensam em uma coisa: Por que<br />

ele é tão frio? Porque ele tem <strong>se</strong>mpre que pisar em cima das pessoas a sua volta? Várias<br />

perguntas, mas só uma resposta: eu gosto de ter o controle de tudo e de todos, eu sou assim. Quem<br />

não gosta de mim: bom, porque eu também não gosto de ninguém. Porque eu sou assim, fácil.<br />

Como toda manhã, eu acordo, saio da cama, vou para ao banheiro fazer minha higiene pessoal<br />

e mijar, é claro. Sabe como é difícil mirar com o pau duro? Bom, é assim para mim também, mas tenho<br />

uma ótima apontaria.<br />

Vou até meu clo<strong>se</strong>t passando a mão por meus ternos feitos sob medida - meu pai <strong>se</strong>mpre diz<br />

que um bom chefe deve <strong>se</strong> vestir com perfeição, pois somos os espelhos dos empregados - e logo<br />

escolho um terno e uma gravata roxa. Me visto e calço um dos meus sapatos brilhantes, também feitos<br />

sob medida. Olho no espelho e vejo um belo jovem aprendiz que sabe o que quer e como vai chegar<br />

lá.<br />

A porta do meu quarto abre, e minha mãe entra com <strong>se</strong>u perfeito cabelo loiro em um apertado<br />

coque, ela também <strong>se</strong> veste com perfeição. Um belo vestido vinho que faz contraste com sua pele<br />

branca de porcelana. Sorri para mim com dentes perfeitos, um sorriso de orelha a orelha. Seus olhos<br />

são verde claro. Ela está <strong>se</strong>mpre feliz, arrumada e, claro, com uma taça de vinho de décadas na mão.<br />

Papai <strong>se</strong>mpre sabe com mantê-la feliz: um vinho novo e jóias de diferentes pedras - diamantes, rubis,<br />

esmeraldas e muito mais -, tipos, tamanhos e cores.<br />

Ela anda até mim com confiança, <strong>se</strong>us saltos batem contra o piso de porcelana.<br />

— Querido, como você está bonito! — suas delicadas mãos vão para minha gravata desfeita e<br />

começa a fazer o nó - Tão parecido com o <strong>se</strong>u pai na sua idade. Aí, o meu bebê está crescendo.


Os olhos verdes dela brilham com as lágrimas não derramadas. Mamãe é gentil e doce. Ela<br />

termina de fazer o nó e olha para o espelho que nos reflete.<br />

— Venha querido, <strong>se</strong>u pai deve já ter cabelos brancos com a demora. -passa a mão ajeitando<br />

meu cabelo, mas ele volta novamente.<br />

—Vamos, mãe. — digo simplesmente. Saímos do meu quarto e entramos em um enorme<br />

corredor com milhares de portas.<br />

Passamos pelo corredor enorme e descemos as escadas, papai já me espera na porta<br />

impaciente; com <strong>se</strong>u terno parecido com o meu. Eu sou como <strong>se</strong>u espelho, só que mais novo.<br />

— Que demora Sebastian, demora tanto quanto uma mulher para <strong>se</strong> arrumar. — com um copo<br />

de Jake na mão e o charuto cubano na outra.<br />

—Já estou aqui, não? Vamos pai, cuidado com o charuto isso ainda vai te matar.<br />

— Bom, ouvi dizer que mata aos poucos e não tenho pressa de morrer, então? Foda-<strong>se</strong>. — rio,<br />

papai <strong>se</strong>mpre diz a mesma coisa todas as vezes que eu falo o quanto isso pode prejudicá-lo.<br />

— Querido, olhe os palavrões perto do meu garotinho. V mamãe tapa meus ouvidos com certa<br />

dificuldade, pois minha altura não <strong>se</strong> compara com a dela. Mesmo nos saltos e nas pontas dos pés<br />

ainda sou mais alto.<br />

— Querida, ele não é mais um menino, já até fode. —sorrio com essa declaração. Bom, desde<br />

os 14 anos eu venho tendo <strong>se</strong>xo, <strong>se</strong>xo <strong>se</strong>lvagem, com prostitutas, amigas da minha mãe e as filhas<br />

delas também.<br />

— Não quero ouvir! Isso é uma coisa pessoal, mas já que tocamos no assunto... — vira para<br />

mim e coloca as mãos no meu ombro me forçando a olhá-la. — U<strong>se</strong> camisinha, as mulheres estão<br />

<strong>se</strong>mpre querendo fisgar um cara rico como você.<br />

Meu pai já havia me alertado das vadias caçadoras de fortuna, elas querem <strong>se</strong>mpre uma coisa:<br />

dinheiro. E eu nunca vou dar es<strong>se</strong> gostinho a nenhuma vadia.<br />

— Pai, estamos atrasados, vamos. — passo por minha mãe e vou em direção à porta. Meu pai<br />

me <strong>se</strong>gue, estamos atrasados para a reunião com um empresário do ramo alimentício. Minha família é<br />

dona de uma cadeia mundial de restaurantes 5 estrelas, para con<strong>se</strong>guir uma mesa tem que ter me<strong>se</strong>s<br />

de re<strong>se</strong>rva. Os maiores e melhores famosos já foram lá, desde o presidente dos EUA até a Rainha da<br />

Inglaterra. A família BEATS tem muita influência.<br />

Saímos da mansão e um carro com motorista já espera por nós. John, o motorista, abre a porta<br />

para meu pai entrar e eu entro logo atrás. A mansão tem uma enorme piscina bem na frente da<br />

entrada. Logo passamos pelo portão indo em direção a Applestorende, um famoso restaurante que é<br />

muito bom, apesar de não <strong>se</strong>r da cadeia dos Beats.


— Seja educado e não fale nada, só quando eu dis<strong>se</strong>r. Vou lhe apre<strong>se</strong>ntar como meu herdeiro,<br />

você precisa <strong>se</strong> mostrar inteligente ficando atento. - meu pai <strong>se</strong>mpre me instruí que devo ficar quieto,<br />

mas prestando atenção em tudo o que ele fala.<br />

Aceno concordado. Logo estamos em frente a um belo restaurante, o motorista abre a porta e<br />

eu e meu papai saímos. Assim que entramos avistamos os empresários, com passos logos e confiantes<br />

andamos até eles.<br />

— Senhores, gostaria de apre<strong>se</strong>ntar meus sócios. — o mais alto em torno de 50 anos levanta e<br />

me estende a mão, aperto com firmeza. — Sr. Dostokss e Sr. Aloskey.<br />

— Prazer, Sebastian Beast ΙΙΙ — digo com confiança. “Sebastian Beast” são antigos, todos os<br />

filhos homens têm. Eu sou o terceiro, meu filho herdeiro <strong>se</strong>rá o quarto e o filho do meu filho <strong>se</strong>rá o<br />

quinto, assim por diante.<br />

- Então você deve <strong>se</strong>r o <strong>se</strong>gundo? Já que <strong>se</strong>u filho é o terceiro. - pergunta Aloskey fazendo<br />

todos rirem.<br />

—Sim, mas pode me chamar de Sebastian e meu filho de Beast.<br />

Assim a conversa flui. Meu pai quer comprar a cadeia de restaurantes deles e fazê-las uma só,<br />

mas os empresários estão com receio de vender - eles querem entrar em outro ramo e nós queremos<br />

monopolizar os restaurantes 5 estrelas. Vendo que a conversa vai longe, peço o cardápio de bebidas<br />

ao garçom, todos pedem um Jack duplo. Perguntam minha opinião poucas vezes e eu fico na minha<br />

avaliando a conversa.<br />

— Não <strong>se</strong>i <strong>se</strong> quero vender nossa cadeia, <strong>se</strong>i que a família Beast vem há muito tempo querendo<br />

monopolizar o ramo alimentício. Pensando bem, acho que isso não fluirá. — comenta um dos<br />

empresários, mesmo sabendo que não deveria me meter eu me intrometo.<br />

— Se o <strong>se</strong>nhor não quer mais permanecer no ramo alimentício, nós somos sua melhor escolha.<br />

Poucos estão no nosso nível, vamos fazer <strong>se</strong>us restaurantes um dos melhores do mundo. Nossa família<br />

possui todo um mérito depois de todos es<strong>se</strong>s anos comprando restaurantes quebrados e<br />

transformando-os em melhores do mundo pela marca Beast, o que os <strong>se</strong>nhores têm medo? Se<br />

desconfiam da nossa empresa é melhor não vender, não estão preparados para mudar de ramo. - dito<br />

as palavras finais, ob<strong>se</strong>rvo que todos estão me olhando com boca aberta e olhos arregalados de<br />

surpresa. Meu pai não gostou nada do que eu dis<strong>se</strong>, mas já saiu e agora já era.<br />

Querendo acabar com a conversa de vez, tomo o último gole do meu Jake duplo e me levanto<br />

da mesa. Meu pai me acompanha demonstrando que vai sobrar nas minhas costas, mas es<strong>se</strong>s caras<br />

estavam fazendo cu doce. Tiro minha carteira jogando 4 notas de cem, não deve nem ter dado isso<br />

tudo, mas deixo mesmo assim. Nos despedimos deles e andamos em direção a saída do restaurante.<br />

— Mas que merda Sebastian, não falei para ficar com a boca fechada e só falar quando<br />

pedis<strong>se</strong> sua opinião? — repreende meu pai que está vermelho de raiva, sorrio em relação a isso.


Assim que passamos pela porta de entrada e saída, avistamos o nosso motorista descendo a rua do<br />

restaurante em nossa direção. Odeio ter que pedir as coisas para as pessoas, porra. Quando eu <strong>se</strong>i,<br />

eu faço, e esteja atento porque não tolero atrasos e muito menos mimimi.<br />

— Eles estavam fazendo cu doce e você caindo na deles, queriam valorizar o restaurante que<br />

vale menos que a contraproposta que fizemos. – rebato verificando as horas no meu relógio.<br />

O nosso carro para, e o motorista, apressado para abrir a porta, tropeça nos próprios pés.<br />

Levanta rapidamente com a calça social rasgada nos joelhos e suja do chão da rua. As pessoas boas<br />

sabem simplesmente caminhar rapidamente <strong>se</strong>m tropeçar nos próprios pés, idiota. Não espero ele vir<br />

até mim sujo, vou em sua direção abaixando a cabeça para olhar em <strong>se</strong>us olhos castanhos, nossa<br />

diferença é enorme.<br />

-Se você pensa que vai entrar no carro sujo que nem a ralé, está enganado. Burro, tropeçou<br />

nos próprios pés. Está demitido, agora saia da minha frente. -ele fica imóvel olhando para a minha<br />

cara, abre a boca, mas logo fecha. Ótimo, por um momento pen<strong>se</strong>i que iria fazer igual ao último que<br />

começou a gritar o quanto eu era intolerante. Caminho em direção ao carro no lugar do motorista,<br />

mas, antes, acabo ouvindo a sua revolta.<br />

— Você é um monstro, pior que <strong>se</strong>u pai; <strong>se</strong>m coração e, <strong>se</strong> tiver, é de gelo. Ninguém nunca vai<br />

con<strong>se</strong>guir amar alguém igual a você. Nem mesmo sua mãe con<strong>se</strong>gue te amar, vai morrer sozinho e no<br />

final vamos ter o mesmo fim, não importa <strong>se</strong> é rico, pobre, branco ou preto, pois no final somos iguais.<br />

— Como você mesmo diz: monstro, fera ou o que você qui<strong>se</strong>r nomear, mas até o final chegar<br />

vou viver otimamente enquanto você terá que agüentar outras pessoas iguais a mim. — <strong>se</strong>m mais<br />

nada a dizer entro no carro e papai <strong>se</strong>nta ao meu lado, dou partida e logo estamos indo em direção a<br />

casa.<br />

— Ainda estou bravo por você melar meu negócio, mas…<br />

— Já falei que não melei nada, eles ainda vão te ligar. — o corto. Odeio quando ele acha que<br />

estou errado, mas ao contrário do que pensa, eu <strong>se</strong>i muito bem o que fiz. Tenho todos os passos<br />

planejados e não preciso de um plano B, pois <strong>se</strong>i que nada sairá do controle.<br />

— Mas para governar nossa empresa e as filiais de restaurantes têm que ter mão de ferro.<br />

Igual ao que você fez com o motorista idiota, você <strong>se</strong>mpre é meu orgulho. Meu filho e herdeiro.<br />

Apenas aceno com a cabeça concordando e fixo meu olhar na estrada, pelo retrovisor avisto<br />

uma ambulância correndo pela pista molhada, ela me corta e vira na rua que sobe para a minha casa,<br />

que é única residência que tem ali. Viro para o meu pai e trocamos olhares confusos, meu pensamento<br />

vai para a mamãe e parece que ele também pensa o mesmo, pois rapidamente pega o celular fazendo<br />

ligações lá para casa. Acelero o carro e passo pelo portão da nossa casa vendo a ambulância parar<br />

ali ao lado de vários carros de polícia. Estaciono de qualquer jeito e pulo fora correndo em direção à<br />

porta de entrada, a sala está repleta de homens fardados que tentam me parar.


— Senhor não entre aí, aqui é uma cena de um crime. — diz um dos policiais, o empurro e<br />

atravesso a sala como um raio.<br />

Tem um corpo esticado no chão repleto de sangue com várias plaquinhas com números e uma<br />

faixa amarela ao redor dizendo '‘cena de crime’'. Que crime? Passo pela faixa e ando até o corpo<br />

coberto por um pano preto, por favor, que não <strong>se</strong>ja minha mamãe.<br />

Por favor!<br />

Puxo o pano relevando longos cabelos manchados de sangue espelhados pelo chão. O rosto<br />

angelical de minha mãe está pálido; os olhos estão abertos com um lindo verde iguais aos meus, mas<br />

<strong>se</strong>m brilho e <strong>se</strong>m vida. As lágrimas ardem meus olhos. Sinto uma mão no meu ombro e viro vendo<br />

lágrimas escorrerem pela bochecha do meu pai, ele cai de joelhos e toca o rosto da minha mãe.<br />

O amor deles era como um conto de fadas que qualquer um podia perceber. O amor nos deixa<br />

vulnerável. A dor no peito é tão grande que não de<strong>se</strong>jo ao meu pior inimigo. Não quero, nem<br />

pretendo <strong>se</strong>ntir isso de novo.<br />

Beijo a testa da minha mãe fechando <strong>se</strong>us olhos, suas mãos estão fechadas <strong>se</strong>gurando algo,<br />

abro e vejo um pingente com um pequeno ponto de esmeralda: o colar que papai deu a ela quando<br />

estava grávida de mim, a esmeralda repre<strong>se</strong>ntava <strong>se</strong>us olhos verdes. Puxo a corrente de sua mão<br />

junto com o anel de casamento, um lindo diamante. Papai olha para mim, sabe o porque estou<br />

pegando. A dor em <strong>se</strong>us olhos é evidente, explodindo em soluços ele deita sobre o corpo de minha<br />

mãe e chora.<br />

Olho para ruiva na minha frente e saio pela porta <strong>se</strong>m fazer barulho.


9.


Capítulo 3<br />

Mia Amorim<br />

O clique da porta <strong>se</strong> fechando me tira do meu tran<strong>se</strong> , o som do <strong>se</strong>u sapato batendo contra o<br />

chão e sua respiração contra meu pescoço me arrepiou inteira. Sinto meu corpo tremer , a porta <strong>se</strong><br />

abre novamente e sou arrancada dos meus pés e arrastada. O aperto sobre o meu braço me<br />

irrita, tento me soltar mais não consigo. Bufo irritada, a mão grande em torno do meu braço me<br />

puxa e me aperta mais, tenho certeza que ficará a marca. Sempre odiei o meu tom de pele.<br />

Nós paramos, sinto o vento gelar minha pele, presumo que estamos fora da "Boate". Ouso o som<br />

de um carro parando e de dois caras conversando baixinho.<br />

Sou arrastada de novo , talvez para a minha morte iminente. Tenho tanto a viver, mas, não estou<br />

fazendo isso por mim. Sim, pela minha querida mãe. Depois do que eu fiz para ela tudo que posso<br />

é recompensa—lá. Ouço a porta do carro <strong>se</strong> abrir.<br />

—Vamos logo, Carl. Não tenho a noite toda. -— uma voz grossa, provavelmente a mesma voz que<br />

falou no leilão. A voz da pessoa que me comprou como sua escrava <strong>se</strong>xual. A pessoa que agora<br />

eu pertenço, como um animal, como uma joia que foi leiloada. Arrastadas em poucos passos sou<br />

jogada dentro do carro, apesar de não poder ver, sinto o cheio de um perfume caro, banco de<br />

couro macio, o carro parecia grande. A porta fecha logo depois de eu entrar, o carro logo está<br />

em movimento, sinto que a pessoa ao meu lado esta olhando para mim, o que é muito esquisito,<br />

Uma mão com dedos grossos passa pelo meu braço imitindo arrepios por todo meu corpo,<br />

estremeço e ele percebe mas não <strong>se</strong> afasta pelo contrário, sua mão sobe ate meu pescoço, passar<br />

por meus cabelos, enfia <strong>se</strong>us dedos pelos meus fios ruivos e agarra puxando para trás deixando<br />

meu pescoço livre, sinto quando ele muda para mais perto de mim, <strong>se</strong>u hálito é quente contra o meu<br />

ouvido quando ele fala:<br />

— Não tenha medo, querida. Não agora pelo menos, — ele aperta sua mão mais em torno do<br />

meu cabelo, estremeço com a dor. Ele parece gostar, porque ele dá uma pequena risada. —<br />

Guarde <strong>se</strong>u medo para mais tarde, quando eu estiver sozinho com você, não irá ter ninguém para<br />

ouvir <strong>se</strong>us gritos de medo... E mesmo que alguém ouça, você é minha, minha propriedade. Tenho um<br />

papel para comprovar isso, eu paguei por você, como uma mercadoria, ou melhor, minha escrava<br />

<strong>se</strong>xual virgem.<br />

Ele me libera do <strong>se</strong>u aperto, e <strong>se</strong> moveu ate <strong>se</strong>u lugar. Acho que eu estou fudida, ele<br />

provavelmente vai transar comigo e depois me matar ou pior ele vai me deixar presa <strong>se</strong>m comida<br />

e <strong>se</strong>m aguá me usando só para <strong>se</strong> esvaziar.


A viajem de carro não demora muito, e logo a porta é aberta e como <strong>se</strong>mpre sou arrastada para<br />

fora do carro, assim que estabilizo meus pés no chão eu puxo meu braço do <strong>se</strong>u aperto.<br />

—Eu <strong>se</strong>i andar muito bem sozinha, não preciso <strong>se</strong>r arrastada Ogro. — Ouço um fundo suspiro, a<br />

pessoa pega meu braço novamente, ainda mais apertado do que antes, <strong>se</strong>ndo impossível tirar meu<br />

braço. Com um suspiro de derrota sou arrastada novamente. Tropeço em meus chinelos, pois o cara<br />

está andando rápido demais, apesar de <strong>se</strong>r um pouco alta, ele provavelmente deveria ter o dobro<br />

do meu tamanho e largura.<br />

— Escadas. — É só isso que ele fala, antes de me arrastar para cima, mesmo tropeçando em<br />

alguns degraus subo tranquilamente, assim que chego ao topo sinto o ar gelado do arcondicionado,<br />

isso é um avião?<br />

— É um avião? — O cara não responte então fixo os meus pés no chão, ele me puxa mais fixo<br />

minhas mãos na lateral de uma porta, a porta de um avião. Vão me levar para um país<br />

desconhecido onde vão me abrir e tirar todos os meus órgãos para vender. Agora que não vou<br />

mesmo. — Não vou .<br />

—Anda logo moça, <strong>se</strong> ele vir aqui <strong>se</strong>rá pior eu não quero te machucar, mas ele? É o que ele mais<br />

gosta, de machucar qualquer pessoa. Vamos, até onde eu posso estar com você, estará <strong>se</strong>gura. —<br />

Fala rapidamente.<br />

Es<strong>se</strong> tal cara <strong>se</strong>ria o meu '''dono'''? Puta merda <strong>se</strong> eu estava com medo antes, agora estou a<br />

terrorizada, quem es<strong>se</strong> homem pode <strong>se</strong>r?<br />

— Só me diga para onde estamos indo? — Suplico a ele, mantendo a mão em meu braço só que<br />

menos forte, ele suspira.<br />

—Eu não <strong>se</strong>i, tivemos uma mudança de última hora.<br />

— Mas... mas... não <strong>se</strong>rá uma viajem para fora do país? Certo? — Pergunto, minha garganta trava<br />

na maioria das palavras mais creio que ele me entendeu.<br />

— Eu realmente não <strong>se</strong>i, espero que não. — Sei que eu fiz uma merda, mas, preciso <strong>se</strong>r a porra<br />

de uma mulher e encarar os fatos. Eu fui vendida, eu não era de mim mesmo mais, eu tinha um<br />

dono, um chefe que tinha tudo de mim. Meu corpo, minha alma , mas, não tinha a única coisas que<br />

ele nunca poderá tirar e nem comprar de mim. Esperança. -Se a <strong>se</strong>nhora não me <strong>se</strong>guir ele ficará<br />

bravo terei que punir você, mas você parece tão inocente não sabe na merda do caralho que você<br />

<strong>se</strong> meteu. Ele é o gelo puro, ele odeia pessoas.<br />

Relutantemente eu deixo ele me guiar para dentro do avião, as palavras deles passam como<br />

repri<strong>se</strong>s das novelas mexicanas.


Ele é o gelo puro<br />

Ele odeia pessoas<br />

Ele poderia <strong>se</strong>r tão ruim assim? Ninguém é para <strong>se</strong>r assim. Frio tenho certeza que no fundo ele tem<br />

coração, talvez bem lá no fundo, mas pelo pouco que fiquei na sua pre<strong>se</strong>nça <strong>se</strong>nti o frio na sua<br />

voz, frieza dos <strong>se</strong>us dedos contra a minha pele. Logo chegamos na minha poltrona, e sou <strong>se</strong>ntada<br />

nela, o moço fecha o sinto de <strong>se</strong>gurança e regula na minha fina cintura.<br />

— Será que rola uma água? To morta de <strong>se</strong>de.<br />

— Irei ver o que posso fazer.<br />

Antes que ele possar tirar sua mão do cinto eu a agarro e digo:<br />

—Obrigada. — Solto a mão dele, e ouço <strong>se</strong>us passos <strong>se</strong> distanciando para longe, me deixando<br />

sozinha e logo mais com a companhia do meu 'dono'<br />

Meu corpo está tenso debaixo da poltrona macia de couro, era diferente de qualquer couro que<br />

eu já tenha <strong>se</strong>ntido. Era macio, minhas mãos deslizavam facilmente sobre a superfície de couro de<br />

verdade. Nada como aqueles que compramos na loja, ou aquelas roupas que compramos na feira<br />

da madrugada. Aquele ambiente parecia exalar riqueza, mesmo não podendo ver como realmente<br />

era o avião, eu sabia que tudo era de última geração.<br />

Ouço os passos e logo alguém passa por mim e <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta ao meu lado, eu espero que <strong>se</strong>ja aquele<br />

guarda que me arrastou para cá, mas parte de mim sabia que não era ele é sim o terrível homem<br />

que o guarda descreveu.<br />

—Não fique preocupada, pequena violeta. Logo estaremos em casa, onde você adorará querer<br />

sair. — Uma pequena risada que me arrepia Inteira. — A viajem não <strong>se</strong>rá longa.<br />

Ele não diz mais nada, uma aeromoça chega perto e nos perguntas <strong>se</strong> queremos alguma coisa, o<br />

meu "dono" simplesmente manda ela sumir da frente dele. Tão mal educado, eu falo que gostaria<br />

de uma água. Mas, o homem ao meu lado manda ela não trazer nada. Suspiro derrotada, agora<br />

ele vai controlar até o que eu bebo ou deixo de beber.<br />

—Tudo bem, <strong>se</strong>nhor Beast.<br />

Então o sobrenome dele é Beast. Es<strong>se</strong> nome não me é estranho. Ele provavelmente é uma figura<br />

pública, imagina o quanto séria escandaloso <strong>se</strong> souberem que ele comprou uma escrava <strong>se</strong>xual.<br />

Deve <strong>se</strong>r por isso que assinei um contrato de confiabilidade.<br />

(...)


A viajem realmente não foi longa, apesar do frio na barriga pela minha primeira viajem de avião,<br />

foi tranquila. Mas, na hora de levantar voou e na hora do pouso, eu qua<strong>se</strong> vomitei, meus dedos<br />

ficaram fixo nos braços da poltrona. Sou arrancada da minha poltrona só que dessa vez pelo meu<br />

"dono". Ele tinha o domínio sobre mim, tudo que eu fazia era <strong>se</strong>guir ou tentar, pois ele andava<br />

rápido. Tanto que era difícil <strong>se</strong>guir <strong>se</strong>us passos.<br />

—Vamos, não tenho tempo a perde com a sua estupidez. — Gritou ele para mim me fazendo<br />

pular.<br />

Descemos a escada do avião, um carro para em nossa frente. Ele me joga dentro e bate a porta<br />

com força.<br />

A viagem de carro não demora muito, antes de descermos eu pergunto.<br />

—Posso tirar a venda?<br />

—Não. - simplesmente responde.<br />

—Por que não?<br />

—Porque eu dis<strong>se</strong> que não.<br />

—Mas tá me incomodando, tá apertada fazendo minha cabeça doer. — Insisto, ela me machuca e<br />

estou tão curiosa para ver onde estou, olhar para fora da janela e ver o que <strong>se</strong> esconde por trás<br />

do vidro e também quero muito olhar para ele, ver quem me comprou, meu dono. O cara que eu<br />

passarei um bom tempo, ele <strong>se</strong>rá o meu primeiro tudo, mas, não vou deixar <strong>se</strong>r meu primeiro beijo.<br />

Depois de anos cuidado da minha mãe e me corroendo pela culpa, meu tempo para namorar era<br />

zero, nenhum cara de escola me fez querer transar. Já fui convidada para sair, a única vez que<br />

qua<strong>se</strong> deu um passo adiante foi no dia em que conheci Cassie. O dia que ela bateu nele e meu<br />

salvo dele, o dia em que nos tornamos grandes amigas. Faz pouco tempo que estou longe da<br />

minha amiga e já estou com saudades, saudades das suas risadas, suas brincadeiras. E de como<br />

ela fala mal das "inimigas". Sinto falta de tudo e nem fiquei muito tempo longe, a saudade da<br />

minha mãe também é grande.<br />

—Você não pode tirar e acabou. Faz o que eu mando e você por enquanto terá sua linda bunda<br />

a salva do meu chicote. — Ele dis<strong>se</strong> chicote?<br />

—Tipo 50 tons de cinza? — Pergunto virando o rosto para o lado enquanto encararia <strong>se</strong>us olhos,<br />

mas como os olhos vendado não dá para focar nele.<br />

—Há? 50 tons de que? — Ele pergunta meio confuso. Serio que ele dis<strong>se</strong> que ia me chicotear e<br />

não sabe o que é 50 tons de cinza?


— Christian Grey? Anastásia? Você sabe qual é! Bem resumirei a você. Menina inocente. Cara rico.<br />

Sadomasoquismo.<br />

-— Ah, <strong>se</strong>i o que está falando. Aquele filme não é nada comparado o que realmente é o<br />

sadomasoquismo, mas, logo você saberá, tenho certeza que adorará. Pois o que ele fala não é<br />

nem a metade do que farei você <strong>se</strong>ntir <strong>se</strong>ja dor ou prazer. — Sua mão agarra o meu cabelo me<br />

puxando contra ele. — É você não terá o que fazer a não <strong>se</strong>r, me agradar, pois eu te darei um<br />

aviso. Faça o que mando, do jeito que eu gosto, por que <strong>se</strong> não as coisas ficaram ruim para você.<br />

Não pen<strong>se</strong> que tenho bom coração, ou que alguém possa derreter o que não tem. Eu sou a sim, a<br />

muitos anos. Jogue com as minhas regras, mas, não jogue com meu jogo.<br />

Assim que o carro para completamente logo sou arrastada como <strong>se</strong>mpre para fora do carro. Meu<br />

braço já está doendo de tanto <strong>se</strong>r puxada com uma marionete. Para lá... E para cá... Uma merda.<br />

Subimos alguns degraus, sinto o cheiro de árvores, e um som de cascata provavelmente de uma<br />

piscina. Ouço uma porta <strong>se</strong> abrir.<br />

—Boa noite <strong>se</strong>nhor Beast.<br />

—Boa. - simplesmente responde<br />

—Oi, boa noite. Meu nome é...<br />

—Quieta matraca. Max arrumou tudo que te pedi?<br />

—Sim <strong>se</strong>nhor.<br />

—Ótimo, leve essa moça para o salão principal. Logo estarei lá.<br />

O moço que eu acho que deve <strong>se</strong>r o mordomo ou algo do tipo, me conduz e logo chegamos em<br />

uma sala onde ele me manda <strong>se</strong>ntar, pergunto <strong>se</strong> posso ter um copo e água.<br />

—Claro, <strong>se</strong>nhorita.<br />

Logo o som de <strong>se</strong>us passos desaparecem, e são substituídos por outro, o som vem acho que de trás<br />

de mim, viro minha cabeça na intenção de ver quem está vindo, mas, com essa venda tudo que vejo<br />

é o maldito escuro.<br />

Alguém puxa o laço da minha venda, que cai do meu rosto imediatamente, eu estava prepara<br />

para tudo, menos para o que estava vendo agora.


10.


Capítulo 4<br />

Sebastian Beast<br />

Estou olhando fixamente para a garota ruiva a minha frente, ela possui um olhar de surpresa e sua<br />

boca está aberta mostrando os lindos dentes brancos. Eu <strong>se</strong>i o por que des<strong>se</strong> olhar surpreso e de<br />

sua boca aberta; não é por mal , mas eu tenho conhecimento da minha beleza. Eu me olho todos os<br />

dias de manhã no espelho e vejo um cara em ótimo estado em plenos <strong>se</strong>us 33 anos. Meus olhos<br />

verdes que nem esmeralda deixam às mulheres enlouquecidas, meu cabelo preto é levemente<br />

ondulado, tenho um sorriso confiante e, claro, me visto como ninguém; as únicas pessoas que me<br />

viram <strong>se</strong>m terno são as mulheres que eu fodo. Sou uma figura pública, sou apre<strong>se</strong>ntador de um<br />

programa e dono de uma grande franquia de restaurantes. Dinheiro e mulheres não me faltam,<br />

mas, recentemente, me dei conta que nunca tive uma virgem. Já tive todos os tipos de mulheres, em<br />

todas as fantasias <strong>se</strong>xuais que são possíveis, menos uma virgem, quero estourar a cereja e é o<br />

motivo que nos traz aqui.<br />

Estou de frente para essa linda mulher, aquela que eu irei me acabar de tanto foder.<br />

Quando for a hora dela ir embora tenho certeza que irá me agradecer, pois sairá como uma atriz<br />

pornô e uma legítima submissa.<br />

Tudo o que eu quero é poder, dinheiro e mulher. Posso <strong>se</strong>r igual ao dono da Playboy daqui a<br />

uns 40 anos: velho e cheio de coelhinhas ao meus redor. Não existe amor em mim, tudo o que eu <strong>se</strong>i<br />

é <strong>se</strong>xo de todas as formas e jeitos possíveis. Se você me ob<strong>se</strong>rvar fodendo alguém, irá querer <strong>se</strong>r<br />

aproxima e voltar mais vezes.<br />

Dou passos para frente chegando mais perto da bela ruiva, pego <strong>se</strong>u cabelo e o puxo para<br />

trás a fazendo olhar fixamente em meus olhos. Seu cabelo ruivo é o que mais gostei nela e depois<br />

vêm os olhos cinza, mas que às vezes parecem <strong>se</strong>r castanhos. O que eu mais quero ver é <strong>se</strong>u corpo<br />

nu debaixo de mim, amarrado em minha cama.<br />

Pego <strong>se</strong>u queixo com força a puxando para cima; apesar de <strong>se</strong>r alta, sua cabeça bate em<br />

meu peito. Examino <strong>se</strong>u rosto angelical e então a empurro de volta para o sofá. Ando até a outra<br />

extremidade da sala e pego um copo enchendo com um bom Jack. Sento-me em minha cadeira de<br />

couro – tudo ainda permanece exatamente como minha mamãe deixou, nunca mudei nada, gosto<br />

de pensar que foi ela que arrumou tudo.<br />

— Venha até mim, pequena violeta. — chamo a ruiva que parece desconfortável, ela<br />

levanta do sofá e caminha calmamente até mim. — Tire sua roupa, eu quero ver a mercadoria que<br />

eu comprei.<br />

Ela me olha com os grandes olhos arregalados, eu apenas bebo meu bom Jack.<br />

— Não acho que devo simplesmente tirar minhas roupas no meio da sala...


— Cala a maldita boca matraca e tira a porra da roupa. Eu te comprei, você é minha<br />

mercadoria, minha... Se eu mandar você tirar a porra da roupa, você tira. Não reclame.<br />

Vejo que até ela saber <strong>se</strong>u lugar e <strong>se</strong> tornar a submissa perfeita irá demorar um pouco. A<br />

ruiva tira timidamente as poucas peças e as deixa no chão.<br />

— Dobre suas roupas, não gosto de bagunça. — ela rapidamente <strong>se</strong> abaixa, pegas as<br />

roupas e as dobra colocando perto da mesinha mais próxima —Tire a calcinha e o sutiã.<br />

Sua calcinha escorrega pelas longas pernas pálidas, <strong>se</strong>u sutiã sai mostrando os <strong>se</strong>ios fartos.<br />

—São de verdade?<br />

— O que é de verdade? — pergunta respondendo minha pergunta.<br />

— Suas tetas são grandes. São de verdades ou são aquelas coisas falsas de silicone?<br />

— São meus. — Seus braços correm para cobri-los, eu a impeço de fazer essa atrocidade e<br />

tirar minha bela paisagem.<br />

— Deixe-me verificar. Chegue mais perto.<br />

— Que? — suspiro e olho bem em <strong>se</strong>us olhos demonstrando que estou para poucos amigos;<br />

na verdade, eu não tenho nenhum. Não confio em ninguém e, muito menos, em mim mesmo.<br />

Ela chega mais perto e cai de joelhos em minha frente. Bom, parece que ela aos poucos vai<br />

a prendendo como funciona. Eu tenho o pau aqui, eu mando nela. Minha propriedade. Minhas<br />

mãos vão até <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios os apertando levemente. É, são de verdades, aperto um pouco mais forte<br />

a fazendo estremecer, sorrio.<br />

— Levantas<strong>se</strong>, puxe aquele puff e <strong>se</strong>nte-<strong>se</strong> em minha frente com as pernas abertas. — ela<br />

rapidamente sai de <strong>se</strong>us joelhos e vai atrás do puff o deixando em minha frente. Ela <strong>se</strong>nta e abre<br />

as pernas, mas não o suficiente para poder ver sua boceta aparada. — Mais.<br />

Ela abre mais e assim posso vê-la, é uma porra toda fechadinha, pronta para <strong>se</strong>r aberta. O<br />

pensamento que mais nenhum homem já esteve entre aquelas pernas me deixa malditamente feliz.<br />

Passo a mão pela sua coxa macia a fazendo <strong>se</strong> arrepiar com meu toque. Traço meus dedos mais<br />

para cima, onde está <strong>se</strong>u monte, ela arregala os olhos e parece querer me parar, mas não faz<br />

nenhum movimento.<br />

Bom.<br />

Meus dedos tocam <strong>se</strong>u clitóris e ela suspira, dou uma pequena risada, mal a toquei e já está<br />

suspirando. Separo <strong>se</strong>us grandes lábios deixando a visão do <strong>se</strong>u canal vaginal. Intacta. Tão<br />

gostosa.


O suficiente por hoje. Já tenho minha confirmação e o que resta é ir para cama, meu dia foi<br />

cansativo. Meu corpo doe, eu odeio viajar, mas valeu a pena por causa dessa aquisição. Ela é toda<br />

tímida e delicada, mal posso esperar para amarrá-la em minha cama com a bunda no ar e usar<br />

meu chicote para deixar marcas em sua linda pele. Apesar do meu pau pressionar o tecido da<br />

calça social, me levanto e acabo assustando-a , ela cair para trás com as pernas abertas. Minha<br />

visão daqui de cima é show. Quero tanto come-la, mas me <strong>se</strong>guro. Chegará o dia em que vou<br />

estourar sua cereja, não hoje, não agora, mas logo. Enquanto isso, posso me contentar com <strong>se</strong>xo<br />

anal. Outro buraco nela virgem e intocado. Você não sabe o tamanho da minha vontade de fodela<br />

agora mesmo, só abrir minha braguilha e enfiar meu pau; mas eu quero que <strong>se</strong>ja diferente.<br />

Quero que doa mais do que uma simples foda no chão.<br />

— Levanta logo, pequena Violeta. Não tenho a noite inteira para ficar esperando você<br />

reagir. — ela levanta rapidamente pegando suas roupas em cima da mesinha, eu balanço minha<br />

cabeça e começo a andar de volta para a entrada principal. Vejo que ela não está me <strong>se</strong>guindo.<br />

— O que é que você está fazendo, pequena violeta?<br />

— Estou colocando minha roupa. — responde tão baixo que mal ouço.<br />

Me viro vendo-a colocar o sutiã com a calcinha já em <strong>se</strong>u devido lugar. Volto para trás<br />

<strong>se</strong>gurando <strong>se</strong>u braço.<br />

— Agora você é minha, quando eu estiver em casa não u<strong>se</strong> roupas. — traço meu dedo entre<br />

<strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios e vou descendo. — Na minha ausência pode <strong>se</strong> vestir, mas só vestidos. Nada de calça<br />

jeans e es<strong>se</strong> tipo de blusa. Me dê suas roupas que irei mandar queimá-las.<br />

Não espero ela reagir, pego as roupas da sua mão e saio a arrastando comigo até a<br />

entrada principal.<br />

—Max! - grito o nome do meu mordomo, ele logo aparece.<br />

—Sim, <strong>se</strong>nhor.<br />

—Quero que queime essas roupas e dispen<strong>se</strong> todos os que estão trabalhando hoje na casa,<br />

mas antes peça que cozinhe e deixe a mesa do jantar arrumada.<br />

— Claro, <strong>se</strong>nhor. Gostaria que eu o chamas<strong>se</strong> quando tudo estiver pronto?<br />

—Sim. — me viro arrastando minha propriedade até a escada. La é cima ficam os quartos,<br />

os banheiros, 3 salas, uma grande biblioteca, entre outras coisas. Assim que subimos, a <strong>se</strong>guro mais<br />

forte caminhando pela esquerda, meu quarto é o único do corredor. Ninguém nunca foi lá, minhas<br />

submissas são <strong>se</strong>mpre levadas para um hotel — no qual eu tenho um quarto de Rei.<br />

O motivo pelo qual estou a levando para o quarto que poucos entraram é bem simples: eu a<br />

quero perto de mim, totalmente acessível para abusar daquele lindo corpo. O corpo dela é só meu,


ela é minha. É tudo meu, caralho! Eu adoro o poder. Quando você apenas tem um gostinho já fica<br />

obcecado.<br />

Abro a porta do quarto a arrastando até minha enorme cama, ela foi feita sob medida pelo<br />

ortopedista mais conceituado em sua área de trabalho. Valeu milhões.<br />

— Tire minha roupa. — cuspo as palavras fazendo com que me olha assustada. Gosto do<br />

medo em <strong>se</strong>u olhar.<br />

— Como? — Odeio quando a pequena violeta responde minha pergunta com outra<br />

pergunta.<br />

— Quando eu mandar algo: faça. Eu mando e você obedece. Tire. Minhas. Roupas. Agora.<br />

Rapidamente fica de joelhos na beirada da cama começando a tirar meu paletó. Ele<br />

escorrega de meus ombros e ela o pega colocando cuidadosamente ao meu lado. Depois volta sua<br />

atenção para a minha gravata, ela desfaz o nó e a coloca junto com meu paletó. Depois vem a<br />

camisa, abre um por um dos botões. Termina de me despir da cintura para cima passando a blusa<br />

por meus ombros e colocando junto com as outras peças. Meu corpo é todo tatuado, não tem um<br />

lugar livre em todo meu peito e costas. Tudo coberto por tatuagem. Ela me olha chocada, a maioria<br />

das pessoas também olham assim. Quem desconfiaria que eu fos<strong>se</strong> coberto de tatuagens? Ninguém.<br />

Suas mãos trêmulas vão para o meu cinto, ela rapidamente o tira e abre a braguilha da<br />

minha calça com certa dificuldade. O tecido escorrega e meu pau salta em vida depois de ter<br />

ficado horas dentro de uma calça. Ela olha para baixo assustada.<br />

— Ah meu Deus, isso são piercings?<br />

— São. — não é a primeira a me perguntar isso.<br />

— Mais isso não dói?<br />

— Dói, mas eu gosto da dor.<br />

— Você tira para fazer <strong>se</strong>xo? — pergunta timidamente, vejo sua mão tremer em<br />

antecipação de me tocar.<br />

— Não, pequena violeta. Eu fodo com todos os piercings.<br />

— Posso tocar? Nunca tinha visto com piercing antes.<br />

— Pode tocar e, <strong>se</strong> qui<strong>se</strong>r, colocar na boca. Você já tinha visto um pau antes? — não deixo<br />

de perguntar, a minha curiosidade é grande em saber até onde é virginal.<br />

—Já tinha visto em filme.


Pego sua mão e coloco no meu pau, ela me olha com os olhos arregalados e então começa a<br />

examiná-lo. Passa as pontas dos dedos em meus piercings e olha para mim.<br />

— Chega por hoje — digo.<br />

Saio de perto da cama e vou em direção ao meu clo<strong>se</strong>t, pego duas tolhas e volto para o<br />

quarto. A ruiva ainda esta na beira da cama olhando fixamente para mim. Jogo uma toalha nela.<br />

— Vamos tomar banho. — Ela pula da cama <strong>se</strong>m questionar e no caminho até o banheiro<br />

tira o sutiã e a calcinha.<br />

Ligo a banheira e pego no armário uma escova de dente nova. Depois que assinei o cheque<br />

que pagava minha mercadoria, liguei para meu mordomo e pedi que arranjas<strong>se</strong> escova de dente,<br />

shampoo, condicionador, escova de cabelo, vestido e outras coisas de mulher. Entrego a escova<br />

para a pequena violeta e ela rapidamente a pega usando a pia do meu lado enquanto eu uso a<br />

outra. As duas pias foi ideia da minha mãe, ela dizia que uma mulher precisava de <strong>se</strong>u espaço e o<br />

homem também.<br />

— Amanhã iremos comprar tudo que você precisa: sapatos, roupas, cosméticos e outras<br />

merda que qui<strong>se</strong>r.<br />

— Obrigada.<br />

-— Obrigada pelo o que?<br />

— Por comprar essas coisas, mas não irei precisar de muito, só roupa e absorventes já está<br />

ótimo. — coloca a pasta de dente nas cerdas e me entrega o tubo. Começa a escovar enquanto<br />

faço a mesma coisa. Eu sou meio “maníaco por limpeza” e por isso eu escovo meus dentes <strong>se</strong>mpre<br />

que posso, tenho mais empregadas do que dedos. Eu limpo meu quarto, não gosto que invadam<br />

meu espaço pessoal, tudo é esterilizado com álcool. Termino de escovar os dentes limpando os<br />

respingos de pasta e guardando a escova. Quando a ruiva termina faz a mesma coisa; ótimo,ela<br />

aprende rápido.<br />

O bico do <strong>se</strong>u peito está ereto fazendo meu pau <strong>se</strong> contrair. Ela olha para baixo fixando no<br />

meu volume, morde o lábio inferior mostrando que apesar de virgem, está longe de <strong>se</strong>r inocente.<br />

Passo minha mão em sua nuca e a pego pelo cabelo fazendo com que <strong>se</strong> ajoelhe na minha frente<br />

com meu pau na sua cara.<br />

— Me chupe.


11.


Capítulo 5<br />

Mia Amorim<br />

Estou de joelhos na frente do cara mais lindo de todos. Lembra quando eu dis<strong>se</strong> que já tinha<br />

ouvido falar no sobrenome Beast? Lembrei agora, ele é o dono de uma das maiores cadeias de<br />

restaurante e apre<strong>se</strong>ntador do programa de desafios culinários Hells Chef. Eu adorava assistir<br />

junto com Cassie, <strong>se</strong> ela soubes<strong>se</strong> que estou prestes a chupar o pau do grande Sebastian Beast<br />

teria um troço. Seu pau é tão lindo quanto ele, além de <strong>se</strong>r grande e grosso. Isso não vai caber na<br />

minha boca, apesar de ter visto pornográfica o pau do cara não era nem a metade do tamanho e<br />

grossura do que está na minha cara.<br />

— Você irá ficar me olhando ou vai fazer o que te mandei?<br />

— É que eu... Eu... Não <strong>se</strong>i o que fazer- digo as últimas palavras baixinho, ele suspira.<br />

— Dá sua mão. — Beast estende a mão envolvendo a minha com a sua. Ele guia nossas<br />

mãos até <strong>se</strong>u pau, qua<strong>se</strong> que não consigo o envolver todo. Porra, imagina quando formos transar,<br />

<strong>se</strong> sou fechada, depois do <strong>se</strong>xo vou ficar arrombada. -Pas<strong>se</strong> sua mão para cima e para baixo.<br />

Faço o que diz olhando para <strong>se</strong>u rosto, nenhuma expressão. Acho que estou fazendo errado.<br />

Passo minha mão de novo um pouco mais rápida e mais forte, mas tudo que ganho é um pequeno<br />

suspiro. Me arrisco passando a ponta da língua no <strong>se</strong>u pau - <strong>se</strong>mpre mantendo meus olhos atentos<br />

nos deles – e constato que tem um gosto salgado e não muito agradável, na aula que Cassie me<br />

deu sobre <strong>se</strong>xo ela não ensinou a fazer um boquete, nem punheta.<br />

Ele tira minha mão e me empurra, minha bunda nua bate no chão gelado. Ele nem ao menos<br />

olha para mim, caminha até a banheira e desliga a torneira.<br />

—Nem para fazer um boquete você <strong>se</strong>rve matraca.<br />

— Você não queria uma virgem? Então tem uma, me desculpa <strong>se</strong> eu não sou uma boqueteira<br />

profissional. Talvez você deves<strong>se</strong> me devolver, o que você não quer outros podem querer, e depois<br />

comprar uma prostituta de luxo que já tenha dado e chupado meio mundo. — me levanto do chão<br />

<strong>se</strong>ntindo meus olhos arderem, acho tão injusto o que fez. Ele não queria uma virgem? O que<br />

esperava? Que eu fos<strong>se</strong> algum tipo de aspirador de pó ou que bates<strong>se</strong> uma como um garoto<br />

adolescente?<br />

Beast como um raio me agarra pelo cabelo — acho que tem uma tara por cabelo, daqui a<br />

pouco vai sair me arrastando como um maldito homem das cavernas —, me vira de costas fazendo<br />

com que bata em <strong>se</strong>u peito duro, <strong>se</strong>u pau ereto pressiona minha bunda fazendo com que meu<br />

corpo estremeça.


— Não existe devolução, você é MINHA e acabou. Se eu qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> um prostituta não<br />

precisaria gastar três bilhões de dólares, eu tenho várias a minha disposição, até porque como diz<br />

o ditado " Para que comprar a vaca, <strong>se</strong> tenho o leite de graça?". Não pen<strong>se</strong> que irá <strong>se</strong> livrar de<br />

mim, por que não vai. Vamos passar os próximos me<strong>se</strong>s juntos, então não fique nervosinha.<br />

Ele esfrega <strong>se</strong>u pau na minha bunda me fazendo gemer baixinho, com poucos toques já<br />

estou excitada. Nunca fiquei assim por algum homem, mas como poderia? Nunca deixei um cara<br />

falar mais do que cinco palavras comigo.<br />

— Que tal me ensinar o básico para chupar direito? Mas já vou logo avisando: <strong>se</strong> não<br />

couber na minha boca não é minha culpa. — viro de frente para ele <strong>se</strong>gurando <strong>se</strong>us ombros, o<br />

empurro até a beirada da banheira o fazendo <strong>se</strong>ntar, me joelho a sua frente armando um coque<br />

eu meu cabelo - Instrua-me, querido.<br />

— Pegue meu pau com pegada; pas<strong>se</strong> a mão para cima e para baixo e acaricie a ponta<br />

levemente. Agora faça isso mais rápido e continuamente. — faço exatamente como ele diz e dessa<br />

vez eu consigo algo mais do que suspiro e uma cara <strong>se</strong>m expressão. Sua mão solta meu coque e<br />

<strong>se</strong>u punho enrola no meu cabelo me trazendo de cara com <strong>se</strong>u pau. — Cuidado com os dentes,<br />

não morda em hipóte<strong>se</strong> alguma. Cubra-os com os lábios, leve meu pau em sua garganta até onde<br />

con<strong>se</strong>guir.<br />

Levo a ponta à boca colocando até o fundo da garganta. Minha boca relaxa sobre <strong>se</strong>u pau<br />

grosso, mas ainda falta bastante para entrar, não cabe mais nada.<br />

— O que não cabe na boca você acaricia com a mão, no vai e vem.<br />

Enquanto chupo a cabeça do <strong>se</strong>u pau e passo minha mão como mandou, mantenho meu olhar<br />

fixo no <strong>se</strong>u. Sebastian abre a boca soltando pequenos gemidos. Continuo a chupar, sua mão<br />

aperta mais meu cabelo e trás <strong>se</strong>u pau mais fundo na minha garganta; eu engasgo, mas ele não <strong>se</strong><br />

afasta, continua a empurrar cada vez mais minha cabeça.<br />

— Ah...hum... -tento falar, mas não tem muito espaço com um cogumelo gigante dentro da<br />

minha boca.<br />

— Os dentes, caralho. — ele empurra minha cabeça para trás. — Não fale com meu pau<br />

na sua boca ou juro que <strong>se</strong> me morder não irá <strong>se</strong>ntar amanhã. Vou bater tanto nessa bunda que<br />

nunca mais fará um boquete <strong>se</strong>m lembrar do que aconteceu quando fez pela primeira vez.<br />

— Eu agradeceria <strong>se</strong> você for com calma e não tentar atravessar o <strong>se</strong>u pau em minha boca.<br />

— agarro minha garganta que está doendo e suspiro. Faço careta para ele que sorri.<br />

—Venha pequena violeta, volte a me chupar para podermos tomar banho e ir jantar. — ele<br />

puxa meu cabelo em um rabo de cavalo e eu pego <strong>se</strong>u pau novamente, lambo como um pirulito.<br />

Boto em minha boca de novo e pego suas bolas com uma mão enquanto a outra acaricia a<br />

extensão do <strong>se</strong>u membro. Aperto levemente sua bola <strong>se</strong>m desviar nosso olhar, eu largo <strong>se</strong>u pau e


sugo <strong>se</strong>u saco enquanto mantenho minha mão trabalhando no <strong>se</strong>u pau. Dessa vez foi mais do que<br />

pequenos gemidos, <strong>se</strong>u punho aperta meu cabelo e ele morde o lábio inferior carnudo.<br />

— Senhor, o jantar já esta pronto. -ouço batidas na porta acompanhada pela voz do<br />

mordomo; assustada, eu fecho minha boca na sua bola. Beast da um pequeno grito e me empurra<br />

para longe pela <strong>se</strong>gunda vez. Minha bunda bate contra o material frio, olho em <strong>se</strong>us olhos que<br />

estão brilhando... Brilhando de raiva, como um furacão levanta da beirada da banheira e agarra<br />

meus cabelos com força me fazendo dar um pequeno grito. Ele me levanta do chão arrastando<br />

brutalmente de volta para o quarto, meu corpo bate no parapeito da porta fazendo nascer uma<br />

pontada grande de dor na minha costela, sinto as lágrimas arderem em meus olhos. -Senhor...<br />

— Já iremos descer, peça que todos saiam em 10 minutos e <strong>se</strong> eu encontrar alguém na casa<br />

depois des<strong>se</strong> tempo <strong>se</strong>rá demitido. - grita para o mordomo atrás da porta. — Você... Você me<br />

mordeu, porra! Pagará por <strong>se</strong>us atos.<br />

Ele <strong>se</strong>nta na cama e me joga sobre suas pernas, minha bunda fica para o alto e minha cara<br />

enfiada no cremoso cobertor. Beast massageia minha nádega direita e quando eu menos espero.<br />

Plaft...<br />

Eu grito.<br />

forte.<br />

— Foi <strong>se</strong>m querer. -me contorço em <strong>se</strong>u colo tentando sair, mas sou presa pelo <strong>se</strong>u braço<br />

Plaft... E mais outro e mais outro, já perdi a conta de quantos tapas foram.<br />

Minha bunda lateja, as lágrimas que antes estavam ameaçando cair já estão por todo meu<br />

rosto. Ele me levanta do <strong>se</strong>u colo <strong>se</strong>gurando meu queixo até ficar perto do <strong>se</strong>u rosto, entre os<br />

dentes cerrados fala:<br />

— Nunca... Nunca mais me morda. Quem pode morde aqui só eu, não reclame por simples<br />

tapinhas na bunda por que isso não é nada do que irei fazer contigo. — levanta da cama me<br />

deixando com a bunda quente. — Limpe essas lágrimas, não gosto de mulheres fracas. Você <strong>se</strong><br />

vendeu, é uma mercadoria, apenas isso e nunca <strong>se</strong>rá mais que isso. Vou tomar banho, u<strong>se</strong> um dos<br />

quartos do corredor oposto para fazer o mesmo, no meu clo<strong>se</strong>t tem a roupa que deve <strong>se</strong> vestir. -<br />

com isso ele entra no banheiro e fecha a porta com um baque.<br />

Se arrependimento matas<strong>se</strong> eu estaria mortinha e enterrada. A grande pergunta é: onde fui<br />

amarrar meu burro? Realmente não <strong>se</strong>i, só <strong>se</strong>i que minha bunda está palpitando. Calmamente me<br />

levanto da cama pulando para fora, sigo para o clo<strong>se</strong>t onde encontro um lugar imenso, maior do<br />

que meu apartamento. Milhares de ternos negros e sapatos pretos brilhantes estão dispostos no<br />

lado esquerdo, o lado direito está vazio com apenas um vestido vermelho sangue, simplesmente<br />

lindo. O modelo é tomara que caia com trançados no peito, é longo e sua saia é toda em camadas.<br />

Olho para baixo vendo um sapato alto de cor presta fosca, sua sola é vermelha dando destaque


ao salto. Saio do clo<strong>se</strong>t com as roupas e no caminho pego uma toalha.<br />

Vou para o outro corredor entrando no quarto mais longe de Beast, tranco a porta<br />

corretamente caso o estaleiro venha dar a minha <strong>se</strong>gunda lição. Deixo o vestido e o salto em cima<br />

da cama <strong>se</strong>guindo para o banheiro, tranco a porta também por precaução. Um grande espelho<br />

bem à frente reflete todo meu cabelo bagunçado, minha costela no lado em que bati na porta está<br />

vermelha e provavelmente ficará roxa amanhã.<br />

Viro de costas olhando para a minha bunda vermelha, as marcas dos dedos de Beast estão<br />

por todos os lados. Cansada de olhar minha desgraça, entro no box <strong>se</strong>ntindo minha pele arder<br />

quando entra em contato com a água quente, mesmo com dor decido acabar o banho e ir me<br />

arrumar no quarto. Quando está faltando apenas botar os saltos, ouço a maçaneta da porta<br />

torcer <strong>se</strong>guida de pequenos murros na madeira. Coloco rapidamente os sapatos e corro para abrir<br />

a porta.<br />

— Ótimo, já está pronta.<br />

— Claro.<br />

— Maravilhoso, só mais uma coisa: nunca tranque qualquer porta, minha casa, minhas<br />

regras... Entendeu? — apenas balanço a cabeça concordando, ele estende a mão e eu a pego<br />

dando a ele tudo que eu tenho: liberdade, alma, corpo... Tudo de mim está em suas mãos, inclusive<br />

meu futuro. Eu sou sua propriedade, eu me vendi. Não sou mais minha, sou dele e está na hora de<br />

eu aceitar isso.<br />

12.


Capítulo 6<br />

Sebastian Beast<br />

Assim que bato à porta do banheiro, dou um suspiro profundo. Meu saco estava doendo,<br />

minha cabeça também. Ainda não acredito que ela me mordeu, nunca na porra da minha vida<br />

alguma mulher me mordeu, agora não me pergunte quantas eu já mordi, pois ai não <strong>se</strong>i o número<br />

exato. Me olho no espelho e vejo meu pau ainda duro, mesmo depois da mordida ele ainda queria<br />

foder ela. Aquela bunda gostosa, toda marca dos meus dedos, ela chorou, mas não é nada. Ela<br />

vai aprender a gostar, todas são iguais. No começo age como uma freira, e depois de algum<br />

tempo vai até pedir para ‘apanhar’. Você pode achar que isso não é prazeroso, mas tenho<br />

certeza que você nunca experimentou e <strong>se</strong> experimentou deve ter sido com <strong>se</strong>u marido. Se você<br />

acha que uns tapas na bunda enquanto você é fodida por trás é realmente <strong>se</strong>r a “submissa” e <strong>se</strong>u<br />

Marido o “dominador” vai muito mais além disso. A primeira coisa que tem que ter é a confiança. E<br />

o resto… Bom, acompanhe.<br />

Caminho até a banheira e verifico a temperatura da água, ainda está morna. Entro, meu<br />

corpo relaxa. Meu dia hoje foi estressante, compras, viagens entre outras coisas.<br />

Termino meu banho, assim que saio do banheiro vou até meu clo<strong>se</strong>t e pego um terno preto<br />

carvão, junto com um belo par de sapatos da mesma cor. Volto para o quarto e me visto deixando<br />

a gravata de lado e abro dois botões que deixa visível a minha tatuagem de dragões. Depois de<br />

calçar os sapatos e passar os dedos entre meus fios, saio a procura da minha bela Violeta, quando<br />

tinha entrado no quarto vi que ela pegou a roupa certa, apesar de ter dado às medidas que<br />

estava no cadastro dela do leilão não tenho certeza <strong>se</strong> <strong>se</strong>rvirá.<br />

Passo por todos os 7 quartos de hóspedes e nenhum ela estava, minha paciência está <strong>se</strong><br />

esgotando, quando vou para a última porta e tento abrir e não abre. Já estou a ponto de explodir,<br />

dou pequenos murros na porta. Alguns <strong>se</strong>gundos depois a porta <strong>se</strong> abre e mostras aquilo que eu<br />

comprei hoje, sabe todo aquele cansaço do corpo de dia exaustivo? Sumiu ao botar os olhas<br />

naquela linda moça.<br />

— Ótimo, já esta pronta? — eu resmungo, fazendo de tudo para minha boca não ficar<br />

aberta.<br />

— Claro.<br />

— Maravilhoso, só mais uma coisa. Nunca tranque qualquer porta, minha casa, minhas<br />

regras. Entendeu? — Ao trancar à porta me fez perceber que talvez ela tenha ficado com medo<br />

de mim, não <strong>se</strong>i bem o porquê, mas aquilo tinha uma reação em mim, que eu não tinha como<br />

explicar, uma reação que eu nunca havia <strong>se</strong>ntido até então.<br />

Ela balança a cabeça, e eu estendo a mão, ela rapidamente pega. Violeta estava linda,<br />

aquele vestido vermelho caiu como uma luva em <strong>se</strong>u corpo, abraçando todas as suas curvas. Seu


cabelo estava molha e bagunçado, não devo ter dado tempo suficiente para ela terminar de <strong>se</strong><br />

arrumar.<br />

— Seu cabelo, não penteará? — Ela passa os dedos entre os <strong>se</strong>us fios ruivos na tentativa de<br />

arrumar.<br />

— É... É que não tem pende neste quarto. — mas é claro, havia me esquecido des<strong>se</strong> detalhe.<br />

Quando mandei tomar banho em outro quarto eu estava tão irritado e com as bolas doendo, que<br />

ignorei o de<strong>se</strong>jo de tela tomando banho comigo. Talvez <strong>se</strong>ja melhor assim, quanto mais perto ela<br />

fica, mais é minha vontade de joga-lá em minha cama, e a foder tão duro que ela passará dias<br />

me <strong>se</strong>ntido dentro dela.<br />

— Venha, no meu quarto a um pende. — A puxo pela mão em todo o corredor até meu<br />

quarto entramos e vamos direto para o banheiro.<br />

Eu a empurro para o sofá de dois lugares do lado esquerdo, enquanto vou até <strong>se</strong>u lado da<br />

pia e abro a gaveta, entre presilhas para prender o cabelo, cremes eu acho uma escova raquete.<br />

Caminho até ela com a escova e uma presilha na mão, <strong>se</strong>nto ao lado dela. Ela estende a mão para<br />

pegar a escova, mas retiro do <strong>se</strong>u alcance.<br />

— Vire-<strong>se</strong>. — ordeno<br />

— Mas...<br />

—Mandei virar, não me irrite e faça o que eu mando. — Ela <strong>se</strong> vira. Pego todos <strong>se</strong>us fios<br />

soltos na frente e puxo para trás, penteio os fios longos e grossos. O cheiro do <strong>se</strong>u cabelo invade<br />

minhas narinas, tenho certeza que não é do condicionador, pois todos aqui em casa são neutros. É o<br />

cheiro dela, depois de deixar <strong>se</strong>us fios de<strong>se</strong>mbaraçados, puxo a parte da frente e prendo com a<br />

presilha.<br />

Deixo as mechas <strong>se</strong>dosas passar entre meus dedos.<br />

— Pronto, acho que podemos descer para jantar. — Ela <strong>se</strong> levanta vai até o meu lado da<br />

pia, depois de olhar <strong>se</strong>u cabelo frente e atrás.<br />

— É tá bom...<br />

— Não está bom, querida, esta espetacular! Porquê tudo que eu faço, eu faço bem feito. —<br />

Levanto também.<br />

— Você é muito cheio de si. Talvez <strong>se</strong>ja melhor você <strong>se</strong>r mais humilde — Humilde? Mais do<br />

que eu já sou, não tem como.<br />

— Eu sou humilde, eu faço parte de uma ONG. — Bom isso não é completamente verdade.<br />

Jodi dis<strong>se</strong> que isso melhoraria a minha imagem na TV, então eu lhe dei um cheque bem gordo e no


dia <strong>se</strong>guinte estava em todas os jornais e revistas que o Sebastian Beast estava <strong>se</strong>ndo solidário<br />

com uma ONG que não me lembro o nome.<br />

— Ah que legal, qual é o nome? — Ela me encara com um leve sorriso no rosto.<br />

— É… É… Bom, eu não preciso saber mais do que meu nome para poder assinar um<br />

cheque.<br />

— Você doa dinheiros para ONG e nem sabe para onde vai <strong>se</strong>u dinheiro? E <strong>se</strong> essa ONG<br />

for falsa e pegar <strong>se</strong>u dinheiro e não ajudar quem precisa ? — Isso é algo que eu nunca tinha<br />

pensado. Não importa o que foi doado ou não, o importante mesmo é o que saiu nas revista. A<br />

aparência é tudo, e eu faço de tudo para que pareça o quanto sou solidário.<br />

— Como eu dis<strong>se</strong>, o povo não precisa saber a verdade, só as falsas verdades. Como eu sou<br />

um magnata que é solidário e doa dinheiro.<br />

— Você é tão ingrato, só porque você nasceu em berço de ouro não quer dizer que todas<br />

nasceram. Você nunca foi em uma ONG, você não sabe como é ver aquelas pessoas <strong>se</strong>m roupa<br />

para vestir, <strong>se</strong>m comida, <strong>se</strong>m água, as pessoas sujas. Nada disso é por opção. Alguns não é como<br />

você, outros <strong>se</strong> preocupa com os outros. — Essa menina tem o dom de me deixar louco de luxúria<br />

em um minuto e no outro me deixa extremamente irritado. — Conheço você apenas apenas<br />

algumas horas e já <strong>se</strong>i como você é, como <strong>se</strong> <strong>se</strong>nte e trata os outros ao <strong>se</strong>u redor.<br />

-Ah é… Já que me conhece tão bem, me defina.<br />

— Com apenas 3 palavras posso definir você, e nenhuma delas são uma qualidade. — Dou<br />

passo em sua direção, ela recua até <strong>se</strong>u corpo ficar contra a pia. Coloco minha mãos em cada<br />

lado do <strong>se</strong>u corpo.<br />

—Então fale meus defeitos.<br />

—Você… Você… É… -Ela gagueja<br />

—Eu sou... — Ela abaixa a cabeça para desviar do meu olhar, pego <strong>se</strong>u queixo. - Nunca<br />

desvie o olhar quando eu estiver falando com você.<br />

— Quer saber mesmo? Você é um grosso, ignorante, babaca que só pensa em si mesmo. Eu<br />

poderia ficar a noite toda dizendo <strong>se</strong>us defeitos, mas não gostaria de te magoar.<br />

— Você poderia passar a noite toda classificando “meus defeitos”, mas antes que você<br />

comece quero que saiba que nada do que você dizer , hoje ou depois, não mudará nada na minha<br />

vida e nem deixará "chateado". Sabe por que? Porque não me importo com a sua opinião e nem a<br />

de ninguém.


— Você é tão in<strong>se</strong>nsível… — Empurro <strong>se</strong>u cabelo ruivo para trás e pego empurrando a<br />

cabeça dela trás deixando sua garganta visível. Dou algumas mordidas fracas na garganta até<br />

chegar em <strong>se</strong>u ouvido .<br />

-Você ainda não viu nada. -Solto ela é me afasto. -Vamos, temos um jantar agora.<br />

Não espero uma resposta desta menina petulante, simplesmente saio do banheiro e pego um<br />

envelope branco em cima da mesa. Ela <strong>se</strong>gue atrás de mim, descemos as escadas e vamos na<br />

direção da sala de jantar. Nos <strong>se</strong>ntamos, como <strong>se</strong>mpre eu estou na ponta e ela ao meu lado. Mia<br />

olha com os olhos arregalados para a variedade de pratos.<br />

— Alguém mais vai jantar conosco? — Seus olhos correm por todo o ambiente.<br />

— Não...<br />

— Por que tanta comida então? Com toda essa comida da para alimentar um pequeno<br />

exército. — Essa menina fala de mais para o meu gosto, foi sobre a ONG e agora a comida.<br />

— Eu gosto ter fartura e variedade. — Todos os jantares que já teve nesta mesa, <strong>se</strong>mpre foi<br />

repleto de fartura. Eu admiro muito a comida, claro eu sou dono de uma cadeia de restaurantes 5<br />

estrelas, crítico gastronômico e também sou jurado em um programa de TV chamado Hells Chef.<br />

Você já deve ter me visto na TV , sou aquele cara maravilhoso. Você pode achar que sou<br />

convencido ou coisa do tipo, mais na verdade isso <strong>se</strong> chama amor próprio, o único amor que sou<br />

capaz de <strong>se</strong>nti.<br />

— Mais o que acontece com o que sobra?<br />

— Algum empregado leva para casa, ou no caso de hoje que não tem nenhum empregado,<br />

vai tudo para o lixo.<br />

— Você não guarda?<br />

— Pra que? Comida velha é horrível. Bom, pare de ficar perguntado e coma — Acena. com<br />

a cabeça.<br />

— Dá sua mão. -Ela toma a minha mão na sua e eu puxo fora.<br />

— Não gosto que me toque <strong>se</strong>m a minha permissão.<br />

— Me dê sua mão, você não vai agradecer? -Ela tenta pegar minha mão novamente mais eu<br />

a afasto.<br />

— Agradecer a quem? — Ela só pode estar de brincadeira com a minha cara, eu aqui<br />

morrendo de fome e ela querendo agradecer para o cozinheiro?<br />

— A Deus por termos o que comer.


— Mas, não foi Deus que fez a comida. Foi o cozinheiro.<br />

— Você não sabe o que é não ter comida, nos agradecemos a Deus, por essa abundância<br />

de comida. — Desde quando ela é religiosa? Não estava escrito isso no <strong>se</strong>u contrato.<br />

— Tudo bem. — pego a mão dela e fecho os olhos enquanto ela fala baixinho, eu abro<br />

meus olhos e fico olhando para ela até acabar de orar. — Pronto.<br />

Ela larga a minha mão.<br />

— Agora que você terminou, coloque comida para mim. — Entrego meu prato a ela, que<br />

fica me olhando meio confusa. — Eu não coloco minha própria comida, <strong>se</strong>mpre tem um garçom,<br />

mas, como eu dispen<strong>se</strong>i todos os empregados o mínimo que você pode fazer é colocar a comida no<br />

meu prato. Não leve isso como um pedido, sim como um ordem. — Ela toma o prato da minha mão.<br />

Ela murmura algo tão baixo que não consigo escutar. — Como? Fale mais alto.<br />

-Claro, Vossa Graça.<br />

(…)<br />

Depois de jantarmos, eu bebo um pouco do meu vinho. Pego o envelope que tinha deixado<br />

em cima da cadeira ao meu lado.<br />

— Eu trouxe algo para você. — Ela vira para mim em surpresa e sorri. Eu pego o envelope<br />

e o entrego em suas mãos. — Leia atentamente e me diga o que acha. Ela abre o envelope, <strong>se</strong>us<br />

olhos passam pelo documente lendo rapidamente, ela volta <strong>se</strong>us olhos nos meus, ela parece<br />

chocada.<br />

Mia Amorim<br />

Assim que ele me entrega o envelope, eu sabia que vinha bomba, mas, não esperava isso.<br />

Cronograma de Mia.<br />

Responsabilidade das <strong>se</strong>manas:<br />

1-Se Manter <strong>se</strong>mpre limpa.<br />

2-Fazer o jantar todos os dias (menos nos dias que forem jantar fora.) O jantar deve estar pronto<br />

as 7 (<strong>se</strong>te) horas.<br />

3-5 (cinco) minutos antes de Sebastian Beast chegar, você deve estar em frente a porta<br />

principal nua.<br />

4-Limpar <strong>se</strong>mpre com álcool o quarto que a <strong>se</strong>nhora Amorim e o <strong>se</strong>nhor Beast dividir.


5-Ir toda <strong>se</strong>mana no salão de beleza.<br />

Responsabilidade desta <strong>se</strong>mana<br />

1-Ir às compras para comprar tudo que a <strong>se</strong>nhora Amorim precisar.<br />

2-Ir a depilação.<br />

3-Ir ao médico de confiança do Senhor Beast, para obter o <strong>se</strong>u controle de natalidade.<br />

4-Comprar um vestido de gala.<br />

5-Ir ao Spa.<br />

PROIBIDO:<br />

-CONTATAR OUTRAS PESSOAS SEM A PERMISSÃO DO SR. BEAST.<br />

-NUNCA SAIR FORA DA PROPRIEDADE SEM ESTAR ACOMPANHADA.<br />

-VESTIR ROUPAS APENAS QUANDO O SR. BEAST APROVAR.<br />

P.S: Caso a <strong>se</strong>nhora Amorim desrespeitar qualquer uma das regras de toda <strong>se</strong>mana. Terá<br />

punição conforme o <strong>se</strong>nhor Beast de<strong>se</strong>jar.<br />

Eu_____________concordo plenamente com o cronograma, estou ciente da punição.<br />

Data: _/_/__<br />

Eu não acredito em que meus olhos leram, eu tenho obrigações <strong>se</strong>manais. Es<strong>se</strong> homem é<br />

completamente louco.


13.


Capítulo 7<br />

Mia Amorim<br />

Eu não acredito em que meus olhos leram, eu tenho obrigações <strong>se</strong>manais. Es<strong>se</strong> Homem é<br />

completamente louco. Eu vou <strong>se</strong>r basicamente uma prisioneira dentro dessa enorme casa. Não<br />

posso fazer praticamente porra nenhuma.<br />

— Você esta brincando? Porque isso é absurdo... Como pode fazer um cronograma <strong>se</strong>manal?<br />

— Você tem obrigações. O cronograma irá ajudá-la.<br />

— Me ajudar em que? A <strong>se</strong>r sua empregada? — Sua mão voar para o meu pescoço, ele me<br />

trazendo para frente.<br />

— Você tem porra de obrigações, nada muito difícil. Vai passar os dias em Spa, salão de<br />

beleza, comprando vestidos. — Ele diz entre os dentes cerrados. — Você terá uma vida de rainha,<br />

luxo, riquezas e grandes festas. Aparecerá na TV.<br />

Ele me larga, eu bato minha bunda na cadeira, sinto uma pontada de dor. Minha bunda<br />

ainda está dolorida, e provavelmente amanhã ainda estará. Ele puxa uma pequena caixa em cima<br />

da mesa de jantar. Beast abre e tira um maço de cigarro ele me oferecê, mas, eu rejeito.<br />

— Tudo o que você tem que fazer e me agradar. Por que quanto mais agradável você for<br />

mais você ira receber em troca.<br />

Se ele quer um cronograma, ele vai ter um.<br />

— Uma caneta. — Estendo a minha mão, ele me entrega. Ele tem um sorriso no rosto, <strong>se</strong><br />

acha que ganhou está muito enganado. Viro a folha para a parte limpa do papel e começo a<br />

escrever e falar ao mesmo tempo.<br />

Cronograma <strong>se</strong>manal de Sebastian Beast<br />

1-Toda <strong>se</strong>mana o Sr. Beast deve trazer uma joia de grande valor a Srta Amorim.<br />

2-A Srta. Amorim terá mais de um cartão <strong>se</strong>m limites e dinheiro para caso de emergência.<br />

3-Todas as vontades da Srta. Amorim terá que <strong>se</strong>r compridas conforme as regras do cronograma<br />

dela.<br />

4-A Srta. Amorim tem que ter uma Dama de companhia.<br />

5-A Srta. Amorim <strong>se</strong>rá responsável pelas próximas doações e eventos beneficentes.<br />

6-A Srta. Amorim pode frequentar uma faculdade de escolha dela.<br />

Eu ____________________concordo plenamente com todas as condições. Data _/_/__


— Pronto, agora só assinar.<br />

— Você só pode estar de brincadeira.<br />

— Não do mesmo jeito que você quer que eu assine eu também quero. Eu tenho as minhas<br />

obrigações e você a suas.<br />

Ele me pega pelos cabelos e me traz ainda mais perto. Seu polegar acaricia meu lábio inferior.<br />

— Não, você realmente acha que eu cederei e assinar um contrato onde você simplesmente<br />

escreveu aqui e agora. Eu não preciso assinar nada, sabe o por que? Porque você a única<br />

obrigada e agradar e fazer tudo que eu quero. Quem aqui é a propriedade e você querida, não<br />

eu. Então assine a porra do cronograma e não me irrite. - Me soltando ele pega a caneta e vira o<br />

papel dando os para mim, <strong>se</strong> ele não vai ceder eu também não irei. Se ele acha que me<br />

comprando con<strong>se</strong>guiu uma empregada, está muito enganado. Pego a caneta e <strong>se</strong>m "querer"<br />

esbarro na taça com vinho tinto, que cai por toda a mesa e no cronograma. Ele arrasta a cadeira<br />

com medo do vinho cair em <strong>se</strong>u lindo terno carvão. Ele me olha com o rosto branco, e quando eu<br />

menos espero ele pega a parte detrás da minha cabeça e a bate na mesa, sinto a pontada de<br />

dor <strong>se</strong> espalhar por toda a minha cabeça. Eu levanto a cabeça com cuidado, passo a mão atrás<br />

do pescoço onde sinto uma enorme dor. Meus olhos ficam marejados, ele ainda está com o cigarro<br />

na boca, parece pacífico, tranquilo olhando assim até posso pensar que ele é um cara normal e<br />

bonito, não o cara que acabou de bater a minha cara sobre á mesa.<br />

— Vamos começar de novo. — Ele solta a fumaça do cigarro na minha cara, eu me afasto<br />

um pouco. Sebastian pega o envelope que antes tinha o meu cronograma e retira um outro papel.<br />

Ele alcança a caneta suja de vinho e entrega os para mim, eu olho surpresa, <strong>se</strong>rá que ele tinha<br />

uma copia? — Agora você ira assinar e não irá reclamar, não me teste ou uns tapinhas na bunda e<br />

uma batida na mesa não <strong>se</strong>rá nada com o que eu irei fazer.<br />

Sem querer o irritar mais e também não apanha novamente, eu tomo os objetos de sua mão,<br />

e assino no final da folha, nem me dou questão de ler aquela atrocidade.<br />

— Feliz? — Devolvo o papel e a caneta ele olha para o papel, e o guarda<br />

— Não, nem um pouco. Mais irritado com a sua petulância? Muito. Você não sabe o quanto.<br />

— Posso ir ao meu quarto? Ou melhor onde fica o meu quarto? — Tudo que meu corpo<br />

precisa e de uma cama e tudo que minha mente precisa é voltar no tempo e não ter me vendido<br />

para es<strong>se</strong> ogro ou qualquer outro.<br />

— Você ira dormi no mesmo quarto que eu. — Nunca. E <strong>se</strong> de noite ele resolver me<br />

molestar? — É dormi em outro quarto não está em questão.


Olho para o Sebastian nervosa, entrelaço minhas mãos. Ele <strong>se</strong> levanta da mesa com o<br />

envelope na mão. Faço a mesma coisa e o sigo para cima. Quando chegamos no quarto, ele tira o<br />

paletó e me dá, junto com todas as outras roupas.<br />

— Coloque todas as roupas incluindo a sua em cima do sofá que tem no banheiro. — Minha<br />

roupa para que? Ele estava nu na minha frente, forço meu olhar em <strong>se</strong>us olhos e não entre suas<br />

pernas.<br />

— Você tem alguma blusa sua ou algo do tipo para eu colocar para dormi? -Ele me olha de<br />

cima a baixo e solta uma risada <strong>se</strong>m humor.<br />

— Você realmente acha que eu vou dar umas das minhas cami<strong>se</strong>tas costuradas a linho e<br />

feito a mão? Nunca. E aliás eu durmo pelado, então você também dorme. — Eu e ele pelados na<br />

cama de noite? Até parece, ele só pode estar louco.<br />

— Não.<br />

— Não? — Ele repeti<br />

— Não, não irei dormi pelada com você. Se você acha que eu tenho que fazer tudo que<br />

você quer está enganado. — Ele caminha lentamente para mim enquanto eu dou passo para trás<br />

até bater as costa na parede. — Nem vem me bater de novo.<br />

— Você não decide o que faz aqui. Eu sou essa pessoa. Eu mando em toda essa porra. —<br />

nisso suas mãos para a frente do meu vestido e rasga. O tecido rasgado desce pelo meu corpo me<br />

deixando só de calcinha na frente dele. Ele traça <strong>se</strong>u dedo entre meus <strong>se</strong>ios me deixando<br />

arrepiada. — Es<strong>se</strong> corpo é todo meu. Tudo nesta casa me pertence e você é a cereja do bolo a<br />

minha maior aquisição desta casa.<br />

Seus dedos vão além para a minha calcinha e a empurra para baixo.<br />

— Prefiro dormi no chão do que na mesma cama que você. — Se a uma palavra para<br />

descrever uma das <strong>se</strong>nsações que estou <strong>se</strong>ntindo <strong>se</strong>ria "nojo". Nojo de dormi com ele. Mas, mesmo<br />

<strong>se</strong>ntido nojo a uma parte que <strong>se</strong>nte de<strong>se</strong>jo , luxúria.<br />

— Bom, então você pode ficar a vontade no chão. Mas, não é para dormi no tapete. Já que<br />

vai dormi no chão, vai dormi no chão puro <strong>se</strong>m nada e nem coberto. Talvez eu te de uma<br />

traves<strong>se</strong>iro. — Eu já dis<strong>se</strong> que es<strong>se</strong> cara tem algum problema mental? Bom, <strong>se</strong> eu não dis<strong>se</strong> você já<br />

deve saber. Ele <strong>se</strong> afasta de mim e pula na sua cama. Sebastian passa a não no lado vazio da<br />

cama e eu continuo contra a parede. — Acho que é melhor você dormi aqui na cama. Hoje está<br />

frio, tem certeza que irá querer dormi no chão?<br />

— Prefiro dormi até no banheiro do que na cama com você. — ando até a cama e pego um<br />

traves<strong>se</strong>iro e o agarro contra o corpo.


— Bom, você não pode fugir de mim para <strong>se</strong>mpre. Porque terá uma hora onde eu irei te<br />

foder e você terá que vir para essa cama, com essa pessoa que você odeia tanto, eu.<br />

— Bom não vai <strong>se</strong>r hoje, não é mesmo?<br />

—Não.<br />

— Ótimo, qualquer coisa estarei dormindo no chão. - O quarto estava gelado, eu ando<br />

calmamente para o pé da cama no chão. Eu <strong>se</strong>nto no piso gelado e coloco o traves<strong>se</strong>iro no chão.<br />

Me deito em forma fetal agarrando meus joelhos. Ouço quando ele <strong>se</strong> levanta e apaga a luz. O<br />

vazio do quarto junto com meu coração batendo forte contra meu peito. Minha testa está doendo<br />

ainda da batida na mesa.<br />

Acordo com o sol na minha cara, me <strong>se</strong>nto no chão, meu corpo está gelado. Durante a noite<br />

eu tive frio, medo e insônia. Se eu dormi mais de 4 horas <strong>se</strong>guidas essa noite <strong>se</strong>ria muito. Meu<br />

corpo está dolorido, minha cabeça explodindo, minha bunda pegando fogo. Me levanto<br />

calmamente, pego o traves<strong>se</strong>iro e o jogo na cama desarrumada. Reparo em um bilhete na cama, o<br />

pego e leio.<br />

Estou no trabalho, meu motorista te levará para o shopping, farmácia, e qualquer outro lugar<br />

que você precisar. Tem uma cópia do <strong>se</strong>u cronograma na cômoda, a siga. Quando eu chegar e melhor<br />

você ter feito as coisas exigidas.<br />

P.s: faça a cama. Agora.<br />

Amasso o recado e jogo no chão e piso, piso e piso. Minha raiva é enorme. Ele continua<br />

achando que eu sou sua empregada. Eu posso até <strong>se</strong>r sua escrava <strong>se</strong>xual, mas não fui comprada<br />

para <strong>se</strong>r sua empregada. Vou para o banheiro abro todas as gavetas até achar uma tesoura. Ele<br />

não me conhece, não sabe do que sou capaz. Subo em cima da enorme cama e começo a corta<br />

todo as cobertas e por último pego <strong>se</strong>u traves<strong>se</strong>iro e enfio a tesoura várias vezes. Depois de ter<br />

milhares de penas espalhadas pelo quarto, saio da cama com menos raiva, vou até o banheiro<br />

faço minha higiene pessoal e vou até <strong>se</strong>u clo<strong>se</strong>t. Nela a um vestido amarelo de verão e uma<br />

sandália baixa. Me troco e me arrisco indo quarto afora, quando término de descer a escada me<br />

deparo com uma <strong>se</strong>nhora na faixa dos 50 anos, ela estava com um vestido formal e um avental.<br />

Seu cabelo avermelhado está em um coque apertado, ela tinha um sorriso brilhante no <strong>se</strong>u rosto<br />

gordinho.<br />

— Bom dia, como está nesta manhã maravilhosa? — Ela pergunta alegremente, vem para<br />

mim e me puxa para um abraço de urso.<br />

— Bom dia, estou bem e a <strong>se</strong>nhora?


— Não me chame de <strong>se</strong>nhora, nem sou tão velha assim. Meu nome é Amélia, Ana Amélia,<br />

mas me chame só de Amélia. Vejo que o vestido sérvio — Ela <strong>se</strong> afasta e olha meu vestido. — Bem<br />

querida, eu estou ótima também. Venha, temos um belo café da manhã para você.<br />

Ela me dirigi até a sala de jantar, apesar de algumas lembranças ruim, eu coloco um sorriso<br />

do rosto e curto pela primeira vez que estive aqui o meu café da manhã.<br />

— Nos iremos no shopping comprar tudo que precisar... — Amélia continuo falando e<br />

falando. Fomos ao shopping, salão, farmácia, compramos tudo que eu precisava e mais um pouco<br />

com o cartão que Sebastian deixou. No final da tarde estávamos entrando na mansão com<br />

milhares de sacolas, tinha o motorista e mais 2 empregados com os braços cheios. Eu não tive medo<br />

de comprar, tudo que eu gostei, eu comprei. Não fiquei com dó de gastar, depois de anos<br />

comprando só o necessário eu me acabei, tudo que eu queria era uma bela cama.<br />

— Bom, Mia, já está na minha hora. Não <strong>se</strong> esqueça de cumprir o cronograma, te a concelho<br />

a não irritar o Sebastian. Tenha uma boa noite minha boneca. — Ela pega meu rosto com as duas<br />

mãos e beija minha testa, ela é tão calma e boa comigo. Adorei ela, pelo menos algo presta nessa<br />

casa. — Vou estar amanhã aqui, para tomarmos um belo café da manhã.<br />

Término de me despedir dela e quando todos sai, sinto o medo exalando pelo meu corpo.<br />

Subo as escadas e me arrisco pelos corredores, entro numa porta preta e descubro uma enorme<br />

biblioteca empoeirada. Passo a mão pelos móveis e o pó fixa em meu dedos. Sento num<br />

confortável sofá, tudo aqui é feminino, no caso acho que alguma mulher já morou aqui. Seria uma<br />

ex mulher de Sebastian? Não <strong>se</strong>i, ele não parece muito doméstico, pelo contrário. Sento no sofá,<br />

que não está com poeira, o que significa que alguém estava aqui não a muito tempo. Relaxo contra<br />

o sofá, e tudo que eu não dormi a noite, mas o cansaço do dia. Faz meus olhos fecharem…<br />

(…)<br />

Acordo com gritos furiosos do meu nome, a voz de Sebastian.<br />

Sebastian…<br />

Pulo para fora do sofá sonolenta, merda não fiz nada do cronograma, nada para estragar.<br />

Tenho que estar preparada para encontrar a fera.<br />

14.


Capítulo 8<br />

Sebastian Beast<br />

Acordei como todos os dias, no mesmo horário. Assim que saio da cama e me deparo com a<br />

minha cachorrinha, sua pele branca faz destaque no meu chão. Passo por ela e vou ao meu<br />

banheiro, faço minha higiene matinal e depois coloco meu terno carvão e sapatos pretos brilhantes.<br />

Quando estou saindo da minha casa em rumo ao estúdio para gravar mais um episódio do Hells<br />

Chef. Mas assim que estou entrando no meu caro ouço meu nome <strong>se</strong>ndo chamado.<br />

— Sebastian, querido. — Me viro e dou de cara com Amélia correndo em minha direção.<br />

— Amélia, não corra. Já não tem mais idade para correr. — Ela para na minha frente.<br />

— Sou tão velha que já limpei essa sua bunda. Me respeite. Bom, eu só queria te dizer que<br />

vou levar a Mia para as compras.<br />

— Certo, compre tudo que ela precisar. Mas, não pas<strong>se</strong> do horário.<br />

— Certo chefe. Tenha um belo dia.<br />

Eu apenas aceno. E volto para dentro do meu carro. O motorista fecha à minha porta e eu<br />

pego meu celular. Olho meus e-mail, mensagens e por fim as ligações. Logo estou nos bastidores do<br />

programa, ando pelos corredores calmamente enquanto as pessoas vêm e vão rapidamente. Entro<br />

no meu camarim, e logo vem meu cabeleireiro, maquiador e outras pessoas atrás de mim, eles não<br />

falam muitas coisas apenas fazem <strong>se</strong>us trabalhos. Desde o primeiro dia deixei bem claro o quanto<br />

eu não apreciava aqueles que me bajulam e falam de mais.<br />

Eu faço as gravações e logo saio para meu escritório. Meu dia passa conturbado, entre<br />

telefonemas, assinar contratos, almoçar com pessoas chatas… Sentado em minha cadeira, com os<br />

pés para cima, e tomando um belo jack, minha mente esta tranquila. Ouço à porta abrir e minha<br />

<strong>se</strong>cretaria entrar, em <strong>se</strong>u pequeno terninho ele vem caminhando com uma pilha de papel,<br />

colocando em cima da mesa ele ajeita sua roupa e sorri para mim.<br />

— Senhor Beast, es<strong>se</strong>s papéis tem que <strong>se</strong>r todos assinados ate amanha a tarde. - Saio da<br />

minha posição que estava muito mais que confortável e mantenho meus olhos nos dela.<br />

— Por que eu só fiquei sabendo destes papeis para assinar a menos de 12 horas para<br />

entregar ? — Coloco meu copo sobre a mesa.<br />

— É que eu... Eu...<br />

— Você o que ?


—Eu tinha me esquecido de alguns documentos, e tinha mais alguns de hoje, e acabou<br />

juntando tudo. — Sua voz é calma, <strong>se</strong>u medo esta estampando em <strong>se</strong>u rosto.<br />

— Você é uma incompetente, tinha que <strong>se</strong>r loira. Burra, esta demitida e <strong>se</strong>m carta de<br />

referencia.<br />

— Mas <strong>se</strong>nhor…<br />

— Mas nada, já dis<strong>se</strong> demitida! Pegue suas coisas e pas<strong>se</strong> no RH da empresa, para acerta<br />

suas contas... — Com lagrimas nos olhos ela bate á porta.<br />

Estou cheio de pessoas incompetentes, uma pior que a outra. Passo o resto do meu dia<br />

assinando papéis.<br />

(…)<br />

Tudo que eu queria quando chegas<strong>se</strong> em casa, era um bom boquete, <strong>se</strong>m que Mia me<br />

mordes<strong>se</strong>, um belo jantar, enfim uma noite tranquila. Assim que o carro para eu me desço, minha<br />

mente esta leve, calma. Ando calmamente para a porta, sabendo que assim que eu abri-la Mia<br />

estará pronta para o meu boquete. Abro a porta e a minha esperança de uma noite calma some,<br />

tão rápido quanto minha raiva aparece. Para o bem da minha sanidade mental e a sanidade física<br />

de mia que ela esteja na cozinha terminando minha janta.<br />

Entro no ambiente quieto e firo meu paletó e deixo numa cadeira junto com a minha pasta.<br />

Ando até a cozinha, minhas mãos estavam em punhos, minha mente a milhão. Quando chego na<br />

cozinha me deparo com tudo aquilo que eu não queria que que aconteces<strong>se</strong>. A ideia de uma boa<br />

note <strong>se</strong> foi… A cozinha está vazia limpa, arrumada, ando até a sala de jantar e a encontro vazia.<br />

Então foram duas regras quebradas.<br />

1-Não estava nua na porta me esperando para me dar um boquete.<br />

2-Não fez a minha janta.<br />

Subo as escadas em direção ao meu quarto assim que abro a porta... Vejo penas, espumas e<br />

lençóis retalhado. Mas uma regra quebrada.<br />

3- Arrumar quarto.<br />

Minha mão doe de tanto que eu aperto, com os dentes cerrados eu grito do fundo dos meus<br />

pulmões.<br />

-MIAAAAA...


Marcho pelo corredor verificando todos os quarto e nada, estou preste a descer a escada,<br />

quando uma porta é aberta, ou melhor duas portas, a porta da biblioteca. Ela sai com um vestido<br />

de verão, descalça e com a cara de sono.<br />

— Sebastian, já em casa... — Ela fala com um leve sarcasmo, ando até ela como um furacão.<br />

Antes que ela possa, falar mais alguma coisa , minha mão voa para <strong>se</strong>u rosto.<br />

— Não brinque comigo. — Sua mão <strong>se</strong>gura <strong>se</strong>u rosto, ela tem <strong>se</strong>us olhos arregalados. -Eu<br />

tentei <strong>se</strong>r calma, compreensível. Mas, você não me deu outra escolha a não <strong>se</strong>r te castigar por<br />

deixar de fazer suas obrigações.<br />

— Não são minhas obrigações... — Ela <strong>se</strong> afasta com a mão ainda em <strong>se</strong>u rosto. — Se você<br />

quer uma escrava <strong>se</strong>xual , eu até poderia <strong>se</strong>r, mas só até certo ponto. Foi para isso que você me<br />

comprou, uma empregada!.... Nunca! Tem milhares de empregados, e por que eu tenho que fazer<br />

es<strong>se</strong> tipo de <strong>se</strong>rviço?<br />

— Você vai <strong>se</strong>r o que eu qui<strong>se</strong>r. Você é minha! Não tem essa de você não querer fazer,<br />

porquê quem manda nessa porra toda sou eu. Eu sou <strong>se</strong>u dono, você me pertence. Minha<br />

propriedade. Então para com essa birra e faça suas obrigações! - A pego pelos cabelos e a<br />

arrasto pelo corredor, ela solta um grito agudo.<br />

Vi tudo vermelho, minha cabeça esta a ponto de explodir! Desço as escadas, ela tropeça em<br />

alguns degraus, entretanto nada que a machuque. Vamos em direção a uma porta preta. Abra-o e<br />

a jogo para dentro, <strong>se</strong>itada no chão.<br />

— Levanta! — Ela demora um pouco para reagir.<br />

Sem muito entusiamos ela faz o que pedi, mas <strong>se</strong>us olhos estão fixos em um único móvel fora<br />

as prateleiras no quarto, um poste revestido em couro preto. Ela vira assustada para mim. Eu<br />

caminho até ela e a levo até o poste, puxo uma corda e ajusto na altura de Mia. Ela tenta não<br />

demostrar medo, mas posso <strong>se</strong>ntir <strong>se</strong>u medo.<br />

— Levanta a mão sobre a cabeça e cruze os punhos. — Ela fica parada como um estátua.<br />

Sem muita paciência a viro de costa para mim e pego suas mãos cruzando sobre a cabeça. —<br />

Mantenha assim.<br />

Passo a corda entorno dos <strong>se</strong>us punhos e amarro forte o suficiente para doer e deixar a<br />

marca. Seus braços ficam bem esticados. Quero que doa, quero marcá-la, quero que ela sinta dor<br />

para e saiba quem é <strong>se</strong>u dono. Assim como quem manda aqui.<br />

— Bom, já que você não me obedeceu pedirei comida, vou jantar e você ficará aí. — Solto<br />

uma leve gargalhada e saio.<br />

Vou até a cozinha e pego uma agenda com telefones de todos os tipos de restaurante,<br />

escolho cozinha Japonesa. Ligo e faço meu pedido.


(…)<br />

Mia Amorim<br />

O quarto estava escuro e frio. Sebastian tinha acabado de sair. Tentei não demonstrar medo,<br />

mas qua<strong>se</strong> caguei nas calças quando ele me trouxe para es<strong>se</strong> quarto todo branco. As únicas coisas<br />

que tinham no quarto eram um poste revestido de couro, no qual estou amarrada e prateleiras<br />

cheias de varas, chicotes entre outros.<br />

Meus braços Já estão dormentes, já faz alguns tempos que estou aqui presa no escuro. Estou<br />

pensando mil coisas sobre Sebastian, como um <strong>se</strong>r humano pode <strong>se</strong>r assim? Mas <strong>se</strong> algum momento<br />

ele achou que podia me fazer de sua empregada, ele está muito enganado! Ele até pode me<br />

fazer sua ''submissa '' na hora do <strong>se</strong>xo, mas fora dele eu não irei <strong>se</strong>r sua empregada. Ele pode me<br />

castigar da forma que qui<strong>se</strong>r, mas não cederei.<br />

(…)<br />

Sebastian Beast<br />

Minha comida tinha acabado de chegar. Eu entrei na cozinha e coloco tudo sobre a mesa.<br />

Tinha bastante comida, como Mia avia dito. ''Para Alimentar um pequeno exército’''. Mesa para mim<br />

tem <strong>se</strong>mpre que ter fartura, de tudo. Sento na mesa e como… Depois que eu como pego o resto e<br />

coloco na geladeira para manhã. Os empregados saberá o que fazer. Há muitas coisas que eu<br />

não gosto e duas delas são boceta e comida velha.<br />

Vou para o quarto onde Mia <strong>se</strong> encontra amarrada, acendo a luz <strong>se</strong>u rosto vira para mim<br />

assustada.<br />

— Você voltou! Pen<strong>se</strong>i que ia me deixar amarrada aqui a noite toda. — Não falo nada<br />

apenas ando até uma prateleira e pego a tesoura e caminho até ela e passo a ponta nas suas<br />

costas sobre o pano fino do vestido rasgando-o tecido cai sobre <strong>se</strong>u corpo assim, deixando sua<br />

calcinha a mostra. Ela tenta <strong>se</strong> afastar, mas não con<strong>se</strong>gue. Fico irritado e acabo cortando a<br />

calcinha deixando a nua. Seu corpo treme de medo, o que me deixar ainda mais irritado. Sei que<br />

ela está tentando esconder <strong>se</strong>u medo atrás do sarcasmo. Mas, isso só me faz mais irritado. Eu tinha<br />

tudo programado, boquete, janta e uma boa noite de sono, cabei de demitir minha <strong>se</strong>cretaria e<br />

preciso de outra. Eu odeio fazer entrevista, mas com ela não dava para ficar. Onde já <strong>se</strong> viu<br />

deixar de entregar papéis muito importante. Incompetente.<br />

— Sabe… Deixá-la amarrada a noite toda não é uma má ideia, mas eu tenho outros planos<br />

para você.<br />

Deixo ela nua e sigo até minhas varas e escolhi uma vara de espessura mediana, Assim que<br />

ela vê a objeto em minha mão tenta <strong>se</strong> soltar. Vou até ela e passo levemente a Vara sobre sua<br />

pele, que <strong>se</strong> arrepia.


— Você quebrou várias das minhas regras. Ou melhor, suas obrigações.<br />

grito.<br />

— Não sou, sua maldita empregada! — Bato a vara contra <strong>se</strong>u corpo, ela solta um pequeno<br />

— Então... Srta. Amorim, você não cumpriu suas obrigações... O tem a declarar sobre isso?<br />

— Então Sr maldito Beast. Não sou, sua empregada… — Bato a vara novamente antes dela<br />

terminar a maldita palavra.<br />

— Parece que você ainda não entendeu. Você vai <strong>se</strong>r tudo aquilo que eu quero que você<br />

<strong>se</strong>ja. Minha maldita empregada, submissa, cozinheira… E o caralho a quatro. Eu mando em você! -<br />

Bato novamente duas vezes <strong>se</strong>guidas. Seu corpo <strong>se</strong> retrai, a marca da vara esta espalhada por<br />

toda suas costas, a última tem uma leve filete de sangue. — Peça desculpa!!<br />

— Vai <strong>se</strong> foder Sebastian. — Bato de novo de novo, de novo e de novo. Agora não tem<br />

mais aquele pequeno filete de sangue, suas costas estão vermelho e o sangue escorri pelas feridas<br />

que a vara fez.<br />

— Você está me irritando, caralho! Peça a maldita desculpa!<br />

— Não! — Sua voz de choro me deixa ainda mais irritado. Pego outra vara mais longa e<br />

grossa.<br />

— Sabe Mia... Eu posso passar a noite toda fazendo essa brincadeira. Eu acho até<br />

divertido.<br />

— Você é uma pessoa horrível, Não sou sua empregada caralho! Bata-me o quanto qui<strong>se</strong>r,<br />

mas nunca farei essa "minhas Obrigações " e nem pedir desculpas. — Desta vez com muita mais<br />

força , ataco sua coxa e na hora corta, <strong>se</strong>u grito invade todo o quarto. Bato novamente na outra<br />

coxa , a vermelhidão que está agora por toda sua costa e suas coxas amanhã está roxo. Uma cor<br />

que eu particularmente gosto no tom de pele dela. No tom de pele dela e de qualquer outro tom.<br />

— Ta pronta para pedir desculpas!?<br />

Desta vez ela não responde.... Bom.…<br />

1… 2… 3…<br />

Cada varada um grito. Cada grito um sorriso meu. Gotas de sangue desce pelas suas pernas.<br />

Largo a vara no chão. Dou a volta e fico de frente a ela, <strong>se</strong>u rosto esta banhado em lágrimas. Isso<br />

me deixa exita. Abro minha calça e meu pau pula para fora, pego <strong>se</strong>u cabelo e puxo para trás,<br />

ela geme de dor. Assim abro suas pernas e esfrego minha ereção na entrada dela. Ela estremece.


— Eu poderia te foder aqui e agora. Tirar sua virgindade e depois foder <strong>se</strong>u cu. — Pego<br />

meu pau na mão e o acaricio. — Mas, acho que não. Talvez amanhã.<br />

Saio de perto dela, e coloco meu pau de volta na calça. Caminho até a porta e saio<br />

apagando a luz e deixando a Mia lá, presa, sozinha e no escuro.<br />

— Mia, Mia, Mia.... Você pode até pensar que eu já terminei ,mas está enganada. Isso é<br />

apenas o começo.... Boa noite.<br />

15.


Capítulo 9<br />

Mia Amorim<br />

Já faz quarenta e oito horas e alguns minutos desde do quarto branco, Sebastian não voltou<br />

naquela noite. Eu pas<strong>se</strong>i a noite inteira pendurada, logo de manhã Sebastian volta.<br />

Minhas costas e coxas estão doendo, olho para os meus pés ensanguentados. A porta <strong>se</strong> abre e<br />

o Sebastian aparece com o rosto neutro. Sem nenhuma emoção.<br />

— Bom dia, Mia. — Ele acende um cigarro.<br />

— Bom dia, Mestre Sebastian gostaria de saber quando pretende me tirar daqui ?<br />

— Para sua felicidade venho aqui para soltá-la. — Ele me solta e desabo no chão. — Venha!<br />

Ele me puxa para cima e sai me arrastando, para o quarto afora não sinto minhas pernas.<br />

Subimos a escada e vamos para <strong>se</strong>u quarto que ainda está igual como eu deixei.<br />

— Como você pode ver.... O quarto ainda está igual do jeito que você deixou. E você ira limpar.<br />

— Eu....<br />

— Você nada! -Me interrompe. — Vá tomar banho. Você está suja.<br />

Sem querer o irritar mais, eu faço o que ele dis<strong>se</strong>. Depois do meu banho e de tirar o sangue<br />

<strong>se</strong>co das minhas pernas que arde. Assim que volto para o quarto reparo em Sebastian no canto no<br />

celular. Ele demora um pouco para percebe que já sai do banho, olha para mim e desliga o celular e<br />

vem em minha direção.<br />

— Bom.... Agora que você já saiu, venha até aqui. — Meus passos a ele são curtos. Sou<br />

empurrada na cama, e colocada de barriga para baixo. Sebastian vai até o banheiro e volta com uma<br />

pomada. Sei que as minhas feridas estão feias, eu me vi no espelho e posso dizer que não estou no<br />

meu melhor dia.<br />

— O que você vai fazer? — Tento levantar da cama, mas sua mão me empurra de volta.<br />

— Fica quieta. — Me mantenho calada e imóvel não quero fazer nada para dar-lhe a chance de me<br />

castigar novamente.<br />

Seus dedos são pesados contra minhas feridas, tento escapar novamente, mas não consigo.<br />

—Você não pode ficar no lugar por um instante!?


—Ta doendo e por que você está fazendo isso mesmo? Não foi você que as causou? Por que<br />

estaria cuidando de mim?<br />

— Porque você é minha! E você precisa está “curada” para o próximo castigo. — Ele termina<br />

de passar a pomada. —Tem um adivil na criado-mudo.<br />

Depois que ele saiu eu pas<strong>se</strong>i o dia na cama, não fiz nada do cronograma neste dois dias.<br />

Isso resultou em um castigo diferente do primeiro. Neste eu não posso comer nada, eu tentei até<br />

mesmo assaltar a geladeira de noite e fui pega.<br />

Sebastian estava no último sono. Me aproveitei e levante do chão gelado, com calma pego uma<br />

camisa dele do banheiro e visto. Assim que desço para a cozinha o único barulho que tem é do meu<br />

estômago. Estou a qua<strong>se</strong> dois dias <strong>se</strong>m comer, mas eu não cederei. Assim que estou para abrir a<br />

geladeira, uma mão enorme me puxa pela nuca.<br />

— O que você está fazendo aqui!? — Ele parecia bem acordado.<br />

— Tava fazendo um tour pela casa, aliais uma linda casa.<br />

Ele não parece convencido com a minha resposta.<br />

— Não brinque comigo.… — Me pegando pela garganta, me empurra contra a geladeira. —<br />

Mia....<br />

—Sério Sebastian, eu estava <strong>se</strong>m sono resolvi dar um pas<strong>se</strong>io pela casa. - Respiro com<br />

dificuldade, não por causa da sua mão envolta do meu pescoço, mas sim pela visão de Sebastian nu.<br />

Ele era um tipo um Deus grego, <strong>se</strong>u corpo é de<strong>se</strong>nhado com perfeição e as tatuagem por todo o peito<br />

e braços.... Posso <strong>se</strong>ntir nojo dele e das coisas que ele fez comigo até agora, mas não posso negar o<br />

quanto meu corpo reage ao dele.<br />

— Nunca, nunca, saia do quarto a noite <strong>se</strong>m a minha permissão. Você está proibida de comer!<br />

Não tente vir à noite assaltar a geladeira. — Sua mão voa para meu rosto, o gosto de sangue enche<br />

a minha boca. Olho espantada para ele, agora eu não irei comer mesmo. Péssima ideia, mas eu tinha<br />

que arriscar<br />

Além disso eu sou ignorada por ele, Sebastian nem ao menos olha na minha cara. Não que<br />

eu queira que ele conver<strong>se</strong> comigo ou me dê algum outro castigo como o primeiro, mas é estranho.<br />

Tentei fazer Amélia me dar algo para comer, tudo que recebi foi um não. Meus dias até agora<br />

foram os mesmos, ficar a noite inteira acordada, passar o dia no jardim ou na biblioteca e quando<br />

o Sebastian está para chegar eu simplesmente me <strong>se</strong>nto na escada com toda as minhas roupas.<br />

Bom, o resultado e <strong>se</strong>mpre o mesmo, castigo.<br />

Não fazer o que ele pede tem grandes con<strong>se</strong>quências, que deixa marcas na minha pele. As<br />

marcam não me preocupam, sim a minha mãe. Antes de ir para a “boate” eu falei com a Cassie e<br />

deixei o cartão da conta que eu receberia o dinheiro da venda. Mesmo deixando tudo na mão da


minha melhor amiga, preocupação e a saudade é muita. Quero ligar para minha mãe, já tentei os<br />

telefones da casa porém não consigo. A única maneira de ligar para minha mãe, <strong>se</strong>ria fazer o<br />

cronograma, mas uma parte de mim não quer fazer e deixar ele ganhar, mas a outra parte de<br />

mim tem fome e saudade da minha mãe. Bom tenho o dia todo para pensar.<br />

Hoje Sebastian irá me levar para o médico, ontem ele me informou isso, e que eu não<br />

tomaria pílula anticoncepcional. Término de arrumar meu vestido ele é solto e fresco, mas uma coisa<br />

não sai da minha cabeça, ele pensa em um filho no futuro bem próximo, tipo mês que vem. Não <strong>se</strong>i<br />

<strong>se</strong> estou preparada para ter um filho.... Provavelmente não <strong>se</strong>rá fácil ter um filho de um monstro. E<br />

<strong>se</strong> meu filho ou filha foi igual a ele?<br />

Sou tirada dos meus devaneios quando batem na porta e Amélia entra por ela.<br />

— Já está pronta? — Ela fala apressada.<br />

— Já....<br />

— Ótimo vamos. Sebastian já está chegando e <strong>se</strong> você não tiver na porta na hora que ele<br />

chegar.... Que Deus te ajude menina, ele está atacado hoje. — Saio do quarto lá fora.<br />

Assim que chego lá fora, o carro entra. Ele não faz questão nem de sair do carro, assim que<br />

entro ele está no celular.<br />

— A Dra. Miller irá <strong>se</strong>r sua ginecologista e obstetra. — Diz fechando o celular.<br />

— Obstetra!?<br />

—Claro. Quero ter um filho logo, o quanto antes melhor. — Filho? Será que eu realmente<br />

posso ter essa criança? A única coisa que eu <strong>se</strong>i é que <strong>se</strong> eu tiver es<strong>se</strong> filho, estarei ligada a ele<br />

pelo resto da minha vida, por que a única coisa que eu não quero é ter um filho da quele monstro.<br />

O caminho até o consultório da Dra. Miller e rápido e silencioso. Apesar de o consultório<br />

estar cheio, sou atendida assim que chego.<br />

— Srta. Amorim e Sr. Beast sou a Dra. Miller. Prazer em conhecê-los. — Eu apenas sorrio.<br />

Entramos na sala. -Bom.... O que trazem vocês aqui?<br />

— Nós queremos um filho. - O desgraçado quer um filho.— Gostaria de pedir alguns<br />

exames para saber <strong>se</strong> Mia apta para engravidar logo.<br />

—Que alguns exames agora?<br />

— Sim. — ele fala<br />

—Não! — Ele me olha e aperta minha mão sutilmente.


A doutora nos olha abismada.<br />

— Ela ira realizar os exames doutora.<br />

-Então vamos até a outra sala, pois realizaremos os primeiros exames. -Caminhamos até a<br />

outra sala e vou ate o lavado, coloco a camisola e retorno para a sala. Subo na maca e abro a<br />

camisola deixando a monstra meu abdômen.<br />

— O exame que irei realizar agora, preciso que você desça um pouco e abras as pernas.<br />

— A doutora coloca um pano sobre as minha pernas. Sebastian fica o tempo todo ao celular.<br />

— Bom.... Pelo que eu vejo você ainda é virgem. — Sebastian para de digitar em <strong>se</strong>u celular<br />

e nos olha.<br />

— Isso pode dificultar a Mia engravidar?<br />

— Se ela continuar virgem, pode sim. — A doutora dá uma pequena risada, Sebastian<br />

parece não gostar da brincadeira. — Desculpe, foi apenas já brincadeira Sr. Beast. Bom.... não<br />

tenho muito que fazer, mas irei pedir alguns outros exames.<br />

— Ela ira fazer o mais rápido possível. — Desce da maca e vou até o banheiro e me troco.<br />

Assim que saiu me deparo reparo na sala já vazia, um enfermeira vem até mim.<br />

— A Dra. Miller e o Sr. Beast estão te esperando na sala ao lado.<br />

— Parece que está tudo certo com <strong>se</strong>u útero, mas mesmo assim irei pedir alguns exames.<br />

— Ótimo, marque o horário e mande para.... Não.... Mande para mim. — Ele não tem uma<br />

assistente? Por que a Dra. deveria manda as informações para ele?<br />

— Certo Sr. Beast. Srta. Amorim....<br />

— Me chame de Mia. — A interrompo.<br />

— Então ta Mia. Deixe eu te perguntar. Qual a data da sua última menstruação?<br />

— Desce todo mês dia dez. — Por alguma razão eu não tenho nenhuma vergonha de dizer<br />

isso na frente de Sebastian.<br />

— Então com a data da sua menstruação, <strong>se</strong>us dias férteis <strong>se</strong>rão entre o dia 20 a 26 ,<br />

<strong>se</strong>ndo o dia 23 o mais fértil. — Ela estava explicando mais algumas coisas, quando Sebastian teve<br />

que <strong>se</strong> retirar para atender uma ligação. — Você está ansiosa para ter um bebê? — Sua voz é<br />

alegre, ela tem um lindo sorriso de dentes brancos e perfeitos.<br />

-Estou sim, muito animada. -Minha voz não é tão alegre quanto a dela e ela percebe isso.<br />

— Você não quer ter essa criança? Ele está te forçando?


—Não é isso.... — Ela pega na minha mão por cima da mesa me fazendo parar.<br />

— Você pode me contar, não irei falar a ele. -Será que devo confiar nela? E <strong>se</strong> dizer a<br />

verdade e ela contar para ele? Estou com fome. — Você pode confiar em mim.<br />

— Eu quero sim....<br />

— Não, você não quer. Posso ver isso em <strong>se</strong>u rosto.... — Ela solta a minha mão e caminha até<br />

o outro lado da sala para um gabinete de vidro. Ela me entrega a caixinha e eu a olho<br />

desconfiada. -Isso é um anticoncepcional, contem duas cartelas. Tome todos os dias, no mesmo<br />

horário <strong>se</strong>m falta. Mas só comece a tomar depois.... -A porta <strong>se</strong> abre nós interrompendo, coloco a<br />

caixinha na minha bolsa rapidamente.<br />

— Pronto?<br />

— Sim — Respondemos ao mesmo tempo.<br />

— Obrigada Dra. — Levanto e a abraço. — Realmente muito obrigada. — Sussurro em <strong>se</strong>u<br />

ouvido.<br />

Saímos do consultório e Sebastian me leva para casa me lembrando do meu cronograma e<br />

de como <strong>se</strong>ria ruim passar mais uma noite <strong>se</strong>m comida.<br />

Fome é a última coisa que quero passar novamente, meu estômago está roncando há dias....<br />

Mas não cederei.<br />

Quando faltava uma hora para Sebastian chegar todos os empregados vão embora e eu<br />

fico naquela enorme casa sozinha, entro na biblioteca e escondo meu anticoncepcional atrás dos<br />

livros e vou para cozinha, preparo o jantar com um só pensamento. Ligar para ver como está a<br />

minha mãe.<br />

Preparo a mesa e coloco toda comida sob ela, e me <strong>se</strong>nto na escada esperando com todas<br />

as minhas roupas Sebastian entrar.<br />

Assim que ele entra e me dá um pequeno sorriso.... Vou até ele e pego <strong>se</strong>u casaco e maleta,<br />

tudo que estou fazendo é pela mamãe.<br />

— Você não esta nua?<br />

— Não estou, mas fiz o <strong>se</strong>u jantar. — Coloco tudo dentro do armário de casaco e vamos até<br />

a sala de jantar.<br />

Assim que chegamos, me arrisco peguntado.<br />

— Posso comer, Mestre Sebastian?


— Mesmo <strong>se</strong>ndo uma afronta não estar nua, pode sim comer. Não quero ninguém desmaiada<br />

por fome.<br />

Coloco comida em nossos pratos.<br />

— Tenho permissão para fazer uma pergunta Mestre?<br />

— Sim. — Ele diz irritado.<br />

— O <strong>se</strong>nhor deixaria eu fazer uma ligação ?<br />

—Não!<br />

— Mas Mestre.... -Seu maldito celular toca antes que eu possa terminar a fra<strong>se</strong>.<br />

— Eu já te dis<strong>se</strong> que não! -Ele <strong>se</strong> levanta apressado e sai do cômodo. Ele não vai ceder,<br />

mesmo eu fazendo a porra do cronograma. Tenho vontade de de chorar e voar nele.<br />

Saio da mesa e vou na cozinha buscar um frasco de pimenta e um pouco de sal. Volto e<br />

despejo o sal no <strong>se</strong>u vinho e encho de pimenta sua comida. Enquanto ele não volta eu aproveito<br />

para comer tudo que vejo, talvez depois desta pequena brincadeira eu fique muito, muito tempo<br />

<strong>se</strong>m comer ou coisa pior.<br />

Assim que volta, ele <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta e olha para mim.<br />

— Vou deixar você fazer a ligação, mas <strong>se</strong>rá nos meus termos. Cinco minutos no máximo e<br />

eu estarei pre<strong>se</strong>nte. — Ele realmente vai me deixar fazer a ligação? Ah meu Deus, ele não pode<br />

comer isso.<br />

— Mestre....<br />

— Cale a boca! Estou com dor de cabeça.<br />

— Mestre eu preciso falar mais uma coisa.<br />

— Já mandei você calar a porra da boca!!!<br />

Eu não pude dizer mais nada, porque ele dá uma garfada no <strong>se</strong>u prato. Seu rosto fica<br />

vermelho, cospe a comida para fora e bebe o vinho, que ele também cospe mais desta vez no meu<br />

rosto. -Miaaaa!!!<br />

Tento sair da mesa, mas ele é mais rápido e me <strong>se</strong>gura. Fico com medo, ele me sacode e <strong>se</strong>u<br />

rosto esta vermelho, <strong>se</strong>i que perdi a chance de ligar para minha mãe. Olho para ele assustada<br />

quando ele grita na minha cara. — Eu vou te Matar!


16.


Capítulo 10<br />

Sebastian Beast<br />

Se eu já tive um dia ruim, hoje superou. Faz alguns dias que eu despedi minha <strong>se</strong>cretária e o<br />

que posso dizer é que meu escritório está uma bagunça de papéis.... Agora eu <strong>se</strong>i o porque ela<br />

<strong>se</strong>mpre foi atrapalhada, é muito papel para uma pessoa só. Infelizmente terei que fazer<br />

entrevistas, mesmo que eu odiando.<br />

Quando entrei pela porta eu pen<strong>se</strong>i que finalmente a Mia tinha entendido o por que ela<br />

estava aqui e que tinha que me <strong>se</strong>rvi. Mas isso logo mudou. Meu dia tem sido um inferno e para<br />

acabar com meu dia eu comi uma comida cheia de pimenta.<br />

Ao mesmo tempo que eu queria matá-la , eu queria jogá-la em cima da mesa e fode-la. Ela<br />

me tirava do sério, o que custa fazer a porra das suas obrigações?<br />

Eu a coloco <strong>se</strong>ntada na cadeira novamente.<br />

— Você ira comer tudo, tudo!!! — Troco <strong>se</strong>u prato pelo meu, e o mesmo faço com nossos<br />

copos. Me inclino sobre ela e sussurro. — É melhor você comer, você fez agora você come!<br />

Me <strong>se</strong>nto e viro em sua direção. Ela revesa <strong>se</strong>u olhar entre mim e a comida. Pega o garfo<br />

com sua mão tremendo. A primeira garfada e <strong>se</strong>u rosto fica vermelho, ela tenta jogar para fora a<br />

comida, mas a empeço colocando minha mão em frente de sua boca. Minha boca ainda arde, tomo<br />

um pouco de vinho e relaxo apreciando minha vista. E com mais algumas garfadas ela parece que<br />

vai explodir.<br />

— Sebastian.… — Mia respira com a boca aberta.<br />

— Melhor não fala, tome um pouco de vinho quem sabe não melhore. — Levanto minhas<br />

sobrancelhas, e dou um gole em meu vinho, aquele que não tem sal. — O vinho.<br />

Ao dar um pequeno gole, <strong>se</strong>us olhos <strong>se</strong> arregala ainda mais. Até terminar <strong>se</strong>u prato , Mia<br />

tinha lágrimas nos olhos e o rosto vermelho. Sem qualquer paciência, a pego pelo braço e a<br />

arrasto para fora da sala de jantar em direção a o quarto que dividimos. Assim que entramos eu<br />

a jogo no pé da cama, onde ela dorme por não querer dormi ao meu lado. A maioria das<br />

mulheres com quem já estive, deitaria ao meu lado <strong>se</strong>m pestanejar, mas <strong>se</strong> a um coisa nes<strong>se</strong> pouco<br />

tempo que eu aprendi com Mia é que ela não é igual as outras <strong>se</strong>m partes.<br />

— Você está proibida de sair daqui, até eu lhe dizer que pode sair deste cômodo. Você ira<br />

ficar…. -Sem esperar uma resposta, vou para o clo<strong>se</strong>t trocar meu terno por outro. Assim que volto<br />

não encontro Mia no lugar onde a ordenei que ficas<strong>se</strong>, quando eu estava indo para fora para<br />

buscar minha cadela desobediente, ela aparece na porta do banheiro com um copo improvisado<br />

com água.


— Também não posso beber água?<br />

— Na verdade não. — Bato minha mão no <strong>se</strong>u copo, que voa espalhando água por todo o<br />

quarto. Com os olhos arregalados, Mia <strong>se</strong> abaixa para pegar o copo, mas antes que ela possa<br />

levantar eu a chuto. — Seu lugar é bem aí, no chão como uma cadela que você é.<br />

Mia murmura alguns palavrões ofensivos contra minha pessoa. Passo por ela e tranco o<br />

banheiro guardando a chave em meu bolso. Me ajoelho ao <strong>se</strong>u lado, eu pego uma mecha do <strong>se</strong>u<br />

cabelo e rosnou no <strong>se</strong>u ouvido.<br />

-Não saia deste maldito quarto. -Sem mais nada a dizer saio do quarto deixando a porta<br />

aberta. A casa tem o melhor sistema de câmeras, caso ela resolva me desobedecer mais uma vez<br />

está noite eu saberei.<br />

Saio da minha casa com uns dos meus vários carros, alguns colegas me chamaram para<br />

participar de uma cena. Depois de um longo dia e de uma péssima noite é tudo que eu precisava.<br />

(...)<br />

Mia Amorim<br />

Eu <strong>se</strong>i que ele não trancou a porta do quarto, mas também <strong>se</strong>i que é um teste. Uma casa<br />

deste tamanho deve ter câmeras em tudo, eu deveria ter esperando ele sair para poder ir buscar<br />

água no banheiro.<br />

Tentei dormi, mas com a minha boca pegando fogo fica difícil. No meio da noite me arrisco<br />

sair do quarto, não aguento mais. Sei que é um teste, provavelmente terei outro castigo, mas agora<br />

não me importo com as con<strong>se</strong>quências. Quando volto da cozinha, ouço alguns barulhos<br />

provavelmente de Sebastian, mas <strong>se</strong> ele chegou por que ainda não foi para o quarto!? Não que<br />

eu esteja reclamando, talvez ele só queira que eu fique sozinha.<br />

Quanto mais perto eu chego na fonte do barulho, mas eu acho que talvez não <strong>se</strong>ja<br />

Sebastian somente. Entro no corredor do quarto branco e reparo a porta ao lado entre aberta, me<br />

arrisco a olhar.<br />

Tinha uma mulher amarrada na cama, não pude ver muito bem <strong>se</strong>u rosto pois ela tinha uma<br />

máscara. Sebastian estava em frente a ela, como <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> admirando a vista. A mulher ruiva<br />

parecia relaxada, exitada. Como algum pode parecer exitada amarrada, quando Sebastian me<br />

amarrou para o meu castigo odiei, fora que meus pulsos ficaram machucados.<br />

Ele caminha até a cama e <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta em frente às penas abertas da mulher, com cubos de gelo<br />

na mãos Sebastian passa entre <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios até sua barriga, a mulher extreme. Quando ele introduz<br />

o cubo dentro dela, deixo escapar um suspiro profundo chamando a atenção de Sebastian, antes<br />

que ele possa falar algo saio em disparada para o meu quarto. Assim que entro tranco a porta,<br />

vai que Sebastian venha me castigar por desobedecê-lo. Jogada em sua cama , e fico lá por um


tempo só olhando para o teto com o coração a mil e pensando naquela pequena brincadeira,<br />

tenho certeza que não irei ligar para minha mãe, mas pelo menos me mostrou que talvez eu esteja<br />

fazendo algo errado. Quando me nego a fazer o cronograma inútil eu ganho um castigo, mas hoje<br />

quando eu fiz parte do meu cronograma e pedi para me deixar fazer uma ligação por um breve<br />

momento ele recuo e logo depois me deixou fazer a ligação. Fazendo o cronograma eu teria mais<br />

liberdade em algumas coisas, pois irei ficar aqui por um ano, assinei um contrato, não tem como<br />

fugir. Ta na hora de parar de <strong>se</strong>r uma criança e começar a agir como uma mulher de verdade, não<br />

irei deixá-lo me controlar , só irei deixar pensa que me controla.<br />

(...)<br />

Como nas outras noite não dormi qua<strong>se</strong> nada, mas pela primeira vez acordei primeiro que<br />

Sebastian, que esta agora no meu lado na cama. Não queria dormi em sua cama, mas ontem o<br />

sono me venceu, e também acho a cama muito melhor do que o chão gelado , assim que me<br />

levanto reparo que não estou com as minhas roupas , ele provavelmente deve ter tirado. Me troco<br />

rapidamente <strong>se</strong>m fazer muito barulho para não acordá-lo. Assim que saio do banheiro dou de<br />

cara para um enorme parece de músculos tatuados.<br />

— Você me desobedeceu ontem… — Me empurra contra a parede, e sussurra em meu<br />

ouvido. — Seu próximo castigo <strong>se</strong>rá em dobro.<br />

— Parece que você tem alguém além de mim para castigar, talvez ela o receba por mim. -<br />

Sebastian liga a torneira da banheira e meu olhar fixa na sua linda bunda.<br />

— Ela já teve <strong>se</strong>u castigo.<br />

— Não pareceu um castigo....<br />

— O que você sabe sobre castigos? Nada. Pode ter certeza que o dela foi pior do que<br />

qualquer coisa que eu já fiz com você, ou <strong>se</strong>ja, qua<strong>se</strong> nada, mas ela só vai <strong>se</strong>r minha uma vez o<br />

que é um grande castigo a ela e todas as outras.<br />

— Então depois que você me ter, não precisarei mais que fazer <strong>se</strong>xo com você?<br />

— Sim.<br />

— Sim!? Por que?<br />

— Sim, a diferença entre você e as outras é que ela são simplesmente uma foda, já você é<br />

minha! E eu irei foder você quantas vezes qui<strong>se</strong>r. — Ele entra na banheira e rosna. — Agora sai.<br />

— Contente pela primeira vez com <strong>se</strong>u pedido, eu me retiro e vou atrás de Amélia. Meus dias<br />

<strong>se</strong>mpre são fúteis, mas eu não abro mão de <strong>se</strong>mpre gastar em roupas para mim, Amélia, a filha da<br />

cozinheira, entre outras pessoas. Essa é minha única maneira de me vingar de Sebastian por<br />

enquanto, gastando todo <strong>se</strong>u dinheiro ou melhor tentando gastar. Quando mais eu compro, mas<br />

dinheiro parece ter na porra do cartão. Hoje combinei com Amélia de ir a uma livraria, pois irei


eativar a biblioteca. Eu me ofereci para ajudar a limpa, Amélia não pareceu muito contente, falou<br />

que eu não deveria ficar fazendo limpeza quando tem empregados para isso. Mas expliquei a ela<br />

que gosto, me acalma fazer limpeza.<br />

Assim que entro na cozinha, as funcionárias me avisa que o café da manhã já está na mesa.<br />

Me <strong>se</strong>nto na mesa e logo Sebastian <strong>se</strong> junta a mim.<br />

— Quero que você vá ao meu escritório com Amélia mais tarde.<br />

— Para que? — Como minha torrada com geleia de morango, minha preferida.<br />

— Temos um evento beneficente, que você irá coordenar. - A sim que ele fala que eu posso<br />

coordenar, me engasgo com a torrada de tanta felicidade, sairei desta casa para fazer outras<br />

coisas fora comprar.<br />

— Não fique muito animada, pois você irá somente pegar alguns papéis e os números.<br />

— Mas como eu planejarei tudo?<br />

— Você vai planejar tudo dentro desta casa, você está proibida de sair, mesmo com Amélia.<br />

— Pego meu suco de laranja, e Respiro fundo tentando controlar a vontade de jogar na sua cara,<br />

mas isso só irá me trazer problemas. — Você também terá um celular, que só faz chamada ou<br />

manda mensagem para meu número.<br />

Ele provavelmente vai me dar um celular de teclado, minha vida social acabou a partir do<br />

momento que me vendi. Qual é a graça de só poder ligar para uma pessoa? Ainda mais <strong>se</strong> essa<br />

pessoa for Sebastian, nenhuma.<br />

você.<br />

— Nossa que empolgante... Nada melhor do que está <strong>se</strong>ndo rastreada diariamente por<br />

— Quero mensagens a cada duas horas me atualizando onde você está, com quem é<br />

fazendo o que.<br />

— É <strong>se</strong> eu esquecer de mandar mensagem?<br />

— É melhor você não esquecer. — Ele <strong>se</strong> levanta da mesa e caminha para fora da sala.<br />

Daqui a pouco ele colocará um chip rastreador em mim.<br />

Meus planos de comprar livros hoje foi dilacerados, passo a manhã inteira no tédio do<br />

silêncio. Acredita que nesta casa enorme não a uma televisão, como ele vê as notícia ou assiste<br />

filmes? Ou melhor como ele vive <strong>se</strong>m Netflix ? Eu tinha a conta do meu vizinho e como eu era uma<br />

de<strong>se</strong>mpregada eu tinha muito tempo livre, tipo muito mesmo.<br />

— Criança, venha temos que ir até o escritório do <strong>se</strong>nhor Beast. — Me levanto da poltrona.


— Nem reparei que já estava na hora.<br />

(...)<br />

Sebastian Beast<br />

Estou <strong>se</strong>ntado na minha confortável cadeira, esperando a Mia. Não queria deixar que ela<br />

cuidas<strong>se</strong> do evento, mas Amélia me convenceu que talvez <strong>se</strong>ja melhor. Minha noite foi ótima, a<br />

mulher no qual eu não <strong>se</strong>i o nome foi uma boa distração, quando eu a vi me lembrei de Mia, claro<br />

que a Mia é muito mais bonita e doce, já a mulher era comível, mas nada que uma máscara não<br />

resolva....<br />

Assim que Amélia e Mia entra conversando e rindo, apago meu cigarro e me <strong>se</strong>nto reto.<br />

— Senhoritas, <strong>se</strong>nte-<strong>se</strong>. — Procuro pela minha mesa cheia de papéis, o arquivo do evento<br />

beneficente.<br />

— Você quer ajuda? — Pergunta Mia.<br />

— Não, já acharei o arquivo do evento. — Mesmo eu negando ajuda, ela procura<br />

rapidamente o arquivo e o acha, como <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> tão fácil.<br />

— Aqui. — Eu pego brutalmente o arquivo da sua mão. — Você não tem uma <strong>se</strong>cretária?<br />

— Se eu tives<strong>se</strong> não estaria aqui procurando igual um idiota o arquivo!? — Confirmo <strong>se</strong> é o<br />

arquivo mesmo e o devolvo. — Aí tem tudo que você precisa, o evento <strong>se</strong>rá daqui duas <strong>se</strong>manas.<br />

Se você falhar, <strong>se</strong>rá o último evento que coordenará.<br />

— Irei fazer o meu melhor.<br />

-Senhor Beast.... — A porta <strong>se</strong> abre e um dos meus funcionários que não <strong>se</strong>i o nome entra.<br />

Odeio quando não batem na porta. Ele está olhando diretamente a Mia, como <strong>se</strong> a conheces<strong>se</strong>. -<br />

Mia Amorim?<br />

—Kaio Forty?


17.


Kaio Forty<br />

Alguns anos atrás eu cometi uma das maiores borradas, que alguém poderia cometer.<br />

Lembro-me da Mia e do que aconteceu como <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> ontem, eu era novo na escola e como o resto<br />

da escola, me apaixonei pela meninas mais tímida e bonita, Mia Amorim. Tinha ouvi ao redor da<br />

escola que ela era intocado, nunca namorou e nem ficou com alguém do colégio. Lógico que as<br />

meninas tinha inveja dela e diziam que ela tinha um pinto, coisa de adolescente, mas quando a vi<br />

na festa eu sabia que tinha que falar com ela, o único problema era que talvez eu tenha tomado<br />

umas a mais. O resultado foi uma puta dor de cabaça e no dias de aulas ela nem ao menos me<br />

deixou pedir desculpas, desde então nunca me esqueci dela.<br />

A única coisa que eu não esperava era encontra-lá na sala do meu chefe babaca. Me<br />

esqueci de bater à porta, mas eu tinha uma grande confusão de papéis na minha mesa. A primeira<br />

coisa que reparei foi em Mia, ela estava ainda mais bonita do que antes. Cabelos avermelhados ,<br />

lindos olhos cinzas e boca rosada. Assim que meu lábios falam <strong>se</strong>u nome por conta própria, meu<br />

chefe me olha muito feio. Como <strong>se</strong> eu tives<strong>se</strong> pisado na sua área, talvez fos<strong>se</strong> sua área mesmo.<br />

— Kaio Forty? — Ela pareceu tão surpresa quanto eu. A <strong>se</strong>nhora ao <strong>se</strong>u lado dá uma<br />

grande sorriso e <strong>se</strong> levanta da cadeira junto com Amélia.<br />

— Olá, eu sou Amélia. — Ela me estende a mão.<br />

— Kaio. — Respondo apertando sua mão.<br />

—Nossa Kaio…. Muito tempo não é mesmo!? — Volto minha atenção nela.<br />

— Muito, da última vez que eu te vi estávamos na formatura. Você está bem diferente, só<br />

que igual . — Série Kaio? Você poderia <strong>se</strong>r mais otário que isso!? — Bom.... isso soou estranho. O<br />

importante é que continua linda.<br />

— Posso ajudá-lo? — Pergunta Sebastian Beast, meu chefe otário. Ele <strong>se</strong> acha o centro do<br />

universo, <strong>se</strong>rá que Mia irá <strong>se</strong>r sua nova <strong>se</strong>cretária? Ouvi dizer que ele está perdido <strong>se</strong>m uma<br />

<strong>se</strong>cretária, parece que ele não é tão perfeito. Eu poderia gostar disso, de ter Mia perto de mim,<br />

quem sabe um novo recomeço.<br />

— O <strong>se</strong>nhor me envio o papel errado....<br />

— Eu mandarei o certo, agora pode <strong>se</strong> retirar. — Ele me corta brutalmente, filho da puta.<br />

— Foi bom te rever Mia, espero que possamos nos ver qualquer dia des<strong>se</strong>s.<br />

— Claro.... — Ela sorri levemente e aperta minha mão.<br />

Saio da sala do Sebastian, e vou para minha pequena sala.


— Viu o passarinho Verde? — Perguntou minha colega de trabalho.<br />

— Só uma passarinho ruivo. -Digo <strong>se</strong>m pensar. Algum tempo depois Mia sai acompanhada<br />

com Amélia, mas a <strong>se</strong>nhora <strong>se</strong>gui sozinha para os elevadores enquanto Mia vai até o banheiro.<br />

Talvez essa <strong>se</strong>ja minha chance de falar com ela a sós. A sigo para o banheiro, mas antes verifico<br />

<strong>se</strong> ninguém me viu entrando no banheiro feminino.<br />

— Mia?<br />

— Kaio, o que está fazendo aqui? É o banheiro feminino.<br />

— Eu <strong>se</strong>i, mas queria falar com você.<br />

— Não temos nada para conversa. — Ela foge para a beira da pia.<br />

— Queria pedir desculpas.<br />

— Não precisa, aquilo é passado.<br />

— Não é não. O que eu fiz com você é imperdoável.<br />

— Esqueça isso. É melhor você sair, <strong>se</strong> Sebastian te ver aqui dentro comigo, não prestará.<br />

— Por que ele ficaria bravo?<br />

— Ele é meu noivo e <strong>se</strong> você não quer que eu conte a ele que você tentou me abusar, é<br />

melhor sair. — Noivo!? Como alguém como ela, doce e tímida é noivo de alguém como Sebastian<br />

Beast? — Saia.<br />

Sem ter mais nada para dizer eu me retiro do banheiro. Assim que entro na minha sala,<br />

Sebastian vem atrás. O que <strong>se</strong>rá que ele quer.<br />

— Vim lhe entregar os papéis certos. — Ele coloca o arquivo em minha mesa. Antes que eu<br />

possa agradecê-lo <strong>se</strong>u voa ao meu nariz, sou pego de surpresa e me de<strong>se</strong>quilibro. Com a mão<br />

envolta do meu colarinho e rosna entre os dentes. -Nunca. Mas. Chegue. Perto. Da. Mia.<br />

Com isso ele <strong>se</strong> retira, me deixando lá com o nariz sangrando.


18.


Capítulo 11<br />

Mia Amorim<br />

Depois daquele dia com Kaio no porão eu nunca mais fui em alguma festa com Cassie, fiquei<br />

com medo de que ele voltas<strong>se</strong>. Na escola dias depois do acontecimento ele veio me procurar, eu<br />

fugi igual diabo foge da cruz. Já tinha problema demais com as meninas do colégio, não precisava<br />

de mais um.<br />

Assim que ouço meu nome <strong>se</strong>ndo chamado por Kaio Forty, qua<strong>se</strong> tenho um troço.<br />

— Kaio Forty? — Ele trabalha para Sebastian? Como es<strong>se</strong> mundo é pequeno. Amélia dá um<br />

grande sorriso e <strong>se</strong> levanta da cadeira me puxando para cima também.<br />

— Olá, eu sou Amélia. — Ela estende a mão.<br />

— Kaio. — Responde apertando sua mão.<br />

—Nossa Kaio. Muito tempo não é mesmo!? - Não quero que Sebastian saiba do<br />

acontecimento, o por que eu não <strong>se</strong>i.<br />

— Muito, da última vez que eu te vi estávamos na formatura. Você está bem diferente, só<br />

que igual . — Eu não sou mais aquela menina de antes. — Bom.... isso soou estranho. O importante<br />

é que continua linda.<br />

— Posso ajudá-lo? — Pergunta Sebastian.<br />

— O <strong>se</strong>nhor me envio o papel errado....<br />

— Eu mandarei o certo, agora pode <strong>se</strong> retirar. — Ele o corta brutalmente.<br />

— Foi bom te rever Mia, espero que possamos nos ver qualquer dia des<strong>se</strong>s.<br />

— Claro.... — Sorrio levemente e aperta sua mão.<br />

Com isso ele vai embora. Sebastian não parece feliz, ele me entrega um iPhone.<br />

— Mensagens a cada 2 horas e não rejeite nenhuma ligação.<br />

— Sim <strong>se</strong>nhor. Pego meu novo celular de sua mão e o coloco na minha bolsa. -Podemos ir<br />

agora?<br />

Assim que ele nos permite sair, pego o arquivo e minha bolsa e me retiro da sala.<br />

— Irei ao banheiro, te encontro no carro. — Informo a Amelia.


— Claro, só não demore muito. Não quero mais um motivo para deixar Sebastian estressado.<br />

— Enquanto ela <strong>se</strong>gue até os elevadores vou até o banheiro.<br />

— Mia? — Pela <strong>se</strong>gunda vez em menos de uma hora, ouço meu nome <strong>se</strong>ndo chamado pela<br />

mesma pessoa.<br />

— Kaio, o que está fazendo aqui? É o banheiro feminino. — Ele está louco de vir aqui? E <strong>se</strong><br />

o Sebastian nós vir aqui dentro estou fodida, não quero mais um castigo.<br />

-Eu <strong>se</strong>i, mas queria falar com você.<br />

-Não temos nada para conversa. -Fugo para a beira da pia.<br />

-Queria pedir desculpas.<br />

-Não precisa, aquilo é passado.<br />

-Não é não. O que eu fiz com você é imperdoável. - Ele continua a insistir, mesmo depois de<br />

anos e de todas as vezes eu o mando <strong>se</strong> afastar, mas ele <strong>se</strong>mpre volta.<br />

-Esqueça isso. É melhor você sair, <strong>se</strong> Sebastian te ver aqui dentro comigo, não prestará.<br />

—Por que ele ficaria bravo?<br />

— Ele é meu noivo e <strong>se</strong> você não quer que eu conte a ele que você tentou me abusar, é<br />

melhor sair. — Inventar que Sebastian é meu noivo, talvez o afaste para o bem da sua carreira e<br />

da minha sanidade mental e física. — Saia.<br />

Desanimado ele <strong>se</strong> retira. Saio do banheiro atordoada e vou para os elevadores, preciso<br />

sair daqui, o mais rápido possível.<br />

(...)<br />

Assim que chego na mansão vou direto para o quarto fuçar no meu celular, talvez eu consiga<br />

ligar para a clínica onde minha mãe esta. Antes que eu possa colocar meus pensamentos em<br />

ordem, um braço enrolou em volta de mim e fui puxada para minhas costas. Então Sebastian está<br />

em cima de mim.<br />

— Você pensa que sou otário? O que você estava fazendo dentro do banheiro sozinha com<br />

o empregado?<br />

— Que empregado? — Me faço de de<strong>se</strong>ntendida, como ele não pode saber o nome do <strong>se</strong>u<br />

próprio funcionário?<br />

—Você sabe muito bem, não faça joguinhos comigo!


—Eu tinha deixado um papel cair no caminho do banheiro e ele foi lá me devolver. — Minto,<br />

mas ele não burro o suficiente para cair na minha mentira.<br />

— Mia…. Eu não gosto de mentiras.<br />

— Ele só estava tentando <strong>se</strong> desculpar, nada demais Sebastians. — Seu corpo pesado esta<br />

sobre o meu me impossibilitando de sair do <strong>se</strong>u aperto.<br />

— Desculpas do que? — Ele parece intrigado, <strong>se</strong>u eu não falar logo a verdade ele irá ficar<br />

aqui em cima de mim por horas até eu falar.<br />

-Ele tentou me beijar a força uma vez, aí uma amiga minha bateu na cabeça dele, mas ele<br />

estava bêbado.<br />

— Você o perdoou? - pergunta Sebastian intrigado.<br />

— Não, homens que tentam algo forçado não merece perdão.<br />

— Você nunca mais vai falar com ele!<br />

—Ok.<br />

— Prometa!<br />

—Prometo.<br />

— Você é minha! Você me agrada, eu irei agrada-la. Você faz o que eu lhe dis<strong>se</strong>r para<br />

fazer, e eu irei cuidar de você. Se me desobedecer ou agir de outra maneira, vou puni-la. — Seu<br />

polegar agarrou meu queixo e sussurrou. — Minha!!! Me entendeu?<br />

— Vai <strong>se</strong>r tipo BDSM? Precisarei de uma palavra de <strong>se</strong>gurança?<br />

— Eu não gosto de rótulos, o que eu realmente gosto é o controle. Não precisará de uma<br />

palavra de <strong>se</strong>gurança, pois eu <strong>se</strong>i qual é <strong>se</strong>u limite. A única vez que irei perde o controle, é<br />

quando eu estiver dentro de você e você vai gostar, eu prometo. - Seu polegar deslizou do meu<br />

queixo e suas mãos pas<strong>se</strong>iam pelo meu corpo. - Eu posso <strong>se</strong>r suave, posso fazer normal, posso <strong>se</strong>r<br />

bruto, posso fazer uma <strong>se</strong>rie de maneiras diferentes, mas lembre, vocês esta na minha cama, minha<br />

casa, meu carro, minha empresa, você tem que saber que sou <strong>se</strong>u dono, ceda a isso e confie que<br />

eu <strong>se</strong>mpre irei cuidar de você.<br />

Eu estou um pouco assustada com tanta informação.<br />

— Aceite isso que estou dando a você, porquê não tem uma alternativa melhor.<br />

— Não tenho muita escolha, não é mesmo?


— Não. É o melhor que posso oferecer. — Sua mão vai até a frente do meu vestido e o<br />

rasga com um puxão e no próximo estou apenas de calcinha. Em <strong>se</strong>guida, as ponta dos <strong>se</strong>u dedos<br />

tocaram a borda superior da minha calcinha, deslizando pelas minhas pernas. Eu não <strong>se</strong>i <strong>se</strong> estou<br />

prepara para o proximo passo.. Eu tremia enquanto ele fazia isso , tentei não demostrar o melhor<br />

possivel. Quando sua mão vai até o meu joelho para abrir minhas penas, agarro sua mão.<br />

— Tire as mãos de mim , coloque as palmas acima da sua cabeça e abra as pernas para<br />

mim e abra as pernas! — Ele pega no criado mudo um par de algemas, as mesma ele me prende<br />

e enfia a calcinha na minha boca, meu estômago <strong>se</strong> torce e um calor surgem entre minha pernas.<br />

Faço o que ele mandou. — Mantenha-as atras da cabeça, não importa o que eu faça você <strong>se</strong>ntir,<br />

agora abra as pernas mais.<br />

Lentamente abro minhas pernas e o pescoço de Sebastian vira para me assistir.<br />

-Agora dobre os joelhos e as mantenhas amplas para mim.<br />

Minha respiração era irregular, todo meu corpo estava quente, faço o que foi ordenado. Ele<br />

desliza a parte de trás das minhas coxas para baixo, roçando na minha perna, Sebastian muda de<br />

posição para que ele possa ir para baixo. Seu olhar esta fixo no meu, meus quadris deslocam-<strong>se</strong><br />

impaciente, eu fudidamente precisava de mais.<br />

— Faça o que eu digo e fique em silêncio.<br />

Silêncio.<br />

Por que isso me exita? Quero ter nojo dele, não gostar quando ele me toca, mas o de<strong>se</strong>jo é<br />

inevitável.<br />

— Levante os quadris e me ofereça a sua boceta! - me levanto levemente e ofereço minha<br />

boceta a ele, então sua boca estava em mim.<br />

Porra ele estava com fome, eu sabia , porque ele chupou, lambeu, enfio <strong>se</strong>us dedos,<br />

pressionou meu clítoris, espalhou-me aberta. Seu dedo e linguá me fodia, e quando sua boca<br />

chupou meu clitoris e <strong>se</strong>us dedos estavam mergulhados fundos em mim, minhas costa deixou a<br />

cama, minhas mãos agarraram os lençóis e minha cabeça empurrou os traves<strong>se</strong>iros para longe.<br />

Minha boca <strong>se</strong> abriu e saiu um longo e baixo gemido. Tudo ficou branco, não tinha mais nada no<br />

mundo exceto a boca de Sebastian em mim e o intenso orgasmo, ele parecia que ia durar para<br />

<strong>se</strong>mpre, assim que abri os olhos vi Sebastian joelhado na minha frente. Ele me levou a loucura em<br />

poucos minutos e nem ao menos tirou a roupa.<br />

— Você não irá tocar sua boceta, ao menos que eu diga que faça. Você é minha de corpo e<br />

alma! Diga!<br />

— O quê? — Pergunto baixinho.


— Quem é o <strong>se</strong>u dono? Quem possui você de corpo e alma?<br />

— Sebastian… — Minha voz ainda é baixa, depois deste orgasmo ainda estou balançada.<br />

— Mais alto!<br />

— Sebastian… Sebastian Beast me possui.<br />

— Cada centímetro do <strong>se</strong>u corpo. — Ele pula para fora da cama, e passa a mão em <strong>se</strong>u<br />

terno na tentativa de tentar desamassar um pouco. Sebastian me solta. — A partir de agora você<br />

é obrigada a dormi na minha cama, <strong>se</strong>m roupa. Não me espere para o jantar.<br />

Ele simplesmente vai embora, me deixando na minha ressaca pós orgasmo. Não posso<br />

controlar o nojo que sinto de mim mesmo por de<strong>se</strong>jar Sebastian. Eu o odeio, mas não posso<br />

controlar a luxúria. Saio da cama cambaleando, pego meu vestido rasgado. Vou até o banheiro<br />

tirar Sebastian do meu corpo, é como <strong>se</strong> eu <strong>se</strong>ntis<strong>se</strong> o cheiro dele em mim.<br />

(...)<br />

Sebastian Beast<br />

O gosto doce de Mia ainda está na minha boca, saio de casa para voltar a o meu escritório.<br />

Não gosto de saber que aquele filho da puta foi atrás dela no banheiro. Assim que chego, vou<br />

direito para <strong>se</strong>r escritório. Ele está inclinado na mesa com um pano no <strong>se</strong>u nariz.<br />

— Você tá demitido. — Sem mais nada a dizer me viro.<br />

— Irei te processar,<strong>se</strong>u merda. — Há... Mais alguém que irá me processar.<br />

— Bom <strong>se</strong>ndo assim... Irei socar <strong>se</strong>u olho para confirmar mais a sua te<strong>se</strong>. — Em <strong>se</strong>gundos<br />

tenho ele no chão, me abaixo até ele e arranco crachá da empresa. — Cuidado com quem você<br />

tenta processar, você pode sumir do nada e isso <strong>se</strong>ria uma pena.<br />

Saio da sua sala ou melhor, sua ex sala. Preciso de uma bebida, muitas bebidas. Vou até o<br />

bar mais próximo e peço um whiskey duplo e puro, Tive um dia cheio e irei termina ele melhor que<br />

posso, bêbado.<br />

(...)<br />

Mia Amorim<br />

Pas<strong>se</strong>i o final da minha tarde pensando no que avia acontecido, eu até mesmo esperei<br />

Sebastian, mas o sono me venceu e eu acabei dormindo no chão. Não vou dormi ao lado dele.<br />

Acordo no meio da noite com muitos barulhos, desço as escadas calmamente e encontro<br />

Sebastian bêbado com duas mulheres em cada braço, no total quatro mulheres. Acho que ele não


precisa da minha ajuda, eu não ia ajudar mesmo. Por mim ele pode dormi no chão mesmo. Me viro<br />

para subir de volta quando ouço meu nome.<br />

—Meninas, essa é a Mia. Mia, essa são as meninas.<br />

— Qual <strong>se</strong>ria os nomes delas mesmo? Ah é, você nem ao menos pergunta, mas não liguem<br />

meninas, vocês não são as únicas...<br />

— Quem é você mesmo? Ah é você não é ninguém também. - Uma das loiras fala. Quando<br />

abro a minha boca para rebater...<br />

— Cala vadia, ela alguém sim. Eu a comprei, 3 milhões de dólares é dinheiro pra caralho. —<br />

A voz de Sebastian é enrolada.<br />

—Eu me venderia por bem menos... —Comenta uma morena.<br />

-A diferença é que ela ainda é virgem, já você é arrombada. E para que pagar, <strong>se</strong> posso te foder<br />

de graça.<br />

— Você é um idiota, mas é verdade. Onde é o quarto? — As meninas <strong>se</strong> viram para ele,<br />

esperando a resposta.<br />

— O único quarto onde vocês iram, <strong>se</strong>rá na casa de vocês.- Indago, não ficarei ouvindo<br />

gemidos, tapas e outras coisas.— Vocês tem um minuto para sair da residência, <strong>se</strong> não chamarei os<br />

<strong>se</strong>guranças.<br />

— Quem é você para falar alguma coisa sua puta!? - Puta? Eu? Bem não era eu que estou<br />

me rebaixando, concordando com tudo que Sebastian diz sobre ela.<br />

— As únicas putas aqui são vocês… —Ele sai de perto das putas e joga dinheiro na cara<br />

delas. -Para o táxi.<br />

Elas olham desacreditadas, Sebastian começa a descartar suas roupas e logos as putas<br />

deixam o ambiente batendo a porta da frente.<br />

— Bom, agora que você descartou as minhas garotas, você terá que me dar. — Ele pega<br />

<strong>se</strong>u pau sobre a cueca e massageia. — Diga adeus a sua virgindade…<br />

Merda.


19.


Capítulo 12<br />

Sebastian Beast<br />

Porra, minha cabeça tá girando, depois de tirar o meu terno e, por fim, minha cueca saio<br />

cambaleando em direção da Mia, não posso esperar mais. Eu tenho que foder aquela boceta<br />

virgem, meu pau até <strong>se</strong> contraí com o meu de<strong>se</strong>jo. Quanto mais eu chego perto, mais ela <strong>se</strong> afasta<br />

até que dar de costa com a parede.<br />

— Sebastian… Acho melhor esperar, você pagou 3 milhões na minha virgindade, para tirála<br />

assim? Você nem ao menos irá <strong>se</strong> lembrar.<br />

-— Foda-<strong>se</strong>. Eu quero trepar agora e como você dispensou minhas garotas, só sobrou a sua<br />

boceta. — Prendo ele com as minhas duas mãos.<br />

— Podemos chamar elas de volta, ou melhor que tal uma prostituta de luxo?<br />

— Eu não quero elas mais, eu quero uma boceta virgem, foi por isto que te comprei, agora,<br />

tire a roupa.<br />

— Não. — Ela cruza os braços e fecha a cara.<br />

— Tire. A. Porra. Da. Roupa. — Ela balança a cabeça em negação e minha raiva vai<br />

crescendo. — Se eu tirar por você <strong>se</strong>rá pior.<br />

— Se você não <strong>se</strong> afastar não vou con<strong>se</strong>gui me mover para tirar. — Dou um passo para<br />

trás, assim que me afasto o suficiente para ela fugir e a pego pela cintura e a levo para o sofá.<br />

— Você teve a sua chance.<br />

Sem nenhuma demora rasgo sua blusa, puxo <strong>se</strong>u topo para cima com dificuldade já que ela<br />

está <strong>se</strong> retorcendo.<br />

— Não Sebastian. Pare. — Assim que obtenho o top fora, esmagou meu corpo contra o <strong>se</strong>u.<br />

— Não assim, pare.<br />

Passo meus lábios em sua garganta subindo para a clavícula, sua pele tem uma cheiro tão<br />

bom, nada de perfume barato como as meninas cheiravam. Agarro <strong>se</strong>us braços acima da cabeça<br />

e esfrego minha ereção na sua entrada.<br />

— Você vai adorar as coisas que farei com você. — Com uma mão <strong>se</strong>gurando <strong>se</strong>us dois<br />

braços, passo meu dedo sobre a borda da sua calça e a puxo para baixo com uma certa<br />

dificuldade. — Tão gostosa…<br />

Assim que obtenho a calça fora, Mia fica ainda mais rebelde <strong>se</strong> contorcendo e tentando me<br />

empurrar para fora do <strong>se</strong>u corpo. Sem muita paciência agarro <strong>se</strong>u pescoço e aperto o suficiente


para que a machuque. Meus lábios agarram <strong>se</strong>u mamilo e o chupado, <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios são fartos e eu<br />

me cabo de lamber e chupar.<br />

— Se você parar de <strong>se</strong> contorcer eu irei <strong>se</strong>r um pouco mais gentil, mas <strong>se</strong> continuar pode ter<br />

certeza que não <strong>se</strong>rá nada bom, eu mesmo garantirei que não <strong>se</strong>ja. — A ameaço, com os olhos<br />

arregalados ela simplesmente balança a cabeça. — Solto <strong>se</strong>u pescoço e volto a beijar <strong>se</strong>u corpo.<br />

Meu dedo passar por sua entrada e pressiona <strong>se</strong>u clitóris, dou o dedo para ele chupar. — Chupe!<br />

— Sebastian… — Mia choraminga, <strong>se</strong>m paciência enfio meus dedos na sua boca e ela<br />

chupa passando levemente os dentes. Enfio meus dedos dentro dela e <strong>se</strong>u calor apertado me<br />

envolve, porra <strong>se</strong>rá tão bom fode-la, não posso esperar mais. Tiro os dedos e precioso meu pau no<br />

<strong>se</strong>u clítoris girando lentamente. Mia tenta afasta <strong>se</strong>r corpo, mas a impeço. Quando já estou<br />

posicionado na sua entrada, tudo fica escuro.<br />

Merda.<br />

(…)<br />

Mia Amorim<br />

Acho que matei o Sebastian, <strong>se</strong>u corpo pesado esta sobre o meu, me prendendo entre ele e<br />

o sofá, os cacos de vidros está por toda parte. Enquanto ele estava ocupado tentando encaixar<br />

<strong>se</strong>u pau na minha entrada, eu peguei o vaso e dei em sua cabeça ele simplesmente desmaio em<br />

cima de mim, a porra do cara era pesado. Verifico <strong>se</strong>u batimento cardíacos e sinto um certo alívio<br />

em confirmar que ele ainda está vivo, amanhã estou fodida. Quero nem ver o que ele fará<br />

comigo… Tento empurrar ele para longe, mas <strong>se</strong>m sucesso, depois de tanto tentar acabo desistindo.<br />

Sinto uma enorme vontade de chorar, eu sabia que perde minha virgindade não <strong>se</strong>ria mil<br />

maravilhas, mas perde com um bêbado e eu estando sóbria não é da melhor maneira, Sebastian<br />

ainda irá me deixar louca.<br />

Tiro a maioria dos cacos de vidro de cima da gente, minha única alternativa <strong>se</strong>rá esperar ele<br />

acorda, não posso nem fugir já que estou presa, presa em todos os <strong>se</strong>ntidos da palavra, e como <strong>se</strong><br />

eu fos<strong>se</strong> um passo é Sebastian fos<strong>se</strong> a gaiola me impedindo de voar para minha liberdade.<br />

Quando ele estava em cima de mim tudo que eu via era o Kaio Forty, a lembrança da noite no<br />

porão e de como a Cassie me salvo. Hoje eu percebi que não posso esperar que alguém venha me<br />

salvar, tenho <strong>se</strong>r o meu próprio Salvador, pois Sebastian ainda vai acabar comigo de dentro para<br />

fora e não <strong>se</strong>rá bonito. Manter a cabeça fria e tentar passar este ano e sair pelo menos<br />

fisicamente estável por que mentalmente Sebastian já está corroendo tudo que a de bom.<br />

(…)<br />

Sebastian Beast


Acordo com uma maldita dor de cabeça, sinto alguém <strong>se</strong> meche em baixo de mim, levanto<br />

com calma do sofá e vejo Mia <strong>se</strong>u corpo está nu como o meu, <strong>se</strong>rá que foi desta vez? Verifico sua<br />

vagina, <strong>se</strong>m sinal de sangue então virgindade Intacta, ainda bem pois não me lembro de nada da<br />

noite anterior, e quando eu for deflorá-la eu quero me lembrar de cada maldito momento. A cacos<br />

de vidro pelo chão e alguns no sofá, que caralho aconteceu?<br />

— Mia? — Balanço <strong>se</strong>u corpo na tentativa <strong>se</strong> acordá-la.<br />

— Sai Sebastian….<br />

— Mia! — Grito em <strong>se</strong>u ouvido. Ela levanta do sofá assustada….<br />

— Sinto muito Sebastian… Não queria fazer aquilo.<br />

— Aquilo o que menina? — Pergunto confuso, eu que fico bêbado e ela quem fica falando<br />

nada com nada.<br />

— Nada Sebastian, teve uma boa noite de sono? Porque eu não tive, caralho. Você me<br />

esmagou a noite inteira.<br />

— Me explique agora porque eu te esmaguei a noite inteira?<br />

— É que… Que… Você chegou com quatro garotas, ai eu xinguei as vadias, ai elas me<br />

xingaram, depois você xingou elas e jogou dinheiro na cara delas, depois brigamos e você<br />

quebrou o vaso, então depois você quis fazer <strong>se</strong>xo comigo, ai fomos para o sofá e antes dos<br />

finalmente você desmaio. — Ela falou tão rápido que nem entendi direito, mas deixei para lá, não<br />

é a primeira vez que bebi e no dia <strong>se</strong>guinte não me lembrei de nada<br />

— Tenho que trabalhar, hoje terei que ir em um jantar vou passar aqui as <strong>se</strong>te da noite,<br />

esteja pronta.<br />

-— Tenho que comprar um vestido.<br />

— Você está proibida de sair de casa. — Levanto do sofá com cuidado para não pisar em<br />

nenhum caco de vidro.<br />

— Mas eu não tenho vestido para a ocasião, por favor Sebastian….<br />

— Eu levarei você na loja, venho te pegar a uma da tarde, e almoçaremos fora também. —<br />

Com isso eu saio da sala, preciso de um remédio, minha cabeça parece que vai explodir.<br />

(…)


Mia Amorim<br />

Qua<strong>se</strong> me entreguei, parece que ele não <strong>se</strong> lembra de nada, espero que <strong>se</strong>ja verdade. Pulo<br />

fora do sofá evitando os cacos de vidro. Quando falei que precisava de um vestido novo, não quis<br />

dizer que era para ele vir junto. Preciso de um banho para tirar o cheiro de bebida que estava<br />

em Sebastian e passou para mim. Visto minha calcinha e sutiã, e pego as minhas roupas rasgadas<br />

e subo para o quarto. O espaço estava silencioso e vazio vou para clo<strong>se</strong>t pegar um vestido. Assim<br />

que estou para sair do quarto Sebastian me chama.<br />

— Onde você está indo? — Por que ele tem <strong>se</strong>mpre que controlar cada passo meu? Isso é<br />

tão irritante.<br />

— Tomar banho no outro quarto.<br />

— Por que? — Pergunta novamente.<br />

— Porque você está usando este banheiro. — Rebato.<br />

—Tome banho comigo! — Não foi um pedido e sim uma ordem.<br />

— Você já está atrasado, acho melhor eu tomar no outro. — Preciso de um tempo sozinha<br />

comigo mesmo, ainda não con<strong>se</strong>gui digerir o que aconteceu ontem, <strong>se</strong>i que ele estava bêbado, mas<br />

sinto meu corpo tremer só na menção de tomar banho ao <strong>se</strong>u lado. Não <strong>se</strong>i <strong>se</strong> estou pronta para<br />

outra tentativa.<br />

— Falei agora! Não me faça atrasar mais. — Com calma largo meu vestido em cima da<br />

cama e sigo com Sebastian até o banheiro. A banheira já está cheia, ele tira meu sutiã e desce<br />

minha calcinha. Com <strong>se</strong>u belo corpo nu ele entra na banheira e me puxa para entrar, <strong>se</strong>nto no meio<br />

da sua perna e sua ereção pressiona minha costa.<br />

— Compre um lenço que combine com o vestido hoje.<br />

— Por que?<br />

— Seu pescoço, ele está roxo. — Minha mão toca levemente meu pescoço, sinto um pequeno<br />

desconforto. Seus dedos tração um caminho ate meu <strong>se</strong>io esquerdo, meu corpo <strong>se</strong> arrepia.<br />

Tomamos banho no silêncio, Sebastian lava meu corpo como <strong>se</strong> fizes<strong>se</strong> isso todo dia. Quando<br />

ele sai para trabalhar vou na procura de Amélia. Tomamos o café da manhã juntos e depois vamos<br />

a biblioteca arrumar, antes que eu me des<strong>se</strong> conta já era meio dia e meio, sai para me trocar<br />

atrasada, <strong>se</strong> eu atrasas<strong>se</strong> Sebastian não gostaria. Assim que chego na porta pronta, Sebastian<br />

para o carro. Vamos para um enorme loja, Sebastian parece conhecer o lugar, uma mulher morena<br />

nós atende.<br />

— Boa tarde, Sr Beast, no que posso te ajudar?


— Chamando a Jodi. — Ele nem ao menos olha para a mulher. Quem é Judi mesmo?<br />

-— Claro. — A mulher desaparece e logo uma mulher linda vem até nos, <strong>se</strong>us cabelos<br />

cacheados balançam conforme ela anda.<br />

— Deve <strong>se</strong>r uma paisagem, por que estou vendo o Sebastian… Sebastian beast.<br />

— A única paisagem que estou vendo é você Jodi, Linda como <strong>se</strong>mpre.<br />

— São <strong>se</strong>us lindos olhos Sebastian. — Eu perdi alguma coisa ou eles estão flertando? Bom,<br />

talvez não, mas que eles já <strong>se</strong> conhecem e tem uma certa afinidade.<br />

— E você quem é? A nova caridade de Sebastian?<br />

—Ninguém que você conheça. — Sebastian responde por mim. A boneca de vudu nem ao<br />

menos olha para mim, <strong>se</strong>u foco esta totalmente em Sebastian.<br />

— É você que irá me atender? Por que eu preciso de um vestido, lenço de pescoço, sapatos<br />

tudo tem que combinar, eu gosto da cor preta, mas preciso tudo para hoje pois tenho um jantar<br />

com Sebastian. — Eu não gosto dela, meu santo não bateu. Já ouviu falar que intuição de mulher<br />

nunca falha, pois é nada que vem daquela mulher não é bom.<br />

—Claro <strong>se</strong>nhorita….<br />

— Srta. Amorim.<br />

— Srta. Amorim me acompanhe, e você Sebastian pode aguarda <strong>se</strong>ntadinho ali. — Ela<br />

coloca a mão no braço de Sebastian e o acompanha ate o sofá, eu não gostei disso.<br />

Passo a aproxima hora com a voz irritante de Jodi no meu ouvido, quando eu finalmente<br />

achei o vertido perfeito, eu o levo junto com outros milhares de vestidos e sapatos.<br />

— Deixe tudo na minha casa Jodi. - Assim que saímos da loja meu humor não é dos<br />

melhores, hoje ele está pior do que de Sebastian. Almoçamos numa bistrô como uma Vieiras com<br />

bifum e abobrinhas refogadas maravilhosa e um belo vinho tinto. Assim que Sebastian me deixa em<br />

casa e volta para a empresa, todas as compras já estão na sala.<br />

—Eu já ia levar para <strong>se</strong>u quarto Srta. Amorim. — O empregado fala.<br />

— Não precisa Tadeu, eu mesmo levarei. — Verifico minha compras quando acho uma<br />

pequena nota.<br />

Querido Sebastian….<br />

Espero que possamos nos encontrar novamente esta <strong>se</strong>mana.


XOXO Jodi<br />

Não <strong>se</strong>i o porque, mas a minha raiva com esta mulher aumentar. Então ele estava com ela<br />

está <strong>se</strong>mana… Pego todas as sacolas e coloco no jardim e coloco álcool que achei na cozinha, a<br />

última coisa que eu <strong>se</strong>i, é que estava pegando fogo. Todas as roupas, e eu olhava para o fogo<br />

com um grande sorriso.<br />

— Pelo amor de deus Mia. — Me viro para encarar Amelia.<br />

—Não é nada, são apenas algumas roupas queimando.<br />

—Sebastian vai nós matar, você por ter botado fogo no jardim dele e eu por não ter<br />

impedido. — Ela dis<strong>se</strong> fogo no jardim?<br />

Viro para ver todo o jardim pegando fogo, o sobrenome Beast de<strong>se</strong>nhado nos arbustos já<br />

não existia mais.<br />

—Chamem o bombeiro, está pegando fogo. - Eu gritei.


20.


Capítulo 13<br />

Mia Amorim<br />

Mais rápido que os bombeiros foram os paparazzis; a casa estava cercada deles. Os<br />

bombeiros e os <strong>se</strong>guranças correram para apagar o fogo que eu tinha começado. Alguém me<br />

agarrou por trás e me levou para longe do incêndio, assim que o fogo <strong>se</strong> apagou, o carro de<br />

Sebastian aparece. Com milhares de repórteres que os <strong>se</strong>guranças estavam barrando Sebastian<br />

veio até mim e me abraçou apertado.<br />

— Fingir que está triste. — Ele me abraça forte e eu envolvo meus braços do <strong>se</strong>u corpo<br />

automaticamente, a única coisa que tenho certeza é que estou fodida. — Você vai me contar<br />

direitinho o por que do meu jardim ter pegado fogo, mas por enquanto <strong>se</strong>ja a melhor atriz que<br />

poder.<br />

— Foi <strong>se</strong>m querer Sebastian, só aconteceu.<br />

— Só aconteceu? Conversamos depois. Saio em todos os jornais nossa foto no bistrô, pelo<br />

que parece você é a minha noiva. — Noiva? Nunca. Não dele.<br />

— Noiva? Como?<br />

— Não <strong>se</strong>i, mas agora temos que falar com a imprensa. — Sebastian me solta e caminha<br />

até os paparazzis.<br />

— Sr Beast Por que sua casa pegou fogo?<br />

— É verdade que foi um funcionário que o <strong>se</strong>nhor demitiu?<br />

—Vocês estão noivos?<br />

— Ela já mora com você?<br />

— Ela está grávida?<br />

— Quando <strong>se</strong>rá o casamento?<br />

Com milhares de perguntas não respondidas, Sebastian apenas diz:<br />

— Ainda não temos certeza da causa do incêndio. E sim, estou noivo. — O que? Olho<br />

assustado para ele, como ele pode confirmar.— Não temos mais nada a declarar.<br />

Entramos na casa com alguns <strong>se</strong>guranças em volta.<br />

— Que porra aconteceu no meu jardim!? — Ele grita assim que estamos sozinhos.


— Eu coloquei fogo em algumas coisas é aí quando eu vi, o jardim inteiro estava pegando<br />

fogo, foi <strong>se</strong>m querer.<br />

— Sem querer o caralho! No que você botou fogo?<br />

— Nós meus vestidos. - Respondo baixinho.<br />

— Que?<br />

— Eu coloquei fogo em todos os vertidos que você comprou hoje. — Grito desta vez, o rosto<br />

dele está vermelho e <strong>se</strong>u lábio inferior treme, ele está com raiva, muita raiva.<br />

—Você queimou 15 mil em vestidos, por quê porra?<br />

— Primeiramente gostaria de declarar que foi por impulso, estava com raiva. E Segundo não<br />

gosto de Jodi, ela é uma grande vaca.<br />

— Pare de enrolar e fale logo!<br />

— Ela te mandou este recado. — Entrego o papel que estava no meu bolso. — Fiquei com<br />

raiva e queimei tudo.<br />

não.<br />

— Você queimou todo meu jardim por ciúmes besta? — Ciúmes? Quem aqui tem ciúmes? Eu<br />

— Eu não tenho ciúmes. — Rebato de volta.<br />

— Então o que você chama isso?<br />

— Ataque nervoso.<br />

— Ataque nervoso? Quem vai ter um ataque nervoso nesta porra sou eu, você tem sorte que<br />

temos um jantar para ir hoje. Mas a noite quando chegarmos resolveremos isso! — Ele sai batendo<br />

a porta e me baixando sozinha com milhares de pensamentos.<br />

Amélia entra com uma sacola na mão.<br />

— Minha menina, olha o que você esqueceu de queimar. — Ela tira da sacola um vestido<br />

preto, junto com um par de saltos pretos e um lenço com detalhes vermelhos.<br />

— Sebastian brigou com você também?<br />

— Nem brigou, saio desta casa como um furacão e foi falar com os bombeiros. Por falar<br />

neles, você reparou naquele rapaz bonito que não parava de te olhar?


— Não. — Que rapaz ela está falando, acho que fiquei tão atordoada de ter queimado o<br />

jardim de Sebastian, que nem reparei o meu redor.<br />

— Que bombeiro menina, lindo, acho que ele podia apagar outro tipo de fogo….<br />

— Amélia. — A repreendo.<br />

— Que foi Mia, estou velha, mas não estou morta. Tenho necessidades. — Caímos na<br />

gargalhada. — Agora vamos que você tem horário marcado com o <strong>se</strong>u cabeleireiro e manicure.<br />

Passamos o resto da tarde no Spa, fizemos unhas, cabelos, massagem. Aproveitei bastante<br />

pois depois do jantar só Deus sabe o que acontecerá comigo. Voltamos para a mansão e ela me<br />

ajuda a colocar meu vestido. Apesar da ba<strong>se</strong> de um maquiador aplicou o meu pescoço, ainda era<br />

que evidente o roxo da mão de Sebastian. Assim que me olho, qua<strong>se</strong> não reconheço a mulher em<br />

minha frente. Posso dizer que o lenço no pescoço de um grande charme, bom pelo menos Sebastian<br />

<strong>se</strong>rviu para alguma coisa. Assim que desço as escadas, Sebastian está no final dela com um lindo<br />

terno.<br />

(…)<br />

Sebastian Beast<br />

Eu estava a ponto de explodir, quando me ligaram falando com incidente que aconteceu na<br />

minha casa eu sabia que Mia tinha algo a ver com isso e para piorar a situação, sairá em todos os<br />

jornais que Mia e eu estaríamos noivos. Não <strong>se</strong>i o que deu em mim ao confirmar o boato, mas Mia<br />

vai começar a frequentar bailes, leilões, jantares importantes entre outros lugares, é bom que todos<br />

saibam que ele é minha e que eu sou um tipo cara responsável e não mulherengo, pois esta fama<br />

de pegar todas não está fazendo bem para meus negócios. Falo com os bombeiros e os<br />

<strong>se</strong>guranças, os paparazzis estão em grande quantidade, porra tanta coisa acontecendo no mundo<br />

e ficam fazendo matéria de incêndio na minha casa. Volto para o meu escritório, tenho entrevistas<br />

para o cargo de <strong>se</strong>cretária, não aguento mais a bagunça.<br />

A primeira candidata entra, envie <strong>se</strong>u currículo é maravilhoso até demais. A <strong>se</strong>nhorita<br />

perfeita fala três idiomas diferentes e tem boa referências. Talvez eu tenha acha a candidata<br />

perfeita.<br />

A loira com grande olhos verdes <strong>se</strong>nta em minha frente, <strong>se</strong>u terninho é vermelho como <strong>se</strong>u<br />

batom.<br />

— Srta. Cash prazer em conhecê-la.<br />

— O prazer é todo meu de conhecer o Sr. Beast.<br />

A entrevista flui rapidamente, logo descubro muitas coisas, solteira, mora sozinha, tem<br />

disponibilidade de horário entre outras coisas. A candidata perfeita, não irei mais entrevistar as


outras candidatas.<br />

— Bom, entraremos em contato com você caso foi a escolhida.<br />

— Muito obrigada Srta. Beast. -Nós levantamos e apertamos a mão. — Se não for muito<br />

incomodo, eu poderia tirar uma foto com você, minha mãe é muito fã do <strong>se</strong>u programa. —<br />

Normalmente eu não concordaria, mas <strong>se</strong> a mãe dela gosta tanto assim vale a pena.<br />

— Claro. — Ela a tropeça nos próprios pés e cai sobre mim, eu a <strong>se</strong>guro. —Opa.<br />

— Desculpe. — Ela sussurra, <strong>se</strong>u rosto está bem perto do meu. Seus lábios estão bem perto<br />

dos meus. Me afasto um pouco.<br />

— Não tente me beijar. — A jogo contra a minha mesa, sua bunda perfeita está para cima.<br />

— Sabe, eu <strong>se</strong>mpre quis <strong>se</strong>r fodida na mesa de um bilionário. — Parece que iremos torna<br />

este de<strong>se</strong>jo em realidade. Subo sua saia e tiro sua calcinha.<br />

— Mantenha as mãos paradas e abra a boca. — Ela faz exatamente o que mandei, coloco<br />

sua calcinha na sua boca, ela tem cara de <strong>se</strong>r escandalosa tipo atriz pornô. Solto meu cinto e abro<br />

a braguilha da minha calça, meu pau pula para fora. Passo meu cinto ao redor do <strong>se</strong>u pescoço e a<br />

fodo sobre a minha mesa, enquanto eu metia nela os papéis voaram por toda a sala.<br />

(…)<br />

Depois de uma boa foda eu a dispenso, organizo os papéis espalhados sobre a mesa. Já<br />

estava na hora de ir buscar Mia, odeio estes jantares, mas sou obrigado a ir. Assim que a vejo<br />

descendo as escadas, queria cancelar a porra do jantar e levá-la para a minha cama.<br />

Mia Amorim<br />

— Vamos? — Ele apenas acena e pega meu braço nos puxando para fora. A uma limusine<br />

para em frente a casa, entra e vamos para o jantar, o caminho todo é silencioso Sebastian nem ao<br />

menos me responde, nas poucas vezes que perguntei algo a ele.<br />

A entrada não pereça de um jantar qualquer, como no tapete vermelho avia milhares de<br />

paparazzis. Tiramos algumas fotos e entramos.<br />

— Você tinha me dito que era somente um jantar. — Era bem mais que um jantar, tinha<br />

milhares de pessoas vestidas super bem, algumas dançando, outras bebendo e conversando.<br />

— Fique perto de mim e não abra a boca. — Passamos pelas pessoas, algumas Sebastian<br />

parou para conversa e cumprimentar.<br />

— Querido Sebastian. - Uma moça no pleno dos 40 anos vem cumprimentar ele. Ela beija<br />

sua bochecha e vem logo depois me cumprimentar, poucas pessoas me cumprimentaram. - Você


deve <strong>se</strong>r a bela noiva que está em todos os jornais, eu sou Verusca, apre<strong>se</strong>nto o programa junto<br />

com Sebastian e Demon. É um prazer te conhecer.<br />

— Prazer é todo meu, Senhora….<br />

— Senhora não menina, me chame de Verusca mesmo. Se me dê em licença, falarei com<br />

Demon.<br />

A coisa já começa a ficar entediante, pego um copo de champanhe e depois outro e depois<br />

muitos, já não estou me <strong>se</strong>ntindo bem, quando chega a hora do jantar. Deixo Sebastian na mesa e<br />

vou até o bar pegar o uísque para Sebastian e mais uma taça para mim.<br />

— Sua primeira vez? — Viro para o cara ao meu lado.<br />

— Minha primeira vez?<br />

— Primeira vez num jantar deste tipo? - Ele parece amigável.<br />

— Sim, mas o champanhe está me ajudando. — Levanto minha taça e comprimento. O<br />

barman desliza o uísque de Sebastian.<br />

— Eu poderia falar que vai melhorar, mas <strong>se</strong>ria mentira. — Ele tem um sorriso de orelha a<br />

orelha e <strong>se</strong>us olhos castanhos um brilho. — Gostaria de dançar comigo?<br />

— Desculpe, estou acompanhada. — Se eu dançar com ele, provavelmente Sebastian não<br />

gostará e depois de incendiar <strong>se</strong>u jardim, mais um motivo para sua raiva aumentar não é uma boa<br />

ideia.<br />

— Eu <strong>se</strong>i, com Sebastian Beast, mas já que ele está com a minha acompanhante, não <strong>se</strong>ria<br />

mais justo eu estar com o dele!? — Sigo meu olhar até o Sebastian é o vejo ao lado da vaca da<br />

Jodi. Talvez uma dança não faria mal a ninguém.<br />

— Sendo assim, por que não!? — tomo um pouco do uísque que era para Sebastian, a<br />

bebida desce queimando minha garganta. Aceito sua mão e vamos até a pista de dança.<br />

— Qual <strong>se</strong>ria <strong>se</strong>u nome beldade?<br />

— Mia…. Mia Amorim e o <strong>se</strong>u <strong>se</strong>ria?<br />

— Demon. — Pessoalmente não conheci o outro apre<strong>se</strong>ntador que trabalhava junto com<br />

Verusca e Sebastian. — Sebastian e eu apre<strong>se</strong>ntamos o mesmo programa.<br />

— Nem tinha reparado, adoro assistir ao programa, você é o mais divertido enquanto o<br />

Sebastian é o mais invocado e calado.


— A muitas coisas que são melhores em mim do que em Sebastian, acredite. — Ele pisca<br />

para mim e rimos.<br />

— Com licença, poderia pegar minha acompanhante de volta?! — Sebastian pergunta, ele<br />

não parecia feliz e nem bravo. Com a expressão neutra.<br />

— Claro, foi um prazer conhecê-la Mia.<br />

— Prazer é todo meu.<br />

— Quando cansar do Sebastian me ligue. — Ele pisca para mim e sai.<br />

— Falei para não falar com ninguém e nem sair de perto de mim.<br />

— Eu não sai de perto, você estava bem ali conversando com a acompanhante.<br />

— Não quero que você saia de perto de mim novamente. — A música acaba e Sebastian<br />

me puxa para nossa mesa. O resto da noite passa voando e logo Sebastian está me levando para<br />

casa.<br />

— Hora do <strong>se</strong>u castigo. — Ele fala assim que bate a porta da mansão, são penas quartos<br />

palavras que me arrepia toda.<br />

21.


Capítulo 14<br />

Sebastian Beast<br />

Vê-la dançar com Demon me deixou com muito mais raiva dela, depois de incendiar todo<br />

meu jardim ainda dança com outro. As vezes acho que a Mia faz tudo isso por pirraça, como uma<br />

maldita criança. Se ela acha que eu gosto de dar <strong>se</strong>mpre castigo, esta enganada. Gosto de causar<br />

dor, mas gosto ainda mais de causar prazer.<br />

— Fique onde está! -Ordeno e vou até na cozinha buscar um saco de milho. — Fale todos os<br />

<strong>se</strong>us pecados de hoje e o porque merece este castigo.<br />

— Há…. Não <strong>se</strong>i. -Ela <strong>se</strong> faz de de<strong>se</strong>ntendida, enquanto olha para a usas unhas.<br />

— Mia…. — Pego a parte de trás do <strong>se</strong>u cabelo e a faço ajoelhar no chão, ela dá um<br />

pequeno grito de dor.<br />

— Seus pecados e por que merece es<strong>se</strong> castigo. — Me ajoelho e sussurro em <strong>se</strong>u ouvido. —<br />

É melhor parar de brincadeiras e começar a falar logo porra.<br />

— Eu queimei <strong>se</strong>u jardim todo e mereço <strong>se</strong>r punida por isso. — Sua voz treme na última<br />

parte.<br />

— Não foi só isso, fale tudo.<br />

— Eu queimei as roupas que você comprou pata mim, con<strong>se</strong>quência disso acabe em fim de<br />

ano todo <strong>se</strong>u jardim e dancei com o Demon. — Continua a olhar ela fixamente e levanto minha<br />

sobrancelha. — Mereço <strong>se</strong>r punida por desobedecer meu querido mestre.<br />

— Tire a roupa. — Ela começa a tirar o lenço e os sapatos, na hora do vestido <strong>se</strong>us mãos<br />

não con<strong>se</strong>guiram puxar o zíper para abrir a peça de roupa.<br />

— Poderia me ajudar por favor? Mas <strong>se</strong>m rasgar o vestido. — Puxo o zíper para baixo e<br />

passo as minhas mãos pelos <strong>se</strong>us ombros, sua pele tão macia. A empurro fazendo que fique de<br />

quatro na minha frente, sua linda bunda está qua<strong>se</strong> na minha cara, coloco a saia do vestido para<br />

cima e empurro sua calcinha para baixo. Mordo uma de suas nádegas, ela dá um pequeno<br />

gemido. Passo meu dedo indicador pelo <strong>se</strong>u anus apertado e <strong>se</strong>u corpo <strong>se</strong> arrepia, pressiono <strong>se</strong>u<br />

clitóris inchado e sua respiração fica mais acelerada.<br />

— Você me desobedeceu, não meter prazer e muito menos que eu a faça gozar. — Me<br />

levanto e puxo Mia comigo, tiro i vestido preso em sua cintura a deixando nua. Coloco o milho no<br />

chão e a faço <strong>se</strong> ajoelhar em cima. — Fique aí!


Vou buscar um chicote com tiras longas o suficiente para que ela mesmo possa <strong>se</strong> chicotear.<br />

Ela continua no mesmo lugar onde eu a mandei ficar, corro as tiras por sua costa e <strong>se</strong>u corpo<br />

treme.<br />

— Mia… Hoje novamente você criou confusão e ainda me desobedeceu, o que acontece<br />

com você? — Pergunto.<br />

— O desobedeci, mereço <strong>se</strong>r castigada. — Ela manter sua cabeça baixa, a sua voz falha<br />

ao dizer as últimas palavras.<br />

— Punida como?<br />

— Como o <strong>se</strong>nhor de<strong>se</strong>jar…<br />

— Sabe o que eu de<strong>se</strong>jo Mia? -Agarro <strong>se</strong>u cabelo ruivo comprido e sussurro as últimas<br />

palavras. — Que você mesma <strong>se</strong> puna.<br />

Entrego o chicote em sua mão, <strong>se</strong>u rosto está surpreso e ao mesmo tempo chocado. Caminho<br />

até o bar e encho um copo de vodka.<br />

— Você quer que eu mesma me machuque?<br />

— Você é minha! Não me questione o que eu faço com a minha mercadoria. -Sento na<br />

poltrona em sua frente. — Dez! Conte enquanto <strong>se</strong> castiga.<br />

Sua mão treme, com medo em <strong>se</strong>u olhos ela levanta o chicote para a primeira chicoteada.<br />

— Um. — Sua voz é baixa.<br />

— Mais forte! Qua<strong>se</strong> não ouvi o estralo.<br />

— Dois — Desta vez o estralo e mais alto, mas não o suficiente.<br />

— Eu dis<strong>se</strong> mais forte! Agora são 15. — Grito, em um rápido golpe o estralo do chicote, faz<br />

eco em toda a sala.<br />

— Três. — Ela grita. — Quatro. — Estralo. — Cinco. — O som agudo do chicote batendo<br />

em sua pele, a dor é aparente em <strong>se</strong>us olhos marejados. — Seis, <strong>se</strong>te, oito, nove e dez.<br />

— Por que você está <strong>se</strong> castigando?<br />

— Porque te desobedeci, mereço este castigo. — Grita em resposta.<br />

— Continue. — Ordeno.


Ao chegar na décima quinta chicotada <strong>se</strong>u corpo cai para frente em exaustão, suas costas<br />

cobertas por pequena listras de sangue e o roxo de sua pele destacam em sua pele vermelha.<br />

Término de beber meu uísque e depois pego <strong>se</strong>u corpo do chão, assim que chegamos no quarto<br />

entro no banheiro e ligo a banheira. Deslizo o corpo de Mia para o sofá, ela sou um pequeno<br />

gemido. Assim que término de dar banho nela, passo a pomada em suas feridas e a coloco na<br />

cama, <strong>se</strong>u corpo esta cansando logo adormece. Tudo que <strong>se</strong>i, é que foi um dia cansativo vou para<br />

debaixo das cobertas ao lado do <strong>se</strong>u corpo, quando me aproximei demais dela ela solta um<br />

pequeno miado.<br />

Tudo que preciso é de uma boa noite de sono.<br />

(…)<br />

Mia Amorim<br />

Já faz um mês que me vendi, Sebastian até agora não tento estourar minha cereja, mas<br />

tenho certeza que isso não durará muito tempo, apesar de as vezes ele não voltar para a mansão<br />

ou simplesmente chegar no meio da noite, sinto que logo ele via querer algo mais de mim. Depois<br />

do meu último castigo onde eu mesmo me açoitei, aprendi que desobedecê-lo em certas coisas não<br />

vale apena o castigo, pas<strong>se</strong>i dois dias inteiros na cama. Agora faço minha ''obrigações,<br />

contragosto, mas faço e as poucas vezes recebo alguma recompensa por isso, entretanto qua<strong>se</strong><br />

<strong>se</strong>mpre meu único pre<strong>se</strong>nte é não <strong>se</strong>r castigada. Hoje era véspera de natal, fazia uma <strong>se</strong>mana que<br />

eu e Amélia estávamos enfeitando a casa, Sebastian não gostou muito. O salão estava todo<br />

colorida, a enorme árvore-de-natal estava cheia de pisca pisca e bolas vermelhas, pratas,<br />

douradas… Tudo que faltava era a estrela no topo, é por isso que estou em cima da escada nas<br />

pontas dos pés tentando colocar a estrela, talvez a árvore <strong>se</strong>ja grande demais.<br />

— Você vai cair daí. — Sebastian estava em frente a porta com flocos de Neves em <strong>se</strong>u<br />

cabelo castanho.<br />

— Bom, <strong>se</strong> eu cair espero pelo menos que a estrela esteja no tipo da árvore.<br />

— Talvez você deves<strong>se</strong> ter comprado uma árvore menor.<br />

— Não! Gosto assim. — Meus natais nunca foram fartos e bonitos como <strong>se</strong>ria este ano, a<br />

única diferencia que nas outras vezes havia amor, nes<strong>se</strong> haverá muita comida. Ainda terei um natal<br />

onde terei os dois, amor e mesa repleta de comida.<br />

— Você sabe que tem empresa especializada em decorações natalinas!? Então para que <strong>se</strong><br />

matar.<br />

— Porque eu gosto de fazer a decoração natalina, não vou fazer a mesma coisa que eu e<br />

Amélia fizemos!? Ficou lindo, acho que deveríamos abrir nossa própria empresa de decorações.


— E eu acho que você deve colocar logo essa estrela antes que caia! — Viro para colocar<br />

a estrela e rolo meus olhos, Sebastian as vezes me irrita, espera, ele <strong>se</strong>mpre me irrita. Assim que<br />

alcanço o tipo e coloco a estrela, me sinto como <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> comprido uma missão, minhas pernas<br />

treme ao descer os degraus, meu pé escapa de um e antes que eu nossa cair estou no colo de<br />

Sebastian. — Eu falei que você ia cair.<br />

— Ainda bem que você estava aqui para me pegar.<br />

— Não <strong>se</strong> acostume, pois eu sou o tipo que te empurra e não te pega.<br />

— Eu <strong>se</strong>i, querido. — Pulo para fora do <strong>se</strong>u colo ao mesmo tempo que a campainha toca. V<br />

Bom deve <strong>se</strong>r <strong>se</strong>u pai.<br />

— É. — Sebastian não gostou nada de quando eu o chamei para o jantar em família no<br />

natal.<br />

Mais um evento chato onde eu estava me afundando no champanhe, Sebastian estava<br />

socializando.<br />

— Posso <strong>se</strong>ntar? — Pergunta um homem.<br />

— Na verdade não, meu companheiro já era vindo.<br />

Bass.<br />

veja.<br />

— Bom, acho que ele não irá <strong>se</strong> incomodar. — Ele <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta na cadeira e estende a mão. —<br />

— Mia. — Pego sua mão por educação, tenho que mandar ele embora antes que Sebastian<br />

— Como alguém tão linda quanto você é deixada aqui <strong>se</strong>ntada, sozinha!? — Na beira dos 50<br />

anos, ele é muito charmoso.<br />

— Charmoso como <strong>se</strong>mpre. — antes que eu possa responder, Sebastian estava do meu lado e<br />

chamando o Bass de pai.<br />

— Bom, graça ao meu charme que você está aí, vivo. — Sebastian <strong>se</strong>nta do meu outro lado e<br />

eu fico entre dois homens Beast. — Estava conhecendo sua linda noiva, que aliás conheci primeiro nas<br />

revistas.<br />

— Foi algo rápido. — Comento, Sebastian desliza um copo de champanhe para mim.<br />

— Com certeza, mas gostaria de saber antes que as revistas que meu único filho irá de casa e<br />

nem me falou. Sua mãe não gostaria disso. — Quando <strong>se</strong>u pai menciona sua mãe, Sebastian fica<br />

tenso ao meu lado.<br />

— Papai não coloque a mamãe no meio, desculpe.


— Bom, <strong>se</strong> ela já estiver grávida é melhor falar agora.<br />

— Eu não estou grávida. — Bebo o resto champanhe em um só gole.<br />

— Assim que ela engravidar você <strong>se</strong>rá o primeiro a saber.<br />

— Eu não engravidarei! — dou um pequeno grito, Sebastian aperta duramente minha perna. —<br />

Por enquanto é claro. — Forço um sorriso.<br />

— Espero que não demore, na idade de Sebastian eu já era casado e tinha ele há muitos anos.<br />

— Claro pai, família é tudo.<br />

— Exato, família é tudo. Agora que você vai fazer parte da família Beast, tem que saber que<br />

<strong>se</strong>mpre estaremos com você, para qualquer coisa. — Ele pega na minha mão por cima da mesa e <strong>se</strong>us<br />

olhos cinzas estão fixo nos meus. — Estou muito ansioso para este bebe, a quara da geração<br />

Sebastian Beast.<br />

— Claro. — Não pretendo ter um filho, o anticoncepcional garantirá isso.<br />

— Bom, o que vocês iram fazer no natal?<br />

-Jantar fora. -Responde Sebastian, nem me lembrei do natal, este tipo de comemoração nunca<br />

foi bom em casa.<br />

— Natal é para <strong>se</strong>r em família.<br />

— Claro que é, acho que deveríamos fazer um jantar em casa, não é mesmo querido? —<br />

Sorriso carinhosamente.<br />

— Claro querida. — O sorriso de Sebastian é forçado, mas <strong>se</strong>u pai nem repara.<br />

Caminhados até a porta e abrimos, e lá estava. Pai do Sebastian, Demon, Jodi e um homem<br />

que eu não conheço.<br />

— Mamãe Noel chegou. — Diz Judi <strong>se</strong> jogando nos braços de Sebastian.<br />

Talvez a ideia do jantar tenha sido uma merda.


22.


Capítulo 15<br />

Mia Amorim.<br />

— Com certeza você é a mamãe Noel Jodi, tão velha quanto. — Demon tenta engolir a<br />

risada, Sebastian <strong>se</strong> fasta dela e passa o braço ao meu redor em um gesto romântico, para que<br />

<strong>se</strong>u pai veja a nossa “felicidade”.<br />

— Talvez eu não <strong>se</strong>ja velha demais, talvez você <strong>se</strong>ja nova demais.<br />

— Idade não define maturidade. — Pisco para ela e me aconchego mais perto de<br />

Sebastian. — Vamos entrem, aí deve estar muito frio.<br />

Eles entram e eu recolho os casacos, todos já estão indo para sala quando Sebastian fala:<br />

— Você inventou a porra des<strong>se</strong> jantar, agora fique contente e para de ficar de picuinha com<br />

a Jodi.<br />

— Eu convidei <strong>se</strong>u pai, não a boneca de Vodu.<br />

— Não importa, chega disso. — Caminhamos para com o pessoal para sala e começamos a<br />

conversar, a vadia da Jodi <strong>se</strong>mpre tentando me cutucar, mas eu não desço do salto e continuo a<br />

conversar com Demon.<br />

— Senhor Beast, a mesa está posta. — Um garçom avisa.<br />

Sentamos na mesa e logo os garços nos <strong>se</strong>rvem e a conversa continua a fluir. Peguei minha<br />

taça de champanhe e dei um gole, hoje não beberei muito, não gostaria de fazer nenhum vexame<br />

na frente do pai de Sebastian. No meio da conversa descobri que o outro homem que não<br />

conheceria era o “tio” de Sebastian, Bass e ele são melhores amigo há anos, ele era tão alegre e<br />

divertido quanto Bass.<br />

— Mia quando você largará o Sebastian e vim ficar comigo? Ele já está velho e rabugento!<br />

— Demon comenta em meu ouvido, eu entrava presa entre ele e Sebastian no topo da mesa.<br />

— Sinto Demon, mas você não faz o meu tipo. — Há ele faz meu tipo, mas a cara que ele<br />

fez de surpreso foi cômico.<br />

— Eu sou o tipo de todas, então quando der o pé na bunda dele me liga. — Tão convencido<br />

quanto o Sebastian.<br />

Término de comer em silêncio enquanto a mesa fala constantemente.<br />

— E você Mia? — Pergunta o vodu.


— Eu o que? — Rebato sua pergunta com outra.<br />

— Faculdade? Emprego? O que você faz da vida? Algum passa tempo.<br />

Bom eu não tenho emprego, meu único passa tempo e <strong>se</strong>rvi ao Sebastian, que aliás me comprou<br />

por milhões de dólares.<br />

— Eventos de caridade. — Respondo deixando ela surpresa. — E meu passa tempo é ler.<br />

— Eventos de caridade? Sério, eu já fiz muito disso para Sebastian, <strong>se</strong> você qui<strong>se</strong>r ajuda é<br />

só me ligar. — Então era ela que ajudava Sebastian com os eventos de caridade, ele havia dito<br />

que uma tal de Jodi o ajudava nestes eventos de caridade, mas até agora não tinha ligado uma<br />

coisa na outra.<br />

— Acho que não precisarei de sua ajuda, mas qualquer coisa eu te ligo sim. — Volto a<br />

comer minha refeição em silêncio, sinto o olhar de Sebastian sobre mim.<br />

Até o final do jantar, Jodi provocou a todos menos o <strong>se</strong>u querido Sebastian, Demon logo<br />

cortou a gracinha dela. Saímos da mesa de jantar e vamos até a sala de recepção. Converso com<br />

Bass e o Demon, Sebastian mantém uma conversa amigável com Jodi e <strong>se</strong>u tio Thomas, até o final<br />

da noite, minha cabeça está girando e o pessoal não vai embora. Não que eu queira expulsá-los,<br />

mas que depois da meia-noite já é hora de cada um ir para sua casa. Assim que todos vai<br />

embora, Sebastian <strong>se</strong>nta na poltrona e me puxa para <strong>se</strong>u colo.<br />

— O jantar foi uma péssima ideia. — Sua mão pas<strong>se</strong>i pela minha coxa levantando meu<br />

vestido.<br />

— Eu não achei. Bem, fora a parte que a Jodi, a penetra.<br />

— Tenho algo para você. — Sebastian tira uma caixinha de veludo e dentro a um lindo anel<br />

com uma enorme pedra. — Nos estamos noivos, por isso você precisa de um anel.<br />

— Nos não estamos noivos! — Dizer publicamente que estamos noivos, não é um pedido e<br />

mesmo que fos<strong>se</strong> a resposta <strong>se</strong>ria, não.<br />

— Estamos noivos sim! Não a nada que você possa fazer para mudar isso. — Tento sair do<br />

<strong>se</strong>u colo, mas <strong>se</strong>u braço faz com que eu fique no mesmo lugar.<br />

— Eu não vou me casar! — Gritei, ele me pega pelos ombros e me chacoalha.<br />

— Você não manda nesta porra! Você assinou um contrato, cumpra com a sua palavra.<br />

— Eu não assinai nada dizendo que eu tinha que me casar com você!<br />

— Tem certeza? — Tenho. Quando assinei o contrato na boate não dizia nada que eu tinha<br />

que me casar com o meu comprador. — Pois a um contrato dizendo que caso eu vies<strong>se</strong> querer me


casar e ter filhos você está de pleno acordo. — Seus dedos agarram meu queixo me transcendi<br />

para frente. — Eu comprei você, posso fazer o que eu qui<strong>se</strong>r.<br />

Tudo que eu quero agora era sumir, meu corpo <strong>se</strong> enche de ódio, ódio de Sebastian, um filho<br />

da puta, desgraçado. Quero gritar com ele e mandá-lo para tudo quanto é lugar, mas me controlo,<br />

com os olhos marejados engulo o choro e me inclino contra ele.<br />

— Não me lembro de ter assinado nada que continha estes termos, por isso me mostre o<br />

contrato e talvez, só talvez, eu pen<strong>se</strong> no assunto do casamento.<br />

— Você não pen<strong>se</strong> que pode opinar em algo, porque eu mando nesta porra, <strong>se</strong> eu qui<strong>se</strong>r<br />

que você ca<strong>se</strong> comigo, vai casar. Se eu qui<strong>se</strong>r tem 10 filhos, você vai parir todos.<br />

— Você é o meu “dono” por mais trezentos e trinta dias e… — Ergo <strong>se</strong>u punho e olho no<br />

<strong>se</strong>u caro relógio. — E duas horas, aproveite, porque quando você menos esperar eu sairei desta<br />

casa.<br />

— Então é melhor eu pegar o meu prêmio de três milhões de dólares. — Então finalmente<br />

chegou a hora. Ele me pega nos braços e vamos ao <strong>se</strong>u quarto, tudo que passa pela minha cabeça<br />

é como foi a primeira vez de Cassie. Ruim. Muito ruim. Assim que minhas costas estão no confortável<br />

colchão, Sebastian tira meu vestido me deixando só de calcinha e sutiã.<br />

— Porra. — Ele abre a cômoda e tira dois pares de algemas, logo após me algemar na<br />

cama ele sai do quarto. Um vento gelado entra pela varanda, a lua cheia reflete no vidro. Hoje é<br />

o dia, depois de anos o grande dia chegou. — Quantos anos você tem? — Pergunta Sebastian,<br />

com uma garrafa de champanhe.<br />

— Vinte e um anos.<br />

— Vinte e um anos e ainda virgem!? Qual foi o motivo? Namorado gay? Ninguém te quis?<br />

— Não teve um motivo, eu só não tinha tempo para garotos, con<strong>se</strong>quentemente não perdi a<br />

virgindade. — Mal sabe quem nem namorei, Sebastian é o meu primeiro em qua<strong>se</strong> tudo,<br />

virgindade, meio que meu “namorado”, o primeiro cara em tudo na minha vida <strong>se</strong>xual. Antes era só<br />

filho, agora ele quer casamento também, não <strong>se</strong>i <strong>se</strong> aguento tanta falsidade, uma vida de mentiras.<br />

Se eu me casar com ele e tiver um filho ele nunca vai me deixar ir, tenho certeza. É por isso que<br />

tenho que enrolar ele, não deixar que saiba que vou fazer o que puder para não ter es<strong>se</strong> filho.<br />

— Uma virgem por opção, difícil hoje em dia, mas não ficará por muito tempo. — Ele abre o<br />

champanhe, toma um gole e tira <strong>se</strong>u palito, camisa e gravata, <strong>se</strong>u peito coberto de tatuagem avia<br />

um novo de<strong>se</strong>nho, um par de olhos em um dos poucos espaços que sobravam livre. Sebastian sobe<br />

na cama logo depois de descartar <strong>se</strong>us sapatos e meias. — Eu vou foder essa sua boceta<br />

apertada.


Ele <strong>se</strong> inclina sob mim e arrasta <strong>se</strong>us lábios em minha barriga enviando um calafrio por todo<br />

meu corpo, <strong>se</strong>u dedo enrola em torno do elástico da minha calcinha a puxando para baixo e me<br />

expondo. Com os <strong>se</strong>us dedos ágeis Sebastian pressiona meu clitóris, meu ventre <strong>se</strong> contrai e ele<br />

continua a brincar com a minha vagina, o de<strong>se</strong>jo de entrelaçar meus dedos em <strong>se</strong>u cabelo macio,<br />

<strong>se</strong>us lábios me deixa louca, tento puxar as minhas mãos, mas não consigo. Ele tira meu sutiã e<br />

aperta meus <strong>se</strong>ios, mas lentamente começou a mover <strong>se</strong>us lábios nos meus mamilos, minha boceta <strong>se</strong><br />

aperta e minha mente fica branca, ergo meu corpo impulsionando meus peitos mais contra sua<br />

cara. Quando abri meus olhos, Sebastian já não estava mais brincando com meus <strong>se</strong>ios e sim<br />

mantendo o olhas atendo no meu corpo nu, <strong>se</strong>u olha de de<strong>se</strong>jo e luxúria me deixa ainda mais<br />

excitada, ele é as vezes mal comigo, me castiga e ainda sim quando estou na sua cama sinto<br />

prazer, quando sua boca está em mim estou no céu, com as nuvens, não <strong>se</strong>i o que acontece comigo!<br />

Sebastian tira sua calça social ficando somente de boxer branca que marcava deu enorme<br />

pau, na ponta estava úmido, estudei aquilo por alguns <strong>se</strong>gundos e me arrisquei perguntando.<br />

— Você gozou? — Ele olha meio perdido até reparar meu olhar fico na sua ereção coberta<br />

pela boxer.<br />

— Não, isso é pré-ejaculação.<br />

— Nossa, que legal. Posso ver?<br />

— Não é uma grande coisa, relaxa que eu ainda vou gozar nessa boquinha, aí você irá ver.<br />

— Sebastian pega meus mamilos novamente em torno do <strong>se</strong>u dedo e aperta, uma pontada de dor<br />

logo foi substituída pelo prazer, deixo escapar um suspiro pelos meus lábios ligeiramente abertos.<br />

Trancando beijos do meio dos meus <strong>se</strong>ios até meu queixo, Sebastian acaricia meus lábios com o<br />

dedo.<br />

— Nunca beijei alguém! — Quando eu dis<strong>se</strong> que Sebastian ia <strong>se</strong>r o primeiro em tudo na<br />

minha vida <strong>se</strong>xual, queria dizer tudo mesmo, onde alguém de vinte e um anos nunca beijou<br />

alguém!?<br />

— Sério? Você cresceu em um convento? Não é possível alguém da sua idade nunca ter<br />

beijado alguém.<br />

— Eu só não beijei ninguém, isso não é um crime.<br />

— Eu gosto da ideia de <strong>se</strong>r <strong>se</strong>u primeiro em tudo. — Seus lábios macios beijam ao redor da<br />

minha clavícula. — Mas eu não beijo, beijo é algo muito íntimo, prefiro ocupar sua boca com outra<br />

coisa, tipo meu pau bem fundo na sua garganta. — Ele volta a beijar meus rosto e pescoço até<br />

chegar na minha barriga, um uma mordida no meu monte, me contraio.<br />

Ele me puxa mais para baixo e abre minha perna mais ampla, e na hora que suas mãos<br />

estavam subindo nas minhas coxas, <strong>se</strong>u telefone toca no bolso da calça, agora no chão, olhei para


aquilo me perguntando quem ligaria para ele agora, mas com um puxão no meu braço volta para<br />

ele.<br />

— Olhe nos meus olhos e esqueça o mundo e celulares tocando, agora neste momento só<br />

existe eu e você.<br />

— O que você pretende fazer comigo Sebastian? — Pergunto baixinho.<br />

— Primeiro comerei você e depois vou tirar finalmente <strong>se</strong>u V-Card<br />

—Você quer fazer só isso? — Inclinando <strong>se</strong>u corpo sobre o meu, ele sussurra em meu ouvido:<br />

—Quero fazer milhares de coisas com você e <strong>se</strong>u corpo maravilhoso, mas primeiro preciso<br />

estourar a sua cereja e depois que eu te foder duro, vou fazer muitas coisas com você e você<br />

gozará pra caralho na minha boca, no meu pau, meus dedos, entre outras coisas. — Excitada e<br />

com um pouco medo, concordo com a cabeça Esperando os próximos movimentos dele.<br />

— Caralho, como fui burro! — Confessa mantendo <strong>se</strong>u olhar atento sobre todo meu corpo.<br />

— Por que?<br />

— Por esperar tanto tempo, deveria ter trepado com você desde a primeira vez que eu te<br />

vi. — Que ele era burro, idiota, Babaca, otário… Já sabia, mas não por este motivo. Com isso<br />

Sebastian abaixa entre minhas pernas novamente, enquanto beijava a parte inferior da minha<br />

coxa, suas mais pas<strong>se</strong>iam por todo meu corpo até chegar nos meus <strong>se</strong>ios, com carícias um tanto<br />

brutas, mas tolamente excitante que minha boceta adora.<br />

Meu corpo era com um instrumento em suas mãos, no qual soltava ondas de prazer,<br />

Sebastian sabia tocar es<strong>se</strong> instrumento com perfeição me levando ao delírio. Relaxada na cama,<br />

fecho os olhos e permito que Sebastian me prove, <strong>se</strong>us dedos me tocam me abrindo e com uma<br />

batida rápida sua língua entra em contato com meu clitóris.<br />

— Ah Meu Deus…. — Ele levanta a cabeça para dar uma espiada em mim, com uma leve<br />

risada ele volta em sua missão de me comer, enterra sua cabeça entre minhas pernas e volta a me<br />

chupar.<br />

Cassie dis<strong>se</strong> que a nossa primeira vez, ninguém esquece, ela tinha razão, eu nunca me<br />

esqueceria de como a língua dele é perfeita em mim, de como ele me leva ao céu em pouco<br />

tempo. Sebastian não é o amor da minha vida, nem mesmo minha paixão ou um cara que eu<br />

confiava completamente, mas ele talvez era o cara perfeito neste momento para tirar a minha<br />

virgindade.


23.


Capítulo 16<br />

Sebastian Beast<br />

O jantar foi um saco, Jodi estava pre<strong>se</strong>nte junto com Demon, meu pai e Thomas. Quando Mia<br />

inventou de fazer o jantar em casa qua<strong>se</strong> matei ele na frente de todos, essa menina não tem um<br />

maldito filtro na boca, as vezes, melhor, há maiorias das vezes ela me deixa nervoso, por razões<br />

mínimas, antes des<strong>se</strong> um ano acabar já terei um infarte!<br />

Tão rápido quanto ela me deixa louco e ao mesmo tempo excitado, aquele vestido perfeito<br />

fez meu pau sofrer. Jodi com suas indiretas a Mia, ela é uma pessoa difícil de <strong>se</strong> conversar as<br />

vezes o que eu posso suportar são pequenas conversas, que não dura mais que 2 fra<strong>se</strong>s de cada.<br />

Demon toda hora puxando assunto com Mia, ela não pareço ligar muito, mas os dois dão várias<br />

risadas e eu não gosto nem um pouco disso. Minha mulher não tem que ficar de papo com outro<br />

homem, não aguento mais esperar, tenho que ter Mia na minha cama, nos meus braços, amarrada<br />

nas minhas cordas e a sua pele contra o meu chicote. Desde o último castigo ela vem <strong>se</strong><br />

comportando, faz <strong>se</strong>u cronograma, mas nunca me espera nua o que lhe rendeu várias palmadas<br />

naquela bunda deliciosa. Depois do jantar vamos para a sala de recepção e conversamos, meu<br />

pai como <strong>se</strong>mpre ficou jogando indiretas sobre mim com o papo do casamento, sobre a aliança<br />

que Mia não usava, então foi aí que ele me deu uma caixinha, meio escondido para o olhar atento<br />

de Jodi não pudes<strong>se</strong> ver. Ele não dis<strong>se</strong> mais nada, apenas piscou para mim e enfim puxou todos<br />

para fora da minha casa, graças a Deus, porquê estava a ponto de matar Demon por ficar dando<br />

em cima descaradamente da minha mulher, hoje enfim é o dia que foderei Mia, o dia que<br />

começarei a minha missão de deixá-la grávida e desta vez ela não vai escapar.<br />

(…)<br />

Mia Amorim<br />

A pressão <strong>se</strong> ergueu em meu peito, soube que estava a ponto de gozar. Quando achei que<br />

não aguentaria mais sua língua, ele introduz <strong>se</strong>u dedo dentro de mim, e sua língua bate no meu<br />

clitóris com uma forte pressão. Minha visão fica negra e minha respiração ofegante, era como <strong>se</strong><br />

tudo explodis<strong>se</strong> em minha vagina, meu corpo endureceu, meus dedos dos pés viraram e um<br />

esmagador <strong>se</strong>nso total de completo prazer passou através do meu corpo. Enquanto a língua de<br />

Sebastian continuava a lamber meu clitóris, finalmente cheguei ao ápice da minha excitação ele<br />

parou e eu queria gritar para ele voltar, volta a me lamber como a maldito cachorro lambendo<br />

pasta de amendoim. Solto um suspiro de de<strong>se</strong>spero e ob<strong>se</strong>rvo enquanto ele <strong>se</strong> afastou, tirou a<br />

boxer e subiu sobre mim.


— Você tem um gosto tão bom, sinta. — Ele leva <strong>se</strong>u dedo molhado da minha excitação até<br />

minha boca me fazendo provar a mim mesmo. — Você está toda molhadinha e pronta para mais.<br />

— Seu olha atento guia até <strong>se</strong>u enorme pênis perto da minha entrada, sabe quando você está<br />

descendo na montanha-russa e tem aquele frio na barriga, então era exatamente o que eu estava<br />

<strong>se</strong>ntindo. — Pronta!? — Eu sabia que aquilo não era uma pergunta e sim uma afirmação. Bom, ele<br />

já estava pronto e não parecia <strong>se</strong> importar muito <strong>se</strong> eu estava também.<br />

Eu estava pronta? Sabia que isso viria a acontecer, mas eu não sabia ao certo <strong>se</strong> estou<br />

pronta. Nos livros são apenas uma leve dorzinha até que a barreira é quebrada e logo depois é<br />

loucamente maravilhoso, então provavelmente não <strong>se</strong>ria tão ruim, certo!?<br />

Bom, eu estava preste a saber.<br />

Seu corpo <strong>se</strong> estendeu sobre o meu e <strong>se</strong>u pênis desliza sobre a minha perna, uma <strong>se</strong>nsação<br />

gostosa que eu estava gostando rápido demais. Suas mãos pas<strong>se</strong>iam sobre meu corpo e <strong>se</strong>u dedo<br />

brinca com meu mamilo me provocando, não deixando barato deslizo minha coxa contra a sua e<br />

dou pequenos suspiros.<br />

— Não me provoque! — Sai com um leve sussurro, eu em resposta dou apenas um leve<br />

sorriso. Ele abocanha meu <strong>se</strong>io chupando com força o meu mamilo, a <strong>se</strong>nsação maravilhosa <strong>se</strong><br />

enche pelo meu corpo, parece meio patético, mas era bom, muito bom. Sebastian chupou, mordeu,<br />

lambeu, mordiscou meus mamilos, nunca dando mais atenção para um do que o outro. Ele<br />

finalmente <strong>se</strong> afasta de meus <strong>se</strong>ios e <strong>se</strong> posiciona entre minhas pernas. Solto um suspiro de medo e<br />

ele percebe, não vai doer, não vai doer. Digo isso repetidas vezes para mim mesmo.<br />

— Relaxa, quanto mais relaxa você tiver, mais fácil vai entrar. — Fácil para ele falar, não<br />

era ele amarado e pronto para perde a virgindade.<br />

Tentei profundas respirações, enquanto uma mão estava equilibrando <strong>se</strong>u corpo sobre o meu<br />

a outra está <strong>se</strong>gundando <strong>se</strong>u pênis e agora esfregado em minha entrada. Uma <strong>se</strong>nsação boa,<br />

minha vagina está molhada, então quando <strong>se</strong>u pênis fraccionou contra minha entrada, enviou um<br />

grande arrepio pelo meu corpo e minha vagina <strong>se</strong> contraio, a cabeça do <strong>se</strong>u pau circula todo meu<br />

centro, mas logo a <strong>se</strong>nsação maravilhosa de torna mais crua, quando Sebastian tinha in<strong>se</strong>rido a<br />

ponta do <strong>se</strong>u pau na minha vagina. Meus olhos <strong>se</strong> arregalam e com pequenos movimentos ele aí<br />

entrando lentamente.<br />

— Mantenha <strong>se</strong> quieta. — dis<strong>se</strong> parecendo um pouco aflito. — Porra, você é muito<br />

apertada e eu só coloquei a ponta ainda.<br />

— Sinto muito. Devemos parar?<br />

— Não porra. — Vejo que ele está mantendo o controle, mas <strong>se</strong>i que <strong>se</strong> não fos<strong>se</strong> a minha<br />

primeira vez ele já me teriam de quatro, mantendo fundo em mim.


Ele acaricia meus <strong>se</strong>ios e me distrai o bastante para esquecer por um minuto que ele estava<br />

entrando, antes que eu soubes<strong>se</strong> uma dor cortante fluiu na minha vagina, meu corpo arqueia do<br />

colchão e minha boca sai vários gemidos, neste momento ele pegou meus lábios, mergulhando sua<br />

língua na minha, eu não sabia muito bem o que fazer. Pois ao mesmo tempo que ele tirou minha<br />

virgindade, também tirou meu primeiro beijo. Tentei acompanhar sua língua, mas eu estava mais<br />

centrada na dor constante na minha vagina. Seu corpo ficou imóvel e <strong>se</strong>us dentes mordiscaram meu<br />

lábio inferior e logo depois meu queixo. Meus olhos estavam apertados com a dor que cortava<br />

dentro da mim, uma vez que choque inicial passou, relaxei o meu corpo e abri meus olhos. O verde<br />

bonito dos olhos de Sebastian me encantou por um certo momento até que ele deu um pequeno<br />

movimento e a dor <strong>se</strong> estalou. Apesar de uma certa dorzinha eu me <strong>se</strong>ntia cheia, de um jeito bom e<br />

ruim, era como <strong>se</strong> a pau dele fos<strong>se</strong> destinado a estar dentro de mim, pelos Deu<strong>se</strong>s, eu não deveria<br />

pensar nisso.<br />

Calmamente Sebastian <strong>se</strong> movimenta dentro e fora de mim, uma certa aflição <strong>se</strong> domina na<br />

minha vagina, nunca <strong>se</strong>nti isso antes, nem mesmo com os dedos dele. Seus lábios tomaram os meus<br />

novamente abafando meus gemidos, sua língua era tão mágica na minha boca quanto na minha<br />

vagina. Tomei cuidado para não mordê-lo. Seus dedos percorreram minha barriga até chegar no<br />

meu <strong>se</strong>io, meu peito <strong>se</strong> impulsionou contra sua mão, como <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> vida. Agora meu corpo faz<br />

coisas <strong>se</strong>m meu con<strong>se</strong>ntimento, porra estou ficando descarada.<br />

Com as gentis estocadas dentro e pra fora de mim e <strong>se</strong>us lábios contra os meus, <strong>se</strong>nti que<br />

precisava e ansiava por mais, bem mais. Seja lá o que ele estives<strong>se</strong> fazendo precisava de mais,<br />

mais para acalmar meu clitóris, eu estava ficando louca, queria as minhas mãos livres, livres<br />

também para tocar o corpo dele, como ele toca o meu. Sua mão solta meu <strong>se</strong>io e desce até meu<br />

clitóris, ele pressiona enviando meu corpo ao espaço e minha mente fica completamente negra, era<br />

como <strong>se</strong> só existis<strong>se</strong> eu no mundo e o pênis e dedo de Sebastian, era muito bom! Sabatina fala<br />

algo, mas nem ao menos ouço, estou tão centrada em mim mesma que <strong>se</strong> foda o Sebastian. O<br />

<strong>se</strong>ntimento orgásmico correndo entre minhas veias, com mais algumas estocadas rápidas, <strong>se</strong>u dente<br />

puxando meu lábio inferior e a pressão no clitóris, está me deixando louca, sou um grito vocal.<br />

Porra, por que nunca fiz <strong>se</strong>xo antes? Me arrependo amargamente, pois é bom, muito mais do que<br />

bom. Envolvo minhas pernas na cintura dele o fazendo entrar mais fundo e rápido.<br />

— F.O.D.A-M.E. — Gritei para ele, porra quem era essa pessoa que gritou? Era como <strong>se</strong><br />

quando ele tives<strong>se</strong> dentro de mim eu virava outra pessoa. Sebastian tira <strong>se</strong>u corpo de cima de mim<br />

e agarra meu quadril, metendo fundo e rápido dentro de mim. Eu estava qua<strong>se</strong> chorando de<br />

prazer, quando eu finalmente gozei, meu mundo <strong>se</strong> acalmou e soltei um longo e último suspiro. Ele<br />

continuo a meter até chegar no <strong>se</strong>u próprio prazer, ele cai contra mim. Nossos corpos suas e<br />

respirações ofegantes, ele dá um último beijo em mim me desamarrando e sai de dentro da minha<br />

vagina pulando para fora da cama, percebo que o lençol tem marcas de sangue, assim com a<br />

minha vagina e o pau dele.<br />

Quando ele desaparece no banheiro e começo a tirar o lençol, dizer que estou envergonha<br />

é eufemismo. Assim que obtenho o tecido ensanguentados desço da cama com um leve desconforto<br />

entre minhas pernas, Sebastian volta com uma toalha molhada e arranca os lençóis de minha mão.


— Deixe-os aí. — Sua mão me puxa de volta a cama e me deito com ele entre minhas<br />

pernas. — Abras as pernas! — Afasto um corpo minhas pernas, e com a toalha molhada ele vai<br />

me limpando. Quando li em livros os homens limpando as mocinhas que <strong>se</strong>mpre pensavam o quanto<br />

era romântico, mas tudo que sinto é vergonha, quero fechar as minhas pernas. Logo depois dele<br />

terminar ele joga a toalha junto com o lençol e <strong>se</strong> deita meu lado, ou melhor, do lado aposto ao<br />

meu. Eu queria o que? Carinho pos-<strong>se</strong>xo? Foda-Se, sabemos como ele é. Descanso minha cabeça<br />

contra o traves<strong>se</strong>iro e respiro fundo. Não durmo imediatamente, leva algum tempo e quando estou<br />

chegando lá, ele envolve o braço em meu corpo me trazendo contra <strong>se</strong>u peito, nossos corpos nus e<br />

relaxados.<br />

Até que a minha primeira vez não foi tão ruim assim.


Primeira vez da Mia pelos olhos de Sebastian Beast.<br />

Eu estava no meio das pernas de Mia e ela tinha um gosto bom, muito bom… Eu até mesmo<br />

poderia passar horas, <strong>se</strong> não dias, a chupando, abro com meus dedos <strong>se</strong>us grandes lábios e<br />

introduzo meu dedo ao mesmo tempo que Minha língua pressiona <strong>se</strong>us clientes, e mia foi a loucura,<br />

os <strong>se</strong>us gemidos era músicas para meus ouvidos, sua respiração ficou ofegante e as paredes da<br />

sua boceta apertando em volta do meu dedo, estão eu sabia que ela havia gozado, mas, mesmo<br />

assim, eu continue a chupá-la e quando eu vi que ela está perto novamente eu parei, e Mia ficou<br />

louca e <strong>se</strong>u corpo ficou tenso e por um certo momento eu a ob<strong>se</strong>rvei, ob<strong>se</strong>rvei aquela devassa<br />

presa na minha cama, com os cabelos vermelhos espalhados por meus lençóis branco e tudo que eu<br />

via era luxúria, de<strong>se</strong>jo de possuí-la. Me afasto dela e tiro minha boxer e subo novamente em cima<br />

dela.<br />

— Você tem um gosto tão bom, sinta. — Levo meu dedo molhado para <strong>se</strong>us lindos lábios<br />

rosados, quero que sinta o mesmo gosto que eu adoro <strong>se</strong>ntir. — Você está toda molhadinha e<br />

pronta para mais. — Guio meu olhar até o meu pênis perto da sua entrada, porra eu queria muito<br />

foder ela — Pronta!? — Não foi uma pergunta, pois eu já estava pronto e ela teria que estar, e<br />

mesmo que não tives<strong>se</strong> aconteceria, pois eu não aguentava mais esperar.<br />

Estendi meu corpo ainda mais sobre o <strong>se</strong>u e meu pau raspa na sua coxa e ela parece gostar,<br />

minhas mãos pas<strong>se</strong>iam pelo <strong>se</strong>u corpo e brinco com <strong>se</strong>us mamilos a provocando, em troca ela<br />

desliza sua coxa na minha, não deveria brincar com fogo, por que estou a ponto de foder ela<br />

loucamente.<br />

— Não me provoque! — Sai com um leve sussurro, ela em resposta dá apenas um leve<br />

sorriso. Abocanha <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io chupando com força o mamilo, Mia apareceu adorar então eu continuei<br />

a chupar, morde, lamber, mordiscar <strong>se</strong>us mamilos, nunca dando mais atenção para um do que o<br />

outro. Finalmente eu soltos <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios fartos e me posiciono entre suas pernas, ela solta um suspiro<br />

de medo, e arregala os olhos, eu poderia dizer que não irá doer, mas infelizmente vai.<br />

— Relaxa, quanto mais relaxa você tiver, mais fácil vai entrar.<br />

Me equilíbrio em uma mão e a outra pego meu pau passando em sua entrada, sua boceta já<br />

está toda molhada, pronta. Então quando meu pênis fraccionou contra a sua entrada, <strong>se</strong>u corpo <strong>se</strong><br />

arrepia, finalmente coloco a cabeça na sua entrada apertada, mal tinha entrado é a <strong>se</strong>nsação era<br />

maravilhosa, poucas vezes <strong>se</strong>nti assim, a maioria já era tão arrombada que dá para colocar mais<br />

de um pau dentro, bom, em uma delas nós tentamos e deu certo.<br />

— Mantenha <strong>se</strong> quieta. — tomo respirações lentas para tentar manter o controle de não<br />

meter fundo e rápido dentro dela. — Porra, você é muito apertada e eu só coloquei a ponta<br />

ainda.


— Sinto muito. Devemos parar? — Nunca, era muito bom para parar o que eu queria<br />

mesmo, era não ir com calma, simplesmente fode-lá como todas as outras, mas aí eu percebi que<br />

não <strong>se</strong>ria a melhor maneira de tirar a virgindade. Não pen<strong>se</strong> que eu sou um monstro, pois eu não<br />

sou, mas eu tenho limites que não devem <strong>se</strong>r testados<br />

— Não porra.<br />

Eu acaricio <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios para a distrai o bastante para esquecer por um minuto antes de eu<br />

entrar por completo nela, ela arqueou as costas e sua boca sai vários gemidos da boca perfeita,<br />

lábios rosados e carnudos, perfeitos para os meus, beijar era muito íntimo para mim, mas porra, eu<br />

vou me casar com ela durante um ano e ela <strong>se</strong>rá mãe do meu herdeiro, além de <strong>se</strong>r a única mulher<br />

que foderei mais de uma vez, <strong>se</strong> isso não era intimidade eu não sabia o que era. E foi neste<br />

momento que pego <strong>se</strong>us lábios, mergulhando sua língua na minha, ela estava meio perdida, afinal<br />

eu tirei sua virgindade e o primeiro beijo também. Tornei meu corpo ficou imóvel e meus dentes<br />

mordiscaram meu lábio inferior e logo depois <strong>se</strong>u queixo. Esperei até <strong>se</strong>u corpo relaxar e abri <strong>se</strong>us<br />

olhos. Os olhos multicor de Mia estavam agora cinza, então eu me movimente novamente, não<br />

podia esperar mais.<br />

Calmamente me movimento dentro e fora de dela, aquela boceta tão apertada envolta do<br />

meu pau, eu estava ficando louco. Pego <strong>se</strong>us lábios novamente abafando <strong>se</strong>us gemidos, meus<br />

dedos percorreram sua barriga até chegar no <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io, ela <strong>se</strong> impulsiona contra minha mão.<br />

Com as gentis estocadas dentro e pra fora dela, porra eu já não estava aguentando mais<br />

todo es<strong>se</strong> <strong>se</strong>xo baunilha, precisava de mais, muito mais. Minha mão solta <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io e desce até <strong>se</strong>u<br />

clitóris e pressiono enviando meu <strong>se</strong>u corpo ao delírio e minha mente fica completamente cheio de<br />

de<strong>se</strong>jo, é como um vídeo passa todas as coisas que farei com Mia.<br />

— Preciso de mais. — Sussurro, mas ela nem ao menos ouve, está tão perdida no louco<br />

de<strong>se</strong>jo que ela está experimentando pela primeira vez, que esquece o mundo a sua volta.<br />

Eu <strong>se</strong>i, eu sou muito bom na Foda, fodo como ninguém.<br />

Puxo <strong>se</strong>u lábio inferior com os dentes e ela solta um grito vocal. Porra, apesar de ver ela<br />

louça de de<strong>se</strong>jo me excitar, eu não estava con<strong>se</strong>guindo algo mais, porra eu não estava<br />

con<strong>se</strong>guindo gozar, então ela envolve suas pernas na minha cintura me fazendo entrar mais fundo<br />

e rápido.<br />

— F.O.D.A-M.E. — Gritou parai mim, porra quem era essa pessoa que gritou? Eu não <strong>se</strong>i,<br />

mas eu gostei desta Mia. Porra agora sim. Tiro meu corpo de cima dela e agarro <strong>se</strong>u quadril,<br />

metendo fundo e rápido dentro dela. Então suas paredes internas apertaram com força o meu pau<br />

eu soube que ela gozou loucamente. Continuo a meter até chegar no meu próprio orgasmo, <strong>se</strong>ria<br />

neste momento que eu tiraria meu pau da sua boceta para gozar na cara da vagabunda, mas eu<br />

precisava de um filho e só tínhamos um ano, não podia desperdiçar meus meninos, então eu cai<br />

contra ela. Nossos corpos suas e respirações ofegantes, lhe dou o último beijo, e solto suas algemas


com a chave que estava em cima do criado mudou, saio da sua boceta e pulo fora da cama par o<br />

banheiro.<br />

Me lavo no chuveiro e volta para o quarto com uma toalha molhada para limpá-la, não<br />

queria dormi com ela suja de sangue ao meu lado.<br />

— Deixe-os aí. — A puxo de volta para cama depois e soltar os lençóis sujos no chão. —<br />

Abras as pernas! — ordeno, ela faz o que pedi e com a toalha molhada eu vou limpando o<br />

sangue. Logo depois de terminar jogo a toalha junto com os lençóis e me deito ao <strong>se</strong>u lado, o mais<br />

distante possível. Ela demora um tempo para <strong>se</strong> ajeitar, mas com todo o barulho não consigo dormi,<br />

então envolvo meu braço sobre <strong>se</strong>u corpo a trazendo para perto, pelo menos assim ela fica quieta.


24.


Capítulo 17<br />

Mia Amorim<br />

Eu acordei com o sol que entrava da janela e como toda manhã Sebastian já não estava ao<br />

um lado, a porta de abre bruscamente e Amélia entra com um furacão.<br />

— Bom dia flor do dia! — Ela estava extremamente alegre até ver os lençóis e a toalhas<br />

cobertos de sangue. — Vocês sacrificaram uma ovelha!?<br />

Morrendo de vergonha desço da cama com cuidado, minha vagina ainda está latejando por<br />

causa do grande acontecimento de ontem a noite, enrolo coberta em volta do meu corpo nu e<br />

alcanço os lençóis.<br />

— Não é nada….<br />

— Oh Meu Deus!!! Ele te machucou!? — Com o olhar espantado, ela puxa o cobertor junto<br />

com os lençóis me deixando completamente nua em sua frente.<br />

— Amélia!<br />

— Mia!<br />

Que vergonha! Cobro meus <strong>se</strong>ios com uma mão e a outra coloco na frente da minha vagina.<br />

Ela vira me vira analisando o meu corpo e depois olha desconfiada.<br />

— Você era virgem? -— Puxo o coberto de volta e me cubro.<br />

— Amélia, eu gosto muito de você, mas da minha vida <strong>se</strong>xual cuido eu.<br />

— Você era virgem. Há querida… Sente-<strong>se</strong> aqui comigo, a velha Amélia vai te dizer<br />

algumas coisas. — Ela me puxa para <strong>se</strong>ntar na cama ao <strong>se</strong>u lado, ela passa a mão pelo meu<br />

cabelo rebelde. -— Apesar de eu estar chocada por <strong>se</strong>r virgem até os 21 anos, mas a algumas<br />

coisas que você terá que aprender e eu espero mesmo que Sebastian vá te ensinar.<br />

— Mas você podia me ajudar em algumas coisas… — talvez Amélia <strong>se</strong>ja melhor professora<br />

do que Sebastian, as vezes fico com vergonha, igual quando eu mordi ele apesar de merecer.<br />

— Como o que? — Questiona ela desconfiada.<br />

— Eu não <strong>se</strong>i beijar. — Digo tão baixinho e que ela nem ao menos ouve.<br />

— Fale mais alto, criança, estou velha, meus ouvidos não são mais como antes.<br />

— Eu não <strong>se</strong>i beijar! — Desta vez saio qua<strong>se</strong> como um grito.


— Você veio de onde? De um convento? Como você não sabe beijar!? — Com o olhar<br />

surpreso, vejo sua boca contrair no intuito de rir de mim.<br />

— Não preci<strong>se</strong> me ajudar. -Digo envergonhada ao sair da cama.<br />

— Não fique com vergonha. Só fiquei surpresa por que hoje em dia as meninas na sua<br />

idade tem três filhos com pais diferentes, você é uma flor preciosa, esperar pelo cara certo <strong>se</strong>mpre<br />

é melhor. — Sebastian não <strong>se</strong>ria o cara tão certo assim, mas para uma primeira vez foi até que<br />

bom, ele nem foi tão grosso como pen<strong>se</strong>i que <strong>se</strong>ria. — Quando você for beijar ele, vá com calma,<br />

não fique afobada e nem de<strong>se</strong>sperada, cuidado para não bater os dentes no lábio dele e muito<br />

menos mordê-lo e o resto ele guiará você.<br />

— Obrigada. — Abracei ela em agradecimento e ela me devolveu um sorriso carinhoso.<br />

— Não tem de quer minha menina, agora vá tomar banho e me encontrar lá em baixo. —<br />

Ela <strong>se</strong> levanta da cama e vai embora levando contigo os lençóis e a toalha. Saio da cama com<br />

cuidado, minha vagina está <strong>se</strong>nsível sobre ontem. Tomo um longo banho de banheira e escolho um<br />

vestido mais social e opto por não usar calcinha por causa da leve ardência. Logo depois de me<br />

arrumar, coloco lençóis limpos na cama e dou uma ajeitada no quarto, pegado as roupas<br />

espalhadas no chão e fazendo outras coisas.<br />

Desço as escadas depois de terminar e encontro Amélia na mesa, percebo que já são meiodia<br />

nunca acordei tão tarde nesta casa, Sebastian me cansa muito rápido. Conforme eu ando<br />

parece que eu tenho um buraco negro entre as pernas, estanho eu <strong>se</strong>i, mas é como me sinto. Me<br />

<strong>se</strong>nto ao lado dela na mesa e almoçamos, já que eu pulei uma refeição.<br />

— Não deveria pular uma refeição, só deixo passar porque ontem foi uma noite muito<br />

importante para você e Sebastian. — A noite foi mais importante para mim, pois ele já feliz aquilo<br />

milhares de vezes e também já beijou outras bocas também.<br />

— Amanhã tomo café reforçado, para descontar o de hoje.<br />

— Você fará o que hoje? Tem algo marcado? — Pergunta enquanto dá uma garfada.<br />

— Bom, na verdade eu queria lá no escritório de Sebastian ver com ele sobre o novo evento<br />

de caridade, mas antes vou passar na casa de Kate. - Adoço meu suco de laranja, Kate foi uma<br />

moça que conheci no evento de caridade, um anjo de pessoa. Adoro conversar com ela, nossas<br />

conversas são <strong>se</strong>mpre animadas e as horas passam voando.<br />

— Não gosto desta moça, não fui com a cara dela.<br />

— Amélia! Ela é um amor de pessoa.<br />

— Ela é muito boazinha, acho tudo uma grande farsa, vi o jeito que ela olha para Sebastian<br />

e também vi o jeito que ela olha para você quando está distraída com ele. — Acho que Amélia


ficou com um pouco de ciúmes de eu ter uma nova amiga, mas ela <strong>se</strong>mpre <strong>se</strong>rá a mais especial.<br />

— Eu não acho.<br />

— Você é tão ingênua, vê amor em todas as pessoas. — Ela pega meu queixo nos dedos e<br />

olhas no fundo dos meus olhos. — Você é a verdadeira “anjo de pessoa” tão inocente, mas só pelo<br />

caso de eu estar certa evite trazer ela para dentro de casa, minha mãe <strong>se</strong>mpre dizia “Nunca<br />

coloque mulher dentro da sua casa, perto de <strong>se</strong>u marido, porquê ela tem uma vagina e o homem<br />

gosta de <strong>se</strong>xo fácil”. Con<strong>se</strong>lho de mãe nunca falha, minha criança.<br />

— Pode deixar, mas eu vou lá, por que preciso conversa com alguém.<br />

— E eu aqui! Também posso conversa. — Diz fingindo estar brava, abraço ela apertado e<br />

beijo sua bochecha.<br />

— Preciso de mais algum e você tem um monte de coisas para fazer, não precisa de mim<br />

para te atormentar mais.<br />

— Você nunca é uma tormenta, minha pequena violeta. — Ouço ao longo da sala o som de<br />

sapatos e viro imediatamente para ver Sebastian ali, longo como <strong>se</strong>mpre, <strong>se</strong>u terno carvão e<br />

sapatos italianos como <strong>se</strong>mpre, ele nunca vinha para cá neste horário.<br />

— Sebastian querido, veio almoçar com a gente? — Amélia logo pulo da sua cadeira e foi<br />

pegar o braço dele para vir até a mesa.<br />

— Na verdade não, mas comerei. — Ele <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta no tipo da mesa e logo Amélia coloca o<br />

prato de Sebastian, ele nem ao menos olha para mim e muito menos fala comigo, melhor assim, só<br />

de pensar que ontem a noite gritei para ele me foder como uma louca, meu rosto cora em certa<br />

vergonha.<br />

— Minha menina, irei me arrumar para te acompanhar na casa dela. — Ela <strong>se</strong> retira, me<br />

deixando lá sozinha com ele num silêncio constrangedor, eu deveria puxa assunto ou não?<br />

— Casa de quem? — Pergunta logo depois de limpar a boca com o guardanapo de pano<br />

preto.<br />

— Kate! Vou tomar um chá com ela e <strong>se</strong>u irmão que chegou agora da África.<br />

— Ela tem um irmão? -— questiona levantando a sobrancelha.<br />

-— em sim, ele passou dois anos na África ajudando os necessitados e agora ele voltou<br />

para ficar apenas algumas <strong>se</strong>manas e ela estava louca para que eu o conheces<strong>se</strong>.<br />

— Acho melhor você não ir.<br />

— Por que não?


— Porque ele veio da África e lá tem milhares de doenças e ainda ficou perto dos podres,<br />

não vai mesmo, fique aqui e faça suas obrigações!<br />

— Mas Sebastian eu já marquei com ela. — Como ele pode fazer isso comigo, daqui a<br />

pouco vai me trancar no quarto.<br />

— Desmarque então! — Ele corta a carne com uma leve paciência.<br />

— Mas...<br />

— Mas nada Mia, é uma ordem. Fique em casa e faça suas obrigações. — Filho. Da. Puta.<br />

Quero gritar para ele <strong>se</strong> foder e dizer que ele não manda em mim, mas isso só pioraria a<br />

situação. — Melhor para enquanto você ainda pode sair de casa.<br />

Frustrada largo os talheres e arrasto a cadeira para trás fazendo um enorme barulho que<br />

só irrita mais ele, assim que levanto da mesa, sua voz é alta e clara.<br />

— Volte. Para. A. Mesa. — Ele fala entre os dentes e <strong>se</strong>u olhos é mortal.<br />

Sento na cadeira novamente evitando o pior, <strong>se</strong>guro a faca tão forte que meus dedos ficam<br />

brancos, melhor isso do que enfiá-la nele. Término de comer em silêncio.<br />

— Posso me retirar? — As palavras qua<strong>se</strong> que não sai, deixo meu orgulho de lado e abaixo<br />

minha cabeça, eu vou sim na minha amiga e ele nem vai saber, eu acho.<br />

— Pode. — Assim que me levanto, ele me puxa para o <strong>se</strong>u colo e envolve a sua mão em<br />

torno do meu pescoço. — Não me desrespeite, e também não me teste. — Seus lábios arrastão<br />

todo meu pescoço enviando arrepio por todo meu corpo, ele dá uma pequena mordiscada no meu<br />

queixo. — Melhor não me desobedecer, porque desta vez <strong>se</strong>u castigo não <strong>se</strong>rá fácil. - Traço<br />

pequenos beijos em volta da minha boca, esperando <strong>se</strong>u beijo fecho os olhos e deixo minha boca<br />

entre aberta, mas nada acontece, ao abrir os olhos vejo ele olhando para o nada, menos para<br />

mim. -Saia. -Pulo fora da cadeira com uma certa vergonha, ele <strong>se</strong>mpre esta fazendo isso comigo.<br />

Vou para o meu quarto e <strong>se</strong>nto na janela esperando ele ir embora, quando ele sai todo<br />

magnífico e os flocos de Neves em <strong>se</strong>u cabelo perfeitamente arrumado. Assim que Sebastian passa<br />

pelos grandes portões, troco minha roupa para algo mais quente e desço as escadas indo até a<br />

garagem. Entro em todos os 10 carros estacionados na garagem atrás de uma chave, até que<br />

acho uma, dou partida no carro e vou para os portões, na hora de abrir para sair abaixo meu<br />

vidro e falo com o <strong>se</strong>gurança.<br />

— Sebastian esqueceu alguns papéis, levarei para ele. — O <strong>se</strong>gurança acena e abre os<br />

portões. — Obrigada.


Saio pelas ruas com cuidado para não derrapar o carro na estrada de gelo, começo a<br />

pegar a autoestrada e como um bom carro de velocidade você rela no acelerador e já está<br />

voando pelas ruas, vejo um veado na estrada e piso no acelerador, o caro derrapa e entro dentro<br />

de um parque atropelando um banco e parando na árvore, merda. Minha cabeça está doendo,<br />

desço do carro com a mão na cabeça e vejo o estrago.<br />

— -Merda…. Merda, eu só faço merda caralho. — Tenho vontade de chorar, era só uma voltinha<br />

e Sebastian nem ia saber que sai, to muito fodida. Me assusto com o som das sirenes da polícia, ele<br />

para logo atrás de mim e vem. Merda dupla.<br />

— Documento do carro e identificação, por favor. — Fala uns dos policiais. Entro dentro do<br />

carro e procuro o documento do mesmo, minha identificação e carteira de motorista não está<br />

comigo. Entro na mão da polícia.<br />

— O carro pertence ao <strong>se</strong>nhor Sebastian Beast!?<br />

— Sim, meu noivo, mas tenho certeza que não precisará chamá-lo.<br />

— A sua identificação e carteira de motorista?<br />

— Não está comigo. Senhor….<br />

— Senhora, por favor queira nos acompanhar para a delegacia. — Delegacia? Não, nunca.<br />

abro.<br />

— Senhor <strong>se</strong>rá que não podemos revolver aqui? — Pego minha bolsa dentro do carro e a<br />

-A <strong>se</strong>nhora está tentando me subornar, isso é um delito muito grave, já não tem carteira de<br />

motorista e ainda entro dentro de um parque com o carro. — Eu muito fodida. — Novamente por<br />

favor nos acompanhe, não faça eu ter que prendê-la.<br />

— E o carro?<br />

— Chamarei o guincho para levá-lo até o pátio. — Acompanho eles até o carro e entro no<br />

banco de trás.<br />

Nunca na minha vida eu estive em um carro de polícia, e agora cá estou eu, fora a parte<br />

que Sebastian irá me matar.


25.


Capítulo 18<br />

Sebastian Beast<br />

Saio da minha casa com a cabeça a ponto de explodir, Mia <strong>se</strong>mpre me deixando nervoso,<br />

onde já <strong>se</strong> viu ter amigos e ainda mais homem, ela não tem que ficar de papinho com ninguém,<br />

enquanto ela não aprender que o lugar dela é em casa haverá con<strong>se</strong>quências… Se ela pensa que<br />

só porque ontem tirei a virgindade dela eu iria amá-la, mandar flores e deixá-la sair quando<br />

qui<strong>se</strong>r e com quem qui<strong>se</strong>r, está muito enganada, não é uma foda que irá me mudar, não mudou das<br />

outras milhares de vezes, por que mudaria com ela!? Sexo é <strong>se</strong>xo, <strong>se</strong>m amor e <strong>se</strong>m <strong>se</strong>ntimento.<br />

Verdade <strong>se</strong>ja dita, homens só pensa nisso, <strong>se</strong> você dá no primeiro encontro fique tranquila, ele não<br />

vai pensar que você é fácil, só vai pensar que ele con<strong>se</strong>guiu mais uma foda, a maioria como eu<br />

esta pouco <strong>se</strong> fodendo <strong>se</strong> você já fodeu com 100 caras ou com 10, como a minha <strong>se</strong>cretaria<br />

cretina que eu fodi na entrevista de emprego, algumas mulheres vão pensar ''Nossa que vadia’'<br />

meu pensamento ''Até que foi uma boa foda, nada demais.'' Agora <strong>se</strong> você é a virgem maria,<br />

como Mia era, fode logo, porque é bom… Muito bom e depois que você fizer a primeira vez vai<br />

querer mais e mais.<br />

É por isso que estou aqui na minha caveira de couro com a minha <strong>se</strong>cretina entre minhas<br />

pernas me chupando, boquinha fabulosa a dela. Meu telefone toca e ela levanta a cabeça com<br />

tudo.<br />

—Quer que eu atenda? —Pergunta ela limpando a baba ao redor dos lábios.<br />

—Não, volte a me chupar. —Entrelaço meus dedos em <strong>se</strong>u cabelo e a forço para baixo,<br />

assim que ela continua a chupar, atendo o telefone.<br />

—Sebastian Beast.<br />

—Boa Tarde Senhor Beast, Aqui é do departamento de polícia e apreendemos <strong>se</strong>u carro<br />

batido e a condutora <strong>se</strong>m identificação e carteira de motorista diz <strong>se</strong>r sua noiva.<br />

—Ela o que? — Gritei ao afastar a cabeça da <strong>se</strong>cretaria do meu colo, pulo da cadeira e<br />

arrumo minha calça.<br />

—Senhor…<br />

—Já estou a caminho junto com meus advogados. —Desligo o telefone e alcanço meu celular.<br />

—O que aconteceu? — Pergunta a <strong>se</strong>cretina limpando a boca. —Ainda não acabamos.<br />

—Agora não dá, levantas<strong>se</strong> e vá fazer <strong>se</strong>u trabalho. —Mando mensagens para todos os<br />

três advogados ao sair da empresa e ir para o carro, corro pelas ruas até a delegacia. Minha


mente está fervendo, eu vou matar a Mia, já tinha falado para ela não sair de casa, mas gosta de<br />

fazer todo aí contrário do que eu ordeno, por isso tem que <strong>se</strong> foder.<br />

Assim que chego no local, meus advogados já estão na porta me esperando, entro com os<br />

três atrás e vou direto para o escritório do delegado.<br />

—Eu não roubei o carro, veja <strong>se</strong> tenho cara de ladra, meu sapato Louis Vuitton é mais carro<br />

que <strong>se</strong>u salário.<br />

—Fique calada antes que você tenha mais um delito. — Limpo minha garganta e os dois<br />

viram para mim.<br />

—Senhor Beast…<br />

—Sente-<strong>se</strong> delegado, vamos logo com isso….<br />

—Oi amor, <strong>se</strong>nte-<strong>se</strong> aqui do meu lado e explique para es<strong>se</strong> adorável <strong>se</strong>nhor que eu não<br />

roubei o carro e que eu sou sua noiva e não uma ladra. - Ela afasta a cadeira e passa a mão<br />

sobre o couro barato, me <strong>se</strong>nto ao <strong>se</strong>u lado e ela rapidamente pega a minha mão.<br />

Agora ela quer demostrar o quanto nos amamos.<br />

— Delegado os meus advogados iram revolver qualquer Empecilho da saída de Mia….<br />

— Não <strong>se</strong>rá tão fácil assim, além de causar danos ao patrimônio publico, tentar subornar um<br />

policial e dirigir <strong>se</strong>m carteira, são delitos sérios que não podem <strong>se</strong>r revolvidos pelo noivinho rico.<br />

—Eu não tentei subornar o policial, eu estava somente pegando a minha bolsa e eu só bati o<br />

carro porquê apareceu um veado na pista e eu não queria <strong>se</strong>r acusada de assassinar um animal<br />

<strong>se</strong>lvagem…<br />

— Mia fique quieta.<br />

—Mas foi <strong>se</strong>m querer Sebastian, ele não tem o direito de ficar me acusando, só não queria<br />

matar o bichinho. — Ela faz cara de cachorro pidão e abaixa os olhos, eu até poderia acreditar<br />

nessa carrinha de anjo, mas, no fundo, o que mesmo é um demônio, a mim ela não engana.<br />

—Seu delegado, tenho certeza que minha noiva não quis subornar <strong>se</strong>u policial e muito menos<br />

causar danos ao patrimônio publico….<br />

— Senhor Beast os procedimentos....<br />

— Um <strong>se</strong>gundo Delegado. — Pego meu telefone e escolho um contato em minha agenda.<br />

—Sebastian como vai meu querido?


—Seu prefeito, estou ótimo e você e a sua esposa? —O prefeito é um amigo em comum<br />

visitamos as mesmas cenas e a sua mulher é uma deusa <strong>se</strong>lvagem na cama, eu já havia fodido ela<br />

uma vez e as demais vezes apenas ob<strong>se</strong>rvei aquela devassa de mulher.<br />

— Sabe aquela doação para a cidade para o evento no final do ano? Então eu e a minha<br />

noiva Mia adoraríamos contribuir para es<strong>se</strong> evento de grande porte para a cidade.<br />

— Muito obrigado…<br />

— Só mais uma coisa <strong>se</strong>u prefeito, estou aqui ao lado do delegado Castilho pois minha noiva<br />

bateu o carro e destruiu uma praça que ficarei feliz em reformá-la inteira…<br />

— Não <strong>se</strong> preocupe, considere já feito. —Cortou-me, nos despedimos alguns <strong>se</strong>gundos<br />

depois que desliguei a ligação o telefone da mesa do prefeito tocou. Me fuzilando com os olhos o<br />

Delegado Castilho atende e depois de poucos <strong>se</strong>gundos ele desliga.<br />

— Pare que o <strong>se</strong>nhores estão liberados…<br />

— Foi um prazer passar es<strong>se</strong> pouco tempo com você, meus advogados iram cuidar dos<br />

detalhes do carro batido, mas só por curiosidade qual carro foi?<br />

— CCXR<br />

Meu coração parece que vai sair da minha, ela bateu meu carro de milhões, isso mesmo<br />

milhões de dólares!!! Aquele caro foi mais caro que ela. Forço um sorriso.<br />

—Bom…. O que importa que você está bem. - Puxo ela para cima e beijo sua testa.<br />

— Tenho certeza que você nem ia reparar com o que aconteceu, foi só um arranhão na<br />

pintura. — A pintura com pó de diamante assimilado à fibra de carbono....<br />

Pelas minhas contas Mia só me do prejuízo.<br />

Três milhões (por ela)<br />

Quinhentos mil (de compras por mês)<br />

Cem mil (do jardim queimado)


Um milhão (para arrumar, <strong>se</strong> eles arrumarem por ter apenas 3 carros des<strong>se</strong> no mundo inteiro.)<br />

Cem mil (dos três advogados)<br />

Somando tudo: quatro Milhões e <strong>se</strong>tecentos mil, resumindo, <strong>se</strong> eu não tives<strong>se</strong> comprado ela eu<br />

ainda teria quatro Milhões e <strong>se</strong>tecentos mil. Mulheres só causam prejuízo, ainda mais <strong>se</strong> for uma<br />

mulher como a Mia.<br />

(…)<br />

Quando ela dis<strong>se</strong> um arranhão ela quis dizer que acabou com meu carro, cravo minhas<br />

unhas na palma da mão e trinco os dentes.<br />

— Nem está tão ruim assim… — Comenta ao entrar no carro, onde eu dirigirei.<br />

— Não está tão mau? O caralho que não esta. —Bato a porta do meu carro com tudo.<br />

— Não foi por querer.<br />

— Mentira. Eu dis<strong>se</strong> para você não sair de casa, sabe o que é uma ordem caralho? Não<br />

importa quantos castigos você terá <strong>se</strong>rá difícil de entender para me obedecer, é por isso que você<br />

continuará <strong>se</strong>ndo tratada como criança enquanto ter a maturidade de uma. — Passo voando pelas<br />

ruas e ela prende as mãos na lateral do banco do carro.<br />

— Não fica bravo!<br />

— Não fica bravo! Não estou bravo estou louco da vida. — Com os olhos arregalados e o<br />

rosto assustado, a <strong>se</strong> encolhe no banco. — Sabe quanto custou aquele carro? Não você não sabe,<br />

foi quatro bilhões e <strong>se</strong>tecentos mil, mais caro que você caralho. Você sabia que só existe três carros<br />

des<strong>se</strong> no mundo, porra são apenas TRÊS, por que é extremamente trabalhoso fabricá-lo. A porra<br />

da pintura contém pó de diamante assimilado à fibra de carbono.<br />

— Eu não sabia…<br />

— Você não sabe de porra nenhuma e sabe de uma coisa? Acabou… Acabou tudo essa<br />

mordomia. — Paramos no farol com uma parada brusca, arranco sua bolsa de suas mãos. — Tire


os sapatos.<br />

— Mas…<br />

— Agora!!! — Ela tira os sapatos e entrega em minha mão, abro meu vidro e chama a moça<br />

no carro ao lado. — Es<strong>se</strong>s sapatos custam mais que o salário do Delegado, espero que faça bom<br />

proveito. — O sinal abre e piso no acelerado, deixando os sapatos e a mulher com a boca aberta.<br />

— Sebastian!!! - Mia grita. — Você deu meu Louis Vuitton embora, meu sapato Sebastian.<br />

— Calada, antes que eu dê suas roupas também… Você está proibida de sair para<br />

qualquer lugar mesmo estando com alguém, <strong>se</strong>m cartões, <strong>se</strong>m biblioteca e mais a organizadora de<br />

casamentos vai em casa e vocês iram organizar o casamento para Duas <strong>se</strong>manas e no próximo<br />

mês é melhor você já estar grávida. Por que <strong>se</strong> não o negócio vai ficar feio para o <strong>se</strong>u lado. —<br />

Bato com a minha mão no volante e lhe dou um susto, ela murmura algo que não consigo ouvir. —<br />

O que? Fala mais alto!<br />

— Eu te odeio. — Grita de volta para mim, num excesso de nervoso entrelaço minha mão em<br />

<strong>se</strong>u cabelo e o bato no painel do carro a fazendo gritar.<br />

— Quer saber uma de uma coisa muito interessante? Eu não ligo <strong>se</strong> você me ama ou me<br />

odeia, mas você tem que me obedecer caralho. — Com a mão na testa ela <strong>se</strong> mantêm quieta até<br />

chegar no escritório. — Vamos.<br />

— To <strong>se</strong>m sapatos, não vou. — Ela cruza os bracos sobre os peitos.<br />

— É claro que você vai… Agora!!! — Não tenho mais paciência com ela, quero matá-la e ao<br />

mesmo tempo fode-la, mas o comportamento dela é de uma criança e nos meus plenos 33 anos, a<br />

última coisa que quero é cuidar de uma criança fora meu filho, então ela aprenderá da pior<br />

maneira como <strong>se</strong> comportar como uma adulta que ela é. Subimos até o meu escritório e algumas<br />

pessoas olham de cima baixo Mia <strong>se</strong>m os saltos<br />

— Estou com frio no pê, Sebastin. —Diz ao entrar no elevador privado.<br />

— Se tives<strong>se</strong> ficado em casa não estaria. Vou apenas assinar alguns contratos e já vamos.<br />

— Rebato <strong>se</strong>m paciência, assim que chega o nosso anda, Mia vai na frente e abre a porta e dá<br />

um grito.<br />

— Quem é você caralho? — Entro no escritório para ver minha <strong>se</strong>cretina pelada na minha<br />

cadeira.<br />

— O que você está fazendo aí nua? — Pergunto confuso, ter minha <strong>se</strong>cretaria nua na minha<br />

cadeira era demais e Mia não parecia nem um pouco feliz.<br />

— Vou arregaçar sua cara, sua cadela…


26.


Mia Amorim<br />

Capítulo 19<br />

Ele está <strong>se</strong>mpre me humilhando, e agora deu meu sapato para uma qualquer e me fez<br />

andar pelo chão coberto de neve e entrar no prédio da empresa descalça e com um pequeno<br />

corte na testa, causada quando ele bateu minha cabeça contra o painel, logo depois de falar que<br />

o odeio. O que é verdade, pois eu o odeio, e odeio ainda mais as vadias que ele come. Entre pela<br />

sala e começo a pegar as peças de roupa da vadia.<br />

— Quem é você? — Pergunta a louca que pula da cadeira.<br />

— Quem sou eu? Eu sou a porra da mulher dele caralho e sabe quem você é? — Abro a<br />

janela do escritório, — Uma puta <strong>se</strong>m roupa que vai congelar nes<strong>se</strong> frio do polo norte. — descarto<br />

todas as roupas pela janela e ela grita.<br />

— Sou a <strong>se</strong>cretaria e Você está louca!!! — Ela corre para a janela ao meu lado e olha<br />

enquanto as peças voam pelos ares.<br />

— Louca é você aqui nua no escritório de um homem comprometido.<br />

— Ele não tem aliança. — Diz a puta e dar de ombros.<br />

—Mas eu tenho! Olhe aqui minha aliança. —Enfio a minha mão na cara dela mostrando meu<br />

belo anel, apesar de eu não querer me casar e muito menos querer ficar com o anel no um dedo<br />

anelar, tenho que admitir que ele é lindo, as vezes fico até mesmo o admirando o quanto belo ele<br />

é.<br />

— Mia… — Ouço a voz calma de Sebastian, mas <strong>se</strong>u rosto tem uma expressão<br />

completamente deferente do termo calmo.<br />

— Você está demitida sua vadia, a parece na minha frente ou chegue perto de Sebastian<br />

novamente você não viverá para contar a história. Some. Daqui.<br />

— Você não pode me demitir! E como eu irei embora <strong>se</strong>m roupa sua inútil!?<br />

— Como você vai não me importa, anda logo, foge galinha.<br />

—Não. — Ela bate o pé e eu olho para Sebastian que era simplesmente <strong>se</strong>ntado na<br />

poltrona bebendo whisky.<br />

lado.<br />

— Sebastian Beast III. — O chamo entre os dentes, ele levanta calmamente e vem ao meu


— Você que eu nem <strong>se</strong>i o nome, está demitida, pas<strong>se</strong> no RH, mas antes <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> você<br />

colocava uma roupa pelo menos, talvez você deves<strong>se</strong> buscar lá na calçada.<br />

— Você é um filho da puta!!! E você uma doida chifruda. — Ela alcança o par de sapatos<br />

deixando sua bunda bem empinada, olho para Sebastian que mantêm o olha fixo na janela.<br />

Bom…<br />

— Ah… Eu fico com es<strong>se</strong>s, 36? — Pego o salto da sua mão. — Não reclame, por que <strong>se</strong> não<br />

o único emprego que você con<strong>se</strong>guirá <strong>se</strong>rá de garante de restaurante beira de estrada. — Coloco<br />

os calçados e vou até a porta e bato o pé eu desta vez. — Vamos queridinha, não tenho todo o<br />

tempo do mundo. — Com o rosto fechado ela marcha para fora. — Cuidado para não <strong>se</strong>r presa<br />

por atentado ao pudor, eu estive presa recentemente e te digo uma coisa. O delegado é uma<br />

merda. — Ao dizer isso bato a porta e me viro para encarar o Sebastian. Eu até mesmo poderia<br />

ter batido na cadela, mas quando mais mexe em merda mais fede. — Ela poderia pelo menos usar<br />

um salto decente, não es<strong>se</strong>s de puta. — Caminho até ele e passo a mão pelos <strong>se</strong>us ombros<br />

arrumando os franzidos do tecido caro. — É melhor você parar de me trair, <strong>se</strong> você pretende<br />

levar es<strong>se</strong> casamento, não deixarei que me coloque como a noiva chifruda, pen<strong>se</strong> bem. Você<br />

também não quererá <strong>se</strong>m exposto como corno.<br />

Tão rápido com um raio, a mão de Sebastian vai para o meu pescoço o apertando e<br />

trazendo <strong>se</strong>u corpo perto do meu.<br />

— Foda com outra pessoa para você ver o que eu faço com você e o cara. — Rapidamente<br />

ele me vira contra <strong>se</strong>u corpo e me empurra na beira da mesa. — Se te tocar, irei corta a mão<br />

dele. Se te beijar, irei corta a língua dele. Se te foder, irei corta o pau dele e depois matá-lo. —<br />

Sua mão sobe pela minha coxa e aperta minha bunda esfregando <strong>se</strong>u pau nela. — Você é só<br />

minha, <strong>se</strong> você me trai eu acabarei com a sua vida, Você. É. Minha. — Sebastian me deixa louca,<br />

acho que ele é meio bipolar, uma hora ele está puto da vida e na próxima está louco pos<strong>se</strong>ssivo.<br />

Seus dedos pas<strong>se</strong>iam pela borda minha calça até a braguilha, com movimentos ágeis ele obtêm a<br />

minha calça já nas coxas e sua mão dentro da minha pequena calcinha.<br />

— Sebastian! — Agarro sua mão por cima do tecido rendado da calcinha.<br />

— Tire a mão.<br />

— Mas aqui? — E <strong>se</strong> alguém entrar!?<br />

— Aqui e agora! Minha mulher, eu a fodo onde qui<strong>se</strong>r. - Tiro a mão e agarro a borda da<br />

mesa. Seu dedo indicador pressiona meu clitóris enviando um arrepio por todo meu corpo, ele<br />

escorre o dedo até a minha entrada e o pas<strong>se</strong>ia em volta me fazendo suspirar. — Mal toquei em<br />

você e já está toda molhadinha, tão pronta para eu te foder. Está dolorida sobre ontem?<br />

— Si…m. — Respondo ofegante ao introduzir <strong>se</strong>u dedo dentro de mim, mas com ele dentro<br />

a dor tem até uma <strong>se</strong>nsação boa, agridoce.


— Ótimo! — De repente ele tira o dedo e me vira de frente a ele, e coloca <strong>se</strong>u dedo dentro<br />

da minha boca. — Doce… Sinta <strong>se</strong>u sabor pequena violeta, é como chocolate branco, uma delícia,<br />

você é uma delícia. — Apesar de eu não gostar muito do gosto, arrasto meus dentes nos <strong>se</strong>us<br />

dedos e mordo a ponta do mesmo. — Sua cachorra, você adora <strong>se</strong> provar. — Ele passa as mãos<br />

na minha bunda e me ergue na mesa. — Mia… — Terminando de tirar minha calça e os sapatos<br />

da vagabunda, ele entra entre minhas pernas e <strong>se</strong>us dedos sobem sobre o meu casaco o tirando e<br />

logo em <strong>se</strong>guida a minha blusa. Sobe a sua mesa de apenas calcinha e sutiã, um frio percorre<br />

minha espinha, me deixando ainda mais excitada por este filho da puta, que eu odeio, mas sintonia<br />

enorme de<strong>se</strong>jo, luxúria. Sei que mesmo <strong>se</strong> fizermos <strong>se</strong>xo aqui, na sua sala, em cima da mesa,<br />

quando chegar em casa haverá castigo, mas por enquanto só irei me preocupar com o prazer que<br />

<strong>se</strong>ntirei.<br />

— Sebastian. — Digo <strong>se</strong>u nome afobada enquanto ele passa <strong>se</strong>u dedo na minha barriga<br />

até chegar entre meus <strong>se</strong>ios, alto um suspiro profundo quando meu sutiã é solto. Sua mão agarra<br />

meus cabelos o puxando para trás e <strong>se</strong>us lábios trilham pequenas mordiscadas até o meu queixo.<br />

— Hum… — Seus lábios tomam os meus e sua língua bate contra a minha, tento me manter calma<br />

e não mordê-lo, mas assim que <strong>se</strong>us dedos apertam meu mamilo eu solto um gemido dentro de sua<br />

boca, batendo o meu dente em <strong>se</strong>u lábio carnudo.<br />

— Merda Mia, você morde meu pau e depois machuca minha boca, você não sabe fazer as<br />

coisas <strong>se</strong>m morde!?<br />

—Talvez você deves<strong>se</strong> ter ficado beijando a sua ex <strong>se</strong>cretaria e não a mim, ela não te<br />

morde tenho certeza. — Resmungo inclinando meu corpo para trás, me deixando longe o suficiente<br />

dele.<br />

— Eu já dis<strong>se</strong> que não beijo. Isso é muito íntimo, mas você é minha, minha boca foi a única a<br />

te beijar e chupar, meu pau foi o primeiro a entrar nessa pequena boceta, tudo em você eu sou o<br />

primeiro e eu adoro isso. — Ele me traz para perto dele novamente e agarra meu cabelo. — Não<br />

fique afobada e deixe eu te beijar. — Ele bate nossos lábios juntos e sua língua mergulha na<br />

minha boca, <strong>se</strong>us movimentos são ágeis e calmos. Seus dentes pegam meu lábio inferior e puxa,<br />

sinto o gosto do whisky tomado mais cedo e um leve gosto de cigarro. Sua mão aperta minha<br />

bunda e <strong>se</strong>us dedos descem pelas bordas da calcinha a tirando, me levanto levemente para a<br />

peça passa, desato o nó da gravata e a tiro, junto com o blazer e a camisa, assim que tenho <strong>se</strong>u<br />

peito nu, abro <strong>se</strong>u cinto enquanto suas mãos apertas meus <strong>se</strong>ios e <strong>se</strong>u dedos pas<strong>se</strong>i em volta do<br />

meu mamilo, obtenho sua calça para baixo e <strong>se</strong>u pau em minha mão.<br />

— Porra… — Com a respiração acelerada, abro a boca e solto um longo gemido.<br />

— Enrole as pernas ao meu redor. — Faço como ele pediu e <strong>se</strong>u pau esfrega na minha<br />

entrada, Sebastian chupa meu pescoço e logo em <strong>se</strong>gui dá uma mordida. Ele baixa sua boxer e<br />

<strong>se</strong>u pau solta para fora, assim que pego <strong>se</strong>u pau em minha mão ele solta um pequeno gemido,<br />

esfrego a ponta depois começo a masturbá-lo. — Chega. — Ele tira minha mão e coloca a sua<br />

ponta na minha entrada, em um impulso rápido ele está dentro e mim.


— Deus… — Grito enquanto suas estocadas são curtas e rápidas, sua mão enrola no meu<br />

cabelo e <strong>se</strong>us lábios catem nos meus, enquanto ele me fodia e me beijava tudo que eu podia<br />

pensar como é bom, muito bom, me sinto cheia completa e mesmo com um leve aflição que torna<br />

ainda mais gostoso <strong>se</strong>nsação, gemi em sua boca e agarro <strong>se</strong>us braços enquanto ele entra e sai de<br />

mim em uma velocidade feroz, tento manter os gemidos baixo, mas é qua<strong>se</strong> impossível, porra,<br />

quero muito gritar. — Mais…<br />

Ele me larga e tira deu pau de mim e de repente estou fora da mesa e inclinada sobre ela<br />

com a bunda no ar, ele pega meu cabelo num rabo de cavalo e mete em mim com força, ele solta<br />

pequenos gemidos enquanto eu tento abafar os meus altos gemido tampando a minha boca.<br />

— Caralho, tire a porra da mão da boca, quero ouvir você gritar porra. — Ele bate a mão<br />

na minha bunda no mesmo instante que tiro a minha da boca, sai um grito.<br />

—Alguém vai ouvir.<br />

— Foda-<strong>se</strong>… Não me importo. — Ele continua a meter rápido e eu a gemer que nem uma<br />

atriz pornô, antes eu achava que ela <strong>se</strong>mpre eram forçadas, que gritava, gemia, só porque era<br />

um filme, mas acho que só achava isso por que nunca tinha feito <strong>se</strong>xo, <strong>se</strong>xo com Sebastian é bom,<br />

muito bom, mas <strong>se</strong>rá que com outros caras vai <strong>se</strong>r tão bom quanto? Ainda com a mão em meu<br />

cabelo, sua mão viaja para meu clitóris o apertando, puxando, ele de repente solta meus cabelos e<br />

pega minha coxa me colocando de joelho em cima da mesa com <strong>se</strong>u pau ainda dentro de mim,<br />

metendo rápido e me fazendo suspirar. Ele agara meu cabelo de volta e não para de entrar e<br />

sair de mim, entre tapas na minha bunda e apertos fortes nos meus <strong>se</strong>ios, eu já estava pronta para<br />

gozar loucamente.<br />

—Sebastian.... Sebas.… — Eu estava qua<strong>se</strong> gozando quando ele parou. — O que!?<br />

— Você está de castigo, garota má não merece gozar. — Ele volta a <strong>se</strong> mexer dentro de<br />

mim até chegar no <strong>se</strong>u próprio prazer, qua<strong>se</strong> fazendo eu gozar novamente, solto gemidos de<br />

protesto, mas nada o impede de sair de mim <strong>se</strong>m me deixar gozar.<br />

— Fala sério Sebastian! Quero gozar!— Me <strong>se</strong>nti na mesa e o ob<strong>se</strong>rvo enquanto <strong>se</strong> vestia,<br />

foi entoa que reparei em algo.<br />

— Cade <strong>se</strong>us piercings? — Ele olha meio <strong>se</strong>m entender, até olhar no <strong>se</strong>u próprio pau.<br />

— Não <strong>se</strong>i, talvez eu tenha perdido em algum lugar.<br />

— Ninguém perde os piercings do pau! — Ele termina de <strong>se</strong> vesti e joga as minhas roupas<br />

em mim.<br />

— Deve ter caído, Foda-<strong>se</strong>. Comprarei outros para substituir os que perdi. — Visto minha<br />

roupa e me agacho para pegar o par de saltos quando vejo algo que ele perdeu, junto com um<br />

brinco perdido.


— Acho que você não precisará comprar novos. — Ergo os piercings junto com o brinco. —<br />

Sabe onde eu vi essa brincos a um tempo atrás?<br />

— Não. — Ele pega somente os piercings e coloca no bolso da cala social.<br />

— Não <strong>se</strong> faça de de<strong>se</strong>ntendido, é da Jodi, eu vi na sua orelha ou melhor ela me mostrou.<br />

Eu não quero essa puta em casa novamente. — Calço os saltos e jogo o brinco pela janela, igual<br />

fiz com a roupa da vadia. Saio do escritório acompanhada de Sebastian, no meio do saguão para<br />

a saída ele acende um cigarro. — Isso não é proibido?<br />

— É, mas não me importo. —Saímos do prédio e um motorista já está nos esperando, o<br />

caminho até a mansão é rápida e logo estamos entrando pela porta da frente. — Está na hora do<br />

<strong>se</strong>u castigo.


27.


Capítulo 20<br />

Mia Amorim<br />

— Mia, por que você merece es<strong>se</strong> castigo? — Pergunta Sebastian, eu estava presa em uma<br />

cruz no quarto branco. Meus pulsos e tornozelos estavam presos em cada canto, ele tinha me posto<br />

aqui para o meu castigo, poucas vezes que vim a este quarto e não foram boas.<br />

— Eu bati <strong>se</strong>u carro. — Sai qua<strong>se</strong> como um sussurro.<br />

— Só isso? — Questiona.<br />

— Eu roubei <strong>se</strong>u carro, bati ele e fui presa, o desrespeitei, não cumprir suas ordens. — Eu<br />

estava de costa para ele, mas poderia ouvir <strong>se</strong>us passos cronometrados, cinco para a esquerda e<br />

cinco para a direita além disso também podia ouvir o som de algo arrastado no chão e isso me<br />

assusta, tenho certeza que <strong>se</strong>rá o instrumento usado para o meu castigo. Hoje, só hoje, eu acho que<br />

mereço este castigo, quando eu bati o carro eu já sabia que tinha feito merda, foi uma atitude<br />

muito imatura.<br />

— Seu castigo <strong>se</strong>rá 20 chibatadas.<br />

— Sim, <strong>se</strong>nhor. — Engulo <strong>se</strong>co e Sebastian vez atrás de mim e coloca um bastão de couro na<br />

minha boca, uma mordaça, assim que prende a fivela e dá um tapa na minha bunda.<br />

Sebastian Beast<br />

Ela estava muito <strong>se</strong>xy presa na cruz, sua bunda maravilhosa tinha a marca da minha mão.<br />

Arrasto a chibata pela sua espinha e <strong>se</strong>u corpo endurece e logo depois <strong>se</strong> arrepia, tiro meu blazer<br />

e a camisa e jogo no chão, hoje mais cedo pedi para Max estalar a cruz pois es<strong>se</strong> <strong>se</strong>ria o castigo<br />

de Mia, a chibata <strong>se</strong>rá a rendição e depois do castigo eu vou fode-lá pra caralho.<br />

Bato de leve a chibata na sua bunda, <strong>se</strong>u corpo treme e sua cabeça vai pra trás.<br />

— Vinte chibatas, dez por não ter <strong>se</strong>guido minhas ordens e dez por ter batido meu carro. —<br />

Bato na sua bunda e agarro <strong>se</strong>u cabelo a fazendo olhar para mim, ela tenta falar algo, mas com<br />

a mordaça o único som que sai são grunhidos. Solto suas pernas e começo as 20 chibatadas, nas<br />

costas, pernas, coxas e bunda, nas maiorias das chibatadas ela grunhiu, faltando 5 para terminar<br />

o castigo, término de soltá-la e o <strong>se</strong>u corpo cai exausto contra o meu, a prendo novamente na cruz<br />

só que desta de frente. — Olha para mim. — Pego <strong>se</strong>u queixo e deu olha fixa no meu. — To muito<br />

puto com você, eu gostava para caralho do carro, mas do que eu gosto de você, muito mais.<br />

Chibatada.


15<br />

16<br />

17<br />

18<br />

19<br />

Na última chibatada ela morde com força a mordaça, largo a chibata e me ajoelho diante<br />

ela para solta <strong>se</strong>us tornozelos, suspensa pelas mãos agarro suas coxas.<br />

— Enrole as suas pernas ao meu redor. — Abro a fivela do meu cinto e tiro meu pau, passo<br />

ele em sua entrada e as correntes das pul<strong>se</strong>iras de couro que prende sua mão tremem ao <strong>se</strong>rem<br />

forçadas para baixo. — Você foi uma menina muito má, meninas más não merecem gozar. —<br />

Desço minha mão até <strong>se</strong>u clitóris e pressiono. — Você quer gozar? — Ela tentar dizer algo, mas<br />

novamente só sai grunhidos, solto a mordaça e um longo suspiro saída da boca rosada dela. Eu<br />

capturo <strong>se</strong>us lábios nos meus e mergulho minha língua em sua boca, cada vez que eu a beijo ela<br />

vai melhorando, menos medo de me morde e mais vontade de saber como beijar direito, porra, ela<br />

vai sair daqui como uma fodida atriz pornô, chupando, beijando e fodendo como uma. — Você<br />

quer gozar? — Pergunto novamente.<br />

— Sim.<br />

— Implore! — Em um movimento rápido meto meu pau dentro, um longo gemido sai de sua<br />

boca.<br />

— Por favor, quero muito gozar. — Com várias estocadas violentas, Mia grita como louca,<br />

chupo <strong>se</strong>u mamilo e ela aumenta a pressão das pernas fazendo que nossos corpos <strong>se</strong> unam. —<br />

Sebastian... Ah Meu Deus, isso.... Isso. — Solto <strong>se</strong>u mamilo e agarro <strong>se</strong>u pesco com os dentes dando<br />

uma ele mordida em <strong>se</strong>guida de um chupão. — Jesusssssss.... — Gritou Mia enquanto eu metia e<br />

metia fundo e rápido, de<strong>se</strong>ncosto <strong>se</strong>u corpo da cruz e a <strong>se</strong>guro pela bunda enquanto eu alimenta<br />

a pressão das estocadas, ela chorava, grunhia, gritava e porra isso era <strong>se</strong>xy pra caralho, aquela<br />

boca perfeita emitia sons maravilhosos, nunca você imaginaria que essa mulher poderia <strong>se</strong>r tão<br />

vocal e eu estava gostado, eu <strong>se</strong>mpre gostei de saber o efeito que tenho nas mulheres enquanto eu<br />

as fodidas, mas as vezes eu coloco mordaça por que não existe nada mais <strong>se</strong>xy do que uma<br />

mulher amordaçada ou amarrada.<br />

Suas paredes internas apertaram ao meu redor, ela estava perto, então a <strong>se</strong>gurei com uma<br />

mão e mergulhe meu dedo na sua boca, antes de retirá-los Mia mordeu, quando ela estava aponto<br />

de gozar introduzi meu dedo na sua bunda e ela gritou para os 4 ventos de surpresa que tomou<br />

logo o prazer, ela veio no meu pau e foi quando a soltei da cruz e <strong>se</strong>u corpo mole caiu sobre o<br />

meu, enquanto eu ia para o nosso quarto com meu pau dentro da sua boceta Mia ofegante não<br />

con<strong>se</strong>guia pronunciar nenhuma palavra, ela abria a boca e fechava várias vezes.


Eu <strong>se</strong>i que tenho es<strong>se</strong> efeito nas mulheres, de deixá-las <strong>se</strong>m palavras.<br />

Assim que chegamos no quarto eu a largo na cama e pego um cigarro na cômoda, alguns<br />

<strong>se</strong>gundos depois ela <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta na cama meia desorientada, coloco um pouco de whisky no copo e<br />

me <strong>se</strong>nto da poltrona. Apesar do escuro do ambiente a luz da lua refletia em Mia, <strong>se</strong>u cabelo<br />

bagunçado de pôs <strong>se</strong>xo e <strong>se</strong>u corpo suado.<br />

— Venha até mim.— -Ela olha desconfiada e desce devagar da cama, <strong>se</strong>u corpo treme ao<br />

pisar no chão gelado. — Sente-<strong>se</strong> no meu colo. — Ela com um certo receio <strong>se</strong>nta na minha perna,<br />

<strong>se</strong>u corpo duro logo <strong>se</strong> relaxa depois que a puxo para mais perto. — Quais são suas obrigações?<br />

— Arrumar o nosso quarto, <strong>se</strong>mpre ter comida pronta na sua chegada ao trabalho, lhe<br />

esperar nua, cumprir suas ordens e <strong>se</strong>mpre estar disposta a você a qualquer momento. — Caminho<br />

minha mão por toda sua barriga nua até chegar no <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io, prendo <strong>se</strong>u mamilo entre meus dedos<br />

e ela suspira.<br />

— Conte para mim o que você nunca mais fará?<br />

—Eu nunca mais irei… Roubar <strong>se</strong>u carro, batê-lo, não vou colocar pimenta mais na sua<br />

comida e nem sal, vou cumprir minhas obrigações. — Sua voz trava algumas vezes e <strong>se</strong>u coração<br />

bate muito mais rápido contra <strong>se</strong>u peito.<br />

— O que você está proibida de fazer?<br />

— Sair de casa desacompanhada, fazer ligações, fazer compras, ir na biblioteca...<br />

— Se você quebrar as regras quais são as con<strong>se</strong>quências? -Pergunto e dou um gole no meu<br />

Whisky.<br />

— Palmadas, chicoteadas, chibatadas, ficar <strong>se</strong>m gozar, <strong>se</strong>m comida e <strong>se</strong>r ignorada.<br />

—Entenda a primeira e as outras três não acontecerá. — Enrolo minha mão em torno do <strong>se</strong>u<br />

cabelo e a forço em direção do meu pau, assim que ela está diante de mim pego <strong>se</strong>u queixo na<br />

minha mão e sussurro em sua orelha. — Se você morde meu pau novamente vou bater tanto nesta<br />

sua bunda gostosa da que você não <strong>se</strong>ntará por dias. — Ela acena com a cabeça. -Cuidado com<br />

os dentes.<br />

Sua mão pequena pega o meu pau e o examina com o olhar, com um certo receio ela passa<br />

a língua pela minha ponta enquanto sua mão subia e descia.<br />

— Aumente o ritmo da mão e enfie o meu pau na sua boca caralho. — tomo o último gole<br />

do meu whisky e jogo o copo no chão, o barulhando copo quebrando assusta Mia, <strong>se</strong>guro o<br />

cigarro entre meus lábios e puxo o cabelo dela e com a outra tomo meu pau da sua mão. Me<br />

masturbo mostrado como ela devia fazer e fico sua cabeça no meu pau, <strong>se</strong>us doces lábios ficam<br />

em volta do meu pau e coloco velocidade pelos <strong>se</strong>us cabelos, subindo e descendo sua deliciosa


oca no meu pau. Ela tentou por alguns minutos, mas foi inútil. — Chega! Nunca recebi um boquete<br />

tão ruim. — Tiro meu pau da sua boca e me levanto, puxo ela para cima e inclino na poltrona,<br />

bato na sua bunda gostosa. — Você tem sorte de ter uma bocetinha aperta e gostosa. — Traço<br />

beijo na sua espinha até ums bunda, pego meu pau em uma mão e a outroa juntos nossos corpos,<br />

passo minha ponta na sua entrada e bato contra <strong>se</strong>u clitóris.<br />

—E ainda bem que você é uma boa Foda, por que com este temperamento e o mal humor,<br />

ninguém iria querê-lo perto. — Agarro <strong>se</strong>u cabelo e num rápido movimento estou dentro dela.<br />

— Cuidado com está boca, <strong>se</strong> você não tive um maldito filtro irá de arrepender. - com uma<br />

mão no <strong>se</strong>u cabelo e a outra no <strong>se</strong>u clitóris, metia com força, ao pé da poltrona batia no chão e o<br />

encosto já está rente a parede, Mia gemia, então ainda não satisfeito aumento a velocidade....<br />

—Sebastian… -Gritou meu nome antes de gozar novamente.<br />

— Acho que você precisa de mais um orgasmos? - Sua respiração rápida no meu pescoço<br />

enquanto e agarrava sua bunda e a subia e descia do meu pau, <strong>se</strong>u corpo estava já exausto.<br />

— Eu não aguento mais, chega. Acho que preciso de água, to desidratada de tanto gozar.<br />

— Mia ofegante desce do meu colo e fica de quatro na cama, bato na sua bunda e fico atrás<br />

dela, com mais algumas estocadas ela está gozando loucamente, eu finalmente gozo e caio contra<br />

<strong>se</strong>u corpo. Pulo da cá e vou ao banheiro.<br />

— Venha logo Mia. — Entro na banheira e logo Mia também está nela. Logo estamos na<br />

cama ela de um lado e eu de outro, pas<strong>se</strong>i pomada em alguns machucados devido ao <strong>se</strong>u castigo.<br />

Mia Amorim<br />

O sol da manhã me acorda, meu corpo dolorido e com a cabeça também doendo desço da<br />

cama meia tonta, meu corpo treme ao meu pé entrar em contato com chão gelado, ontem Sebastian<br />

acabou comigo literalmente, depois do meu castigo na cruz, Sebastian me deu orgasmos atrás de<br />

orgasmo só parou quando eu dis<strong>se</strong> que não aguentava mais. Tomo banho e me visto com cuidado,<br />

minha pele havia marcas de roxo.<br />

Quando desço para a sala de jantar para o meu café da manhã levo um susto ao avistar<br />

Sebastian no topo da longa mesa de jantar.


— O que você está fazendo aqui? — Pergunto meio desnorteada.<br />

— Da última vez que vi, eu morava aqui.<br />

— É, mas você nunca está em casa neste horário.<br />

— As coisas mudam, por que está tão confusa, pretendia fazer algo está manhã que eu não<br />

posso estar pre<strong>se</strong>nte. — Sento ao <strong>se</strong>u lado esquerdo e coloco meu suco de laranja e pego uma<br />

torrada.<br />

— Não, só estou surpresa.<br />

— Bom, hoje viajaremos. — Viajar? Para onde? — Vamos para uma casa de veraneio.<br />

— Por que? Não podemos fiam aqui?<br />

— Não, não podemos e sabe por que? — De repente ele <strong>se</strong> exalta e bate com a mão na<br />

mesa me fazendo pular na cadeira. — Por que você está em todas as revistas e jornais como a<br />

futura <strong>se</strong>nhora Beast estava dirigido alcoolizada ontem, em algumas você está sobre efeito de<br />

drogas, porra Mia, você está sujando o nome da minha família. Sabe quando qualquer mulher<br />

associada a nós foi presa e saiu em todos os jornais na manhã <strong>se</strong>guinte? — Ele levanta da cadeira<br />

e joga milhares de revistas e jornais em meu colo. Ele pega meu queixo com os dedos e diz com os<br />

dentes cerrados. — Nunca.<br />

Merda…


28.


Capítulo 21<br />

Mia Amorim<br />

— Mas eu não estava bêbada e muito menos drogada, a culpa não é minha, eu só bati a<br />

porra do carro. — Sua mão voa para o meu rosto e pinica, me levanto com tudo da cadeira<br />

deixando as revistas e jornais cair no chão.<br />

— Não me responda e olhe a boca. Sente-<strong>se</strong> na porra da cadeira de volta. — Ele me puxa<br />

pelo braço me fazendo <strong>se</strong>ntar novamente. — Nos temos que ir, agora.<br />

— E as minhas roupas?<br />

— Já está tudo dentro da mala. — Ele <strong>se</strong> levanta da cadeira me levando junto, passamos<br />

para a sala de recepção.<br />

— Mas eu preciso de um… De um livro. Deixe me ir na biblioteca… — Tento puxar meu<br />

braço, mas ele aperta ainda mais meu braço. — Sebastian… Não posso viajar <strong>se</strong>m um livro, carros<br />

e aviões me dão enjoo.<br />

— Não! Você está proibida de ir na biblioteca. — Merda, meu anticoncepcional. — Agora<br />

coloque um sorriso no rosto.<br />

—Que? — Assim que os portões <strong>se</strong> abrem milhares de paparazzi e câmeras, fomos cercado<br />

por <strong>se</strong>guranças ao redor do carro, outro carro também vinha atrás, assim que saímos das vista dos<br />

paparazzis, pergunto. — Por que tudo isso?<br />

— Por que você está em todas as revistas.<br />

— Eu já dis<strong>se</strong> que não tenho culpa. — Sebastian me agarra pelo cabelo e me puxa para o<br />

<strong>se</strong>u colo, aos joelhos de cada lado das suas coxas ele passa a mão pela lateral da minha coxa até<br />

a minha bunda, um forte tapa me traz para frente enfiando meus <strong>se</strong>ios na cara de Sebastian e sua<br />

ereção contra a minha vagina. — Quero tanto bater nesta bunda gostosa e deixá-la vermelha.<br />

Um fogo passa pelo meu corpo, mas não posso fazer <strong>se</strong>xo com ele, deixei meu<br />

anticoncepcional na biblioteca, minha missão durante está viajem é não deixar Sebastian gozar<br />

dentro. Não posso ficar grávida, de jeito nenhum, mas como resistirei ao Sebastian, <strong>se</strong> uma coisa<br />

que eu <strong>se</strong>i é que adoro <strong>se</strong>xo. Seus lábios atacam os meus e sua mão aperta minha bunda me<br />

enfrentando contra <strong>se</strong>u pau, nossas línguas dançam juntas e meu clitóris fica mais <strong>se</strong>nsível conforme<br />

a calça roça.<br />

— Sebastian… — Digo ofegante contra sua boca, merda não posso.<br />

Seus dedos são ágeis e desabotoa a minha calça, sua mão passa por dentro da minha<br />

calcinha e chega até meu clitóris, sua outra mão passa portaras do meu pescoço e juntas nossas


ocas novamente enquanto pressionava e circulava. Ele me solta de repente e abre <strong>se</strong>u cinto <strong>se</strong>u<br />

pau pula para fora e eu o alcanço subindo e descendo e circulando a cabeça do <strong>se</strong>u pau,<br />

Sebastian me empurra de lado e me deito no estofado, assim que minhas calças estão fora tenho<br />

um leve lapso de consciência e para não deixá-lo subir em cima de mim me viro caindo no chão.<br />

— Merda Mia. — Ele me puxa para cima, ele pega meu pulso e eu o tomo de volta.<br />

— Aí… aí Sebastian… Ta doendo, acho que quebrei o pulso. — Ele toma meu braço em sua<br />

mão e examina meu pulso com olhar.<br />

— Não exagere, não está quebrando, talvez só torcido. Está doendo muito? — Não, não<br />

está nada machucado, mas não <strong>se</strong>rá isso que falarei a ele.<br />

— Está doendo, muito. — Finjo cara de dor e faço uma voz manhosa.<br />

— Senhor estamos prontos. — Uma voz grossa sai dos alto-falantes.<br />

Sebastian alcança minha calça e me ajuda a colocá-la e calça meus saltos. Ele coloca <strong>se</strong>u<br />

pênis dentro da calça e ajeita para não aparecer sua enorme ereção, saímos do carro e<br />

caminhamos até o outro carro, onde Sebastian toma a frente do volante e eu me <strong>se</strong>nto ao <strong>se</strong>u lado.<br />

— Deu pulso dá para aguentar mais algumas horas?<br />

— Quanto tempo? - Pergunto ao colocar o cinto.<br />

— Duas horas, lá chamamos um médico. — Ele dá partida no carro e logo estamos<br />

literalmente voando pela estrada.<br />

— Poderia ir mais devagar!?<br />

— Por que? Você tem medo? — Ele pisa mais no acelerador, agarro o banco. — Seu pulso<br />

não estava doendo?<br />

— Sim. — Solto rapidamente o banco.<br />

— Sei… — Ele olha meio desconfiado e volta sua atenção a estrada. — Relaxa, ta comigo<br />

está com Deus. — Acho que com você é mais para o lado do diabo, vocês dois poderiam <strong>se</strong>r<br />

irmãos.<br />

A nossa viajem é tranquila e <strong>se</strong>m muita conversa, como ele mesmo dis<strong>se</strong> depois de duas<br />

horas estávamos em frente a um portão, entramos em uma estrada de terra e cascalho e logo em<br />

frente uma linda casa. Descemos do carro e Sebastian pega as duas pequenas malas no porta<br />

mala.<br />

-— em alguém na casa?


— Não, somente nós. Iremos ir embora amanhã cedo. — Entramos na casa muito bem<br />

decorada como todas e Sebastian nos guia até o quarto principal, assim que abre a porta eu até<br />

mesmo suspiro diante da vista, as vezes as pessoas não acreditam em Deus, não tenho nada contra<br />

essas pessoas, mas não tem como ver uma vista dessa e não achar que tem a mão de Deus nisso, é<br />

tão perfeito e magnífico, não tem como o homem fazer tal vista é esplêndido. Fico diante da<br />

parede de vidro e Sebastian vem atrás de mim.<br />

— Ta vendo aquela estátua lá no topo da montanha. — Aceno com a cabeça. — Esta<br />

estátua é de Micaely, ela era apenas uma odalisca há anos, como toda moça tinha sonhos, mas <strong>se</strong>u<br />

futuro já estava traçado, em uma noite quando a jovem moça de cabelos negros estava a ver as<br />

estrelas, o filho do rei tropeçou nela que estava deitada no na montanha. O filho rei era um<br />

homem sábio e eles conversaram a noite toda, ao chegar o amanhecer, também chegaram os<br />

guarda-costas do rei e levaram o herdeiro do trono, mas Anthony ficou fascinado pela bela moça<br />

e a procurou, só que ele já estava prometido e a história de um amor impossível.<br />

— Mas o que aconteceu no final? E o por que da estátua?<br />

— O final? Bom, Micaely foi amante de Anthony por algum tempo, mas <strong>se</strong>u pai descobriu<br />

sobre es<strong>se</strong> amor e a gravidez dela e mandou decapitá-la por traição ao reino. O <strong>se</strong>u filho ficou<br />

de<strong>se</strong>sperado e tentou de todo jeito a salvá-la, só que o rei o trancou no quarto mais alto e a última<br />

coisa que ele ouviu foi <strong>se</strong>u nome <strong>se</strong>ndo gritado por ela em frente todo <strong>se</strong>u povo e ele passou a<br />

noite chorando nos braços da rainha, sua mãe. A morte da sua amada.<br />

— Nossa que triste.<br />

— É só uma lenda, mas, mesmo assim, monstra que o amor é ao que nos machuca. Venha<br />

vamos a piscina, <strong>se</strong> troque.<br />

Fico mais alguns <strong>se</strong>gundos vendo a linda vista e imaginando o quanto eles devem ter sofrido,<br />

um amor impossível. Coloco um biquíni mesmo fazendo muito frio lá fora a casa estava quente,<br />

meio perdida finalmente acho a piscina aquecida, tiro meu roupão e coloco na cadeira ao lado da<br />

toalha. Entro na piscina com um mergulho de <strong>se</strong>reia, a água quente aquece meu corpo, assim que<br />

subo para a superfície.<br />

— Belo mergulho. — Ele bate palma e <strong>se</strong> aproxima da piscina somente de sunga preta,<br />

porra aquele corpo é um pecado, <strong>se</strong>us braços cheios de tatuagens são uma maldição, eu tinha que<br />

parar de me derreter toda vez que eu o vejo, tenho que evitar transar com ele e <strong>se</strong>rá qua<strong>se</strong> uma<br />

missão impossível.<br />

— É eu <strong>se</strong>i… — Pisco para ele e volta a mergulhar, assim que volto para cima Sebastian<br />

está ao meu lado, me pegando pelo pescoço e colocando contra a parede. Sua mão sobe pelo<br />

meu corpo e desata o laço liberando meus <strong>se</strong>ios para fora. Seus lábios capturam o meu mamilo e o<br />

chupa, solto um pequeno gemido inclinando minha cabeça para trás.<br />

— Não minta para mim novamente.


— Sobre o que?<br />

— Sobre o pulso. — Ele tira a parte de baixo do meu biquíni e puxa minhas pernas ao<br />

redor da sua cintura. Sua cabeça encosta perto da minha entrada e eu dou um pequeno impulso<br />

para cima entregando meus <strong>se</strong>ios em sua cara novamente. — Não tire <strong>se</strong>us olhos dos meus.<br />

Enquanto uma não agarrou meu pescoço e com a outra mais ele me encaixa no <strong>se</strong>u pau,<br />

merda, era para evitar fazer <strong>se</strong>xo com ele, não foder com ele na piscina enquanto ele me sufoca.<br />

Eu nunca imaginei que isso irei me fazer enlouquecer de prazer assim que começa a <strong>se</strong> mexer<br />

dentro de mim, solto gemidos e pequenos gritos, conforme ele acelera as estocadas e aumentam a<br />

pressão em torno do meu pescoço, meus olhos nunca deixa os dele, mas por um momento fecho<br />

meus olhos e ouço o movimento da água, sua respiração ofegante e meus gemidos, de repente ele<br />

para de <strong>se</strong> mexer.<br />

— Seus olhos nos meus. — Os abro e mantenho nos dele enquanto ele volta a meter duro<br />

dentro de mim, chega um certo momento que a minha respiração começa a falhar a pressão sobre<br />

meu pescoço começa a me deixar vermelha, ao mesmo tempo que estou qua<strong>se</strong> morrendo aqui<br />

<strong>se</strong>ndo presa pela garganta, também estou bem perto de gozar e quando isso finalmente acontece<br />

ele solta a minha garganta e goza também, tudo que eu não queria que ele fizes<strong>se</strong> e o que eu<br />

deveria ter evitado, ele gozou dentro, eu queria me bater por ter deixado essa burrada acontecer.<br />

São Longuinho, são Longuinho, <strong>se</strong> não me deixar grávida jura dar três pulinhos.<br />

(…)<br />

Passamos o resto da noite na cama, Sebastian me enlouquecendo com a língua. Já de<br />

madrugada depois de várias fodas fomos para a cozinha.<br />

— Estou com fome! — <strong>se</strong>ntada na banqueta da cozinha eu poderia ver o corpo de Sebastian <strong>se</strong><br />

movimentar em torno da cozinha, só de cueca boxer branca.<br />

— Vamos ver o que temos aqui! — ele vasculha a geladeira e em <strong>se</strong>guida tira uma travessa de<br />

carnes cruas. - Prime rib, aotimo. — Quando ele abril a gaveta, atrás de facas, perguntei:<br />

— Você vai cozinhar!?<br />

— Claro. — ele puxa uma faca fina e longa. — Eu sou jurado de um programa de culinária,<br />

crítico gastronômico e dono de uma cadeia de restaurante, <strong>se</strong> eu não souber cozinhar me mate. —<br />

Sebastian tem o ego maior que ele mesmo!<br />

Ele limpou as carnes e o osso, ele parecia ter muitas habilidades, <strong>se</strong>us gestos eram precisos e<br />

habilidosos.


— Vamos deixar a carne 10 minutos de cada lado e em <strong>se</strong>guida finalizar no forno durante 10<br />

minutos. — assim que as carnes entra em contato com a frigideira quente o som da fritura me da<br />

ainda mais fome. — Enquanto isso vamos fazer legumes com redução de vinho tinto.<br />

— Deixa que eu corto. — pulei da cadeira e fui ao <strong>se</strong>u lado, enquanto eu cortava os legumes ele<br />

me ob<strong>se</strong>rvava com mesmo olhar tanto que eu tinha sob ele.<br />

Assim que estava tudo picado, Sebastian jogou os legumes, vinho e cebola que ele cortou - pois eu<br />

não con<strong>se</strong>gui, meus olhos <strong>se</strong> encheram d' água. - na panela de pressão e fechou. Viramos as<br />

carnes e no meio tempo que as duas coisas estavam no fogo Sebastian <strong>se</strong>rviu duas taças de vinho<br />

tinto, estava <strong>se</strong>ntada na banqueta e Sebastian ao meu lado, sua mão subiu pela minha coxa nua.<br />

— Sebastian, dá um tempo, estamos na cozinha. — <strong>se</strong>us lábios subiram até minha orelha e<br />

sussurrou:<br />

— Eu te como onde qui<strong>se</strong>r. Você é completamente minha. — quando sua mãos subiram para meus<br />

<strong>se</strong>ios o time apitou, dou um pulo para baixo e fecho até em cima a sua blusa., envergonhada.<br />

— Acho que as carnes estão prontas. — Sebastian coloca as carnes no forno, alguns minutos<br />

depois estávamos <strong>se</strong>ntados a mesa com uma bela refeição, puxo sua mais para agradecermos a<br />

está comida em nossa mesa, enquanto meus olhos estavam fechados o de Sebastian está bem<br />

aberto, como <strong>se</strong>i disso? Bom, dei uma espiada na cara de paisagem do Sebastian.<br />

— Amém. — espero o Sebastian falar, mas já acabei de agradecer e ele ainda está distraído.<br />

Aperto sua mão e finalmente ele fala:<br />

— Amém.<br />

Depois da nossa janta, Sebastian fez questão de eu <strong>se</strong>r a sobremesa, deitada sobre a mesa ele<br />

me atacou como um <strong>se</strong>lvagem, eu estava gostando de <strong>se</strong>xo e muito.<br />

O que era apenas um dia virou cinco, estávamos sozinhos naquela enorme casa, pela parede de<br />

vidro vimos os fogos de ano novo, e logo em <strong>se</strong>guida ela me fodeu contra o vidro. Os dias<br />

passaram rápidos. Conheci Rudi e logo organizamos o casamento, contragosto, mas fiz. Tudo tinha<br />

que <strong>se</strong>r perfeito, a única coisa realmente perfeita era o meu vestido, de uma princesa.<br />

Eu a bela e o Sebastian a fera.


29.


Capítulo 22<br />

Sebastian Beast<br />

Minha cabeça parecia que ia explodir, o sol está bem na minha cara, me descubro e esbarro<br />

em uma perna em uma pessoa e quando viro para o outro lado esbarro em outra. Porra é essa?<br />

Assim que me <strong>se</strong>nto na cama, tudo está embaçado, quando ouço um gemido.<br />

— Volta para a cama gostosão, deite aqui e deixe a gente cuidar de você. — Sinto uma<br />

mão pela minha coxa e eu a impeço, a moça ruiva que não era minha noiva estava completamente<br />

nua não meu lado e do meu outro lado tinha outra ruiva nua também e outra ruiva saiu do<br />

banheiro também nua, caralho quanta ruiva e nenhuma delas era a Mia, merda a Mia, hoje era o<br />

dia do meu casamento e ontem foi a minha despedida de solteiro, quando Demon e eu viemos<br />

para Vegas, onde estava Demon falando nisso. Depois de Mia ter saído em todos os jornais e da<br />

nossa curta viajem para a casa de veraneio, eu adoro o frio e ainda mais aquele lugar. Mia vem<br />

<strong>se</strong> comportando na medida do possível, logo que voltamos da viajem a Rubi organizadora de<br />

casamentos e as duas mais a Amélia fizeram o casamento acontecer em apenas duas <strong>se</strong>manas e o<br />

dinheiro foi grande, mas eu só casaria uma vez e <strong>se</strong>rá uma grande festa, com milhares de famosos<br />

e amigos de trabalho, mas eu só participaria mesmo <strong>se</strong> eu chegar a tempo do casório, olho a hora<br />

e vejo que temos que ir.<br />

— Saem da minha cama caralho. — Pulo fora da cama e pego minha boxer em meio as<br />

roupas das vadias. — Demon. — Gritei, as vadias continuaram na minha cama peguei todas as<br />

roupas e as joguei em cima delas. — Caiam fora, todas.<br />

A ruiva que tinha acabado de sair do banheiro <strong>se</strong> vestiu e <strong>se</strong> <strong>se</strong>ntou na poltrona a minha<br />

frente, enquanto as outras estavam procurando <strong>se</strong>us sapatos ou quaisquer outras merdas que elas<br />

usavam.<br />

— O que você está fazendo aí? Cai fora vadia. — coloco minha calda social e ela ainda<br />

está lá, olhando fixamente para mim. - O que você está esperando ainda?<br />

— Estou esperando meu marido cair a fixa e começar a agir com um marido decente. —<br />

Ah? Levanto minha mão esquerda e a uma grossa aliança de ouro, merda, acho que me ca<strong>se</strong>i e<br />

não foi com a Mia. Então o dia anterior passa como um filme na minha cabeça.<br />

O corpo quente de Mia está envolta do meu, passo a mão pelas suas curvas e trilho meus dedos<br />

até sua vagina, afasto <strong>se</strong>u cabelo e beijo <strong>se</strong>u pescoço até chega na sua boca, mordo <strong>se</strong>u lábio<br />

inferior. Empurro <strong>se</strong>u corpo a deixando de barriga para baixo, nes<strong>se</strong> pequeno movimento e a acordo,<br />

com uma mão agarro <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io e prende <strong>se</strong>u mamilo entre meus dedos, <strong>se</strong>u doce cheiro de baunilha<br />

misturado com o suor da nossa Foda da noite passada, a cada dia Mia vem <strong>se</strong> descobrindo uma<br />

adoradora do <strong>se</strong>xo, a cada coisa que faço com <strong>se</strong>u corpo e um novo prazer a ela.


De virgem, para qua<strong>se</strong> uma atriz pornô e confesso que eu me surpreendi.<br />

— Sebastian… — Ela empina sua bunda e a esfrega contra meu pau. Esfrego minha ponta na<br />

sua entrada enquanto aumento a pressão em <strong>se</strong>u mamilo. — Mais…<br />

— Não. — Solto <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io e saio de trás dela. — Não to a fim de foder você. — Bato na sua<br />

bunda antes de pular fora da cama.<br />

— Como assim você não quer? — Pergunta com raiva ao <strong>se</strong> <strong>se</strong>ntar na cama e me fuzilar com<br />

os olhos. — Não levanta? Quer viagra? Não fique envergonhado, <strong>se</strong>i que você e mais velho.<br />

Subo de volta para cama e agarro <strong>se</strong>u pescoço cobrindo <strong>se</strong>u corpo com o meu.<br />

— Eu nunca, nunca mesmo tomei vinagra, porquê não preciso. — Pego meu pau e esfrego<br />

contra sua boceta. — Mas acho que preciso de outra boceta, a sua eu já fodi o suficiente, agora só<br />

para reprodução.<br />

— Procure outra boceta e eu procurarei outro pau. Troca justa. — Aumento a pressão entorno<br />

do <strong>se</strong>u pescoço e sussurro em <strong>se</strong>u ouvido:<br />

— Não Pen<strong>se</strong>, não fale, não chegue perto de outro homem e muito menos Foda com ele, por<br />

quê <strong>se</strong> fizer qualquer uma destas coisas eu farei da sua vida um inferno e o cara não ficará muito<br />

mais tempo entre nós. Entenda uma maldita coisa: Eu não sou <strong>se</strong>u, mas você é minha, minha<br />

propriedade, e eu vou casar com você amanhã e eu irei ter um domínio ainda maior, vai carregar meu<br />

sobrenome e é uma grande responsabilidade, então mostre que é merecedora deste sobrenome, desta<br />

casa e cama. -— Saio fora da cama e ela continua deitada.<br />

Vou para o banheiro e tomo um banho fervente. Assim que saio já não está mais no quarto, me<br />

troco e desço para encontrar Amélia, ela terá instruções precisas para está noite, irei para Vegas e<br />

Mia terá <strong>se</strong>u sono de beleza dentro de casa trancada a 7 chaves.<br />

-— Amélia! — Grito <strong>se</strong>u nome ao descer as escadas.<br />

— Estou aqui, querido, na sala de jantar. — Assim que chego lá me deparo com Demon <strong>se</strong>ntado<br />

no meu lugar e tomando café da manhã ao lado da minha futura esposa, ele só pode está brincando<br />

comigo. —Demon saia do lugar do Sebastian.<br />

— Ah… Você Amélia <strong>se</strong>mpre tratou o Sebastian melhor do que eu, assim eu não trago pre<strong>se</strong>nte<br />

mais para você, só para a Mi. - “Mi” porra nenhuma caralho.<br />

— Eu o trato melhor por quê ele é o meu chefe e você nunca trouxe pre<strong>se</strong>nça para mim.<br />

— Mas trouxe para Mi, olha que lindo colar e fica ainda mais bonito perto dos <strong>se</strong>us silicones.<br />

— Ele muda para a cadeira ao lado e antes de <strong>se</strong>ntar dou um tapa na sua cabeça.


— Olhe para os <strong>se</strong>ios da minha mulher novamente e eu arrancarei <strong>se</strong>us olhos. — Mia coloca<br />

café preto em minha xícara.<br />

— Você não coloca café para mim, to ficando chateado com toda essa atenção somente para<br />

Sebastian, qual é o <strong>se</strong>gredo?<br />

— Não coloco, primeiro, por quê você falou que meus <strong>se</strong>ios são falsos e o Sebastian é o meu<br />

marido.<br />

— Só vai <strong>se</strong>r <strong>se</strong>u marido amanhã, enquanto isso você podia colocar meu café e fazer um<br />

lapdance no meu colo e me mostrar o quanto suas tetas são reais. — Antes que eu possa socar a cara<br />

dele, Mia <strong>se</strong> defende.<br />

— Demon me respire caralho, vê <strong>se</strong> eu tenho cara de stripper.!?<br />

— Poderia com es<strong>se</strong> peitos! Mas eu vou parar por aqui antes que Sebastian enfie a faça na<br />

minha garganta. — Ele coloca o <strong>se</strong>u próprio café e eu solta a faça que eu estava apertando e nem<br />

havia percebido. — Falando em stripper, adivinha quem vai para Vegas?<br />

— Você? — Pergunta Mia desinteressada.<br />

— Eu e <strong>se</strong>u futuro marido, mas relaxa eu vou embebedá-lo o suficiente para que ele nem saiba<br />

o que ele eta fazendo e você? Para onde vai? Hoje é <strong>se</strong>u último dia de solteira, você poderia vir com<br />

a gente e ficar no meu quarto, sabe.<br />

— A Mia não vai. Ela ficará na casa. — Ela comia a torrada e me fuzilava com os olhos isso<br />

era algo que ela vinha a fazer muito.<br />

— Por que? Deixa ela ir com a gente homem…<br />

— Se dis<strong>se</strong> que não, é não! — Me levanto da mesa e tomo meu último gole de café. — Vamos<br />

Demon, temos que ir, tem gravação hoje. — Me encalindo contra a minha futura esposa e beijos <strong>se</strong>us<br />

lábios. —Tchau amor. — Tenho que mostra a Demon que ela é minha, e é melhor ele parar de olhar<br />

para os peitos dela.<br />

—Tchau amor. — Diz Demon me imitando e beijando a bochecha dela. — Não <strong>se</strong> esqueça, <strong>se</strong><br />

você qui<strong>se</strong>r fugir eu te pego no altar com um cavalo-branco.<br />

— Vamos logo, Demon. — O puxo pelo colarinho e o rasto até ele <strong>se</strong> manter firme no chão.<br />

Assim que estamos fora da casa, acerto meu punho no nariz de Demon. — Porra cara, era só<br />

brincadeira.<br />

cova.<br />

— Nunca mais fale assim com a minha noiva, por quê da próxima vez você cavará sua própria


— Como você é mórbido cara.<br />

— Vamos logo caralho e para de chorar <strong>se</strong>u bebezão.<br />

Fomos para a gravação e logo depois rumo a Vegas, hoje eu tinha desmarcado todos meus<br />

compromissos para uma noite perfeita de muita boceta, cigarro e whisky. Assim que o avião para em<br />

Vegas Demon já está bêbado com todas as bebidas que a aeromoço lhe deu, a mesma que ele levou<br />

para o banheiro e traçou ela.<br />

Chegamos no hotel e fomos para nós quartos, tomo banho e coloco meu terno e viro para o<br />

banheiro, meu cabelo aí molhado já está todo escorrido, passo a mão por ele arrumando. Porra, eu ia<br />

casar amanhã e logo mais <strong>se</strong>ria pai e isso é uma grande responsabilidade, mas enquanto não<br />

acontece eu vou comer várias e beber todas. E amanhã vou casar com a minha ruivinha gostosa e eu<br />

nem vou precisar dar satisfação a ela.<br />

—Vamos logo. — Demon bate impaciente na porta, término de me arrumar e abro a porta.<br />

— Cara, como <strong>se</strong>mpre muito elegante e deve <strong>se</strong>r por isto que Mia vai casar com você,<br />

convenhamos que ela é uma deusa imagina aquilo na cama… — Aperto minha mão e trinco meus<br />

dentes.<br />

— Chega de falar da minha mulher.<br />

—Tudo bem cara. — Ele levanta as mãos em redução e cai na risada, eu poderia dar sono na<br />

porra da sua cara, mas o filho da puta ta tão bêbado que nem anda direito pelo corredor.<br />

Nos <strong>se</strong>ntamos na bancada de frente ao bar e pedimos whisky duplo e puro, bebemos conforme<br />

avistamos o movimento no bar, uma morena muito gostosa estava com olhar fixo em mim, aquela eu<br />

foderei, muito gostosa.<br />

(…)<br />

— Sebastian.... — Gritou Demon completamente bêbado e eu não estava muito diferente disso.<br />

—Vou me casar cara, vou ter minha própria ruiva, vem, o carro já está nos para levar uma capela,<br />

com meu casar com esta ruiva aqui.<br />

-Tem certeza cara?<br />

-Nunca tive tanta certeza na minha vida, eu a amo. - Foda-<strong>se</strong> cara, ele casando, talvez saia da<br />

cola de Mia. Me levanto da poltrona colocando a ruiva que estava no meu colo para fora. Coloco<br />

ambas as meninas que está <strong>se</strong>ntada ao lado da poltrona nos meus braços e vamos para o carro.<br />

A capela era uma merda e estava vazia e em poucos minutos Demon era um homem casado e<br />

eu e uma das ruivas fomos os padrinhos, até mesmo comprei as alianças.


— Você aceita ela como…<br />

-Aceito caralho.<br />

Demon estava declarando <strong>se</strong>ja amor por ela e gritando o quanto ele era sortudo. Ele vai qua<strong>se</strong><br />

comendo a sua agora esposa dentro do carro até o hotel, fomos todos para o meu quarto.<br />

— O Sebastian vai casar amanhã e eu ca<strong>se</strong>i primeiro que ele. — Ele toma a minha mão e enfia<br />

sua aliança no meu dedo anelar. — Seu futuro cara.<br />

As duas ruivas que estavam comigo começou a tirar a roupas e eu estourei o champanhe, a<br />

mulher de Demon, Lola, também era uma safada, me <strong>se</strong>ntei em uma poltrona e ele <strong>se</strong>ntou em outra ao<br />

meu lado, as minhas putas logo tiraram meus sapatos e calça, hoje eu não estava usando boxer e ela<br />

logo atacaram meu pau. Porra, elas são bem melhores que Mia, não tem medo de chupar. Lola já<br />

estava trepando com Demon da poltrona. Não <strong>se</strong>ria a primeira vez que comemos algumas garotas<br />

juntos, na verdade fazemos isso muitas vezes e Lola era uma putinha do caralho…<br />

Demon sai do banheiro só de boxer e coçando o saco.<br />

— Cara acho que me ca<strong>se</strong>i.<br />

Mia Amorim<br />

Eu estava <strong>se</strong>ntada na sala lendo um livro, mesmo estando proibida de ir na biblioteca dou<br />

meus pulos, agora Sebastian deve está <strong>se</strong> divertindo enquanto eu estou aqui na chatice, a leitura<br />

não me prendia e foi quando a campainha toucou. Não estou esperando ninguém, na verdade<br />

nunca posso esperar alguém pois sou uma prisioneira dentro desta casa.<br />

Assim que abro a porta dou de cara com um policial.<br />

— Recebemos uma denúncia que havia alguém presa dentro desta mansão.<br />

— Há? — Que?<br />

— Quietinha. — Ele coloca <strong>se</strong>us dedo na minha boca e de repente tira sua calça e blusa<br />

para fora ficando de tanga e botas presta. V Você está presa. — Olho por cima do <strong>se</strong>u ombro e<br />

avisto kate, <strong>se</strong>u irmão, Jodi e mais duas meninas.<br />

Parece que terei uma despedida de solteiro.


30.


Capítulo 23<br />

Mia Amorim<br />

faz qua<strong>se</strong> dois me<strong>se</strong>s que me vendi, que virei “propriedade” de Sebastian Beast, mas isso<br />

significa que tenho apenas mais 10 me<strong>se</strong>s com ele, e <strong>se</strong> es<strong>se</strong> dois me<strong>se</strong>s mês encimou algo era<br />

parar de me meter em confusão, pois só me traz castigo e é algo que estou farta.<br />

— Rick, você nem acredita no que aconteceu.<br />

— O que? Não deixe o viado ansioso.<br />

— Não pude ir te ver ante porquê Sebastian pirou na batatinha quando dis<strong>se</strong> que haveria<br />

um homem lá, mas <strong>se</strong> ele soube que da fruta que eu gosto você come até o caroço teria te<br />

conhecido antes.<br />

— Gata, você poderia mandá-lo lá para casa que eu cuidaria bem direitinho dele. —<br />

Caímos todas na risada e o garotão que estava dançando com Kate veio dançando em minha<br />

direção, quando ele começou a esfregar <strong>se</strong>u pau em mim, logo o afastei.<br />

— Querido, você é muito gato, muito lindo, mas meu noivo é tipo muito pos<strong>se</strong>ssivo. Ta vendo<br />

aquela câmera? — Aponto para a câmera no canto da sala e outra na porta. — Quando o chefe<br />

de <strong>se</strong>gurança ver os vídeos de <strong>se</strong>gurança vai mostrar para o meu então marido e ele irá me dar<br />

uma castigo o que não é nada bom e aí ele vai atrás de você e como ele mesmo dis<strong>se</strong> “vou corta o<br />

pau de qualquer homem que tocar em você”. É eu <strong>se</strong>i, meio bruto.<br />

O garotão logo sai de perto e começa a dançar com a Jodi, passo o resto da noite<br />

conversando com Kate e Rick, enquanto Jodi e mais duas meninas – que não conheço – estavam<br />

dançando com o garotão, eu tenho que dizer, ele é muito gostoso, mas preciso me manter na minha<br />

e não levar outro castigo. Com o passar da noite eu já estava bem bêbada e é as meninas<br />

também.<br />

— Vou no banheiro. — Diz Jodi meio enrolado. Kate e Rick <strong>se</strong> distrai com as outras meninas<br />

e avisto o celular dela no sofá, de um jeito discreto pego o aparelho e o enfio na minha calça, essa<br />

é a minha chance de con<strong>se</strong>gui falar com a minha mãe. Além de bêbada, agora ladra de celulares,<br />

no meio da noite dispenso a Jodi e suas amigas vadias e Kate e Rick vai junto com o garotão, que<br />

tenho qua<strong>se</strong> certeza que curte a mesma fruta do Rick, com uma enorme dor de cabeça, entro na<br />

biblioteca e escondo junto com meu anticoncepcional, as duas carteias que vinham dentro da caixa<br />

estavam acabando e eu preciso de mais, não posso mais dar mancada como a da viajem. Assim<br />

que obtenho tudo aguardado e arrumado, vou para o meu quarto e desfaço das minhas roupas<br />

até entrar na banheira quente.<br />

Casamento? Uma palavra com um forte significado, mas prefiro casar com ele do que ter<br />

filhos, o casamento não tem como eu ficar driblando ele, no caso de filhos sim, vou colocar a culpa


nele, tudo que ele quer ele não vai ter de mim. O sono acaba me vencendo e meus olhos fecham,<br />

rapidamente tudo estava escuro e como <strong>se</strong>mpre eu estava livre em minha própria mente.<br />

(…)<br />

— Ah meu deus, querida. — Acordei com os gritos de Amélia. — Pen<strong>se</strong>i que você tinha <strong>se</strong><br />

matado no dia do <strong>se</strong>u casamento.<br />

— Só adormeci na banheira…<br />

— Vamos minha querida, você está fria. — Saio da banheira e Amélia me envolve em uma<br />

toalha, meu corpo está realmente gelado. — Vamos, você tem que <strong>se</strong> arrumar para ter <strong>se</strong>u dia de<br />

noiva, <strong>se</strong>u vestido é tão lindo.<br />

Assim que me troco, <strong>se</strong>nto ao lado da Amélia.<br />

— Hoje é <strong>se</strong>u casamento, minha pequena violeta, uma moça tão bonita merece um lindo<br />

sorriso nes<strong>se</strong> rosto. Posso te contar um <strong>se</strong>gredo?<br />

— Pode.<br />

— Quando eu me ca<strong>se</strong>i…<br />

— Você <strong>se</strong> casou? — A interrompi surpresa.<br />

— Ca<strong>se</strong>i. Deixe eu falar. Bom… Eu não estava muito feliz, o meu futuro marido não era<br />

aquele que eu amava, mas minha mãe me dis<strong>se</strong> no dia do meu casamento que eu tinha que <strong>se</strong>r<br />

forte, um sorriso para fora e as lágrimas por dentro e <strong>se</strong>mpre <strong>se</strong>rá livre na sua mente. — Eu <strong>se</strong>nti<br />

que suas palavras foram verdadeiras e do fundo da alma.<br />

— Obrigada Amélia, você é como uma mãe para mim.<br />

— E você é como a filha que nunca tive. — Ela beija a minha testa e <strong>se</strong> levanta. — Vamos lá<br />

para baixo.<br />

Descemos a escada e dou de cara com Sebastian entrando, <strong>se</strong>u terno todo amarrotado,<br />

gravata em sua mão, descabelado e com uma cara de merda, parece que eu não sou a única de<br />

ressaca.<br />

— Amélia, <strong>se</strong> retire. — Ela acena com a cabeça e logo está fora.<br />

— Parece que teve uma noite agitada. — Digo ao chegar mais perto.<br />

— Você nem faz ideia. — Sebastian me pega pelo pescoço e <strong>se</strong>us lábios estão nos meus. Ele<br />

nos arrasta até o sofá, e começa a descartar nossas roupas.


— Você usou camisinha com ela? — Digo enquanto ele beija meu pescoço e tira a minha<br />

calcinha.<br />

— Com todas elas. — Todas elas? Então foi mais de uma.<br />

— Quantas foram? — Pergunto com os dentes cerrados. Se ele vai sair transando com<br />

todas, por que me mantém?<br />

— Umas cinco eu acho.<br />

— Você acha? — Empurro <strong>se</strong>u corpo, mas ele ainda fica sobre o meu. — Por que me manter<br />

e me fazer casar com você, <strong>se</strong> você sai comendo todo mundo? Como confiarei que você usa<br />

camisinha com todas e não traz doenças para a nossa casa? Como posso ter certeza caso eu<br />

engravidar, <strong>se</strong>u herdeiro não nasça com alguma doença? Sabe o que você é? Irresponsável. — Ele<br />

<strong>se</strong> fasta um pouco e <strong>se</strong> apoia em uma mão enquanto a outra pega meu queixo.<br />

— Eu u<strong>se</strong>i camisinha, não arriscaria minha própria saúde, mesmo estando bêbado. Não sou<br />

um otário e muito menos irresponsável, estava apenas curtindo minha última noite de solteiro pelos<br />

próximos 10 me<strong>se</strong>s. Casamento é um compromisso sério, não sou mais uma criança, quando meu<br />

filho nascer ele não <strong>se</strong>rá um bastardo, filho na minha família só dentro de um casamento, fora isso<br />

é considerado um bastardo, então quando eu dizer sim naquela igreja, estarei me comprometendo<br />

com você. — Ele volta a beijar meu pescoço. — Deixe eu tirar isso. — Ele joga as almofadas do<br />

sofá no chão e abre sua calça, assim que pego <strong>se</strong>u pênis e fala. - — O que é isso? — Viro meu<br />

pescoço para ver o que ele tinha na mão. — É uma tanga!?<br />

Era uma tanga, uma tanga do gogo boy.


31.


Mia Amorim<br />

Capítulo 24<br />

— Isso é uma tanga! Por que tem a porra de uma tanga masculina no meu sofá? — O<br />

impeço de sair de cima de mim e tento beijá-lo.<br />

— É só uma calcinha, agora volte a me foder, talvez você queira me prender ou me<br />

amarrar. — Cruzo meus pulsos em cima da cabeça e tento de todo jeito distrai-lo.<br />

— Você acha que sou besta? De quem é está porra? — Ele <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta no sofá e atrás meu<br />

corpo para <strong>se</strong>u colo e minha bunda para o alto.<br />

— Sebastian!<br />

— Enquanto você não dizer a verdade tomará tapas na bunda. — Sua mão ataca minha<br />

bunda e eu solto um grito de surpresa.<br />

— É uma calcinha Sebastian, minha, eu esqueci aqui ontem.<br />

— Você está mentindo e eu não gosto de mentiras. — Mais um tapa na minha bunda e<br />

depois outro em <strong>se</strong>guida. — Me responda agora. — Ele gritou assustando o inferno fora de mim.<br />

— É de um Gogo boy. — Gritei esperando os tapas, eu sabia que essa história de<br />

despedida de solteiro surpresa não daria certo. — Foi a Jodi que veio com ele, Kate, o irmão dela<br />

e mais duas meninas que eu não conheci. Eu juro que nem cheguei perto dele. — Não deixarei que<br />

Sebastian me castigue pela aquela vaca, em nenhum momento que eu me lembre ele tirou a tanga,<br />

provavelmente foi a filha da puta da Jodi.<br />

— É melhor você não está mentido, vamos ver. — Ele me empurra fora do <strong>se</strong>u colo e <strong>se</strong><br />

levanta me arrastando com ele. — Coloque a roupa de volta. — Assim que estou vestida e ele<br />

também vamos para a central, a pressão de sua mão no meu braço está machucando e com os<br />

dentes trincados eu sabia que ele está com raiva.<br />

Fomos até a central e o engenheiro está lá para nos orientar.<br />

— Qual horário?<br />

— Entre às dez da noite às quadro da manhã..<br />

— Vocês ficaram até as 4 da manhã com 2 malditos homens para 4 meninas.<br />

— Relaxa que nem rolou suruba Sebastian, só bebemos e conversamos.


— Sei… — Ele olhou desconfiado e esperou o homem chegar nas filmagens.<br />

— Pronto <strong>se</strong>nhor Beast.<br />

— Pode <strong>se</strong> retirar e obrigado. - O homem acena com a cabeça e <strong>se</strong> retira.<br />

— Pelo bem da sua sanidade física é melhor não está mentindo para mim. — Ele <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta na<br />

frente do monitor e me puxa para <strong>se</strong>u colo.<br />

O vídeo começa na hora que vou abrir a porta e o policial começa a conversa comigo,<br />

assim que o policial puxa sua calça e a blusa Sebastian qua<strong>se</strong> pula da cadeira. Tento mandá-los<br />

embora, mas elas entram e aceleramos um pouco o vídeo até a parte em que o garotão vem<br />

dançando em minha direção e esfregando <strong>se</strong>u pau em mim.<br />

— Es<strong>se</strong> cara vai perde o pau. — Afirma Sebastian com raiva nos olhos. Então aumento o<br />

volume do vídeo bem na hora que dou o fora no garotão.<br />

— Querido, você é muito gato, muito lindo, mas meu noivo é tipo muito pos<strong>se</strong>ssivo. Ta vendo<br />

aquela câmera? — Aponto para a câmera no canto da sala e outra na porta. — Quando o chefe<br />

de <strong>se</strong>gurança ver os vídeos de <strong>se</strong>gurança vai mostrar para o meu então marido e ele irá me dar<br />

uma castigo o que não é nada bom e aí ele vai atrás de você e como ele mesmo dis<strong>se</strong> “vou corta o<br />

pau de qualquer homem que tocar em você”. É eu <strong>se</strong>i, meio bruto.<br />

O menino sai de perto de mim e começa a dançar com a Jodi. Logo depois de muita<br />

conversa Jodi anúncio que ia ao banheiro e eu sabia que logo em <strong>se</strong>guida <strong>se</strong>ria a hora que eu<br />

pegaria o celular dela.<br />

— Quero ver o que a vadia foi fazer. — Mudo para outra câmera.<br />

— Ela foi no maldito banheiro Mia, to mais interessado no que você estava fazendo, ou<br />

melhor o que você estava conversando com aquele cara.<br />

— Ele é gay querido, dis<strong>se</strong> que tem uma certa paixão <strong>se</strong>creta por você. — Sebastian faz<br />

cara de pouco casa e voltamos a nossa atenção na puta.<br />

Ela passa direto pelo banheiro e eu olho para Sebastian que <strong>se</strong> mantém concentrado nela,<br />

ela vai até o escritório do Sebastian pelo qual eu nunca entrei, e parece que nem ela já que a<br />

porta está trancada, mas a cadela não desiste e tira sua calcinha ali mesmo.<br />

— Por que ela está tirando a calcinha?<br />

— Eu não <strong>se</strong>i.<br />

— Mas é claro que você sabe, vê <strong>se</strong> eu tenho cara de otária! É algum tipo de código e é<br />

melhor você me dizer.


— Não estamos falando da Jodi e sim da gogo boy e do filho da puta des<strong>se</strong> Rick.<br />

— Primeiro que o Rick é gay, isso mesmo, ele está mais interessado em você e no <strong>se</strong>u pau do<br />

que em mim, como eu já lhe dis<strong>se</strong> e <strong>se</strong>gundo eu mandei o gogo boy embora e depois que eu dis<strong>se</strong><br />

que você iria corta o pau dele fora, nunca mais chegou perto de mim. Mas essa puta você ainda<br />

não mandou ela embora e eu to doida para dar na cara daquela vadia.<br />

— Não irei lhe dizer o que significa.<br />

— Então, eu vou dar uma calcinha para o Demon e deixarei ele pensar o que qui<strong>se</strong>r. —<br />

Sempre pos<strong>se</strong>ssivo ele me agarra pela garganta e morde minha orelha antes de dizer:<br />

— Você não é retratada o suficiente para fazer isso, não tente fazer chantagem.<br />

— Me fala por favor!!! Prometo tentar hoje a noite te chupar direitinho, podemos ver filmes<br />

pornô e talvez eu aprenda algo.<br />

— Se você me morde está fodida. A calcinha significa que ela está me chamando.<br />

— Está chamando você para que? -Boa coisa não é.<br />

— Me chamando para compartilhar, é algo que inventamos a algum tempo.<br />

— Compartilhar o que?<br />

— Não imposta o que, agora eu quero terminar de te foder. — Ele me empurra para fora<br />

do <strong>se</strong>u colo e abre a sua braguilha. — Tire a roupa e venha me cavalgar. -Obtenho minhas peças<br />

fora e me <strong>se</strong>nto em cima dele. Seu pau pressiona contra a minha entrada molhada, desde sua<br />

brincadeira com meu clitóris no sofá fiquei <strong>se</strong>nsível. — Senta no meu pau sua vadia. — Sua não<br />

ataca minha bunda e <strong>se</strong>us lábios beijam os meus. Tenho um certo tensão em <strong>se</strong>r chamada de vadia,<br />

mas só na hora do <strong>se</strong>xo. Cuspo em meus dedo e passo na ponta do <strong>se</strong>u pau grosso, por mais que<br />

eu esteja molhada ainda sim gosto de saber que vai escorregar direinho para dentro <strong>se</strong>m me<br />

machucar. Assim que ele entra e dou um longo gemido e jogo minha cabeça para trás dando a<br />

chance dele chupar meu pescoço.<br />

— Aí meu Deus Sebastian. — Ele agarra minhas nádegas e me auxilia a subir e descer no<br />

<strong>se</strong>u pau.<br />

— Isso gostosa, rebola no meu pau. — Como um hábito ele enfia <strong>se</strong>u dedo do meio no meu<br />

buraco de trás, Sebastian já tinha me dito o quanto ele quer fazer anal e confesso que tenho um<br />

certo medo, mas também tenho um certo de<strong>se</strong>jo e curiosidade. — Mais rápido caralho. — Ele bate<br />

na minha bunda com um estímulo e pressiona meu clitóris.<br />

Eu pulava no <strong>se</strong>u colo que nem uma louca e era bom eu sabia que estava vindo assim que<br />

comecei a ficar vocal, muito vocal. Sebastian nos levanta da cadeira, e me <strong>se</strong>nta na mesa repleta


de papéis, entre outras coisas. Subindo minha perna para a mesa também e puxando minha bunda<br />

para beira tenho uma visão bem ampla no <strong>se</strong>u pau entrando e saindo de mim.<br />

— Veja meu pau entrando e saindo da sua boceta. — Ele me agarra pelos cabelos e força<br />

minha cabeça para baixo vendo ainda mais <strong>se</strong>u pau entrando e saindo, Sebastian pega o <strong>se</strong>u<br />

membro na mão e o tira de dentro de mim para esfregar meu clítoris. — Que bocetinha gostosa,<br />

mas acho que você não merece gozar.<br />

— Por quuuee? — Qua<strong>se</strong> que as palavras não sai da minha boca, ele batia a cabeçinha no<br />

meu clítoris enquanto introduziu <strong>se</strong>u dedo dentro de mim.<br />

— Tinha homens em nossa casa.<br />

— E... Eu nã... não os convidei. — Introduzindo mais um dedo e pressionando ainda mais meu<br />

clítoris, eu já estava aponto de explodir, aperno em volta dos <strong>se</strong>us dedos pronta para gozar e é no<br />

mesmo instante que ele os tira e enfia na minha boca para <strong>se</strong>nti o meu gosto.<br />

— Menina má não goza. — Enfurecida com a audácia dele me negar um orgasmo tento sair<br />

da mesa.<br />

— Nem menino que nega um mí<strong>se</strong>ro orgasmo.<br />

— Não saia! — Ele aperta minhas pernas contra a mesa e puxa para <strong>se</strong>us ombros. — Você<br />

não manda em porra nenhuma, <strong>se</strong> eu dis<strong>se</strong> que não vai gozar e porque não vai, orgasmos só<br />

depois do casamento. — O teclado em minhas costas já estava machucando, minha cabeça não<br />

estava numa posição muito confortável, mas tudo o que eu realmente queria era gozar! E era tudo<br />

que Sebastian não ia me dar. Passando <strong>se</strong>u pau pelo meu clítoris até minha entrada, ele entra bem<br />

devagar e quando eu menos espero empurra com força, como <strong>se</strong>mpre eu basicamente grito de<br />

loucura, odeio quando ele faz isso comigo, toda vez que fazemos <strong>se</strong>xo eu me transformo em outra<br />

pessoa, a pessoa que de<strong>se</strong>ja loucamente ele, a pessoa que quer que o mundo <strong>se</strong> exploda desde<br />

que eu possa ter meu orgasmo. Eu já até mesmo tentei me fazer gozar, estimulando meu clítoris e<br />

me masturbando, mas não consigo e quando chego perto tudo que imagino é o Sebastian,<br />

entrando, saindo, me chupando e as vezes até mesmo quando ele me amarra, quando finalmente<br />

acaba eu sinto as vezes é ódio por ele, mas as vezes eu não sinto nada em relação a ele, acho<br />

que os únicos <strong>se</strong>ntimentos que temos juntos são a luxuria, de<strong>se</strong>jo e ódio. — Mas eu em<br />

compensação gozarei. — Com estocadas frequentes e rápidas eu estava novamente a ponto de<br />

explodi, minhas costas arquearam e eu soutei um longo gemido, toda vez que eu chegava perto ele<br />

parava, as vezes ele até mesmo ria da minha angustia.<br />

— Que merda Sebastian!!! — Gritei nervosa e tudo que ele fazia era rir, me <strong>se</strong>ntei na mesa<br />

ainda com ele dentro de mim, passando meus braços em volta do <strong>se</strong>u pescoço e enrolando minhas<br />

penas a sua cintura. — Filho da puta. — Com um sorriso <strong>se</strong>xy ele agarra minha bunda e nos tira<br />

da mesa, dou impulso para subir e descer do <strong>se</strong>u pai enquanto ele trilha beijos no meu pescoço e<br />

chupa minha orelha logo depois mordiscando. Eu já estava ficando louca e querem gozar muito,


cravo minhas unhas nas suas costas e meus dentes em <strong>se</strong>us ombros, ele está <strong>se</strong>mpre me marcando,<br />

<strong>se</strong>ja por chibatadas, chicoteadas, mordidas e também chupões e agora eu darei o troco nele. —<br />

Me fode caralho. — Ele salta uma das minhas nádegas e agarra meu rosto bem perto do meu.<br />

— Você. Não. Irá. Gozar!!! — Logo depois dá uma Longa gargalhada e eu quero sacar a<br />

cara dele.<br />

— Vai para o maldito inferno, você e o diabo são a mesma pessoa. Com um tapa na minha<br />

bunda ele volta a me <strong>se</strong>gurar pela bunda com as duas mãos e sobe e me desce rápido, muito<br />

rápido.


32.


Jodi<br />

A MINHA VIDA TODA eu fui presa em minha própria casa, pelo meu próprio pai e irmão,<br />

depois que minha mãe fugiu com o pastor meu pai <strong>se</strong> voltou contra sua própria filha, eu e foi aí<br />

que começou os abusos e agressões. Meu irmão <strong>se</strong>mpre me defendeu dele, mas até meu irmão<br />

queria algo em troca disso. Eu conhecia somente ao meu redor, só a minha cidade, quando fugi de<br />

casa e des<strong>se</strong> pesadelo tudo que eu encontrei na cidade grande foi uma merda, depois de um<br />

tempo morando na rua e de experiências terríveis eu encontrei alguém a quem eu demorou para<br />

confiar, e quando aceitei sua ajuda ele <strong>se</strong>mpre me dis<strong>se</strong> que era ruim é que ele apenas me<br />

colocaria com as pessoas certas e aí eu <strong>se</strong>guiria a minha vida e deu certo, depois de 2 anos tenho<br />

uma grife de sucesso. Mas eu tenho demônios em mim que só con<strong>se</strong>guem <strong>se</strong> acalmar de uma<br />

maneira, dominando. Ele me mostrou que quando estamos dominando, estamos no controle e eu<br />

gosto.<br />

Sebastian me entendeu que não posso fazer <strong>se</strong>xo, eu não consigo, mas também não me<br />

considero uma virgem. Se tenho um hímen? Sim, mas depois de <strong>se</strong>xo oral e de <strong>se</strong>r dominada pelo<br />

Demon eu já não me considero uma virgem. Quem pode <strong>se</strong> dizer <strong>se</strong>r virgem, você nunca teve<br />

penetração, mas já deixou alguém te chupar, já gozou, fez anal, entre Outras coisas, então<br />

mentalmente você já não é mais virgem, somente fisicamente <strong>se</strong> tiver o hímen intacto. Sebastian<br />

<strong>se</strong>mpre foi um homem que me ajudou em tudo, mas não gostava quando eu o agradecia. Pior de<br />

tudo para mim foi quando ele apareceu com a Mia, primeiramente eu pen<strong>se</strong>i que fos<strong>se</strong> a Foda do<br />

dia, mas quando eles foram em eventos juntos e soube que eles estavam morando juntos pirei na<br />

batatinha. Eu sabia que ele nunca dormiu com qualquer mulher duas vezes, e também o quanto ele<br />

queria um filho, um filho que eu não poderia dá-lo mesmo querendo do fundo da minha alma, toda<br />

vez que qualquer pau fica muito perto da minha boceta lembrava do meu passado, do meu pai e<br />

irmão tentando tirar proveito, fora as vezes que um mendigo qualquer veio tentar abusar de mim,<br />

tratei até então minha virgindade com uma glória, algo com qual eu pude manter apesar de todos<br />

os obstáculos. Ele ia casar com ela, hoje <strong>se</strong>ria o dia, então depois da minha última tentativa de<br />

acabar com essa merda de casamento, coloquei a minha calcinha dentro de um envelope e deixei<br />

no <strong>se</strong>u escritório, ela provavelmente ia achar, mas não ia entender. A única coisa que eu, Demon e<br />

Sebastian mantemos em <strong>se</strong>gredo é o significado, quantas vezes não con<strong>se</strong>guimos calcinhas em<br />

eventos, todas simbolizando que queriam <strong>se</strong>r dominadas pelo “trio maravilha” como nos chama.<br />

Quando cheguei na casa deles e conheci a esposa do Demon, Lola. Qua<strong>se</strong> matei ele, como<br />

assim Demon <strong>se</strong> casou e logo em <strong>se</strong>guida <strong>se</strong>ria o Sebastian, eles eram os homens da minha vida, os<br />

caras pelo qual con<strong>se</strong>gui me reerguer, agora casados. Então percebi que para ter o Sebastian<br />

para mim, primeiro precisaria perde o medo e a virgindade e tentar <strong>se</strong>r mais como Mia e<br />

finalmente con<strong>se</strong>gui que ele me perceba mais do que uma simples dominadora, amiga e sim como<br />

alguém que poderia <strong>se</strong>r sua esposa e ter <strong>se</strong>u filho, mas antes eu precisava fazer <strong>se</strong>xo e <strong>se</strong>ria com<br />

o Demon.…


33.


Capítulo 25<br />

Sebastian Beast<br />

Mia como <strong>se</strong>mpre estava preste a dar na cara de Jodi que estava ao meu lado no sofá,<br />

quando ela estendeu a mão com a tanga e o envelope da calcinha sabia que ela ia ter um dos<br />

<strong>se</strong>us ataques de “raiva”.<br />

— Mia…<br />

— Olha aqui Jodi, você pode estar em todos os eventos e <strong>se</strong>mpre dá um jeito de vir para<br />

minha casa, mas não admito que você venha para minha casa tire sua calcinha e de para o meu<br />

marido. — Ela joga a tanga e o envelope em cima da Jodi. — E quer saber mais uma coisa, você<br />

está proibida de ir no casamento e de volta a até minha residência novamente. Max!!! -Gritou ela,<br />

Max o mordomo logo veio. -Chame os <strong>se</strong>guranças para que acompanhe a <strong>se</strong>nhorita Jodi para<br />

fora da residência.<br />

— Você não pode me tirar daqui e o Sebastian não vai deixar, não é mesmo Sebastian? —<br />

Jodi vira para mim com aquela cara de cachorro pidão, a mesma cara que a Mia faz e em<br />

nenhuma delas eu caio.<br />

— Sinto Jodi, mas não posso fazer nada.<br />

— Mas é claro que pode, você é o dono desta porra. — Ela diz esperando uma resposta<br />

minha e depois olha para Demon na esperança que ele fique ao <strong>se</strong>u favor. — Quer saber, Foda<strong>se</strong>.<br />

— Ela <strong>se</strong> levanta nervosa e pega sua bolsa na mesa da frente, antes dela ir até a porta para<br />

na frente da Mia. — Só para que você saiba, ontem o Sebastian fez uma suruba com a nova<br />

esposa do Demon junto com ele e mais algumas meninas. E sabe de uma coisa, você <strong>se</strong>mpre <strong>se</strong>rá a<br />

corna. — Bom que eu havia feito um suruba ela já sabia, mas não sabia com quem é muito menos<br />

que era o Demon e sua nova esposa. Antes que Mia possa responder, Jodi sussurra em <strong>se</strong>u ouvido.<br />

E alguns <strong>se</strong>gundos depois minha violeta acertado a Jodi bem no olho, Jodi solta um grito e eu pulo<br />

do sofá para agarrar Mia, antes que ela voe em Jodi.<br />

— Você é uma cretina, sua vadia do caralho. — Mia <strong>se</strong> esperneava como louca. — Me solta<br />

caramba, to calma, to bem, to zen caralho. — Assim que acredito em suas palavras a coloco sobre<br />

<strong>se</strong>us pés. -Sai logo, antes que eu deixe <strong>se</strong>u outro olho roxo. — Então Mia <strong>se</strong> vira para mim e <strong>se</strong><br />

joga em meus braços e gruda <strong>se</strong>us lábios nos meus, eu sabia o que ela queria provar para Jodi e<br />

con<strong>se</strong>gui pois ela saiu como um raio do ambiente. — Tenho que ir. -Diz assim que sai dos meus<br />

braços. - Você esposa nova, quer vir junto? -Ela aponta para Lola meio espantada com tudo que<br />

aconteceu.


— Sim, vamos logo.<br />

— Vai logo Lola, Mia é de boa, mas cuidado para ela não te acerta no olho ou te deixar<br />

pelada.<br />

— Primeiro que ela mereceu e <strong>se</strong>gunda que a <strong>se</strong>cretaria já estava nua eu somente joguei as<br />

roupas na rua, para ficar mais fácil para ela.<br />

-Sei… Pode ir Lola, Mia não vai te matar, até porque depois que Sebastian já te comeu não<br />

é mais um ameaça. Sebastian nunca fode a mesma boceta mais de uma vez, só a da Mia,<br />

provavelmente ela deve gozar mel. — Demon como <strong>se</strong>mpre falando merda, <strong>se</strong> levanta e passa<br />

sua mão ao redor dos meus ombros e diz sorrindo. — Amigo, você já fodeu a minha mulher, agora<br />

você deveria fazer o mesmo.<br />

— Vai tomar no <strong>se</strong>u cu. — Do uma cotovelada nele e saio para pegar meu cigarro em cima<br />

da mesa. — Você ta de muita gracinha, quero ver quando perde <strong>se</strong>u pau.<br />

— Quando eu não tiver um pau meterei o dedo ou um vibrador.<br />

— Só fala merda. —Diz Mia e vai embora com a Lola a <strong>se</strong>guindo. Olhei para Demon o<br />

fuzilando, queria matá-lo.<br />

— O que foi?<br />

— Você só fala merda, da próxima vez não sai da sua casa para vir aqui e ficar falando<br />

bosta.<br />

— Cara eu precisava avisá-la que era única e como fodeu ela mais de uma vez, achei que<br />

ela gozava mel, até por que " Quando o mel é bom, a abelha <strong>se</strong>mpre volta"<br />

—Dis<strong>se</strong> para calar a fodida boca. — Rebato antes de acerta meu puxo no <strong>se</strong>u nariz.<br />

(…)<br />

Mia Amorim<br />

— Eu… Eu sinto muito… — diz Lola gaguejando.<br />

— Sobre o que? — Pergunto ao comer uma uva, a manicure estava fazendo massagem em<br />

meus pés e a cabeleireira lavando meus cabelos<br />

— Por ter dormindo com <strong>se</strong>u noivo, eu não sabia que ele era comprometido…


— Primeiro que você sabia sim, não tente <strong>se</strong> fazer de ingênua. — Se ela acha que eu não<br />

<strong>se</strong>i está engana.<br />

— Então por que me mantém aqui? — Por que eu tive pena.<br />

— Porque eu queria que você tives<strong>se</strong> um dia de mimos antes que Demon te dê o pé na<br />

bunda.<br />

— Você acha que ele vai <strong>se</strong> divorciar? — Ela logo arregala os olhos castanhos e <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta<br />

reta na cadeira.<br />

— Querida, você casou com ele em Vegas e depois participou de uma suruba com o melhor<br />

amigo dele, meu noivo.<br />

— Você parece bem tranquila que <strong>se</strong>u noivo te traiu e mesmo assim vai casar com ele.<br />

—Não é a primeira traição e o casamento é algo que você não <strong>se</strong>rá capaz de entender.<br />

— Tente. — Insiste ela, eu não estava gostando de tanta pergunta, muito curiosa para meu<br />

gosto. A encaro ante de dizer:<br />

— Olha Lola, eu tenho mais algumas horas antes de entrar no inferno pelo qual terei que<br />

ficar presa por 1 ano. — Suspiro e volto para minha massagem. — Não de uma de inconveniente<br />

e fique calada.<br />

— Desculpe… — Ela <strong>se</strong> mantém calada e logo a moça me chama para a minha depilação.<br />

— Senhora Amorim estamos a sua espera.<br />

— Lola, Amélia passará aqui para te entregar um vestido para o casamento e te levará<br />

para encontrar Demon.<br />

— Um prezar te conhecer.<br />

— É… —Saio da sala, com a toalha na cabeça, verifico minhas unhas da mão, estão boas.<br />

Eu odeio me depilar com cera, é uma dor do caralho.<br />

Mantenho em mente que é preciso fazer isso, casar é melhor do que ter um filho. Vou fazer<br />

de tudo para que eu não engravide, não é por mim ou pelo Sebastian, mas sim pela criança, não<br />

acho que Sebastian poderia <strong>se</strong>r um bom pai, tudo que ele quer é um herdeiro, não um filho. Não<br />

posso nem imaginar essa criança <strong>se</strong>ndo criado pelas babás ou as inúmeras mulheres dele, muito<br />

menos a Jodi e outra eu nunca <strong>se</strong>ria capaz de deixar meu filho, eu <strong>se</strong>ria obrigada a ficar com ele,<br />

duvido que me deixe criar a criança sozinha. Não vou deixa que uma criança <strong>se</strong>ja criada desta<br />

forma e <strong>se</strong> espelhando em um pai egoísta, mesquinho, controlador… Não é algo que qualquer<br />

criança deva <strong>se</strong> espelhar.


Assim que termino a depilação vou até o banheiro, lá havia uma garrafa de champanhe, a<br />

banheira cheia de pétalas de rosas vermelhas e espuma e um doce perfume de amora, desfaço<br />

do meu roupão e me <strong>se</strong>nto na banheira com uma taça na mão. Assim que relaxo e começo a<br />

cantarola uma música qualquer, toda a manhã passa como um filme na minha mente, nosso <strong>se</strong>xo,<br />

minha briga com ele e a Jodi, a vaca da Lola que <strong>se</strong> faz de ingênua e Demon que fica toda hora<br />

falando em <strong>se</strong>xo. Caminho meus dedos pela minha barriga até meu monte que está dolorido<br />

devido a depilação, pressiono meu clitóris e passo meu dedo da outra mão pela minha entrada,<br />

antes, quando eu era virgem me fazer gozar era totalmente diferente de agora, quando acaricio<br />

meu clitóris meu corpo <strong>se</strong> aquece e minha boceta <strong>se</strong> aperta por dentro, quando introduzo meu<br />

dedo dentro como agora, eu sinto como <strong>se</strong> faltas<strong>se</strong> algo, algo maior e com piercings, igual ao pau<br />

de Sebastian. Se ele vies<strong>se</strong> somente com um pau para me foder, uma boca para me comer e <strong>se</strong>us<br />

dedos para estimular meu clitóris <strong>se</strong>ria bem melhor, mas nem tudo é como nós queremos.<br />

Belisco meu mamilo enquanto a minha outra mão está pressionando meu clitóris, mesmo que<br />

eu tente nada que eu faça é melhor do que o Sebastian, <strong>se</strong>us dedos são <strong>se</strong>mpre ágeis e eu adoro,<br />

adoro gozar. Quando você experimenta da primeira vez, logo você vai querer mais e mais, é como<br />

a porra de uma droga, eu só fiz <strong>se</strong>xo com uma pessoa, pode <strong>se</strong>r que existem melhores, mas por<br />

enquanto está bom, o que eu realmente odeio é quando ele não me deixa gozar, fico puta da vida<br />

e a besta aqui fica implorando para gozar.<br />

— Você está pesando em mim, pequena violeta? — Abro meus olhos para encontrar o<br />

Sebastian com a mão no pau.<br />

— Infelizmente você não é a pessoa que fica <strong>se</strong>mpre na minha mente, o mundo não gira ao<br />

<strong>se</strong>u redor.<br />

— Muitas mulheres diriam ao contrário. — Ele <strong>se</strong> ajoelha em frente a banheira, abre a<br />

braguilha e garra meu queixo. — Você não tem que pensar em outros caras, por enquanto o único<br />

pau que você vai ver vai <strong>se</strong>r o meu.— Sua mão escorrega pelo meu corpo passando entre meus<br />

<strong>se</strong>ios até chega enorme meu monte, <strong>se</strong>u dedo pas<strong>se</strong>i pela minha vagina. — Toda lisinha. — Meu<br />

corpo <strong>se</strong> arrepia e ele coloca dois dedos dentro de mim, agarro a borda da banheira e jogo<br />

minha cabeça para trás. — Vamos logo. — Ele tira a mão e <strong>se</strong> levanta, reparo no piercing do <strong>se</strong>u<br />

pau, a pedra da ponta estava diferente da de hoje de manhã. -Gostou? Diamante.<br />

— Parece <strong>se</strong>r pesado, <strong>se</strong>u pau não vai para baixo?<br />

— Não. Agora levante e vamos até a sala ao lado, tem papéis para você assinar. — Ele<br />

bota o pau para dentro e sai do banheiro.<br />

Assim que saio da banheira, alcanço meu roupão, assim que vou no quarto onde Sebastian<br />

me espera.<br />

— Por que de tantos papéis?<br />

— Assim que fizer um ano o casamento <strong>se</strong>rá automaticamente anulado. Você não receberá


nada. — Uma garantia que eu não vou ficar para <strong>se</strong>mpre grudada a ele. Sento ao <strong>se</strong>u lado e ele<br />

coloca o papel em minha frente com a caneta. Verifico o contrato e o assino logo em <strong>se</strong>guida.<br />

— Mais alguma coisa?<br />

—Sim… Contrato pré nupcial. — Sebastian troca os papéis. — Se você me trair ou fugi terá<br />

que me pagar uma quantia exorbitante e es<strong>se</strong> outro <strong>se</strong> refere caso você não <strong>se</strong> ca<strong>se</strong> hoje, terá<br />

que devolver todo o dinheiro e com taxas altas. — Não tem como devolver o dinheiro, confio que<br />

Cassie está fazendo tudo certinho para minha mãe.<br />

Assino novamente e entrego a caneta em sua mão.<br />

— Nós nos encontramos na igreja mais tarde. — Saio da mesa e ele recolhe os papéis.<br />

— Estarei lhe esperando no altar. — Sebastian bate a porta ao sair.<br />

Eu estarei lá.<br />

(...)<br />

Meu reflexo no espelho estava me enjoando, antes do acidente e da doença da minha mãe<br />

<strong>se</strong>mpre me imaginei em um grande casamento com o amor da minha vida, agora eu tenho um<br />

grande casamento com o demônio da minha vida. Meu vestido era maravilhoso a parte de cima de<br />

renda e o resto de tule. Peguei a minha bolsa e tiro o celular da Jodi, assim que digito o número<br />

da clínica, só a uma pessoa que eu preciso conversar, minha mãe .<br />

— Boa tarde, gostaria de entrar em contato com a <strong>se</strong>nhora Amorim do quarto 161. — Digo<br />

assim que a moça atende a chamada.<br />

— Qual <strong>se</strong>ria <strong>se</strong>u nome?<br />

— Mia Amorim.<br />

— Transferirei para o quarto da <strong>se</strong>nhora Amorim.<br />

— Obrigada. -Agradeço antes da linha ficar muda.<br />

— Querida... — Ouvir a voz de minha mãe e como uma doce canção, hoje ela parece estar<br />

lúcida.<br />

— Mamãe, é a Mia.


— Oi meu amor, mamãe estava pensando em você, estou com saudades, to te esperando faz<br />

tempo e você ainda não chegou do colégio .<br />

— Mamãe não estou mais na escola, você sabia que hoje é o meu casamento, vou me casar<br />

mamãe. — Sento na poltrona e tento não chorar.<br />

— Você o ama filha? O ama o suficiente para casar e nem convidar a sua mãe?<br />

— Eu não o amo mamãe, e você que não quis vir no casamento — minto a última parte, não<br />

quero que ela <strong>se</strong> sinta excluída.<br />

— Se não o ama por que vai casar? Nenhum casamento dura <strong>se</strong>m amor e confiança.<br />

—Vou me casar por força maior, não quero que fique preocupada e a <strong>se</strong>nhora está bem?<br />

— Estou ótima, você sabia que ainda não falei com a sua irmã, que filha desnaturada. —<br />

Alice… O nome da minha irmã causa uma profunda dor no meu coração, a saudades é tão<br />

grande quanto tenho da minha mãe.<br />

— Ela deve estar trabalhando muito. — Minto novamente.<br />

— Verdade, mas assim que vê sua irmã manda ela vir me vê.<br />

— Pode deixar.<br />

— Filha, eu te amo, minha pequena.<br />

— Eu também te amo, mamãe. — Assim que a ligação é encerrada desato a chorar, tudo<br />

que pas<strong>se</strong>i nes<strong>se</strong>s me<strong>se</strong>s vale a pena, só para minha mãe ter um tempo lúcido, e é por isso que irei<br />

me casar hoje, pelo bem da minha mãe.<br />

— Mia, querida? — Amélia abre a porta e guardo o celular rapidamente dentro da bolsa.<br />

— Vamos hora do casamento.<br />

— Certo. — Limpo minhas lágrimas com cuidado para não borrar a maquiagem. — Estou<br />

pronta. — Levanto e me vejo no espelho.<br />

— Você está uma verdadeira princesa, tão linda, Sebastian vai pirar. — Ela acaricia meu<br />

rosto e beija a minha bochecha. — Olha o que eu trouxe para você, uma linda tiara. — Ela coloca<br />

a tiara de diamantes e dá um longo sorriso. — É como <strong>se</strong> eu pudes<strong>se</strong> ver ela.<br />

— Ela quem? — Pergunto curiosa.<br />

— A mãe de Sebastian, você é tão linda quanto ela. — Nunca ouvi alguém mencionar a mãe<br />

dele até agora.


— Cade ela, Amélia?<br />

— Infelizmente faleceu, mas isso é outra história, agora é o <strong>se</strong>u casamento. — Ela sorri e<br />

vamos para o carro, logo estamos em frente a igreja, antes de descer do carro, sinto meu<br />

estômago dando voltas e voltas. -É agora.<br />

Saímos do carro e milhares de repórteres me cercam, com a ajuda dos <strong>se</strong>guranças, fico em<br />

frente as grandes portas, assim que entro a marcha nupcial começa a tocar, o caminho até ele<br />

pareceu uma eternidade, eu estava entrando sozinha, com o buque em mãos.<br />

— Você está bonita, só sorrir mais, quero felicidade em <strong>se</strong>us sorrisos. — Forço um sorriso e<br />

nos ajeitamos para ouvir a palavra do padre.<br />

— Estamos aqui reunidos para pedir a bênção de Deus para este casal…<br />

falso.<br />

O padre fala por alguns muitos sobre o valor do casamento e de como nós amamos, tudo<br />

— Sebastian Beast, terceiro estás disposto a prometer diante de Deus e de todos aqui<br />

pre<strong>se</strong>ntes a tomar a esta mulher Mia Amorim por tua legítima esposa, para viveres com ela<br />

<strong>se</strong>gundo foi ordenado por Deus? Prometes amá-la, honrá-la, consolá-la e con<strong>se</strong>rvá-la, tanto na<br />

saúde como na enfermidade, na prosperidade como em <strong>se</strong>us sofrimentos, e te con<strong>se</strong>rvares<br />

exclusivamente para ela enquanto ambos viverem?<br />

— Sim. — Ele responde rapidamente<br />

—Mia Amorim, estás disposta a prometer diante de Deus e de todos aqui pre<strong>se</strong>ntes a tomar<br />

a este homem Sebastian Beast por teu legítimo esposo, para viveres com ele <strong>se</strong>gundo foi<br />

ordenado por Deus? Prometes amá-lo, honrá-lo, consolá-lo e con<strong>se</strong>rvá-lo, tanto na saúde como na<br />

enfermidade, na prosperidade como em <strong>se</strong>us sofrimentos, e te con<strong>se</strong>rvares exclusivamente para ele<br />

enquanto ambos viverem?


34.


Capítulo 26<br />

Mia Beast<br />

Eu estava a uma palavra do meu futuro, meu futuro ao lado do Sebastian, ele e todos os<br />

convidados estavam esperando a resposta, o sim. A minha mão sobre a do Sebastian começou a<br />

tremer, ele percebeu e não pareceu contente.<br />

— Sim. — A palavra qua<strong>se</strong> não saiu, era como <strong>se</strong> as letras ficas<strong>se</strong>m presas a minha<br />

garganta, e depois desta pequena palavra eu estava casada, casando com o Sebastian Beast e<br />

muitas naquela igreja tinham o olhar de inveja sobre mim, e eu queria que todos soubes<strong>se</strong>m que<br />

es<strong>se</strong> casamento não valia nada, um amor imaginário, quando Sebastian beijou meus lábios eu<br />

qua<strong>se</strong> não me movi, ouço alguns suspiros de decepção.<br />

Sabe quando dizem nos filmes que a tal pessoa vendeu a alma para o diabo, era mesma<br />

coisa, eu já tinha me vendido ao diabo a dois me<strong>se</strong>s atrás, mas ninguém me obrigou, eu sabia do<br />

que poderia acontecer, <strong>se</strong> eu fiz questão de vender a minha virgindade agora tenho que aguentar<br />

as con<strong>se</strong>quências, tudo pela minha mãe, para que ela tenha o resto de sua vida em paz, depois de<br />

tanto sofrimento e angustia as vezes acho que foi melhor ela esquecer tudo e viver no passado, no<br />

passando onde ela foi um pouco feliz…<br />

Saímos da igreja acampainhado dos convidados que jogavam arroz em nós dois, com as<br />

milhares de câmeras Sebastian aproveita para dar um show, me inclinando e meu beijando, ele<br />

sabia <strong>se</strong>r um ótimo ator, sua língua mergulhou na minha e <strong>se</strong>us dentes agarram meu lábio inferior o<br />

puxando.<br />

-Sorria mais, Senhora Beast. — Sussurrou ele em meu ouvido, assim que estava firme em<br />

meus pés, Sebastian agarrou minha cintura e a minha outra Mão, a mão que havia o anel de<br />

noivado junto com o de casamento.<br />

Entramos no carro assim que terminamos as fotos, Sebastian Não perde tempo e já me ataca,<br />

duas mãos me coloca em suma dele deixando meus joelhos de casa lado dele, subindo suas mãos<br />

pelas minhas pernas puxando para cima o vestido até que ele possa ver a minha pequena<br />

calcinha.<br />

— Quero a minha primeira Foda de casamento com está boceta toda lisa e gostosa. —<br />

Desta vez tento não demonstrar muita emoção em relação ao <strong>se</strong>xo. Apoio minhas mãos em <strong>se</strong>us<br />

ombros enquanto ele abria a calça e colocava <strong>se</strong>u membro ereto para fora. — Levanta um pouco<br />

— concordo com a cabeça e faço o que foi pedido e com certa dificuldade ele entra em mim<br />

assim que rasga minha calcinha. — Essa merda de vestido.


Agarrando minha bunda e me ajudando a cavalgar em <strong>se</strong>u pau, Sebastian morde meu <strong>se</strong>io<br />

por cima do tecido. Tento evitar de fazer muito barulho o ignorando, no início das estocadas ardeu<br />

um pouco, mas logo fico mais lubrificada e vai ficando cada vez melhor, como <strong>se</strong>mpre me <strong>se</strong>ntia<br />

cheia, mordo meu lábio inferior para não gritar ou gemer, não vou dar o gosto dele saber que to<br />

doida para gozar. Sua respiração acelera e com aquela boca carnuda que adora quando ele me<br />

come ou chupas meus mamilos, ataco <strong>se</strong>us lábios e escapa um pequeno gemido.<br />

— Mais rápido caralho. — Diz batendo na minha bunda, começo a subir de descer mais<br />

rápido, ele estimula meu clitóris e <strong>se</strong>m querer solto um gemido alto jogando a cabeça para trás. -<br />

— Foda do caralho, mais rápido, esposa. — Qua<strong>se</strong> parei quando a palavra esposa saiu de <strong>se</strong>us<br />

lindos lábios, eu não gosta desta palavra, acho que ainda não caiu a ficha. Eu não sou mais a Mia<br />

Amorim, ovelha negra, de<strong>se</strong>mpregada e muitas vezes a assassina e sim a Mia Beast, esposa do<br />

Sebastian Beast, dona de casa e vendida para o diabo. Acho que uma parte de mim ainda não<br />

percebeu que sou a mulher dele agora, sua esposa e futura mãe de <strong>se</strong>us filhos, bom, <strong>se</strong> depender<br />

de mim não terei filhos…<br />

Minha vagina começa a aperta em volta do <strong>se</strong>u pau e minha visão a ficar turva, começo a<br />

ficar mais vocal, agravo minha unha em <strong>se</strong>u pescoço e desço e subo rápido, muito rápido.<br />

— Ah meu Deus. — Grito ao gozar, todos aqueles orgasmos reprimido, desmorono contra<br />

<strong>se</strong>u corpo, hoje foi um longo dia.<br />

— Você parece cansada, relaxe porquê ainda nem comecei com você. — Ele morde meu<br />

pescoço, com um tapa forte na minha bunda volto a rebolar no <strong>se</strong>u pau, por um momento que<br />

Sebastian fecha os olhos analiso <strong>se</strong>u rosto, <strong>se</strong>us lábios carnudos com um leve sorriso de excitação,<br />

ele até mesmo parecia <strong>se</strong>reno e muito <strong>se</strong>xy, <strong>se</strong> eu não o conheces<strong>se</strong> de verdade até poderia achar<br />

que é um homem gentil, <strong>se</strong>us olhos verde <strong>se</strong> abrem e com ele acompanhando tapa na minha bunda<br />

me fazendo voltar a me mexer.— Não para caralho.<br />

Em meio de mordidas no meu pescoço, tapa na bunda e a pressão posta por Sebastian em<br />

meus clitóris eu estava gozando novamente com um leve grito e logo em <strong>se</strong>guida ele também goza,<br />

sou posta no banco de couro enquanto Sebastian guardava <strong>se</strong>u pau ainda ereto, não é a primeira<br />

vez que isso acontece.<br />

— Coloque um sorriso no rosto, diga para as câmeras e os convidados que me ama e então<br />

<strong>se</strong> fizer tudo direitinho não pegarei tão pesado com você está noite, mas de fizer merda e não<br />

parecer contente… — Ele agarra meu queixo me trazendo para perto. — Eu juro que você não<br />

poderá <strong>se</strong>ntar por dias. — Sebastian me solta com um empurrão para trás, minha cabeça bate<br />

contra o vidro, mas nada que machuque. Aproveitando a minha posição tiro o resto da minha<br />

calcinha branca e a do para Sebastian.<br />

— Mais uma para sua coleção. — Não era a primeira vez que ele me deixava <strong>se</strong>m calcinha,<br />

<strong>se</strong>mpre as rasgando, não <strong>se</strong>ria mais fácil simplesmente tirar a calcinha!? Seria, mas o meu marido<br />

gosta de complicar tudo. O carro finalmente para e logo descemos e somos acompanhados pelos


fotógrafos e os guardas até a entrada da recepção do casamento, como na igreja o salão<br />

também estava lindo, Rudi fez um grande trabalho em cada canto do nosso casamento, <strong>se</strong> fos<strong>se</strong><br />

com outro noivo, um noivo que eu amas<strong>se</strong>, <strong>se</strong>ria um grande casamento, o casamento dos meus<br />

sonhos, tudo era maravilhoso, o vestido, a igreja, menos o noivo, mas isso ninguém percebeu,<br />

mulheres com um olhar de inveja e até mesmo dos homens, só que tudo que eles viam era pura<br />

mentira, um amor falso, um casamento falso, a única coisa verdadeira entre nos é um contrato.<br />

Sebastian foi falar com outros convidados e logo veio o Demon acompanhado da sua esposa<br />

Lola, a mesma que fez um suruba com eles.<br />

— Mi, te esperei para você fugir comigo e você não apareceu, até mesmo aluguei um<br />

cavalo-branco.<br />

— Até parece que eu fugiria, Sebastian aí nos matar e ainda mais <strong>se</strong> pensas<strong>se</strong> que temos<br />

um caso ou algo do tipo.<br />

— Quem tem um caso ou algo do tipo? — Sebastian aparece de repente me agarrando<br />

pela cintura.<br />

— Eu e a sua mulher, você não sabia? Ela está até grávida e acho que não é <strong>se</strong>u.<br />

— Você é um otário, fica só falando merda. — Rebato, meu marido com os dentes cerrados<br />

e o rosto vermelho de raiva, tudo que não preciso é irritá-lo e ainda mais com o idiota do Demon<br />

falando que to grávida e o filho não é dele.<br />

— To brincando cara, parabéns, agora você é a <strong>se</strong>nhora Beast e o grande Sebastian Beast,<br />

o molhador de calcinha e conquistador de bocetas está agora casado. — Demon levanta as mãos<br />

como cristo redentor e praticamente grita. — Casado!!!<br />

Acho que ele não está muito bem, talvez bêbado, as pessoas ao redor olha para ele curiosa<br />

pelo grito.<br />

— Talvez <strong>se</strong>ja melhor suspender a bebida dele. — O garçom passa com as bebidas e<br />

Demon tenta agarrar uma taça qua<strong>se</strong> caindo.<br />

— Demon!!! — Lola o agarra antes que ele caia em cima do garçom e acabe <strong>se</strong><br />

machucando.<br />

— Estou bem. — Ele cambaleia até alguma mesa e a sua esposa o acompanha.<br />

— Parece que ele exagerou na bebida.<br />

— Sim… — Diz pensativo, ele me traz para perto e beija minha testa. — Quero você longe<br />

dele está noite, ou melhor, evite ficar na pre<strong>se</strong>nça dele <strong>se</strong>m eu estar perto.


— Pode deixar.<br />

— Agora sorria e <strong>se</strong>ja a noiva mais feliz deste mundo. — Sebastian cela nossos lábios e dá<br />

um sorriso <strong>se</strong>xy.<br />

A noite passou muito rápido, quando chegou a hora da dança dos noivos, Sebastian me<br />

levou por todo salão com ternura e cada paço acuculado e preciso. Era como um casamento de<br />

celebridade, fotógrafos, garçons, grande número de pessoa incluindo famosos, <strong>se</strong>guranças entre<br />

outras pessoas. Assim que a música acaba, meu marido me joga para o lado e me beija. Logo<br />

depois das danças começou os discursos, Demon logo subiu no palco com a ajuda de Lola, ele<br />

agarra o microfone e grita “parabéns”.<br />

— Es<strong>se</strong> cara… — Ele aponta para Sebastian ao meu lado. -— O cara do meu coração e<br />

hoje ele está casado, casado! Ninguém nunca pensou que Sebastian Beast casaria algum dia, e cá<br />

estamos nós, conhecendo Mia, o grande amor da vida dele e de uma beleza tão extraordinária<br />

quanto sua delicadeza e inteligência, viva o casal e <strong>se</strong> ele <strong>se</strong>jam fudidamente felizes para<br />

<strong>se</strong>mpre!!! — Ele grita a última parte e os convidados como eu estávamos chocados com a<br />

performance dele, que estava <strong>se</strong>ndo acompanhado para fora do palco. Sebastian para aliviar a<br />

tensão caminha até o palco e agarra o microfone e começa a <strong>se</strong> "declarar"<br />

— Bom, como Demon dis<strong>se</strong> eu nunca pen<strong>se</strong>i que me casaria, mas quando vi Mia sabia que<br />

ela era a garota certa, a mãe perfeita para nossos futuros 10 filhos… — Todos riem na última<br />

parte, mas eu quero realmente gritar “tudo falso”. — Mas ela não é só isso, Mia é uma mulher<br />

espetacular em todos os <strong>se</strong>ntidos da palavra, a ideia de passar o resto da minha vida com ela e a<br />

melhor em anos, nunca pen<strong>se</strong>i que poderia amar uma mulher como eu a amo, vou passar minhas<br />

manhãs a olhando enquanto <strong>se</strong> arruma, cada <strong>se</strong>gundo que eu contar enquanto estiver no trabalho<br />

esperando para chegar em casa e comer o jantar ao <strong>se</strong>u lado, vai valer a pena!!! — Tudo que<br />

ouvi foi blá blá blá blá blá, tão falso quanto sua fora de agir comigo perto dos outros, todos<br />

batem palmas e ele volta para mim, coloco um sorriso falso e beijo <strong>se</strong>us lábios.<br />

— Você não deveria <strong>se</strong>r apre<strong>se</strong>ntador ou jurado de algum programa e sim um ator de<br />

drama. — Antes que ele possa responder ouvido um grito de uma louca.<br />

— Que discurso mais medíocre, ele e ela são tão falso quanto note de 3 dólares, eu vou<br />

contar a verdade. — A maluca da Jodi estava sobre o palco onde poucos <strong>se</strong>gundo estava<br />

Sebastian. — Tudo começou com uma venda…


35.


Capítulo 27<br />

Sebastian Beast<br />

— Uma venda de café… — Mia <strong>se</strong> levanta e vai até o palco. Os <strong>se</strong>guranças logo a retira<br />

do palco, Minha esposa assumo <strong>se</strong>u lugar na frente do microfone e os <strong>se</strong>us gritos logo <strong>se</strong> calma e a<br />

doce voz de Mia enche todo o salão. — Nos conhecemos quando eu estava numa cafeteira e<br />

derramei meu café sobre ele, e <strong>se</strong> vocês conhecem o Sebastian sabe que ele não é nada gentil<br />

com quem derrama café nele. Ele me dis<strong>se</strong> algo que eu nem <strong>se</strong>quer ouvi, pois meus olhos estavam<br />

fixos nos dele, eu posso jurar que eu poderia até mesmo babar. Mas es<strong>se</strong> feitiço acabou assim que<br />

ele saiu branquejando da cafeteira. Depois de um tempo não <strong>se</strong>i como ele me achou e eu<br />

relutantemente aceitei tomar um café… E agora estamos aqui… Casados. — Saio de minha<br />

cadeira e encontro Mia no fim da escada e a abraço na frente de todos.<br />

-Depois diz que eu sou o ator… — Sussurro em <strong>se</strong>u ouvido.<br />

— Aprendi com o melhor… — Beijo <strong>se</strong>us lábios e ouço alguns múrmuros.<br />

O resto da festa passa voando e eu estava agradecido, agora tudo que eu queria era Mia<br />

nua em minha cama a minha disposição, eu pas<strong>se</strong>i meu dia inteiro pensando no que vou fazer com<br />

o corpo dela, são muitas ideais que praticarei ao longo do nosso casamento de um ano, estava<br />

tudo perfeito só falta ela engravidar, não faz muito tempo desde que eu tirei sua virgindade e<br />

logo quero resultado disso, temos mais alguns me<strong>se</strong>s para o fim e antes de completar um ano quero<br />

um filho. Es<strong>se</strong> deve <strong>se</strong>r os 3 milhões mais facies que ela con<strong>se</strong>guirá, é só ficar na minha casa<br />

bebendo, comendo e vestido do melhor, estar <strong>se</strong>mpre a minha disposição é gerar uma criança, nem<br />

é complicado.<br />

Avisto de longe a minha glamorosa mulher <strong>se</strong>r abordada pelo grande Ryan, apesar da sua<br />

velhice ele <strong>se</strong>mpre era visto com as mais novas moças, e corria <strong>se</strong>mpre o boato de que as meninas<br />

que fizeram as propagandas dos cosméticos dele tinham dado para ele, e sabe o que eu<br />

realmente quero saber!? O por que dele esta falando com a Mia? Se ele chegar muito perto dela<br />

e fazer suas propostas indecentes… Ta fudido, o pensamento de qualquer homem cruzando a linha<br />

com Mia me deixa transtornado, não vou negar que tenho uma certa pos<strong>se</strong>ssividade em relação a<br />

ela, odeio quando o Demon fica muito amiguinho da Mia, tendo suas próprias piadas internas, não<br />

é novidade que fico louco, ela é só minha, <strong>se</strong>u corpo é meu, tudo em relação a ela me pertence, eu<br />

paguei para ter tudo, assim que o contrato acabar eu quero que ela <strong>se</strong> foda, mas durante ela vai<br />

<strong>se</strong>r exclusivamente mente, Minha querida esposa não é louca o suficiente para me trair, pois eu juro<br />

por tudo que é mais sagrado que corno eu não sou…<br />

Como um furacão atravesso e alcanço os dois, ele a entrega o <strong>se</strong>u cartão, mas antes que ela<br />

possa pegar eu o roubo dele.<br />

— Pode deixar Ryan que aguardarei <strong>se</strong>u cartão com enorme prazer… — Agarro a minha<br />

esposa pela cintura.


— Bom, Sebastian, estava convidando Mia para <strong>se</strong>r a mais nova modelo da minha nova<br />

linha de cosméticos, com um rosto desde e essa personalidade maravilhosa, <strong>se</strong>rá um grande<br />

sucesso e ela ira <strong>se</strong>r lançada no mundo da moda…<br />

— Fico muito…<br />

— Sei… Pode deixar que ela ira pesar com um enorme carinho nesta ótima proposta. —<br />

Corto Mia e aperto sua mão.<br />

— Sebastian… — Diz Mia assim que estamos sozinhos.<br />

— Fique longe dele e de qualquer outro homem, mas fique bem longe dele mesmo.<br />

— Como você foi gros<strong>se</strong>iro, ele estava apenas me dando um cartão, eu nem tenho como<br />

entrar em contato com ele…<br />

— Foda-<strong>se</strong> eu mando e acabou… Depois de dois me<strong>se</strong>s e você ainda não aprendeu. Faça o<br />

que eu falo e não faça o que eu faço.<br />

—Odeio quando você faz isso… -— Mia trinca os dentes e fecha a cara.<br />

-Faço oque?<br />

— Isso… Isso de ficar me humilhando na frente dos outros…<br />

— Eu posso fazer o que qui<strong>se</strong>r com você… Minha propriedade, tudo que vem de você é<br />

meu… Cada centímetro <strong>se</strong>u é meu, foi por isso que te comprei, para ter certeza que você é minha.<br />

terá.<br />

—Você pode me comprar, humilhar, usar meu corpo, mas meu coração, meu amor você nunca<br />

— Se eu qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> <strong>se</strong>u amor ou o coração de alguma garota, eu não teria te comprado… A<br />

única coisa que você precisa ter certeza é que você é minha…<br />

—Eu te odeio…<br />

—Isso não é uma novidade. — Dou um largo sorriso a ela, que solta um longo suspiro,<br />

<strong>se</strong>mpre fica brava quando me xinga e eu só sorrio… Ela <strong>se</strong> afasta de mim e vai para a mesa de<br />

doces, logo Lola <strong>se</strong> ajunta a ela e as duas começam a conversa, até que ela está lindando bem<br />

com a minha ex transa, porra queria saber <strong>se</strong> elas <strong>se</strong>riam amigas ainda <strong>se</strong> contas<strong>se</strong> para a Mia o<br />

quanto a Lola ficou esnobando minha futura esposa por não saber fazer um boquete…<br />

Demon havia prendido uma das ruivas na cama enquanto Lola e outra garota estava me<br />

chupando.


— Porra… Chupa gostoso caralho. Ah meu Deus, vocês deviam dar uma aula para a Mia, pois<br />

aquela mulher no boquete é terrível.<br />

— Se ela não sabe chupar, não fode gostoso também. — Diz a ruiva e Lola concorda, pego<br />

cada uma pelos cabelos e as puxo para cima e esmago ambas as cabeças juntas.<br />

— Minha mulher fode mais que vocês duas juntas, o que ela não sabe fazer com a boca sabe<br />

fazer com a boceta, e outra coisa. Só eu… Só eu posso falar dela, minha mulher, minha boceta, minha<br />

propriedade. — Largo elas e pego meu copo com whisky. — Agora voltem a me chupar…<br />

— Porra cara, quando que você vai emprestar ou dividir a gostosa da Mia? — Pergunta<br />

Demon meio ofegante.<br />

— Nunca, ela é só minha, meu pau foi a único a fode-lá e pretendo deixar assim.<br />

— Espera, a Mia é virgem!?<br />

— Era virgem… O bocetinha apertada… — Pensar na primeira vez de Mia me deixava ainda<br />

mais excitado, meu pau qua<strong>se</strong> não coube nela e <strong>se</strong>us gemidos e gritos me deixa louco só de pensar.<br />

— Ela é tipo a Jodi? - Jodi nunca deixou que eu é nem o Demon a fodas<strong>se</strong> de verdade, nos<br />

<strong>se</strong>mpre dominávamos juntos, as vezes eu e ela era os dominadores e Demon o submisso e as vezes eu<br />

e Demon dominávamos ela e mais algumas pessoas, tem alguns dominadores que são dom e sub no<br />

caso da Jodi e do Demon e tem os que são só dominadores como eu, resumindo, uma suruba do<br />

caralho, todo mundo comendo todo mundo.<br />

— Não, <strong>se</strong>gundo ela era virgem por que nunca quis foder com ninguém!<br />

— Porra cara, isso é por que não me conheceu antes…<br />

— Vai <strong>se</strong> foder. — Alcanço qualquer objeto e ataco em sua direção.<br />

Bom, não <strong>se</strong>rá eu que esfregarei a linda amizade das duas.<br />

Mia Amorim<br />

Quando vi Jodi naquele palco pen<strong>se</strong>i em deixá-la contar a verdade por trás deste<br />

casamento de merda, mas isso só iria me humilhar na frente de todos, então tomei a frente e<br />

encarei o povo, mentindo e me tornando um pouco mais como Sebastian e era algo que eu odeio…<br />

Cada momento ao lado dele, me faz parecer ainda mais como meu marido, mentiroso, manipulador<br />

e egoísta, mas foi o único jeito que percebi que dava para suportar este ano, nem que para isso<br />

me torne realmente um Beast, uma fera. E falar com a minha mãe hoje me deu um força inda maior<br />

para lindar com tudo isso, minha mãe não me criou para desistir e sim para persistir. Eu sou forte o<br />

suficiente e vou passar este casamento como. Esposa perfeita e depois do contrato acabar quero<br />

que Sebastian suma da minha vida e para bem longe…


— Se fos<strong>se</strong> você não comeria estes doces, você não tem medo de engorda? -Aparece Lola<br />

do nada quando eu pego um docinho.<br />

— Na verdade não… Diferente de você eu tenho o biótipo magro. — Alcanço mais alguns<br />

docinhos e enfio tudo na boca…<br />

— O <strong>se</strong>u biótipo flor deve <strong>se</strong>r o da faca.<br />

— Querida, mesmo que fos<strong>se</strong> eu tenho quem pague, mas por enquanto é tudo natural e já<br />

você não posso dizer o mesmo… Se fos<strong>se</strong> você eu ficaria calada e aproveita sua primeira e última<br />

festa com famosos. — Hoje mais cedo ela estava até que sociável, mas agora do nada vem com<br />

dez pedras na mão e <strong>se</strong> achou que iria abaixara cabeça estava errada, por mais que eu odeie<br />

admitir a mim mesmo o único que me ataca e tenho que ficar quieta para não receber punição é o<br />

Sebastian, fora isso mais ninguém…<br />

Sebastian Beast<br />

Alguns minutos depois de nossa pequena conversa, vou atrás da minha esposa pelo enorme<br />

salão e a encontro no canto sozinha com uma taça na mão, eu tenho grandes planos para está<br />

noite, hoje ela conhecerá um pouco mais do meu mundo…<br />

— Mia… — Ao chamar <strong>se</strong>u nome ela dá um pequeno pulo de susto. — Calma…<br />

— Estou calma.<br />

— Vamos embora, você tem uma longa noite pela frente. — A pego pela mão e guio até a<br />

saída dos fundindo havia um carro nos esperando.<br />

— Senhor e <strong>se</strong>nhora Beast… — A moça em frente ao carro estava com nossos casacos e a<br />

bolça da Mia.<br />

Vestimos o casaco e quando a Mia vai entrar no carro ela de de<strong>se</strong>quilibra enroscando o<br />

salto no vestido e vai para o chão, tento não rir, mas não consigo. No intuito de ajudá-la, me<br />

agacho e pego os objetos que havia caindo de sua bolsa.<br />

— Se machucou? — Pergunto rindo<br />

— Foda-<strong>se</strong>, Sebastian. — Meu sorriso morre ao habita um celular com uma capinha brilhante<br />

de J, eu conheço aquela capinha e só há uma pessoa que gosta tanto da letra J, Jodi.<br />

36.


Capítulo 28<br />

Mia Beast<br />

Quando minha bolsa caiu com todos os meus pertences e vi o celular da Jodi no chão e o<br />

Sebastian reparando na capinha dela meu coração qua<strong>se</strong> saiu pela boca. Porra, por que eu não<br />

tirei a capinha? O celular que tinha ganhado do Sebastian só para ligar e mandar mensagens a<br />

ele era idêntico ao da Jodi, menos a capinha com um J enorme com pedras que eu acreditava <strong>se</strong>r<br />

diamantes. Rapidamente eu pego o celular e o jogo dentro da bolsa, Sebastian pega o resto dos<br />

meus pertences e troca as coisas com o celular, não tento impedir, o celular em si não tem nada que<br />

possa me comprometerá, tirei a foto dela na capa e por incrível que pareça o celular não tinha<br />

<strong>se</strong>nha, então acho que ele não vai até a galeria de fotos para ter certeza <strong>se</strong> é meu.<br />

— Essa capinha…<br />

— É a da Jodi querido, eu estava com ela na “despedida de solteiro” e ela adorou a minha<br />

capinha então eu dei a ela que me deu a sua para o meu não ficar <strong>se</strong>m. -Ele me olhou<br />

desconfiado e ligou a tela, a foto de capa era minha e dele que saiu nos jornais, eu tinha colocado<br />

está capa caso alguém vies<strong>se</strong> a encontrar o celular, como Amélia, mesmo que ela tenha minha total<br />

confiança ainda sim trabalhava para ele. E ainda bem que coloquei, pois <strong>se</strong> não estava fodida.<br />

Hoje de manhã ele havia devolvido meu celular para que Rubi con<strong>se</strong>guis<strong>se</strong> falar comigo quando<br />

foi preciso e no final do dia eu tinha que devolver.<br />

— Eu deveria pegá-lo de volta, porém você <strong>se</strong> comportou bem na hora que Jodi foi revelar<br />

que você <strong>se</strong> vendeu e não deixou que sujas<strong>se</strong> o meu sobrenome. — Ele me entregou o celular e eu<br />

<strong>se</strong>nti como <strong>se</strong> ele tives<strong>se</strong> me devolvendo meu coração… Estou fazendo de tudo para evitar os<br />

castigos, chega de apanhar por nada.<br />

— Obrigada. — Sussurro o suficiente para eu ele ouça, entramos no carro e meu coração<br />

batia forte contra o peito. A viagem não foi muito longa, ele dis<strong>se</strong> que iria me levar para um lugar<br />

onde eu iria me surpreender, e confesso que estava curiosa para saber onde iríamos.<br />

Minhas mãos agarraram o banco quando Sebastian <strong>se</strong> inclinou sobre mim, <strong>se</strong>rá que ele<br />

descobriu que menti? To fodida.<br />

—Não fale nada. — Foi tudo o que ele me dis<strong>se</strong> antes do carro parar e ele me puxar para<br />

fora. Eu poderia ficar com medo do lugar, pois estava escuro e vazio… O carro foi embora e<br />

ficamos somente eu e ele, nossos passos ecoam pelo beco silencioso, quando ouço um pequeno<br />

barulho e qua<strong>se</strong> pulo no colo do Sebastian.


— Ah meu Deus. O que foi isso?<br />

— Relaxa que foi um rato, talvez. — Ele ri do meu medo.<br />

— Um rato? Quero ir embora Sebastian… — Agarro <strong>se</strong>u braço com as duas mãos soltando<br />

meu vestido no chão molhado, mas agora no momento estou mais com medo dos bichos do que de<br />

sujar meu lindo vestido, encosto meu rosto nele. Tenho pavor de ratos, quero ir embora, sabe<br />

aquela curiosidade que admiti mais cedo para onde ele estaria me levando? Então, ela sumiu,<br />

evaporou… Assim que entramos por uma pequena porta logo o som da música alta explode em<br />

minha cabeça, caminhos por um corredor e uma moça vestindo um mine vestindo nos recebe.<br />

— Nome?<br />

— Beast. - A moça sorri para Sebastian e lhe entrega uma pul<strong>se</strong>ira verde.<br />

— Qual a cor para a moça?<br />

— A <strong>se</strong>nhora Beast por hoje só a vermelha.<br />

— Certo. — Ela me entrega a pul<strong>se</strong>ira vermelha e volta dia atenção ao meu maridinho. —<br />

Tenha uma boa noite.<br />

Passamos por ela e Sebastian me guia até uma porta grande vermelha, assim que entramos<br />

reparo que é um quarto cheio de espelhos, igualmente ao o teto. A enorme cama ficava bem no<br />

meio do quarto e ao lado uma cadeira com algumas de couro. Assim que a porta <strong>se</strong> fecha a<br />

música horrível vai com ela deixando nós dois sozinhos com o silêncio, Sebastian parece conhecer o<br />

lugar, tira <strong>se</strong>u blazer e joga em cima da cama.<br />

— Me dê o pulso esquerdo e a pul<strong>se</strong>ira. — Estendo meu braço com a pul<strong>se</strong>ira na mão e ele<br />

prende a pul<strong>se</strong>ira vermelha. — Tire o vestido. — Coloco meu salto na beira da porta e meus pés<br />

relaxam ao tocar no piso gelado, hoje foi um dia bem exaustivo, acho o que eu quero mesmo é<br />

uma cama, como aquela que ele acabará de <strong>se</strong>ntar.<br />

— Eu não consigo.<br />

— Venha até aqui. V Com passos medianos caminho até ele. — Sente-<strong>se</strong> no chão na minha<br />

frente em posição de índio. — Puxo meu vestido para cima e <strong>se</strong>nto no chão rodada pelos tules do<br />

vestido. Sebastian vai até o banheiro do outro lado da cama e volta com uma escova.<br />

Assim que ele está <strong>se</strong>ntado na cama, puxa o arco de diamantes do todo do meu penteado e<br />

mechas ruivas caem sobre meus ombros e suas mãos trazem todas para trás e penteia meu cabelo<br />

com o pente, <strong>se</strong>mpre gostei de ter algum mexendo no meu cabelo, até mesmo me lembrou de minha<br />

mãe, quando fazia isso em meu cabelo, apesar de ter mãos grande e <strong>se</strong>r homem, qua<strong>se</strong> não <strong>se</strong>nti<br />

o peso da sua mão ao escovar meus cabelos, assim que eles estão lisos e de<strong>se</strong>mbaraçados,<br />

Sebastian larga a escova na cama e me puxa para cima, <strong>se</strong>us dedos ágeis começam a desabotoar


meu vestido e logo ele cai ao meu redor me deixando apenas de cinta liga e calcinha com sutiã<br />

brancos, sua mão desliza na lateral do meu corpo e <strong>se</strong>us lábios dão pequenos beijos do fechado<br />

sutiã até minha nuca empurrando com a mão meus cabelos para o lado.<br />

— Pequena violeta… — Suas mãos rodeiam meu corpo uma indo para o meu <strong>se</strong>io direito e<br />

a outra descendo até a minha calcinha branca. Sua respiração contra meu pescoço me deixa<br />

afobada e <strong>se</strong>us dedos entram e minha calcinha pas<strong>se</strong>ando pela minha pele lisa e macia. —<br />

Gostosa. — De repente suas mãos some e eu sou arrastada até a cadeira. — Tenho algo especial<br />

para você como pre<strong>se</strong>nte de casamento. — Com um rápido beijo ele <strong>se</strong> afasta e alguém minhas<br />

mãos em cada lado dos braços da mesma e faz o mesmo com meus tornozelos. Assim que ele <strong>se</strong><br />

afasta pega meu vestido e leva até o banheiro, ele volta e por alguns <strong>se</strong>gundos me analisa de<br />

cima a baixo, até que a porta <strong>se</strong> abre e entra duas mulheres e um homem completamente nus.<br />

— Você poderia ter me dado um colar de esmeralda. — Comento ao perceber o que<br />

acontecerá neste quarto…<br />

— Querida, como eu sou espetacular você também ganha um colar. — Uma das Mulheres<br />

nuas entrega uma caixa de veludo a Sebastian. Assim que a caixa é aberta qua<strong>se</strong> babo com o<br />

lindo colar de rubi, olhar fixamente nas pedras chega dor as vistas de tão brilhante. — Lindo não<br />

é mesmo!? Mandei de<strong>se</strong>nhar especialmente para você e o rubi são por causa do <strong>se</strong>u cabelo ruivo.<br />

São duzentos quilates, avaliados em 30 milhões de dólares.<br />

Sebastian Beast<br />

Tiro o colar da caixa, <strong>se</strong>gurei as duas extremidades e me inclinei sobre ela. O envolve em<br />

torno do <strong>se</strong>u pescoço e fecho com o fecho especial, o fecho irreversível. Seu corpo estremeceu ao<br />

ouvir o click do fecho.<br />

— Agora você está presa a mim, literalmente. Quer saber o por quê? — Ela balançou a<br />

cabeça levemente e engoliu <strong>se</strong>co. — Porquê assim que este fecho especial for fechado, só a duas<br />

maneiras de abri-lo… — Afasto <strong>se</strong>u cabelo ruivo e sussurro em <strong>se</strong>u ouvido. — Com uma chave<br />

especial ou decapitada. -Assim que a palavra decapitada sai da minha boca <strong>se</strong>u corpo <strong>se</strong><br />

estremece. Bom, acho que ela ficou meio assustada, então o propósito do colar funcionou, agora<br />

saberei onde ela está cada <strong>se</strong>gundo da vida dela.<br />

— Filho da puta. — Sua voz é tão baixa que qua<strong>se</strong> não escuto, odeio quando ela me chame<br />

de filho da puta, minha mãe não tem nada a ver com ela <strong>se</strong> vender e depois ficar brava quando<br />

eu faço o que quero com ela já que paguei um absurdo por ela. Agarro <strong>se</strong>u queixo e a trago<br />

para frente.


— A única pessoa que <strong>se</strong> vendeu aqui foi você, Foda-<strong>se</strong> o motivo. Então eu a proíbo de<br />

xinga minha mãe de puta, <strong>se</strong>ndo que você é única a puta aqui, minha puta. — Puxo <strong>se</strong>us lábios<br />

com os meus e dou uma mordiscada. Assim que a largo e viro para os participantes desta noite<br />

eles estão <strong>se</strong>ntados na cama, quietos. Tudo que falo e faço dentro deste quarto eles não podem<br />

falar sobre isso, cada um deles assinou um contrato… Hoje de manhã quando Mia me prometeu um<br />

boquete eu sabia que ela não aprenderia do dia para noite. Então, eu liguei para o clube e pedi<br />

um casal e uma mulher solteira e cá estão eles.<br />

— Apre<strong>se</strong>nte-<strong>se</strong> a minha querida esposa.<br />

— Brian. -O homem loiro <strong>se</strong>ntado ao lado da esposa respondeu e logo em <strong>se</strong>guida ela.<br />

— Price<br />

— Stefany. — Tem nome mais prostituto do que Stefany!? Não, mas o nome convinha com ela.<br />

As duas devem ter a boceta mais larga que o cu do Brian, a coisa boa de <strong>se</strong>r o primeiro da<br />

pessoa é porquê a boceta é apertadinha e você tem certeza que foi o único pau a fode-lá.<br />

— Senhora Price, poderia mostrar a minha adorável esposa como <strong>se</strong> faz um boquete.<br />

— Você não está fazendo isso, Sebastian…<br />

— Senhor Beast para você, pequena violeta. — O casal fica de frente para ela na cama e<br />

a Price começa a demostrar… Vou até o banheiro e tiro o resto da minha roupa e vou para a<br />

ducha, assim que vi Mia saído daquele vestido meu pau ficou imediatamente duro, porra, aquela<br />

mulher acaba com meu juízo… Assim que saio do chuveiro todo molhado reparo na Stefany na<br />

porta do banheiro olhando para mim, mordendo o lábio inferior.<br />

— Como um cara como você, de quando nome nos clubes pode casar com uma mulher que<br />

nem ao menos sabe fazer um boquete, acho que você precisa de uma mulher com experiência que<br />

saiba chupar que nem um aspirador… Não uma ninfa que nem sabe chupar e deve saber muito<br />

menos como foder. — Eu estava de bom humor até este momento, eu queria matá-la agora, <strong>se</strong> eu<br />

tives<strong>se</strong> uma arma agora eu juro que meteria uma bala bem no meio do crânio. Posso humilhar, rir<br />

dela e muitas vezes até mesmo bater na Mia, mas nunca deixarei outra pessoa fazer isso com<br />

ela… Meu sangue subiu e de repente eu estava com minhas mãos em torno de <strong>se</strong>u pescoço.<br />

— Você e ninguém con<strong>se</strong>gue chegar aos pés da mulher que a Mia é, nunca mais fale assim<br />

de um integrante da família Beast… Se eu qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> alguém tão profissional teria me casando com<br />

uma prostituta. Quer saber de um <strong>se</strong>gredo!? — Me inclino sobre ela e cochicho em <strong>se</strong>u ouvido com<br />

os dentes cerrados… — Quando eu a fodo, eu tenho certeza que meu pau foi o único a entrar<br />

nela. Quando eu a chupo, tenho certeza que o único a gozar naquela boceta sou eu. Quando eu a<br />

beijo, eu <strong>se</strong>i que sou o único gosto de que ela já <strong>se</strong>ntiu. As vezes ela me tira do sério, não vou<br />

mentir, não sou a melhor pessoa do mundo, mas eu nunca me arrependi de ter a comprado,<br />

nunca… — Me afasto um pouco dela ainda a <strong>se</strong>gurando pela garganta. — Nunca mais fale assim<br />

da minha esposa. — A empurro contra a porta e solto <strong>se</strong>u pescoço — Nojenta… Saia do meu


quarto. — Antes de sair do banheiro, pego minha cueca boxer e a visto na sua frente, ela estava<br />

no chão com a mão na garganta avermelhada. Tomara que fique roxo, não falei que toda Stefany<br />

é vagabunda. Assim que volto para o quarto reparo no olhar atento de Mia para o casal, ela<br />

parecia gravar cada palavra que a Price dizia a ela. O marido dela me olhou de uma a baixo e<br />

então eu percebi que ele era bi, apesar de já ter dominado homens eu nunca fodi um, nada<br />

contra, mas a porra do meu negócio é boceta, e também estou fora de tomar no cu. Já perdi a<br />

conta de quantas vezes homens já deram o intuito de querer que eu os Foda… Puxo um puf no<br />

canto do quarto e me <strong>se</strong>nto ao lado da pequena violeta…<br />

— Preste bem atenção, pois hoje você terá que cumprir sua promessa…<br />

É hoje.


37.


Capítulo 29<br />

Sebastian Beast<br />

— Sebastian… Não vai dar certo, <strong>se</strong>u pau é muito grande não cabe na minha boca e fora<br />

que tem es<strong>se</strong>s brincos… — Puxo <strong>se</strong>u cabelo ruivo em um rabo de cavalo e levanto <strong>se</strong>u rosto para<br />

que possa olhar no fundo dos <strong>se</strong>us olhos…<br />

— Coloca a porra do meu pau na boca e não o morda. Eu pedi para algum lhe des<strong>se</strong> aula<br />

e ainda sim você está com medo!? — Me inclino até ele e beijo <strong>se</strong>us lábios quentes… — Quando<br />

<strong>se</strong>nti ânsia você respira fundo e relaxa a garganta… — Passo a mão no meu pau e retiro os<br />

piercings, quem sabe assim ela fique com menos medo e me chupe logo.<br />

Sua pequena mão com medo agarra meu pau e por alguns <strong>se</strong>gundos ela analisa de cima a<br />

baixo e ainda verifica minhas bolas, acho que ela está procurando por onde começar. Com uma<br />

certa in<strong>se</strong>gurança, <strong>se</strong>us pequenos lábios cercam a cabeça do meu pau dando uma leve chupada<br />

eu solto um longo suspiro de frustração...<br />

— Chupa está porra como <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> chupando um picolé. — Empurro sua cabeça para<br />

baixo e <strong>se</strong>us lábios descem para baixo e sua língua rodeia minha cabeça e finalmente eu solto um<br />

gemido. — Suba e desça a boca e faça isso com a língua e já está de bom tamanho por hoje. —<br />

Sua duas mãos rodeiam a ba<strong>se</strong> e sua boca começa a ficar mais rápida igualmente a sua língua.<br />

Agarro <strong>se</strong>u cabelo e inclino cabeça para trás a batendo na parede fazendo um leve barulho, mas<br />

está tudo bem. O quarto é aprova de som, ou <strong>se</strong>ja, ninguém ouvirá quando a Mia grita… Uma das<br />

suas mãos acaricia meu pau e logo depois ela o cobre com a boca quente.<br />

Até que está melhor do que dá última vez, e, pelo menos, ela também não me mordeu igual<br />

da primeira vez… Assim que meus olhos caiem sobre ela, a mesma levanta a cabeça levemente e<br />

nosso olhos ficaram grudados, e ela ainda estava me chupando <strong>se</strong> a algo que eu possa afirma é<br />

que a Mia fica fodidamente linda com meu pau na boca, mas eu realmente quero comê-la, ou <strong>se</strong>ja,<br />

ta na hora de apre<strong>se</strong>ntar o 69 para ela. Agarro <strong>se</strong>u cabelo ruivo e a puxo para trás e longe do<br />

meu pau.<br />

— Eu fiz algo errado?<br />

— Não, mas quero fazer uma posição diferente. — Jogo meu corpo para trás e fico no<br />

meio da cama deitado com as pernas para fora. — Suba em cima de mim, porém fica de costa<br />

para mim. — Timidamente ela pula na cama e <strong>se</strong> posiciona em cima do meu pau. Passo a mão pela<br />

sua cintura fina e desço até a sua bunda deliciosa, lhe dou um tapa e a Mia gemi quando eu<br />

rapidamente entro nela com tudo, sua boceta molhada engole meu pau. —Rebola no meu pau…<br />

Gostosa.<br />

Sua bunda começa a rebola, suas mãos vão para minhas pernas para poder <strong>se</strong> firmar e<br />

logo começou a subir e descer. Puxo o traves<strong>se</strong>iro e acomodo minha cabeça para assistir a bunda


gostosa da minha mulher engolir meu pau… Mia acelera o ritmo ficando cada vez mais vocal, e<br />

sua boceta <strong>se</strong> aperta envolta do meu pau… Ela está perto de gozar, mas o único lugar que<br />

gozará vai <strong>se</strong>r na minha boca. Agarro <strong>se</strong>u quadril e a paro.<br />

— Sebastian… — Ela grita com um certo de<strong>se</strong>spero.<br />

— Calada e <strong>se</strong>nta na minha cara.<br />

Ela <strong>se</strong> levanta rápido e assim que meu pau escapa da sua boceta envia um arrepio em todo<br />

meu corpo. Mia fica de pé na cama com um certo receio fica de joelho e coloca a boceta em minha<br />

cara. Com o meu dedo do meio <strong>se</strong>paro <strong>se</strong>us lábios e introduzo meu dedo fundo dentro dela, sua<br />

boceta de aperta ao redor do meu dedo e <strong>se</strong>u corpo pressiona sua boceta na minha cara esfrega<br />

<strong>se</strong>u clitóris na minha boca, capturo <strong>se</strong>u clitóris com os lábios e acelero o ritmo do meu dedo dentro<br />

dela… Mia geme e dá alguns gritinhos, gritinhos irritantes, acho que ela deves<strong>se</strong> ocupar sua boca<br />

com algo grande, como meu pau, para mantê-la quieta. Largo <strong>se</strong>u clitóris e falo contra sua boceta.<br />

— Brinque com suas tetas. V Mia agarra <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io com uma mão e com a outra ela <strong>se</strong>gura<br />

minha coxa <strong>se</strong> apoiando e joga a cabeça para trás deixando tudo <strong>se</strong>u cabelo ruivo para trás, eu<br />

adoro <strong>se</strong>u cabelo vermelho, ele é tão vermelho quanto <strong>se</strong>u rosto quando ela estava envergonhada.<br />

Capturo novamente <strong>se</strong>u clitóris e começo a movimentar meu dedo mais rapidamente e<br />

violentamente, Mia começa a foder com a minha cara subindo, descendo e rebolando na minha<br />

boca. Agarro <strong>se</strong>u quadril a fixando na minha boca e a chupando loucamente… Ela gemia alto e<br />

cada vez que eu pressionava no <strong>se</strong>u ponto G ela enfiava as unhas na minha coxa, acho que<br />

deixará um marca. Bato na sua bunda e a aperto logo em <strong>se</strong>guida. — Chupa meu pau.<br />

Com uma certa in<strong>se</strong>gurança ela <strong>se</strong> inclina para frente tomando meu pau na mão e logo em<br />

<strong>se</strong>guida na sua boca quente. Se eu já tive mulheres melhores no boquete? Já, muitas aliais.<br />

Mulheres que já tentaram fazer garganta profunda, mas nunca nenhuma delas con<strong>se</strong>guiu colocar<br />

todo meu pau em sua boca. Mesmo tendo todos as outras ainda gosto, mas quando ela me chupa,<br />

mesmo não <strong>se</strong>ndo o melhor boquete, mas eu de <strong>se</strong>r o primeiro nela em tudo, eu comprei<br />

literalmente um virgem, numa beija, nunca tocada e com o hímen intacto. E agora depois de dois<br />

me<strong>se</strong>s, está virgem agora é uma Pre-atriz pornográfica. Bom no final deste ano, vai parecer que<br />

ela perdeu a virgindade aos 14 atrás no auditório com algum garoto otário.<br />

Desço meu corpo um pouco para baixo até meus pés tocam o chão frio, tiro meu dedo e<br />

agarro com os braços sua cintura.<br />

— O que você está fazendo? — Ela tira o meu pau da boca e fala ainda me masturbando.<br />

— Assim que eu me levantar cruze as pernas em volta da minha cabeça. — Dou um impulso<br />

e fico firme nos meus pés, Mia cruza as pernas, mantendo nossos corpos junto, minha esposa<br />

continua a me chupar e eu faço o mesmo, a mantenho enfio dois dedos dentro da sua boceta<br />

molhada e rapidamente os coloco dentro do <strong>se</strong>u anus e a Mia solta um longo grito de surpresa…<br />

Continuo a comendo enquanto continuo a masturbar <strong>se</strong>u anus com os dois dedos, ela aumenta a


pressão das pernas entorno do meu pescoço, chupo <strong>se</strong>us clitóris e afasto <strong>se</strong>us lábios introduzindo<br />

minha língua em sua entrada, sua boceta molhada encharca minha boca, Mia solta um grito<br />

<strong>se</strong>guido de um longo suspiro quando goza na minha língua. Sinto minhas bolas apertar, quero muito<br />

gozar, mas só gozarei dentro dela. Solto suas pernas e a jogo na cama.<br />

— Sebastian… — Ela gritou, subo na cama e fico de frente para ela, a cobrindo com meu<br />

corpo. Me apoio com uma mão e a outra desço pelo corpo dela, acariciando <strong>se</strong>us mamilo e logo<br />

chegando ao <strong>se</strong>u monte recém-depilado. Adoro bocetas lisinhas e ainda mais a da Mia, toda<br />

rosinha e apertada, tão apertada que as vezes até mesmo parece que to fodendo um cu, imagina<br />

quando isso realmente acontecer, porra, imagina como ela deve <strong>se</strong>r apertadinha no buraco de trás<br />

também. Pego <strong>se</strong>u rosto na mão e abaixo minha cabeça até a dela, acariciando meu rosto no dela<br />

e espalhando leves beijos em todo <strong>se</strong>u rosto. — Você não pode ficar me jogando na cama, e <strong>se</strong> eu<br />

caís<strong>se</strong>?<br />

— Eu posso fazer o que qui<strong>se</strong>r contigo, e outra, do chão não passa.<br />

— Você É horrível… — Sorrio com <strong>se</strong>u comentário e agarro <strong>se</strong>u cabelo o puxando para<br />

trás e expondo <strong>se</strong>u pescoço, trilho pequenas mordidas até o <strong>se</strong>u queixo.<br />

— Você ainda não viu nada… - Me ajoelho entre duas pernas e a garro sua cintura a<br />

girando e deixando com a bunda pro ar. — Gostosa pra cacete. — Lhe dou um tapa na bunda e<br />

a agarro logo em <strong>se</strong>guida. - Não <strong>se</strong> mexa. -Desço da cama e vou até o banheiro, meu pau<br />

balança enquanto eu ando e Mia repara nisso, quando ela percebe que a peguei no flagra, ela<br />

cora da mesma cor dos <strong>se</strong>us lindos cachos… Fazer o que, eu <strong>se</strong>i que sou muito gostoso. Abro o<br />

armário do canto e retiro um lubrificante, um plug anal pequeno, camisinha e um lenço. Assim que<br />

volto para o quarto ela ob<strong>se</strong>rva com um certo receio os objetos em minha mão. Sento ao <strong>se</strong>u lado<br />

e espalho as coisas na cama, primeiramente pego o lenço e vou atrás dela posicionando o tecido<br />

em <strong>se</strong>us olhos e fazendo um nó suave, com o mesmo lenço puxo suas mãos para trás e as prendo<br />

no tecido. — Você sabia que quando perde algum <strong>se</strong>ntido, os outros ficaram mais aguçados…<br />

Puxo sua bunda para cima e bato em sua bunda fogosa. Assim que pego o plug anal e o<br />

lubrificante eu comento com sarcasmos.<br />

— Hora do <strong>se</strong>xo anal! — Sinto <strong>se</strong>u corpo estremecer.


38.


Capítulo 30<br />

Sebastian Beast<br />

O ROSTO DE MIA estava pressionado contra a cama, passo o lubrificante do plug, minha mão<br />

corre pela sua bunda e as <strong>se</strong>para deixa sua boceta e cu totalmente exposto, arrasto meu dedo<br />

pela nádega esquerda e depois passo a língua por toda sua boceta até <strong>se</strong>u buraco de trás, <strong>se</strong>u<br />

corpo estremece e sinto <strong>se</strong>u corpo rígido, Mia está tentando mostrar que não <strong>se</strong>nte nada, nenhum<br />

de<strong>se</strong>jo ou luxúria, quando a chupo ou faço coisas interessantes com <strong>se</strong>u corpo, mas isso só mostra o<br />

quanto eu mexo com ela <strong>se</strong>xualmente, Foda-<strong>se</strong> <strong>se</strong> ela não gosta da minha pessoa em particular, <strong>se</strong><br />

não gosta do jeito que sou com ela, um grande Foda-<strong>se</strong> para quem não gosta da minha pessoa…<br />

Mantendo o plug preso entre meu dedo indicador e o dedo do meio, uso as duas mãos para abrir<br />

mais sua bunda e enfiar mais fundo minha língua do <strong>se</strong>u buraco apertado, Mia dá uma leve<br />

gemida, mas ainda sinto <strong>se</strong>u corpo rígido. Assim que desço minha língua até <strong>se</strong>u clitóris, solto uma<br />

das nádegas e com calma começo a introduzir o plug...<br />

— Puta merda, Sebastian!!! — Mia soltou um grito e enfio a cara ainda mais na cama, suas<br />

mãos fecharam, enfiando a unha em sua carne. Assim que todo o objeto está introduzido, sinto Mia<br />

afogar <strong>se</strong>us gemidos nos lençóis.<br />

-Se eu colocas<strong>se</strong> meu pau já direto, machucaria, mas… Agora relaxa a porra do cu.<br />

Solto sua bunda e a ataco com uma palmada forte, minha esposa começa a miar e quando<br />

passo meu dedo cheio de lubrificante pela sua vagina até o clitóris, joga a bunda para trás<br />

esfregando em minha ereção, pronto para fode-lá duro. Coloco dois dedos dentro dela e com o<br />

polegar giro <strong>se</strong>u botão <strong>se</strong>nsível e inchado… Porra, essa mulher de quatro pra min, vendada e<br />

amarrada era um puro tesão, com um sorriso safado, me inclino sobre ela <strong>se</strong>m tirar os dedos e nem<br />

parar a circulação, arrasto meu rosto nas suas costas até chegar no pescoço onde trilho beijos<br />

para <strong>se</strong>u ouvido, mordiscando a sua orelha, desço minha mão desocupada até <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io, agarrando<br />

entre os dedos <strong>se</strong>u mamilo e apertando suavemente. Ela esfrega ainda mais sua bunda no meu<br />

pau, calçado já dessas brincadeiras tiro meus dedos e enfio meu pau num movimento rápido, Mia<br />

solta um longo gemido, giro meu quadril a deixando ainda mais ansiosa, ela gritava e gemia alto,<br />

sorte que o quarto é aprova de som, pois cada grito, cada gemido e suspiro eram somente meus…<br />

Fiquei reto atrás dela soltando <strong>se</strong>u mamilo, <strong>se</strong>gundando <strong>se</strong>u copo pelo quadril com as duas mãos<br />

eu começo a meter com força, Mia <strong>se</strong>mpre foi bem vocal, porém, hoje ela estava praticamente<br />

escandalosa, caso ela fique em perigo e preci<strong>se</strong> gritar, já está salva…


Ela poderia até mesmo <strong>se</strong>r cantora de rock.<br />

Rio com a minha própria piada idiota e aumento a pressão das minhas mãos a <strong>se</strong>gurando no<br />

lugar, enquanto somente eu me mexo, entrando e saindo da sua boceta molha e apertada.... Senti<br />

quando <strong>se</strong>us músculos internos apertaram em volta do meu pau, sabia que ela gozaria, isso só me<br />

deu mais motivação para meter fundo...<br />

— Sebastian!!! — Gritou Mia quando gozou furiosamente em torno do meu pau… Soltei um<br />

lado de <strong>se</strong>us quadris e deslizei até o meio das pernas, onde brinquei com <strong>se</strong>u clitóris furiosamente,<br />

Mia suplicou, miou, gritou, gemeu, enquanto eu não parava de bater dentro dela, depois de gozar<br />

mais uma vez com outro grito e meu nome em <strong>se</strong>us lábios, eu a soltei e tirei meu pau de dentro<br />

dela. E a mantenho aberta <strong>se</strong>gurando as suas nádegas com as duas mãos, cuspo no <strong>se</strong>u buraco e<br />

ergo um pouco o corpo para enfiar meu pau dela, o retiro de novo e o bato com força contra <strong>se</strong>u<br />

clitóris… — Jesus, quero gozar… Mais uma vez…<br />

— Goza… Gostosa. — Fiz o mesmo movimento, várias vezes até que a Mia gozou<br />

novamente e eu a chupei. Dando um tempo de descanso a ela, a mesma desmoronou na cama,<br />

tinha um sorriso satisfeito no rosto e estava ofegante. Peguei o pre<strong>se</strong>rvativo e rasguei o saquinho<br />

com a boca, assim que o látex estava ao redor do meu pau, pas<strong>se</strong>i bastante lubrificante da ponta<br />

até a ba<strong>se</strong>. Reparando na Mia com a bunda para o alto, começo a me masturbar… Momentos das<br />

nossas inúmeras fodas vem na minha mente, como no dia que tirei a sua virgindade e de como ela<br />

me pediu para que a fodas<strong>se</strong> duro. Mantenho meus olhos fechados e aumento o ritmo, não vou<br />

negar que gosto de me masturbar, eu adoro. E é por isso que tenho uma sala de cinema pornô,<br />

qualquer categoria você encontrá-la, com todos os tipos de mulheres, desde o mais leve até o mais<br />

pesado. Sinto minhas bolas apertar e então paro, assim que abro os olhos reparo que Mia está<br />

com a cabeça virada na minha direção, como <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> me assistindo.<br />

— Você está <strong>se</strong> masturbando!? — Pergunta e afirma Mia, sabendo que era uma pergunta<br />

retórica, puxo <strong>se</strong>u copo para cima e o ajeito do meu gosto.<br />

— Não <strong>se</strong> mova, moça. — Empurrei suas costas até que sua cabeça e peitos tives<strong>se</strong>m<br />

encostados na cama e sua bunda bem para o alto. — Relaxa e não <strong>se</strong> contraía. — Mia murmurar<br />

algo quando meus dedos tocam o plug, assim que retiro o abjeto mergulho meus dedos<br />

encharcados de lubrificante no <strong>se</strong>u rabo, a deixando bem lubrificada.<br />

Satisfeito com a lubrificação, retiro meus dedos e com uma mão abro suas nádegas e com a<br />

outra introduzo minha ponta no <strong>se</strong>u cu.<br />

— Ah meu Deus… Sebastian… Es<strong>se</strong> cogumelo gigante que você chama de pau não vai<br />

caber aí. — Rio com <strong>se</strong>u comentário de cogumelo gigante.<br />

-— Já chamaram meu pau de muita coisa, mas nunca de “cogumelo gigante”. Relaxa que vai<br />

caber sim. — Pressiono mais um pouco e devagar <strong>se</strong>u cu vai <strong>se</strong> abrindo para mim entrar, quanto<br />

obtenho a minha ponta dentro, Mia começa a choramingar.


—Está doendo Sebastian, para… Por favor, pare.<br />

— Só está doendo porque você não para quieta e relaxa a porra do cu! — Quando eu<br />

fodia o cu dos outros eu não me importava muito <strong>se</strong> estava doendo ou não, Mia não é diferente,<br />

entretanto como é a primeira vez dela, estou indo devagar e com calma. Seguro <strong>se</strong>us quadris e<br />

invisto meu pau para dentro, quando ele está na metade, minha querida esposa começa a ficar<br />

ofegante. — Não contraia.<br />

Mia Beast<br />

Sebastian era grande, muitogrande. Dizem que na primeira vez dói pra caralho e realmente<br />

é verdade, era como <strong>se</strong> eu tiver perdendo a minha virgindade umas dez vezes ao mesmo tempo,<br />

eu choramingava contra o lençol, mas quando ele e entrou ainda mais para dentro, pas<strong>se</strong>i a<br />

chorar em silêncio, as lágrimas escoriam até o lençol, os sujando de maquiagem. Assim que <strong>se</strong>u pau<br />

entrou todo eu mordi os lençóis, meu cu esticou além da conta, a dor e o prazer estava me levando<br />

a outro mundo, era como o amor e o ódio, o bem e o mal. Um era bom, mas o outro nem tanto,<br />

porém eles <strong>se</strong>mpre andam juntos. Assim que ele começou a entrar com mais facilidade, suas<br />

estocadas ficaram mais rápidas e dura, <strong>se</strong>ntia a pressão o pau de Sebastian na minha parede<br />

interna, era como <strong>se</strong> faltas<strong>se</strong> algo para entrar na minha vagina, Sebastian de repente me soltou,<br />

com as mãos livres, as percorria por todo meu alcance até pegar o plug, mesmo estando no escuro<br />

caminhei o objeto até minha vagina, o pressiono no clitóris e logo depois o enfio na minha vagina.<br />

Nunca, nem em um bilhão de anos eu pensaria em fazer isso. No mesmo ritmo que o Sebastian eu<br />

tirava e colocava o plug, então em algum momento, Sebastian o tomou da minha mão e substitui o<br />

objeto pelos <strong>se</strong>us dois dedos, o <strong>se</strong>xo anal ficou mais intenso… De certa forma eu estava gostando.<br />

De repente ele tirou <strong>se</strong>us dedos e o pau de min e me virou de barriga para cima, ele não<br />

perdeu tempo e voltou a colocar os novamente, Sebastian ficou sobre meu corpo e capturou minha<br />

boca num beijo quente e envolvente. Senti como <strong>se</strong> meu corpo tives<strong>se</strong> explodindo, e nossos corpos<br />

não estavam só suados de suor, estávamos melados, acho que fiz xixi no Sebastian, tinha como <strong>se</strong>r<br />

mais vergonhoso!? Ele não pareceu <strong>se</strong> importar, continuo com suas estocadas e eu continuei a gozar,<br />

gozar, gozar e gozar, até que meu corpo não aguentava mais. Ele retirou <strong>se</strong>us dedos de mim e<br />

ajuntou minhas pernas e empurrou contra meu peito, Sebastian tirava o cogumelo gigante para<br />

fora e o colocava de novo com tudo, eu gritava que nem uma louca. Quando eu já tinha obtido o<br />

suficiente, ele retirou <strong>se</strong>u pau e descartou o pre<strong>se</strong>rvativo jogando no chão. De repente ele estava<br />

dentro da minha boceta, deu apenas duas estocadas e com um leve rugido de leão, ele gozou<br />

dentro de mim. Ele não podia deixar passar a chance de me marcar e fazer um filho. Seu corpo<br />

caiu do meu lado e eu continuei lá, morta com as pernas abertas e ofegante. Nenhuma de nossas<br />

"fodas" igual diz ele, foi tão maravilhoso e bombástico assim, era como <strong>se</strong> eu tives<strong>se</strong> tomado várias<br />

pingas e balinhas, fumado uns 40 cigarros de maconha e cheirado pó pra cacete, eu estava no<br />

meu pôs orgasmo, nada me importava, tudo era irrelevante, menos a parte que eu fiz xixi nele.<br />

— Desculpe.— -Não <strong>se</strong>i da onde tirei forças para falar.<br />

— Por que? — Perguntou ele com a voz rouca.


— Por ter feito xixi em você…<br />

— Você não fez xixi em mim. — Ele soltou uma gargalhada e eu me encolhi, envergonhada.<br />

— Então porque estamos molhados? — Sebastian <strong>se</strong> levanta da cama, reparo no <strong>se</strong>u cabelo<br />

pôs <strong>se</strong>xo, todo bagunçado.<br />

— Você ejaculou, querida.<br />

— Mas não é só os homens?<br />

— As mulheres também, só que é mais difícil.<br />

— Você já fez outras mulheres ejacular? — Pergunto curiosa e com um longo suspiro.<br />

— Milhares de outras. — Sebastian <strong>se</strong> inclinou na cama e beijou minha testa. — Descan<strong>se</strong><br />

um pouco, tomarei banho.<br />

Eu praticamente morro na cama…<br />

39.


Capítulo 31<br />

Mia Beast<br />

Na manhã <strong>se</strong>guindo, depois do meu casamento eu acordei no nosso quarto na mansão, a<br />

única coisa depois da nossa Foda <strong>se</strong>nsacional. Sebastian tinha deixado um bilhete no <strong>se</strong>u<br />

traves<strong>se</strong>iro.<br />

Vou viajar a negócio…<br />

S.<br />

P.S. Estou de olhos<br />

De uma certa maneira eu estava agradecida por ele não estar em casa, meu corpo estava<br />

tão doloridos que nem queria sair da cama, minhas partes íntimas estavam ardendo, conforme eu<br />

andava mais dolorida eu ficava, tomei um banho de uma hora, metade deste tempo fiquei olhando<br />

para a parede de frente a banheira reparei que eu não sabia o que faria da minha vida depois<br />

que o contrato acabas<strong>se</strong>. Será que eu poderia voltar para minha vida normal, o dinheiro da venda<br />

guardaria para minha mãe. Assim que saio do banho coloco uma roupa bem leve e fico <strong>se</strong>m<br />

calcinha, pois a mesmas não aguento ficar. Desço as escadas e dou de cara com o <strong>se</strong>gurança, que<br />

nem ao menos olha para mim, acho que ele tem ordens para nem ao meno olhar em minha direção,<br />

as vezes Sebastian pode <strong>se</strong>r um maníaco, com toda es<strong>se</strong> ciúme pos<strong>se</strong>ssivo. Essa viajem repentina<br />

caiu com uma luva, eu precisava de um tempo com a minha pessoa, <strong>se</strong>m ele e suas atitudes<br />

imprevistas. Estou cheia de Sebastian…<br />

Sentada na biblioteca, sozinha com o silêncio e um bom livro na minha mão… Encarei o meu<br />

esconderijo, onde continha meu celular ou melhor o celular da Jodi e a caixa vazia de<br />

anticoncepcional, eu não podia expressar minha gratidão pela doutora. Aquele remédio que tinha<br />

acabado era minha única esperança, preciso comprar outro, mas a grande pergunta é: Como?<br />

Estou <strong>se</strong>mpre acompanhada de <strong>se</strong>guranças e da Amélia. Ele não dis<strong>se</strong> quando ia voltar, então eu<br />

tenho que providenciar isso o quanto antes, assim que ele volta vai querer <strong>se</strong>xo, <strong>se</strong>xo significa<br />

muitas chances de engravidar, era tudo que eu não queria, uma criança do Sebastian.<br />

— Querida? — A voz de Amélia me traz de volta para a realidade.<br />

— Estou aqui Amélia. — Levanto minha mão e sinalizo para ela.<br />

— Minha querida, você está sabendo do novo babado. — A <strong>se</strong>nhora <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta na minha<br />

frente, e alisa sua saia.


—Que babado? — As vezes eu e Amélia passávamos horas conversando, a maioria das<br />

vezes ele <strong>se</strong>mpre falava das fofocas da vizinhança. Quando você faz parte do mundo deles,<br />

descobre que os ricos são podres.<br />

— Bom, parece que o <strong>se</strong>nhor Read foi flagrado pela sua esposa no meio de uma transa com<br />

a babá, aí a esposa deu a louca e arrebentou a cara da vadia e voltou com o marido, mas depois<br />

descobriu que eles estavam falidos e a baba está grávida dele.<br />

— Que confusão… — Não falei, todos são maçãs podres.<br />

— Falando em gravidez, quando que teremos o Sebastian Beast IV?<br />

— Amélia, casamos ontem, ainda não deu tempo de ter filhos.<br />

— Querida, no meu tempo, você já estaria grávida do <strong>se</strong>u <strong>se</strong>gundo filho.<br />

— Amélia… Ta maluca. -— Além do Sebastian, agora Amélia ficará no meu pé para que<br />

engravide, porra, o corpo é meu, não quero um filho, nunca. Ou pelo menos, não com o Sebastian.<br />

Então eu já sabia o que fazer depois que o contrato acabar. Eu faria uma faculdade e achar um<br />

homem que me ame tanto quanto eu o amo, aquele cara que com apenas um olhar eu sinta que ele<br />

realmente me ama, o cara que irá me fazer rir quando estiver brava e um cara que faça amor<br />

lentamente. Uma pessoa totalmente diferente de Sebastian.<br />

-— Já estou imaginando, um menininho correndo pela casa com lindos cabelos cacheados<br />

ruivos e os grandes olhos verdes de Sebastian, imagina está criança.<br />

— Por enquanto não, mas quando eu tiver um, pode ter certeza que você <strong>se</strong>rá a madrinha.<br />

— Sendo assim, eu prefiro uma menina, para que possamos comprar vestidos, muitos vestidos<br />

rosas. — Rimos juntas e passamos o resto da tarde <strong>se</strong>nta lá conversando, quando chega a noite eu<br />

me deito na minha enorme cama sozinha e como <strong>se</strong>mpre no silêncio, como toda vez os empregados<br />

foram embora e só ficou eu e os <strong>se</strong>guranças, levanto da cama com calma e vou até o banheiro<br />

pegar um remédio para minha dor de cabeça. Minha imagem no espelho não é das melhores, eu<br />

estava com sono, porém eu não con<strong>se</strong>guia dormi. Essa é a primeira vez que o Sebastian viajou e<br />

me deixou aqui, nas últimas vezes ele <strong>se</strong>mpre me levou junto, entretanto eu <strong>se</strong>mpre ficava trancada<br />

dentro do quarto e ele só voltava de noite para <strong>se</strong>xo, Sebastian parece que é uma máquina de<br />

<strong>se</strong>xo, <strong>se</strong>m emoção, quando olho em <strong>se</strong>us olhos eu não vejo amor e nem carinho, eles são frios e <strong>se</strong>m<br />

vida. Hoje Amélia me dis<strong>se</strong> sobre uma parte da vida dele que eu não conhecia, sua mãe.<br />

— Mimi as vezes o Sebastian é difícil de <strong>se</strong> levar, mas ele é um bom garoto. — Um bom garoto<br />

com atitudes de garoto, um adolescente imprudente que acha que por <strong>se</strong>r rico sua palavra é lei. —<br />

Tente relevar algumas coisas e assim que um bom casamento dura.


— Sabe Amélia, eu sou meio nova nes<strong>se</strong> negócio de casamento, Sebastian foi meu primeiro namorado<br />

e amante. Nunca conheci de um certo forma outro homem...<br />

— Oh meu Deus, você era virgem!? — Ela praticamente gritou, meu rosto cora meio<br />

envergonhado.<br />

— Sim Amélia, na verdade eu nem beijei outro cara além dele, mas já havia lhe falado isso.<br />

— Querida está pessoa já está velha, não lembra das coisas muito bem, mas continue falando.<br />

— Então, é que as vezes Sebastian quer coisas que eu não consigo dar, então ele procurá-la<br />

fora com outras mulheres, mas não é isso o caso dele foder outras e sim dele pegar doenças e trazer<br />

para casa.<br />

— Ele é um menino esperto, tenho certeza que agora depois do casamento ele melhorará.<br />

— Como você pode ter tanta certeza?<br />

— Porque Sebastian respeitaria família, os Beasts tem uma tipo de pacto geração em geração.<br />

Esposa tem que <strong>se</strong> respeitada. — Duvido muito que o Sebastian vai respirar, está noite enquanto eu<br />

dormirei sozinha na nossa cama, ele estará lá, com um monte de mulheres nuas ao <strong>se</strong>u redor.<br />

ela.<br />

— Falando em esposas, nunca conheci a mãe de Sebastian, nem ele e nem o Beast fala sobre<br />

—A <strong>se</strong>nhora Beast morreu a alguns anos, está casa foi assaltada enquanto os dois Sebastian<br />

estava em uma reunião e quando voltaram encontraram ela no meio da sala, <strong>se</strong>gundo a polícia, ela<br />

não quis entregar o colocar e o anel de casamento, então eles a mataram…<br />

— Que horror…<br />

— Sebastian ficou arrasado, ele viu <strong>se</strong>u pai chorar sobre o corpo de sua mão morta, aquele<br />

garoto que eu vi cresce morreu naquele dia, apesar dele desde muito novo <strong>se</strong>u esnobe e maltratar os<br />

outros. — Se aproximando um pouco mais, ele pega meu queixo em <strong>se</strong>us dedos e diz olhando no<br />

fundo dos meus olhos. — Aquele garoto prometeu nunca <strong>se</strong> apaixonar e sofre como <strong>se</strong>u pai sofreu,<br />

eu não tinha mais esperanças de que ele pudes<strong>se</strong> <strong>se</strong>r alguma vez feliz, mas então você chegou nesta<br />

casa, causando certos problemas… E alegrando nossas vidas, ele é explosivo e algumas vezes pode<br />

<strong>se</strong>r até mesmo agressivo, não é querendo defendê-lo, mas tudo isso é uma faixada, uma faixada por<br />

um homem fraco por dentro…<br />

Aquelas palavras ficaram o dia toda em minha mente, poderia que no final o único franco<br />

entre nos dois era ele … Passo meus dedos pelo colar de rudi, ele era pesado e me dava até<br />

mesmo dor no pescoço, ele era muito bonito e faz contrastes com minha pele clara e combina com<br />

meu cabelo ruivo… Destaco o remédio e ele cai em meus pés, me agacho para pegá-lo e é neste<br />

instante que sinto um cano contra minha cabeça, solto um suspiro de de<strong>se</strong>spero.


V Se levante com calma e mantém a boca fechada. — Balanço a cabeça concordando e<br />

com calma eu me levanto, pelo espelho reparo no cara que é duas vezes maior que eu de tamanho<br />

e de largura, com uma marcara do presidente dos Estados Unidos, a arma estava apontada bem<br />

no meio da minha cabeça.<br />

Parece que não estou tão sozinha…<br />

(…)<br />

Eu estava <strong>se</strong>ntada na cadeira com as mãos e pernas amarradas, minha boca também tinha uma<br />

mordaça de pano. A cadeira de encontrava no meio do meu quarto, o cara parecia aflito e<br />

andava de um lado para o outro, meio confuso. Quando ele me tirou do banheiro e me prendeu,<br />

<strong>se</strong>nti todo meu corpo tremer, suas mãos frias contra minha pele enviou arrepio por todo meu corpo.<br />

Ele andou até o criado-mudo e pegou meu celular que Sebastian havia me dado. Seus dedos fora.<br />

Rápidos e ágeis na tela, ele inclinou o celular e o colocou na minha orelha.<br />

— Não faça gracinhas e fale para ele tudo que eu mandar. — Concordei com a cabeça,<br />

ele puxa a mordaça para baixo e enfim posso soltar um suspiro de alívio, me concentrei na<br />

chamada, Sebastian logo atendeu.<br />

— Tomara que <strong>se</strong>ja algo muito importante, pois estou em uma reunião.<br />

— Sebastian ninguém faz reunião a está hora da noite. — Não deixo de lhe responder.<br />

— Só o que eu dizer. -Sussurra o homem<br />

— Você me ligou para discutir <strong>se</strong> estou em uma reunião.<br />

— Quero que você venha agora para casa. — Diz o homem e eu o fala para Sebastian.<br />

— E eu quero que você calada… — O homem pega o telefone da minha mão.<br />

— Venha agora para a porra desta casa e traga 5 milhões em dinheiro, mas <strong>se</strong> chamar a<br />

polícia eu juro que vou matar a ruivinha aqui. — Ele fecha o celular <strong>se</strong>m esperar uma resposta e<br />

joga o aparelho na cama. — Bom Madame, agora vamos fazer um limpa nas suas jóias,<br />

começando com este lindo colocar.<br />

— O... O... Colar.... Não... Abre. — Não <strong>se</strong>i o porque eu realmente gaguejei, <strong>se</strong> foi de medo<br />

do que ele poderia fazer comigo ou dele me decapitar.<br />

— Nada é inquebrável. — Ele era inquebrável, e eu podia quebrar a qualquer momento.<br />

Sua mão foi até o meu colar e o puxou, <strong>se</strong>nti meu pescoço arder e a minha cabeça foi pra frente<br />

com tudo. Ele puxa pela <strong>se</strong>gunda vez, depois a terceira e depois a quarta… Meu pescoço ardia,<br />

eu lhe implorei para que paras<strong>se</strong>, mas cada vez mais forte os puxões. Meus olhos encheram de


água… Ele retirou do bolso uma faca e foi atrás da cadeira, sua mão empurrou minha cabeça<br />

para trás e ele continuou a tentar abrir o colar, depois de alguns minutos ele para e joga a faça<br />

no chão. — Droga. — Ele bate na parte de trás da minha cabeça me fazendo bater o queixo no<br />

peito.<br />

— Eu dis<strong>se</strong> que não vai abrir.<br />

— Cala a sua boca vadia. V Ele agarrou meu cabelo e trouxe a minha cabeça para trás. —<br />

É melhor <strong>se</strong>u marido este aqui em poucas horas ou eu vou estourar <strong>se</strong>us miolos e arrancar es<strong>se</strong><br />

colar do <strong>se</strong>u pescoço. — Ele me soltou e <strong>se</strong> agachou para poder me desamarrar, assim que tenho<br />

minhas pernas livres, ele me puxa de pé e me arrasta para fora do quarto, vamos para até a<br />

biblioteca e ela me empurra para dentro e caminhamos até umas das estantes, puxando um livro a<br />

estante como nos filmes, sai do lugar e mostra uma enorme porta de aço.<br />

Com violência ele puxa a minha mãa e coloca meu polegar no pequeno pedacinho de vidro,<br />

nós afastamos assim que a porta <strong>se</strong> abre. Eu não conhecia este lugar e muito menos que o meu<br />

polegar poderia abrir a porta… Assim que entramos reparo que é um quarto do pânico, todas as<br />

câmeras da casa estava nos vários monitores, no canto havia uma cama de casal, do lado outra<br />

porta que eu acredito que <strong>se</strong>ja um banheiro, ele me empurrou para a cama e começou a tirar o<br />

cinto…<br />

Merda.<br />

Sebastian Beast<br />

Meu dia tem sido cansativo, depois de ter deixado Mia dormindo em casa peguei o avião<br />

para a Inglaterra, tinha milhares de reuniões hoje e precisava vir de noite, dormi um pouco no<br />

avião e mais um pouco no hotel, quando foi a noite fui para um jantar com o <strong>se</strong>nhor Reed, ele<br />

estava indo a falência e queria vender dois de <strong>se</strong>us restaurantes, um aqui na Inglaterra,<br />

precisamente em Londres e outro em Las Vegas, <strong>se</strong> eu preciso des<strong>se</strong>s restaurantes? Não, porém<br />

gosto de fazer caridade. No meio da conversa Mia me liga, me retiro da mesa e vou até a área<br />

dos fumantes e a atendo.<br />

— Tomara que <strong>se</strong>ja algo muito importante, pois estou em uma reunião. — Acendo meu<br />

cigarro<br />

— Sebastian ninguém faz reunião a está hora da noite.<br />

— Você me ligou para discutir <strong>se</strong> estou em uma reunião. — Respondo nervoso com <strong>se</strong>u<br />

comentário, apesar dela <strong>se</strong>r minha esposa, ela não tem nenhum direito sobre mim.<br />

— Quero que você venha agora para casa.<br />

— E eu quero que você calada… — Não tenho que fazer o que ela quer.


— Venha agora para a porra desta casa e traga 5 milhões em dinheiro, mas <strong>se</strong> chamar a<br />

polícia eu juro que vou matar a ruivinha aqui. — O homem do outro lado da linha desliga na minha<br />

cara.<br />

—Merda. — Entro nas câmeras pelo celular até o meu quarto, Mia estava no meio do quarto<br />

somente de camisola presa a uma cadeira, o filho da puta estava tentando puxar o colar dela,<br />

Foda-<strong>se</strong>, o colar não vai sair e <strong>se</strong> ele atirar no fecho ou até mesmo tentar cortar com o alicate o<br />

colar vai desmanchar e as pedras iram virar pó.<br />

Seriam <strong>se</strong>is horas de viagem até voltar para América, a única maneira que eu tinha era<br />

chamá-los, e não é a polícia e nem a minha agência de <strong>se</strong>gurança e sim os fodidos dos crânios, o<br />

problema que para poder chamá-los eu teria que pagar de alguma forma e uma forma que eu<br />

não queria.<br />

Digitei o <strong>se</strong>u número e logo o fodido Blood atendeu.<br />

— Acho que estou muito louco ou é o Sebastian vulgo Bass me ligando.<br />

— Preciso de um favor Blood, minha esposa está <strong>se</strong>ndo mantida presa dentro da nossa casa<br />

com um lunático louco, to na Europa e nenhum daqueles filhos das putas iram con<strong>se</strong>guir salvar ela.<br />

— Bom, podemos lhe ajudar, mas só <strong>se</strong> você voltar para o clube… — Voltar para o clube é<br />

tudo que eu não queria.<br />

— Paguei 3 milhões naquela virgem e ela <strong>se</strong>rá mãe do meu herdeiro, não deixe ninguém<br />

machucá-la... Ou eu juro....<br />

— Você não jura, porra nenhuma. Vamos salvar sua garota, você nos deve.<br />

— Vou enviar a localização dela para <strong>se</strong>u celular.<br />

— Você colocou um fodido chip na mulher!? — Questiona ele indignado.<br />

— Não, só um colar de 30 milhões de dólares com um chip preso ao <strong>se</strong>u pescoço com aquele<br />

fecho.<br />

—Você é fodido.... A Ele desliga na minha cara e eu corro para ir fora do restaurante,<br />

mando a localização de Mia para o Blood.<br />

Assim que estou no carro recebo uma mensagem de Mia.<br />

40.


Capítulo 32<br />

Sebastian Beast<br />

Eu estava dentro do avião já fazia mais de três horas e faltava mais três até chegar lá, Se<br />

eu estava preocupado? Não. Por que? Bom, eu <strong>se</strong>i que Blood é bom no que faz, ele provavelmente<br />

já deve ter enfiado uma bala no meio do crânio do idiota… Pensar em volta para clube não era a<br />

melhor coisa no momento, eu sabia que <strong>se</strong> eu voltas<strong>se</strong> desta vez eu nunca mais poderia sair. Me<br />

lembro como <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> ontem como conheci o Blood…<br />

Minha visão já estava turva, não sabia a diferença de nada e ninguém. Quantos copos já<br />

foram? Não faço a porra da mínima ideia. Não aguentava ficar naquela casa, meu pai chorando<br />

sobre o corpo da minha mãe, milhares de policiais na minha casa. A única coisa que eu poderia fazer<br />

eu me afundar na bebida e em alguma boceta qualquer… Levanto meu dedo indicando para trazerem<br />

outra do<strong>se</strong> e neste momento um cara <strong>se</strong>nta ao meu lado, sua careca brilha ao refletir a luz, <strong>se</strong>us dedos<br />

tatuados empurra um cartão em minha direção.<br />

— Sebastian Beats, certo?<br />

— O próprio. — Levanto meu copo vazio e lhe dou um olhar curioso.<br />

— Você pode me chamar de Blood, poderia me acompanhar até lá fora!? — Pareceu mais uma<br />

afirmação do que um pergunta, o cara deslizou minha bebida pelo balcão.<br />

— Eu não pretendo sair desta porra de lugar enquanto eu não saber quem sou, onde estou. Se<br />

é que você me entende! -Vejo sua mandíbula aperta, então rapidamente ele pulo fora do banco e sai<br />

pisando duro e a <strong>se</strong>u último espetáculo, bate a porta do bar com força, chamando atenção de geral.<br />

Depois de tantos bares de primeira clas<strong>se</strong>, aqui estou eu, dentro de um bar que cheira mijo e<br />

suor de cara de acabou de correr uma maratona. Tranquilamente eu continua a beber qualquer merda<br />

que está no meu copo, de pois de várias do<strong>se</strong>s eu finalmente me levantei tropeçando do banco e fui<br />

até a porta, eu poderia dizer que eu não <strong>se</strong>ntia minhas mãos e nem os pés, minha cabeça girava e<br />

minha visão estava uma merda. Andando <strong>se</strong>m destino pelas ruas, chegou uma hora que eu não <strong>se</strong>nti<br />

mais nada e lá eu fiquei na rua escura somente com um poste dando uma pequena fonte de luz,<br />

<strong>se</strong>ntado no chão… Logo minha visão ficou escuro e então eu já não me lembrava de mais nada.<br />

E o resto é outra estória…<br />

Mia Amorim


Parecia horas que estava aqui, o cara mascarado amarrou minhas mãos com <strong>se</strong>u cinto na<br />

cama, minhas pernas estavam soltas, porém não havia nada que pude fazer para me soltar.<br />

Quando ele entro neste quarto do pânico, onde nem eu sabia da sua existência, percebi que ele<br />

conhecia a casa e só tive certeza quando o cara começou a mexer nos computadores, colocando<br />

nos monitores a câmera da casa. Nas entradas, portões, no Heliporto e enfrente a biblioteca…<br />

Sebastian não havia me informado de onde ele foi viajar, ou <strong>se</strong>ja, o filho da puta podia estar na<br />

porra do Japão, e eu ficaria aqui com es<strong>se</strong> lunático. Ele começou a teclar rapidamente no celular e<br />

de repente pulou da sua cadeira e foi em direção da porta. Assim que ele saiu com celular no<br />

ouvido, tento puxar minhas mãos, mas é inútil… Eu olhei ao redor do quarto a procura de algo que<br />

pudes<strong>se</strong> me ajudar a sair desta cama, ou melhor, desta situação. De repente ele voltou novamente<br />

como um furacão e <strong>se</strong>ntou olhando para as telas fixamente.<br />

— Eu preciso…<br />

— Calada.<br />

— Mas eu preciso ir ao banheiro urgente… — Eu realmente precisava, mas pareci que ele<br />

não deixará.<br />

— Cale a maldita boca, <strong>se</strong> precisar mesmo faça na calça. Ou espere até o <strong>se</strong>u querido<br />

marido vir te resgatar. — Com isso ele voltou a olhar fixamente para os monitores.<br />

Blood<br />

O Sebastian ter me ligado foi qua<strong>se</strong> como uma surpresa, eu realmente achei que um dia ele<br />

voltaria, porém não sabia que <strong>se</strong>ria por este motivo. O pessoal estava na van a caminho da<br />

mansão Beast, assim que chegamos no ponto inicial pulei para a parte de trás onde está os caras.<br />

— Con<strong>se</strong>guiram localizar ela?<br />

— Sim, ela está na parte leste da casa na biblioteca, dentro do quarto do pânico.<br />

— Então ele tem acesso a todas as câmeras?<br />

— Tem sim, mas substituiremos os vídeos pelas antigas, ou <strong>se</strong>ja, os vídeos que ele iram ver<br />

vai <strong>se</strong>r de 15 minutos atrás, vocês tem de cinco a dez minutos até que o Babaca perceba. Minha<br />

dica, quanto mais rápido melhor.<br />

— Estamos indo agora. — Abro as portas tra<strong>se</strong>iras e pulo para fora em <strong>se</strong>guida os caras<br />

também.<br />

— Dez minutos no máximo.<br />

— Okay. — Marchamos para fora para podermos salvar a Foda do Sebastian. Ele nunca<br />

levou nenhuma mulher a sério, <strong>se</strong>mpre as fodeu uma vez e mandou embora. Algumas tentava ficar


com ele de novo, mas o cara parecia de aço, nunca quebrava a regra, nenhuma vez. Mesmo que a<br />

mulher <strong>se</strong>ja a gostosa, mesmo que ela <strong>se</strong>ja uma modelo famosa ou uma cantora, mesmo que <strong>se</strong>ja a<br />

filha do <strong>se</strong>cretário de <strong>se</strong>gurança. Então está moça, era algo importante, importante o suficiente<br />

para volta ao clube e isso me lembrou quando ele foi recrutado.<br />

Esperei o bêbado do Beast sair do bar de merda e perambular pelas ruas sozinho, quando ele<br />

finalmente caiu no chão e ficou lá eu sabia que já era hora de buscá-lo. Sebastian é perfeito para<br />

<strong>se</strong>guir a Ordem, ele estava quebrado, sua mãe havia morrido está noite, então o mesmo estava<br />

quebrado e era assim que ele devia ficar. Ele também foi escolhido pela sua conta bancária, você não<br />

pede para participar da Ordem, nos os escolhemos, o quanto o <strong>se</strong>u patrimônio é avaliado? Bilhões ou<br />

trilhões? Menos que isso não aceitamos....<br />

Quem somos?<br />

Quem sou eu?<br />

Quem é a ordem?<br />

De qual clube <strong>se</strong> trata?<br />

Bom, muitas perguntas <strong>se</strong>m resposta.<br />

Chegamos ao portão da mansão e dizemos a verdade para os guardas na frente, ele<br />

juraram não ter deixado ninguém passar por este portão, eu simplesmente dei de ombros e os<br />

dis<strong>se</strong> o quanto eles são incompetentes. Sebastian já havia os avisados da nossa chegada, então<br />

simplesmente entramos no jardim. Sebastian tinha uma puta casa, um belo jardim, um pequeno lago.<br />

Tudo esbanjava riqueza e já estávamos acostumados, todos nós tínhamos uma casa como essa, uma<br />

casa que custa qua<strong>se</strong> um bilhão, a <strong>se</strong>nhora casa, digna de um rei e nesta casa o rei era o<br />

Sebastian, a mania dele de controlar tudo já foi um grande problema entre a gente, já tivemos<br />

inúmeras brigas, mas depois <strong>se</strong>mpre voltávamos ao normal, mesmo depois que ele saiu da Ordem<br />

e necessariamente do clube, ele sabia que podia contar <strong>se</strong>mpre com a gente e vi<strong>se</strong> versa.<br />

Mas tudo tem um preço, ou um favor para mais tarde.<br />

O resto dos <strong>se</strong>guranças já sabiam da nossa pre<strong>se</strong>nça e deu espaço para passarmos, uma<br />

casa deste porte, com alta tecnologia e milhares de <strong>se</strong>gurança, como es<strong>se</strong> filho da puta entrou?<br />

Fácil, ele já estava dentro da casa de alguma maneira. Andamos pela casa com cuidado para não<br />

fazer barulho, quando estávamos na parte superior da casa avançamos com cuidado.<br />

—B, você vai até a entra leste e A, você vai ficar me dando cobertura na porta da<br />

biblioteca. — Dou o sinal e B corre para <strong>se</strong>u lado. — Qualquer coisa que pas<strong>se</strong> pela aquela<br />

porta, <strong>se</strong>m <strong>se</strong>r uma menina ruiva ou eu, atire para matar.<br />

Assim avançamos em frente, e logo entramos no local do alvo, tudo isso era normal para mim,<br />

tão normal que poderia fazer de olhos fechados. Verifiquei meu relógio e já havia de passado 8


minutos, demoramos mais do que eu queria, A ficou no local designado e eu avancei com minha<br />

arma na mão, a passagem <strong>se</strong>creta da biblioteca estava aberta, ou <strong>se</strong>ja, ele não havia <strong>se</strong><br />

trancando com ela dentro, era uma boa notícia, mas a má é que com apenas um botão ele poderia<br />

<strong>se</strong> trancar lá dentro, e só abriria por dentro.<br />

Deixando minha arma pronta eu me aproximei da porta… Logo de cara ele não estava por<br />

perto, quando eu fui entrando em silêncio, vi que o quarto só tinha uma moça ruiva amarrada na<br />

cama e amordaçada. No primeiro instante, meu instinto foi baixar minha arma e soltar o cinto, assim<br />

que fiz alguém me ataca por trás.<br />

Meu corpo bate no chão e o cara me vira para frente, sua mão ataca meu rosto varia<br />

vezes, <strong>se</strong>us joelhos prendem meus braços. Deixo ele me bater bastante, quando noto que ele está<br />

casando, soltou uma de minha mão e acerto <strong>se</strong>u nariz o fazendo inclinar para trás, neste momento<br />

me solto e engatinho pelo chão para pegar minha arma, mas o filho da puta puxa minhas pernas<br />

nesta hora acerto meu pé bem no meio da sua cara. Volto para pegar a arma que escorregou<br />

para de baixo da cama quando cai e neste momento o filho da puta que não desiste, envolve <strong>se</strong>u<br />

braço em meu pescoço e me puxa para cima, qua<strong>se</strong> caímos sobre a mocinha ruiva, mas o empurro<br />

para trás batendo suas costas contra a parede. Quando vou fazer de novo sinto uma faça contra<br />

meu pescoço, me mantenho parado, minha respiração acelera e me mantenho calma, já pas<strong>se</strong>i por<br />

coisas piores.<br />

Caminhamos para frente e ele me forço ficar de joelho, assim que o faço. Ele inclina contra<br />

meu pescoço e fala baixinho:<br />

— Eu vou matar você, depois eu vou decapitar a ruivinha para con<strong>se</strong>guir o colar e por<br />

último eu vou atrás do <strong>se</strong>u anjo… — Assim que ele menciona Angel, sinto todo meu corpo gelar, um<br />

homem como eu não deveria ter um ponto fraco, mas tenho. Meu pequeno anjo, tão indefesa, só de<br />

pensar neste filho da puta tocando nela já me deixa furioso, quando vou agarrar sua mão para<br />

puxá-lo para frente e enfiar está faça na sua jugular, ouço um tiro. O mascarado cai sobre mim,<br />

havia sangue para todo lado e quando olho para trás vejo uma menina assustada com a minha<br />

arma na mão, suas mãos tremiam e sua respiração ofegante a deixava ainda mais de<strong>se</strong>sperada.<br />

Me levanto jogando o corpo morto para o lado e caminho em sua direção.<br />

— Não chegue perto ou eu atiro? — Levanto minhas mãos para o auto e fico parado.<br />

— Mia, eu sou o Blood, antigo amigo do <strong>se</strong>u marido.<br />

— Foda-<strong>se</strong> quem você é, não chegue perto.<br />

— Mia está tudo bem, ele me ligou… — Dou pequenos paços em sua direção.<br />

— Mandei ficar aí caralho… Não chegue perto.<br />

— Okay, vamos conversar então… Me de a arma. — Estendo minha mãos, mas ela continua<br />

a apontar a arma bem no meio da minha testa. Em toda minha experiência com morte, podia ver


claramente que ela estava em choque, eu corpo tremia e <strong>se</strong>u olhar era morto. Nunca é fácil para<br />

alguém a primeira morte…<br />

— Sai.<br />

— Mia…<br />

— Saia agora!!! — Gritou ela. Dei um longo suspiro e me virei indo para a porta, assim que<br />

estava fora ouvi a arma caindo no chão e logo depois um leve soluço.<br />

Sebastian Beast<br />

Meu avião tinha pousado de madrugada, meu carro corria pelas ruas em alta velocidade.<br />

Assim que cheguei em casa, tudo pareceu normal. Desci do carro e corro para dentro, <strong>se</strong>ntado em<br />

minha sala estava a Ordem.<br />

— Sebastian…<br />

— Agora não, vejo vocês de noite lá no clube para conversamos. — Não espero uma<br />

resposta, caminho para as escadas e vou para a biblioteca onde indicava que ela estava. Assim<br />

que entrei na sala, fui até a porta do quarto do pânico, havia sangue no chão, assim que entrei<br />

reparei na menina no chão toda encolhida e mais a sua frente um corpo numa poça de sangue, o<br />

cheiro não era dos melhores, caminhei até ela e a peguei em meus braços. Seu corpo estava mole<br />

e frio, sai da biblioteca e fui até o quarto, havia uma cadeira com cordas no meio do quarto,<br />

ignorei isso e continuei a caminhar até o banheiro e a coloquei dentro da banheira vazia, o chão<br />

tinha alguns produtos e escovas de dentes, puxei sua camisola longa de ceda branca e joguei no<br />

chão, <strong>se</strong>us pés estava sujos de sangue assim como a baia da camisola, ligo a torneira e puxo sua<br />

calcinha. Mia estava estática, <strong>se</strong>m reação ou emoção, <strong>se</strong>us olhos estavam inchados de chorar e sua<br />

garganta havia marcas roxas… Seu cabelo estava desgrenhado, dei banho nela tirando o sangue<br />

de <strong>se</strong>us pés e a lavando com cuidado…<br />

Assim que estávamos na cama, Mia <strong>se</strong> aninhou no meu peito e ficou lá olhando para a<br />

parede… Eu estava cansando, tinha sido uma grande noite, logo fechei o olhos e relaxei, mas<br />

ainda podia <strong>se</strong>ntir o corpo tenso.<br />

41.


Capítulo 33<br />

Mia Beast<br />

— Mia, me diga, por que você está aqui? V A psicóloga estava na minha frente batendo<br />

<strong>se</strong>us dedos no <strong>se</strong>u caderno esperando minha resposta.<br />

— Eu estou aqui porque fui forçada a vir.<br />

— Forçada a vir para essa consulta por quem?<br />

— Meu marido acha que preciso de acon<strong>se</strong>lhamento.<br />

— Você acha que ele está certo? — Tantas perguntas já estava me deixando irritada.<br />

— Não, estou ótima.<br />

— E por que ele acharia que você não está?<br />

— Bom… Hoje de manhã eu…<br />

Meu corpo estava <strong>se</strong>m reação, a imagem do mascarrado caindo mascarado e sangue para todo<br />

lado. Essa cena passou em minha cabeça repetidas vezes enquanto eu tentava dormi, nunca pen<strong>se</strong>i que<br />

poderia me <strong>se</strong>ntir aliviada de ver o Sebastian, o <strong>se</strong>u tal amigo Blood me dava calafrios, quando olho<br />

para os olhos de Sebastian vejo nada além de vazio, porém o <strong>se</strong>u amigo parece <strong>se</strong>r ainda mais vazio<br />

e sombrio. Como toda manhã a cama estava vazia, vi quando Sebastian levantou e foi tomar banho,<br />

vi também quando ele saiu do quarto vestido no <strong>se</strong>u belo terno elegante, meu marido <strong>se</strong>mpre está<br />

impecável quando <strong>se</strong> tratava dos <strong>se</strong>us ternos. Eu rolei na cama até dar dez da manhã, quando<br />

finalmente desço as escadas na sala está me esperando Amélia, Sebastian e Demon, o rosto de Amélia<br />

e Demon eram preocupados, já o de Sebastian era para mais " eu tenho mais o que fazer"<br />

— Bom dia, luz do dia. — Demon vem me abraçar, mas para ao ouvir um rosnado de<br />

Sebastian.<br />

— Minha menina, venha tomar <strong>se</strong>u café da manhã. — Eu não dis<strong>se</strong> nada, apenas fiquei<br />

olhando para eles <strong>se</strong>m reação. Amélia me puxou pelo braço e me levou até a mesa na outra sala, os<br />

meninos nos <strong>se</strong>guiram e todos <strong>se</strong>ntamos a mesa farta.<br />

Os cafés da manhã na mansão era igual à de um hotel cinco estrelas.<br />

— Mia, dormiu bem? — Pergunta Amélia ao colocar suado de laranja na minha taça.<br />

— Maravilhosamente. — Respondi <strong>se</strong>ca.


— Não parece… — Diz Demon enquanto cortava <strong>se</strong>u bacon frito.<br />

— Não perguntei a sua opinião.<br />

— Aí Mia, ta feroz hoje, desculpe aí. Mas já vou indo mesmo, tenho gravação de uma Best<br />

Class. Fica bem Mia. Fui. — Ele enfia o pedaço de bacon na boca e sai da mesa. Amélia logo <strong>se</strong> retira<br />

também, deixando eu e Sebastian num silêncio maravilhoso, não queria conversar com ninguém.<br />

— Hoje a noite nos iremos a um...<br />

— Eu não quero ir... — O corto direto, não quero sorrir e fingir <strong>se</strong>r a esposa perfeita, pelo<br />

menos por hoje não.<br />

— Eu não perguntei <strong>se</strong> você quer ir, eu estou mandando que você arrume, mas não u<strong>se</strong> vestido<br />

e estejam prontas às <strong>se</strong>te da noite.<br />

— Eu não vou… — Repito novamente e tomo meu suco.<br />

— Você vai sim.<br />

— Não. — Eu bato minha mão contra a mesa e vejo a mandíbula do Sebastian apertar, <strong>se</strong>u<br />

rosto fica vermelho e ele solta um longo suspiro.<br />

— Você vai nem que eu tenha que lhe arrastar pelos cabelos como um maldito homem das<br />

cavernas.<br />

—Eu te odeio… Isso é tudo sua culpar… -Jogo o guardanapo na mesa e arrasto a cadeira<br />

para trás e me levanto, sua mão agarra meu braço me fazendo <strong>se</strong>ntar novamente.<br />

— Senta e me escuta. — Sua mão só deixou me bravo quando eu me <strong>se</strong>ntei direto e olhei em<br />

<strong>se</strong>us olhos. — Hoje nos iremos a um clube, e você irá <strong>se</strong> comportar como uma boa esposa. — Quando<br />

vou rebater ele levanta o dedo me parando. — Se você causar, não gostará das con<strong>se</strong>quências.<br />

— Ok. —Forço minha garganta a dizer apenas duas letras e então encaro a parede.<br />

— E mais, você também vai passar três vezes por <strong>se</strong>mana na psicóloga…<br />

— Eu não preciso de uma psicóloga, nem de psiquiátrica ou uma psicanalista, estou ótima.<br />

— E depois disso? E porque ele queria tanto que você vies<strong>se</strong> me ver? — Me mantive calada<br />

e olhei para minhas mãos no meu colo. — Você sabe que pode me contar tudo, pois antes de você<br />

entrar entreguei um documento assinado ao <strong>se</strong>u marido Sebastian Beast, nada do que você dizer<br />

aqui <strong>se</strong>rá passado para terceiros. -Inicialmente fiquei com um pouco de medo, mas logo depois eu<br />

sabia que Sebastian não ia deixar alguém sujar o nome da sua família. Então eu continuei.<br />

— Ninguém fica bem depois de matar uma pessoa...


— Como é que você tem tanta certeza? Já matou alguém? — Perguntei olhando fixamente<br />

para ele, depois de tanto ficar falando sobre eu precisar de ajuda e dizer que ninguém fica bem<br />

depois que mata alguém.<br />

— Já matei tantas pessoas… — Ele me puxa sobre a mesa e sussurra em meu ouvido. —<br />

Tantas que eu mal posso contar, e você irá na consulta e no clube hoje a noite sim, pois <strong>se</strong> não você<br />

for, vai entrar na minha lista de mortos. — Ele me solta e me empurra de volta para minha cadeira. V<br />

Eu não estou brincando. Me encontre na sala, assim que terminar <strong>se</strong>u café da manhã, não demore.<br />

— Como você <strong>se</strong> <strong>se</strong>ntiu quando ele lhe dis<strong>se</strong> que poderia fazer parte da lista dele? — Ela<br />

pareceu calma, eu havia acabado de lhe confessar um crime, não só o meu, como o de Sebastian<br />

que admitiu já ter matado pessoas, ela somente me pergunta como me <strong>se</strong>nti!?<br />

— Como me <strong>se</strong>nti? Eu me <strong>se</strong>nti uma sardinha enlatada, <strong>se</strong>m ter para onde correr, meu mundo<br />

é es<strong>se</strong>… Nas câmeras eu sorrio, brinco e me divirto, mas quando chego em minha casa tudo<br />

desaparece, Sebastian não é o melhor marido do mundo, nosso casamento é <strong>se</strong>m amor algum, e<br />

toda vez que fazemos <strong>se</strong>xo, e cru e duro. Eu matei um homem, para salvar o meu bem mais<br />

precioso naquele instante, minha vida. Pois quando toda essa farsa acabar eu irei <strong>se</strong>r livre, livre<br />

dele, e tomara que eu consiga <strong>se</strong>r a mesma garota de antes e cuidar da minha mãe. — Naquele<br />

momento eu estava revoltada, só perguntas e mais perguntas, como ela poderia ajudar alguém só<br />

perguntando. — Quem saber mais!? — Me inclinei para frente e apoiei meus braços na minha<br />

coxa. — Nada mais que ele faça, poderá me surpreender. Do Sebastian eu espero tudo, tudo<br />

mesmo.<br />

— Bom, <strong>se</strong>nhora Beast, <strong>se</strong>u horário acabou, nós vemos amanhã!?<br />

— Tanto faz… Não preciso de você. — Me levanto do sofá e agarro minha bolsa indo para<br />

a porta.<br />

—Aí que você <strong>se</strong> engana. — Eu paro em frente a porta com a mão na maçaneta. — Você<br />

precisa mais de mim do que imagina. — Eu abrir a minha boca para retrucar, mas revolvi deixá-la<br />

fechada e respirar fundo. — Tenha uma boa tarde, <strong>se</strong>nhora Beast.<br />

Saio do <strong>se</strong>u escritório, olhando diretamente para a saída, quando vejo meus <strong>se</strong>guranças e o<br />

motorista.<br />

Eu tinha que comprar uma calça, pois <strong>se</strong>gundo Sebastian eu tenho que comprar uma calça<br />

preta, ele ia me levar para um clube que eu não saia qual era. Mas suas palavras foram precisa<br />

“não encare ninguém”, parecia mais sombrio do que o clube que fomos no dia do nosso casamento.<br />

Confesso que estou curiosa…<br />

Pas<strong>se</strong>i no shopping e comprei uma calça jeans preta com detalhes em couro. Assim que<br />

cheguei na mansão estava um silêncio, eu estava me <strong>se</strong>ntindo incomodada com os meus cinco<br />

guardas costas, qualquer lugar que eu ia eles me acompanhavam. Isso já estava ficando chato,


joguei minhas compras em cima da cama, chutei meus saltos para fora, amarrei meu cabelo num<br />

rabo de cavalo e fui para a sala de cinema… Enquanto eu assistia a um filme qualquer, minha<br />

cabeça viajava nos acontecimentos da noite passada, da minha consulta na psicóloga, de tudo…<br />

Eu realmente queria sumir… Deitei minha cadeira e puxei uma manta que havia pegando antes de<br />

entrar na sala… Me <strong>se</strong>nti <strong>se</strong>ndo ob<strong>se</strong>rvada, e fechei meus olhos, me <strong>se</strong>ntindo meio <strong>se</strong>gura. Talvez<br />

tives<strong>se</strong> um lado bom em ter cinco guarda-costas…<br />

Sebastian Beast<br />

Depois que deixei a Mia em sua consulta, fui falar com o meu chefe de <strong>se</strong>gurança e o Blood.<br />

Assim que cheguei no meu escritório os dois já estavam lá, o Blood estava fumando no meio da<br />

sala e ninguém lhe dis<strong>se</strong> para apagar… Incompetentes. Vou em sua direção e pego <strong>se</strong>u cigarro e<br />

o apago com meus dedos e o jogo no chão.<br />

— Vamos entrando…<br />

— Você acabou de jogar meu cigarro fora, <strong>se</strong>u puto. — Blood como <strong>se</strong>mpre estava em<br />

perfeito estado… Seu terno carvão, <strong>se</strong>us sapatos brilhavam igual à sua cabeça careca. Entramos<br />

na sala e eles <strong>se</strong>ntam em minha frente, abro minha gaveta e tiro um cigarro e o acendo. — Qual é<br />

o relatório?<br />

Blood foi o primeiro a <strong>se</strong> pronunciar.<br />

— Eu entrei e ela estava presa na cama com um cinto, assim que a soltei, fui atacado pelo<br />

cara mascarado e então começamos a brigar, ele tinha uma faca contra minha garganta e antes<br />

que eu pudes<strong>se</strong> reagir ela atirou nele… Quando fui tentar tirar a arma de sua mão ela começou a<br />

gritar para mim sair, foi o que fiz.<br />

— E você?<br />

— Bom, ninguém invadiu a casa, o tal mascarado era um dos nossos, ele foi admitido faz<br />

algum tempo, como todos os <strong>se</strong>guranças, ele conhecia a planta da casa. Caso você apareces<strong>se</strong> com<br />

a polícia, ele iria ver pelas câmaras e <strong>se</strong> trancar na sala de <strong>se</strong>gurança com ela.<br />

— Qual a identidade do sujeito?<br />

— Connor Brian… Como eu dis<strong>se</strong>…<br />

— Não importa o que você dis<strong>se</strong>… Alguém fez a minha mulher de refém e você nem ao<br />

menos sabia, então não venha com desculpas esfarrapadas...<br />

— Garanto que não irá acontecerá mais…<br />

— Não vai mesmo! Você está demitido, e leve toda sua equipe com você.


— Tudo bem <strong>se</strong>nhor. — Ele <strong>se</strong> retirou do meu escritório e me viro para Blood.<br />

— Cara… Quanto tempo. Já estava <strong>se</strong>ntindo falta do <strong>se</strong>u mau humor.<br />

— Foda-<strong>se</strong> Blood, sumiram com o corpo?<br />

— É claro… Está pesando que merda <strong>se</strong>u grupo de <strong>se</strong>gurança… — Ele coloca os pés na<br />

minha mesa e puxa um cigarro. — Leve a sua ruivinha hoje. Você casou com ela, então ela tem que<br />

ter a proteção da ordem…<br />

— Ela vai… Foi comprar uma maldita calça preta…<br />

— Porra cara, você manda nas roupas dela também? — Empurro <strong>se</strong>us pés da minha mesa e<br />

me levanto.<br />

— Minha mulher… Minhas regras…<br />

— Falando em mulher… Es<strong>se</strong> tal Connor sabia da Angel, acho que ele tem alguma coisa a<br />

ver com o clube.<br />

— Você já está verificando…<br />

— Toda maldita vida do filho da puta, ninguém ameaça minha Angel e mexe com uma<br />

mulher da ordem. — Me inclino sobre ele e agarro sua gravata o trazendo para perto…<br />

— Se eu descobrir que a ordem o mandou lá só para eu ter que voltar a ordem.., eu juro<br />

que eu vou botar fogo naquela porra. — Ele tira minha mão e <strong>se</strong> levanta.<br />

— Eu não tenho nada a ver com isso, mas caso for coisa da ordem eu ajudarei a botar<br />

fogo…<br />

Mia Beast<br />

Sangue é tudo que eu vejo, sangue e morte… Meu olhos <strong>se</strong> abrem e eu pulo da cadeira…<br />

Ultimamente meus sonhos são <strong>se</strong>mpre os mesmos. Eu atirando no mascarado e o sangue por todo<br />

lado… Saio da minha cadeira e dobro o coberto, os <strong>se</strong>guranças estão duas fileiras para trás, bem<br />

acordados e olhando fixamente para mim. Saio da sala de cinema e vou até o meu quarto, onde<br />

eu começo a me trocar, já era <strong>se</strong>is e meia. Normalmente quando vamos algum lugar ele chega as<br />

oito da noite. Descarto minhas roupas e vou para o banho, limpo o sangue <strong>se</strong>co debaixo das<br />

minhas unhas da mão e termino meu banho.<br />

Uma hora depois eu estou pronta, coloquei minha calça preta, junto com meus saltos de couro<br />

e uma blusa decotada atrás em forma de V. Minha maquiagem estava sutil e deixei meu cabelo<br />

solta… Assim que terminei desci as escadas e <strong>se</strong>ntei na sala a sua espera…


— Está pronta? — Pergunta Sebastian ao entrar.<br />

— Faz uns dez minutos.<br />

— Vou me trocar e já desço. — Ele soltou sua gravata e subiu as escadas, algum tempo<br />

depois ele desceu, vestido completamente diferente. O <strong>se</strong>u terno habitual foi mudado com uma<br />

calça jeans preta, uma jaqueta de couro e botas de couro… Merda, ele estava um pecado, <strong>se</strong>xy.<br />

Nunca tinha visto ele assim, <strong>se</strong>lvagem… — Vamos… Não quero me atrasar.<br />

Me levanto do sofá e acompanho Sebastian para fora da mansão. Ele sobe em cima de uma<br />

enorme moto e eu fico olhando para ele fixamente.<br />

— Sebastian…<br />

— Sobe logo! — Ele empurrou um capacete em meus braços e acendeu um cigarro.<br />

— Eu nunca andei de moto. Vamos de carro.<br />

— Mia, temos que ir de moto. Venha aqui… -Ele perdeu o cigarro em <strong>se</strong>us lábios e puxo<br />

minha mão e colocou o capacete em minha cabe e o prendeu. — Vamos lá, você ira adorar. —<br />

Assim que ele tira o cigarro, dá um pequeno beijo em meus lábios e me ajudou a subir na moto.<br />

Segurei sua cintura e encostei minha cabeça nas suas costas e a moto praticamente voou… Meu<br />

medo foi passando e me <strong>se</strong>nti <strong>se</strong>gura, abri meu olhos e fiquei ob<strong>se</strong>rvando a cidade passar, e logo<br />

chegamos em frente a uma grande mansão.. Os portões abriram automaticamente para Sebastian<br />

e logo entramos na propriedade.<br />

Assim que paramos a moto entre milhares de outras, descemos da mesma e Sebastian joga o<br />

braço sobre meus ombros e caminhamos até as grandes portas. As portas <strong>se</strong> abrem antes mesmo<br />

de Sebastian bater na porta ou toca a campainha.<br />

O que eu vi lá dentro me surpreendeu, e o <strong>se</strong>u amigo Blood estava lá também…


42.


Capítulo 34<br />

Sebastian Beast<br />

Andar novamente na minha moto me fez me <strong>se</strong>nti livre, trocar meu habitual terno por calça<br />

jeans, blusa de couro e botas me fez <strong>se</strong>ntir como antes. Quando eu deixei isso aqui, deixei meu<br />

clube, minha família, eu perdi algo de mim. Mas quando eu entrei aqui pela primeira vez, as coisas<br />

mudaram. Eu já não tinha as mãos limpas, sangue podia correr por todo o meu corpo, sangue de<br />

outras pessoas, porém só daqueles que merecem morrer… Aqui eu aprendi muito mais do que em<br />

qualquer outro lugar, Blood foi como um irmão, e Brass era como um pai… Aqui ou você entra<br />

para melhorar e <strong>se</strong>r mais forte, ou você morre aqui. Eu lutei muito para chegar até a Ordem e<br />

quando eu cheguei foi como <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> ganhado o Oscar, então eu fui obrigado por mim mesmo a<br />

jogar o meu couro no chão e desfazer da minha família. Está família… Fazer parte daqui te<br />

protege tanto quando te machuca. As mulheres da ordem, eram respeitas como freiras, nenhum<br />

cara olhava, e <strong>se</strong> olhava perdia os olhos. Mulheres casadas são as deusas aqui, as bundas quentes<br />

são mulheres que fodemos em troca de proteção, a proteção do clube.<br />

Ajuntei Mia mais perto de mim e entrei, o som estava alto e as pessoas dançando… O<br />

familiar cheiro de cigarro, bebida e suor estava em todo lugar, assim que colocamos os pés lá<br />

dentro tudo parou, o pessoal deu espaço para eu passar junto com minha esposa até as dez<br />

cadeiras da ordem. Minha antiga cadeira estava livre, ao lado de Blood. Marchei para frente e as<br />

pessoas desviaram os olhos, não era como <strong>se</strong> eu fos<strong>se</strong> o rei, porém aqui você não deve enganar<br />

ninguém. Brass <strong>se</strong> levantou da sua cadeira e <strong>se</strong> pronunciou.<br />

— Hoje volta alguém da ordem, hoje temos nosso antigo membro de volta, o grande cara<br />

que esteve conosco nas melhores horas e nas piores. Para quem já o conhece um Foda-<strong>se</strong>, mas<br />

para aquele que não, lhe apre<strong>se</strong>nto o Sebastian Beast, a Fera, ou melhor, o Beast… — Ele termina<br />

de falar e as pessoas olham para mim, minha reputação me precede… Todos já haviam me visto,<br />

na sala redonda tem o meu quadro como membro da ordem… Uma vez membro, <strong>se</strong>mpre membro.<br />

Por isso quando pedi para que o Blood fos<strong>se</strong> salvá-la, sabia que não <strong>se</strong>ria deixado na mão.<br />

Porém haveria con<strong>se</strong>quências.<br />

Os caras da ordem saíram de suas cadeiras e vieram falar comigo.<br />

— Olha quem está de volta… — Fala Flame enquanto aperta a minha mão.<br />

— Nos <strong>se</strong>mpre soubemos que você voltaria. — Blood concorda e me entrega um copo com<br />

uma bebida incolor.<br />

—Bom, eu voltei, mas agora eu sou um bom homem. — Ponto para Mia ao meu lado e todos<br />

riem, eles me conheciam melhor do que eu mesmo. Sabiam que nada e ninguém poderia me mudar,<br />

costumavam brincar que ninguém poderia derreter aquilo que nunca existiu, meu coração.


— Por ela, até eu. — Comentou Brass, os demais riu e Mia de encolheu e apertou mais forte<br />

meu braço.<br />

— Vocês estão assustando ela. — Digo e puxo ela para frente. V Essa é a minha esposa,<br />

Mia Beast, querida es<strong>se</strong>s são a Ordem. — Nove homens a cumprimentaram e logo ela foi <strong>se</strong><br />

soltando, e conversando mais. Depois de alguns minutos conversando fomos para o bar pegar uma<br />

bebida para Mia… A mulher do Flame veio falar com mia toda contente e logo elas foram <strong>se</strong>ntar<br />

no canto da sala para conversar. Ela sabia quando era a hora de <strong>se</strong> afastar quando a Ordem<br />

tinha que ter uma reunião…<br />

Vamos para a sala de reunião, e os nove homens <strong>se</strong>ntaram ao redor, minha cadeira era a<br />

terceira, ao lado de Brass na ponta da mesa e na Blood na minha frente. Não tínhamos um<br />

presidente, Brass era mais como um líder, porém todos éramos independentes.<br />

— Como já sabem, o Beast voltou para a ordem… Porém além de <strong>se</strong>r uma alegria tê-lo de<br />

volta, temos que <strong>se</strong>guir as regras. A corrida pelas ruas, e a passagem da mulher dele para<br />

con<strong>se</strong>guir a proteção da Ordem. — Não queria fazer a passagem de Mia, mas eram as regras e<br />

mesmo que eu não qui<strong>se</strong>r tinha que fazer. Ela tem meu sobrenome então automaticamente ela tem<br />

que ter a proteção da Ordem… Você faz amigos e irmãos no clube, mas também faz inimigos<br />

para sua vida inteira e as mulheres <strong>se</strong>mpre são os alvos mais fácies para nos atacar, logo Mia<br />

ficará grávida e de casa ela não vai sair, não vou correr o risco de algo acontecer ao meu<br />

herdeiro.<br />

— Vamos para as ruas!!! — Bato minha mão contra a mesa de madeira e os caras dão um<br />

grito e <strong>se</strong> levantam da mesa indo para a saída.<br />

A música foi desligada e todos viraram para nós.<br />

— Peguem suas motos e corram para a avenida principal, hoje quem corre é Beast e quem<br />

<strong>se</strong>rá o outro corredor?<br />

— Eu! — Um homem moreno grita vindo para frente, eu o conhecia, ele estava a anos no<br />

clube e nunca foi merecedor de fazer parte da ordem, você não é convidado, você tem que<br />

merecer… Será uma bela disputa, meu coração estava a mil, a anos eu não participava de uma<br />

corrida, eu nunca <strong>se</strong>nti falta, porém a adrenalina subiu em minhas veias, ansiedade me definia.<br />

Todos assobiou e foram para fora, mulheres nuas com os membros subiram nas motos, eu<br />

nunca havia levado ninguém na minha moto, <strong>se</strong> não hoje, a Mia. Pego minha esposa pela mão e a<br />

arrasto para a minha moto.<br />

— Onde nos vamos? — Perguntou Mia enquanto eu prendo <strong>se</strong>u capacete.<br />

— Temos uma corrida para vencer. — Subi na minha moto e puxei ela junto.<br />

— Temos? — A moto ganha vida e tiro o apoio.


— Sim, nos vamos vencer está corrida e depois eu vou te foder. — Subi minha mão pela sua<br />

coxa e aperto.<br />

Voamos pela rua junto com as demais motos, tudo era familiar… Até demais…<br />

Todas as motos param na avenida principal, os carros ficaram em fileiras e alguns encontram<br />

no acostamento. Eu tomei a frente e ao meu lado estava o meu concorrente, eu ganharia, já sabia.<br />

Pas<strong>se</strong>i anos correndo por essas ruas… Conhecia tão bem, que poderia fazer de olhos fechados.<br />

Os braços de Mia está ao meu redor, e <strong>se</strong>u rosto contra minhas costas, eu sabia que ela estava<br />

com medo, mas medo pra que? Eu sou o Deus destas ruas… Uma moça loira cheia de tatuagem,<br />

parou entre as motos e retirou <strong>se</strong>u sutiã.<br />

— 1… 2… — Então ela larga o sutiã no chão dando o sinal de partida.<br />

Depois disso tudo ficou como um vulto, assim que disparei pelas ruas <strong>se</strong>nti o corpo de Mia enrijecer,<br />

e <strong>se</strong>us braços apertaram em volta de mim. Na primeira curva podia jurar que ouvi minha esposa<br />

orar. Não é tão ruim, era apenas alguns minutos de corrida até o local do clube, sabia que as<br />

motos estavam logo a traz. Eu adorava isso, a rua me libertava, meu antigo eu está de volta.<br />

— Ah meu Deus. — Gritou Mia quando entramos na contramão. Quem nunca dirigiu na<br />

contramão!?<br />

Passo como um raio pelos carros, o vento gelado no meu rosto, me traz velhas lembranças.<br />

Reparo pelo retrovisor o cabelo de Mia voando, mesmo uma parte estando preso pelo capacete,<br />

os cachos voavam… Meu olhar voltou a ficar atento na rua. Quando saímos da contramão, ouço o<br />

som das sirenes, parece que teremos polícia… Acelero mais minha moto e fico lado a lado do meu<br />

concorrente, <strong>se</strong> eu ganharia algo <strong>se</strong> vencer a corrida? Não, mas sou invicto, e pretendo continuar<br />

até a minha morte.<br />

Quando estamos chegando perto da chegada, o fecho fazendo diminuir e chegar na sua<br />

frente. Assim que a minha moto derrapa no asfalto, paro o automóvel e pulo para fora. Ele<br />

também faz a mesma coisa e vem para cima de mim.<br />

V Você me fodeu ali. V O encaro por breve <strong>se</strong>gundos, então eu simplesmente pego meu<br />

cigarro e o acendo, o primeiro trago sopro em <strong>se</strong>u rosto. Foda-<strong>se</strong> o que ele acha.<br />

— Eu não te fodi em nada, é uma corrida, fui mais esperto e rápido que você, então eu<br />

venci. — Me distancio dele e ajudo Mia a saída moto, puxo minha esposa pela mão e passo por<br />

ele.<br />

— Queria muito <strong>se</strong>r da ordem para poder ver a boceta da sua mulherzinha e imaginar<br />

como ela gostaria mais que fos<strong>se</strong> meu pau grande. — Dou um longo trago e jogo o cigarro no<br />

chão, assim que solto a mão de Mia, me viro para o filho da puta e acerto <strong>se</strong>u nariz e voo para<br />

cima dele, fazendo <strong>se</strong>u corpo bater contra o chão e minhas mãos acertam <strong>se</strong>u rosto con<strong>se</strong>cutivas<br />

vezes.


— Ela é mulher do membro da Ordem, respeito é bom… — O cara sorri com os dentes<br />

cheios de sangue e bete momento Brass e Blood aparece com as armas em punho.<br />

— Cara, você <strong>se</strong> fodeu. — Diz Blood depois de me tirar de cima dele.<br />

— Tudo há con<strong>se</strong>quências. — Lamenta Brass antes de enfiar uma bala no meio do crânio<br />

dele. Viro para Mia e <strong>se</strong>u corpo está imóvel olhando para o corpo morto, <strong>se</strong>us olhos haviam medo.<br />

Acendo outro cigarro e vou até minha esposa.<br />

— Tome, irá lhe acalmar. — Entreguei o cigarro e por um instante ela apenas olhou entre<br />

mim e o cigarro e, por fim, pegou. Podia ver sua mão tremer e sua respiração acelerada, quando<br />

puxou o primeiro trago, <strong>se</strong>u rosto ficou vermelho e começou a tossir.<br />

ele?<br />

— Que merda Sebastian. Isso é horrível… — sorrio e a puxo. — Por que vocês mataram<br />

Mulher da Ordem deve <strong>se</strong>r respeitadas que nem freiras, quando ele dis<strong>se</strong> palavras<br />

obscenas sobre você, te desrespeitou. Isso não pode acontecer… Não com uma mulher da Ordem.<br />

— Eu não sou mulher da Ordem… — Relatou Mia com curiosidade.<br />

— Você é minha mulher, está casada comigo e eu sou da Ordem, isso te torna mulher da<br />

Ordem… — Entramos na casa e o local já estava cheio, pessoas dançando, bebendo, como antes.<br />

Todos sabiam que um cara foi morto, mas <strong>se</strong> ele levou um tiro tem um por quê. Ninguém queria<br />

saber o “Por quê”.<br />

— Afinal de conta, o que é a Ordem? E todo es<strong>se</strong> clube? — Puxei Mia de canto até um sofá<br />

de couro, ela <strong>se</strong>ntou no meu colo de lado e eu agarrei <strong>se</strong>u queixo a fazendo olhar fixamente para<br />

mim.<br />

— É somente um monte de caras ricos que montaram um clube, para correr, comer mulher e<br />

gastar o dinheiro que temos demais… — Era qua<strong>se</strong> isso, mas Brass havia me dito algum tempo<br />

antes de eu sair da Ordem. " Ou você deixa sua mulher por dentro das coisas que fazemos, ou<br />

você não diz absolutamente nada. Mas lembre, as duas opções iram colocar a sua mulher em<br />

perigo."<br />

Minha opção é deixar a Mia bem longe da Ordem… Pois quando eu tive a idade dela eu<br />

estava aqui dentro, mantendo nas vadias, matando filhos das putas, e bebendo e tive até uma<br />

recaída nas drogas. E ela possivelmente estava pulando corda e brincando de esconde-esconde.<br />

Ouve um tempo que eu era pior que sou hoje, as recaídas pelas drogas e bebidas me deixaram<br />

fraco e então teve o Blood, eu devia minha vida para es<strong>se</strong> cara. Eu me afundei em um buraco<br />

função e negro e então ele me puxou para cima. A mesma coisa eu fiz quando ele levou a sua<br />

profissão a sério demais, quando matar os alvos virou algo pessoal, algo para satisfazer o<br />

obscuro da sua alma. Então chegou a Angel, ela o renovou. Porra, eu adoro aquela mulher. Ela é<br />

<strong>se</strong>nsacional, quebrada por dentro e com uma fé inabalável, Angel traz o melhor em Blood, porra,


ela traz o melhor em quaisquer pessoas. Eu agradeço a ela, pois Blood é o irmão que eu nunca<br />

tive. E agora ele está de volta em minha vida e nos dois juntos têm <strong>se</strong>mpre novas emoções.<br />

— Vamos… Temos uma Foda marcada para agora… — Empurro para fora do meu colo e<br />

saio do sofá<br />

— Como assim? — Agarro <strong>se</strong>u puxo e caminhamos entre as pessoas.<br />

— Tenho que te foder na frente da Ordem, para você receber a proteção. A parte boa é<br />

que a proteção nunca acaba, mesmo que eu morra ou até depois que nós <strong>se</strong>pararmos. E a melhor<br />

parte, é que você vai adorar <strong>se</strong>r ob<strong>se</strong>rvada enquanto eu trepo com você.<br />

43.


Capítulo 35<br />

Mia Beast<br />

Você vai adorar <strong>se</strong>r ob<strong>se</strong>rvada enquanto eu trepo com você.<br />

Essa forram as palavras de Sebastian, meu primeiro ato foi ficar em choque. Sebastian ia<br />

me foder na frente de 9 homens, eu não estava contente. Mas, confesso que estou curiosa… Li um<br />

livro uma vez que tratava de encontro de casais e numa das aventuras do Casal era que enquanto<br />

o marido fodia a esposa, pessoas em volta assistiam e ela pareceu gostar daqui, talvez eu também<br />

goste. Ou não. Eu descobriria agora, pois Sebastian me levou até uma sala de espelhos, igual à do<br />

clube que fomos na nossa noite de núpcias. Parecida com aquela, só havia uma cama no enorme<br />

quarto. Sebastian me abraçou por trás e puxou meu cabelo de lado para que pudes<strong>se</strong> beijar meu<br />

pescoço. Sua mão escorreu até minha barriga e me empurrou contra <strong>se</strong>u corpo. Podia <strong>se</strong>ntir <strong>se</strong>u<br />

pau duro.<br />

— Você vai adorar… — Cochichou em meu ouvido antes de me levar até a cama.<br />

Pareceu como <strong>se</strong> eu tives<strong>se</strong> perdendo a virgindade, <strong>se</strong>nti o mesmo frio na barriga e a<br />

ansiedade. Eu deitei na beira da cama com minhas pernas para fora, Sebastian ficou em minha<br />

frente e agarrou uma de minhas pernas e tirou o meu salto, fez a mesma coisa km a outra. Então,<br />

<strong>se</strong> concentrou em si mesmo e tirou a jaqueta, em <strong>se</strong>guida da blusa. Seu enorme peito ficou a<br />

mostra, músculos perfeitos e lindamente de<strong>se</strong>nhados. As tatuagens eram perfeitas, os de<strong>se</strong>nhos<br />

pareciam até arte, de<strong>se</strong>nhado e pintado com perfeição. Sebastian cobriu meu corpo com o <strong>se</strong>u e<br />

beijou suavemente meus lábios antes e colocar suas mãos em lados oposto da gola da minha blusa<br />

e a partiu em duas, olhei surpresa para ele que apenas me deu meio sorriso, muito <strong>se</strong>xy. Suas mãos<br />

cobriram meus <strong>se</strong>ios e um arrepio nevou para todo meu corpo. Nove caras estavam isso, iam me<br />

ver <strong>se</strong>ndo fodida por ele, meu marido, por enquanto.<br />

Ele mordiscou meu queixo e desceu <strong>se</strong>us lábios até a minha barriga, mordendo em alguns<br />

locais e lambendo em outros. Seus dedos ágeis desabotoaram minha calça preta e com um puxam<br />

rápido ele as tirou, me deixando apenas de calcinha e sutiã de renda vermelho. Eu garoto de<br />

vermelho em mim, faz contraste no meu tom de pele leite. Ele fez um sinal indicando que eu fos<strong>se</strong><br />

para o meio da cama e assim eu fiz, Sebastian <strong>se</strong> deitou entre minhas pernas, deixando minhas<br />

coxas em <strong>se</strong>us ombros e sua boca muito perto do meu clitóris, ele assoprou e o ar quente entrou em<br />

contato com a minha vagina através da fina calcinha. Ele mordeu cada lado de minhas coxas,<br />

então o monte. Sua ponta da língua pressionou o meu clitóris, e com os dentes puxou. Me fazendo<br />

fechar e puxar minhas pernas, suas mãos agarram as minhas coxas e me manter presa e perto<br />

dele. Seus dedos rasga a parte da frente da minha calcinha me ficando exposta para ele. Sua<br />

língua entra em contato com meu clitóris, minhas mãos voam para o <strong>se</strong>u cabelo e meus dedos<br />

entrelaçam nos fios bagunçados. Jogo minha cabeça para trás e um longe gemido escapa dos<br />

meus lábios. Sua língua molhada escorre para minha entrada e a introduz. Por alguns minutos eu<br />

esquecido tudo, Foda-<strong>se</strong> <strong>se</strong> havia pessoas me ob<strong>se</strong>rvando....


Tudo que eu queria agora, era gozar. E com mais alguns chupões no meu clitóris e quando o<br />

Sebastian introduziu <strong>se</strong>u dedo e gozei… Era como <strong>se</strong> tudo tives<strong>se</strong> preto… Estava meio chapada,<br />

quando ele cobriu o meu corpo com o <strong>se</strong>u e <strong>se</strong>us dedos abriram meu sutiã eu qua<strong>se</strong> não percebi.<br />

Se não fos<strong>se</strong> pelo chupão que ele deu em meu mamilo <strong>se</strong>guido de uma mordida. Minha mão<br />

escorrega para <strong>se</strong>u cinto e o solto e abro a braguilha, deixando <strong>se</strong>u pau a mostra para eu pegar.<br />

Assim que o tenho em torno da minha mão, começo a massagem na sua ereção. Enquanto sua mão<br />

e lábios continua em <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios. Do nada Sebastian sai de cima de mim e pula para fora da cama.<br />

Em movimentos rápidos ele descartas suas botas pretas e a calça. Por alguns <strong>se</strong>gundo ele fica me<br />

olhando <strong>se</strong>riamente, e começa a <strong>se</strong> masturbar, por conta própria minha mão entra em contato com<br />

minha vagina, com o polegar eu pressiono meu clitóris e com meu dedo indicado introduzo. Com o<br />

olhar fico nele e ele em mim, agarro meu <strong>se</strong>io e começo a dar um show para ele. Meus olhos<br />

começam a <strong>se</strong> fechar quando fico perto de gozar, e como <strong>se</strong>mpre, fico vocal… Sebastian dá um<br />

sorriso safado e pula para a cama e cobre meu corpo com o <strong>se</strong>u novamente e me beija.<br />

Seus lábios são minha perdição, assim que nossas línguas <strong>se</strong> tocam, ele introduz <strong>se</strong>u pau com<br />

força, me fazendo morder <strong>se</strong>u lábio inferior… Cravo minhas unhas em suas costas e souto um<br />

longo gemido que é abafado com os lábios do Sebastian. Assim que jogo minha cabeça para trás,<br />

meu marido aproveita a deixa e trilha beijos no meu pescoço até a minha orelha.<br />

— Você está proibida de gritar. — com uma mordida na ponta da minha orelha, Sebastian<br />

começa a bater dentro de mim mais rápido e continuo. — Seus gritos e gemidos são, malditamente<br />

meus. Só meu… — Agarrando meu quadril Sebastian faz movimentos circulares com o <strong>se</strong>u. Ele <strong>se</strong><br />

<strong>se</strong>nta na minha frente ainda com <strong>se</strong>u pai dentro de mim e tira e coloca <strong>se</strong>u pau em mim, Sebastian<br />

faz es<strong>se</strong> movimento repetidas vezes e então gira meu quadril me deixando de quatro, meu rosto<br />

fica contra o tecido de ceda e minha bunda para o alto. Com a mão em meus quadris Sebastian<br />

bate fundo dentro de mim e eu começo a morder meu lábio inferior para não gritar… Eu entendi<br />

que ele não queria que <strong>se</strong>us colegas da ordem me ouvis<strong>se</strong> gritar e gemer, <strong>se</strong>nti o gosto do sangue<br />

em minha boca e para piorar minha situação ele saiu da minha boceta e forçou uma entrada bruta<br />

no meu anus... Meu grito saiu muito alto e com con<strong>se</strong>quência disso Sebastian passou a mão ao<br />

redor da minha boca a calando, irritando por está ação, quando <strong>se</strong>u pau começa a me foder mais<br />

rápido eu gravo meus dentes na palma da sua mão… Quando começo a ter espasmos ao redor<br />

dele, ele puxou meu orço para trás e ainda <strong>se</strong>gurando minha boca, acariciou meu <strong>se</strong>io… Sabia<br />

que eu ia gozar, mas ferroemos fiquei <strong>se</strong>m ar… Sebastian prendeu meu nariz e boca.<br />

— Quando eu soltar a mão você goza. — Assim que terminou de dizer estas palavras, <strong>se</strong><br />

concentrou a me foder com mais força e rapidez. Eu não aguentava mais, eu precisava gozar e<br />

assim fiz quando ele soltou. Com um grito eu desmoronei para frente, Sebastian tirou <strong>se</strong>u membro e<br />

gozou por toda minhas costas dando um maior show para a Ordem que na metade do tempo nem<br />

lembrei que eles estavam vendo.<br />

Logo depois de Sebastian gozar por todas as minhas costas, ele me levou até um banheiro<br />

onde eu tomei um banho, assim que sai meu marido estava deitado na cama mexendo no celular,<br />

nem ao mesmo percebi minha pre<strong>se</strong>nça. Fui ao <strong>se</strong>u lado e vesti minha calça <strong>se</strong>m calcinha, pois a


mesma foi rasgada assim como minha blusa, coloquei o sutiã e subi em cima da cama para pegar<br />

a calcinha rasgada.<br />

— Preciso de uma blusa, pois você rasgou a minha. —Sebastian <strong>se</strong>m tirar os olhos do celular<br />

jogou sua camisa em mim e continuou a digitar. — Muito obrigada… — Digo com sarcástico e<br />

coloco a blusa que fica qua<strong>se</strong> como um vestido, rapidamente desço da cama e calço meus saltos.<br />

— Está pronta?<br />

— É, estou… — Ele <strong>se</strong> levanta colocando o celular na bolsa e pega sua jaqueta do chão e<br />

a coloca. — Então vamos para casa, já deu por hoje. —Ele alcança minha mão e me leva ate a<br />

porta. Passamos por corredores escuros e em alguns quartos, eu podia ouvi gritos e gemidos<br />

femininos diversos.<br />

Passamos por um grupo de homens fumando, então vamos ao encontro da sua moto, assim<br />

que estamos em autoestrada me dou conta que Sebastian tinha me fudido na frente de <strong>se</strong>us<br />

amigos e que em alguma hora eu teria que olhar para eles e toda vez lembraria que ele me viram<br />

gozar, não uma vez, como 2 vezes… Eu ficaria envergonha e mal con<strong>se</strong>guiria olhar diretamente<br />

nos olhos deles. Mas claro que não sou a primeira, eles já devem estar acostumados com isso. Logo<br />

chegamos na mansão, desci da moto e fui para a entrada principal acompanhada do meu marido<br />

que em nenhum momento pronunciou alguma palavra. Subimos diretamente para o quarto e<br />

Sebastian foi tomar banho, curiosa mais do que tudo, vou ate a sua cômoda onde ele deixou a<br />

carteira e o celular, pego o aparelho e ligo a tela, e para minha surpresa <strong>se</strong>u celular não tinha<br />

<strong>se</strong>nha, assim que abro a tela principal o papel de parede me chama atenção, é uma minha com<br />

ele no dia do nosso casamento, confesso que eu fiquei muito bonita, mas ele estava divino,<br />

Sebastian <strong>se</strong>mpre foi <strong>se</strong>xy de terno, agora de calça jeans e jaqueta de couro, mas ele de smoking<br />

era <strong>se</strong>xy como o inferno.<br />

—Por que você está mexendo no meu celular? — A voz de Sebastian me dá um susto e<br />

rapidamente o coloco na sua cômoda.<br />

—Eu? Magina, não estava mexendo… — Tento disfarça, mas não posso evitar a respiração<br />

acelerada com o susto.<br />

—Vai mentir para mim?<br />

—Não está mexendo, apenas verificando o horário. — Ele caminhou em minha direção e<br />

pegou <strong>se</strong>u celular, passando o braço ao redor de mim, para pegar atrás do meu corpo na<br />

cômoda.<br />

—Não mecha nas minhas coisas, eu não gosto. — Aceno com a cabeça e ele volta para o<br />

banheiro com o celular.<br />

Um dia essa minha curiosidade me mata, ou melhor, o Sebastian me mata. Vou até meu clo<strong>se</strong>t<br />

e coloco minha camisola de renda branca e vou para a cama.. Assim que me deito ouço o som do


chuveiro <strong>se</strong>ndo desligado e logo Sebastian aparece na porta como veio ao mundo e <strong>se</strong> deita ao<br />

meu lado logo depois de apagar a luz. Viro para o outro lado ficando de costa para ele. Quando<br />

o sono está me alcançando Sebastian chega mais perno de mim e arrasta meu corpo para perto<br />

do <strong>se</strong>u, fazendo que <strong>se</strong>u pau ereto ficas<strong>se</strong> encostando na minha bunda. Naquela noite Sebastian<br />

me fudeu de tudo quanto é jeito, nem ao menos parecia que tinha feito <strong>se</strong>xo no quarto do clube…


44.


Capítulo 36<br />

Mia Beast<br />

Já fazia uma <strong>se</strong>mana que estávamos casados, e nes<strong>se</strong> meio tempo Sebastian começou a<br />

ficar pior que já era. Eu qua<strong>se</strong> não saia de casa e quanto saia a maioria das minhas roupas eram<br />

aprovadas, tudo era vulgar demais… Como há dois dias…<br />

Me olhei no espelho e vi uma linda mulher, meu vestido com uma fenda do lado esquerdo<br />

mostrava meus luxosos sapatos. A cor rubi do meu vestido combinava com meu colar que pesava meu<br />

pescoço mais que tudo. Eu tinha pequenos brincos de diamante e a minha maquiagem estava suave.<br />

Peguei minha bolsa de mão e desci as escadas, Sebastian estava me esperando na ponta, mas <strong>se</strong>u<br />

rosto neutro <strong>se</strong> tronou vermelho assim que ele me viu.<br />

—Volte e troque de roupa. —Essa foram as únicas palavras que ele dis<strong>se</strong>.<br />

—Mas…<br />

—Mas nada. — me interrompe. — Volte e troque a porra da roupa.<br />

—Não. Eu vou assim ou eu não vou.<br />

—Então você não vai… —Furiosa com suas palavras, eu jogo um olhar de raiva para ele.<br />

—Foda-<strong>se</strong> você Sebastian. _ Subo as escadas de volta correndo como uma adolescente brava<br />

por <strong>se</strong>u pai não ter deixado sair. Ouço passos fortes atrás de mim, assim que chego no quarto,<br />

Sebastian me pega pelo braço e me empurra na cama. Suas mão pegam em cada extremidade da<br />

fenda do vestido e o rasga no meio. Solto um grito de surpresa.<br />

—Nunca mais você vai usar este vestido, ou qualquer outro neste estilo. - Ele vai ate o meu<br />

clo<strong>se</strong>t e eu o sigo, largo meu saltos e tiro o vestido rasgado.<br />

—O que você está fazendo? — pergunto chocada quando o vejo pegando meus vestidos.<br />

—Comece a usar roupas mais decentes e não essas de puta.<br />

—As únicas putas, aqui são a que você pegava e ainda deve continuar pegando. Minhas roupas<br />

não define meu caráter. — Vou até ele e tento puxar meus vestidos. — O caralho que você vai<br />

mandar nas minhas roupas…<br />

—Você não manda em porra nenhuma, eu comprei estas roupas e agora elas iram para a<br />

caridade… — Ele puxa as roupas da minha mão e neste tranco eu me de<strong>se</strong>quilibro e caio para trás.<br />

Ele termina de pegar meus vestidos e passa por mim. Corro atrás dele, mas antes que eu o alcance ele<br />

fecha a porta na minha cara e ouço o som da tranca.


— Você está de castigo, não ira sair dai ate <strong>se</strong>gunda ordem. — Ouço dizer atrás da porta.<br />

Dou um soco em resposta e tento abrir a porta que eu já sabia que estava trancando pelo infeliz.<br />

Deslizo na porta e <strong>se</strong>nto no chão gelado.<br />

Como ele pode achar que pode mandar em mim a es<strong>se</strong> ponto, porra, não vou deixar que ele<br />

escolha minhas roupas. Se eu qui<strong>se</strong>r sair pelada ou com o vestido de carne da Lady Gaga eu vou e<br />

ele não poderá fazer nada para impedir. Me levanto e corro para a janela.<br />

—Seu grande filho da puta. — grito enfurecida. Ele apenas levanta o dedo do meio para mim,<br />

em ataque de raiva, pego um pequeno vaso de vidro e o ataco em sua direção pela janela, nos<br />

últimos tempos ando atacando muita coisa pela janela. O vaso cai longe dele e o mesmo nem olha<br />

para mim novamente.<br />

Como posso deixar que Sebastian me manipule a este ponto de jogar coisas na janela e ficar<br />

enfurecida por qua<strong>se</strong> nada. Eu estava me transformando numa verdadeira Beast e não sabia ao certo<br />

<strong>se</strong> isso era bom ou ruim.<br />

Mas depois de todo es<strong>se</strong> drama, hoje eu teria minha revanche. Desço as escadas e<br />

Sebastian está me esperando no final, desta vez meu vestido é mais ‘recatado’. Ele era branco e<br />

com mangas, apesar de haver um decote generoso o colar cobria bastante. Sebastian não pareceu<br />

<strong>se</strong> importar então continuou a me esperar, logo estávamos no carro, hoje <strong>se</strong>ria uma festa de<br />

aniversario… Aniversario da Jodi, então eu tinha que estar fabulosa, minha mãe <strong>se</strong>mpre dis<strong>se</strong> que<br />

nós mulheres nos vestimos para outras mulheres, mas no caso de hoje era para a Jodi e Sebastian.<br />

E meu querido maridinho teria uma grande surpresa.<br />

Assim que chegamos, motorista abre a minha porta e eu tiro meu pingente de diamante que<br />

fiz uma modificação para manter e fenda fechada. Assim que coloco minha perna para fora os<br />

fleches qua<strong>se</strong> me <strong>se</strong>gam, com ajuda do motorista saio do carro e logo Sebastian esta do meu lado,<br />

de início ele não repara na fenda, mas quando andamos para a estrada e paramos na porta<br />

para tirar foto, levantei um pouco a perna direita e a fenda <strong>se</strong> abriu mostrando minha perna nua.<br />

Quando ele vê sinto sua mão apertar minha cintura e apenas dou um longo sorriso.<br />

—Foda-<strong>se</strong> Mia.<br />

—Sorria, querido. — Ele <strong>se</strong> inclinou e cochichou.<br />

—Você vai pagar por isso.<br />

—Eu aposto que sim.<br />

Foda-<strong>se</strong> você Sebastian, não mandará nas minhas roupas. Faça o que qui<strong>se</strong>r com meu corpo,<br />

me foda na frente de outras pessoas, me prenda numa maldita cruz, me foda até que eu delire.<br />

Mas não vou deixar que mande em minhas roupas, não é a roupa em si, acho que era a única<br />

coisa que eu podia me "rebelar".


Entramos na festa e logo a anfitriã do ano vem nos receber.<br />

Dou um longo sorriso falso e a abraço.<br />

—Querida parabéns… Muitas felicidades.<br />

—Obrigada meu anjo. — Quanta falsidade numa mulher só.<br />

—Tão nova e con<strong>se</strong>rvada para uma mulher da sua idade. — Se olhar pudes<strong>se</strong> matar eu<br />

estaria mortinha da silva, pois ela estava me comendo viva com os olhos. — Ninguém é tão linda<br />

quanto você, com qua<strong>se</strong> meio século. — Coloco minha mão sobre <strong>se</strong>u ombro e me inclino para mais<br />

perto. — Te perdoo por todo aquele show de ex inconformada, mesmo nós duas sabemos que você<br />

nuca tive um relacionamento com meu marido.<br />

—Agradeço a compreensão. — Sorrio de volta para ela e pego minha bolsa.<br />

— Agora o <strong>se</strong>u pre<strong>se</strong>nte. — Abro a minha bolsa de mão e retiro a sua calcinha que ela<br />

havia deixado na mesa do escritório do Sebastian na empresa novamente. — Estou lhe devolvendo<br />

para você, pois <strong>se</strong> meu marido qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> calcinhas, ele poderia pegar no meu clo<strong>se</strong>t, pois são bem<br />

mais limpas e cheirosas. Es<strong>se</strong> é meu último aviso. — Acredita que ela fez a mesma coisa de novo<br />

mesmo eu dando a calcinha para ela na última vez…<br />

Sebastian estava numa vídeo conferência enquanto eu estava no sofá deitada e entediada.<br />

Assim que a chamada acada dou até graças a deus, caminho para o lado do meu marido e me <strong>se</strong>nto<br />

em <strong>se</strong>u colo.<br />

—Sebastian, estou com fome! Podemos jantar fora hoje? — Bato os olhos para ele e me inclino<br />

para ele ficando ainda mais perto.<br />

—Peça algo para você a caminho de casa. O King ira lhe levar para casa.<br />

​ —Você não vai vir?<br />

—Não, tenho muita coisa para fazer aqui, vou mais tarde. —Olho surpresa para ele e esfrego<br />

minha bunda contra <strong>se</strong>u pau.<br />

—Você está querendo me dispensar?<br />

—Não… Só tenho muito trabalho…<br />

—Mas eu não quero ficar sozinha em casa. Eu vou ficar bem quietinha no sofá.<br />

— Você falou sobre isso com a sua psicóloga? — Me levanto do <strong>se</strong>u colo frustrada e <strong>se</strong>nto na<br />

beira da mesa na sua frente.


— Ela é uma inútil, eu não preciso de ajudar. Estou ótima. Só não gosto de ficar sozinha. —<br />

Isso era verdade, pela primeira vez eu queria com urgência que ele estives<strong>se</strong> em casa, antes eu estava<br />

cercada por <strong>se</strong>guranças e fui <strong>se</strong>questrada e acabou em morto.<br />

—Você vai para casa… — Ele não cederia, Sebastian queria que eu admitis<strong>se</strong> preciso da<br />

psicóloga. Mas nunca admitirei. Fiz a única coisa que poderia fazer naquela situação, eu <strong>se</strong>ntei na<br />

mesa e abri minhas pernas, colocando cada pé em cada extremidade da cadeira. Seu olhar guiou até<br />

minha boceta coberta pelo fino tecido da calcinha.<br />

— Talvez eu deva ficar… — Sebastian foi mais rápido do que eu pensava, me deitou sobre a<br />

mesa e me fodeu, depois fomos para o banheiro, sofá, estante, chão e finalmente na sua cadeira.<br />

Sebastian foi ao banheiro pegar uma toalha e eu me agachei para pegar os papéis que haviam<br />

voado. Quando uma letra feminina me chamou atenção.<br />

Sebastian Beast…<br />

Rapidamente abri e tirei uma calcinha vermelha. A puta da Jodi parece que não entendeu o<br />

recado…<br />

Pisco pra ela e me afasto, Sebastian estava falando com um homem qualquer e eu vou ate<br />

ele com duas taças de champanhe e lhe entrego uma.<br />

— Esta é minha esposa Mia. Mia este é o Dr. Tanaka.<br />

—Prazer em lhe conhecer, Dr. Tanaka. — Aperto a mão dele e lhe dou um sorriso agradável.<br />

—Prazer é todo meu, não é <strong>se</strong>mpre que vejo uma beldade desta todo dia. Muita sorte<br />

Senhor Beast. —Meu rosto <strong>se</strong> aquece e dou uma leve risadinha.<br />

—Muita mesmo.. — Ele passa <strong>se</strong>u braço ao meu redor e beija minha bochecha.<br />

Passamos o resto da festa conversando e nos “divertindo”, no final da festa meus pês já<br />

estão cansados. Me <strong>se</strong>nto na mesa a espera do jantar que <strong>se</strong>rá <strong>se</strong>rvido e Sebastian anda por ia<br />

fazendo contatos e conversando com velhos amigos. Palavras dele e não minha.<br />

Pego uma taça de champanhe quando sou abordada por um homem na faixa dos 40 anos.<br />

—Senhora Beast?<br />

—Me chame de Mia, “<strong>se</strong>nhora Beast” é muito de velha. — Dou uma pequena risada e ele<br />

me acompanha. Apertamos as mãos e ele retira um cartão dando para mim.<br />

—Eu editor chefe da revista Nine Percent, você já deve ter ouvido falar.<br />

—Já ouvi sim.


—Então… Nossa empresa ficaria muito agradecida <strong>se</strong> a <strong>se</strong>nhora… Perdão, Mia, fos<strong>se</strong> nossa<br />

capa do mês. — eu não podia estar mais surpresa, quando que uma menina que até pouco tempo<br />

atrás não con<strong>se</strong>guia pagar o aluguel, agora é convidada para <strong>se</strong>r capa de uma revista tão top<br />

quanto a Nine Percent…<br />

—Eu teria que conversar com meu marido primeiro…<br />

—Fique à vontade para falar com ele, es<strong>se</strong> é o meu cartão. — ele coloca sua mão em meu<br />

ombro e dá um caloroso sorriso. — Nos realmente adoraríamos tê-la em nossa capa. E quem sabe<br />

em negócios futuros.<br />

— Vou pensar com carinho.<br />

—Pen<strong>se</strong> muito bem, pois acho que você tem o dom para isso. Você ira fazer muito sucesso…<br />

—Vou pensar… Senhor…<br />

—Me chame de Dylan. Até mais ver… — ele <strong>se</strong> afasta e eu olho para o <strong>se</strong>u cartão, então o<br />

guardo na bolsa e continuo a espera do Sebastian.<br />

Sebastian Beast<br />

Termino minha conversa com o Hill e vou até a mesa onde minha esposa me espera, mas sou<br />

interrompido pela Jodi.<br />

—Querido, gostaria de uma palavra com você?<br />

—Fala Jodi. — Ela já está me irritando, meu humor já esta péssima pelo pequeno espetáculo<br />

que Mia fez na entrada, não preciso da puta da Jodi enchendo meu saco com sua voz de merda.<br />

—Sabe quando eu fui na sua casa na despedida de solteiro da sua mulher, eu esqueci meu<br />

celular e depois você não deixou eu entrar lá novamente para pegar. Enfim, eu queria saber <strong>se</strong><br />

você poderia perguntar para os empregados ou ate mesmo para a Mia. Pois não ligo mesmo para<br />

o celular, já até comprei outro, mas, sim, porquê eu tenho um valor <strong>se</strong>ntimental pela capinha…<br />

Sabe, lembranças…<br />

— Eu vou ver… —Essa capinha eu vi no dia do meu casamento… Com a Mia<br />

Quando a bolsa dela bolsa caiu com todos os <strong>se</strong>us pertences e vi o celular da Jodi no chão e<br />

reparei na capinha dela, o J em forma de diamante me chamou atenção, Jodi comprou a capinha com<br />

<strong>se</strong>u primeiro salário. Ela rapidamente pega o celular e o jogo dentro da bolsa, recolho o resto dos<br />

<strong>se</strong>us pertences e troco as coisas com o celular, ela não tenta impedir.


—Essa capinha…<br />

—É a da Jodi querido, eu estava com ela na “despedida de solteiro” e ela adorou a minha<br />

capinha então eu dei a ela, que me deu a sua para o meu não ficar <strong>se</strong>m. -olho desconfiado e ligo a<br />

tela, a foto de capa era minha e dela que saiu nos jornais.<br />

—Eu deveria pegá-lo de volta, porém você <strong>se</strong> comportou bem na hora que Jodi foi revelar que<br />

você <strong>se</strong> vendeu e não deixou que sujas<strong>se</strong> o meu sobrenome.<br />

Se for isso que estou pensando a mia está fodida…<br />

Mia Beast<br />

Jodi passa pela minha mesa e coloca a calcinha sobre o meu prato.<br />

—Desta vez a calcinha não é minha… —Diz e sai andando.<br />

Eu odeio essa mulher, mas <strong>se</strong> não foi ela, quem foi?<br />

45.


Capítulo 37<br />

Sebastian Beast<br />

Já estava de saco cheio até o final da festa, Mia estava me provocando a noite inteira. O<br />

vestido dela estava me dando vertigem, na hora da saída, sabia que daqui uma hora essa cassa<br />

viraria uma verdadeira orgia, então arrastei minha esposa para fora e entramos no carro. Desatei<br />

minha gravata abri alguns botões do colete.<br />

—Você não respeitou minhas ordens…<br />

—Eu não fiz nada de errado, apenas vestido o que eu queria.<br />

—Você está proibida de sair de casa, amanhã irei até a Itália para resolver negócios, você<br />

irá comigo, mas vai ver Veneza pela janela do quarto. — me aproximo dela e passo a mão por<br />

sua perna nua até a alça da calcinha fina.<br />

—Ah não Sebastian…<br />

—Eu dis<strong>se</strong> para parar de usar roupas de puta…<br />

—Não é roupa de puta… — me aproximo dela e apego pelo queixo a trazendo para mais<br />

perto do meu rosto.<br />

—Foda-<strong>se</strong> o que você acha. Estou falando que você não deve usar es<strong>se</strong> tipo de roupa e<br />

muito menos ficar dando em cima de outros homens…<br />

—Posso saber de que homem você está falando? Pois não dei em cima de ninguém, agora<br />

está ficando lunático. — ela <strong>se</strong> afasta e cruza os braços sobre o peito deixando <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios fartos<br />

mais amostra ainda.<br />

—Dylan, você pensa que eu não a vi cheio de sorrisinhos e risadas para cima dele.<br />

—Você está louco, ele pediu para eu <strong>se</strong>r a capa da sua revista, a Nine Percent. — ela retira<br />

de sua bolsa um cartão preto e eu o tomo da sua mão. — Está vendo?<br />

— O que você dis<strong>se</strong> para ele em reposta?<br />

— Que precisava falar com meu marido, você. Eu não dei em cima dele e nem ele deu em<br />

cima de mim. Se vamos falar de flerte, puta e “traição”, então pode me dizer de quem é essa<br />

calcinha. — Ela levanta uma calcinha de dentro da sua bolsa.<br />

—Não é sua? Por que minha não é. — Eu desconhecia esta calcinha, desde o casamento eu<br />

ando na linha. Meu pai <strong>se</strong>mpre ensinou que casamento é sagrado, como vaca é na não Índia.


— Eu achei ela no <strong>se</strong>u escritório. E não é minha… — Se não é dela, eu não <strong>se</strong>i de quem é<br />

então. — Sabe dá melhor? Também não é da Jodi, então a pergunta é. De quem é?<br />

—Eu não devo explicações para você, mas você deve para mim. Não <strong>se</strong> esqueça que você<br />

me pertence, minha propriedade. — tomo a calcinha de sua mão e jogo fora da janela. Vou ao<br />

meu local e Mia fica no <strong>se</strong>u lugar com bico e olhando para a janela.<br />

Logo chegamos na mansão e Mia pula para fora do carro.<br />

— Não tão rápido mocinha. — a puxo pelo braço e a levo para o nosso quarto, a jogo na<br />

cama e tiro um par de algemas da cômoda.<br />

— Sebastian o que você vai fazer? — ela já fazia ideia do que eu ia fazer com ela, mas a<br />

pergunta foi inevitável.<br />

Ela não <strong>se</strong>guiu minhas ordens, aquele vestido tinha quer <strong>se</strong>r queimado, ela nunca mais vai<br />

usar ele novamente, achei que na noite retrasada quando tirei todos os vestidos do <strong>se</strong>u clo<strong>se</strong>t e<br />

rasguei o que estava em <strong>se</strong>u corpo ela entenderia que eu não estava de brincadeira.<br />

—Fique calada, toda atitude, há con<strong>se</strong>quências. — A prendi com as algemas.<br />

—Posso lhe dizer o mesmo para você maridinho.<br />

—Como? — puxo uma tesoura da mesma gaveta que peguei as algemas, e subo de joelhos<br />

em cima da cama. Rasgo <strong>se</strong>u vestido e depois sua calcinha e <strong>se</strong>u sutiã. Obtenho os tecidos para<br />

fora e com uma metade do vestido amarro em <strong>se</strong>u tornozelo e pendo na lateral da cama,<br />

deixando sua perna flexionada e faço o mesmo com o outro tecido do vestido.<br />

—Você sabe muito bem o que quis dizer.<br />

—Você não está em posição de argumentar. — rasgo a manga do vestido e o coloco em sua<br />

boca fazendo uma mordaça. — Nada mais <strong>se</strong>xy do que uma mulher amarrada e a minha merce.<br />

Saio do quarto e vou ate o quarto branco, na cômoda no canto eu tiro um vibrador duplo e<br />

volto para o quarto. Mia olha fixamente para mim e quando vê o vibrador me olho assustada.<br />

Diferente das outras vezes, eu vou causar tanto prazer nela que, a mesma não con<strong>se</strong>guira<br />

aguentar. Sento entre suas pernas aberta e passo o a ponta pela sua barriga ate <strong>se</strong>u monte e por<br />

fim pressiono no <strong>se</strong>u clítoris. Quando introduzo a ponta dentro da sua boceta, Mia solta um longo<br />

gemido e morde o pano que a mantêm calada. Assim que todo o brinquedo esta dentro eu aperto<br />

o botão e o pênis de borracha ganha vida. Suas pernas <strong>se</strong> contraem e ela tenta fechar, mas é<br />

inevitável, ela estava presa e eu iria gozar tanto que vai até delirar.<br />

Logo Mia goza, novamente e novamente. Tirando e colocando o vibrador, os gritos dela são<br />

sufocados pelo tecido. Jogo o aparelho no chão e parto para o oral, abaixo minha boca para <strong>se</strong>u<br />

monte e chupo o clítoris em <strong>se</strong>guida introduzo meus de dos nela, ela já estava molhada de tanto


gozar, então continuo até que ela goze, goze, goze e goze. Sem ficar satisfeito, tiro meu terno.<br />

Assim que estou nu, fico entre suas pernas e passo minha cabeça entre suas pregas e com calma o<br />

introduzo, o tiro e faço a mesma coisa novamente. Então começo a foder com força, ela goza<br />

novamente em meu pau, e depois de novo.<br />

Solto sua mordaça e ela respira ofegante.<br />

—Não posso mais gozar… Para. — Continuo as estocadas rápidas e contínuas e ela<br />

continua a chegar ao êxta<strong>se</strong>. Sem ter o suficiente, capturo <strong>se</strong>us lábios, o <strong>se</strong>u gosto <strong>se</strong> mistura com o<br />

gosto de champanhe nos <strong>se</strong>us lábios. E ela continua a gozar de<strong>se</strong>speradamente.<br />

Então saio de cima dela, e vou ate o banheiro, assim que termino meu banho volto e encontro<br />

minha esposa “desmaiada”, parece que a maratona de orgasmo a deixou morrendo de sono.<br />

Caminho até ela e a solto. Vou até o clo<strong>se</strong>t e me troco, logo estou saindo de casa para ir ao clube,<br />

hoje eu entrarei em ação depois de muitos anos fora. Blood esta confiante e Brass também. Sobe<br />

na minha moto e logo estou voando pelas avenidas.<br />

Para falar a verdade, não tinha certeza <strong>se</strong> realmente queria ir nesta missão, posso dizer que<br />

estou enferrujado. Apesar de <strong>se</strong>mpre estar em forma, praticando artes marciais, levantando peso,<br />

correndo e praticando tiro ao alvo, tudo poderia acontecer, eu poderia empacar na hora e fazer<br />

que todos nós morres<strong>se</strong>, mas não, eles confiam em mim, plenamente. Palavras deles e não minha.


Mia Beast<br />

Eu acordei sozinha novamente, como toda manhã. Depois da minha maratona de orgasmo eu<br />

estava quebrada, rapidamente eu me troquei e desci as escadas. Não estava me <strong>se</strong>ntido muito<br />

bem, acho que tomei muito champanhe ontem, ressaca do caralho. Entrei no carro direto e o<br />

motorista me levou até minha psicóloga, parando antes numa cafeteria para pegar meu café.<br />

—Bom dia, Senhora Beast.<br />

—É tanto faz… — me <strong>se</strong>nto no divã e não tiro meu óculos de sol. — Só vamos acabar logo<br />

com isso para eu ir embora.<br />

—Que mau humor, Mia. O que aconteceu? — Bebo o último gole do meu café antes de<br />

responder.<br />

—Só estou de ressaca e cansada. — Ela cruza as mãos sobre a sua perna e olha<br />

diretamente para mim.<br />

—Então você saiu ontem!? Creio que sim, com <strong>se</strong>u marido, Senhor Beast?<br />

—É que fomos em um aniversario.<br />

—Aniversario de quem? — Um dos motivos que odeio vir aqui, é que ela só fica me fazendo<br />

pergunta. E como isso vai me ajudar?<br />

Mesmo eu não precisando de ajuda.<br />

— Da Jodi, eu não gosto dela. Mas são negócios, então sou obrigada.<br />

— Por que você não gosta dela? — Coloco meus pês na sua mesinha de centro e tiro meu<br />

óculos.<br />

—Eu só não gosto, ela acha que tem meio que um relacionamento amoroso com o Sebastian.<br />

— como você pode ter tanta certeza que ela não tem?<br />

—Meu marido não fode a mesma mulher duas vezes.<br />

—Então quer dizer que você e <strong>se</strong>u marido não tem uma relação <strong>se</strong>xual ativa.<br />

—Na verdade, nossa relação é mais que ativa, é explosiva. Como ontem, ele está tentando<br />

controlar minhas roupas, entretanto eu não cumprir sua regra e u<strong>se</strong>i um vestido bombástico. Então<br />

com raiva, ele me prendeu na cama e me fez gozar até eu ficar delirando e desmaiar.


—Você gostou? — Sem deixar transparecer a sua curiosidade, ela <strong>se</strong> inclinou para frente e<br />

ajeitou <strong>se</strong>u óculos no nariz.<br />

—Gostei e não gostei. Mas foi o melhor castigo que já recebi dele.<br />

—Você já recebeu outros castigos? De que tipos? — Eu não estava pronta para falar sobre<br />

isso, não por enquanto.<br />

— Vamos mudar de assunto… —As quatro palavras caem fora da minha boca e fico com<br />

uma <strong>se</strong>nsação estranha na bariga.<br />

—Você poderia descrever o <strong>se</strong>u marido, Sebastian, como agressivo?<br />

—Agressivo é apelido. — Assim que as palavras escapam da minha boca, eu quero colocálas<br />

para dentro novamente, ela anota alguma coisa na sua prancheta.<br />

—Podemos falar disso em outra hora. Mas agora me conte da sua vida antes de conhecer o<br />

Sebastian.<br />

— Bom… Eu morava com minha melhor amiga Cassie e quando terminei minha escola eu não<br />

con<strong>se</strong>gui meu emprego, e nem pagar o aluguel e a clínica da minha mãe. Então eu tive que optar<br />

por outra coisa.<br />

—Então você <strong>se</strong> tornou prostituta?<br />

—Não, mas qua<strong>se</strong> isso.<br />

—Você ama <strong>se</strong>u marido, <strong>se</strong>nhora Beast?<br />

—Sinceramente? Na minha vida não há amor, tudo é relacionado a dinheiro, poder e <strong>se</strong>xo.<br />

—Nosso horário acabou, mas na próxima consulta, vamos falar mais do Sebastian e <strong>se</strong>u<br />

relacionamento com ele. — Me levanto e pego minha bolsa e aperto a mão da psicóloga.<br />

—Até a próxima consulta. Qual é <strong>se</strong>u nome mesmo? Bonnie Forty — Conheço este sobrenome<br />

de algum lugar…<br />

—Tchau, Bonnie.<br />

Saindo do escritório dela, meu celular toca e nome do Sebastian aparece na tela. Atendo<br />

rapidamente.<br />

—Oi Sebastian.<br />

—Me encontre na saída. Agora. — Diz apenas isso e desliga.


—Claro que sim, meu amor, estou descendo, meu rei. — Falo para ninguém em particular,<br />

quando entro no elevador bato <strong>se</strong>m querer numa pessoa e peço desculpa, quando percebe que é<br />

o Kaio.<br />

—Oi Mia.<br />

— Oi Kaio,<br />

—Mia você sabe que me arrependo profundamente. — levanto minha mão o parando.<br />

—Não quero falar sobre isso. Ate mais Kaio. — A porta do elevador <strong>se</strong> fecha, <strong>se</strong> fecha com<br />

o meu passado. Kaio faz parte de um passado bem distante, onde eu não quero lembrar e nem<br />

reviver. Entretanto ele deve <strong>se</strong>r o filho da psicóloga ou sobrinha, mas são da mesma família.<br />

Assim que saio do prédio comercial, Sebastian está na frente do carro fumando. Me<br />

aproximo dele e o mesmo me agarra pela cintura e beija meus lábios, o sabor de tabaco com leve<br />

sabor do álcool, <strong>se</strong> mistura com o sabor do café que vim tomando antes da consulta. Quando nos<br />

afastamos, Sebastian dá um último trago e o joga no chão pisando com <strong>se</strong>u sapato preto brilhante.<br />

—Vamos…<br />

—Para onde?<br />

—Você vai ver. —Ele pegou minha mão e entramos no carro, passamos pela rua da cidade<br />

e logo paramos em uma casa branca. Assim que entramos no local fico surpresa, era um abrigo<br />

para animais. —Você vai trabalhar num evento de caridade de animais, contra testes em animais.<br />

— eu adoro cachorro, isso <strong>se</strong>rá o trabalho mais fácil que já fiz como organizadora de eventos de<br />

caridade.<br />

—Pode deixar comigo, eu amo animais.<br />

—Para levantar fundos, o Hell Chef, Nine Percent, Perfect Beauty, vão patrocinar e você vai<br />

sair na capa do Nine Percent com os cachorros para apoiar a causa. — olhei para Sebastian e<br />

uma vozinha na minha cabeça que isso tem <strong>se</strong>gundas intenções, por que junto o Sebastian faria<br />

isso? — Por que estou fazendo isso? Bom… Eu comprei a Perfect Beauty para ajudar um amigo, e<br />

pretendo fazer disso um grande negócio, mas todo o dinheiro ira para as causas de animais.<br />

—E novamente, por que?<br />

—Vamos dizer apenas que eles não merecem passar por teste para manter a beleza das<br />

pessoas…<br />

46.


Capítulo 38<br />

Mia Amorim<br />

Capítulo 38<br />

Mia Amorim<br />

Hoje é o dia das fotos para a capa da revista, estou ansiosa e com frio na barriga. Meu<br />

macacão vermelho com um decote longo que iaate a metade da minha barriga deixava meus <strong>se</strong>ios<br />

bem maiores. Era <strong>se</strong>xy e acho que ele não ira gostar de me ver assim na capa, mas enfim, ele não<br />

esta aqui para optar.<br />

—Está pronta <strong>se</strong>nhorita Mia? — pergunta a as<strong>se</strong>ssora.<br />

—Estou sim, pronta. —eu a acompanhoaté a sala de fotografia, haviam vários<br />

cachorroslindos presos dentro das gaiolas.<br />

Me aproximo das gaiolas agachando para solta-los, vou em direção as paredes verdes me<br />

ajoelhando no chão, todos os cachorros correm até mim. Durante toda a <strong>se</strong>ssão de fotos,me diverti<br />

e brinquei com os pequenos animais. Eu queria um cachorro, chequei até mesmo pedir a Sebastian,<br />

mas sua resposta foi um "não" bem grande.Já é de <strong>se</strong> esperar... Nunca que Sebastian deixaria eu<br />

ter um cão; depois eu me apego ao animal e tenho que ir embora o deixando, não mesmo. Talvez<br />

<strong>se</strong>ja melhor esperar até estar em casa, aí eu compro ou adoto um filhote.<br />

Depois de me trocar, volto para a mansão; eu tenho minhas obrigações de merda para<br />

fazer. Vou até o quarto o arrumar e limpar com álcool, do jeito que ele gosta. Depois de terminar<br />

tudo, vou para a biblioteca pegar o celular da Jodi, disco o número da minha mãe, pois<br />

estou morrendo de saudade. A moça do telefone atende dizendo o nome da clínica e <strong>se</strong> poderia<br />

ajudar.<br />

—Pode sim flor, eu gostaria de falar com a <strong>se</strong>nhora Amorim.<br />

—Quem gostaria?<br />

—É a filha dela, Mia amorim, mas,agora,é Mia Beast.<br />

— Passarei para o quarto dela. - logoa chamada é passada para o quarto da minha mãe.<br />

— Querida?


— Olá, mamãe.<br />

— Alice, minha pequena flor, por que não veio mais visitar a mamãe.<br />

— Mamãe não é a...<br />

— Não é você, Alice?<br />

— Sou eu sim, mamãe. Como a <strong>se</strong>nhora está?<br />

— Estou ótima, mas como <strong>se</strong>mpre a sua irmã ingrata vem me ver de vez em nunca.<br />

— Vou falar com ela. Tenho que ir mamãe.<br />

— Não <strong>se</strong> esqueça de me ligar querida, estou <strong>se</strong>mpre com saudades suas. — Desligo o<br />

telefone com o coração na mão. Respiro fundo para não chorar enquanto guardo o celular no meu<br />

esconderijo. Assim que Amélia entra, estou a ponto de chorar. Chorar de saudades da minha mãe e<br />

da Cassie... Não poderei ligar agora para ela, pois a mesma está trabalhando.<br />

— Querida, vocês está chorando? — pergunta Amélia preocupada.<br />

— Não.<br />

— Então por que a lágrimas em <strong>se</strong>us olhos? -pisco na tentativa de afastar as lágrimas<br />

eminente.<br />

— Só uma irritação. — ela <strong>se</strong>nta ao meu lado puxando minha cabeça para <strong>se</strong>u colo.<br />

-Não chore, meu amor... — passo horas em <strong>se</strong>u colo enquanto faz carinho em minha cabeça,<br />

logo adormeço.<br />

— Mia? -v Acordo com a voz de Sebastian.<br />

— Estou aqui na biblioteca. — Sebastian entra como um furacão vindo em minha<br />

direção, pega na minha cintura beijando meus lábios enquanto nos deita no sofá e começa a tirar<br />

minha roupa.<br />

— vEstou louco para <strong>se</strong>ntir <strong>se</strong>u gosto.<br />

Sebastian tira minha calça junto com a calcinha, assim que <strong>se</strong>us lábios entram em contato com<br />

meu ponto <strong>se</strong>nsível começo a gemer devagar. Ele não perde tempo e logo introduz <strong>se</strong>u<br />

dedo em mim enquanto chupa meu clitóris. Com movimentos ágeis e rápidos, ele abre a braguilha e


tira <strong>se</strong>u pau para fora cobrindo meu corpo com o <strong>se</strong>u. Com um puxão forte, Sebastian rasga a<br />

frente da minha blusa capturando com a boca meu mamilo esquerdo, enquanto entra na minha<br />

vagina com força. Ele fode duro, <strong>se</strong>us lábios nunca deixam os meus enquanto estoca de maneira<br />

rápida me levando ao delírio. Quando finalmente goza, sai de cima de mim me deixando <strong>se</strong>m<br />

nenhuma palavra. Não <strong>se</strong>i o por que, mas me <strong>se</strong>nti usada. O que estou falando? Eu sou <strong>se</strong>mpre<br />

usada por ele.<br />

Vou até o meu quarto trocar de roupa, em <strong>se</strong>guida me direciono a sala de jantar. Sebastian<br />

já está jantando a comida que eu não fiz, presumo que tenha sido Amélia com pena de<br />

me acordar. Com uma leve dor de cabeça, <strong>se</strong>nto ao <strong>se</strong>u lado me <strong>se</strong>rvindo, terminamos de comer<br />

em silêncio; na verdade, ele nem ao menos olhou para mim. Volto para o quarto e tomo um banho<br />

antes de dormir profundamente.<br />

Sebastian Beast<br />

Meu dia foi longo, participei de todas as reuniões programadas para hoje e amanhã teria<br />

mais. Quando cheguei em casa, tudo que queria era foder minha esposa e foi isso que eu fiz, no<br />

sofá da biblioteca.<br />

Já tinha convocado a <strong>se</strong>gurança para fazer uma varredura na casa amanhã enquanto eu e<br />

Mia iríamos sair. Eu ia achar este celular e <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> com ela mesmo, que Deus a ajude. Eu não irei<br />

me controlar, desta vez <strong>se</strong>rá um castigo que nunca irá esquecer.<br />

O negócio no clube me deixou ligado, qua<strong>se</strong> não dormi nesta últimas vinte e quatro horas.<br />

Assim que chego no quarto caio na cama, estou morto e acabo dormindo como uma pedra.<br />

Na manhã <strong>se</strong>guinte, acordo com Mia ao do meu lado respirando lentamente. Eu <strong>se</strong>mpre<br />

acordo primeiro que ela, é normal. Verifico o relógio me assustando com o horário, nunca<br />

acordo depois das 8 da manhã. Levanto com uma puta dor nas costa indo tomar banho; assim que<br />

saio nu, Mia está <strong>se</strong>ntada na cama me olhando atentamente.<br />

— O que aconteceu? — pergunta.<br />

— Como?<br />

— É que você nunca acorda a está hora; na verdade, acho que você deveria dormir mais.<br />

— Eu acordo cedo, pois tenho que trabalhar. Você acha que suas jóias, roupas de grife e<br />

sapatos de marca são de graça?<br />

—Você que me acostumou mal, eu não gastaria rios de dinheiro em coisas fúteis <strong>se</strong> soubes<strong>se</strong>


que você não poderia arcar com as despesas.<br />

A deixo no quarto indo trocar de roupa no clo<strong>se</strong>t, pego meu celular e carteira na cômoda<br />

enquanto a vejo vir até mim nua, <strong>se</strong>us dedos agarram minha gravata dando um nó.<br />

— Como foi as <strong>se</strong>ssão de fotos para a capa do Nine Percent?<br />

— Você fica tão <strong>se</strong>xy de terno. — ela cochicha em meu ouvido abotando meu colete. —<br />

Mas adoro você nu também.<br />

— Você está fugindo do assunto, conte-me.<br />

— Foi ótima, eu adoro cachorros, me diverti bastante.<br />

— Bom... Hoje temos um assunto em outra cidade e você irá comigo. — me afasto indo até a<br />

porta.<br />

— Pode deixar, vou me trocar.<br />

— Você tem 20 minutos, ou iremos partir com você do jeito que estiver. - saio do<br />

quarto indo encontrar meu novo chefe de <strong>se</strong>gurança no escritório.<br />

— Bom dia, Senhor Sebastian.<br />

— Bom dia, Kent.<br />

— Iremos achar <strong>se</strong> tiver aqui dentro.<br />

— Procure principalmente na biblioteca, eu quero aquele celular.<br />

— Pode deixar, tenha um bom dia. - ele aperta minha mão logo sumindo pelo corredor.<br />

Meia hora depois estamos na auto estrada indo para a cidade vizinha,<br />

Mia está cantarolando uma música pop de merda, balançando a cabeça no ritmo.<br />

— Podemos parar? — pergunta<br />

-— Não. — ela abaixou o som, obrigada Deus.<br />

— Estou apertada, quero fazer xixi. — solto um longo suspiro verificando a hora.<br />

— Vou parar no próximo posto. — assim que chegamos no posto, Mia vai ao banheiro<br />

e depois passa na loja de conveniência. — Era só para ir no banheiro, vamos chegar atrasados.<br />

— Eu estou com fome, você não deixou tomar café da manhã.


— Ta... Ta. Não suje meu carro.<br />

O caminho até a outra cidade é rápido. Assim que chegamos ao escritório<br />

da O"Donnell, deixo Mia na sala da recepção e vou para a reunião.<br />

Mia Beast<br />

O tempo parece não passar enquanto Sebastian está na reunião; decido sair da sala<br />

da recepção andando pelo centro da cidade, passo ob<strong>se</strong>rvando as vitrines quando vejo<br />

uma linda pul<strong>se</strong>ira. Entro na loja e uma moça vem me atender.<br />

— Pois não?<br />

— Gostaria daquela pul<strong>se</strong>ira.<br />

— Tem certeza que você quer aquela pul<strong>se</strong>ira? - pergunta a vendedora surpresa, por que<br />

eu não iria querer a pul<strong>se</strong>ira?<br />

— Tenho sim, algum problema?<br />

— Não, é que você parece <strong>se</strong>r uma moça que usa jóias, e não bijuterias.<br />

— As aparências enganam. — pago a bijuteria indo até a farmácia mais próxima, preciso<br />

comprar meu anticoncepcional. Assim que compro o remédio, jogo a caixa fora colocando a cartela<br />

em meu bolso, depois ando em direção à empresa. Quando chego à sala da recepção, Sebastian<br />

sai do escritório acompanhado de uma loira alta e muito bonita, bonita até demais para o meu<br />

gosto.<br />

— Que demora, querido, pen<strong>se</strong>i que havia morrido aí dentro. -me aproximo dos dois<br />

agarrando o braço de Sebastian — Prazer, Mia Beast. — estendo minha mão à loira falsa, ela<br />

aperta com confiança.<br />

— Kristin O"Donnell, prazer é todo meu querida.<br />

Sebastian <strong>se</strong> despede dela e voltamos para o carro.<br />

— Você passou muito tempo lá com ela...<br />

—Estou fechando um novo negócio.<br />

— Mesmo assim, demorou demais.<br />

— Mia, vai direto ao ponto. — ele para no farol olhando para mim. — Quer saber <strong>se</strong> eu<br />

estava fodendo a loira? Não porra, ela é homos<strong>se</strong>xual, mais fácil ela querer comer você. — solto


um longo suspiro voltando minha atenção para a janela. A volta é demorada, a avenida principal<br />

está congestionada; na verdade, eu nem <strong>se</strong>i por que ele veio de carro, não <strong>se</strong>ria mais fácil ter ido<br />

de helicóptero?<br />

— Sebastian?<br />

— Fale! — é a única palavra que sai da sua boca como resposta.<br />

— Se o carro teminsulfilm... Então quem está do lado de fora não vê aqui dentro? — subo<br />

minha mão pela sua coxa a alisando.<br />

— Correto. — ele olha para mim desconfiado, minha mão aperta em volta do <strong>se</strong>u pau pela<br />

calça social — O que você está pesando em fazer?<br />

Mordo meu lábio inferior e prendo o cabelo em um coque bagunçado. Tiro o cinto me<br />

virando para o Sebastian, beijo <strong>se</strong>u pescoço descendo até a virilha.<br />

— Quero te chupar. — abro <strong>se</strong>u cinto e depois a braguilha deixando <strong>se</strong>u pau escapar para<br />

fora, Sebastian entrelaça <strong>se</strong>us dedos em meu cabelo fazendo um rabo de cavalo.<br />

Começo a lamber <strong>se</strong>u pau como um picolé, depois o abocanho passando a língua ao redor<br />

da sua cabeça; Sebastian empurra minha cabeça para frente o fazendo entrar cada vez mais na<br />

minha boca. Sugando o <strong>se</strong>u pau, massageio suas bolas com minha mão esquerda enquanto a direta<br />

<strong>se</strong>gura em sua coxa me apoiando. Subo meu olhar até <strong>se</strong>u rosto concentrado no trânsito, nem<br />

parece que está recebendo um boquete; <strong>se</strong>i que não sou um aspirador, mas, mesmo assim, como<br />

ele con<strong>se</strong>gue não deixar suas emoções - <strong>se</strong> ele tiver – transparecer?<br />

— Menos dente. — são as únicas palavras que diz. Cubro meus dentes com os lábios e<br />

continuo a chupá-lo. — Pare... — em vez de ouvi-lo, continuo a chupar. Sinto o carro parar por<br />

completo me fazendo levantar a cabeça curiosa, olho assustada para o guarda atrás da janela,<br />

Sebastian desce o vidro enquanto boto <strong>se</strong>u pau para dentro da calça e me endireito.<br />

— Carteira de motorista e documento do carro. — Sebastian tira a carteira do bolso, o<br />

guarda repara na sua braguilha aberta e depois olha para o meu rosto corado. Tenho certeza<br />

que ele tira suas próprias conclusões.<br />

— Algum problema <strong>se</strong>u guarda? — pergunta meu marido ao pegar <strong>se</strong>us documentos de<br />

volta e guardá-los na carteira.<br />

— Não, pode pros<strong>se</strong>guir. — ele acena com a cabeça e Sebastian fecha o vidro; <strong>se</strong> eu estou<br />

envergonhada é eufemismo.<br />

— Você está suja aqui. — ele passa <strong>se</strong>u dedo no canto dos meus lábios e depois coloca<br />

dentro da minha boca, raspo meus dentes em <strong>se</strong>u dedo.


— Terminamos em casa. — Sebastian concorda fechando a braguilha e o cinto, depois volta<br />

a dirigir.<br />

Quando chegamos em casa, minha vergonha já havia passado, na sala de espera está um<br />

homem <strong>se</strong>ntado nos aguardando.<br />

— Bom tarde, <strong>se</strong>nhor e <strong>se</strong>nhora Beast.<br />

— Boa tarde. — dizemos em uníssono e nos <strong>se</strong>ntamos no sofá ao lado.<br />

— Parece que achamos o que o <strong>se</strong>nhor procurava. — ele estende um envelope para<br />

Sebastian e <strong>se</strong> retira da sala. Meu marido levanta do sofá olhando dentro no envelope a minha<br />

frente.<br />

— Até quando pensou que ia me enganar? — Sebastian retira do envelope o celular<br />

da Jodi e uma caixa de anticoncepcional.<br />

47.


Capítulo 39<br />

Sebastian Beast<br />

Não consigo controlar a raiva, minha cabeça está doendo e minhas mãos coçando. Todo<br />

es<strong>se</strong> tempo eu querendo um filho e ela tomando remédio? Tenho vontade de pular em <strong>se</strong>u pescoço,<br />

mas estou tão surpreso que no momento fico até <strong>se</strong>m reação. Respiro fundo algumas vezes<br />

tentando me controlar; entretanto, minha verdadeira vontade é fazê-la <strong>se</strong> arrepender.<br />

— Sebastian...<br />

—Calada, não quero ouvir sua voz neste momento. — vejo medo em <strong>se</strong>us olhos, <strong>se</strong>us<br />

dedos pressionam com força a beira do sofá. — Você acha que sou besta? Até quando pensou<br />

que ia me enganar? Além de mentir também está roubando coisas agora? — jogo o celular nela<br />

— Quem te deu o anticoncepcional?<br />

—Eu... eu comprei.<br />

—Então foi isso que foi comprar na farmácia enquanto eu estava em reunião?<br />

—Você mandou alguém me <strong>se</strong>guir?<br />

— Não está em questão <strong>se</strong> eu mandei ou não, mas sim o que você comprou na farmácia<br />

- jogo no chão a caixa vazia e avanço até ela; <strong>se</strong>u corpo <strong>se</strong> encolhe no sofá com medo.<br />

— Sebastian...<br />

—Tudo que você tem que fazer é engravidar. O quão difícil pode <strong>se</strong>r?<br />

—Como você pode ter tanta certeza que é fácil ficar grávida? Me diga, quantas vezes você<br />

já ficou grávido?<br />

— Não fuja do assunto, você me traiu e agora está roubando também... — envolvo minha<br />

mão em torno do <strong>se</strong>u pescoço e a trago até mim — Há con<strong>se</strong>qüências, tudo há con<strong>se</strong>qüências...<br />

—Sebastian... — bato em <strong>se</strong>u rosto a empurrando no sofá. Mia alisa a bochecha enquanto<br />

lágrimas caem de <strong>se</strong>us olhos.<br />

—Não <strong>se</strong> faça de inocente. — a pego pelos cabelos e ela grita.


—Sebastian... Não me bata. Eu estou grávida, eu ia te contar. Comecei a usar remédio no<br />

início, mas acabou antes mesmo da gente começar a ter relações <strong>se</strong>xuais. Eu estava me <strong>se</strong>ntido<br />

entranha e também não descia para mim, então eu fiz o teste e deu positivo. Eu queria lhe fazer<br />

uma surpresa, mas agora vou <strong>se</strong>r obrigada a contar... — largo <strong>se</strong>u cabelo de repente, ela coloca<br />

as suas mãos no rosto e começa a chorar...<br />

Eu estou bravo, mas, agora, mais do que isso, estou feliz. Fodidamente feliz. Me <strong>se</strong>nto ao<br />

<strong>se</strong>u lado e solto um grande suspiro, eu irei ter um filho, um herdeiro e qua<strong>se</strong> fiz algo imprudente,<br />

algo que poderia machucar meu filho...<br />

— Filho? Aconteceu alguma coisa? — olho para cima vendo meu pai na porta acompanhado<br />

de uma mulher.<br />

—Aconteceu pai. — Mia levanta o rosto e limpa as lágrimas com a palma da mão.<br />

—É grave? Por que Mia está chorando? - pergunta <strong>se</strong> aproximando.<br />

—Ela está ótima, nós três estamos ótimos, eu espero.<br />

—Ela está grávida? Eu vou <strong>se</strong>r avô? Sabe o que é isso? Finalmente teremos um herdeiro, o<br />

Sebastian Beast IV. — meu pai vem nos abraçar e a Mia agradece.<br />

—Parece que você vai <strong>se</strong>r avô... — comenta Mia.<br />

—Querida, venha aqui – meu pai chama a mulher ao <strong>se</strong>u lado - Conheça meu filho, minha<br />

nora e, agora, o meu neto. — uma moça mais ao menos da minha idade vem me abraçar, mas dou<br />

um passo para trás. Meu pai a chamou de querida?<br />

—Quem é você? — pergunto. Meu pai a agarra pela cintura e beija sua bochecha.<br />

—Eu vim até aqui para apre<strong>se</strong>ntá-la, esta é Dominika, minha noiva.<br />

—Noiva? Está gozando com a minha cara? Ela tem a minha idade...<br />

—Qual o problema, Sebastian? Eu tenho vinte e um e você é casado comigo, <strong>se</strong>u pai tem<br />

todo direito de <strong>se</strong>r feliz. — Mia fala abraçando a nova mulher do meu pai e depois meu pai<br />

lhe de<strong>se</strong>jando parabéns.<br />

—Pai, você não devia jogar damas ou algo assim… não casando com uma mulher bem mais<br />

nova que você. - olho para Mia - E você não <strong>se</strong> intrometa. — ela <strong>se</strong> encolhe diante da bronca me<br />

fazendo voltar à atenção para o meu pai. Como assim ele vai casar? Ele já é casado, casado com<br />

a minha mãe e tem que permanecer fiel a ela. Desde quando uma mulher com qua<strong>se</strong> vinte anos a<br />

menos que ele vai querer algo sério? Só existe um motivo: ela está tentando o roubar.<br />

—Sebastian, respeite minha decisão. Eu amo a Dominika e espero que você entenda. Eu


<strong>se</strong>mpre vou amar sua mãe, mas não posso viver minha vida toda sozinho...<br />

—Eu amo <strong>se</strong>u pai... - a tal mulher fala.<br />

—Só para sua informação: quem tem dinheiro, administra a empresa e é rico sou eu, não<br />

meu pai. Então, <strong>se</strong> está pensando que ganhou na loteria casando com ele, está errada.<br />

—Sebastian! — Mia chama o meu nome me cutucando com o braço. —O que ele realmente<br />

quer dizer é que está muito feliz por você, na verdade, nós estamos. Agora com a chegada de um<br />

terceiro membro à família, quem sabe chegue um quarto...<br />

— Eu não posso ter filho... Mas mesmo assim obrigada.<br />

—Acho que está na hora de irmos, eu volto depois para comemorarmos o novo integrante<br />

da família. — posso ver que meu pai ficou chateado com minhas palavras, mas eu tenho que<br />

protegê-lo deste tipo de mulher.<br />

—Tchau. — Mia abraça ambos e eu apenas aceno com a cabeça. Quando foram embora,<br />

minha esposa vira para mim com o olhar de decepção e balança a cabeça. — Que vergonha,<br />

Sebastian...<br />

—Calada, Mia. — a pego em meus braços subindo correndo para nosso quarto, Mia dá um<br />

pequeno grito quando a coloco na cama. —Você tem que descansar.<br />

—Estou ótima, não preciso descansar.<br />

—Nada disso, quero que você pas<strong>se</strong> o dia no quarto. Amélia irá trazer <strong>se</strong>u almoço e só saia<br />

desta cama para ir ao banheiro; fora isso, pas<strong>se</strong> o dia todo deitada.<br />

— Não vou passar o dia na cama.<br />

—Vai sim e não levante desta cama por nada - abaixo dando um pequeno beijo em sua<br />

barriga - E não pen<strong>se</strong> que esqueci do celular e da pílula; como dis<strong>se</strong>, tudo há<br />

con<strong>se</strong>qüências e <strong>se</strong>us atos vão ter con<strong>se</strong>qüências inimagináveis... — saio do quarto indo até<br />

a cozinha, assim que chego vejo Amélia <strong>se</strong>ntada na cadeira cantarolando.<br />

— Sebastian, querido, o que posso fazer por você?<br />

—Quero que leve o almoço de Mia até o quarto...<br />

—Você vai deixar alguém comer na sua cama? A Mia está doente, só pode. — levanta<br />

apressada e qua<strong>se</strong> cai da cadeira.<br />

—Calma, não é necessariamente uma doença. Parece que vou <strong>se</strong>r papai... — <strong>se</strong>u rosto<br />

preocupado <strong>se</strong> torna risonho, nunca a vi tão feliz, ela me abraça e depois começa a fazer uma<br />

dança da felicidade.


—Eu sabia... Eu sabia... Estou tão feliz! Vou fazer o prato só com coisas leves, quando eu<br />

fiquei grávida mal con<strong>se</strong>guia comer, vomitava toda hora...<br />

—Você já teve um filho? — pergunto surpreso. Nunca soube que tinha um filho, mas a melhor<br />

pergunta é, onde ele está?<br />

—Tive, mas não é assunto para agora. Estou tão feliz...<br />

—Vou para o trabalho, cuide bem dela e não a deixe sair da cama.<br />

— Pode deixar, papaizinho. - já estava saindo da cozinha quando me lembro.<br />

—Hoje você faz a janta. - ela pisca para mim e eu finalmente saio para a gravação ao vivo<br />

do programa.<br />

mão.<br />

Assim que chego ao <strong>se</strong>t de filmagem, Demon está a minha espera com um copo de vodka na<br />

—Até que enfim você chegou, pen<strong>se</strong>i que não iria mais vir.<br />

—Sabe da grande notícia? - pergunto<br />

—Não, me conte.<br />

—Mia está grávida.<br />

— Ah Sebastian, eu quero <strong>se</strong>r o padrinho. Prevejo um futuro comigo e com o<br />

Sebastian Beast IV: nas festas comendo mulheres.<br />

— Meu filho nem nasceu e você já está imaginando ele fodendo? Que falta de respeito.<br />

— É... Pode <strong>se</strong>r uma menina. — apalavra “filha” não existe no meu vocabulário, só tenho<br />

filho macho.<br />

— Minha família só faz macho.<br />

—Talvez a filha <strong>se</strong>ja minha... — o puxo pela gola fazendo com que levante ambas as mãos<br />

em forma de rendição. — Foi brincadeira... Brincadeira, não fique nervoso.<br />

— Seu puto! - o solto e pego sua bebida a tomando de uma vez.<br />

— Você também é… Vamos para a luz, câmera e ação. — saímos em direção ao palco mais<br />

alto para nos prepararmos. Normalmente querem que pas<strong>se</strong>mos maquiagem, mas, porra, eu não<br />

gosto, isso é coisa de mulher, e não de homem.


A filmagem é rápida e creio que Mia tenha assistindo em casa, o <strong>se</strong>gurança afirma que ela<br />

está em nosso quarto e que já almoçou, fico mais tranqüilo. Eu nunca pen<strong>se</strong>i que podia me <strong>se</strong>ntir<br />

tão feliz como hoje, melhor que ganhar dinheiro. Eu ia <strong>se</strong>r pai, pai de um menino. Estou nas nuvens,<br />

quão feliz um homem pode estar? Se tiver um limite, eu ultrapas<strong>se</strong>i. Além de feliz, estou ansioso.<br />

Em determinados momentos do dia me peguei sorrindo inúmeras vezes, nem ao menos briguei<br />

com qualquer funcionário. Um filho pode mudar tudo na vida de um homem e é tudo que eu mais<br />

quero. Depois do contrato, eu <strong>se</strong>rei um homem com um filho, pai solteiro, mas <strong>se</strong>rei o melhor pai<br />

solteiro que existe, quem precisa mesmo de uma mãe? Ninguém.<br />

—Você está muito risonho hoje e isso não é normal. — pergunta minha nova<br />

<strong>se</strong>cretaria parecida com Amélia, es<strong>se</strong> foi um dos motivos de tê-la contratado.<br />

— Sabe Magda, não sou um homem de emoções, não mesmo. Porém, hoje algo aconteceu... É<br />

a minha nova chance.<br />

— Eu só me <strong>se</strong>nti assim uma vez.<br />

— Quando?<br />

— Quando eu tive meu primeiro filho... e vou lhe dizer, foi a melhor coisa no mundo. — ela<br />

sorri e vai embora ao <strong>se</strong>r chamada pelo diretor.<br />

Estava saindo do <strong>se</strong>t de gravações quando sou chamado.<br />

— Filho... — meu pai desce do carro mal estacionado e vem em minha direção.<br />

— Oi, pai.<br />

— Filho, queria conversar com você, talvez em outro lugar...<br />

— Não, podemos falar aqui mesmo. — cruzo os braços sobre o peito esperando que fale.<br />

— Você não pode tratar Dominika assim, eu a amo.<br />

— Ama nada. - o corto.<br />

— Quando sua mãe morreu, uma parte de mim morreu também, mas infelizmente eu preciso<br />

viver e Dominika é a minha nova razão de viver agora. Apesar de amá-la do fundo da minha<br />

alma, nunca irei deixar de amar sua mãe ou de pensar nela. Eu <strong>se</strong>i que Dominika tem a sua idade,<br />

até fiquei surpreso quando me vi de joelhos diante de uma mulher tão nova. — eu não gosto<br />

dela e estou tentando avisar que ela não presta, mas vai ter que <strong>se</strong>r de outro jeito, o jeito mais<br />

eficaz.<br />

— Tudo bem, vou tentar conhecê-la melhor.


— Que bom, filho. Você precisa <strong>se</strong>r mais maduro já que vai ter um filho, um filho de uma<br />

bela mulher, que eu acredito que te ame tanto quando você a ama. Você está nas nuvens, posso<br />

ver em <strong>se</strong>us olhos; eu fiquei assim quando soube que você estava a caminho. Porra, nunca me <strong>se</strong>nti<br />

tão bem quando o peguei pela primeira vez em meus braços. É uma emoção única e você vai <strong>se</strong>ntir<br />

a mesma coisa quando você <strong>se</strong>gurá-lo. - ele coloca a mão sobre o meu ombro e a outra em meu<br />

rosto. - Essa garota é especial, não a perca.<br />

Nos despedimos e vou para casa, assim que chego ando direção ao quarto para vê-la, mas<br />

a mesma não está.<br />

— Mia! – grito.<br />

— Na cozinha. — fui até o cômodo e a vi na beira da pia batendo um bolo de chocolate.<br />

— Já vou fazer <strong>se</strong>u prato, te levo na sala de jantar.<br />

Me encosto na beira da mesa a ob<strong>se</strong>rvando colocar a massa na forma e em<br />

<strong>se</strong>guida dentro do forno. Ela monta meu prato e o coloca na mesa da cozinha mesmo, onde eu<br />

pedi.<br />

— Era para você estar na cama.<br />

— Não estou doente Sebastian... Posso levantar e fazer minhas obrigações. - ela traz uma<br />

taça com vinho colocando a minha frente.<br />

— A partir de agora, você não precisa mais fazer as obrigações...<br />

— Você brigou tanto comigo para fazer e agora quer que eu pare? O caralho, agora<br />

que vou fazer.<br />

— Você não vai jantar?<br />

— Já jantei...<br />

— Não me esperou?<br />

— Estava com fome. — termino minha comida e Mia retira o prato e a taça com vinho<br />

branco vazia.<br />

Ela começa a lavar a louça quando agarro sua cintura por trás e desligo a torneira.<br />

— Vamos para o quarto! — a pego em meus braços e passo no fogão para desligar o<br />

forno, subimos e tomamos um belo banho quente.<br />

Coloco o corpo nu de Mia na cama e me deito ao <strong>se</strong>u lado, no intuito de ficar mais perto do<br />

meu filho a abraço por trás e <strong>se</strong>guro sua barriga.


Eu ainda não estou acreditando que <strong>se</strong>rei pai.<br />

Mia Beast<br />

Sebastian me agarra por trás e desliza sua mão até o meu ventre vazio, qua<strong>se</strong> fiquei com<br />

dó quando menti falando que estava grávida só para não <strong>se</strong>r castigada. Porém, o tiro sairá pela<br />

culatra, pois quando ele descobrir me matará.


Capítulo 40<br />

Mia Beast<br />

— Acorda. — Sebastian me chacoalhou de vagar até que eu estives<strong>se</strong> acordada. — Você<br />

não pode dormi até tarde e pular uma refeição. — minha mente qua<strong>se</strong> não entende suas palavras,<br />

meus olhos vai até sua xícara de café e o cheiro dos grãos triturados de café enchem minhas<br />

narinas.<br />

— Café. — tento pegar sua xícara, mas Sebastian a tira do meu alcance e puxa meus<br />

braços arrastando meu corpo nu para fora da cama.<br />

— Nada de cafeína para você… - faço cara de cachorro pidão.<br />

— Sebastian…<br />

— Vamos lá Mia, arraste sua bunda para fora deste quarto e vá tomar café da manhã. —<br />

coloco meu roupão de <strong>se</strong>da e deslizo meus pés no chinelo de pelúcia, acompanho Sebastian até a<br />

sala de jantar, onde Amélia nos espera com uma mulher bonita ao <strong>se</strong>u lado.<br />

— Bom dia minha princesa… Bela adormecida. — Amélia vem até mim e me acompanha até<br />

a cadeira como <strong>se</strong> eu tives<strong>se</strong> doente.<br />

— Bom dia… Me passa a garrafa de café. - Aponto para a garrafa, mas Amélia balança<br />

a cabeça.<br />

— Não…<br />

— Você não pode tomar café, cafeína das mal para o bebê. — O bebe, o bebê falso.<br />

-— Quem é você? — pergunto ao pegar uma torrada e recheá-la com geleia de morango.<br />

— Sua nutricionista, meu nome é Ellen. — ela estende a sua mão e eu nem faço menção de<br />

pegá-la.<br />

—Eu não preciso de uma nutricionista, pode ir embora. — A mão de Sebastian aperta a<br />

minha sobre a mesa.<br />

—É claro que você precisa, ter uma boa alimentação durante a gestação é bom para o<br />

de<strong>se</strong>nvolvimento do meu filho.<br />

—Eu não quero e nem preciso. Mas, sabe o que eu realmente quero e preciso?<br />

—Você precisa e quer <strong>se</strong> manter saudável para ter um filho saudável. — Se intromete a<br />

Ellen, a nutricionista.


— Eu quero café e paz, ela precisa de paz e cafeína.<br />

— Ele. — Sebastian me corrige.<br />

— Ele quem? — pergunto confusa.<br />

— Vai <strong>se</strong>r um menino e já está decidido, você vai <strong>se</strong>r acompanhada pela Ellen.<br />

Não acredito que uma pequena mentira, agora virou uma bola de neve, imensa bola de<br />

neve chamada Ellen.<br />

— Me recuso a ter uma nutricionista.<br />

— Eu não tenho tempo para ficar te monitorando, eu preciso trabalhar tranquilo que você<br />

estará de repouso e <strong>se</strong> alimentando bem. - <strong>se</strong>us dedos apertaram em volta do meu pulso, aperto<br />

meus dentes para não gritar um pequeno gemido de dor. — Estamos entendidos?<br />

— Estamos…. — Sebastian afasta a cadeira com um empurrão e sai da mesa.<br />

—Volto para o jantar, e Amélia?<br />

—Sim, querido.<br />

— Você faz o jantar…. E você. - ele aponta para mim e pega o celular no bolso da calça<br />

social com a outra mão. - Quero você cama. - Sebastian <strong>se</strong> inclina beija minha cabeça e desliza<br />

sua mão até o meu ventre vazio. Solto um longo suspiro frustrado e volto a comer minha comida<br />

<strong>se</strong>m motivação.<br />

– Vou ter um dia bem tedioso…<br />

—Vou estar do <strong>se</strong>u lado, vai <strong>se</strong>r em bem legal. — levanto da cadeira e as deixo, não <strong>se</strong>i<br />

por que, mas meu não humor está nas alturas.<br />

Vou até a sala de cinema e me jogo em uma das poltronas, quando cheguei aqui não tinha<br />

TV em qualquer canto da casa, mas então Sebastian me apre<strong>se</strong>ntou a esta sala, como um grande<br />

cinema. Acho que me fodi com essa mentira maluca, imagina quando ele descobrir que eu na<br />

verdade não estou grávida, como dis<strong>se</strong> ontem para não ter castigo. A culpa primeiramente foi dele<br />

que me fez ter medo de <strong>se</strong>us castigos, até por que ninguém gosta de levar castigo, ainda mais os<br />

do Sebastian. Traumatizada, era como eu me <strong>se</strong>ntia toda vez que ouvia o nome “castigo”.<br />

Ligo a TV e a primeira pessoa que passa é o Sebastian, ele parecia <strong>se</strong>xy como o inferno na<br />

TV. O programa dele, Hells Chef era até que legal, eu pas<strong>se</strong>i a tarde inteira vendo a terceira<br />

temporada inteira, quando estava perto de saber que aí ganhar, o meu carma chamado Ellen,<br />

apareceu e desligou minha TV.<br />

— Por que você desligou? — levanto frustrada e a fuzilo com os olhos.


— Está na hora do <strong>se</strong>u café da tarde.<br />

-— Posso comer e beber o que eu qui<strong>se</strong>r? — eu já sabia da resposta.<br />

— Não, você comerá….<br />

— Eu não vou comer nada, me recuso, e sabe da maior?<br />

— Não.<br />

—Está na hora de você ir embora…. Depois das 6 todos, isso mesmo, todos os empregados,<br />

incluindo você. — puxo o controle da sua mão e ligo minha TV. —Nem <strong>se</strong> de o trabalho de vir<br />

amanhã, pois você está demitida.<br />

— Eu só vou <strong>se</strong>r demitida, por quem me contratou e sabe da maior? Não foi você.<br />

— Querida, <strong>se</strong>u horário acabou.<br />

— Estou indo e no meu relatório sobre o <strong>se</strong>u dia, vou detalhar o quanto você foi mal<br />

educada e que você <strong>se</strong> recusou a comer…. — deitei na minha poltrona reclinável, mostro meu<br />

dedo do meio para ela.<br />

Essa mulher está me tirando do sério, apesar de achar minha atitude um pouco infantil, eu<br />

não preciso de alguém me enchendo o saco e descobrir antes de contar para o Sebastian sobre a<br />

minha falsa gravidez. Eu tenho que traçar um plano, um plano para acabar com essa tal gravidez.<br />

Volto minha atenção para a tela e em <strong>se</strong>gui entra um <strong>se</strong>gurança com o celular na mão.<br />

— Senhora Beast, o <strong>se</strong>nhor Beast está no celular. — pego o celular de sua mão e o atendo.<br />

— Olá querido.<br />

— Nada de “olá querido”, quero saber por que você pulou o café da tarde e desrespeitou<br />

a sua nutricionista.<br />

— Primeiro, eu não preciso de uma nutricionista, e não tomei o café da tarde por que estou<br />

enjoada.<br />

— Você quer que eu te leve ao hospital? - pela primeira vez ouvi um tom de preocupação<br />

em sua voz.<br />

— Não, já estou bem. — me apresso a dizer.<br />

— Daqui a pouco estarei aí, e quando eu chegar melhor ter <strong>se</strong> alimentado. - ele desliga na<br />

minha cara e eu faço um careta para o telefone.


—terminou <strong>se</strong>nhora? - pergunta o <strong>se</strong>gurança, devolvo o celular em sua mão e saio junto com<br />

ele da sala.<br />

Vou ate a cozinha vazia, eu <strong>se</strong>mpre gostei do silêncio, quando os empregados vão embora<br />

eu até mesmo fico feliz, sozinha, no meu próprio espaço. Coisa que não tenho quando Sebastian<br />

está pre<strong>se</strong>nte, passo pela mesa e tiro o pano que está meu “café da tarde”, mas estava mais para<br />

de noite, então eu poderia esperar para comer a janta. Abro a geladeira e pego um pedaço de<br />

bolo recheado, <strong>se</strong>nto-me na cadeira e como o bolo, logo os pedaços vão <strong>se</strong> acabando e eu vou<br />

comendo até não restar mais nada. Ouço a porta da frente bater e dou um pulo assustada e tento<br />

esconder meus vestígios, coloco os pratos na pia e corro para a pia para limpas as migalhas de<br />

cima da mesa e neste instante Sebastian entra na sala.<br />

—Você comeu o que Ellen deixou para você?<br />

— Você esta chamando a Senhorita Work de Ellen? Muito pessoal isso? Já comeu ou ta<br />

comendo ela? - ele solta u longo suspiro, coloca <strong>se</strong>u iPhone sobre a mesa e puxa sua gravata<br />

depois de abrir o colete e tirá-lo junto com o paletó.<br />

— Você não respondeu minha pergunta! E eu não devo satisfações para você sobre quem<br />

eu comi ou estou comendo.<br />

— Eu comi sim e você tem que me dizer quem você está comendo sim, pois além de eu <strong>se</strong>r<br />

sua esposa e corna, eu também tenho direito de saber <strong>se</strong> a mulher ao meu lado, que esta<br />

“tentando me ajudar” está fodendo com meu marido. Você fala tanto de respeitar o nome da sua<br />

família e fica comendo os outros por aí, já que quer me fazer pagar de corna, nada mais justo de<br />

te devolver na mesma moeda.<br />

— tem como eu chegar em casa, depois de um longo dia de trabalho, jantar, tomar um<br />

longo banho, comer minha mulher e dormi em paz. É pedi muito? Só quero um pouco de paz, e não<br />

uma mulher lunática gritando comigo por que chamei a nutricionista pelo primeiro nome, <strong>se</strong> eu<br />

qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> uma mulher de verdade, que fos<strong>se</strong> brigar por que eu não levei o cachorro fazer xixi ou<br />

qualquer briguinha de ciúmes.<br />

—Nos não temos cachorro…. Mas poderíamos ter, o que você acha?<br />

— Foi apenas uma metáfora, você não comeu o que foi pedido.<br />

— Comi sim.. — minto.<br />

— mentira, a comida está ali, intacta. — Merda, esqueci. — Você comeu chocolate?<br />

-Não. - minto novamente, aperto o pano com as migalhas em minha mão. Ele dá a volta pela<br />

mesa e <strong>se</strong> encosta na mesma me pulsando entre suas pernas.


— Se você menti mais uma vez, eu não vou me importa que você está grávida e darei na<br />

sua bunda.— Suas mãos desceu de minhas costas até minha bunda trazendo meu corpo bem perto<br />

do <strong>se</strong>u, podia <strong>se</strong>ntir sua ereção. — Você comeu chocolate? — com o olhar fixo em <strong>se</strong>us olhos<br />

verdes maravilhosos e jogo o pano com as migalhas no chão, e subo minha mão sobre <strong>se</strong>u peito<br />

forte e másculo.<br />

— Comi. — eu parecia uma criança de 3 anos que comeu doce antes do jantar.<br />

— Percebi. — <strong>se</strong>us lábios sugaram o canto da minha boca. — Você está com a boca suja de<br />

chocolate. — desta vez, é o meu lábio inferior que ele chupa e depois morde meu queixo. — Sabe<br />

o que eu irei jantar hoje?<br />

— Não. — sussurrei.<br />

— Você! — agarrando minhas coxas, Sebastian nos gira e me coloca em cima da mesa, ele<br />

abre o roupão expondo meu corpo nu. — você passou o dia inteiro de roupão?<br />

— Fiquei o dia inteiro na sala de cinema, advinha o que eu assisti? - subo meu pé descalço<br />

pelo <strong>se</strong>u peito e sua mão ágeis o pegam.<br />

— Pornô? — dou uma pequena risada quando ele desce beijos pela minha perna e morde<br />

minha coxa.<br />

— Não, você. Aquele <strong>se</strong>u programa é o meu novo vício, mas acho que o Carl tem que<br />

ganhar. Ele vai ganhar, certo? — Sebastian arrasta a cadeira e <strong>se</strong> então em minha frente, eu iria<br />

<strong>se</strong>r o <strong>se</strong>u jantar e ele parecia faminto.<br />

— Vamos parar de falar de trabalho.<br />

Ele me cala assim que passa sua língua pela minha boceta, agarro <strong>se</strong>us cabelos com as duas<br />

mãos, e choramingo enquanto ele me come. Seus dedos escorregam para dentro de mim e sua<br />

língua pressionava meu clitóris. Sebastian é o deus do oral, do anal, vaginal, e tudo que termina<br />

com "al", sua língua era o verdadeiro significado de perfeição, onde eu gozei brutalmente, ele não<br />

parou de me comer e como <strong>se</strong>mpre eu fiquei mais vocal, puxei <strong>se</strong>us cabelos mais forte e enlouqueci<br />

quando <strong>se</strong>us dedos começaram a entrar e sair rapidamente, eu estava gozando pela <strong>se</strong>gunda vez.<br />

Sem obter o suficiente, meu marido para de me comer e sai da cadeira.<br />

— Sai da mesa.— pulo para fora com as pernas meia bamba e descaro meu roupão.<br />

Sebastian termina de tirar a roupa e sobe na mesa bem no meio. — Monte em mim.<br />

Usando a cadeira como apoio, subo em cima da mesa e monto nele, colocando meus joelhos<br />

em cada lado do <strong>se</strong>u quadril. Pego <strong>se</strong>u membro ereto e passo pelo meu clitóris até finalmente<br />

enfiá-lo para dentro, como havia gozado antes, estava molhadinha e escorregadio, não tive


problema para botá-lo para dentro e cavalgar com força e rapidez. Sebastian <strong>se</strong>nta e puxa<br />

minha bunda para baixo e para cima com força, sua boca toma a minha e meus gemidos são<br />

silenciados.<br />

De repente ouço um barulho alto, muito alto e um baque forte. Os braços de Sebastian<br />

vieram a minha volta, pressionando contra <strong>se</strong>u corpo.<br />

— Você está bem? — sua mão protetora desliza até minha barriga.<br />

— Estou.<br />

— Tem certeza?<br />

— Sim, mas acho que estou gorda, pois acabei de quebrar a mesa. — meus olhos ardem<br />

por possíveis lágrimas, mas porra, não há motivo para falar. Será que essa mentira já está<br />

trazendo con<strong>se</strong>quências? Tipo um gravidez psicológica ? Acho que não sou louca a es<strong>se</strong> ponto.<br />

— É… Você engordou um pouco, — admite o cara de pau. — mas você está gravida, tem<br />

algum desconto. — Mas eu não estou gravida de verdade porra, entretanto eu não ligo <strong>se</strong><br />

engordei ou não, quando me olho no espelho eu me vejo gostosa, motivo? Amor próprio <strong>se</strong>mpre,<br />

amor ao <strong>se</strong>u próprio corpo.<br />

— Não ligo para o que você acha. — Sebastian sorri pelo meu comentário e volta a me<br />

foder, depois de longas horas trepando em tudo quanto é lugar da cozinha, finalmente tomamos<br />

banho e fomos para a cama, antes dos meus olhos <strong>se</strong> fecharem, suas últimas palavras acabaram<br />

com meu sono.<br />

— Amanhã cedo eu marquei para visitar a ginecologista.<br />

Estou fudida.<br />

48.


Capítulo 41<br />

Sebastian Beast<br />

Acordei animado hoje, pulei da cama e puxei o cobertor comigo.<br />

— Acorda Mia…. — <strong>se</strong>u corpo nu <strong>se</strong> despertou e <strong>se</strong>u olhos agora castanhos abriram <strong>se</strong>m<br />

entusiasmo.<br />

— Sai Sebastian…. Quero dormi.<br />

— Temos um horário agora. — ela puxa os lençóis para cobrir <strong>se</strong>r corpo nu e cabeça, para<br />

poder voltar a dormir.<br />

— Não quero ir, vamos outro dia.<br />

— Agora. — grito quando vou ao banheiro. Tomo meu banho e no meio dele Mia entra no<br />

chuveiro comigo. Assim que estou pronto, a espero na parte de baixo, na mesa ao lado de Ellen.<br />

— Querido, sabe o que aconteceu com a mesa da cozinha? — pergunta Amélia ao colocar<br />

café na minha xícara.<br />

— Não <strong>se</strong>i... Mas não <strong>se</strong> preocupe, o <strong>se</strong>guro resolverá.<br />

— Aquela mesa era da época da sua mãe, você não estava nem no saco do <strong>se</strong>u pai. Não<br />

quero você trepando na minha cozinha. — pego minha xícara de sua mão e olho em <strong>se</strong>u rosto<br />

envelhecido.<br />

— Eu lhe respeito, mas <strong>se</strong> falar comigo novamente deste jeito, não gostará do resultado. —<br />

Mia aparece com um vestido florido e rodado, <strong>se</strong>us longos cabelos ruivos estão soltos pelas suas<br />

costas.<br />

— Bom dia. — animada Ellen, salta de sua cadeira e aponta para Mia sua refeição. —<br />

Frutas, suco de laranja e torrada integral.<br />

— Bom dia. — ela <strong>se</strong>ntou na cadeira e contra gosto tomou o café da manhã, Amélia <strong>se</strong><br />

retirou junto com a Ellen.<br />

— Está na hora de sua consulta. — Mia olhou para mim desanimada e logo em <strong>se</strong>guida ela<br />

dá um pequeno sorriso. — Tem algo lhe incomodando? Está passando bem?<br />

— Sim…. Não…. Estou bem, apenas cansada.<br />

— Bem, vamos logo, assim quanto mais cedo chegarmos lá, mais cedo você volta para cá e<br />

passará o dia todo na cama. — saímos da mansão e logo estamos em frente a clínica.


Nos <strong>se</strong>ntamos na sala de espera, eu não gosto de esperar, ainda mais no meio de mulheres<br />

grávidas e crianças. Batia meu sapato no chão, fazendo um pequeno barulho, Mia está inquieta e<br />

mergulhando em <strong>se</strong>us pensamentos, minha esposa desliza sua mão em minha perna a parando.<br />

—Senhora Beast? — nos levantamos ao mesmo tempo e passamos para dentro do<br />

consultório. A médica estava <strong>se</strong>ntada e quando nos vou logo veio cumprimentar a Mia.<br />

—Olá querida, o que posso fazer por você? — ela abraça a Mia e aperta minha mão.<br />

— Bom, parece que vamos ter um filho e a Mia e eu gostaria de ter certeza. — <strong>se</strong>ntamos<br />

em sua frente.<br />

— Bom, para começar, Mia me diga quando foi sua última menstruação?<br />

— Você teria um calendário? — pergunta Mia baixinho.<br />

— Tenho sim…. - ela foi interrompida pelo toque do meu celular. Verifico o número e o<br />

coloco no meu bolso novamente.<br />

— Se me dê em licença. Tenho que me retirar, não façam nada <strong>se</strong>m mim. — arrasto a<br />

cadeira para trás e me retiro da sala.<br />

Mia Beast<br />

Eu estava nervosa, eu poderia contar toda verdade, antes que ele saiba por outra pessoa,<br />

mesmo assim <strong>se</strong>i que haverá con<strong>se</strong>quências e posso confessar que estou com medo, medo do que<br />

ele pode fazer ao descobrir que eu menti, algo que ele queria tanto, eu até fiquei com uma certa<br />

pena, mas minha mão <strong>se</strong>mpre dizia, “quem tem pena e galinha, pare de <strong>se</strong>r emotiva” e ela estava<br />

certa, diante de todas as coisas que ele já fez comigo, tenho que <strong>se</strong>r forte e cruel como ele <strong>se</strong>mpre<br />

foi comigo e com duas pessoas a sua volta.<br />

Quando ele deixou a sala do consultório, eu qua<strong>se</strong> gritei de felicidade, não aguentava mais<br />

essa situação.<br />

— Eu sabia que es<strong>se</strong> anticoncepcional não duraria muito tempo, mas agora você já está<br />

grávida…. — olho para porta fechado, onde poucos <strong>se</strong>gundos atrás Sebastian havia saído e<br />

depois volta a atenção a doutora.<br />

— Não, eu não estou grávida, apenas menti para ele. Há dois dias ele descobriu o<br />

anticoncepcional e eu lhe dis<strong>se</strong> que havia tomando no início e que agora iriamos ter um filho. — ele<br />

olhou assustada.<br />

—Você está mentindo? Ele vai descobrir uma hora, acho que está entrando em algo que não<br />

poderá sair lá na frente.


— Eu não tive escolha, era essa pequena mentira ou uma punição. E deixa eu te contar uma<br />

coisa, as suas punições não são nadas convencionais. — em um gesto inquieto, ela arrumou todas<br />

os bloquinhos junto e retos, então ela deu um pequeno tapa na mesa.<br />

— Eu <strong>se</strong>i que não <strong>se</strong>i pelo qual você tem passado, mas eu vou lhe ajudar. Só desta vez, <strong>se</strong><br />

ele descobrir adeus a minha vida profissional.<br />

— Muito obrigada. — agarrei sua mãos por cima da mesa e esperei ela falar.<br />

— Vamos fazer assim. Eu irei lhe dizer que você está grávida de 6 a 7 <strong>se</strong>manas e então<br />

quando sua menstruação descer, que <strong>se</strong>rá daqui alguns dias, você fala que acha que tem algo<br />

errado e vem até o meu consultório, falaremos para Sebastian que teve um aborto. — eu confesso<br />

que fiquei ansiosa pelo plano.<br />

— Você acha que vai dar certo?<br />

— Vai sim…. — Apertamos as mãos e a porta <strong>se</strong> abre com Sebastian aparece com o celular<br />

na mão, rapidamente soltamos nossas mãos.<br />

— O que eu perdi?<br />

— Nada, <strong>se</strong>nhor Beast, sua esposa está realmente grávida, de 6 a 7 <strong>se</strong>manas. -— Sebastian<br />

dá um sorriso e logo depois ele <strong>se</strong> desfaz.<br />

—Como você sabe? Fez um teste? — ele <strong>se</strong>nta ao meu lado e puxa minha mão na sua.<br />

— Fizemos sim. — ela abriu a gaveta e retirou um teste de gravidez positivo. - Aqui está<br />

<strong>se</strong>nhor, o teste. — eu olho confusa para ela que apenas balançou a cabeça.<br />

— Posso ficar com ele? — ela rapidamente o tira da sua mão.<br />

dar.<br />

-— Esso é um teste descartável, na próxima consulta iremos ter fotos da criança para lhe<br />

— E quando <strong>se</strong>rá a próxima consulta?<br />

— Minha <strong>se</strong>cretaria ligará para confirmar uma data e horário. — Sebastian acena com a<br />

cabeça e <strong>se</strong> levanta da cadeira.<br />

— Até breve. — eles apertaram as mãos e ela o respondeu.<br />

— Até. — me puxando para um abraço, ela sussurra em meu ouvido. — Fica forte. — no<br />

despedimos e saímos da clínica.<br />

— 6 <strong>se</strong>manas…. — comenta meu marido.


— Um mês e meio. — confirmo, ele dá um pequeno sorriso e me puxa para um abraço no<br />

meio da calçada.<br />

— Estou muito feliz e grato por está gerando está criança para mim, mesmo que <strong>se</strong>ja sua<br />

obrigação. — sua não desliza até minha barriga e descansa por alguns <strong>se</strong>gundos.<br />

— Já que você está feliz, poderia demitir a Ellen, eu não preciso dela. — faço biquinho<br />

para ele, mas o mesmo nem <strong>se</strong> altera.<br />

— Não. -— Dou um <strong>se</strong>linho em <strong>se</strong>us lábios e voltamos a andar até o carro.<br />

— Você vai me deixar em casa e ir para o escritório? — pergunto quando estamos no<br />

carro.<br />

— Não, tenho uma reunião em West Hollywood, vamos de helicóptero até lá, e como<br />

sabemos que é a sua cidade, então, para matar a saudades, vou te levar junto, mas estará<br />

acompanhada.<br />

— Vamos para West Hollywood? — mordo meu lábio inferior para não sorrir, West<br />

Hollywood e a vizinha da cidade de Beverly Hills. Eu estava muito contente, quais <strong>se</strong>riam a chances<br />

de eu escapar e ver minha mãe? Bom, primeiro teria que dar um jeito nos guardas costas e<br />

con<strong>se</strong>guir voltar antes que Sebastian perceba.<br />

— Não fique toda feliz, a reunião vai durar em média 2 horas, pode passar es<strong>se</strong> tempo nas<br />

lojas ou no cinema. — concordo com a cabeça e paramos em um hotel.<br />

— Por que paramos neste hotel?<br />

— Vamos pegar o helicóptero aqui, assim que chegarmos almoçaremos e depois eu vou<br />

para a reunião.<br />

Concordo com a cabeça e saímos do carro, andamos pelo saguão de mãos dadas e não<br />

havia uma pessoa que não olhas<strong>se</strong> para nos, sabia que fazíamos um casal bonito, Sebastian<br />

<strong>se</strong>mpre fabuloso em um terno carvão e sorriso confiante em <strong>se</strong>us lábios, fora o chame que ele<br />

exala. As mulheres até mesmo paravam o que estava fazendo para admirá-lo, eu não podia<br />

negar, que meu marido chama atenção por onde passa.<br />

Eu não gosto de alturas e muito menos de helicópteros e aviões, esperamos o elevador e<br />

quando abriu a porta uma bela moça de terninho. Ela deu um grande sorriso para ele, em <strong>se</strong>guida<br />

ele soltou minha mão e pegou a dela.<br />

— Darleny.<br />

— Sebastian.


— Faz tempo que não nos vemos. — comenta ele, não <strong>se</strong>i porque, mas não fui com a cara<br />

dela. Eu nunca vou com a cara das mulheres do passado do meu querido marido. Dou uma<br />

pequena risada e ambos olham para mim com ar de confusão.<br />

— Desculpe, acabei de lembrar de algo e ri, meu nome é Mia…. Mia Beast. — apertei sua<br />

mão fria e lhe dei um grande sorriso falso.<br />

— É Sebastian… Fiquei sabendo que você <strong>se</strong> casou e <strong>se</strong> eu fos<strong>se</strong> você também casaria, ela<br />

é linda e de uma personalidade forte, eu aposto?<br />

— É sim… Maravilhosa. — ele deu um sorriso mais falso que o meu e passa o braço a<br />

minha volta, beijando minha cabeça. — E advinha? Vamos ter um bebê.<br />

—Sério? Estou feliz por você, ou melhor, por vocês. — A Darleny sorri apertou nossas mãos.<br />

— Tenho que ir, até mais ver. — acenamos a cabeça e entramos no elevador enquanto ela saiu,<br />

aperto o botão do terraço e as portas <strong>se</strong> fecham, eu também não gosto de elevador.<br />

— Acho que você não deveria ficar falando para todos que vamos ter um bebê, estou de<br />

poucas <strong>se</strong>manas, você pode contar para todos em um dia e no outro posso perde o bebe…. —<br />

sua mão boa para meu pescoço me pressionando contra a parede e me sufocando.<br />

— Eu juro pela porra da minha mãe que está lá no céu, <strong>se</strong> você fizer algo para machucar<br />

essa criança ou para perdê-lo, eu vou te machucar duas vezes mais, você chorará de dor e medo<br />

e quando eu acabar com você, não sobrara muita coisa para contar história. — sua boca surriada<br />

as últimas palavras em meu ouvido.— Se alguma coisa acontecer com está criança, mesmo<br />

involuntariamente, eu vou acabar com você, e também não <strong>se</strong> apegue, está criança é minha, assim<br />

que você a tiver pode ir embora.<br />

Es<strong>se</strong> é meu grande medo de engravidar, quando eu tiver o bebê, não quero deixá-lo, por<br />

que mesmo que eu tente com todas as minhas forças, ele ou ela também <strong>se</strong>ria uma parte minha e<br />

nunca poderia não amar uma criança minha, gerada em meu ventre.<br />

— Quando ela ou ele tiver a minha idade hoje, você dirá o que sobre a mãe dele ou dela,<br />

sobre mim? — falo baixinho e puxo a mão de Sebastian do meu pescoço o suficiente para que as<br />

palavras subis<strong>se</strong>m.<br />

— Vou dizer que você fugiu, pois era fraca demais para <strong>se</strong>r mãe.<br />

— Então você deixaria <strong>se</strong>u filho, ter raiva da mãe dele?<br />

— Eu farei o que for melhor para o meu herdeiro, ele não <strong>se</strong>ntirá falta de uma mãe, ela<br />

terá tudo que qui<strong>se</strong>r, de acordo com as minhas regras.<br />

— Foda-<strong>se</strong> Sebastian. — ele solta um sorriso confiante e as portas <strong>se</strong> abrem. O vento forte<br />

entra na cabine, e Sebastian me leva até o helicóptero puxando pelo braço. Seguro meu vestido


para baixo, me pegando pela cintura Sebastian me coloca na cabine e prende meu cinto. Ele <strong>se</strong><br />

<strong>se</strong>ntou aí meu lado e prendeu <strong>se</strong>u próprio cinto depois de colocar o fone em meu ouvido, <strong>se</strong>nti um<br />

frio na barriga e o pânico tomou conta de mim, quando estamos no ar, tento controlar meu<br />

de<strong>se</strong>spero, não estou me <strong>se</strong>ntido muito bem… Agarro a mão de Sebastian e atraso para o meu<br />

colo, com um olhar confuso, ao reparar minha respiração rápida e afobada, pergunta:<br />

—Você está bem? v concordo com a cabeça e olho a minha frente, o límpido céu de Beverly<br />

Hills me manteve concentrada e quando pousamos foi um alívio, Sebastian pula para fora e me<br />

ajuda a sai, eu estava meia tonta e enjoada. — Acho melhor pegarmos um quarto no hotel, você<br />

não parece bem!<br />

— Estou ótima…. — sai da proteção de <strong>se</strong>us braços e ando sozinha até o elevador, eu<br />

estava ótima e con<strong>se</strong>guia andar <strong>se</strong>m tropeçar em meus próprios pés, bom, está tudo bem até, todo<br />

meu redor ficar escuro.<br />

49.


Capítulo 42<br />

Mia Beast<br />

Minha cabeça estava doendo e meus olhos ardiam conforme eu tentava abri-los.<br />

— Mia? — tento me concentrar na voz chamando meu nome, mas um cheiro familiar de<br />

cigarro do Sebastian me distrai. Eu <strong>se</strong>mpre odiei homens que fumam, e continuo não gostando, mas<br />

es<strong>se</strong> cheiro familiar é confortável para mim, ainda mais quando está misturado com o cheiro do<br />

meu marido.<br />

— Mia? V abro os olhos completamente e reparo no homem de branco em cima de mim.<br />

— Olá.— minha baço estava <strong>se</strong>ca e uma luz vem nos meus olhos.<br />

— parece estar tudo bem, vou prescrever os medicamentos e deixar na recepção a receita,<br />

eles iram pedir na farmácia mais perto e entregar no quarto.<br />

—Ok, obrigada Doutor.<br />

— Se precisar é só chamar, Senhor Beast. — me <strong>se</strong>nti na cama com cuidado e vejo<br />

Sebastian acompanhar o médico até a porta.<br />

Ponho a mão na cabeça, quando uma pontada atravessa.<br />

— Você está melhor? — confirmo com a cabeça.<br />

— Água?<br />

— Você quer água!? — Afirmo com a cabeça novamente, ele pega uma garrafinha de água<br />

de cima da cômoda. Bebo a água rapidamente e devolvo metade da garrafa vazia para ele.<br />

— Você não tem uma reunião?<br />

— Na verdade, tenho sim. Daqui a 20 minutos, então eu terei que te deixar e vou voltar<br />

daqui umas 2 horas e meia. A comida logo estar aqui, para você almoçar.<br />

— Tudo bem.<br />

— Mas os <strong>se</strong>guranças estarão na porta, <strong>se</strong> precisar de algo só chamá-los.


— Pode deixar, o que o médico dis<strong>se</strong> sobre meu desmaio?<br />

— Ele dis<strong>se</strong> que foi pressão alta e que você precisava de repouso e evitar usar helicóptero<br />

e aviões como meio de transporte. Vamos passar a noite aqui e quando for amanha iremos de<br />

carro.<br />

— Ok.<br />

— Não saia da cama. — ele beija o topo da minha cabeça e pega <strong>se</strong>u paletó em cima da<br />

mesa e sai. Deito na cama e fecho meus olhos por breves <strong>se</strong>gundos. Saio da cama e busco meus<br />

saltos no pé da cama, passo no banheiro para ver meu cabelo e minha maquiagem, estava tudo<br />

em perfeito estado, passo na poltrona e pego minha bolsa.<br />

Ando até a porta e a abro devagar, na minha frente está um grande guarda-costas.<br />

—Pois não <strong>se</strong>nhora?<br />

— Vou até o térreo para pegar umas roupas na loja de roupas.<br />

— O <strong>se</strong>nhor Beast dis<strong>se</strong> que você deveria ficar na cama. — merda Sebastian, você nunca<br />

facilita.<br />

— E eu, Senhora Beast estou dizendo que eu vou até a loja do hotel. — marcho para fora e<br />

passo por ele ido para o elevador.<br />

— Senhora Beast, por favor, fique dentro do quarto.<br />

— Querido…. Qual o <strong>se</strong>u nome?<br />

—William. — ele responde.<br />

— Um nome muito bonito…. — O encaro e deslizo minha mão sobre <strong>se</strong>u ombro. — Eu<br />

preciso comprar roupas, primeiro que não trouxe nada e quero tirar este vestido e <strong>se</strong>gundo que<br />

preciso comprar coisas pessoais. — ele parecia uma criança assistindo filme de ação, com o olhar<br />

fixo nos meus, ele acena com a cabeça.<br />

Que cara fraco, <strong>se</strong> todos os <strong>se</strong>guranças do Sebastian for assim, eu posso ter uma grande<br />

liberdade e Sebastian nem saberia.<br />

A porta do elevador <strong>se</strong> abre e entramos.<br />

-— Senhora Beast, gostaria que não relatas<strong>se</strong> es<strong>se</strong> evento para <strong>se</strong>nhor Beast ou meus<br />

superiores.<br />

— Não aconteceu nada, William. — ele acena com a cabeça e as portas <strong>se</strong> abrem, o<br />

saguão estava lotado, passamos entre as pessoas até a loja do hotel. — William, vou fazer


compras e isso pode demorar, porém você pode esperar <strong>se</strong>ntado ali. — aponto para o banco, mas<br />

ele <strong>se</strong> mantém na minha frente.<br />

— Devo acompanhá-la.<br />

— Não precisa, eu quero comprar uma fantasia, para minha noite com meu marido e <strong>se</strong>i que<br />

ele não ficaria feliz de saber que você me ajudou a escolher calcinhas, sutiã e uma fantasia de<br />

aluna <strong>se</strong>xy.<br />

— É…. É….<br />

— Já volta, me espere aqui. — Bato em <strong>se</strong>u ombro e entro na loja.<br />

Como toda loja de hotel, tem cami<strong>se</strong>tas, blusa de frio, chinelos, toucas e luvas com o nome do<br />

hotel. Mas no fundo tem uma loja, parecia o Walmart, eu adorava ir no Walmart. Tudo que você<br />

precisa tem lá, tudo mesmo. Escolho uma blusa grande com nome do hotel e um chinelo. Coloco tudo<br />

no balcão.<br />

— Eu preciso de um favor.<br />

— No que eu pude ajudar. — dou um pequeno sorriso e lhe digo o que preciso. — Pode<br />

deixar. Qual o quarto?<br />

-—1500.<br />

saco.<br />

—A conta da loja irá para a conta do quarto. — confirmo e ela embala as roupas em um<br />

—Tem saída pelos fundos? — ela concorda com a cabeça.<br />

— Mas só para funcionários. — olho ao redor para ver <strong>se</strong> não tem ninguém olhando.<br />

— Essa pul<strong>se</strong>ira, ela vale uma fortuna, me deixa sair e ela é sua. — ela rapidamente tranca<br />

o caixa e me puxa pelo braço até uma porta na parte de trás, só tinha ela na loja, passamos por<br />

um corredor até uma saída de emergência.<br />

— Vá direto neste corredor, tem uma porta no fundo, lá é a saída da cozinha. — aceno com<br />

a cabeça e tiro minha pul<strong>se</strong>ira.<br />

— Obrigada. — sigo pelo corredor até uma porta preta, assim que entro reparo em outra<br />

porta que da na cozinha e outra ao meu lado esquerdo. Assim que saio pela porta, dou de cara<br />

com um beco. Assim que estou na rua, dou sinal para um táxi e digo a ele o endereço da clínica da<br />

minha mãe.<br />

Eu tenho em média uma hora até que o <strong>se</strong>gurança me procure e não me encontre, para<br />

minha sorte o hotel era perto da clínica, retiro minha identidade da bolsa ao pagar o táxi.


— Boa tarde, em que posso ajudar?<br />

-— Meu nome é Mia Beast, gostaria de visitar minha mãe, Jenny Amorim.<br />

-—Certo, me empreste sua identificação. -— dou a ela minha identificação e em poucos<br />

<strong>se</strong>gundos ela o devolve.<br />

-— Creio que a <strong>se</strong>nhora já saiba o quarto de sua mãe? -— aceno com a cabeça e vou até<br />

o quarto da minha mãe.<br />

Assim que a porta <strong>se</strong> abre, vejo mamãe na cama assistindo novela mexicana.<br />

-— Mamãe? -— ela <strong>se</strong> vira para mim com um sorriso no rosto.<br />

-— Querida, entre, como você está bonita.<br />

-— Obrigada mamãe.<br />

—Tão bonita, mas não gosto da cor do <strong>se</strong>u cabelo. Essa cor de merda <strong>se</strong>mpre combinou com<br />

sua irmã Mia, essa cor não combina com você, eu adoro <strong>se</strong>u lindo cabelo loiro. Então trate de<br />

colorir para a cor original.<br />

—Mamãe….<br />

— Chegue mais perto, Alice. — Concordo com a cabeça e me aproximo, faz tanto tempo<br />

que não a vejo, meus olhos enchem de água e quando eu a abraço forte, pequenas lágrimas<br />

escorrem dos meus olhos.<br />

— Mamãe…. — Choramingo em <strong>se</strong>u ouvido.<br />

— Querida, não chore, você já é uma adulta para chorar, pare com isso e não manche sua<br />

maquiagem. — A solta e <strong>se</strong>nto na beira da cama de frente para ela.<br />

— Sinto falta disso.<br />

— Isso é um belo anel, acho que você deu muita sorte. - ela pega minha mão esquerda e<br />

analisa meu anel, <strong>se</strong>u olhar <strong>se</strong>gue para meu colar de rudi. -Lindo.<br />

—Obrigada mamãe, eu dei meia sorte.<br />

— Ele deve <strong>se</strong>r muito bonito.<br />

— É sim, <strong>se</strong>xy como o inferno. — a palavra <strong>se</strong>xy e inferno na mesma fra<strong>se</strong> não deixa minha<br />

mãe feliz, <strong>se</strong>gundo ela, toda mulher deve <strong>se</strong>r culta e não falar palavrões.


—Olha boca, <strong>se</strong>ja uma dama na rua e uma puta na cama. Tenho certeza que assim você<br />

nunca irá perdê-lo e quando ele ficar muito ínfimo de uma tal mulher, desconfie. Pois nenhum<br />

homem pensa com a cabeça de cima em relação ao uma vagina.<br />

— Mamãe. Pode deixar, o Sebastian tem eu na sua cola.<br />

— Sebastian? — Questiona ela.<br />

— Sim, mamãe, Sebastian Beast e eu me tornei recentemente a <strong>se</strong>nhora Beast.<br />

— Beast. — ela arregalou os olhos ao dizer o meu novo sobrenome. — Enfermeira. —<br />

minha mãe começou a gritar e chamar pela enfermeira, eu fiquei um pouco assustada e sai da<br />

cama, a porta <strong>se</strong> abre e dois enfermeiros entram, um vai calmar minha mãe e outra vai me tirar da<br />

sala, as lágrimas voltam a escorrer dos meus olhos.<br />

— Tchau mãe. — digo baixinho ao deixar o quarto, corro pelos corredores brancos e saio<br />

finalmente da clínica em uma explosão de choro.<br />

Toda vez que venho ver minha mãe eu saio chorando, limpo minhas bochechas com as costas<br />

na mãos e me <strong>se</strong>ndo no banco de concreto. Assim que paro de chorar e minha visão fica límpida<br />

eu reparo no carro preto bem na minha frente, em <strong>se</strong>guida outro carro para atrás, Sebastian sai<br />

do automóvel com uma expressão neutra. Ele desabotoa o paletó e <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta ao meu lado,<br />

cruzando as pernas e passando o braço ao meu redor.<br />

— Eu está numa reunião quando me ligaram para dizer que não achavam minha esposa.<br />

— Sebastian….<br />

— Não. — Me corta. — Depois de ter sido mantida como refém na nossa própria casa, de<br />

apanhar do cara e qua<strong>se</strong> encontrar a morte, você ainda <strong>se</strong> arriscou para vir numa maldita clínica?<br />

Arriscou a vida desta criança, para <strong>se</strong>r ainda mais criança.<br />

— Ninguém sabe quem eu sou….<br />

— Mas quando anda com um anel de mais de 5 quilates no dedo e 200 quilates no pescoço.<br />

— Então tira essa porra de coleira do meu pescoço e deixe andar na maldita rua sozinha<br />

<strong>se</strong>m ter a porra de um alvo nas minhas costas.<br />

— Você quer saber realmente? Eu não me importo muito com você, mas essa criança é meu<br />

herdeiro e vou fazer de tudo para protegê-lo, tudo mesmo.<br />

— Eu te odeio.<br />

— Eu te de<strong>se</strong>jo, ainda mais quando fica brava, sabe o que eu realmente quero agora para<br />

tentar aliviar a tensa e não <strong>se</strong>r agressivo com você e correr o risco de machucar meu filho? — <strong>se</strong>us


dedos enrola uma mecha do meu cabelo e com um sorriso safado ele diz. — Quero te foder bem<br />

aqui, neste banco, na frente de todos e fazer você gritar o suficiente para que sua mãe possa<br />

ouvir.<br />

—Como você sabe da mamãe? — pergunto surpresa.<br />

—Não há nada que eu não saiba, também <strong>se</strong>i que foi por ela que você vendeu a<br />

virgindade. E <strong>se</strong>i ainda mais que a sua amiga Cassie te deu um golpe de um milhão e meio, metade<br />

do valor que paguei para tê-la. — eu não acreditava em sua palavras, Cassie nunca faria isso<br />

comigo, ela me ama, éramos como irmãs.<br />

— Mentira. Não acredito em uma palavra sua. — me recuso. Sebastian acena para o<br />

<strong>se</strong>gundava e ele traz um envelope.<br />

— Essa é a sua conta e ela está negativa, você deve mais de 200 mil para o banco. Então<br />

eu lhe digo que você realmente foi roubada. — puxo o papel da sua mão e qua<strong>se</strong> não acredito<br />

no que meus olhos leem, Sebastian realmente estava falando a verdade. — Eu não minto, e aliais,<br />

estou pagando todas as contas da sua mãe.<br />

— Por que?<br />

— Por que o que? - questiona de volta.<br />

— Por que você me investigou e por que está pagando a clínica da minha mãe?<br />

— Primeiro, porquê eu precisava saber quem eu estava levando para minha casa e descobri<br />

sobre a Cassie e estou pagando a clínica pois você terá uma dívida comigo e estará na minha<br />

mão. Me desrespeite, fuja, faça algo contra essa gravidez, minta para mim novamente e eu irei<br />

parar de pagar o tratamento da sua mãe e da última vez que eu vi você não tinha uma<br />

virgindade para vender novamente.<br />

— Foda-<strong>se</strong> Sebastian. Você <strong>se</strong>mpre tem um maldito plano para me ter em suas mãos.<br />

—Acostumas<strong>se</strong>, é de assim para pior. Agora vamos. — Sebastian é mais maligno do que<br />

pensava, ele já sabia de tudo, sabia da minha mãe, sabia da Cassie e também sabia que eu<br />

estava falida de novo e ainda devendo para o banco. Como ela pode fazer isso comigo, vou com<br />

o Sebastian para o carro e em todo o caminho fiamos no silêncio.<br />

Entramos no hotel com uma legião de <strong>se</strong>gundavas atrás de nos, o tal do William estava no<br />

elevador esperando.<br />

— Você está demitido. — diz Sebastian assim que entramos no elevador. Vamos para o<br />

quarto e assim que entramos vejo minhas compras em cima da mesa. — Onde você pensa que vai?<br />

— pergunta quando chuto meus saltos para o canto e pego as sacolas.


— Tenho uma surpresa. — Vou para o banheiro do quarto e tiro minha roupa, e entro no<br />

banho.<br />

Alguns minutos depois eu visto uma fantasia de aluna <strong>se</strong>xy. Quem saiba eu alivie sua tensão<br />

e não o deixei explodir, por enquanto.


50.


Capítulo 43<br />

Sebastian Beast<br />

Hoje minha esposa me deu um grande susto, quando ela desmaio em meus braços eu qua<strong>se</strong><br />

tive um troço junto com ela. Mas, estava tudo bem, só pressão alta, já estava atrasado para a<br />

reunião e sai rapidamente para não perde. Estava fechando um novo negócio quando recebo a<br />

ligação do meu chefe de <strong>se</strong>gurança para me informar que ela sumiu, eu sabia exatamente onde<br />

Mia tinha indo. Visitar sua mãe, <strong>se</strong> ela pensava que eu não sabia estava muito enganada, assim<br />

que a comprei e recebi um arquivo não só com os testes, mas como sua vida inteira em algumas<br />

páginas e depois recebi o extrato do <strong>se</strong>u banco, sua conta estava desativa e ainda devia mais de<br />

200 mil para o banco, comecei a pagar a clínica da sua mãe, uma velha conhecida, e deixei os<br />

200 mil para pagar quando Mia mereces<strong>se</strong> mesmo. Agora que ela está grávida, está na minha<br />

mão. Ela ficou pobre de novo e sua “melhor amiga” a roubou e ainda deixou uma dívida de 200<br />

mil.<br />

Agora eu estava <strong>se</strong>ntado no sofá esperando minha esposa, ela dis<strong>se</strong> que tinha uma<br />

surpresa, eu particularmente não gosto de surpresa, e hoje minha paciência já estava esgotada.<br />

—Sebastian? — Mia chama meu nome da sala ao lado.<br />

— Oi?<br />

— Fecha os olhos.<br />

— ok. — fecho meu olhos e me encosto no sofá em uma posição confortável.<br />

rir?<br />

— Mantenha fechado. — ouço o <strong>se</strong>u salto bate no piso de porcelana. — Jura que não vai<br />

— Depende.<br />

— Jura que não vai rir?<br />

— Eu juro que não vou rir. — ela fica entra as minhas pernas e desliza sua mais pelos meus<br />

ombros até meu antebraço.<br />

—Abra os olhos. — assim que abro, vejo muita coisa, pois <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios fartos estavam em<br />

minha cara coberto de um top branco transparente.<br />

Ela <strong>se</strong> afasta e vejo <strong>se</strong>u corpo <strong>se</strong>nsacional, sua fantasia de aluna <strong>se</strong>xy logo me deixou ereto,<br />

sinto meu pau pressionar o zíper da minha calça social. Suas mãos escorregam até as minhas e as<br />

pegam e coloca em <strong>se</strong>us quadris.


— Gostosa. — é a única palavra que sai da minha boca, deslizo minha mãos até <strong>se</strong>u <strong>se</strong>io e<br />

o aperto, eles são perfeitos para minha mão, chego para frente e deslizo meus lábios na sua<br />

barriga até chegar em <strong>se</strong>u quadril esquerdo e dá uma pequena mordida, sua pele clara logo fica<br />

avermelhada onde acabei de morder. Escorrego minha linguá até o centro da sua barriga plana e<br />

dou um beijo, descendo minhas mãos pelas suas costas até a sua bunda e a trago para meu colo,<br />

afasto <strong>se</strong>u cabelo e trilho beijos em <strong>se</strong>u pescoço. Mia joga a cabeça para trás e geme, levanto sua<br />

saia curta e enfio minha mãos por dentro da calcinha apertando sua bunda.<br />

— Sebastian… — Mia resmunga meu nome, pressiono sua bunda contra meu pau duro, ela<br />

apoia as mãos em meus ombros e rebola no meu colo. Solto sua bunda e pego <strong>se</strong>u cabelo com as<br />

duas mãos, trazendo <strong>se</strong>us lábios para os meus, em um beijo enlouquecedor, ela continua a rebolar,<br />

minhas bolas chegam a doer com a necessidade de fode-la, Mia estava <strong>se</strong>xy como o inferno nessa<br />

roupa de aluna. Assim que nossos lábios <strong>se</strong> <strong>se</strong>param ela tira <strong>se</strong>u óculos falso e coloca em mim. —<br />

Você está parecendo o professor Emerson.<br />

— Quem é professor Emerson? - ela estava pensando em outro cara?<br />

— Relaxa querido, ele não existe. É só um personagem de um livro. Vamos brincar….<br />

—Vamos brincar de porra nenhuma. - puxo o óculos e o jogo no chão.<br />

Agarro sua cintura e a jogo para o lado no sofá, ela dá um grito de surpresa, mas logo é<br />

cala com a minha boca, subo minhas mãos pelas suas coxas até chegar na calcinha, puxo as<br />

laterais e paro de beijá-la para poder tirar a calcinha, jogo no chão e volto a beijá-la, <strong>se</strong>us lábios<br />

com gosto salgado das suas lágrimas. Me afasto dela e viro <strong>se</strong>u corpo, com <strong>se</strong>u contra o tecido do<br />

sofá, e bunda para o alto, jogo a saia para o alto.<br />

— Você foi uma menina desobediente…. — Acaricio sua bunda nua. — Não foi?<br />

— Muito desobediente. — ela concorda comigo e joga sua bunda para trás. Dou uma<br />

palmada na sua bunda, Mia dá um longo gemido e continuo a bater em sua bunda fogosa.<br />

Quando sua bunda fica completamente vermelho, desço beijos em sua espinha até sua bunda, abro<br />

sua bunda com as duas mãos e desço minha língua até sua vagina e a como com vontade, enfio<br />

meus dedos em sua vagina e chupo <strong>se</strong>u clitóris, com uma mão na sua cintura para mantê-la no<br />

lugar e com meus dedos dela, mudo minha língua até <strong>se</strong>u anus, com meus dedos melados de <strong>se</strong>us<br />

caldos os enterro em sua bunda, Mia geme e <strong>se</strong> contorce.<br />

—Sebastian…. — minha esposa grita meu nome, retiro meus dedos e começo a tirar o meu<br />

palito, colete, gravata e a blusa. Assim que estou só de calça, abro a braguilha e puxo meu pau<br />

para fora. Saio de trás dela e vou em sua frente.


— Chupa. — uma mão <strong>se</strong>gura no braço do sofá e a outra pega meu pau pela ba<strong>se</strong> e sua<br />

pequena boca chupa minha cabeça. — Chupa com vontade, cacete.<br />

Pego <strong>se</strong>u cabelo e empurro todo, ou qua<strong>se</strong> tudo, meu pau na sua garganta. Sua não tenta<br />

me empurrar, mas me mantenho firme, somente puxo um pouco, entretanto logo volto a foder sua<br />

boca com força. Quando meu pau está bem molhado por sua saliva, eu me afasto e vou atrás<br />

dela, empurro minha cabeça no <strong>se</strong>u cu e logo em <strong>se</strong>gui coloco tudo, Mia agarra o braço do sofá<br />

com força e geme alto, começo a meter com força e rapidez, acaricio <strong>se</strong>u clitóris com o polegar e<br />

com o dedo do meio entro dentro dela, logo Mia goza na minha mão e de novo e de novo. Puxo<br />

meu pau e coloco na sua boceta e troco de lugar para o <strong>se</strong>u anus. E assim por diante, minha<br />

esposa começa a ficar louca e empurrar sua bunda para trás querendo mais e mais. Aquelas<br />

meias brancas com o salto vermelhos estava me deixando louco, nunca a fodi de salto.<br />

— Sebastian. — Grita Mia quando eu saio completamente e <strong>se</strong>nto no sofá.<br />

— Me monte. — ela olha para trás e quando vê que estou lhe esperando, <strong>se</strong> levanta<br />

devagar e <strong>se</strong>nta no meu colo.<br />

— Eu já estou cansada. — dou um pequeno beijo em <strong>se</strong>us lábios.<br />

—Você não parecia cansada para fugir. — comento enquanto levanto sua bunda e encaixo<br />

meu pau em sua boceta.<br />

—Era a adrenalina. — empurro sua bunda com força para baixo e meu pau entra nela.<br />

Subo minhas mãos até o <strong>se</strong>u top e o rasgo no meio, <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios fartos cobrem minha cara toda,<br />

enquanto ela subia e descia no meu pau com força. Ela finalmente goza com um grito arrebatador<br />

e eu logo em <strong>se</strong>guida também gozo. Seu corpo cai sobre o meu, tiro o resto da fantasia e<br />

<strong>se</strong>gundos depois levanto nos dois, vou até o chuveiro no banheiro do quarto, a desço do meu colo<br />

e tomamos banho. Assim que <strong>se</strong>u rosto bate no traves<strong>se</strong>iro ela apagou.<br />

Ela realmente estava cansada, mas <strong>se</strong>gundo o doutor de mais cedo, era normal em grávidas,<br />

por isso é uma luta tirá-la da cama de manhã. Visto meu terno e vou para o restaurante, eu tinha<br />

um jantar agora. Assim que entro no restaurante logo sou abordado pelo gerente que me leva até<br />

a mesa onde estava a Emily.<br />

— Sebastian.<br />

— Emily. — morena dos grandes olhos verdes aperta minha mão e sorri.<br />

— Você <strong>se</strong> atrasou um pouco, mas pelo cabelo molhado possa dizer que estava tomando<br />

banho.<br />

— Estava sim, me desculpe. Podemos dar continuidade?<br />

—Claro, então Sebastian, eu…. — O resto da reunião passa rapidamente.


— Os papéis estão no meu quarto <strong>se</strong> você poder me acompanha até lá.<br />

— Claro. — deixo duas notas de cem sobre a mesa e acompanho ela até os elevadores. —<br />

Faz muito tempo que não fazemos negócios, você meio que desapareceu nes<strong>se</strong> último 2 me<strong>se</strong>s.<br />

— É…. Eu estou em um novo negócio, mas você estava na Espanha, e chegou recentemente.<br />

— Da última vez que nos encontramos foi na Espanha, um país onde você <strong>se</strong>mpre ia.<br />

— Nes<strong>se</strong> último me<strong>se</strong>s eu tive um novo negócio como eu dis<strong>se</strong>. — entramos no elevador e a<br />

bela morena, sorriu.<br />

—Sei…. Você nunca me enganou, Sebastian. Qual andar?<br />

— 35•.<br />

Ela acena com a cabeça e aperta o botão.<br />

— Sempre tão elegante. — Emely pegou minha gravata e a “arrumou”. As portas <strong>se</strong> abrem<br />

e vamos para a única porta do andar. Abro a porta e o silêncio não toma.<br />

— Eu pegarei os contratos.<br />

— Claro. — ela coloca a bolsa sobre a mesa.<br />

— Só não faça barulho. — ela afirma com a cabeça e vou para o corredor do quarto, na<br />

porta ao lado ao escritório, sobre a mesa de madeira a minha pasta que esqueci de pegar mais<br />

cedo. Quando saio do escritório ouço um grito.<br />

— Quem é você? — eu sabia de quem era essa voz, abri a porta do quarto só para ter<br />

certeza, e quando vejo que ela não está corro de volta para a sala, deus me ajude, mas é melhor<br />

a Mia não estragar es<strong>se</strong> meu negócio por ciúme besta.<br />

— Mia. — chamo <strong>se</strong>u nome.<br />

—Sebastian. — diz as duas em uníssono. Emily estava completamente nua, <strong>se</strong>u vestido que<br />

abria na frente aí redor.<br />

— Ela está nua no nosso quarto de hotel, e eu quero um bom motivo.<br />

—Emily, coloque a roupa e Mia volte para o quarto!<br />

— Não.<br />

— Não estou pedido e sim mandando.


— Quem é você? — ignorando minha ordem, Mia pergunta a Emily que está colocando a<br />

roupa.<br />

—Emily e você? Aposto que é a…. — puta, minha nova puta, ela diria isso, mas Mia não<br />

deixa.<br />

— Eu sou a esposa grávida dela. — eu gosta da pronúncia da palavra grávida em sua voz.<br />

— Sebastian nunca <strong>se</strong> casaria.<br />

— Um anel de milhões de dólares diz ao contrário. — ela levanta sua mais esquerda e<br />

qua<strong>se</strong> a enfia na cara de Emily para ela ver.<br />

— Sebastian nunca <strong>se</strong> casaria.<br />

— Nos estamos casados faz algumas <strong>se</strong>manas e meu nome agora é Mia Beast, então, ele é<br />

sim um homem casado.<br />

hotel.<br />

— Mia, já chega disso. — reparo no <strong>se</strong>u vestuário, ela estava com uma grande camisa do<br />

— Sebastian….<br />

— Vá para o quarto, eu já vou indo. — com relutância ela vai para o quarto batendo <strong>se</strong>us<br />

pezinhos, acho que mimei ela demais. — Desculpa, você pode assinar os papéis e ir?<br />

—Posso sim, desculpe qualquer incomodo, <strong>se</strong> eu soubes<strong>se</strong> dela, não queria feito…. Tudo isso.<br />

—Tudo bem. — puxo os papéis da pasta e dou para ela assinar. Assim que temos tudo<br />

assinado, ela coloca tudo nas pastas e <strong>se</strong> aproxima de mim. — Sabe Sebastian, você é um ótimo<br />

cara e adoraria ter a sua companhia no meu quarto de hotel, hoje a noite, quando você colocar<br />

sua esposa na cama.<br />

— Desculpe, mas sou um homem casado e respeito meu compromisso, e ainda, ela não<br />

passou bem o dia e não posso arriscar que ela pas<strong>se</strong> mal novamente e eu não esteja para ajudar<br />

ela é ao meu filho.<br />

— Tudo bem, mas caso mude de ideia, meu quarto é o 1200, no andar e baixo.<br />

Acompanha ela até o elevador e a despacho, volto para o meu quarto e Mia já está me<br />

esperando.<br />

— Você pretendia fazer o que? Fode-lá ao meu lado na cama enquanto eu durmo?<br />

— Não Mia, ela veio assinar os papéis e ia indo embora….


— Ela não parecia querer só assinar papéis.<br />

—Ela acho que íamos fazer <strong>se</strong>xo. — <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> em outra época eu não teria pensando duas<br />

vezes, a colocaria de 4 na mesa e a foderia.<br />

— Você está pensado em como você a foderia <strong>se</strong> eu não tives<strong>se</strong> aqui. — cara ela me<br />

pegou.<br />

— Eu estava pensando em como eu irei lhe foder. — puxo <strong>se</strong>us braços, nossos corpos <strong>se</strong><br />

batem. — sobre a mesa.<br />

A Foda na mesa e pedimos algo para ela comer em <strong>se</strong>guida, no dia <strong>se</strong>guinte fomos de carro<br />

para a casa.<br />

51.


Capítulo 44<br />

Mia Beast<br />

—Mamãe? Mamãe? — o lindo jardim da mansão estava uma paz, somente os gritos de Sebastian IV<br />

em meu ouvido.<br />

— Querido, mamãe ta aqui de baixo da árvore. — <strong>se</strong>u riso alegre <strong>se</strong> mistura com outro riso.<br />

-Mamãe…. - vejo três pessoinhas correm em minha direção, Sebastian IV e o Sebastian V, ainda<br />

não acredito que ele me fez colocar o mesmo nome nos gêmeos, mas enfim, eram a cara do <strong>se</strong>u pai,<br />

os cabelos escuros e os olhos verdes, até mesmo o jeito. Porém, Hope era minha gêmea, suas longas<br />

tranças ruivas balançavam enquanto ela corriam junto com <strong>se</strong>us irmãos para mim.<br />

Atrás dele havia o Sebastian, ele estava num estilo despojada. Quando as crianças estavam<br />

ficando mais próximos de mim, Sebastian agarra as crianças por trás e começa <strong>se</strong> afastar para longe<br />

de mim, muito longe.<br />

— Sebastian traz meus filhos…. Sebastian. — tento <strong>se</strong>gui-los, mas eles estão longe demais.<br />

— Eles são meus filhos e não <strong>se</strong>us. — são as únicas palavras dele, antes de desaparecer com<br />

meus filhos.<br />

cima.<br />

Abro meus olhos e percebo que estou gritando, Sebastian levanta da cama e me puxa para<br />

-—Mia. Está tudo bem? — pergunta Sebastian, meus olhos <strong>se</strong> embaçam no escuro.<br />

— Você vai tirar todos eles de mim. — Sebastian me abraça e eu desabo em <strong>se</strong>u peito.<br />

— Vou tirar quem de você?<br />

V Nossos filhos, Sebastian IV, Sebastian V e a Hope. Você vai tirá-los todos de mim….<br />

-Mia, já lhe dis<strong>se</strong> para não <strong>se</strong> apegar a está criança. — por mais que não existis<strong>se</strong> criança<br />

alguma, eu <strong>se</strong>i que não poderia deixar de me apegar a um filho meu.<br />

— Sebastian, você nunca vai entender, é impossível que eu não me apegue a uma criança<br />

que cresce em meu útero. — me afasto dele e volto a deita na cama em modo fetal. — eu só<br />

quero ficar quieta.<br />

Sebastian levanta da cama e sai do quarto batendo a porta. Não <strong>se</strong>i o motivo, mas logo<br />

volto a dormi.


Na manhã <strong>se</strong>guinte, levanto da cama depois das 10 da manhã, estou dormindo demais.<br />

Levanto da cama e reparo <strong>se</strong>u lado frio, não sabia nem <strong>se</strong> ele havia voltado para a cama. Coloco<br />

minhas roupas e desço as escadas, nem ao menos olho na cara de Ellen, puxo meu óculos de sol e<br />

o coloco, passando em sua frente e indo direto para o carro que me esperava. Entro no carro e<br />

logo estou no consultório da minha psicóloga.<br />

— Bom dia, Mia.<br />

— Bom dia.<br />

— Você está com cara de sono, posso dizer que você acabou de acordar, certo? — coloco<br />

minha bolsa sobre a mesa de centro, e <strong>se</strong>nto no divã.<br />

— Sim, não dormi muito bem essa noite.<br />

— Conte-me.<br />

— Essa noite eu sonhei que Sebastian estava tirando meus filhos de mim.<br />

V Vocês tem filhos?<br />

— Não, mas no sonho tínhamos 3 filhos, 2 meninos e uma menina. E eu <strong>se</strong>i que é verdade, <strong>se</strong><br />

eu tives<strong>se</strong> um filho dele, no final do ano eu teria que dizer a deus para a criança e <strong>se</strong>i que não<br />

vou con<strong>se</strong>guir fazer.<br />

— Sebastian não ligaria de deixar <strong>se</strong>u filho <strong>se</strong>m mãe?<br />

— Sebastian não quer um filho e sim um herdeiro. — ela anota algumas coisas em <strong>se</strong>u<br />

caderno e volta sua atenção para mim.<br />

— Você ainda tem sonhos com aquela noite? A noite que você matou aquele homem?<br />

— Não, porém as vezes me pego pensando no que aconteceu, só que nessa última <strong>se</strong>mana<br />

algo esta prendendo minha atenção.<br />

— O que?<br />

— Quando eu conto as coisas para você, você repassa para o Sebastian? — ela tira <strong>se</strong>u<br />

óculos e coloca sob o caderno, <strong>se</strong>us olhos estão fixos nos meus.<br />

— Nada do que falamos aqui, repasso para terceiros. Pode confiar em mim e dizer!<br />

— Estou grávida, mas não estou.<br />

— Como assim?


— Menti para Sebastian falando que estava grávida, <strong>se</strong>ndo que não é verdade. —<br />

entrelaço minhas mãos sobre o meu colo e espero mais uma de suas perguntas.<br />

— Você esta mentindo para o Sebastian ou para você mesmo?<br />

—Por que mentiria para mim mesmo? Eu me conheço e conheço meu corpo. Menti para não<br />

ter con<strong>se</strong>quências piores. - pego minha bolsa na mesa de centro e me levanto. — Nossa <strong>se</strong>ssão<br />

acabou por aqui, até a próxima consulta.<br />

— Mia, pen<strong>se</strong> no que acabei de lhe dizer.<br />

—Vou pensar. — me retiro do consultório e vou direto para os elevadores, até parece que<br />

estou realmente grávida. Nem sintomas estou <strong>se</strong>ntindo. Entro no elevador e a uma <strong>se</strong>nhora está no<br />

canto, aperto o botão do térreo e espero as portas <strong>se</strong> fecharem, o elevador desceu rapidamente e<br />

parou com um impulso forte, meu estômago revirou, saio do prédio e corro para o carro. — Você<br />

pode parar naquela farmácia? — pergunto ao motorista.<br />

O que minha psicóloga me deixou com isso na cabeça, então eu preciso fazer es<strong>se</strong> teste,<br />

entro na farmácia e vou até os testes, muitas marcas. E nas pratilheiras ao lado tem coisas de<br />

crianças, mamadeiras, chupetas, pomadas para assadura e fraldas e no outro lado, camisinhas.<br />

Eles estavam de brincadeira comigo? Eles colocam as coisas por <strong>se</strong>quências, primeiro as camisinhas,<br />

depois os testes, em <strong>se</strong>guida coisas de bebê. Pego um teste e vou ate o caixa, retiro uma nota de<br />

50 e passo para a balconista.<br />

— Tem um banheiro que possa usar? - ela me devolveu meu troco e indicou uma porta.<br />

— Naquela porta. — Concordo com a cabeça e sigo para a porta.<br />

Retiro o potinho e o teste, faço xixi no potinho e coloco o teste, pego a caixa e leio as<br />

instruções. Um risco negativo e dois risco positivo. Os 5 minutos mais devagar da minha vida, minha<br />

mão tremia, Deus, que eu não esteja grávida. Eu não tinha nada para verificar os minutos, então<br />

quando finalmente apareceu um risco, meu coração qua<strong>se</strong> saiu pela boca, graças a Deus. Jogo<br />

tudo fora e saio do banheiro, volto para o carro contente, ela estava errada, eu não estava<br />

grávida, <strong>se</strong>m bebe do Sebastian e fico muito aliviada.<br />

Assim que chego na mansão reparo em dois carros, um eu sabia que era do Sebastian, mas<br />

o outro não conhecia. Entro na casa e vejo dois homens <strong>se</strong>ntado em minha sala de recepção.<br />

— Boa dia. — os dois homens olham para mim e depois para a porta ao meu lado onde<br />

Sebastian vem vindo.<br />

— Bom dia querida, quero que conheça, Alec Teng e Valentim Huberman. — um homem loiro<br />

que acredito <strong>se</strong>r o Valentim <strong>se</strong> levanta do sofá e vem me cumprimentar.<br />

— Senhora Beast.


— Senhor Huberman.— ele é bem alto, me <strong>se</strong>nti como uma latinha perto de uma garrafa de<br />

3 litros, apertamos as mãos e logo o Alec vem atrás dele, ele era a cara do Jackie Chan. O que<br />

Valentim tinha de altura, o Alec não tinha.<br />

-— Prazer <strong>se</strong>nhora Beast.<br />

— Senhor Huberman. — ele é bem alto, me <strong>se</strong>nti como uma latinha perto de uma garrafa de<br />

3 litros, apertamos as mãos e logo o Alec vem atrás dele, ele era a cara do Jackie Chan. O que<br />

Valentim tinha de altura, o Alec não tinha, porém o perfume do “Jackie Chan” estava embrulhando<br />

meu estômago.<br />

— Prazer <strong>se</strong>nhora Beast.<br />

— O prazer é todo meu <strong>se</strong>nhor Teng. — Apertamos as mãos e Sebastian me agarra pela<br />

cintura.<br />

— Viemos somente para pegar alguns papéis e resolver alguns assuntos, já estamos de<br />

saída. — ele beja minha bochecha, minha bolsa acaba escorregando da minha mão e caindo no<br />

chão, Alec a pega para mim e quando vai me devolver, meu estômago não aguenta, coloco minha<br />

mão na boca, mas, de repente, tudo sai para fora, eu não acredito que acabei de vomitar no<br />

Jackie Chan, ele pula para trás, mas infelizmente ele já está todo sujo.<br />

— Me desculpe….<br />

— Mia. — Sebastian me puxa para trás.<br />

— Eu sinto tanto…. Foi aquele maldito elevador que me fez passar mal e aí veio o <strong>se</strong>u<br />

perfume.<br />

— Está tudo bem, quando minha esposa ficou grávida mal podia chegar perto de alguém<br />

com perfume.<br />

— Sebastian você já contou para todos? — Amélia aparece com panos para ajudar o Alec.<br />

— Não pude me conter. — peço desculpa para Alec e me retiro, tomo um longo banho e<br />

desço para almoçar, <strong>se</strong>nto na mesa e espero Amélia me <strong>se</strong>rvi, para minha surpresa Sebastian<br />

chega com Valentim e <strong>se</strong> <strong>se</strong>ntam ao meu lado.<br />

— Posso me <strong>se</strong>ntar na sua frente, ou vou correr o risco de você vomitar em mim também? —<br />

Valentim <strong>se</strong>nta na minha frente e rio com <strong>se</strong>u comentário.


— Já estou melhor, mas não fique muito perto. — nossa conversa é leve durante o jantar,<br />

assim que terminamos vou para a familiar sala de cinema, me <strong>se</strong>nto nas poltronas e procuro algo<br />

para assistir.<br />

Quando a porta <strong>se</strong> abre, viro minha cabeça para ver quem era, Sebastian <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta ao meu<br />

lado e toma o controle da minha mão.<br />

— O que você está assistindo?<br />

— Nada, não achei nada de bom. — ele muda de canal e coloca uma <strong>se</strong>nha.<br />

— Você já assistiu pornô? — meu rosto cora e eu dou um pequeno sorriso de timidez.<br />

— Já.<br />

— Com quem? — ele não pareceu gostar da resposta, eu <strong>se</strong>i que ele tem a necessidade de<br />

<strong>se</strong>r o primeiro em tudo em relação a mim.<br />

— Com a Cassie, antes de ir no leilão eu assisti alguns vídeos com ela para ter ideia. - ele<br />

me olhou desconfiado e então perguntou:<br />

—Você tem alguma categoria preferido?<br />

— Não.<br />

— Bom, vamos começar com o básico. — ele muda a página e entra em um vídeo.<br />

O vídeo começa com uma mulher na cama com um cara ao <strong>se</strong>u lado, em meios dos lençóis,<br />

ela acariciava <strong>se</strong>u pau. Fiquei meia envergonhada de assistir isso com o Sebastian. A moça<br />

continua a masturbar o homem – que confessor <strong>se</strong>r bem bonito e de ter um corpo de babar, fora<br />

<strong>se</strong>u pau grande, ainda achava que o meu marido era maior—e então desce sua mãos pelos <strong>se</strong>us<br />

<strong>se</strong>ios, brincando com <strong>se</strong>us mamilos, ela pega a suas bolas e faz massagem em sua mão. Sebastian<br />

coloca o controle na outra poltrona e empurra para trás o apoio de braço que nos <strong>se</strong>parava. Sua<br />

mão caminha pela minha barriga até a borda do meu vestido, ele sobe a sua mão em minha coxa<br />

até a calcinha, de início Sebastian acaricia minha vagina pela calcinha, então a bota para o lado e<br />

enfia <strong>se</strong>u dedo dentro de mim.<br />

Os sons dos gemidos da atriz pornô toma conta da sala inteira, afasto minhas pernas para<br />

ele ter livre acesso e continuar. Abro os botões da parte da frente do meu vestido e brinco com<br />

meus mamilos, Sebastian pega meus cabelos e beija meus lábios, ele puxa minha calcinha a<br />

rasgando, <strong>se</strong>us dedos entram e saem como mais força, assim que tenho meus lábios livres, morto<br />

meu lábio inferior, os dentes de Sebastian apertam em volta do meu mamilo, arquei minhas costas<br />

quero mais, Sebastian de repente tiras suas mãos e boca de mim e me puxa para ficar de pé.<br />

— Curvas<strong>se</strong> sobre a poltrona da frente. — Sebastian manda.


Faço o que peço e fico de frente para uma grande tela, eu estava bem no meio, eu via o<br />

pau do cara entrar e sair com rapidez da boceta dela. Sebastian espalha minhas nádegas e sobe<br />

sua linguá na minha vagina, <strong>se</strong>us dedos escorregaram com facilidade para dentro. Jogo minha<br />

cabeça para trás e me concentro na telona. Sebastian tira <strong>se</strong>us dedos de mim e <strong>se</strong> levanta, ouço o<br />

som da sua calça <strong>se</strong> abrir e logo em <strong>se</strong>gui ele entra em mim com força e eu gozo. Pegando no meu<br />

cabelo, meu marido me fode com força, eu gemi e gritava, parecia que eu e a atriz estava<br />

correndo quem grita mais alto, mas <strong>se</strong>i que <strong>se</strong>mpre fui vocal, quando Sebastian me fode. Gozo de<br />

novo em torno do <strong>se</strong>u pau ao mesmo tempo que atriz pornô também goza. Ele continua a me foder<br />

com força até gozar, quando finalmente goza, sai de dentro de mim e coloca <strong>se</strong>u membro dentro<br />

da calça, Arrumo meu vestido na parte da frente e retiro a calcinha rasgada.<br />

—Temos um jantar hoje com meu pai, sua “noiva”, Blood com sua esposa Angel e Demon.<br />

—É melhor Jodi não aparecer. — é a única coisa que lhe digo ao sair da sala de cinema<br />

depois de desligar a telona.<br />

52.


Capítulo 45<br />

Sebastian Beast<br />

Bateram na porta e eu e Mia fomos receber os convidados, eu teria que engolir Dominika,<br />

nada melhor que na companhia de meus amigos. Queria que Mia conheces<strong>se</strong> Angel, ou melhor, Lila,<br />

Angel foi o apelido que Blood colocou nela. A primeira pessoa a aparecer foi meu pai, com a puta<br />

da sua futura esposa e Thomas, melhor amigo do meu pai, Thomas.<br />

— Querida, como vai? - pergunta meu pai a Mia.<br />

— Estou bem.<br />

— E o neném? Já sabem o <strong>se</strong>xo? — vpergunta Dominika.<br />

— Querida, só há meninos em nossa família. — ela sorri e vai dar um longo abraço em Mia.<br />

— Sebastian. — cumprimenta Thomas.<br />

— Thomas. — respondo de volta.<br />

Entramos na sala de estar e nos <strong>se</strong>ntamos nos sofás, a conversa continua leve e faço poucocaso<br />

da minha nova “Madrasta”, Mia parece ter <strong>se</strong> dado bem com ela, conversam, brincam e<br />

sorriem uma para outra. Thomas toda hora olha para Mia, como <strong>se</strong> a conheces<strong>se</strong>, a campainha<br />

toca novamente e desta vez é Amélia quem vai atender, logo Blood entra com Angel, ou melhor,<br />

Lila. Lila era linda, mas <strong>se</strong> encobria atrás de vestidos longos e feios, ela <strong>se</strong>mpre achou que por <strong>se</strong>r<br />

muito bonita, era feia, mas tudo isso é culpa dos filhos das putas.<br />

— Blood.<br />

— Beast. — Apertamos nossas mãos e Lila <strong>se</strong> esconde atrás dele com medo. — Angel,<br />

cumprimente o Sebastian. — eu estendo minha mão, mas ela nem faz menção em pegá-la.<br />

— Olá. — Mia parece atrás de mim e dá um longo sorriso para Lila.<br />

— Olá. — é a única palavra que sai da sua boca, ela arregala os olhos violeta e aperta<br />

sua mão em volta do braço de Blood.<br />

— Angel, está é Mia, Mia é esposa do Sebastian. — ela acena com a cabeça.<br />

Atrás deles vem Demon, ele tem um longo sorriso e uma garrafa na mão.<br />

— Mi, como vai? Fiquei sabendo da novidade. — ele dá um grande abraço na Mia e<br />

depois vem apertar minha mão.


— Amigo, decidi que quero <strong>se</strong>r o padrinho.<br />

— E eu a madrinha. — a voz irritante de Jodi, qua<strong>se</strong> deu um susto na Mia, minha esposa<br />

odeia ela, as duas vivem brigando e <strong>se</strong> afrontando.<br />

— Querida, não deixaria você <strong>se</strong>r madrinha nem do meu gato, muito menos o meu filho. —<br />

comenta Mia.<br />

— Podemos jantar, estou com fome. — interrompe Demon a pequena discussão que poderia<br />

ocorrer.<br />

— Claro. — respondo, vamos todos para a sala de jantar e começamos a conversar.<br />

Amélia entra na sala junto com os garçons, ele colocam nossas entradas.<br />

— Me diga, quanto tempo você está? - pergunta Jodi a Mia.<br />

— 6 a 7 <strong>se</strong>manas.<br />

— Já sabem o <strong>se</strong>xo?<br />

— Ainda não. — respondo.<br />

— Eu queria dizer que vocês podiam o chamar de meu nome, mas sabemos que <strong>se</strong>rá<br />

Sebastian IV.<br />

—O cacete que colocaria <strong>se</strong>u nome do meu filho. — respondo antes de colocar o garfo<br />

cheio em minha boca.<br />

—Melhor que Sebastian.<br />

— Bem sabemos <strong>se</strong> <strong>se</strong>rá menino, pode <strong>se</strong>r uma menina.<br />

— Nossa família só tem homens. — meu pai e eu respondemos ao menos tempo.<br />

— Bom, sabemos que <strong>se</strong> for menina, não é do Sebastian. — comenta Jodi, Lila <strong>se</strong> encolhe em<br />

<strong>se</strong>u acento, não está acostuma neste mundo de pessoas superficiais.<br />

— Querida, ao contrário de você, eu não saio dando para tomo mundo. — os garçons<br />

voltam para retirar o prato de entradas e substituir pelo prato principal.<br />

Mia coloca a comida de canto e depois muda para o outro canto, ela não estava comendo e<br />

sim brincando com a comida.<br />

— Não está com fome? — pergunto a ela baixinho.


— Não.<br />

— Você precisa comer. — tomo um gole do meu vinho.<br />

Ela comendo um pouquinho e entra na conversa, no meio da sobremesa o telefone de Blood<br />

toca ao mesmo tempo que o meu. Sabíamos o que significava, levantamos da mesa e pedimos<br />

licença. Quando estamos no meu escritório retornamos a ligação do meu celular.<br />

— Beast. — a voz de Brass enche pelos alto-falantes da sala.<br />

— Brass, eu e Blood estamos aqui.<br />

— Precisamos de vocês aqui agora, caso do FBI.<br />

— Eu estava no meio de um jantar.<br />

— E eu estou no meu de caso e posso lhe dizer que preferia foder alguém.<br />

— Estamos a caminho. — responde Blood.<br />

Antes de encerrar a ligação, Brass fala.<br />

— Parabéns pelo herdeiro. — a ligação fica muda e saímos do escritório.<br />

— Você pode deixar Lila aqui com a Mia e quando acabarmos você vem aqui buscá-la.<br />

—A Mia não irá <strong>se</strong> importa.<br />

— Creio que não. — entramos na sala de jantar e todos param de comer para nós olhar.<br />

— Temos que sair, mas continuem a comer. Logo estaremos de volta. — Blood foi até Angel e<br />

conversou com ela rapidamente. Faço o mesmo com a Mia.<br />

— Fique com Lila, logo voltaremos, e vá com calma com ela, Lila é bem traumatizada e<br />

qua<strong>se</strong> não fala.<br />

— Tudo bem, mas onde você vai? — pergunta curiosa.<br />

— Em algum lugar. — dou um beijo em sua testa na frente de todos e partimos para fora.<br />

— tenho uma moto e como você está com Lila veio de carro, certo?<br />

— Sim, vou <strong>se</strong> carro e logo alcanço você no clube. — ele vai para um lado e eu para o<br />

outro, subo em minha moto rapidamente e vou para as ruas.<br />

Logo estou na <strong>se</strong>de do clube, estaciono minha moto e espero alguns minutos o Blood, logo ele<br />

chega e entramos no salão branco, de um lado a ordem e de outro o FBI.


— Senhor Beast e Blood. Que demora, tive até que me <strong>se</strong>ntar.— fala o chefe de <strong>se</strong>gurança<br />

interna, eu não gosto dele, ele é metido pra caralho e debochado. Já me imaginei quebrando<br />

todos dos <strong>se</strong>us dedos e dentes.<br />

—Eu estava em um jantar, ao lado da minha esposa e família. Se pudes<strong>se</strong> escolher, eu teria<br />

ficado em casa e foderia minha esposa. Mas estou aqui, e <strong>se</strong> me irritar, logo irei embora. — <strong>se</strong>nto<br />

na minha cadeira e espero a resposta do chefe de <strong>se</strong>gurança interna.<br />

— Bom, vamos ao caso. — ele aperta o botão no controle e a tela entra. — a filha do<br />

<strong>se</strong>nador Clarke foi raptada essa manhã. — ele puxa para fora uma linda menina no começo dos<br />

<strong>se</strong>us vintes anos, cabelos loiros e olhos escuros. — Sabemos que foi o assassino muito conhecido,<br />

Tom White, não é a primeira vez que a menina foi <strong>se</strong>questrada.<br />

— Qual local ela foi vista a última vez? — Pergunta Brass,<br />

—A última vez que ela foi vista foi na cafeteira Coffeebook, estava estudando para uma<br />

prova e quando saiu da cafeteira foi parada por um furgão <strong>se</strong>m placa.<br />

—Por que está dizendo para nos isso? Não é nosso tipo caso. — pergunto.<br />

—O <strong>se</strong>nador que a Ordem neste caso, ela é filha única e ele está inconsolável, eu também<br />

estaria <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> minha filha. — o diretor <strong>se</strong> pronúncia.<br />

—Alguma posta do Tom?<br />

— Sim, ele foi visto na Jamaica cerca de 6 dias atrás, sabemos que ela está lá, mas onde?<br />

Isso vocês vão descobrir.<br />

— Ele entrou em contato?<br />

— Sim, por um vídeo. — o vídeo começa com ela <strong>se</strong>ntada numa cadeira no meio de um<br />

celeiro.<br />

— Chame pelo <strong>se</strong>u pai, querida. — a voz grossa no fundo que acredito que <strong>se</strong>ja do Tom.<br />

— Vai <strong>se</strong> foder. - Tom caminha até a moça loira e pega <strong>se</strong>u queixo.<br />

— Vou foder, vou foder você e gravar tudo, aí vou mandar para o <strong>se</strong>u pai.<br />

— Seu porco…. — ele dá um tapa em sua cara e o vídeo acaba.<br />

—Vocês tem uma <strong>se</strong>mana antes que ele a mate, ele não quer resgate e sim, <strong>se</strong> diverti com<br />

está moça.<br />

-— Ele está disposto a pagar meio bilhão para a ordem.


— Iremos começar amanhã mesmo. — acenamos com a cabeça e ele <strong>se</strong> retiram.<br />

-O plano de início é o <strong>se</strong>guinte. Amanhã cedo iremos todos para a Jamaica. Estejam no<br />

aeroporto as 8 da manhã. — pronúncia Brass, nos levantamos da cadeira. — Beast, quero uma<br />

palavra com você.<br />

Blood logo volta para minha casa para buscar Angel, vou até Brass e o acompanho na sala<br />

de treinamento.<br />

— Então vai <strong>se</strong> tornar pai?<br />

— Vou sim, ela está de 6 a 7 <strong>se</strong>manas.<br />

— Muito bom, lembro como <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> ontem, o meu menino, meu mundo. Vai ver que não existe<br />

amor maior do que a de um pai a <strong>se</strong>u filho. — reparo no fundo da sala uma mulher treinando, isso<br />

nunca aconteceu aqui!<br />

— Agora mulheres também estão dentro? — pergunto ao analisar ela, <strong>se</strong>us movimentos<br />

eram rápidos, porém <strong>se</strong>u corpo ela pequeno demais para o <strong>se</strong>u oponente, a deixando vulnerável.<br />

—Callie é uma grande oponente, porém ainda mulher, sua estrutura é menor que do <strong>se</strong>u<br />

oponente a deixando mais vulnerável. — exatamente o que acabei de pensar. — ela é filha de<br />

Flame, puxou ao pai.<br />

— Vamos descobrir. — caminho até ela e dispenso <strong>se</strong>u oponente.<br />

— Callie.<br />

— Sim e você? Quem é?<br />

— Beast, da Ordem.<br />

— Bom, que interessante, tenho que lhe chamar de Vossa Majestade.<br />

-— Se assim preferir. Sabe o que percebi?<br />

—Não. — ela aperta <strong>se</strong>u rabo de cavalo e me espera falar.<br />

— Seus braços são pequenos, então mantenha uma faca longa, só no caso, na luta corporal,<br />

você falha para um homem do meu tamanho. —vou até o fim da sala e pego duas facas e dou<br />

uma para ela, tirando <strong>se</strong>u canivete. — Mantenha na linha do rosto e não <strong>se</strong> disper<strong>se</strong>.<br />

—Você <strong>se</strong> acha, sábia?<br />

—Sim. — ela vem me atacar mais desvio. — <strong>se</strong>ja mais rápida.


Ela tenta de novo para sua faça passa de em meu terno, rasgando o tecido arro. Callie<br />

parte para a luta corporal e eu somente puxo sua mão a trazendo para o chão e colocando minha<br />

lâmina em <strong>se</strong>u pescoço.<br />

— Você é fraca, tenta <strong>se</strong>r um homem, mas você não é. Tente lutar como uma mulher, u<strong>se</strong> <strong>se</strong>u<br />

corpo menor e rapidez para obter <strong>se</strong>u alvo no chão. — a libero e jogo a faca ao <strong>se</strong>u lado no<br />

chão.<br />

— Você fala demais, <strong>se</strong>nhor Beast. —sorrio para ela e mostro meu dedo do meio.<br />

— Tenho uma mulher para foder. — vou até minha moto e saio da <strong>se</strong>de. Amanhã terei um<br />

longo dia, infelizmente deixarei Mia sozinha e não gosto disso.<br />

Meu celular toca e eu paro no farol para atender.<br />

—Sebastian Beast.<br />

— Beast, é o Blood. Angel gostou de mim, do <strong>se</strong>u jeito, mas gostou. Queria saber <strong>se</strong> durante<br />

a viajem a Jamaica, Angel poderia ficar na sua casa enquanto estamos no caso?<br />

—Claro, Mia não vai <strong>se</strong> importar.<br />

— Te vejo amanhã de manhã. — Desligo o celular e volto para casa, espero o portão abrir<br />

e paro em frente a entrada. Assim que entro a casa está um silêncio, todo já devem ter ido<br />

embora. — subo as escadas e vou para o meu quarto, Mia está na cama lendo um livro.<br />

— Você demorou.<br />

—Estava resolvendo negócios. — subo na cama, tiro <strong>se</strong>u livro e rasgo sua camisola de ceda<br />

e trilho beijos em sua barriga até a fina calcinha.<br />

— Que tipos de negócios?<br />

— Negócios que você não tem que <strong>se</strong> meter, tenho uma viajem, mas lhe garanto que você<br />

terá uma companhia amanhã.<br />

—Quem?<br />

— Lila.<br />

— Eu gosto dela.<br />

— E eu gosto da sua boceta. — Coloco sua calcinha de lado e chupo <strong>se</strong>us clitóris e em <strong>se</strong>gui<br />

enfiou meus dedos dentro da sua boceta molhada.


— Eu gosto quando você me chupa, mas prefiro quando você me fode. — ela <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta e<br />

puxa meus cabelos trazendo meu rosto para o <strong>se</strong>u e capturando meus lábios.<br />

Começo a tirar o meu terno, quando ela de repente para.<br />

— O que foi?<br />

— Você está sangrando! - ela <strong>se</strong> encolhe na cama e arregala os olhos.<br />

Merda. Eu pen<strong>se</strong>i que tinha sido só as roupas, mas pelo sangue, vejo que não.<br />

Tiro a gravata e a blusa, vou ao banheiro e vejo um corte superficial, tomo um banho e<br />

limpo a ferida, assim que saio do chuveiro fecho a ferida com pomada, e volto para o quarto, Mia<br />

estava deitada em <strong>se</strong>u lado em posição fetal.<br />

— Eu o matei. Eu o matei.<br />

Apago a luz e deito na cama, puxo minha esposa para meus braços.<br />

— Você fez o que tinha que fazer para salvar a própria vida.<br />

53.


Capítulo 46<br />

Mia Beast<br />

Sebastian tinha ido viajar e deixou Lila comigo, ela é um amor, mesmo que ela não fale muito,<br />

descobri um jeito dela <strong>se</strong> soltar.<br />

O Abrigo de cães.<br />

Ela adorou, brincou com os bichinhos e até mesmo prometeu adotar um, mas primeiro tinha<br />

que ver com Blood. Eu não entendia direto essa relação entre os dois, Lila era meiga, mas em <strong>se</strong>us<br />

olhos vi que não havia brilho, ela era ótima. Tentei convencê-la a mudar o tipo de roupa, tira um<br />

pouco aqueles vestidos longos, mas ela não quis, bem, em tudo é perfeito. Almoçamos num<br />

restaurante e depois fomos a minha psicóloga.<br />

— Boa tarde. — ela me cumprimentou, colo minha bolsa sobre a mesa central e me <strong>se</strong>nto no<br />

divã a sua frente.<br />

— Boa tarde.<br />

— você está com a expressão preocupada, me conte o que deixou você assim?<br />

— Ontem, eu estava na cama com meu marido e ela <strong>se</strong> cortou em algum lugar, quando vi o<br />

sangue, fiquei em choque. Era como <strong>se</strong> eu tives<strong>se</strong> revivendo aquele momento.<br />

— Então você <strong>se</strong> lembrou da noite em que matou o <strong>se</strong>questrador?<br />

— Foi e não con<strong>se</strong>gui dormi, toda vez que fechava meus olhos eu lembrava, as cenas<br />

passavam em minha cabeça como um filme e para piorar minha situação, vi o Blood, merda, o<br />

nome dele já me lembra, imagina sua pre<strong>se</strong>nça.<br />

— Por que você acha que você lembrou deste acontecimento?<br />

— Como é que eu vou saber? Você é a única com diploma em psicologia.<br />

— Sabe o que eu acho?<br />

— Não.<br />

— Eu acho que você <strong>se</strong> esconde atrás dessa faixa de esposa perfeita. Você matou alguém<br />

para <strong>se</strong> proteger e isso vai te marca, pois é sua primeira morte. Você sorri e conversa com as


pessoas como <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> a esposa perfeita, mas atrás desta fachada tem um submissa ao marido, um<br />

marido que do a humilha e trata mal. Tenha mais amor próprio, querida.<br />

— Sabe o que eu acho? Eu acho que você comprou <strong>se</strong>u diploma, <strong>se</strong> eu finjo <strong>se</strong>r a esposa<br />

perfeita é porque fui comprada para isso, <strong>se</strong> sou submissa ao meu marido é porque é minha<br />

obrigação, eu aceitei meu destino, eu fiz isso e vou levar até o fim, eu sou mulher suficiente para<br />

arcar com as con<strong>se</strong>quências. E para piorar, agora tenho que estar ainda mais em sua mão.<br />

— Me conte mais sobre isso?<br />

—Não vou lhe contar porra nenhuma, nossa <strong>se</strong>ssão acabou. — levanto do divã e pego<br />

minha bolsa.<br />

— Acho que você está <strong>se</strong> alterando atoa.<br />

— Foda-<strong>se</strong>. — saio do consultório que nem um furacão.<br />

Qualquer pessoa que olhar de fora nossa relação vai pensar a mesma coisa que ela, mas<br />

sou eu quem está vivendo está vida. Eu <strong>se</strong>i o que é estar casada com ele, <strong>se</strong>ndo submissa. Minha<br />

mãe está doente e eu vou fazer o que for preciso para mantê-la na clínica, ainda mais agora que<br />

Cassie roubou toda a minha grana, o dinheiro da venda, eu queria chorar, mas não, mamãe<br />

<strong>se</strong>mpre me dis<strong>se</strong> para chorarmos por dentro. Porém <strong>se</strong> eu ver ela na minha frente, pode ter<br />

certeza que vou voar em <strong>se</strong>u pescoço, ela era como uma irmã para mim.<br />

Lila estava me esperando impaciente, assim que cheguei na sala de espera, saímos para a<br />

rua, conversamos e paramos numa cafeteira, Coffeebook. Apesar de ter bastante universitários, eu<br />

meio que me vi num futuro, uma universitária.<br />

Nos <strong>se</strong>ntamos na mesa perto da porta.<br />

— Você é casada com Sebastian desde quando?<br />

— Faz algumas <strong>se</strong>manas, mas estamos juntos a qua<strong>se</strong> 3 me<strong>se</strong>s. Sei que não parece muito,<br />

mas viver com Sebastian é intenso.<br />

— É a mesma coisa viver com Blood, as vezes eu fico até com medo do que vai acontecer.<br />

Todos os dias têm novos acontecimentos. — a moça traz meu café, o café que estou querendo a<br />

dias. E para Lila um suco de laranja, conversamos mais um pouco, até o <strong>se</strong>gurança entrar e me<br />

entregar o celular.<br />

— ligação para a <strong>se</strong>nhora do <strong>se</strong>nhor Beast. - pego o aparelho e o atendo.<br />

— Fala querido.<br />

— Quero que você saia dai. Agora!


— Por que? -<br />

— Porque eu estou mandando, sai dai agora, ou os <strong>se</strong>guranças vão arrastá-la.<br />

—Ta, mas você poderia <strong>se</strong>r mais educado. — desligo o celular <strong>se</strong>m esperar uma resposta ou<br />

dizer tchau, devolvo o aparelho para o <strong>se</strong>gurança. — Precisamos ir. — coloco as notas sobre a<br />

mesa e me levanto.<br />

— Claro. — ela <strong>se</strong> levanta e pega sua bolsa na cadeira ao lado.<br />

— Ainda está sol, acho que podemos pegar um sol na piscina.<br />

— Acho melhor não.<br />

— Por que? Eu tenho biquíni novo e vai caber certinho em você. — <strong>se</strong>u corpo era lindo, igual<br />

ao <strong>se</strong>u longo cabelo loiro e <strong>se</strong>m contar nos <strong>se</strong>us lindos olhos violetas. Ela é linda, mas parece não<br />

gostar disso.<br />

— Eu realmente não quero, obrigada. — sua resposta foi firme, então acenei com a cabeça<br />

e continuei andando até o carro, eu tinha 5 <strong>se</strong>guranças a minha frente, 3 atrás e mais dois<br />

esperando no carro, era como <strong>se</strong> tives<strong>se</strong> levando um preso. Todos os 3 Cadillac Escalade ESV HPE<br />

550, é, eu perguntei ao motorista o nome do carro. Bom, ainda bem que não estou dirigindo,<br />

depois de qua<strong>se</strong> fazer Sebastian ter um filho, batendo <strong>se</strong>u carro de pintura de diamante.<br />

Entramos no carro e logo estamos na mansão, não entendi o por que tínhamos que sair deste<br />

cafeteria com tanta pressa, as vezes, não, qua<strong>se</strong> <strong>se</strong>mpre Sebastian me deixa confusa.<br />

(...)<br />

Passamos o resto da tarde conversando e assistimos a um filme de noite, meu marido não<br />

tinha me prometido que chegaria esta noite, mas poderia ocorrer. Em algum momento da noite, ou<br />

melhor, da madrugada decidimos que estava na hora de dormi, eu adorei passar meu tempo com<br />

ela, minha vida aqui é tão solitária, mas com ela o tempo passa voando, ela era mais nova que eu,<br />

então tínhamos qua<strong>se</strong> os mesmos pensamentos e ideias.<br />

Sebastian Beast<br />

Estávamos em uma sala com uma TV repassando o vídeo, quando vejo algo familiar.<br />

— Pare o vídeo.<br />

— O que Sebastian? Achou algo. — me levanto da poltrona e ando até a TV.<br />

—Ta vendo aquela estátua? — aponto da estátua atrás da filha do <strong>se</strong>nador.


— Sei.. — comenta Blood.<br />

-Tem um galpão abandonado naquela área, a alguns anos eu fui a jamaica e havia uma<br />

fábrica de um amigo, bem aqui. — Aponto para o lado esquerdo do vídeo onde tem um grande<br />

portão azul. — O mais interessante é que es<strong>se</strong> amigo meu faliu, então o local é abandonado.<br />

— Você tem o endereço?<br />

— Tenho sim, vou compartilha a localização para vocês.<br />

— Caras, não vamos perde tempo, quero voltar ainda hoje para minha Angel. — desligo a<br />

TV e saímos do quarto, ao passar pela porta Brass distribuir a Heckler e Koch HK416 e duas<br />

pistolas, eu adoro utilizar es<strong>se</strong> rifle de assalto.<br />

(…)<br />

Estávamos em frente o galpão, havia um furgão igual à da filmagem da câmera de<br />

<strong>se</strong>gurança da cafeteria, CoffeeBook.<br />

Brass mandou 3 para trás do galpão, 2 na lateral esquerda e 2 na lateral direta, ficou eu,<br />

Brass, Blood e Flame para atacar na frente. Andamos com cuidado, vou na frente para conferir as<br />

janelas, a moça loira está bem no meio do galpão, mas o Tom não estava a vista. Olhei para a<br />

porta de entrada para ter certeza que não teria “surpresas”, ou melhor, emboscada. Dou o sinal e<br />

Flame e Blood <strong>se</strong> aproxima.<br />

— Atenção, ela está la dentro.<br />

—Eu e Beast vai entrar. — Brass e eu corremos até a porta principal e ficamos de cada<br />

lado. — Agora. — Sussurrou.<br />

Brass chuta a porta e entramos no galpão, Brass me cobre enquanto corro até a menina, eu<br />

adoro essa adrenalina, me peguei sorrindo ao parar na frente dela e tira sua amordaça.<br />

— Ela menina, Nós vamos lhe salvar. — dou a volta na cadeira e desamarro <strong>se</strong>us braços e<br />

pernas.<br />

— Obrigada.<br />

Ela <strong>se</strong> jogou em meus braços e eu a levei para fora.<br />

— Tudo limpo, mas o filho da puta não está aqui. — saímos do galpão e quando estamos<br />

qua<strong>se</strong> chegando no nosso carro, um tiro é disparado. Vi quando o corpo de Blood foi para frente,<br />

Blood estava um pouco a frente, mas eu estava na linha de frente do atirador, ou <strong>se</strong>ja, o tiro era<br />

para mim, eu estava com a garrota em meus braços ele olhou para nós e logo em <strong>se</strong>guida para o<br />

atirador, Tom. O grupo do lado esquerdo o imobiliza. E eu coloco a moça no carro e corro para o


Blood.<br />

— Que filha da puta. — Blood tem um sorriso no rosto, es<strong>se</strong> cara me assusta as vezes com<br />

sua frieza. Mia acha que sou incapaz de <strong>se</strong>nti <strong>se</strong>ntimentos, dou frio, mas é por que ela nunca<br />

conheceu ele. Ele é pior, bem prior. Ajudo ele a entrar no carro e o outro grupo pega o tom.<br />

Corremos até a nossa casa alugada, no caminho Brass entrou em contato com o chefe de<br />

<strong>se</strong>gurança interna.<br />

— Estamos com a filha do <strong>se</strong>nador e o assassino. — a moça está em choque, não parava de<br />

chorar.<br />

— Dá para aguentar ou quer que te leve ao hospital?<br />

— Que porra de hospital, quero sair deste país e ver a minha Angel, nenhuma bala vai me<br />

parar. — ele está <strong>se</strong>gurando o ombro.<br />

— Mesmo que ele qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong> não podemos, ele levou um tiro, vão fazer perguntas. - Brass faz<br />

uma manobra radical ao parar em frente a casa. — temos 20 minutos, peguem tudo, limpem a<br />

ferida dele e volte para o carro. O Avião já esta nós esperando.<br />

Deixo ela no carro e corro para dentro da casa com Blood, ele mesmo limpa a ferida e<br />

coloca um pano sobre a ferida para estancar o sangue. Pego nossas coisas e voltamos para o<br />

carro, o resto dos rapazes estão no carro atrás com o Tom no porta-malas. Vamos até a pista de<br />

pouso e retiro a moça chorosa, ela já está me dando nós nervos, odeio choro. Entramos no avião e<br />

esperamos o resto da ordem, todos parecia precisar de uma bebida, uma bebida bem forte. Pego<br />

o uísque e tomo no gargalo e dou para Blood.<br />

— Será que as meninas tiveram um bom dia?<br />

— Pode ter certeza, Mia não tem muita companhia. Devem ter feito compras…<br />

— Vi que você ficou preocupado hoje, e nem comentou comigo, o que era?<br />

— Ela estavam no CaffeeBook e como não tinha certeza que ele estava na Jamaica, então a<br />

mandei sair e ela não ficou muito feliz.<br />

— Eu realmente não entendo essa relação de vocês dois, a alguns anos você nem <strong>se</strong><br />

imaginaria fodendo alguém mais de uma vez e agora está casado e esperando um filho. - puxo a<br />

garrafa de sua mão e bêbedo.<br />

-—Eu a comprei.<br />

— Para?<br />

— Eu queria um herdeiro e não queria uma qualquer e nem ter um relacionalmente, então


comprei ela, Mia era virgem, então toda vez que a foda eu <strong>se</strong>i que sou <strong>se</strong>u primeiro.<br />

— Só você mesmo. - ele me dá um murro no ombro e toma a garrafa<br />

— Se qui<strong>se</strong>r, posso comprar uma para você.<br />

— Gosto da Angel.<br />

— Cara nos sabemos que angel no máximo te beija.<br />

— Já é o suficiente. — Blood era um viciado em <strong>se</strong>xo, Angel achava que <strong>se</strong>xo era proibido,<br />

não entendo direto es<strong>se</strong> negócio dos dois.<br />

(...)<br />

Mia Beast<br />

Ouço barulhos, eu não estava con<strong>se</strong>guindo dormi, então quando Angel começou a gritar, fui<br />

ver o que era, não aguento matar mais ninguém, que não <strong>se</strong>ja um assaltante. Mas para minha<br />

surpresa e Lila <strong>se</strong> debatendo. Quando tento acordá-la recebo um tapa na cara, me afasto dela e<br />

neste momento Blood entra no quarto. Sebastian me tira do quarto e vamos para o nosso.<br />

Ele estava vestindo roupas pretas e botas de motoqueiro, me aproximei dele enquanto ele<br />

tirava o colete aprova de balas e o ajudei. E depois os retos de suas roupas, quando ele está nu<br />

em minha frente, ajoelhei e o chupei e como <strong>se</strong>mpre acabamos fudendo.<br />

54.


Capítulo 48<br />

Sebastian Beast<br />

Hoje era o dia da minha entrevista, estávamos <strong>se</strong>ntados na minha sala de estar, as câmeras<br />

e a entrevistadora, Maggie Fischer. Eu odeio toda essa porra, sorrir, responder e fingir que adoro<br />

todas as pessoas, eu estaria na capa como a família perfeita.<br />

— Estamos aqui com Sebastian Beast, milionário, filantropo, marido e agora futuro papai.<br />

Nos diga <strong>se</strong>nhor Beast, como ficou ao receber a notícia que iria <strong>se</strong>r pai?<br />

— Bom, eu fiquei feliz, já era algo que eu queria muito, pois não há nada melhor do que<br />

tornar pai. — apertei a mão de Mia que estava sobre a minha, ela sorriu e <strong>se</strong> pronunciou.<br />

— Ficamos muito feliz pela minha gravidez, como era algo que estava planejando não foi<br />

uma surpresa.<br />

— Vocês planejaram então!? — ela parecia surpresa, provavelmente achou que nós<br />

casamos por que ela está grávida.<br />

—Foi uma surpresa para nossos familiares, que ficaram tão contentes como nos. — a<br />

entrevista continua e eu continuo mais entediado a cada palavra da Maggie Fischer, ela era chata<br />

pra cacete. Assim que a entrevista acaba, nos levantamos do sofá. Mia vai até a cozinha para<br />

falar com Amelia e eu volto para o escritório.<br />

Demon estava me esperando no meu escritório, na minha cadeira.<br />

— O que você está fazendo aqui? — pergunto ao entrar na sala.<br />

— Estou esperando você, papai.<br />

— Saia da minha cadeira e não me chame mais de “papai”, daria toda minha herança para<br />

a caridade, antes de dar para você.<br />

— Sabe que gostaria de ter o <strong>se</strong>u carro preferido.<br />

— Aquele carro não existe mais. — o puxo para fora da minha cadeira e me <strong>se</strong>nto.<br />

— Por que? — ele parecia bem surpresa, mas como não ficar, aquele carro era o meu<br />

preferido.<br />

— A Mia bateu ele, e não tinhas peças para repor as quebradas.<br />

— Porra cara, nem imagino o que você fez com a Mia, <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> eu teria quebrado o<br />

relacionamento.


— Se fos<strong>se</strong> você, nem num relacionamento você estaria.<br />

— Nem você.<br />

— A alguns me<strong>se</strong>s atrás eu era igual a você, agora sou um homem casado e futuro pai. —<br />

por enquanto….<br />

— Bom, temos <strong>se</strong>ssão de fotos agora.<br />

— Que <strong>se</strong>ssão de fotos? — pergunto confuso, eu não estava sabendo de nada disso.<br />

— A porra da resista de comida, nos dois na capa….<br />

— Foda-<strong>se</strong>, não vou. Acabei de sair de uma entrevista. Agora eu sou o milionário, filantropo,<br />

marido e pai. Até parece.<br />

Rimos do meu comentário.<br />

—Sabe a vadia da Lola?<br />

— Sua ex esposa. — Lola foi a mulher com quem ele <strong>se</strong> casou em Vegas na minha<br />

despedida de solteiro, algumas das minhas lembranças dela, é ela amarrada na cama junto com<br />

outras garotas.<br />

— O problema é es<strong>se</strong>, ela não virou ex, <strong>se</strong>gundo ela, como minha esposa tem direto a 50%<br />

de tudo que é meu.<br />

— Ta fodido.<br />

— Quando você casou com a Mia teve contrato pré nupcial?<br />

— Claro, a única pessoa que vai ficar com meu dinheiro <strong>se</strong>rá meu filho. — ele pega uma<br />

garrafa de bebida alcoólica e derrama no copo.<br />

— Você ta <strong>se</strong>ndo o pai perfeito, a cada dez palavras que você fala, onze é filho.<br />

—Talvez <strong>se</strong>ja porque <strong>se</strong>rei um bom pai e estou feliz.<br />

— Está um fanático. Talvez eu também queria um filho. — a imagem do Demon <strong>se</strong>ndo pai é<br />

cômica, ele não leva jeito nenhuma. — Será que quando Mia tiver o <strong>se</strong>u herdeiro ela pode ter o<br />

meu? — jogo o lápis nele, que aí na risada.<br />

—Vai <strong>se</strong> foder. Tenha um filho com a Lola.<br />

— Eu não, só casando com ela já vai me render 50% de todo os meus bens, imagine<br />

grávida. Vou ficar podre…. — ouve uma batida na porta e logo em <strong>se</strong>guida a mesma <strong>se</strong> abriu


evelando a Jodi.<br />

— Meninos.<br />

— Jodi. — dizemos em uníssono.<br />

— Sebastian, meu querido, como anda a Mia? — ela <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta ao lado de Demon, na minha<br />

frente.<br />

— Está bem.<br />

— Ela não está enjoada? A maioria das mulheres no primeiro trimestre.<br />

— Não, ela só desmaio depois que descemos do helicóptero. — verifico o meu celular,<br />

estava esperando uma chamada, mas nada havia na tela, logo depois volto a atenção para Jodi.<br />

—Então você já viu a criança?<br />

— Aonde você quer chegar? — pergunto <strong>se</strong>m rodeios.<br />

—Tem certeza que ela está grávida? Por que, <strong>se</strong> ela não tem enjoo e você nem ao menos viu<br />

o feto….<br />

— Jodi, cuide da sua vida.<br />

(….)<br />

Mia Beast<br />

Meu dia está um verdadeiro tédio, depois da entrevista fiquei o resto do dia na sala de tv,<br />

assistindo filmes até pegar no sono, meu dia com a Lila foi tão legal, havia me esquecido como era<br />

bom ter uma amiga ao meu lado. Eu não queria admitir, mas meio que tentei colocar Lila no lugar<br />

de Cassie. Eu estava desacreditada. Como ela pode? Quando este ano acabar quem pagará as<br />

despesas da minha mãe? Tenho certeza que Sebastian não pagará mais e não tenho virgindade<br />

para vender novamente. Nada dá certo na minha vida, mamãe está doente, meu dinheiro foi<br />

roubado pela minha melhor amiga, to nas mãos do Sebastian e não tenho como fazer essa minha<br />

situação melhorar.<br />

Sai da sala de teve e fui fazer minhas obrigações, mas lembrei que ele havia falado para<br />

não fazer mais as obrigações por causa da gravidez, então eu vou aproveitar. A minha única<br />

obrigação é me manter limpa, e isso nem tem que <strong>se</strong>r uma obrigação. Tomo um longo banho<br />

quando Sebastian entra no banheiro, ele ficou alguns minutos me ob<strong>se</strong>rvando, isso é meio estranho.<br />

— Boa tarde para você também.


— Por que você não es<strong>se</strong>s tipos de sintomas de grávida? — merda, eu sabia que em<br />

alguma hora ele desconfiaria, preciso enrolá-lo por mais alguns tempo e depois dizer que abortei.<br />

Era uma ideia maluca, mas tinha que <strong>se</strong>r feita.<br />

Me levanto da banheira e saio da mesma, caminho até o meu marido e pego sua gravata.<br />

— Querido, nem todas as grávidas têm enjoos, cansaço, entre outras coisas. — Minhas mãos<br />

molhadas desata o nó da gravata, tiro o paletó e o jogo no chão com a gravata.<br />

—Por que na consulta não podíamos ver o feto? — ele não era besta, mas nenhum homem<br />

conhece um corpo de mulher, como ela mesmo.<br />

— Sebastian, estou apenas de 6 <strong>se</strong>manas, não dá para ver pelo ultrassom. — desabotoo<br />

<strong>se</strong>u colete e camisa social, deslizo minhas mãos pelo <strong>se</strong>u peitoral nu.<br />

— Mia…. — coloco meu dedo em <strong>se</strong>us lábios o calando.<br />

—Sabe o que eu realmente sinto? Eu sinto uma atração <strong>se</strong>xual feroz, nos vamos ter um filho<br />

e nada vai mudar isso. — pego sua não e deslizo até minha barriga….<br />

— Foda-<strong>se</strong> Mia.<br />

— Foda-me você, Sebastian. - ele me agarra pela cintura e me puxa para <strong>se</strong>u colo.<br />

— Enrole as pernas ao meu redor. — minhas costas batem na parede revestido de azulejo.<br />

Nossos lábios <strong>se</strong> encontram ao mesmo tempo que minha mão pega <strong>se</strong>u cinto e o abro. Desabotoo a<br />

calça e puxo <strong>se</strong>u pau pra fora. Sua mão escorrega para minhas costas e me manter pressionada a<br />

ele, faço massagem em <strong>se</strong>u pai e esfrego a ponta do <strong>se</strong>u pênis no meu clitóris. Entrelaço meus<br />

dedos em <strong>se</strong>us cabelos, e empurro sua calça para baixo.<br />

— Não me faça esperar, me Foda. — Sebastian empurra para dentro de mim, solto um<br />

longo gemido e jogo a cabeça para trás, a fazendo bater no azulejo. Uma pontada de dor<br />

atravessa minha cabeça.<br />

— Vamos para o quarto, antes que você <strong>se</strong> machuquei, de<strong>se</strong>sperada. — ele me leva até a<br />

cama do quarto e me joga na cama e logo em <strong>se</strong>guida cobre meu corpo com o <strong>se</strong>u.<br />

Colocando minhas pernas sobre os <strong>se</strong>us ombros, Sebastian introduz <strong>se</strong>u pau dentro de mim e<br />

agarrando meus quadris, ele mete com força e rapidez, círculo o meu clitóris e acaricio meu<br />

mamilo. De repente ele tira minhas pernas e agarra meu pescoço, enrolo minhas penas ao <strong>se</strong>u<br />

redor e fixo meus olhos nos <strong>se</strong>us. Conforme sua mão apertava em torno da minha garganta, mais<br />

familiar parecia, então me lembrei do dia da piscina, o dia em questão que não pude tomar meu<br />

anticoncepcional e graças ao santo eu não fiquei grávida. Só falta os três pulinhos prometidos….<br />

Foi ficando cada vez mais difícil de respira, eu estava qua<strong>se</strong> gozando.


— Sebastian…. — gritei <strong>se</strong>u nome com um pouco de dificuldade, ele tomou minha boca com<br />

<strong>se</strong>us lábios, sua língua <strong>se</strong> entrelaçou com a minha, depois trilhou pequenos beijos pelo meu pescoço<br />

até meus <strong>se</strong>ios.<br />

— Quando eu soltar minha mão você goza. — aceno com a cabeça e Sebastian aumenta o<br />

ritmo, eu estava tentando não gozar. Cravei minhas unhas em <strong>se</strong>us braços e mordi meu lábio<br />

inferior. — quando ele finalmente soltou eu gozei loucamente e em <strong>se</strong>guida Sebastian gozou por<br />

toda minha barriga. Ele caiu do meu lado, ele parecia meio cansado, desci da cama e voltei para<br />

o meu banho, limpei o gozo da barriga e verifiquei meu pescoço, ele estava vermelho e<br />

possivelmente poderia ficar roxo, era a marca da mão do Sebastian, o colar de rubi fazia reflexo<br />

no espelho, pas<strong>se</strong>i meus dedos pelas pedras vermelhas e logo em <strong>se</strong>guida no cordão. Era tão<br />

pesado que as vezes ficava com a cabeça para baixo. Assim que volto para o quarto Sebastian<br />

está dormindo, puxo o lençóis e entro debaixo deles. O sono logo me alcança.<br />

(….)<br />

Sebastian Beast<br />

Levanto da cama e vou direto ao banheiro tomar banho, assim que saio reparo na minha<br />

esposa deitada, <strong>se</strong>us longos cabelos ruivos espalhado pela cama de lençol branco. Me troco e saio<br />

de casa, precisava ir no clube, Blood estava me esperando, <strong>se</strong>gundo ele precisava conversar<br />

comigo. Assim que chego no clube, há pessoas aglomeradas na porta, estaciono minha moto ao<br />

lado da do Blood e pulo para fora dando de cara com Callie.<br />

— Olá Sebastian. — <strong>se</strong>u longo cabelo castanho estavam soltos e balançavam com o vento,<br />

pela <strong>se</strong>gunda vez eu reparei no cabelo de uma mulher, e não <strong>se</strong>i o motivo <strong>se</strong>nti a maior vontade<br />

de enrolar em minha mão e puxar. Pare de pensar nisso, ela é filha de um membro da ordem.<br />

— Olá, Callie.<br />

— Quero saber direitinho como eu vou con<strong>se</strong>guir te derrubar. — ela cruzou os braços sobre<br />

o peito, levantando o decote.<br />

— Callie não posso lhe dizer, terá que descobrir sozinha. — passo por ela, mas a mesma<br />

não entende o recado e me <strong>se</strong>gue.<br />

— Eu tenho o direto de saber! Você me derrubou e eu vou derrubar você.<br />

—Callie, eu tenho uma reunião agora e não preciso aguentar mais uma criança no meu pé.<br />

— Você tem filho? — pergunta surpresa.<br />

—Vou ter, mas a criança em questão é a minha esposa. — apreço meus passo e ela continua<br />

a me acompanhar.


— A sua esposa é a ruiva, a cabelo de água de salsicha. Desculpe, saiu. — reviro meus<br />

olhos e sumo na multidão, ela me lembrou bastante a Mia. Entro na sala branca e Blood está a<br />

minha espera.<br />

(….)<br />

Mia Beast<br />

Acordei sozinha, com um leve desconforto no pé da barriga e suando frio, deslizo minha mão<br />

e aperto no local que está doendo. Me <strong>se</strong>nto na cama, e em meio a escuridão do quarto, eu nunca<br />

tenho cólica e ainda faltava alguns dias para a meu período menstrual. Me inclino para o lado e<br />

acendo o abajur. A luz arde os meus olhos, mas logo passa. Assim que tiro os lençóis de cima de<br />

mim, reparo na mancha de sangue no lençol e no meio das minhas pernas. Foi neste exato momento<br />

que Sebastian entrou no quarto, puxo os lençóis para cima, mas é inevitável, ele percebe a mancha<br />

e corre para a cama.<br />

—Por que está tentando esconder? Precisamos levar você vi médico! Você está sangrando!!!<br />

— ele estava completamente eufórico e eu assustada.<br />

Dizem que mentira tem perna curta, é a mais pura verdade.<br />

Estou fodida.<br />

55.


Capítulo 48<br />

Mia Beast<br />

Eu não queria ir no hospital.<br />

— Sebastian, é normal um pequeno sangrando. — ele puxa os lençóis e repara na mancha.<br />

— Precisamos ir no médico, agora! Você está suando frio. — ele solta os lençóis e corre<br />

para o clo<strong>se</strong>t. Sebastian volta com um vestido e uma calcinha.<br />

— Sebastian….<br />

— Não me faça lhe levar nua, vai para o banheiro e <strong>se</strong> limpe. 5 minutos para você estar<br />

pronta! — ele não deixaria pará-la, puxando o lençol comigo, vou até o banheiro, limpo o sangue,<br />

volto para o quarto vazio e me troco, calço um par de chinelos e desço as escadas atrás do<br />

Sebastian.<br />

Eu tinha que falar com a minha ginecologista, ela saberia resolver. Meu marido estava na<br />

frente da porta me esperando, ele me puxa pelo braço até o carro.<br />

— Você tem 10 minutos para chegar no maldito hospital. Pas<strong>se</strong> em todos os sinais vermelhos.<br />

— entramos dentro do veículo e partimos, o desconforto no pé da minha barriga <strong>se</strong> intensificou,<br />

pressiono com a mão. Em puxos <strong>se</strong>gundos chegamos ao hospital, eu não queria entrar, ele<br />

descobriria que é só minha menstruação, ou <strong>se</strong>ja, <strong>se</strong>m filho, <strong>se</strong>m herdeiro e eu com um grande<br />

castigo.<br />

Assim que saímos do carro já tinha um pessoal me esperando, me empurraram para uma<br />

cadeira de rodas, ele me levam para dentro do hospital. Eu odeio hospitais, hospitais me lembram<br />

da minha irmã, agarrei as laterais da cadeira e fechei os olhos.<br />

1…. 2…. 3….<br />

Respirei fundo e me mantive sob controle.<br />

(….)<br />

Sebastian Beast<br />

Eu estava preocupado, não queria que nada aconteces<strong>se</strong> com o bebê e a Mia ainda <strong>se</strong><br />

recusou a vir para o hospital, fiquei pos<strong>se</strong>sso! Estava na sala de espera, esperando notícias, tentei<br />

me distrair com o celular, com a TV, mas nada afastou a minha preocupação…. Eu não gosto de<br />

hospitais, não <strong>se</strong>i o motivo, só não me dito bem dentro de um.<br />

A médica apareceu, pulei da cadeira e fui as pressas até ela.


— Senhor Beast, sou a doutora Kelly Watford. — ela estendeu a mão e eu a peguei.<br />

— Como está a criança? — pergunto <strong>se</strong>m rodeio.<br />

— A <strong>se</strong>nhora Beast está bem, por favor, me acompanhe. — <strong>se</strong>gui ela pelos corredores<br />

brancos e entramos num quarto. Mia estava em uma maca, ela tinha um bico nos lábios e cruzou os<br />

braços sobre o peito, <strong>se</strong>u anelo estava amarrado em um rabo de cabelo expondo <strong>se</strong>u pescoço com<br />

marcas das minhas mãos.<br />

— Então?<br />

—Bom, <strong>se</strong>nhor e <strong>se</strong>nhora Beast. No primeiro mês, é normal ter um sangramento leve. Mas<br />

isso é apenas a implantação do embrião. Quando ele cola na parede do útero, pode romper<br />

algum vaso sanguíneo. Motivo pelo sangramento leve que a <strong>se</strong>nhora teve.<br />

— Então o bebê está bem? — pergunto, caminho para o lado de Mia que parece bem<br />

surpresa.<br />

— O bebê está ótimo! Como eu dis<strong>se</strong>, é normal no primeiro mês. Mas são ocorra novamente,<br />

é preciso vir ao hospital. — Mia estava <strong>se</strong>m reação, olhando para a parede branca, não entendi<br />

direito o por que, até que caiu minha ficha. — Senhor Beast, poderia me acompanhar até lá fora.<br />

— Claro. — beijo o topo da sua cabeça. — Já volto Mia, temos algo para conversar.<br />

Acompanho a doutora para fora do quarto e ela me puxa de canto para conversar.<br />

— A <strong>se</strong>nhora Beast parece bem surpresa, indico que ela repou<strong>se</strong> mais e não faça exercícios<br />

físicos e quanto a marca em <strong>se</strong>u pescoço….<br />

— Obrigada pela ajuda, mas há coisas que você não deve <strong>se</strong> intrometer. — volto para o<br />

quarto e encontro a Mia dormindo. Eu queria gritar com ela e terminar de estrangulá-la. Mia<br />

mentiu para mim, de novo. Eu respirei fundo e mantive o controle, ela tem sorte que está grávida<br />

agora, de verdade.<br />

Preciso de um cigarro.<br />

Saio quarto como um furacão.<br />

Mia Beast<br />

Quando ele finalmente saiu do quarto, desabei. Eu não aguentei, toda vez que penso que<br />

estou por cima, estou tão por baixo que qua<strong>se</strong> chego no inferno. Eu realmente não entendo, fiz de<br />

tudo para não engravidar e tudo que recebo é uma criança. Eu não quero uma criança, não quero<br />

um bebê do Sebastian. Não quero! Lágrimas escorrem pelo meu rosto, eu não acredito! Porra,<br />

nunca vou con<strong>se</strong>guir ficar longe de Sebastian.


Eu não posso ter está criança!!! Essa é a minha decisão.<br />

Eu sabia que ele voltaria e não demorou muito, Sebastian entrou no quarto, <strong>se</strong>nti o cheiro do<br />

cigarro de longe e isso me trouxe um mal estar.<br />

— Não chegue perto. — levanto a não o parando.<br />

— Você mais uma vez mentiu para mim.<br />

— Sebastian, não chegue perto! Estou com muita vontade de vomitar culpa do <strong>se</strong>u cheiro, o<br />

cigarro. — Ele <strong>se</strong> manter no lado oposto do meu. — Podemos brigar depois e só para você saber<br />

eu não menti, dis<strong>se</strong> que estava grávida e estou.<br />

— Mas você não sabia! Me deixou menti para meus amigos e familiares. Quando Jodi<br />

dis<strong>se</strong>….<br />

— A Jodi dis<strong>se</strong> o que? -— o conto antes de con<strong>se</strong>guis<strong>se</strong> completar a fra<strong>se</strong>.<br />

— Deixa eu falar porra, ela dis<strong>se</strong> que você não estava grávida, o negócio é que você está,<br />

mas pensou que não, me enganou. Você tem sorte que não aconteceu nada com está criança hoje,<br />

e <strong>se</strong> algo acontecer num futuro próximo, eu juro Mia, você estará fodida.<br />

— Eu não tenho medo de você. — eu tenho medo dele, porém ele não precisa ter certeza.<br />

— Mas deveria! — com isso ela sai do quarto batendo a porta, ele estava bem bravo e eu<br />

frustrada. Desço da cama, meus pés tocam no chão frio entrando vou até o banheiro, puxo a<br />

maldito vestido de papel do hospital. Em frente ao espelho reparo no meu corpo, meu corpo por<br />

enquanto era magro e minha barriga plana, mas logo ficaria redonda, meus pés iram parecer<br />

como pães, meus <strong>se</strong>ios já grande ficaram maiores. Eu me vejo enorme e não gosto desta visão.<br />

Volto para a cama e dormi pelo resto da noite.<br />

(….)<br />

Acordei com uma enfermeira abrindo as janelas.<br />

— Senhora Beast, você já está liberada, pode ir. — ela <strong>se</strong> retira e Sebastian entra.<br />

— Amélia e Ellie está lhe esperando em casa. — ele coloca uma peça de roupa sobre a<br />

cama e <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta na beirada.<br />

Eu estava com sono, queria voltar a dormi. E mandá-lo <strong>se</strong> foder. Resmunguei e tentei cobre<br />

minha cabeça com o lençol.<br />

— Vamos acordar Mia, tenho uma reunião agora e quero reeducar em casa pessoalmente.<br />

— faço uma careta para ele e pulo da cama, eu estava bem mal humorada, me vesti e fiz minha


higiene matinal e fui embora do hospital. — Você terá uma nova ginecologista e quero você<br />

dentro de casa, você nem respira <strong>se</strong>m a minha permissão, agora a sua psicóloga vai até você,<br />

como os fotógrafos para o evento de caridade. Você terá uma dieta deverá <strong>se</strong>r <strong>se</strong>guida, não<br />

sairá do <strong>se</strong>u maldito quarto, essas são as únicas pessoas que você vai ver, biblioteca? Acabou. Sala<br />

de cinema? Não tem mais. Saídas para ir fazer compras? Já era.<br />

Eu queria gritar que não, foda-<strong>se</strong> o que ela achava. Mas pioraria minha situação. Apenas<br />

aceno com a cabeça e espero ver a mansão pela janela. Porra, eu iria <strong>se</strong>r mãe, mãe de uma<br />

criança do Sebastian, imagina como essa criança vai <strong>se</strong>r. Chegamos na mansão, assim que<br />

passamos pelos portões e paramos em frente a porta principal, não espero duas vezes, pulo para<br />

fora e bato a porta com força.<br />

— Querida.<br />

— Mia.<br />

Ellie e Amélia me cumprimentam, passo por elas e vou direto ao meu quarto. Eu não tinha<br />

nada para fazer, o tédio me dominava. Até o final da noite me tranquei no quarto. Amélia deixou<br />

minhas refeições na porta, e as ajuntei na mesinha e quando todos foram embora eu joguei tudo<br />

fora, eu não estava com fome. Voltei para o quarto, e me joguei na cama, esperei o tempo passar,<br />

depois de dormi qua<strong>se</strong> o dia inteiro, não estava com sono, perambulei pela casa até achar a<br />

academia, nunca havia reparado que Sebastian vinha aqui, mas era evidente, pois tinha um IPod<br />

com fone de ouvido sob as toalhas brancas. O lugar está extremamente limpo, me <strong>se</strong>ntei no banco<br />

de madeira e fiquei apenas olhando, que merda Sebastian. Queria tanto ter o controle da minha<br />

vida novamente, peguei as luvas ao lado do saco de pancadas. As coloco e tento acerta o saco, no<br />

primeiro soco o saco nem ao menos <strong>se</strong> mexeu.<br />

— Você está na posição errada e também não é para você estar fazendo isso. — viro para<br />

ver Sebastian me olhando fixamente, retiro as luvas e as coloco onde achei. — você não vai falar<br />

comigo? Está bravinha?<br />

Continue a ignorá-lo, tentei passar por ele e foi quando ele agarrou minha mão e me<br />

manteve no local.<br />

— Vamos jantar. — não lhe respondi, apenas o <strong>se</strong>gui, acho que vou continuar na minha<br />

missão silenciosa. A mesa já estava posta, estávamos <strong>se</strong>ntados ao redor dela, <strong>se</strong>rvi Sebastian e<br />

logo em <strong>se</strong>guida eu. Então ele entendeu o que eu estava fazendo, e fez a mesma coisa, nenhuma<br />

palavra foi dita durante o jantar e o resto da noite. Subimos para o quarto e ele me fodeu como<br />

de costume. Posso dizer que eu estava em negação, me recuso a dizer que estou grávida,<br />

Sebastian continuava a me ignora tanto quanto eu o ignorava.<br />

Logo chegou o dia da minha consulta, já havia passado um mês e minha vida estava um<br />

tédio, eu praticamente fiz um voto de silêncio, poucas palavras saíram da minha boca, porém<br />

muitas rondavam minha cabeça. Minha foto saiu na capa e a entrevista que demos junto também,


faz um mês que não vejo outras pessoas fora aqueles que rondavam todos os dias, pas<strong>se</strong>i tanto<br />

tempo dentro do quarto. Ele deixou que eu visitas<strong>se</strong> a biblioteca.<br />

você.<br />

— Você pode ter a biblioteca de volta, mas o verdadeiro motivo, é que fiquei com pena de<br />

— Eu não preciso da sua pena.<br />

— É, mas você a tem. — cruzo meus braços sobre o peito e olho para o outro lado.<br />

Neste último mês ele foi igual, entretanto posso dizer que deu uma melhorada, o negócio<br />

dele era está criança, essa criança que vai me manter presa a ele.<br />

Estamos a caminho da consulta, meu marido parecia ansioso, bem ele era o único.<br />

Assim que chamou na clínica fiquei ob<strong>se</strong>rvando aquelas enormes grávidas, por enquanto só<br />

tive um leve inchaço, todos os dias de noite Sebastian me fazia contar do meu dia e ter certeza<br />

que estava me alimentando bem e qua<strong>se</strong> <strong>se</strong>mpre analisava minha barriga, ele parecia o “pai”<br />

mais feliz no mundo. Ele até mesmo comprou o livro para mim ler “O que esperar, quando está<br />

esperando”, mas eu não o li, deixei na parte mais alta e escondida da biblioteca.<br />

— Senhorita Beast. — nos levantamos ao mesmo tempo.<br />

— Olá, sou a doutora Milly Admas. — cumprimenta a doutora, apertamos a mãos e<br />

<strong>se</strong>ntamos. — Quando foi sua última menstruação?<br />

Informo a ela, que faz uma rápida conta nos dando o período de 10 <strong>se</strong>manas, ou <strong>se</strong>ja, dois<br />

me<strong>se</strong>s e meio.<br />

—Vamos para o ultrassom., peço que você, Mia, suba na maca. — deixo minha bolsa na<br />

cadeira e com um frio na barriga, subo na maca. Sebastian fica ao meu lado, subo minha blusa<br />

deixando minha barriga com uma pequena saliência a mostra. — O gel estará gelado.<br />

Ela deposita um pouco e o gel me arrepia. Milly coloca o parelho contra a minha barriga<br />

espalhando gel.<br />

-Bom, vamos ver uma imagem aqui. — ela apontou para a tela do meu lado, Sebastian tinha<br />

<strong>se</strong>u olhar fixo na tela, eu tento não olhar. — Está tudo certinhos agora vamos ouvir os batimentos.<br />

—Quando podemos saber o <strong>se</strong>xo, apesar de eu ter certeza que <strong>se</strong>rá um menino.<br />

—Logo, <strong>se</strong>nhor Beast. — O som dos batimentos encheu a sala, eu tinha uma vida dentro de<br />

mim. Pisquei para afastar as lágrimas e não pude me controlar, virei para olhar a tela. Eu estava<br />

encantada, ele era um feijão, tão pequeno, era o meu filho, e por mais que eu reneguei ele todo


este mês, <strong>se</strong>nti uma ligação, eu iria <strong>se</strong>r mãe e faria de tudo por está criança, eu estaria presa ao<br />

Sebastian, mas <strong>se</strong>rá um bom motivo.


56.


Capítulo 49<br />

Sebastian Beast<br />

Eu estava tão contente, eu realmente ia ter um filho, ouvi <strong>se</strong>us batimentos e o vi, apesar de só<br />

ter um borrão preto. Assim que saímos do consultório, em minha mão havia fotos do ultrassom., eu<br />

sabia que ela um menino e por este motivo arrastei Mia até uma enorme loja de bebê, depois de<br />

ouvi os batimentos acho que Mia finalmente aceitou a ideia de <strong>se</strong>r mãe, sabia que ela estava<br />

tentando conter as lágrimas. Entramos na loja e Mia ficou fascinada, ela foi direto nas roupas, eu<br />

estava confuso nesta loja, ao contrário de Mia que já saiu pegando roupas, es<strong>se</strong> último mês foi<br />

meio difícil de conviver com ela. Poucas palavras saíram de sua boca a <strong>se</strong>mana inteira e ela <strong>se</strong><br />

recusava a dizer as palavras “Gravida” e “bebê”, a loja tinha uma <strong>se</strong>ssão de espera, me <strong>se</strong>nti<br />

junto com outros pais, a moça me <strong>se</strong>rve um café e eu a espero fazer as compras, ela devia <strong>se</strong>ntir<br />

falta de ver ou falar com outras pessoas, pois qua<strong>se</strong> não saiu de casa e fora que passa o dia<br />

inteiro trancada no quarto.<br />

Mia Beast<br />

Essa loja era enorme, a mocinha da loja que estava me ajudando, estava com milhares de<br />

roupas de bebê, tudo na cor branca, amarelo e azul bem clarinho. Também peguei um chocalho e<br />

uma chupeta, eu estava ficando pouca nesta loja, a uma hora atrás não con<strong>se</strong>guia dizer a palavra<br />

bebê, mas depois de ouvir e ver o meu bebê, eu soube que não poderia culpá-lo por toda a<br />

merda que <strong>se</strong>u pai e eu fizemos, não nos amamos, mas nos de<strong>se</strong>jamos.<br />

Eu juro para mim mesmo que não vou deixar está criança <strong>se</strong> torna um Sebastian da vida. E<br />

mesmo que isso signifique que eu vou deixar minha vida de lado e me torna mãe e a esposa que<br />

ele <strong>se</strong>mpre quis, a mamãe e esposa perfeita. Tudo isso pelo meu filho, eu até poderia fugir, mas a<br />

dois fatores que me prende aqui. O primeiro é que eu não teria como sustentar a criança e nem<br />

dá um futuro que ele teria aqui e o <strong>se</strong>gundo é que Sebastian nunca deixaria eu fugir com o <strong>se</strong>u<br />

herdeiro.<br />

Quanto já estou satisfeita com as minhas compras, vamos ao caixa, lhe entrego meu cartão<br />

que a muito tempo não o uso e saio atrás de Sebastian. O chofer pegaria todas as compras na<br />

loja e levaria para casa. Achei Sebastian na sala de espera tomando café e digitando no celular.<br />

— Podemos ir?— pergunto a ele, que termina de digitar e <strong>se</strong> levanta.<br />

— Vamos, tenho uma reunião, vou lhe deixar em casa.<br />

— Tudo bem. -— caminhamos para fora da loja e quando estamos no carro a caminho de<br />

casa eu pergunto: —Sebastian?<br />

— Fala?


— Será que posso visitar o abrigo? — tento fazer cara de cachorro pidão, mas sua reposta<br />

e curta e grossa.<br />

— Não.<br />

— Eu estou ficando louca trancada na mansão, daqui a pouco vou ficar depressiva. —<br />

Chantagem emocional é a única coisa que funciona com Sebastian nessas últimas <strong>se</strong>manas.<br />

— Vai às 17 e volta às 16. — Concordo com a cabeça e espero chegar em casa.<br />

— Tchau. V pulo para fora do corro e os <strong>se</strong>guranças pegam minhas compras. — Amélia? —<br />

chamo <strong>se</strong>u nome assim que entro na casa, ela vem correndo.<br />

— Fala minha princesa.<br />

-— comprei milhares de coisas de bebê, sabe aquele quarto que você me perguntou <strong>se</strong><br />

poderíamos ir arrumando já?<br />

—Sim, aquele perto do <strong>se</strong>u quarto.<br />

— Então, <strong>se</strong>mana que vem começamos a desmontá-lo. — subimos para o quarto e os<br />

<strong>se</strong>guranças colocou todas as sacolas sobre a cama.<br />

— Quanta coisa! Você nem sabe o <strong>se</strong>xo ainda, meninas vai com calma.<br />

—Eu perdi um mês, me descondenso dentro do quarto e fingindo que não estava grávida, só<br />

que agora finalmente caiu minha ficha, eu vou <strong>se</strong>r mãe e nem <strong>se</strong>u por onde começar, eu vou ficar<br />

perdida. — ela me puxa para a beira da cama e agarra minhas mãos.<br />

—Você não ficará perdida, eu estarei aqui com você lê ajudando. — sorrio para ela e a<br />

abraço.<br />

— Obrigada, não <strong>se</strong>i o que faria <strong>se</strong>m você ou <strong>se</strong>u apoio. — e novamente eu queria chorar,<br />

que merda, odeio quando isso acontece.<br />

—Menina, agora deixe me ver estas comprar. Nada de chorar e sim de sorrir.<br />

Passamos o resto da tarde no quarto vendo as roupas e comentando sobre as mesmas,<br />

paramos para eu almoçar e para tomar meu café da tarde, quando vi que já era as 16 dei tchau<br />

a ela e parti para o abrigo. Fazia tempo que eu não ia e estava feliz que o Sebastian deixou eu<br />

ir. Entrei no abrigo e logo avistei uma moça no balcão.<br />

— Olá.<br />

— Olá, sou Mia. — estendo a minha mão, mas ela nem faz questão de pegar, recolho minha<br />

mão e tiro minha bolsa deixando sobre a cadeira. — Poderia usar o <strong>se</strong>u telefone?


— Claro. — ela me passa o aparelho <strong>se</strong>m fio, ligo para um pet shop e encomendo ração.<br />

— Daqui uma hora vai chegar as rações, tudo doação da família Beast. — entrego o<br />

telefone e parti para dentro do canil.<br />

40 minutos depois eu entrei no carro rumo a mansão, tinha que estar as 17 em ponto. De<br />

repente me bateu a maior vontade de um sorvete, alimento que não estava incluído na minha dieta.<br />

Me inclinei um pouco para frente e dis<strong>se</strong>:<br />

— Será que poderíamos parar numa sorveteria?<br />

— A ordem do <strong>se</strong>nhor Sebastian, foi levá-la direto para casa. — ele continua com o olha<br />

fixo nas ruas, então eu tento mais uma vez.<br />

— Eu queria tanto comer sorvete, essa gravidez está me deixando louca, uma hora sinto<br />

calor e na outra me sinto mais gelada que o Alasca, eu só queria um sorvete de chocolate com<br />

bastante calda de chocolate.<br />

— Não demore. — ele entra na próxima direita e a uma sorveteria de esquina, pulo para<br />

fora do carro e entro no estabelecimento. Peço meu sorvete e espero <strong>se</strong>ntada, quando chamam<br />

meu nome, eu pego meu sorvete como uma criança de 4 anos recebendo doce antes do jantar,<br />

quando sai da sorveteria ouvi um miado. Em vez de <strong>se</strong>guir para o carro, fui atrás do som, era um<br />

beco ao lado da sorveteria, o chofer me <strong>se</strong>gue.<br />

— Senhora, temos que ir. — eu o ignoro e continuo a avançar. Numa pequena caixinha tinha<br />

um filho de cachorro, o bichinho estava sujo e não con<strong>se</strong>gui definir uma raça específica, talvez <strong>se</strong>ja<br />

um vira-lata.<br />

— Já vamos, <strong>se</strong>gure meu sorvete. — Entrego a ele e pego a caixa. — Te abandonaram<br />

aqui sozinho, podrezinho. — agarro a caixa contra o peito e o levo para o carro.<br />

— O que a <strong>se</strong>nhora está fazendo?<br />

— Salvando o pobre cãozinho. — Deixo a caixa no banco e pego meu sorvete. — Temos<br />

que ir.<br />

Ele concorda com a cabeça e vai até a porta do motorista. Como <strong>se</strong>u sorvete a caminho da<br />

casa, antes de chegar lá já havia acabado. Dou para o motorista e puxo a caixa comigo, os<br />

empregados já haviam indo embora. Levo o cãozinho para um dos quartos, eu não sabia direito o<br />

que fazer. Sebastian iria ter um treco quanto ele ver o cachorro. O deixo na cama e corro para o<br />

banheiro, ligo a banheira e volto para o cãozinho. O bichinho parecia ter uns 3 a 4 me<strong>se</strong>s, ele<br />

tremia em minhas mãos, o coloquei na banheira e peguei o sabonete líquido para lavá-lo, tomo<br />

cuidado para não deixar o sabonete cair em <strong>se</strong>us olhos, assim que posso ver sua real cor,<br />

caramelo, puxo a toalha e o pego. Assim que o coloco na cama ele foge da toalha e desce da<br />

cama correndo para fora, corro atrás do filhote.


— Cãozinho, volta aqui. — chamo <strong>se</strong>u nome enquanto corro atrás dele, quando finalmente o<br />

vejo em frente à porta principal, mal reparo no Sebastian.<br />

— Que porra é essa? — agarro o cão contra meu peito.<br />

— É um filhote.<br />

—Eu deixo você ir ao abrigo e você volta com um sarnento.<br />

— Ele não é sarnento, eu dei banho nele. Olha como ele é fofinho. — levo o cão para perto<br />

de Sebastian, que dá um passo para trás.<br />

— Eu não acredito, pode dar embora es<strong>se</strong> cão, não vai ter cachorro na minha casa.<br />

— Mas é minha casa também e eu quero um cachorro. — bati meu pé como uma criança<br />

emburrada.<br />

— Pare de agir como uma maldita criança. O cachorro não vai ficar.<br />

— Acostumas<strong>se</strong>, pois eu prevejo uma criança bem birrenta e teimosa para você. O cachorro<br />

fica, por favor. Prometo <strong>se</strong>r boazinha e não vou deixá-lo comer <strong>se</strong>us sapatos.<br />

—Ele vai dormi lá fora. — dou três pulinhos.<br />

— Obrigada. — volto para o quarto e o <strong>se</strong>co com o <strong>se</strong>cador, ele era tão bonitinho, o<br />

apelidei de bolinha. Assim que ele estava limpinho o carreguei até a cozinha para pegar uma<br />

caixa de papelão, bolinha deita em meios das toalhas.<br />

—Eu dis<strong>se</strong> que ele vai dormi lá fora. — retruca Sebastian assim que entro no quarto com<br />

bolinha.<br />

— O bolinha está com medo, só hoje. — ele finalmente deixou, coloco meu novo animal de<br />

estimação no pé a cama e vou tomar banho, Sebastian me acompanha.<br />

57.


Capítulo 50<br />

Mia Amorim<br />

Nesta noite não dormi muito bem, o bolinha chorou a noite inteira e isso não deixou meu marido<br />

satisfeito. O cãozinho só parou quando o coloquei na cama comigo, mas claro que <strong>se</strong>m o Sebastian<br />

saber, o que me trouxe outro problema. Quando finalmente con<strong>se</strong>gui pegar no sono, eu acordei<br />

com Sebastian gritando meu nome.<br />

— Mia!!! — levante assustado e vi bolinha em sua mão. Ele estava <strong>se</strong>ntado com o bolinha na sua<br />

frente.<br />

— Bom dia, querido.<br />

—Eu dis<strong>se</strong> que ia dormi na caixa e não comigo na cama! — ele parecia bem bravo, tomei bolinha<br />

da sua mão e o abracei contra o peito.<br />

— Ele estava chorando, com medo, então o coloquei aqui comigo.<br />

—Eu dis<strong>se</strong>…<br />

— Eu <strong>se</strong>i o que você dis<strong>se</strong>, mas ele estava chorando e <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> o <strong>se</strong>u “Herdeiro” colocaria ele<br />

para fora também? — me levanto da cama e coloco o bolinha na sua caminha ao pé da minha.<br />

— Não misture uma criança com um cachorro sarnento.<br />

— Como você pode <strong>se</strong>r assim? É apenas um cachorro, não faz mal ninguém, ao contrário de você!<br />

— não <strong>se</strong>i o motivo, mas eu estava com muita vontade de chorar. Corro para o banheiro e bato a<br />

porta com tudo, merda. Pisco inúmeras vezes afastando as lágrimas, faço minha higiene matinal e<br />

em <strong>se</strong>guida tomo meu banho, em algum momento ouço a porta do quarto batendo. Saio do banho<br />

e me troco, encontro Sebastian na mesa do café matinal, carrego bolinha comigo, entrego a caixa<br />

a Amélia.<br />

— O que é isso? — pergunta ela meio assustada.<br />

—Es<strong>se</strong> é o bolinha, ele precisa de ração e comida. E também compre uma casinha.<br />

—Tudo bem.<br />

-Ah, arrume um lugar para o cão dormi lá fora. — Ordena Sebastian a Amélia, eu tinha um plano,<br />

de noite eu iria convencê-lo a dormi no quarto.<br />

Amélia <strong>se</strong> recolhe e eu vou pra a mesa, começo a comer e nem olho para ele.


— Você vai me ignorar? Você faz a merda e depois é quem fica brava?<br />

—Primeiro, eu não fiz nenhuma burrada e <strong>se</strong>gundo, você que está <strong>se</strong>mpre me trata mal e me<br />

humilha, estou cansada disso. Você pode ter me comprado, mas não pode me tratar como uma<br />

mercadoria qualquer. Eu sou a mãe do <strong>se</strong>u filho, sua esposa e ainda sim você me humilha e pisa em<br />

cima de mim. Não estou falando isso por causa do bolinha e sim de tudo que já aconteceu aqui<br />

nesta casa em poucos me<strong>se</strong>s, imagina o que mais acontecerá durante es<strong>se</strong> 1 ano? — ele dá um<br />

tapa na mesa me fazendo pular na cadeira.<br />

—Faço com você o que eu qui<strong>se</strong>r! Não fale comigo assim novamente, ou eu juro que vou esquecer<br />

que você esta grávida...<br />

— É só a verdade Sebastian. - deixo a mesa batendo os pés e subo para a biblioteca, é o único<br />

lugar que eu realmente posso ficar sozinha e em paz, Sebastian <strong>se</strong>mpre me deixa louca, pego o<br />

livro que havia escondido, chega uma hora que toda grávida vai ler " O que esperar quando esta<br />

esperando", a única coisa que estou esperando realmente antes, era ir embora, mas agora <strong>se</strong>rei<br />

obrigada a ficar.<br />

Sinto uma mão puxar meu cabelo e <strong>se</strong>m <strong>se</strong>guida Sebastian me arrasta até um sofá como um<br />

maldito homem das cavernas.<br />

— Nunca mais fale assim comigo e saia batendo os pés, você está na minha casa, minhas regras.<br />

— ele sobe em cima de mim colocando <strong>se</strong>us joelhos a cada lado do meu corpo.<br />

— Você vai fazer o que <strong>se</strong> isso <strong>se</strong> repetir? Vai me bater?<br />

— Posso fazer inúmeras coisas com você.<br />

—Isso só mostra que o que eu dis<strong>se</strong> é verdade, a mais pura verdade. — de repente Sebastian<br />

rasga meu vestido me assuntado, de início meu instinto foi gritar, mas então fiz algo diferente. Tirei<br />

sua gravata e continuei a tirar suas roupas, obtive <strong>se</strong>u peito nu então o puxei para mim, minha<br />

boca na sua, Sexo com Sebastian irritado era <strong>se</strong>mpre melhor.<br />

Avancei minha mão para o <strong>se</strong>u cinto em <strong>se</strong>guida peguei <strong>se</strong>u membro ereto em minha mão, podia<br />

<strong>se</strong>nti <strong>se</strong>u perfume de loção pós-barba, continue a beijado e a Sebastian a brincar com meus<br />

mamilos, sua mão sobe pelo meu corpo até pegar meu pescoço passando para o cabelo, sua mão<br />

agarra forte os fios e me traz ainda mais perto dele, num ato de<strong>se</strong>sperado eu coloco minha<br />

calcinha de lado e puxo <strong>se</strong>u pau para minha entrada, Sebastian empurra fundo me fazendo ver<br />

estrelas, envolvo minhas pernas ao <strong>se</strong>u redor, Sebastian nos levanta e me empurra contra a<br />

parede, respiro contra sua boca enquanto ele me fode com força, deslizo minha mão até meu<br />

clítoris e o acaricio. Jogo minha cabeça para trás e solto um longo grito de prazer, minhas paredes<br />

internas apertam ao <strong>se</strong>u redor, então eu gozo forte, <strong>se</strong>guro nas prateleiras da biblioteca e alguns<br />

livros caem no chão, <strong>se</strong>m ligar para nada continua a gemer. Sebastian nós leva de volta para o


sofá, desta vez ele tira <strong>se</strong>u pau de mim e me inclina para o sofá, deixando minha bunda para<br />

cima, molhando <strong>se</strong>u dedo do meio na minha boca ele o enfia no meu buraco de traz e logo em<br />

<strong>se</strong>guida <strong>se</strong>u pau, agarrando meus quadris, Sebastian <strong>se</strong> movimenta com força e rapidez.<br />

Cravo minhas unhas no estofado e gemo, <strong>se</strong>us dedos entram em minha boceta e pega o ritmo do<br />

<strong>se</strong>u pau, eu estava a ponto de gozar novamente, <strong>se</strong> havia algo que ele era realmente bom era na<br />

foda, ele me fodia e eu ainda podia <strong>se</strong>ntir ele por horas dentro de mim, talvez <strong>se</strong> Sebastian não<br />

fos<strong>se</strong> es<strong>se</strong> cara “ruim” poderia ter nos dado bem, mas Sebastian só con<strong>se</strong>gue ver o contrato e o<br />

dinheiro, deve <strong>se</strong>r a única coisa que ele pensa, em dinheiro, tão soberbo. Ele poderia <strong>se</strong>r um<br />

homem bom, um homem de grande atitudes e <strong>se</strong>r um excelente pai, entretanto eu não con<strong>se</strong>guia<br />

entender o por quê ele é assim. Sei que sua mãe morreu, só que ele teve um contato materno a<br />

metade da sua vida, então não é isso, Algo que nem ele mesmo con<strong>se</strong>gue admitir, olho no fundo<br />

dos <strong>se</strong>us olhos e tudo que vejo é um enorme vazio, ele só precisa que alguém o ama e essa mulher<br />

não <strong>se</strong>rá eu. Me mantendo aqui depois da criança nascer, só ira fazer nos dois infelizes, para ele<br />

está tudo bem, mas e eu? Não sou ingênua, não irei me apaixonar e morrer ao lado desta pessoa,<br />

entretanto eu realmente queria viver uma paixão avassaladora, daquelas que você fica de perna<br />

bamba ao ver a pessoa e mesmo não estando ao lado dela, só o pensamento de tal pessoa já lhe<br />

faz sorrir. Eu só queria viver a vida, a vida que nunca con<strong>se</strong>gui viver, na adolescência me fechei<br />

por completo e em <strong>se</strong>guida veio a doença de mamãe, fiquei tão fechada no meu próprio mundo<br />

que agora que quero viver e não posso.<br />

Sabe algo que eu realmente <strong>se</strong>nti agora pensando numa pessoa que particularmente odeio? Que<br />

invejo um pouco a Jodi, ela é livre e deve viver a vida intensamente e eu vou <strong>se</strong>r a comum esposa<br />

e perfeita americana.<br />

Sebastian agarra meu cabelo e passa a mão pelas minhas costas, enviando um arrepio em todo<br />

meu corpo, me peguei sorrindo enquanto ele brincava com uma mecha do meu cabelo, eu<br />

finalmente cheguei ao êxta<strong>se</strong> novamente e Sebastian também, Sebastian cai do meu lado e eu<br />

rapidamente me levanto, eu tinha <strong>se</strong>us espermas escorrendo em minhas coxas, tirei o vestido<br />

rasgado e limpei a bagunça de Sebastian, pegando sua camisa social a visto, ele puxa pelas duas<br />

extremidades da camisa e me traz para perto. Seu dedo indicador desceu do meio dos meus <strong>se</strong>ios<br />

até o fim da minha bariga, sua mão cobriu todo o pequeno inchaço e em <strong>se</strong>guida Sebastian<br />

depositou um beijo.<br />

—Dá próxima vez não irei me controlar. — ele <strong>se</strong> levantou e arrumou suas calças, fecho sua blusa<br />

e recolho as suas roupas a entregando para ele.<br />

—Esperarei por isso. —nas pontas dos pés deposito um beijo em <strong>se</strong>us lábios e saio da biblioteca,<br />

vou para o meu quarto, mas antes passo no quarto que Amelia e eu decidimos que poderia <strong>se</strong>r o<br />

do bebe, o cômodo não tinhas mais moveis e no chão havia três enormes livros de fotos, decido ir<br />

me trocar e tomar banho e depois voltar aqui.


Meu banho é acompanhado de Sebastian que não estava muito animado, me troco e saio para<br />

voltar ao quarto do bebê, dizer que eu estava animada era eufemismo, a pouco tempo renegava<br />

a criança e hoje sinto um amor incondicional de mãe, não há amor mais forte do que de mãe, eu<br />

tinha certeza disso, por que eu posso aguentar a humilhação e desprezo de Sebastian a minha<br />

vida inteira, só para ter meu filho ao meu lado e com um bom futuro. Me <strong>se</strong>nto no meio do quarto<br />

de frente aos álbuns, o primeiro era com uma capa azul, fiquei horas olhando fotos de moveis,<br />

brinquedos, decoração. Cada detalhe que eu poderia acrescentar no quarto estava ali na minha<br />

frente, nas fotos, era tudo tão lindo que resolvi não escolher nada por agora. Em algum momento<br />

Amelia vem me avisar que é hora de almoçar e prometeu me ajudar mais tarde com as coisas, no<br />

começo eu achei um pouco cedo pra pensar nisso, mas eu estava tão entusiasmada que por mim já<br />

teria o quarto pronto para ontem.<br />

Depois de ter qua<strong>se</strong> escolhido, troco meu vestido por um biquíni, o dia estava raiando mesmo perto<br />

do fim da tarde, estava deitada na piscina quando pego no sono.<br />

58.


Capítulo 51<br />

Sebastian Beast<br />

Mia estava um pé no saco, ela parecia que ia chorar por tudo, fora aquele sarnento que ela<br />

trouxe para casa, gosto de cachorros, mas os cachorros dos outros, e não aquele que fica na<br />

minha casa e come o meu sapato, essa manhã acordei com ele lambendo meu rosto, ele até que<br />

tinha uma carinha bonitinha, mas não me enganava, ele precisava saber que eu sou o dono da<br />

casa. Também mandei esvaziar o quarto – ou <strong>se</strong>ja, mandei retirar os moveis e deixar os catalogas<br />

de moveis, cores para a parede, faixa, entre outras. - que Amelia, e ela escolheram para <strong>se</strong>r do<br />

bebe, eu não sabia ao certo o que pretendia fazer depois que a criança nascer, mantar Mia<br />

embora ainda era uma opção viável, como mantê-la também. Era vero, eu não precisava dela, mas<br />

também não podia deixar meu filho <strong>se</strong>m mãe, que tipo de pai eu <strong>se</strong>ria <strong>se</strong> deixas<strong>se</strong> meu filho <strong>se</strong>m a<br />

pre<strong>se</strong>nça da mãe, entretanto eu ficava irritado com ela a maioria das vezes.<br />

Ela estava trancada no quarto do bebe vendo os catálogos, eu podia ver pelas câmeras que<br />

minha esposa tinha um enorme sorriso no rosto. Era claro o brilho em <strong>se</strong>us olhos, o brilho que ela<br />

nunca teve, Mia já estava <strong>se</strong> <strong>se</strong>ntindo a mãe do ano,<br />

—Senhor Beast?<br />

— Sim! —mudo a tela do computador e volto minha atenção para minha <strong>se</strong>cretaria.<br />

— Seu pai e madrasta estão a sua espera.<br />

—Primeiro, ela não é minha madrasta e <strong>se</strong>gundo, deixe-os entrar. —ela acena com a cabeça e sai,<br />

logo entra meu pai acompanhado da sua futura esposa.<br />

— Querido. — Dominika corre para me abraçar.<br />

-Olá, Dominika. — respondo <strong>se</strong>co, meu pai vem me cumprimentar.<br />

—Seja mais educado, meu filho. — aceno e volto para minha cadeira.<br />

— O que devo a honra de suas visitas?<br />

— Não posso visitar meu único filho… —ele parecia querer algo.<br />

—Pai, tenho muito o que fazer.


— Ok. — ele <strong>se</strong> vira para sua “amada” e diz: — tenho que conversar com meu filho em particular,<br />

você poderia nos dar licença por alguns minutos?<br />

—Claro querido. — eles dão um <strong>se</strong>linho e eu qua<strong>se</strong> vomito.<br />

Assim que ela sai, ele vira para mim, meu pai parecia preocupado.<br />

—Você sabe o quanto eu te amo e agora você também vai <strong>se</strong> tornar pai também e vai entender…<br />

—Vamos direto ao assunto.<br />

— Eu preciso de dinheiro. —eu qua<strong>se</strong> caio da cadeira.<br />

— Que?<br />

— Eu. Preciso. De. Dinheiro.<br />

—Eu entendi essa parte, mas não entendo o por que precisa de dinheiro.<br />

— É que o meu dinheiro acabou e não estou con<strong>se</strong>guindo me manter.<br />

— Pai, quando assumi o negócio da família você ficou com 300 milhões. É dinheiro para cacete.<br />

— Eu <strong>se</strong>i, mas acabou! Eu preciso de mais alguns…<br />

— Não.<br />

— Como? Eu sou <strong>se</strong>u pai e toda essa porra é minha.<br />

— Corrigindo. É tudo meu, já foi <strong>se</strong>u. Foi es<strong>se</strong> o motivo por não ter deixado Dominika ficar? Você<br />

não dis<strong>se</strong> a ela que está falindo!? Que vergonha pai, ninguém gasta trezentos milhões de dólares<br />

em alguns anos. — eu não estava gostando a onde está conversa estava levado. Como meu pai<br />

perdeu tanto dinheiro, <strong>se</strong>i que ele teve que repassar para mim todo <strong>se</strong>u reinado de restaurantes.<br />

Quando um herdeiro faz 38 anos, o reinado do <strong>se</strong>u pai e passado a ele. O problema do meu pai<br />

foi que logo após mamãe morrer, ele desandou e eu também. Papai passou a beber além da conta<br />

e a jogar, então eu entrei no clube e uma parte de mim morreu, entretanto quando eu preci<strong>se</strong>i<br />

assumir a minha função de herdeiro antes de completar trinta e oito anos , isso acabou ainda mais<br />

com ele. Então dei metade do que a empresa valia na época para ele, e hoje eu tripliquei o calor<br />

e fiz uma rede de restaurante virar uma corporação, ou <strong>se</strong>ja, multiempresas. O que valia 600<br />

milhões virou um trilhão e oitocentos de dólares, eu fiz isso um quando sussurro e essa criança vai<br />

herdar tudo isso.<br />

—Eu não posso contar e <strong>se</strong> ela me deixar?


— Então ela não te ama!<br />

— Me diga de você falis<strong>se</strong>, Mia não correria de você?<br />

—Primeiro, eu não vou falir e <strong>se</strong>gundo, eu não deixaria escapar das minhas mãos. — verifico a<br />

hora e volto minha atenção para o meu digníssimo pai.<br />

—Você não me entende. Eu preciso de dinheiro! Toda essa empresa é minha, você nem tem 38! —<br />

antes ele estava tentado me acessar pelo coração e a dó dele, mas infelizmente para ele não<br />

tenho coração. Então partiu para o plano B, agressão psicológica.<br />

— Eu dis<strong>se</strong> não, comece a trabalhar! —arrumo os papéis na minha mesa. — Pode ir agora pai. —<br />

ele fica um tempo me olhando e então ele sai do escritório batendo a porta com força. Não havia<br />

nada que eu poderia fazer por ele, mesmo que eu des<strong>se</strong> o dinheiro, uma hora acabaria então meu<br />

pai voltaria e pediria mais, infelizmente tenho que pensar em mim também. Quando tudo em minha<br />

mesa está do jeito que eu gosto, pego minha maleta e vou embora. Eu não costumo sair mais cedo,<br />

<strong>se</strong>mpre cego depois do horário dos empregados, porém es<strong>se</strong> negócio do meu pai me deixou de<br />

cabeça cheia. Assim que chego em casa vou direto para o quarto do bebê, infelizmente a Mia não<br />

está, então vou atrás de Amélia, <strong>se</strong> elas não tiverem juntas, com certeza saberá onde minha esposa<br />

<strong>se</strong> encontra.<br />

—Amélia? — Grito <strong>se</strong>u nome na cozinha, ela aparece acompanhada de uma outra <strong>se</strong>nhora e um<br />

cozinheiro.<br />

—Fala meu menino.<br />

— Sabe onde <strong>se</strong> encontra minha esposa? —ela caminha em volta da olhada cozinha e agarra o<br />

meu braço me acompanhado para fora.<br />

— Sua querida esposa está na piscina.<br />

—Okay, obrigado. — estava indo me retirar quando, ela puxa meu braço novamente.<br />

— Sabe o que eu preciso? — ela dá um sorriso e pega minhas duas mãos.<br />

— Não <strong>se</strong>i o que você precisa.<br />

— Eu preciso de algumas coisas, que você me dê estas coisas.<br />

— Qual? — eu ainda não entendo por que as pessoas pedem tantas coisas para mim, não é de<br />

hoje!<br />

— Primeiro eu preciso de uma folga neste final de <strong>se</strong>mana. — quem ficaria de olho na Mia?


—Mas e a Mia? Ela está grávida, não pode ficar sozinha. — ela cruza os braços e me olha torto.<br />

— Gravidez não é doença e você poderia muito bem cuidar da sua esposa!<br />

— Mia precisa de uma pre<strong>se</strong>nça feminina, a sua. Eu só a deixo irritada e ela faz a mesma coisa<br />

comigo. — Meu pensamento para este final de <strong>se</strong>mana era ficar na boa e <strong>se</strong>m os pitis da Mia,<br />

esquecer meu pai e “madrasta”, paz é isso que eu quero.<br />

— Então a leve para viajar, sabia que ela nunca foi a praia? Leve ela para conhecer a praia e<br />

não a deixe irritada, pois estres<strong>se</strong> é uma grande causa para aborto espontâneo. — sai fora<br />

Amelia, que nada acontece com meu herdeiro, essa foi a melhor notícia da minha vida. Eu não o<br />

conheço pessoalmente, mas já o sinto no fundo da minha alma, as vezes me pego pensando em<br />

como <strong>se</strong>rá sua risada e como <strong>se</strong> parecerá, terá meu olhos ou o de Mia? Será ruivo ou moreno? Eu<br />

estava contente com essa criança, eu vou fazer o possível e o impossível para a felicidade desta<br />

criança.<br />

— Eu vou levá-la na praia e você volta <strong>se</strong>gunda de manhã! — ela solta um grande sorriso e pula<br />

em meus braços me abraçando forte.<br />

— Obrigada. Vou lá em <strong>se</strong>u arrumar suas malas, já decidiu qual <strong>se</strong>rá a praia?<br />

— Ainda não, vou deixá-la escolher. — ela saiu saltitante corredor afora e eu fui atrás da Mia,<br />

ela estava deitada em frente a piscina, sua barriga tinha um leve inchaço, imperceptível <strong>se</strong> não<br />

olhar fixamente. O sol batia em <strong>se</strong>us cabelos o deixando ainda mais vermelhos e <strong>se</strong>u colar de Rubi<br />

era reluzente. — Mia?<br />

Chamo <strong>se</strong>u nome em vão, pois ela não atende. Caminho até ela e percebo que está dormindo, ela<br />

não deveria dormi no sol, sua pele estava com um tom avermelhado, ainda com a maleta na mão<br />

a puxo para o meu colo e entro com ela dentro da mansão, minha esposa continua a dormi<br />

profundamente, a coloco no meio da cama e tiro <strong>se</strong>u biquíni, a cubro com o cobertor e deixo o arcondicionado<br />

na temperatura ambiente. Coloco a maleta ao lado da cama e desato minha gravata<br />

e me livros das minhas roupas a caminho do banheiro depois de um longo banho, pulo na cama nu<br />

ao <strong>se</strong>u lado. Retiro meu notebook da maleta e começo a trabalhar abalizando os gráficos, várias<br />

de minhas empresas estava indo muito bem, rendendo dinheiro e bons negócios. Depois de terminar<br />

tudo que eu tinha pendente, fui dormi.<br />

Mia Amorim<br />

Meus olhos <strong>se</strong> abrem com o sol no meu rosto, a cama e o traves<strong>se</strong>iro confortável era familiar. O<br />

cheiro da lição pôs barba do Sebastian encheu minhas narinas, virei para o outro lado da<br />

tentativa de tirar o sol do meu rosto e voltar a dormi, quanto mais eu dormia, mais sono e cansaço<br />

eu tinha. Meu rosto bateu com <strong>se</strong>u peito nu, cheguei mais perto e me acomodei, joguei braços e


perna em cima dele e deitei minha cabeça no <strong>se</strong>u peito, podia <strong>se</strong>nti <strong>se</strong>u membro ereto encostado<br />

na minha coxa, ignorei es<strong>se</strong> fato e a minha boceta latejaste e voltei a dormi.<br />

Sebastian Beast<br />

Mia estava fazendo meu corpo um traves<strong>se</strong>iro gigante, praticamente deitou em cima de mim. Era<br />

muito desconfortável, mas eu <strong>se</strong>nti sua barriga contra a lateral do meu corpo, deslizei minha mão<br />

sobre ela e Mia durante <strong>se</strong>u profundo sono sorriu. Fazia anos que eu não visitava a praia, ela o<br />

lugar favorito de minha mãe. Temos uma pequena ilha no mãe do caribe, íamos <strong>se</strong>mpre que papai<br />

tinha tempo, minha mãe dizia que nunca uma mulher deixa <strong>se</strong>u marido, eu adorava ir com ela,<br />

mesmo depois dos meus vinte anos.<br />

— Sebastian estou com <strong>se</strong>de. — De repente diz Mia durante <strong>se</strong>u sono, ela nem ao menos abriu os<br />

olhos e também não fez nenhuma menção de me larga, antes eu teria mandado <strong>se</strong> foder e ir<br />

buscá-la ela mesmo, entretanto não gosto da ideia dela subindo e descendo as escadas.<br />

Alcanço meu celular e ligo para o <strong>se</strong>gurança.<br />

—Sim, <strong>se</strong>nhor Beast.<br />

— Traga uma garrafa de água para a <strong>se</strong>nhora Beast. — desligo assim que termino o meu recado<br />

e coloco o celular de volta no criado-mudo. Logo ouço uma batida na porta, verifico <strong>se</strong> mia está<br />

totalmente coberta. —entre.<br />

Ele entra com o olhar fixo na parede ao meu lado, deixa a garrafa no criado-mudo e sai. Em<br />

nenhum momento olhou para mim ou minha mulher, o que mostra que ele é profissional.<br />

—Mia, acorda. — ela abre os olhos devagar e então boceja, <strong>se</strong>ntada na cama o lençol cai para o<br />

<strong>se</strong>u colo revelando <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios fartos, minha mão que estava em sua barriga desce para sua coxa.<br />

Ela <strong>se</strong> apoia em uma mão enquanto a outra pega a garrafa, <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios passaram pela minha boca<br />

e eu aproveito minha chance e abocanho um, ela solta uma risada de surpresa e cai para trás<br />

levanto <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios para longe de mim.<br />

Me <strong>se</strong>nto na cama e ataco sua boca, nossos corpos caem contra o coxão e eu a fodo.<br />

59.


Capítulo 52<br />

Mia Beast<br />

Eu estava literalmente acaba, meu <strong>se</strong>xo estava doendo e eu estava uma bagunça. Meu cabelo<br />

todo embaraçado e copo suado. Quando eu acordei ele já não estava na cama, me levantei da<br />

cama e minhas pernas estavam fracas. Depois de um longo banho quente na banheira, sai nova e<br />

revigorada. Mudo meu habitual estilo de roupa, vestido, por calça, blusa e sapatilhas. Traço meu<br />

cabelo molhado numa trança de lado e na ponta coloco um laço branco para fazer contraste com<br />

a cor do meu cabelo.<br />

Caminho até <strong>se</strong>u escritório, Sebastian estava <strong>se</strong>ntado na sua cadeira digitando no notebook, me<br />

aproximo dele e ele rapidamente chega o computador, algo ele está escondendo. Sento na beira<br />

da sua mesa.<br />

—Vamos para a praia. — Praia? Eu nunca fui na praia, eu havia contado isso para Amélia que<br />

provavelmente foi falar para o Sebastian. Mamãe nunca gostou de água salgada e não fez<br />

questão nenhuma de deixar a gente conhecer a praia. Tento esconder meu sorriso mordendo o<br />

lábio.<br />

—Sério? Qual praia? — mal podia esperar, queria muito ir!<br />

—Qual praia você qui<strong>se</strong>r! — tento pensar nas praias e finalmente lembro do Rio de Janeiro, no<br />

Brasil. Cassie dis<strong>se</strong> que é ótimo, apesar de ter milhares de outras praias mais bonitas que no Rio,<br />

como lá no nordeste.<br />

— Pode <strong>se</strong>r em outro país?<br />

—Em qualquer lugar que você qui<strong>se</strong>r. — bato palmas e dou a volta na mesa, empurro sua cadeira<br />

um pouco para trás e <strong>se</strong>nto no <strong>se</strong>u colo, abro <strong>se</strong>u MacBook e espero aparecer a tela inicial.<br />

— A <strong>se</strong>nha. — ela passa a mal ao meu redor e então coloca o dedo perto do mou<strong>se</strong>, a tela de<br />

abre aparecendo uma foto dele com a sua família. Sua mãe era linda, e sabatina era uma<br />

gracinha com 12 anos, eu acho, ele parecia tão inocente. A imagem não era na melhor qualidade<br />

pois era antiga. Acesso o navegador e digito:<br />

Praias do Brasil.<br />

A primeira pira que apareci ou em Fernando de Noronha, praia do Sacho. Linda<br />

— Quero ir nesta aqui! — Apontei para a imagem e ele apenas acenou.


—Amélia já fez nossas malas, vê <strong>se</strong> precisa de algo mais e pegue. Me encontre aqui em baixo em<br />

30 minutos. — acenei com a cabeça, dou um breve beijo em <strong>se</strong>us lábio e saio saltitante.<br />

Eu nem acredito que vou conhecer a praia!<br />

Sebastian Beast<br />

Mia estava feliz com a ideia de viajar, sai do meu escritório como uma criança feliz, faço algumas<br />

ligações, consigo um hotel em Fernando de Noronha e arrumo para meu jato particular decolar<br />

daqui uma hora, a praia era realmente linda, nunca fui para o Brasil, mas falava português por<br />

causa dos meus negócios em Portugal. Eu era fluente em 6 línguas diferentes, entre espanhol,<br />

francês, português, alemão, chinês e polonês. Fecho meu MacBook e vou até o meu chefe de<br />

<strong>se</strong>gurança. Uma pesquisada rápida no país e vi o quanto a taxa de criminalidade é alta, queria<br />

estar <strong>se</strong>guro e manter o meu herdeiro <strong>se</strong>guro também.<br />

— Quero <strong>se</strong>is homens comigo na viajem, mas vão de voo convencional, coloque tudo em meu nome<br />

e certifique que os <strong>se</strong>us homens são os mais qualificados. — ele acena com a cabeça e quando<br />

estou sozinho faço alguns telefonemas.<br />

Subo as escadas e vou para o quarto, Mia estava <strong>se</strong>ntada na mala tentando fechar.<br />

—Sebastian não fecha. — ela puxava o zíper e pulava na mala.<br />

-Por que você está levando tanta coisa? É só um final de <strong>se</strong>mana. — não havia necessidade de<br />

levar tanta coisa, Amélia já havia feito a sua mala, quando eu dis<strong>se</strong> para pegar coisas que ela<br />

precisava, quis dizer um creme ou um perfume, não mais roupas.<br />

— Eu preciso de tudo isso, tudo mesmo! — puxo ela para fora da mala e a abro, estava lotada<br />

de roupas. - vou usar tudo!<br />

— São apenas dois dias e não um mês! — ela faz bico enquanto eu tiro as roupas que impede<br />

que a mala feche, quando qua<strong>se</strong> metade da mala está para fora. — Mia ficava apenas me<br />

ob<strong>se</strong>rvando, no lado da cama há outra mala só que menor. A pego e coloco as roupas que<br />

estavam para fora. —Seja prática.<br />

Saímos do quarto e aviso para o <strong>se</strong>gurança pegar as malas, Mia passa na biblioteca para pegar<br />

um livro, entramos no carro e vamos para o aeroporto. Todo o caminho Mia parecia inquieta,<br />

brincando com <strong>se</strong>u colar e olhando para fora. O médico havia falado que ela precisava evitar<br />

ficar viajando de avião e helicóptero, entoa dessa vez haverá um doutor no avião. Chegamos na<br />

posta de pouso, o asfalto estava molhado e havia um vento frio, o avião estava pronto. Reparo na<br />

fina garoa, um <strong>se</strong>gurança vai até a porta de Mia e o outro no meu lado, eles nos acompanha com<br />

guarda-chuvas. Tomo o guarda-chuva da sua mão e vou ao lado da minha esposa, ela estava


poucos centímetros, de repente a sapatilha de Mia escorrega no chão molhado e <strong>se</strong>u corpo<br />

de<strong>se</strong>quilibra, pego <strong>se</strong>u corpo antes que ela caia. Ela dá um pequeno grito de surpresa.<br />

— Quaisquer dias deste você vai <strong>se</strong> matar. — ela deu apenas um sorriso longo e encosta <strong>se</strong>u rosto<br />

no meu peito. O <strong>se</strong>gurança me acompanha com o guarda-chuva, subimos a bordo e somos<br />

recepcionados pela aeromoça, coloco a Mia na cama, ela <strong>se</strong> envolve nos lençóis, tiro as sapatilhas<br />

de <strong>se</strong>us pés e a deixo no quarto. Essa mulher só dorme!<br />

Volto para os acentos, peço uma do<strong>se</strong> de vodka com gelo. O doutor entra no avião e <strong>se</strong> <strong>se</strong>nta.<br />

— Senhor Beast<br />

— Matias. — aceno com a cabeça, ele também pede uma do<strong>se</strong> de vodka com gelo.<br />

O piloto anuncia nossa partida e logo estamos no céu, eu nunca rir problema em aviões, <strong>se</strong>mpre<br />

fez parte da minha vida.<br />

Alguns minutos depois, me levanto para ir no quarto onde Mia <strong>se</strong> encontrava dormindo. Passo na<br />

cozinha para pedir a aeromoça uma garrafa de água para levar para Mia, ela <strong>se</strong> agacha para<br />

pegar e sua bunda fica amostra no vestido apertado. Provavelmente a alguns me<strong>se</strong>s ela já estaria<br />

na minha cama e eu a fodendo com força, ignoro meu pai ereto e meu de<strong>se</strong>jo e pego a garrafa e<br />

volto para o quarto. Mia estava no centro da cama toda descoberta e roncando baixinho. Tiro meu<br />

terno e o coloco na cadeira, me <strong>se</strong>nto na cama e puxo suas calças jeans e sua blusa, ela continua a<br />

dormi, descarto <strong>se</strong>u sutiã e me deito ao <strong>se</strong>u lado. Ninguém merece dormi de roupa, nada melhor do<br />

que a <strong>se</strong>da contra sua pele nua.<br />

Mia automaticamente deixa sua cabeça em meu peito e também coloca as pernas em cima de mim<br />

como mais cedo. Brinco com <strong>se</strong>us cabelos e logo adormeço também. Acordo novamente e Mia<br />

continua a dormi, mas posso subir o som do <strong>se</strong>u estômago. Parece que tem duas pessoas com fome,<br />

pego o telefone e espero a aeromoço atender.<br />

— Traga a janta com um suco de laranja e um vinho para mim. — encerro a ligação, ligo o abajur<br />

e saio de baixo da Mia. Puxo na cômoda um short e uma camisola de <strong>se</strong>da para Mia, eu havia<br />

pedido para que compras<strong>se</strong> roupas para Mia, as minhas já tinham. Sento na cama ao <strong>se</strong>u lado e<br />

acordo. — Mia? Acorda.<br />

Seus olhos abrem devagar e ela boceja, a luz fraca do abajur revela <strong>se</strong>u rosto todo amassado e<br />

<strong>se</strong>u cabelo bagunça e mesmo assim ela era linda. Beijo brevemente <strong>se</strong>us lábios, Mia afasta meu<br />

rosto.<br />

— Sai Sebastian, acabei de acordar, preciso de um tempo antes que você queira trepar. — ela <strong>se</strong><br />

espreguiça e pega a camisola da minha mão.


— Quer água? — pergunto a ela.<br />

— Por favor. — entrego a ela a garrafa e ouço uma batida na porta.<br />

— Nossa janta. — me levanto e vou para a porta, a aeromoça tem um carrinho com vários pratos<br />

de comida, eu puxo o carrinho e a dispenso.<br />

— Qualquer coisa ao chamar, <strong>se</strong>nhor Beast. — ela dá um sugestivo sorriso com <strong>se</strong>gundas<br />

intenções.<br />

— Pode deixar que <strong>se</strong> precisar de você chamarei. — Mia parece atrás de mim e bate a porta na<br />

cara dela.<br />

— Talvez deves<strong>se</strong> <strong>se</strong>r mais educada.<br />

— Você que é educado demais, <strong>se</strong> é que você me entende. —ela <strong>se</strong>nta na mesinha redonda no<br />

canto, coloco o carinho ao lado da mesa e me <strong>se</strong>nti na sua frente. Mia estava com os braços<br />

cruzados e de bico. Minha esposa e <strong>se</strong>us “ataques de raiva”.<br />

— Você está com fome?<br />

— Não. — ela responde ao mesmo tempo que sua barriga ronca alto.<br />

— Mas parece que o Sebastian VI está com fome. — coloco a comida em <strong>se</strong>u prato.<br />

—Bartolomeu.<br />

— Que? — questiono confuso.<br />

— Eu gosto do nome Bartolomeu <strong>se</strong> for menino e Hope <strong>se</strong> for menina. — Corpo minha carne e viro<br />

minha atenção para ela.<br />

— Vai <strong>se</strong>r Sebastian, assim como manda a tradição e não faço meninas, só meninos.<br />

— Você não pode ter certeza e <strong>se</strong> for menina?<br />

—Não é meu. Pois temos 5 gerações de homens. - é melhor <strong>se</strong>r um menino!<br />

— Se não for <strong>se</strong>u, de quem é? Do Demon? — ela larga <strong>se</strong>us talheres e olha fixamente para mim.<br />

Respiro fino e dou um sorriso.


— É melhor <strong>se</strong>r um menino! — ela murmura algo e volta a comer, passamos o resto do jantamos<br />

calados. Assim que terminados Mia coloca tudo no carinho e coloca para fora. Ela vai na cama e<br />

eu fico admirando ela, bebendo meu vinho e a ob<strong>se</strong>rvando.<br />

— Sebastian?<br />

— Sim!<br />

— Quando o bebê nascer eu vou ficar ou você vai me mandar embora? — Eu ainda não sabia<br />

está resposta.<br />

— Eu não <strong>se</strong>i, mas qual você prefere? — meu plano inicial era mandá-la embora, entretanto fico<br />

pesando e <strong>se</strong> fos<strong>se</strong> comigo e <strong>se</strong> ela levas<strong>se</strong> o meu filho para longe. Não consigo pensar nesta<br />

hipóte<strong>se</strong>.<br />

— Eu prefiro ficar ao lado do meu filho. Mas, o que eu prefiro não faz diferença, certo?<br />

— Certo. — termino minha taça e volto para a cama. Mia vira para o outro lado bem longe de<br />

mim, desligo o abajur e demoro para voltar a dormi. Posso ouvir <strong>se</strong>u choro baixinho, mas não<br />

entendo o porque. Como depois que ela engravidou ficou emotiva, tenho certeza que não é nada<br />

em particular.<br />

(...)<br />

Mia Beast<br />

Eu <strong>se</strong>ntia um enorme peso no meu peito, o choro tomou conta de mim. Deslizo minha até minha<br />

bariga, não gosto a ideia de passar minha vida longe do meu filho, eu nunca <strong>se</strong>nti um amor tão<br />

profundo como agora. Entendo agora o que a mamãe passou com Alice, <strong>se</strong> meu filho morres<strong>se</strong><br />

mataria metade de mim, tanto quanto o Sebastian deixá-lo longe de mim. Eu gosto do nome<br />

Bartolomeu, mas <strong>se</strong>i que <strong>se</strong>rá qua<strong>se</strong> impossível colocar es<strong>se</strong> nome nele. Fora que pode <strong>se</strong>r uma<br />

menina, quero Hope como no sonho. Sebastian me abraça por trás e coloca sua mão em cima da<br />

minha.<br />

—Não sofra antecipadamente. — ele sussurra em meu ouvido, eu não tinha certeza do que ele<br />

faria isso me deixou com mais medo, medo de perde está pequena criança que cresce no meu<br />

ventre.<br />

Vou fazer de tudo para ficar perto desta criança, e mesmo que tenha que <strong>se</strong>r a esposa perfeita<br />

neste 7 me<strong>se</strong>s restantes, não quero perde a chance de ficar. Eu tinha certeza que quero ficar, vale<br />

muito pra mim.<br />

Adormeço pensando nisso.


(...)<br />

Sebastian Beast<br />

Acordo com o anúncio do piloto que daqui a pouco íamos pousar em Fernando de Noronha. Coloco<br />

meu habitual terno e pego um vestido que abre na dentre para Mia.<br />

— Mia! Acorda. — ela desperta, pela pouca luz consigo ver <strong>se</strong>us olhos inchados e <strong>se</strong>u rosto<br />

amassado.<br />

— Chegamos?<br />

— Vamos pousar agora. — ela acena com a cabeça e <strong>se</strong> levanta. Tira sua camisola e coloca o<br />

vestido, e uma sapatilha.<br />

Abrimos a porta e nos <strong>se</strong>ntamos nas poltronas.<br />

— A <strong>se</strong>nhora quer alguma coisa?<br />

— Uma água. - a aeromoça logo traz uma garrafa de água e <strong>se</strong> parte.<br />

— Senhores passageiros, informamos que vamos pousar, coloquem os cintos. Prendo a Mia primeiro<br />

e depois eu, a decolagem foi normal apesar de ter tudo um leve tremor.<br />

Descemos do avião e havia um carro nos esperando, o lugar era quente mesmo de<br />

madrugada, entramos no carro e partimos para o hotel.<br />

60.


Capítulo 53<br />

Sebastian Beast<br />

Mia estava saindo do banho, havíamos chegado faz algumas horas. Ela tinha o rosto cansado,<br />

mesmo dormindo o voo inteiro. Ela joga a toalha na cadeira e <strong>se</strong> joga na cama.<br />

— Eu quero dormi a minha vida inteira. Estou <strong>se</strong>mpre com sono. — ela <strong>se</strong> acomoda e <strong>se</strong> cobre com<br />

os lençóis. A campainha toca e no meio tempo que atendo e pego o carrinho, deixo alguns<br />

trocados para o cara, e quando volto para acordá-la está dormindo.<br />

— Temos um café da manhã. — <strong>se</strong>nto na beira da cama e tento acorda lá.<br />

— Não estou fome e sim com sono. — puxo os lençóis e a levanto.<br />

— Você tem que comer.<br />

— Que saco, Sebastian. Só quero dormi porra! — ela <strong>se</strong> levanta e bate os pés até a mesa, come<br />

frutas, tomo <strong>se</strong>u habitual suco de laranja e assim que termina vai de volta na cama. A deixo<br />

dormindo e caminho para fora do hotel, o sol estava rachando, pego um lugar no bar e peço uma<br />

do<strong>se</strong> de Vodka. Faz tanto tempo que eu tirei algumas férias, na verdade nunca tirei. Tomo minha<br />

do<strong>se</strong> e fico apreciando as beldades do Brasil, mas meu pensamento estava preso a Mia e como<br />

ela estava neste momento. Volto para o quarto e encontro Mia atravessada e espalhada na<br />

enorme cama, subo na cama e depósito um pequeno beijo em sua barriga <strong>se</strong>guindo até <strong>se</strong>u<br />

pescoço, mordo <strong>se</strong>u queixo e sussurro <strong>se</strong>u nome.<br />

— Mia, acorde. — ela boceja e abre os olhos.<br />

— Parece que nasci grudada na cama. — capturo <strong>se</strong>us lábios, passo minha mão ao <strong>se</strong>u redor e<br />

saímos da cama, mantendo Mia em <strong>se</strong>us pés, a largo e puxo sua mala.<br />

— Vamos a praia querida. — ela pega um biquíni e eu o amarro, puxando uma saída de praia e<br />

prende <strong>se</strong>u cabelo em um rabo de cavalo.<br />

— Estou pronta. — saímos do quarto, enquanto esperávamos o elevador um casal com um menino<br />

no colo apareceu ao nosso lado, o menino nos encarou e ele tinha grandes olhos verdes e um<br />

cabelo bem escuro. Mia apertou minha mão e soube que ela estava pensando na mesma coisa que<br />

eu, daqui algums me<strong>se</strong>s eu estaria com meu herdeiro no colo e isso fez o meu dia mais alegre. O<br />

elevador chega e todos entramos, a mãe da criança me olha de cima abaixo e fica com o olhar<br />

fixo por alguns <strong>se</strong>gundos no meu short. Mia agarra meu braço e descansa a cabeça no mesmo, ela<br />

estava tentando mostrar a mulher que eu tinha “Dono”. Saímos do elevador e o carro estava nos<br />

esperando na frente do hotel, o motorista abre ainda porta e o <strong>se</strong>gurança o de Mia, meu celular


vibra no bolso, puxo o aparelho e respondo algumas mensagens, Mia todo momento bebia água.<br />

Logo estávamos no cais, havia um iate a nossa espera, eu havia alugado ela, não queria Mia<br />

embarcas<strong>se</strong> negócios que eles chamam aqui de Balsa, muitas pessoas juntas nunca é bom e agora<br />

que descobri que es<strong>se</strong> país dá com um surto de Zika, que é uma doença transmitida por um<br />

mosquito e ainda pior, o pais é cheio de ladrões, pelo pouco que pesqui<strong>se</strong>i vi que é um país lindo,<br />

mas não é meu lugar favorito e nem mais <strong>se</strong>guro.<br />

Com milhares de praias, por que justo aqui?<br />

Mia estava toda alegre, andava rápido pelo cais, passando entre as pessoas e olhando tudo e a<br />

todos. Quando chegamos no nosso iate ajudo Mia a subir, zarpamos mãe a dentro, a água era<br />

totalmente clara, podia ver o fuso do mar e Mia estava entusiasmada, parecia uma criança. Mas,<br />

es<strong>se</strong> <strong>se</strong>ntimento durou pouco, ela ficou mareada e passou boa parte da viajem até a praia do<br />

Sancho vomitando, era nojento. Então decidi ficar no convés, Mia volto assim que ancoramos na<br />

praia.<br />

— Querida, venha ver a praia. — ela caminha para a beira, <strong>se</strong>gurando forte no corrimão de<br />

ferro e ela olha para a praia um enorme sorriso surge em <strong>se</strong>u rosto.<br />

— Ah meu Deus! Eu conheço a praia. Podemos ir até lá? — ela deu alguns pulinhos, mas logo<br />

parou e correu para o banheiro. Vou atrás dela, ela estava abraça ao vazo e parecia a ponto de<br />

chorar, eu não sabia o por que.<br />

—Quando você estiver pronta podemos ir!<br />

—Eu não quero mais ir, só vomito e mal consigo parar em pé. — as lágrimas escorreram de <strong>se</strong>us<br />

olhos cinzas brilhantes, ajudo ela <strong>se</strong> levantar e a limpar a boca com papel. — Eu estou estragando<br />

a minha viajem dos sonhos! Eu não tenho controle de mim mesmo, to <strong>se</strong>mpre querendo chorar e com<br />

sono.<br />

Passo meus braços ao <strong>se</strong>u redor e a deixo chorar em meu ombro.<br />

— Não chore! — dis<strong>se</strong> a ela, Mia soluçou em meus braços, agarro <strong>se</strong>u corpo e a levo para o<br />

quarto. O melhor que ela tem para fazer agora é <strong>se</strong> deitar e descansar, não quero sobrecarregála.<br />

A cubro com o lençol e volto para o convés, troco meu short por roupa de mergulho, havia<br />

reparo que o mar aqui era agitado, ou <strong>se</strong>ja, dá para pegar umas ondas. Subo no bote com minha<br />

prancha e a parafina, quando chego na praia vazia, eu havia alugado a praia por um dia inteiro,<br />

custou uma pequena fortuna, mas como eu dis<strong>se</strong>, es<strong>se</strong> país tem muitas pessoas com doenças<br />

transmissíveis, não posso deixar que Mia fique doente, preparo minha prancha e fico alguns<br />

<strong>se</strong>gundos analisando a imensidão do mar, sua água cristalina e o <strong>se</strong>u límpido com um sol forte,<br />

podia <strong>se</strong>nti o calor contra minha pele nua, eu adoro surf, pena que não posso praticar es<strong>se</strong> esporte<br />

muitas vezes, pois meu trabalho não me permite passar um dia em paz, fora do celular. Com um<br />

verdadeiro sorriso no rosto, corro para o amar.


(….)<br />

Sebastian beast<br />

Meu estômago estava ruim, acordei algumas horas depois e estava sozinha, me apoiando nas<br />

paredes fui até o convés e não encontrei o Sebastian, a praia estava vazia, percebo uma pessoa<br />

no meio do mar, aposto que é o Sebastian, nunca soube que ele surf. Fiquei algum tempo<br />

admirando, mas a anciã me pegou de novo. Eu não estava me <strong>se</strong>ntindo bem, eu queria ir embora,<br />

para a terra. Onde nada balança assim, tomo um banho gelado e tiro meu biquíni colocando um<br />

vestido fresco e rasteirinha. Neste meio tempo Sebastian já está de volta.<br />

—Sebastian eu quero ir embora! Não estou bem. — ele estava usando uma roupa preta<br />

apertada, Sebastian tira totalmente a roupa de mergulho e <strong>se</strong>u pau ereto pula para fora.<br />

—Vou tomar um banho! Assim que voltarmos vou pedir para o doutor te examinar.<br />

—Não precisa! Enjoo é comum no primeiro trimestre de gravidez, assim como o sono e cansaço<br />

excessivo e as vezes tontura. — pego o livro na cabeceira e mostro para ele. — Eu li tudinho!<br />

— Mesmo assim! — Sebastian <strong>se</strong> aproxima e agarra o meu queixo. — Você já tomou banho!?<br />

— Sim. — beijando meus lábios rapidamente e colocando minha mão na sua ereção.<br />

—Que pena, mas você ainda pode vir e tomar outro banho. — a ideia era tentadora, mas eu<br />

queria realmente ir embora o mais rápido possível, aperto ao redor do <strong>se</strong>u pau e passo meu<br />

dedão na sua ponta.<br />

— Vá tomar banho e quando estivermos no quarto de hotel, onde o chão não <strong>se</strong> mecha, eu juro<br />

lhe recompensar. — ela vai para o banheiro e eu para a cabine do capitão. — podemos voltar ao<br />

cais?<br />

— Claro, <strong>se</strong>nhorita Beast. — volto para o quarto e me jogo na cama, durmo durante a viajem de<br />

volta ao cais. Acordo com Sebastian me chamando, eu estava meia lenta hoje. Descemos do iate e<br />

eu qua<strong>se</strong> beijei o chão de madeira, nunca estava tão feliz em estar em solo firme. O carro estava<br />

a nossa espera, no pas<strong>se</strong>i de volta ao hotel, fico admirada com tais paisagens. O lugar era<br />

espetacular, lindo de morrer. Assim que chagamos no hotel, passamos pela recepção.<br />

—Vou ali ver um negócio e já volto. — afirmo com a cabeça e fico deslumbrada com um mural de<br />

fotos, eu tinha um chapéu em minha cabeça parecido com a da moça da foto. Quando viro para o<br />

outro lado onde havia outro mural, dou de cara com nada menos e nada mais que Cassie. Ela<br />

estava usando uma saída de praia linda e <strong>se</strong>us cabelos voavam. Agarrei <strong>se</strong>u braço e a fiz parar,<br />

ela qua<strong>se</strong> não acreditou que estava me vendo, eu tinha tanta raiva acumulada e queria esfregar a<br />

cara dela no chão.


— Cassie!<br />

— Mia. — ela parecia preocupada em me ver e deveria, pois eu quero arrebentar a cara dela.<br />

—Você é uma grande filha da puta! Sua ladra do caralho.<br />

— Mia não é isso que você está pensando. - ela tira o óculos e olha em meus olhos.<br />

— Sua puta! Você não roubo do a mim, como minha mãe também, es<strong>se</strong> dinheiro era pra ela e não<br />

para você. — Podia jurar que minhas mãos tremiam, mas eu as apertei tão forte que mal as <strong>se</strong>ntia.<br />

— Você não precisa deste dinheiro! Você agora é fica e vai ter um filho de um milionário. Acho<br />

que eu que deveria ter me vendido…<br />

—Fala sério, Cassie. Você tem mais horas de cama, do que urubu tem de voo. Nem reconstruindo<br />

<strong>se</strong>u hímen daria. — ela parecia querer me fuzilar com os olhos, apesar de dizer tudo isso, uma<br />

parte de mim estava morrendo e levando a pessoa que está na minha frente, junto.<br />

—Não <strong>se</strong>ja tão inocente Mia….<br />

—Quer saber!? Fique com es<strong>se</strong> dinheiro, sabe por quê? Porque um milhão e meio é o que eu gasto<br />

no mês em compras. — aponto meu dedo na sua cara e vejo os <strong>se</strong>guranças <strong>se</strong> aproximarem. —<br />

Sabe Cassie, es<strong>se</strong> dinheiro não vai durar para <strong>se</strong>mpre, uma hora vai acabar e você estará no<br />

fundo do poço, não <strong>se</strong>rá eu que irei ajudá-la a sair, pois aqui <strong>se</strong> faz, aqui <strong>se</strong> paga! Aproveite essa<br />

sua vida medíocre!<br />

—Você virou uma menininha esnobe e soberba. — dou um largo sorriso e solto outro tapa com<br />

luva de pelica.<br />

—Algumas pessoas são destinadas a grandeza e outras…. — olho ela de cima a baixo e dou<br />

uma risadinha de deboche. — nem tanto. — coloco meu óculos sou da Prada e saio a procura do<br />

meu marido.<br />

—Você sumiu, onde estava? — Viro para achar Sebastian com o rosto preocupado.<br />

— Vendo o mural dos locais de turismo. — Atrás de Sebastian podia vê-la nos ob<strong>se</strong>rvando, me<br />

aproximo dele e passo meus braço ao redor do <strong>se</strong>u pescoço, minha boca <strong>se</strong> encontra com a dele.<br />

Depois de dar um belo show a ela, precisava ir para o quarto. Senti uma enorme necessidade de<br />

tê-lo dentro de mim. — Vamos subir, porquê estou toda molhada para você.<br />

—E eu estou louco para te foder!


Rapidamente estávamos no quarto, meus lábios nos <strong>se</strong>us e minhas mãos por todo <strong>se</strong>u corpo.<br />

Sebastian rasgou meu vestido e expolis minha pele nua.<br />

— Fiquei <strong>se</strong>m calcinha para você ter mais livre acesso.<br />

—Safada. — ele me vira de quatro e bate em minha bunda, o som do tapa ecoam pelo quarto<br />

vazio. Mal podia esperar para tê-lo dentro de mim.<br />

— Sebastian, não quero preliminares. Me Foda. — viro minha cabeça para vê-lo tirar o short e a<br />

camisa, antes de entrar com força Sebastian bate na minha bunda.<br />

— Deus. — gritei quando ele entrou duro, <strong>se</strong>gurando meus quais com força Sebastian me fodeu,<br />

estimulei meu clitóris e brinquei com meu mamilo, logo gozei ao redor dele. Cai para a frente e<br />

esperei ele terminar, como <strong>se</strong>mpre estava morrendo de sono, Sebastian pegou o meu corpo e<br />

coloco na cama certinho e me cobriu, o vi desaparecer para dentro do banheiro e então apaguei.<br />

61.


Capítulo 54<br />

Mia Beast<br />

Eu acordei assustada, não sabia o motivo, meu coração acelerado, meu corpo estava gelado.<br />

— Sebastian. — ele estava ao meu lado na cama, empurro <strong>se</strong>u corpo e murmuro <strong>se</strong>u nome.<br />

— Oi? — meio sonolento ele <strong>se</strong>nta na cama e me encara.<br />

— Quero ir embora. -<br />

— Mas chegamos hoje de manhã!<br />

—Eu quero ir embora, não estou me <strong>se</strong>ntindo bem e gostaria de estar no meu país! - Ele <strong>se</strong> levanta<br />

da cama e faz algumas ligações na área da piscina do quarto. Levanto da cama e começo ajuntar<br />

nossas coisas, eu estava <strong>se</strong>nti uma coisa estranha, minha viajem dos sonhos <strong>se</strong> tomou um pesadelo.<br />

Deixo o terno de Sebastian na cama e vou ao banheiro pegar meus produtos, coloco um vestido<br />

depois que está tudo organizado e espero Sebastian impacientemente no sofá preto em frente a<br />

saída para a piscina. O quarto era maravilhoso, com piscina, sala privada, uma pequena cozinha,<br />

mais um banheiro e uma suíte.<br />

—Você já arrumou tudo? — perguntou surpreso, ela não sabia da minha voltas<strong>se</strong> extrema de ir<br />

embora, eu não sábio o por quê, mas <strong>se</strong>nti como <strong>se</strong> algum ruim estives<strong>se</strong> para acontecer. Seria com<br />

a minha mãe?<br />

— Já sim! — aponto para o <strong>se</strong>u terno. —Sua roupa já está pronta e me dê essas para colocar na<br />

sua mala. — Sebastian tira a roupa e me integra, guardo tudo enquanto ele colocava o terno.<br />

— O avião já está a nossa espera, você tem certeza que de<strong>se</strong>ja voltar? Eu paguei uma praia<br />

particular e aluguei um iate para dois dias. — eu mesmo não entendia o porquê, mas estava<br />

inquieta, querendo ir embora.<br />

— Eu quero voltar! — ele concorda e saímos do quarto, os <strong>se</strong>guranças vêm atrás com nossas<br />

malas. No elevador Sebastian passa o braço ao meu redor e me traz para perto, quando um<br />

homem alto e moreno entra, eu não estava morta e meus olhos foram direto para sua sunga, <strong>se</strong>u<br />

corpo era divino. Sebastian limpa a garganta e eu volto atenção no meu marido. Posso estar indo<br />

embora agora, mas prometo voltar Brasil, meu querido!<br />

Assim que entramos no carro, Sebastian pega meus cabelos e me traz para perto do <strong>se</strong>u rosto.


— Eu deveria arrancar <strong>se</strong>u olhos e você nunca mais olharia para outro homem. — suas palavras<br />

foram cruas e em um tom ameaçador.<br />

— Eu deveria corta o <strong>se</strong>u pau por foder outras mulheres! — sua mão desde até meu pescoço, <strong>se</strong>us<br />

lábios tocam nos meus e nossas línguas dança juntas. Deslizo minha mão na sua coxa e me ergo,<br />

<strong>se</strong>nto em <strong>se</strong>u colo, deixando <strong>se</strong>u membro ereto contra minha vagina, <strong>se</strong>nti uma enorme vontade de<br />

rasgar minhas roupas e deixar que ele me fodes<strong>se</strong> duro e cru. Sebastian desliza suas mãos até os<br />

meus <strong>se</strong>ios <strong>se</strong>nsíveis.<br />

Não esperei duas vezes, puxei <strong>se</strong>u cinto e abri sua braguilha, o membro ereto de Sebastian pulou<br />

para fora, rapidamente o agarro em minha mão e movimentei.<br />

— Me fode! — a janela par o motorista estava fecha e como era aprova de som, poderia gritar e<br />

gemer o quanto qui<strong>se</strong>s<strong>se</strong>.<br />

Sebastian puxa minha de lado, passo um pouco cuspe na sua ponta, me encaixo no <strong>se</strong>u pau<br />

deslizando devagar. Por termos pulado as preliminares, não estava tão lubrificada o que doeu um<br />

pouco, mas logo passou. Me apoiando em <strong>se</strong>us ombros, subo e desço do <strong>se</strong>u pau, Sebastian aperta<br />

minha bunda, <strong>se</strong>us lábios estavam a poucos centímetros dos meus. Alguns gemidos saem, mas são<br />

abafados pelos lábios de Sebastian, sua língua invadiu meus lábios e <strong>se</strong>us dentes morderam meu<br />

lábio inferior. Cravei minhas unhas no tecido do paletó e cavalguei em <strong>se</strong>u pau, em algum momento<br />

da nossa Foda, ele me deitou no banco e ficou entre minhas pernas, <strong>se</strong>us lábios passaram pelo meu<br />

clitóris e <strong>se</strong>us dedos entram em mim. Mordendo meu monte e me fodendo com <strong>se</strong>us dedo, coloco<br />

pernas em <strong>se</strong>us ombros e entrelaço meus tornozelos, enfiando literalmente a cara de Sebastian na<br />

minha vagina, sua língua assassina invade minha entrada me levando a loucura, agarro <strong>se</strong>us<br />

cabelos e solto um longo grito. Sebastian não perde tempo, <strong>se</strong> posiciona em cima de mim e coloca<br />

ponta do <strong>se</strong>u pau estimula meu clitóris dolorido, aperto minhas mãos nos <strong>se</strong>us ombros.<br />

— Você quer gozar? — sussurra em meus ouvidos.<br />

— Muito! — ele dá um sorriso torto e continua com a tortura.<br />

— Implore!<br />

—Caralho, Sebastian. Me faça gozar logo!!! Por favor. — murmurei em sua orelha, as mãos de<br />

Sebastian vai para minha bunda me levantado, <strong>se</strong>u pau entra devagar, qua<strong>se</strong> como uma tortura.<br />

Colo meus lábios nos <strong>se</strong>us e o puxo pela gravata.<br />

— Porra. — ele murmurou contra meu ouvido, agarrando meu corpo nos colocou <strong>se</strong>ntado, como na<br />

posição de antes. Sebastian agarra meu pescoço e mordo meu lábio inferior, com a sua mais livre<br />

bate na minha bunda confirme eu rebolo em <strong>se</strong>u pau. Meu marido me soltou. — levanta um pouco.<br />

— tirei <strong>se</strong>u membro de mim e ele escorregou um pouco para baixo, o suficiente para que ele<br />

pudes<strong>se</strong> movimentar o quadril para cima e para abaixo. Me encaixo em <strong>se</strong>u pau, desta vez ele


que <strong>se</strong> movimenta, batendo fundo e rápido. — Você. É. Minha. — ele frisou cada palavra, sua<br />

mão bateu forte na minha bunda me fazendo levantar e logo em <strong>se</strong>guida cair de volta com força.<br />

Neste momento cheio ao êxta<strong>se</strong>, solto um longo grito e cravo minhas unhas em <strong>se</strong>u pescoço.<br />

— Completamente sua. — eu não <strong>se</strong>i por que dis<strong>se</strong> essas palavras, só saíram por vontade própria.<br />

Caio contra <strong>se</strong>u pescoço e deixo que ele termine. Eu parecia uma morta, só dormindo. Ele me<br />

colocou no banco da frente, eu estava no mundo da lua, Sebastian limpou <strong>se</strong>u esperma do meio<br />

das minhas pernas e arrumou minha calcinha. Logo em <strong>se</strong>guida guardou <strong>se</strong>u membro e chegamos<br />

no aeroporto.<br />

Assim que estamos preste a decolar, saio do banho, Sebastian estava me esperando na cama e na<br />

mesinha havia um café da tarde. Coloco meu roupão e vou direto na mesa, eu estava com fome,<br />

muita fome. Como tudo as pressas e assim que estamos no ar, corro para o banheiro. Merda, isso<br />

que dá comer rápido <strong>se</strong>m necessidade, Mia. Brigo comigo mentalmente e continuo a colorir a<br />

privada com meu café da tarde. Em algum momento Sebastian me tirou da privada, pipoco minha<br />

boca e me colocou para dormi como uma criança.<br />

Sebastian Beast<br />

Mia dormiu a viajem inteira de volta, não sabia o motivo dela querer tanto voltar. Leia pode não<br />

ter aproveitado, mas eu sim. Eu estava trabalhando qua<strong>se</strong> a viajem inteira, revolvendo negócios<br />

pelo computador. A aeromoça fez questão de me entregar um café e depois outro. O doutor já<br />

tinha apagado e a cabine estava um silêncio total, só o som dos teclados batendo coorte eu<br />

digitava. Terminei tudo que precisava e voltei para o quarto, Mia estava espalhada em toda cama,<br />

não havia nenhum espaço para mim, suas pernas e braços estavam aberto e ela estava deitada no<br />

meio. Preferi deixá-la dormi sozinha e ir para o outro quarto, ele era menor, só havia uma câmara<br />

uma cadeira. Tirei meu terno e o coloquei na cadeira, me jogo na cama e logo adormeço.<br />

(….)<br />

No meio da noite sinto um corpo <strong>se</strong> enrolar no meu, o perfume de Mia enche minhas narinas, puxo<br />

para mais perto e beijo sua cabeça e volto a dormi.<br />

Acordo com o pilote <strong>se</strong> pronunciando, havíamos chegado no território americano. Me de<strong>se</strong>nrolei da<br />

Mia e me troquei.<br />

— Mia? — a chacoalho de leve, Mia abre os olhos e faz uma cara feia.<br />

— Chegamos?<br />

— Sim, vou lhe esperar lá fora. — me retiro do quarto e na minha frente está a aeromoça me<br />

esperando com uma xícara de café.


Tomo a xícara da sua mão e saio <strong>se</strong>m ao menos pedir obrigado, arrumo minha maleta e logo Mia<br />

saí do quarto, ela tinha uma expressão preocupada no rosto, mas deixei de lado.<br />

O avião pousa e Mia estava ansiosa para descer.<br />

— Você está bem? — pergunto a ela dentro do carro a caminho de casa.<br />

— Estou, só quero chegar em casa. - decidi não ficar em cima dela, assim que chegamos em casa<br />

Mia vai para o quarto e eu para o escritório.<br />

Arrumo minhas coisas e encaminho os arquivos necessários, ainda era de madrugada, então voltei<br />

para o quarto. Mia não estava avista dentro do cômodo, como a porta do banheiro estava<br />

fechada imaginei que ela estives<strong>se</strong> lá dentro, eu ouvi soluços e enesgueis amei nome <strong>se</strong>ndo<br />

chamado, não <strong>se</strong>i por quê, mas <strong>se</strong>nti um frio na barriga, uma emoção que pouco <strong>se</strong>ntia, o medo.<br />

Mia Beast<br />

Eu acordei no meio da noite com uma certa dor no pé da barriga, igual à de quando descobri que<br />

estava grávida. Senti a cama vazia e fui atrás do Sebastian, a aeromoça me informou que ele<br />

estava em outro quarto, me deitei ao <strong>se</strong>u lado e logo <strong>se</strong>us braços me cercaram.<br />

Algumas horas depois fui acordada por ele, o leve desconforto no pé da barriga estava doando<br />

cada vez mais forte, respirei fundo e me troquei. Eu estava feliz por está em casa, eu queria algo,<br />

que eu mesmo não sabia o que era. Assim que chegamos na mansão a dor começou a doce<br />

insuportável, <strong>se</strong>m querer fazer um enorme alarde por nada, não comentei com Sebastian e subi<br />

para o quarto. A <strong>se</strong>nsação estranha ainda estava comigo, perguntaria a Sebastian <strong>se</strong> ele me<br />

levaria para ver minha mãe, tinha que ter certeza que ela estava bem.<br />

Caminhei para o banheiro e liguei a banheiro, precisava de um longo banho quente. Assim que<br />

discorrei o vestido, pelo espelho reparei a mancha vermelha na minha calcinha de renda, eu<br />

estava come medo de abaixar a calcinha. Minhas mãos tremiam, eu sabia o que estava<br />

acontecendo, mas não queria admitir para mim mesmo.<br />

Respirei fundo e então tirei minha peça intima, tinha bem mais sangue que da última vez, a<br />

coloração bem avermelhada, um soluço saiu de meus lábios e me <strong>se</strong>nti fraca. A porta do quarto<br />

bateu e eu sabia que Sebastian tinha entrado, escorreguei na parede e pas<strong>se</strong>i meus braços ao<br />

redor dos joelhos.<br />

— Sebastian. — chamei <strong>se</strong>u nome e logo a porta <strong>se</strong> abriu, ele olhou todo o banheiro até chegar<br />

em mim atrás dá porta.<br />

— Mia.


— Precisamos ir ao hospital. — ele <strong>se</strong> ajoelhou em minha frente com uma toalha molhada, com<br />

calma ele limpou o sangue entre pernas e me ajudou a me trocar. Partimos para o hospital e<br />

nenhum de nos <strong>se</strong> pronunciou, há um mês aconteceu a mesma coisa, estávamos <strong>se</strong>ntados a caminho<br />

do hospital, mas desta vez era algo diferente. Assim que chegamos já havia uma equipe médica<br />

me esperando, fui levada numa cadeira de todas para o hospital a dentro.<br />

Sebastian Beast<br />

Eu já estava esperando mais de uma hora, quando finalmente a médica apareceu.<br />

— A <strong>se</strong>nhora Beast está lhe esperando no quarto. — acompanho a médica até o quarto, Mia<br />

estava deitada na maca, me <strong>se</strong>ntiu ao <strong>se</strong>u lado e a doutora <strong>se</strong> apre<strong>se</strong>nta. — Eu sou a doutora<br />

Matsuda, fizemos o exame pélvico e verificamos que o colo do útero está dilatado, ou <strong>se</strong>ja, a<br />

<strong>se</strong>nhora Beast sofreu um aborto espontâneo, o que é muito comum, vocês são novos e podem tentar<br />

daqui um mês. Indico um acompanhamento de um ginecologista…<br />

A médica continua a falar e eu não presto atenção em uma só palavra depois de “Aborto<br />

espontâneo”. Mia estava paralisada na cama, assim que a doutora sai, eu me levanto e saio<br />

bandeando a porta forte, mas não antes de ouvir Mia soluçar. Eu lido dá minha maneira e Mia dá<br />

sua, ou <strong>se</strong>ja, ela <strong>se</strong> mata de chorar e eu me mato de beber. Eu queria tanto aquela criança, talvez<br />

eu deves<strong>se</strong> ter trazido ela antes para o hospital, ela estava estranha, mas ignorei.<br />

Eu estava <strong>se</strong>ntado a horas neste bar de merda, em frente o hospital. Para minha surpresa Blood <strong>se</strong><br />

<strong>se</strong>ntou ao meu lado e pediu uma do<strong>se</strong> de uísque para ele e outra para mim.<br />

— Dia difícil?<br />

— Noite difícil!<br />

Mia Beast<br />

Sebastian me largou aqui, eu estava com uma enorme dor no coração, me <strong>se</strong>ntia vazia. Por que<br />

justo agora? Pas<strong>se</strong>i um mês renegando está criança e agora, quando finalmente quero <strong>se</strong>r mãe,<br />

aceito a criança, levo um chute no rabo como este. Deslizei minha mão sobre o meu ventre vazio e<br />

deixo as lágrimas escorrer.<br />

62.


Capítulo 55<br />

Sebastian Beast<br />

Faz um mês desde que perdemos nosso bebê, Mia <strong>se</strong> trancou no quarto e não sai de lá. Eu não<br />

sabia o que fazer em relação a ela, tentei fazê-la ver a psicóloga, mas <strong>se</strong> recusou, mal come. Na<br />

verdade ela estava igual quando descobriu a gravidez, só que desta vez pior. Ela não podia me<br />

ver que caia no choro, <strong>se</strong> recusava a estar na minha pre<strong>se</strong>nça e quando eu entrava no quarto<br />

fugia para dentro do banheiro. Amélia era a única com quem conversava e <strong>se</strong>mpre poucas<br />

palavras. Me encontrei perdido, eu podia entrar no quarto e fazê-la acordar para a vida, tirá-la<br />

da cama e mostrar que a vida dela não acabou. Mas, isso só iria pior a situação. Em vez de<br />

compartilhar <strong>se</strong>u sofrimento, guardou essa dor dentro dela mesmo. Eu estava de frente a sua a<br />

porta, com a mão na maçaneta. Assim que entrei no quarto escuro, com a luz da lua que entrava<br />

pela janela pude vê-la <strong>se</strong> <strong>se</strong>ntar na cama e encolher.<br />

— Quero que você sai, agora. — dei mais alguns passos, mas ela estava um livro na minha<br />

direção. — Eu não quero falar contigo ainda.<br />

Eu queria fazê-la entender que a dor não era só dela, eu também perdi o meu filho. Eu mal o<br />

conhecia, mas eu o amava tanto quanto ela. Há anos que não <strong>se</strong>ntia essa dor, pior de quando eu vi<br />

a única mulher que amei, morta na sala principal. Eu vi meu pai cair de joelhos e chorar que nem<br />

um bebê, diante do corpo dela. Eu evitei tudo e todos, para não <strong>se</strong>nti aquela dor novamente, e<br />

aqui estava eu, marcado por um bebê, um bebê que não peguei no colo e nem conheci.<br />

Saio do quarto batendo a porta, volto para o escritório, meu fiel amigo, o uísque me ajudou a me<br />

controlar e o Blood também fez parte, ele <strong>se</strong>ntou comigo no bar e bebeu comigo, me ouviu tudo<br />

que fiz com Mia nestes últimos me<strong>se</strong>s. Expliquei que só queria um filho, e quando eu o tive, ele foi<br />

embora. A única maneira de nunca mais <strong>se</strong>nti essa dor e evitando que ela aconteça de novo. Eu<br />

não queria mais um filho, eu <strong>se</strong>ria a única geração dos Beast a não ter um herdeiro. Foda-<strong>se</strong> o que<br />

a família fez por anos, não vou ter mais nenhum filho, funcionou com as mulheres, não me apaixonei<br />

por mulher nenhuma e não sofro por amor, não vou chorar sobre o corpo de outra mulher. Encarei<br />

os envelopes, os envelopes achados na biblioteca, já estava na minha mesa há algumas <strong>se</strong>manas.<br />

Não tive coragem de abrir, peguei o dá data mais antiga, muito antes de eu nascer, o papel já<br />

estava amarelado, mas a letra da minha mãe estava cravado no envelope, abri as cartas e me<br />

surpreendi no que havia lá.<br />

9 de janeiro de 1984<br />

Querido Thomas….


(...)<br />

Eu precisava mandá-la embora, Mia tinha que ir dá minha casa e da minha vida, para <strong>se</strong>mpre.<br />

Mia Beast<br />

Eu não podia aguentar comigo mesmo, eu <strong>se</strong>ntia uma dor enorme no meu peito, eu reneguei a<br />

criança e implorei para que ela morres<strong>se</strong>, que eu sofres<strong>se</strong> um aborto. E agora aconteceu, e eu não<br />

<strong>se</strong>i o que fazer, não consigo olhar para o Sebastian, a sua pre<strong>se</strong>nça me causava repulsa. Eu nunca<br />

preci<strong>se</strong>i dele como na hora que soube que nosso filho morreu, ele simplesmente saiu batendo a<br />

porta, Sebastian é incapaz de <strong>se</strong>nti qualquer amor, ele é frio como gelo e inquebrável. Amor e dor<br />

não existe no <strong>se</strong>i vocabulário e nem no <strong>se</strong>u coração de pedra. A porta do quarto é aberta<br />

novamente e desta vez ele acende a luz.<br />

— Chega!<br />

— Chega o que Sebastian? — meu corpo estava fraco, eu mal estava comendo, então não gritei e<br />

nem me levantei.<br />

—Chega disso, você está <strong>se</strong> trancando nesta bola de dor e mágoa. Você precisa comer e sair<br />

deste quarto, eu sinto tanto quanto você a morte dele, na ele morreu e não você!<br />

— Como você pode falar isso!? Você não tem amor por nada, <strong>se</strong>u coração é um granito, você é<br />

incapaz de <strong>se</strong>nti qualquer <strong>se</strong>ntimento. Enquanto eu me afundava naquela maca, você saiu e me<br />

deixou lá, deixou sua esposa naquele hospital e foi beber. Não importa o porquê estamos juntos,<br />

<strong>se</strong> é por uma venda, por amor, você deveria ter ficado comigo e me ajudado a suportar a dor,<br />

para o homem é mais fácil, não é você que carrega a sua cria no <strong>se</strong>u ventre. Eu suportei tudo, as<br />

agressões, os castigos, <strong>se</strong>us ataques de humor, <strong>se</strong>u desprezo, mas eu não aguento mais, estou<br />

emocionalmente incapaz de con<strong>se</strong>guir pros<strong>se</strong>guir com tudo isso, com es<strong>se</strong> contrato. — eu estava<br />

mergulhando em minhas lágrimas, ele andou pelo quarto e depois parou na minha frente.<br />

— Eu tentei lhe ajudar!<br />

— Eu queria o <strong>se</strong>u apoio na hora, mas tudo isso só mostrou que você só <strong>se</strong> importa com sigo<br />

mesmo, nem o <strong>se</strong>u próprio filho.<br />

— Eu também <strong>se</strong>nti!<br />

— Não pareceu. Não quero você aqui, não neste quarto. Quero você fora! — aponto para a<br />

porta, mas invés de ir embora e caminha para o meu lado, pegando meu queixo em sua mão. —<br />

Tira sua mão de mim. — tento me afastar mais ele ajoelha na cama e traz <strong>se</strong>us lábios para perto<br />

dos meus, viro o rosto. Me nego a beijá-lo, me nego a deixá-lo a me ter novamente.


— Você me de<strong>se</strong>ja, tanto quanto eu te de<strong>se</strong>jo.<br />

— Eu te odeio.<br />

— Eu também me odeio. - não tive muito tempo para refletir em suas palavras, <strong>se</strong>us lábios colaram<br />

nos meus em um momento de distração, sua língua invadiu minha boca.<br />

— Não me toca. -v me afasto e bato com tudo na sua cara, ele mordeu o lábio inferior e então<br />

voltou a me beijar.<br />

Ele não sabe o quanto <strong>se</strong>mpre quis bater nele, como milhares de vezes ele já fez comigo.<br />

Em algum momento eu não resisto e me entrego neste de<strong>se</strong>jo. Agarro <strong>se</strong>us cabelos e o trago ainda<br />

mais perto. Suas mãos rasgaram minha camisola e eu ajudei a tirar <strong>se</strong>u terno, nossos corpos<br />

estavam juntos, suados, enquanto fazíamos amor pela primeira vez, <strong>se</strong>us gestos eram delicados e<br />

<strong>se</strong>us beijos eram suaves, eu não entendi o por quê, mas foi o melhor <strong>se</strong>xo que já fizemos. Nossos<br />

lábios nunca <strong>se</strong> desgrudaram e nosso ritmo era lento. Quando finalmente gozamos juntos, Sebastian<br />

apagou as luzes e <strong>se</strong> deitou ao meu lado, me puxando contra <strong>se</strong>u corpo.<br />

— Sei que não faz muita diferencia agora, mas eu teria deixado você ficar depois do nascimento.<br />

— ele tinha razão, não faz nenhuma diferença agora, mas fico feliz.<br />

(...)<br />

Acordo sozinha na enorme cama, eu queria ficar na cama o resto só dia, mas Amélia entrou no<br />

quarto como um furacão.<br />

— O Sebastian, está lhe esperando lá embaixo. É algo importante. — concordo com a cabeça e<br />

me levanto, não queria ir, mas não podia morrer dentro deste quarto. Coloquei um vestido e<br />

sapatilhas, Sebastian estava a minha espera na sala principal.<br />

— Bom dia.<br />

— Bom dia. — repito, caminho para em sua direção. Ele dá a volta em torno de mim e puxa o<br />

colar e num gesto rápido, o colar pesado que eu <strong>se</strong>mpre odiei, caiu em minhas mãos. — Que? —<br />

questionei confusa, por que ele estava tirando meu colar?<br />

— Agora você é uma mulher livre, nosso divórcio sairá automaticamente, aqui tem um cartão com<br />

uma conta em <strong>se</strong>u nome, tem 3 milhões, o valor da venda, aqui a chave de um carro e uma casa<br />

em sua cidade natal. Seu passaporte. — ele entregou tudo em minhas mãos e eu mal acreditei.<br />

— Sério?


— Sério, você é uma mulher livre. Nunca mais me verá.<br />

— Isso não e um teste? — por que ele estava me liberando?<br />

— Não é um teste, o <strong>se</strong>u carro está esperando na entrada, suas roupas <strong>se</strong>rão envidas para sua<br />

nova casa, junto com todos os meus outros pertences.<br />

—Obrigada. — agarrei as coisas contra o peito.<br />

— Tenha uma boa vida, Mia.<br />

— Tenha uma boa vida, Sebastian. — caminhei para fora da mansão com o coração na boca, eu<br />

estava indo embora finalmente, eu estava deixando tudo para trás, meu passado com Sebastian,<br />

nosso filho falecido e todos as mágoas que pas<strong>se</strong>i na casa.<br />

Nunca estive mais feliz na minha vida, dirigi em direção a minha nova vida e deixei meu passado<br />

para trás.<br />

63.


Epílogo<br />

9 de janeiro de 1984<br />

Querido Thomas,<br />

Você sabe o quanto te amo, mas infelizmente estou amarrada ao Bass e você a sua esposa, Marília.<br />

Nossas vidas são tão diferentes e mesmo assim somos tão iguais, mas o destino gosta de brincar com<br />

as pessoas, hoje descobri que estou grávida, vamos ter um filho, pois essa criança é sua.<br />

10 março de 1984<br />

Querido Thomas,<br />

Com carinho, sua violeta.<br />

Hoje descobri que é um menino, você <strong>se</strong>mpre me dis<strong>se</strong> dá sua paixão por criança, e da sua vontade<br />

de ter um filho.<br />

Agora nós temos, e como manda a tradição <strong>se</strong> chamará Sebastian Beast III.<br />

21 <strong>se</strong>tembro de 1994<br />

Querido Thomas,<br />

Com carinho, sua violeta.<br />

Hoje Sebastian está completando 10 anos, vi <strong>se</strong>u olhar de tristeza, quando Sebastian abraçou <strong>se</strong>u<br />

suposto pai, Bass, e o chamou de <strong>se</strong>u herói, <strong>se</strong>i que queria estar no lugar dele e receber o amor e o<br />

carinho que todo pai merece receber de <strong>se</strong>u filho.<br />

Um dia ele lhe chamará de pai.<br />

Com carinho, sua violeta.<br />

Querido Thomas,<br />

Sinto tanto que Marília esteja te deixando, mas não deveria contar a ela que você é o pai do<br />

Sebastian, nosso filho é uma criança difícil e ama o <strong>se</strong>u pai, não posso conta a verdade a nenhum dos<br />

dois.<br />

Eu ainda te amo…<br />

Com carinho, sua pequena violeta.


Reli as cartas umas cem vezes e todas as vezes tenho certeza que fiz a escolha certo. Minha mãe<br />

mentiu para mim o tempo, o caro que eu chamo de pai, não é meu sangue e para piorar o cara<br />

que chamo de “tio” é o meu verdadeiro pai. Por ela <strong>se</strong>r uma vadia, a mulher que chamo de mulher<br />

é minha irmã. Tenho repulsa de mim mesmo e de todas as coisas que já fiz com a Mia, a coisa mais<br />

certa que já fiz, foi mandá-la embora, não posso conviver com uma pessoa do meu sangue, a<br />

pessoa com quem eu trepo a noite, beijo durante o dia, com quem qua<strong>se</strong> tive um filho. O melhor<br />

que posso fazer é deixá-la ir e jurar a mim mesmo que me manterei longe dela, não vou mandá-la<br />

<strong>se</strong>guir.<br />

Ela está livre de mim.<br />

Pego as cartas de minha mãe, junto com as cópias da identidade de Marília, ou melhor Jenny<br />

Amorim, a mãe da minha meia irmã.<br />

Continua…


Doa-<strong>se</strong> um Cafajeste<br />

Prólogo<br />

Meus dedos estavam brancos, meu coração acelerado, conforme eu dirigia minha fixa ia caindo, eu<br />

estou finalmente livre, ele tinha me mandado embora, mas por quê? Eu não sabia o porquê, porém<br />

não me importava.<br />

Parei o carro em frente a clínica onde minha mãe, Jenny Amorim, estava internada. Desliguei o<br />

motor e apanhei meu RG no banco, junto com todas as coisas que ele jogou no meu colo. Assim que<br />

entrei naquele ambiente frio e mordido, sou atendida por uma morena alta.<br />

— Olá, em que posso te ajudar?<br />

— Estou aqui Para ver a minha mãe, Jenny Amorim.<br />

— parentesco?<br />

— Filha. — entreguei meu RG a ela.<br />

— Certo, pode entrar <strong>se</strong>nhora Beast. — aceno para ela e pego meu RG de volta.<br />

Andando pelos corredores brancos acompanhada de uma moça loira, logo estamos em frente ao<br />

quarto.<br />

— A <strong>se</strong>nhora Amorim mudou de quarto.<br />

— Como assim!? Eu não mandei mudá-la de quarto!<br />

— Mudou sim. Agora está em um novo quarto e <strong>se</strong>ndo acompanhada pelo doutor Henry. — ela<br />

abre a porta do novo quarto da mamãe, Jenny Amorim, <strong>se</strong>mpre foi uma bela mulher, mesmo depois


da doença, eu ainda considerava a mulher mais bela, cabelos ruivos e olhos azuis penetrantes, mas<br />

lá na cama vi a bela de torna a fera, ao redor de <strong>se</strong>us lindos olhos havia manchas roxas, <strong>se</strong>u<br />

cabelo estava <strong>se</strong>m vida.<br />

— Mamãe? — me aproximo dela, ela tenta dar um sorriso, mas é em vão.<br />

— Mia. — <strong>se</strong>ntando ao <strong>se</strong>u lado na maca, peguei sua mão e levei até meus lábios, beijando com<br />

calma.<br />

— Você gostou do <strong>se</strong>u novo quarto?<br />

— Gostei sim, mas gosto ainda mais do doutor Henry. — sua voz é falha.<br />

— Mamãe!<br />

— Ela tem razão, sou um corrilho para os olhos. — Me assusto com a voz grossa, me viro<br />

deparando com um homem alto. — Doutor Henry. — ele estende a mão, apertamos a mão e me<br />

afasto.<br />

— Senhora Beast. — Seus olhos castanhos me analisa de cima a baixo, desconfortável com <strong>se</strong>u<br />

olhar sob mim, me aproximo da mamãe e beijo sua bochecha.<br />

— Podemos conversar em particular? — pergunta o doutor. Solto sua mão e me afasto, ela logo <strong>se</strong><br />

distrai com a janela.<br />

— claro. — Saímos do quarto e ali mesmo, no corredor conversamos.<br />

— Eu fui mandado pelo <strong>se</strong>u marido, Sebastian Beast, para acompanhar sua mãe. Como você já<br />

deve saber, ela está com câncer de pulmão, descobrimos muito tarde, O estágio final do câncer de<br />

pulmão na fa<strong>se</strong> 4 é uma doença fatal em que as células cancerosas <strong>se</strong> espalharam para outros<br />

órgãos do corpo saudável.<br />

— Câncer? Qual é o tratamento? — eu estava me <strong>se</strong>ntindo fraca, eu não podia aguentar mais<br />

uma pessoa morrendo, primeiro minha irmã, depois meu bebê e agora a mamãe, todos a minha<br />

volta estava morrendo<br />

— Não é possível realizar a remoção cirúrgica da parte doente para no quarto estágio, porque<br />

não é eficaz. Se administra a quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas e<br />

diminuir o de<strong>se</strong>nvolvimento. Mas...<br />

— Mas...<br />

— Ela está fraca, o câncer já <strong>se</strong> manifestou para outros órgãos, poderíamos entrar com a


quimioterapia... Entretanto não é o que eu acon<strong>se</strong>lharia...<br />

— O que você acon<strong>se</strong>lha? — eu desabo de chorar, fecho minha boca com a mão impedindo do<br />

soluço sair.<br />

— Eu daria pelo <strong>se</strong>u estado, 4 me<strong>se</strong>s, com a quimioterapia ela ficaria muito mais fraca, ela pode<br />

não aguentar...<br />

— Então você quer dizer, para não fazermos tratamento? Para deixá-la morrer!<br />

— Eu estou dizendo para sua mãe ter os últimos me<strong>se</strong>s de vida em paz, não em um hospital!<br />

— Posso levá-la para casa? Eu quero cuidar dela em <strong>se</strong>us últimos me<strong>se</strong>s. — Ele pega minhas mãos<br />

na sua e olha no fundo dos meus olhos.<br />

— Se você quer, claro que pode! Mas ela tem Alzheimer, acon<strong>se</strong>lho ajuda de enfermeiros.<br />

— Claro.<br />

— Vou deixar tudo certo com a clínica.<br />

— Venho buscá-la na <strong>se</strong>gunda, vou em instalar ainda na minha casa aqui e arrumar o <strong>se</strong>u quarto,<br />

e enfermeiros.<br />

— Como a <strong>se</strong>nhora qui<strong>se</strong>r. — ele solta minha mão e desaparece pelo corredor, rapidamente limpo<br />

meu rosto e entro no quarto.<br />

— Alice, me ajude.<br />

— O que você precisa mamãe?<br />

— Mude de canal e me conte um pouco sobre as fofocas recentes.<br />

Passo o fim da tarde ao <strong>se</strong>u lado, conversamos e assistimos a sua novela. Assim que acaba o<br />

horário de vista me retiro do local, o GPS me leva até uma enorme casa no bairro mais burguês.<br />

— Boa noite, <strong>se</strong>nhora Beast, sou Thor, <strong>se</strong>u chefe de <strong>se</strong>gurança, irei ajudá-la em tudo que precisar,<br />

basta aperta este botão e eu estarei as ordens. — Ele me entrega um controle assim que desço do<br />

carro.<br />

— Ok, Chamarei <strong>se</strong> precisar. — assim que entro na casa vazia, me jogo no sofá mais próximo,<br />

fiquei alguns <strong>se</strong>gundos olhando para o teto branco, em nenhum momento da minha vida morrei<br />

sozinha, o silêncio completo estava me engolindo.


Perambulei pela casa, não era tão grande como a mansão, mas era ótima para uma mulher<br />

sozinha, o Lugar tinha uma linda decoração, tomei um banho no quarto Master e quando fui ver o<br />

clo<strong>se</strong>t achei muitas roupas novas, puxei uma cami<strong>se</strong>ta e calcinha, não havia motivo para camisolas<br />

<strong>se</strong>xy ou dormi nua, me deitei na cama gelada e me permiti chorar, soluços escaparam da minha<br />

boca, já estava virando um costume chorar até dormi.<br />

Sentia que meu coração estava afundando no peito, Alice, o bebê e agora mamãe, eu não<br />

aguentava mais, tudo desmoronando e eu me afundando cada vez mais. Em algum momento<br />

adormeci.<br />

Sebastian Beast<br />

Eu estava sozinho neste enorme casa, com um copo de uísque na mão e a outra com cigarro, me<br />

concentrei na parede branca, minha vida estava um verdadeiro tédio. Já passava das <strong>se</strong>te da<br />

noite e todos haviam ido embora. Eu estava tendo me controlar, mas sabia que era inevitável,<br />

precisava de algo para esquecê-la. Abro minha última gaveta e tiro o fundo falso, há anos larguei<br />

es<strong>se</strong> vício e me concentrei em foder qualquer uma, e em <strong>se</strong>guida, era Mia, meu mais precioso vicio.<br />

Já que eu não a tinha, voltaria ao meu antigo vicio, cocaína.<br />

Olhando para as três linhas de farinha, fiquei pensando em todos os motivos para não fazer isso,<br />

mas não havia algum. Com uma nota de cem enrolada, cheirei todas as três, de repente eu estava<br />

bem melhor.<br />

Meu telefone toca com uma mensagem.<br />

Há uma moça aqui no portão te esperando.<br />

Quem?<br />

Não quer <strong>se</strong> identificar, mas diz que o <strong>se</strong>nhor a conhece, da Ordem.<br />

Mande a entrar.<br />

Deixo minha bebida em cima da mesa e desço as escadas, não me lembro de ninguém em especial<br />

vindo me ver. Assim que abro a porta me deparo com Callie.<br />

— O que você está fazendo aqui? — pergunto <strong>se</strong>m rodeio, nas últimas <strong>se</strong>manas eu mal tinha ido<br />

no clube e con<strong>se</strong>quentemente não a tinha visto.<br />

— Você não apareceu, então revolvi vir até você. Está me devendo aulas de artes marciais.


— Hoje não, amanhã eu vou lá no clube e te ajudo. — Callie pega o cigarro do canto dá minha<br />

boca e dá um trago.<br />

— Me convide para entra e me conte porquê sua esposa o deixou.<br />

— Não quero falar sobre Mia!<br />

— E eu quero entrar. — ela passa por baixo do meu braço e caminha pelo saguão.<br />

— Bela casa. — em uma parede em especial prendeu <strong>se</strong>u olhar, Amélia havia colocado uma foto<br />

nossa do dia do casamento na parede. Eu por várias vezes tentei tirá-la da parede, mas eu<br />

precisava de vez enquanto olhar para ela. Não vou mentir que sinto falta da sua petulância, eu<br />

fiquei obcecado por ela, mas que tipo de cara eu sou. Ela é minha meia irmã e eu ainda tenho<br />

sonhos com ela, penso nela nua na minha cama e também no nosso filho perdido. — Ela estava<br />

muito bonita, mas não parecia completamente feliz!<br />

Me próximo dela.<br />

— A sua opinião não importa.<br />

— Bom, <strong>se</strong> você acha isso. Mas, isso não vai mudar a foto do que eu dis<strong>se</strong> <strong>se</strong>r verdade.<br />

— Acho que é melhor você ir. — ela virou para mim e tocou meu ombro.<br />

— Talvez <strong>se</strong>ja melhor eu ficar. — sua mão escorrega até o meu cinto, ela mordo o lábio inferior.<br />

— Você está brincando com fogo.<br />

— Quero ficar bem ardente depois então. — olharei ela de lavo e me afastei.<br />

— Você é filha do Flame e muito nova.<br />

— Primeiro, meu pai não precisa saber e <strong>se</strong>gundo, que sua esposa tem apenas 21, então não<br />

venha me falar de idade. — ela estava com um sobre tudo preto e botas, assim que ela debotou<br />

percebi suas peças íntimas de renda vermelha. Callie era bem magra e baixinha, <strong>se</strong>us <strong>se</strong>ios eram<br />

pequeno, tudo nela era pequeno demais. Acostumado com o corpo perfeito da Mia, com <strong>se</strong>ios<br />

fartos, bunda mediana, coxas graças e longas, a visão na minha frente era de uma criança, mas,<br />

mesmo assim, pau <strong>se</strong> contrai. Sua pequena mão pega meu pau sob o tecido.<br />

— Você é grande! — sua boca <strong>se</strong> aproxima da minha e eu dou um passo para trás.<br />

— Primeira regra, não me beije. Segunda regra, só fale quando eu mandar. Terceira regra, tudo<br />

que eu mandar você terá que fazer. — agarro <strong>se</strong>us cabelos e a empurro para baixo. — Me


chupe.<br />

Ela mesmo abriu minhas calças e começou <strong>se</strong>u trabalho, sua mão envolve ao redor do meu pau<br />

subindo e descendo, sua língua era quente contra a minha ponta. Empurrei sua boca para dentro.<br />

Eu achei que Mia era ruim no boquete, é por quê antes Callie não havia me chupado, pois toda<br />

hora batia os dentes. Isso que dá pegar pirralha, eu sabia que estava obcecado pela Mia, a ponto<br />

de imaginá-la me chupando enquanto Callie fazia isso.<br />

— Chega. — empurrei ela contra o sofá, tirei o <strong>se</strong>u sobretudo e suas peças íntimas, ela estava de<br />

quatro na minha frente, puxei um pre<strong>se</strong>rvativo do meu bolso e cobri meu pau com o látex. Callie<br />

<strong>se</strong>ria a primeira mulher eu vou foder desde meu casamento, isso não a faz especial e sim mais uma<br />

para minha longa lista. Todo momento fiquei reparando na diferença entre as duas, a pele de<br />

Callie era um pouco mais escura, bronzeada e <strong>se</strong>us lindos cabelos era lisos demais, nada como o<br />

da Mia. Quando bati fundo bela percebi que cabia mais um pau, já estava arrombada. Neste<br />

momento bateu a maior saudade de comer minha esposa agora, Há <strong>se</strong>manas eu não tenho livrado<br />

Mia dos meus pensamentos, eu tive o melhor <strong>se</strong>xo da minha vida na noite em que ela foi embora.<br />

Enquanto eu agarrava o cabelo da Callie, imaginada os fios avermelhados dela, quando puxei<br />

Callie contra meu corpo, <strong>se</strong>nti a pele suave dela, cada gesto que eu fazia me lembrava ela e isso<br />

me deixou louco!<br />

Callie era silenciosa, apenas poucos gemidos, ao contrário de Mia que expressava o que realmente<br />

estava <strong>se</strong>ntindo. Callie gozou milhares de vezes, em um monte de possível diferente e eu continuava<br />

a fode-lá, não con<strong>se</strong>gui gozar! Finalmente a larguei no chão, nossos corpos suados e respiração<br />

ofegante. Tirei a camisinha limpa e joguei no lixo mais próximo, fui direto para a mesa de bebidas,<br />

tomei uma do<strong>se</strong> de uísque num gole só, olhei para o nosso quadro e só vi mentiras, Callie estava<br />

certa, nossos sorrisos eram falsos e qualquer um podia ver claramente. Ataquei o copo no quadro,<br />

que caiu espalhando vidro para todo lado.<br />

— Ah meus Deus! Quanta brutalidade.<br />

— Sai da minha casa! — ela <strong>se</strong> levanta do chão, <strong>se</strong>us cabelos bagunçados e <strong>se</strong>u corpo vermelho.<br />

— Você me fode e é assim que você me trata? — pergunta indignada.<br />

— Do jeito que você é arrombada, já deve estar acostumada.<br />

— Você é horrível! Por isso que ela te deixou! — recolho suas roupas e a entrego para ela,<br />

puxando pelo braço a jogo pra fora nua.<br />

— Coloque as roupas e saia, antes que os <strong>se</strong>guranças a tire daqui.<br />

— Cafajeste.


É, eu sou!


Sobre a Autora<br />

S. T. Lucato, p<strong>se</strong>udônimo de Stella Zanin, nasceu na grande São paulo, onde ainda<br />

mora, com sua família, trés maltês e uma rottweiler. Seu amor por livros começou no<br />

ano de 2<strong>01</strong>4 ao ler A <strong>se</strong>leção, depois disso, ela virou uma viciada em livros assumida.<br />

Mas, só em 2<strong>01</strong>5 começou a escrever <strong>se</strong>u livro Futuro Incerto, Seguido pelo <strong>Vende</strong>-<strong>se</strong><br />

<strong>Virgem</strong> com mais de meio bilhão de leituras online. Em <strong>se</strong>u tempo livre, S. T. Lucato<br />

gosta de assistir séries e brincar com <strong>se</strong>us cachorros.

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