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Carvalhal<br />
Jornal do<br />
Nº22 . PÁSCOA . ABRIL 2017<br />
Venham viver<br />
as nossas tradições!<br />
FOTO: ARTUR MARTINS
EDITORIAL<br />
Carvalhenses,<br />
A celebração da Páscoa é sempre vivida pela nossa<br />
aldeia, por um lado, com recolhimento pelo forte<br />
simbolismo da cristandade, por outro, com festa pela<br />
ressurreição que abre um tempo novo de redenção.<br />
A importância desta época ganha ainda mais relevo<br />
pelo calendário que nela se insere quando constatamos<br />
que a natureza pelos diversos sinais primaveris<br />
empresta um cenário mais colorido e arejado à nossa<br />
aldeia.<br />
A nossa direção tem vindo a acompanhar de perto o<br />
pulsar dos nossos associados procurando sempre estar<br />
em comunhão com os seus anseios e esperanças,<br />
tentando ser um elemento aglutinador de energias, no<br />
entanto cada vez mais vamos sentindo a necessidade<br />
da integração de novas fontes de energia, e ainda mais<br />
quando as mesmas não passam do entusiasmo das<br />
palavras aos atos, prova evidente desta realidade, são<br />
os contributos para o nosso <strong>jornal</strong>, que continua a ser<br />
alimentado por um diminuto numero de associados.<br />
Já passaram 7 anos desde que iniciamos esta caminha,<br />
inicialmente o Centro de Convívio era uma miragem, e<br />
nos dias de hoje é uma realidade, e tendo por base o<br />
farol da esperança e do trabalho, novos objetivos estão<br />
a ser lançados, pelo que será de fundamental relevância<br />
sentir na nossa associação o querer avançar, participar,<br />
promover, em suma, vestir a camisola da nossa aldeia,<br />
olhar pelo contributo benemérito dado ao coletivo.<br />
São tempos difíceis, estes que vivemos, que, mais do<br />
que nunca, apelam ao nosso espírito de união e ao<br />
verdadeiro sentido de comunidade. E se alguma<br />
mensagem faz sentido nestas circunstâncias é o apelo<br />
ao trabalho e à solidariedade, pois só daí nos pode<br />
advir a esperança.<br />
Apesar de tudo isto, estamos confiantes que o Carvalhal<br />
continua a ser uma aldeia com futuro, alicerçada nos<br />
“Amiguinhos do Carvalhal” e nas diversas atividades<br />
culturais e desportivas, contando com todos vós para o<br />
tradicional Jantar de Sábado de Aleluia.<br />
A todos uma feliz e abençoada Páscoa!<br />
O Presidente da Direção<br />
João Paulo do Amaral de Oliveira<br />
Vamos valorizar o que temos<br />
Como vem sendo habitual, na minha qualidade de<br />
presidente da assembleia geral, foi-me solicitado que<br />
enviasse um artigo de editorial para o nosso <strong>jornal</strong>, a sair<br />
à estampa na Pascoa.<br />
Por vezes a nossa mente transporta um sem número de<br />
ideias e opiniões, outras parece vazia de conteúdo, que<br />
nos leva até a algum incómodo pela falta de tema a<br />
valorizar ou transmitir aos nossos associados, que mais<br />
tarde vão ter nas suas mãos a pequena brochura que<br />
constitui mais um elo de ligação entre nós carvalhenses,<br />
de naturalidade e de coração.<br />
No momento que iniciei esta escrita parecia estar em<br />
modo vazio, mas, felizmente, logo de repente as ideias<br />
vieram em turbilhão.<br />
Tem sido recorrente as direções da associação, em<br />
diversas assembleias, fazerem apelos para que cada um<br />
de nós escreva artigos de opinião para o <strong>jornal</strong> e salvo<br />
honrosas exceções de louvável voluntarismo, nem<br />
sempre se consegue a mobilização desejada.<br />
É dos livros da vida, e por isso todos o sabemos, que<br />
sempre foi mais fácil a qualquer um de nós, em conversa<br />
de amigos e em amena cavaqueira, tecer considerações<br />
do que está bem ou está mal, mas nem sempre o nosso<br />
discurso é consonante com a nossa ação; e para que<br />
não se diga que o mal está nos nossos amigos, reconheço<br />
desde já, deste mal também padeço.<br />
Mas se fossemos perfeitos não tínhamos metas a atingir<br />
e por isso deixemos para trás a lamuria e procuremos<br />
encontrar o equilíbrio entre o que nos é solicitado e o<br />
que nos é possível dar.<br />
como registo para o futuro.<br />
A fotografia tornou-se hoje uma banalidade, porém o<br />
seu registo coletivo, fica muitas vezes por fazer para que<br />
mais tarde seja uma fonte de conhecimento do passado,<br />
por vezes longínquo.<br />
Hoje através das redes sociais são nos dado a conhecer,<br />
através da divulgação de muitas fotografias, momentos<br />
com história do Carvalhal que até pensávamos nem<br />
existirem. Recordo por exemplo fotografias onde<br />
aparece uma das figuras mais famosas e carismáticas do<br />
Carvalhal no século passado, o Ti Matias.<br />
A história do Carvalhal também se faz, e hoje sobretudo,<br />
do urbanismo que tem revolucionado o nosso tecido<br />
habitacional, como sendo até uma aldeia de referencia<br />
no concelho; já para não falar nos nossos chafarizes, ou<br />
lagares e forjas, que entrevistados alguns carvalhenses<br />
seus proprietários, podem contribuir para o registo<br />
histórico da nossa aldeia.<br />
Estão na sede da associação um conjunto de quadros<br />
lindíssimos da autoria de uma artista carvalhense. Seria<br />
bom que numa entrevista pudéssemos conhecer<br />
melhor que musas a inspiram.<br />
Vamos assim aproveitar todas essas realidades como<br />
fonte inspiradora na feitura do <strong>jornal</strong> e onde falta o<br />
artigo de opinião se preencha com notícia, entrevista ou<br />
até uma simples fotografia da magnólia florida com que<br />
a Rosa Pontinha há dias nos brindou no Facebook.<br />
Para todos os carvalhenses, sem distinção, o meu voto<br />
de Páscoa Feliz e muito florida.<br />
O Jornal pode ser mais do que a compilação de artigos<br />
de opinião. O Carvalhal e as suas gentes também geram<br />
notícias, mas porque as vivemos muitas vezes intrinsecamente<br />
não as valorizamos convenientemente como<br />
fonte de notícia ou de informação, que mais não seja<br />
O Presidente da Assembleia Geral<br />
José Gil
GERAIS .03<br />
Revitalização do Carvalhal:<br />
Que podemos ainda ambicionar?<br />
Passou o tempo do relativo desafogo finançeiro do Estado e<br />
das autarquias. A sombra da iminente bancarrota ainda não se<br />
dissipou, totalmente, no espírito do cidadão comum, onde<br />
paira a dúvida e o receio de que a situação se repita, no médio<br />
prazo.<br />
Por isso terão de ser modestas as ambições e os projectos. Mas<br />
tal não deve inibir-nos de pensar em novas realizações, visando<br />
tornar a nossa aldeia mais e mais atrativa, quer para os que lá<br />
nasceram, quer para os que, indirectamente, lhe estão ligados,<br />
com o propósito de os trazer, com a maior frequência possível,<br />
ao convívio na aldeia e à permanência ali, por alguns dias que<br />
seja, mesmo dos que lá não possuam casa própria, ou casa<br />
suficientemente acolhedora.<br />
E que realizações podemos ainda ambicionar, que se enquadrem<br />
nesse desiderato, passíveis de concretização no curto,<br />
médio, ou longo prazos, com a colaboração e empenho de<br />
todos nós e a ajuda financeira, em serviços, ou em materiais,<br />
que consigamos obter da Câmara Municipal de Pinhel (CMP)?<br />
Sem obedecer a qualquer ordem de precedência, porque<br />
muito dependentes da disponibilidade de meios, em cada<br />
momento, sugiro as seguintes, umas envolvendo a Junta de<br />
Freguesia (JF) e sobretudo a CMP e outras a Associação<br />
Desportiva e Cultural Amigos do Carvalhal (ADCAC), ou esta e<br />
aquelas, em estreita colaboração:<br />
> Definição de aproveitamento, com múltiplas valências<br />
possíveis (visando jovens e menos jovens), do espaço recentemente<br />
adquirido, adjacente ao adro da igreja e capela<br />
mortuária;<br />
> Recuperação e aproveitamento da “Escola Nova” para<br />
alojamento de curta duração e custo moderado, de potenciais<br />
visitantes residentes no país ou no estrangeiro (descendentes<br />
de emigrantes); no caso deste projecto se revelar inviável,<br />
então que a CMP proceda à venda, em hasta pública, do<br />
edifício, revertendo a receita para outros benefícios na aldeia,<br />
por exemplo, para ajuda à pavimentação da estrada Carvalhal-<br />
Atalaia;<br />
Maio, mês do coração<br />
As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no<br />
nosso país, dedicar-lhes um mês pode ser apenas simbólico,<br />
mas marcante para lembrar o quão é importante cuidar da<br />
saúde do nosso coração. Muitos dos factores de risco estão<br />
presentes 365 dias por ano – sal, açúcar, gorduras, sedentarismo,<br />
tal como algumas condições - hipertensão arterial,<br />
dislipidémia, tabagismo e obesidade, contribuem para o<br />
aumento do risco cardiovascular. Estes são factores<br />
modificáveis e estão em grande parte dependentes da nossa<br />
conduta e adopção de um estilo de vida saudável.<br />
- Sal, fortemente associado ao aumento da tensão arterial,<br />
excede em muitos alimentos o dobro do recomendado pela<br />
Organização Mundial de Saúde. Vários programas de saúde<br />
estão em curso para regular a quantidade de sal nomeadamente<br />
no pão mas há pequenas estratégias que podemos<br />
adoptar: usar ervas aromáticas na confecção dos alimentos,<br />
evitar a utilização de cubos de culinária e molhos ou evitar o<br />
saleiro na mesa.<br />
> Açúcar, pode ser encontrado em quantidades surpreendentes<br />
no rotulo dos alimentos e bebidas (sumos/chás) e é possível<br />
reeducar paladar diminuindo progressivamente o açucar que<br />
colocamos nas bebidas, optando por alimentos com menos<br />
quantidade ou utilizando adoçando (por exemplo um<br />
adoçante natural à base de Stevia)<br />
> Gorduras “trans”/”saturadas”, a sua associação a doenças<br />
cardiovasculares motiva também a sua regulamentação, estão<br />
presentes em produtos processados – pastelaria, bolachas,<br />
> Adaptação da “Escola Velha” a escola–museu , ou a reconversão<br />
da mesma em habitação para visitantes , sob gestão da<br />
ADCAC , no caso da opção pela venda da “Escola Nova”;<br />
> Colocação de novo lençol betuminoso na estrada Carvalhal-<br />
Manigoto, se não em toda a sua extensão, pelo menos<br />
naqueles pequenos troços em que o velho pavimento se<br />
encontra mais degradado e vulnerável aos sucessivos efeitos<br />
destrutivos das chuvas invernais;<br />
> Pavimentação da estrada do Carvalhal, até ao cruzamento<br />
com a da Atalaia para o Lamegal, ainda que eventualmente<br />
tenha que ser, por motivo de dificuldades financeiras da CMP,<br />
na modalidade de faixa única , com alargamentos para<br />
possibilitar cruzamentos de viaturas , a espaços devidamente<br />
calculados, como acontece em estradas rurais, em países mais<br />
ricos que o nosso;<br />
> Melhoria da estrada Carvalhal-Pereiro, com alguns alargamentos,<br />
retificações de traçado e melhor definição de valetas;<br />
> Sinalização dos percursos para as sepulturas rupestres, em<br />
toda a sua extensão, e manutenção dos mesmos transitáveis;<br />
> Colocação, na fachada do Centro de Convívio, da designação<br />
que lhe foi atribuída, aprovada em assembleia da ADCAC,<br />
como homenagem ao benemérito comandante Alberto da<br />
Silva Pereira;<br />
> Registo, em vídeo (DVD), do recheio do museu etnográfico,<br />
com descrição a recolher de quem ainda tem memória (antes<br />
que esta se perca definitivamente) da designação dos objectos,<br />
sua utilização, procedimentos, usos, costumes e tradições.<br />
Parece longa a lista das ambições/projectos, e porventura não<br />
muito modesta, talvez até utópica, mas trata-se de objectivos<br />
sem prazos definidos, para ir concretizando à medida das<br />
possibilidades que forem surgindo e que poderão guiar a<br />
acção dos responsáveis associativos e autárquicos. Afinal,<br />
como dizia o poeta, quando o homem sonha e Deus quer, a<br />
obra nasce.<br />
Samuel M. do Amaral<br />
Nota: Este texto foi ostensivamente escrito em desobediência ao ( des)Acor<br />
do Ortográfico, indevidamente em vigor.<br />
refeições pré-feitas, e devem ser evitadas.<br />
> Alcool, rico em calorias, não deve ser consumido para além<br />
da quantidade máxima prevista para homens (duas bebidas<br />
padrão/20g de álcool por dia até aos 65 anos, após os quais<br />
deverá ser uma bebida padrão/10g de álcool) e mulheres (uma<br />
bebida padrão / 10 g de álcool).<br />
> Tabaco, os malefícios são amplamente divulgados e, sendo<br />
que o melhor é mesmo não começar, a cessação tabágica está<br />
sobretudo dependente da motivação / força de cada um.<br />
Havendo a vontade de deixar de fumar há várias estratégias<br />
disponíveis e o seu médico de família pode ajuda-lo.<br />
> Exercício, todos já ouvimos o lema “mexa-se pela sua saúde”<br />
– os benefícios de largar os chinelos e calçar as sapatilhas<br />
obtém-se com uma simples uma caminhada de cerca de 1h30<br />
três vezes por semana com a redução em 30% do risco de<br />
doença cardiovascular e pode reduzir em 10mmHg a tensão<br />
arterial, para além de poder ter ganhos a nível da perda de<br />
peso e a sensação de bem estar que nos dá a prática de exercício<br />
> Controlo da tensão arterial e colesterol: todas as medidas<br />
abordadas contribuem para a melhoria da tensão e gorduras<br />
do sangue, no entanto podem ser insuficientes podendo haver<br />
necessidade de tratamento com medicamentos com o objectivo<br />
de atingir os valores alvo para redução do risco de doença.<br />
Em Maio, mês do coração, pensemos no nosso e no daqueles<br />
de quem gostamos e perguntemos – “o que é que já fiz pelos<br />
nossos corações hoje?”<br />
Drª Lurdes Rocha
GERAIS<br />
04.<br />
Vindimas 2016<br />
Depois de mais um ano de muito trabalho, chega o dia da<br />
colheita das Uvas, e como não podia deixar de ser a população<br />
do Carvalhal fez a colheita das suas com a cooperação<br />
entre todos. Normalmente a colheita realiza-se entre os<br />
meses de Setembro e Outubro, época em que se atinge a<br />
maturação das Uvas.<br />
Na nossa aldeia, as vindimas, são como uma festa, todos se<br />
ajudam mutuamente e a melhor parte desses dias é o<br />
convívio e o banquete que é preparado pelas senhoras do<br />
Carvalhal. Foi um ano em que tive oportunidade de participar<br />
em quase todas as vindimas, e a animação era enorme,<br />
principalmente em torno do “Sr. Pardal”, que no final da<br />
época de colheitas, e depois de pagar um lanche ao<br />
pessoal que andou para si na vindima, subiu na nossa<br />
consideração, e passou a ser o “Sr. Joaquim”.<br />
Uma época de vindima marcada também pela 1ª Concentração<br />
de Tratores, que reuniu cerca de uma dezena de<br />
máquinas agrícolas, que serviam de transporte tanto das<br />
uvas como do pessoal.<br />
Já poucas são as pessoas que fazem o seu próprio vinho,<br />
mas ainda há alguns, tais como o Rocha, o Berto e o “Sr.<br />
Joaquim”, o Manuel Soares, o Zé João e o Sr. Pires, estes são<br />
um exemplo do que é manter umas das tradições mais<br />
antigas do Carvalhal e espero que a conservem por muitos<br />
anos. A fase de preparação do vinho é um processo demorado<br />
e trabalhoso, desde a sua colheita, até à fase em que<br />
chega à mesa.<br />
No corrente ano, contamos com a vossa presença, para<br />
assim sermos mais e a festa ainda ser maior, o ano de<br />
colheita irá ser bom com certeza.<br />
Artur Martins<br />
Almoço de Convívio:<br />
Caçadores &<br />
Respetiva Comunidade<br />
No passado dia 26 de Junho, decorreu pela primeira vez na<br />
Sede da Associação Desportiva e Cultural “Os Amigos do<br />
Carvalha”, o almoço de convívio promovido pela Associação<br />
de Caçadores das Freguesias do Pereiro e Carvalhal.<br />
Neste almoço estiveram presentes cerca de 60 pessoas, de<br />
entre elas alguns eram caçadores e outros eram membros<br />
da Freguesia do Pereiro e os restantes diziam respeito a<br />
habitantes do Carvalhal. A ementa como não podia deixar<br />
de ser, foi Javali estufado, que foi caçado na área que<br />
abrange a Associação de Caçadores das Freguesias do<br />
Pereiro e Carvalhal. As reações ao almoço foram muito<br />
positivas, quem participou adorou a iguaria, um dos pratos<br />
mais apreciados por aqueles que gostam de pratos confecionados<br />
com peças de caça brava.<br />
O feedback por parte das pessoas em relação à sede da<br />
nossa Associação foi muito positivo, e prometeram<br />
visitarem-nos mais bastas vezes, a partir daquele dia.<br />
Desde já agradeço, em nome da Associação Desportiva e<br />
Cultural “Os Amigos do Carvalhal”, à direção da Associação<br />
de Caçadores das Freguesias do Pereiro e Carvalhal, por<br />
esta iniciativa ter sido realizada na nossa Sede, com a esperança<br />
de mais iniciativas da mesma natureza virem a serem<br />
desenvolvidas em parceria com a nossa Associação.<br />
Artur Martins
Balanço do ano 2016<br />
Com a entrada de um novo ano é<br />
necessário refletir sobre 2016, por isso<br />
como Tesoureiro da Associação<br />
Desportiva e Cultural “Os Amigos do<br />
Carvalhal” optei por realizar este artigo.<br />
Mais um ano se passou, e este de<br />
particular importância para a nossa<br />
Associação, pois foi um ano de muito<br />
trabalho e dedicação, para que fosse<br />
conseguida a liquidação de todos os<br />
incumprimentos financeiros que decorriam ainda da realização<br />
do Centro de Convívio.<br />
Apesar de todo o “borburinho” em relação a possíveis dívidas<br />
ainda existentes, como tesoureiro venho esclarecer mais uma<br />
vez a todos os associados e amigos do Carvalhal que todas as<br />
dívidas se encontram liquidadas, e tudo o resto é pura e simplesmente<br />
uma tentativa de desonrar o nosso nome, enquanto<br />
Associação e nada mais.<br />
A nossa atual direção em nome de todos os associados e<br />
amigos do Carvalhal, tem lutado de forma a garantir sempre<br />
melhores condições e com isto conseguir o progresso da<br />
Associação. Tudo o que alcançámos até hoje não seria possível<br />
sem uma massa associativa como a nossa, que gosta de colaborar<br />
para que o Carvalhal esteja sempre um passo á frente!<br />
Agora, mais anos de progresso se aproximam, sempre tendo<br />
como prioridade o desenvolvimento das infraestruturas já<br />
existentes, também nos aguardam anos de muitas decisões e de<br />
novos desafios.<br />
Resta-me, mais uma vez, prestar o meu agradecimento a todos<br />
os associados e amigos do Carvalhal, que nunca deixaram de<br />
acreditar e que nos ajudaram a tornar tudo isto numa realidade.<br />
BOLO DE URTIGAS E NOZES<br />
GERAIS .05<br />
Ingredientes:<br />
300 g de Açúcar<br />
6 ovos<br />
O peso de 2 ovos em farinha<br />
O peso de 2 ovos em Maizena<br />
1 colher de chá de fermento<br />
50g de folhas de urtigas picadas no liquificador<br />
100g de nozes<br />
40 g de azeite<br />
Picar muito bem as folhas de urtigas.<br />
Juntar o açúcar e as claras do ovo<br />
Juntar 40 g de azeite e bater tudo.<br />
Depois, juntar a farinha , a Maizena e o fermento.<br />
Juntar as claras em castelo lentamente.<br />
Para finalizar picar e juntar ao preparado as nozes.<br />
Bom ano a Todos Vós!<br />
Artur Martins<br />
Da minha varanda<br />
Da minha varanda olho o horizonte.<br />
Aqui próximo vejo a urbe.<br />
Mais adiante está um monte.<br />
Para uns cruzinha para outros cozinha,<br />
Certo é que é do Carvalhal.<br />
Erram os que o batizaram,<br />
Como sendo do Azinhal.<br />
BISCOITOS DE URTIGAS<br />
(OUTRA OPÇÃO COM ESPINAFRES)<br />
Ingredientes:<br />
60g de urtigas bem picadas no liquificador<br />
50g de farinha de linhaça<br />
200g de farinha<br />
150g de açúcar<br />
50 g de azeite<br />
Leite de soja<br />
Juntar todos os ingredientes a urtiga picada e bater<br />
tudo muito bem.<br />
Colocar papel vegetal num tabuleiro de ir ao forno<br />
e dispor a massa em colheradas.<br />
Levar ao forno quente à 180º<br />
Esse fica mais além,<br />
No planalto que detém,<br />
Entre outras, Aldeia Bela.<br />
Deslizo o olhar à esquerda,<br />
A pensar como a vida é bela.<br />
Penso com carinho nos defuntos,<br />
Mas fixo-me nos ziguezaguear da estrada<br />
E como a vamos percorrer juntos.<br />
Fernão Ferro<br />
<strong>21</strong>/03/2017<br />
Zé Gil<br />
Maria dos Anjos Oliveira
06.HISTÓRIAS&RECORDAÇÕES<br />
Mãos divinas<br />
Desde tempos imemoriais que o homem tem experimentado<br />
processos de cura aparentemente milagrosos através<br />
da imposição das mãos, quer do toque direto directo ou<br />
através da colocação das mãos e dos dedos a uma determinada<br />
distância do corpo do doente. Qualquer ser humano<br />
verifica facilmente que a colocação das mãos no seu<br />
próprio corpo acalma, conforta e alivia a dor.<br />
No Ocidente, esta técnica de cura já era conhecida pela<br />
civilização Assíria Babilônica e tomava o nome de “cura<br />
milagrosa pela carícia magnética”. No Antigo Egito, era<br />
simbolicamente representada pelas mãos da Deusa da<br />
Cura Ísis. Na China a imposição das mãos (Qi Gong terapêutico)<br />
precede a aplicação das agulhas de acupuntura, que é<br />
uma técnica com milhares de anos de existência. Desde<br />
sempre existiram pessoas com este dom “à priori”, e hoje<br />
sabe-se que esta técnica de cura depende da postura e<br />
preparação mental e física do terapeuta, sendo que pode<br />
ser arduamente treinada. O“ “Qi Gong”” terapêutico passou<br />
para o Japão e no Sec. XIX tomou o nome de ““Reiki””.<br />
Este poder de cura pela imposição das mãos já era<br />
atribuído a imperadores bizantinos e carolíngios, assim<br />
como, aos santos da Igreja Católica. É pública a imagem do<br />
Séc. XII de S.Francisco de Assis num museu de Florença<br />
(Galeria da Academia) a tratar um doente através da<br />
imposição das mãos, com as mesmas técnicas que o ““Qi<br />
Gong”” chinês usa há mais de seis mil de anos.<br />
Também as curas milagrosas feitas por Jesus e pelos seus<br />
apóstolos fazem uso da imposição das mãos.<br />
Até à Revolução inglesa de 1688 os próprios reis procederam<br />
à cura de milhares de doentes por forte sugestão e<br />
crença no absolutismo teocêntrico. Não esquecer que o rei<br />
absoluto representava o poder de Deus, e por isso mesmo,<br />
o povo português português apoiou D. Miguel (partidário<br />
do absolutismo) nas guerras liberais por este ser partidário<br />
do absolutismo. Mas obviamente que para dar mais ênfase<br />
a esta prática medieval, no mesmo momento que o rei<br />
colocava as mãos no doente, um clérigo lia o versículo de S.<br />
Marcos que diz o seguinte: “Eles porão mãos sobre os<br />
doentes e eles se recuperarão”. O cirurgião inglês do Séc.<br />
XVII, Richard Wiseman declarou ter presenciado centenas<br />
de curas e refere que Carlos II de Inglaterra, homem de<br />
muitas amantes, que foi casado com a nossa Catarina de<br />
Bragança filha de D. João IV e Luisa de Gusmão, curou<br />
apenas com a imposição das mãos num único ano mais<br />
doentes “do que todos os cirurgiões de Londres em uma<br />
vida inteira.”<br />
Contava-se que entre nós o padre Zé das Cinco Vilas, do<br />
qual já falei em artigo anterior anteriormentee que visitava o<br />
Carvalhal em épocas passadas, a convite do amigo Sebastião<br />
Gaspar, tinha entre outros, o poder de curar apenas<br />
com a imposição das mãos.<br />
Como se sabe, durante muitos séculos e até à segunda<br />
metade do Séc. XX, os responsáveis pelas cirurgias e<br />
sangrias nas aldeias não eram médicos mas sim barbeiros.<br />
Sob pressão crescente da classe médica os cirurgiões<br />
vieram a separar-se dos barbeiros. Só depois passou a ser<br />
obrigatório ter o curso de medicina para fazer cirurgias.<br />
Os cirurgiões-barbeiros, normalmente cristãos-novos<br />
praticavam pequenas cirurgias, faziam sangrias, sarjavam,<br />
lancetavam, aplicavam bichas (sanguessugas), ventosas,<br />
arrancavam dentes e cortavam o cabelo e a barba.<br />
Entre vários instrumentos que usavam, destacavam-se<br />
navalhas, lancetas em forma de meia lua, ventosas de vácuo<br />
e simples, pedra de amolar, pedra ume, sabão, pincel, escalpelo<br />
ou bisturi, boticão para arrancar dentes, escarificador,<br />
turquês etc.<br />
É de realçar, durante a primeira metade do sec. XX, o papel<br />
do muito competente e entendido cirurgião-barbeiro<br />
Casimiro do Azinhal, que pelas aldeias vizinhas, Carvalhal<br />
incluído, visitava os seus doentes e fazia curas que impressionaram<br />
as pessoas da sua época, drenando abcessos,<br />
extirpando carbúnculos, curando aftas e frieiras, cicatrizando<br />
feridas, administrando fitoterapia e clisteres para<br />
variadas doenças, fazendo sangrias, avaliando pulsos para<br />
diagnosticar doenças etc.<br />
Diziam as pessoas de antigamente que as mãos do ti<br />
Casimiro eram especiais, pelo conforto e paz que transmitiam.<br />
Digno de nota era o facto de doenças como a febre tifóide<br />
e o carbúnculo serem altamente letais naquela época em<br />
que ainda não havia antibióticos nem a vacina para o<br />
carbúnculo. Contava a ti Olinda Almeida que o ti Casimiro a<br />
curou duma febre tifóide com “biolatinas “ (não havia ainda<br />
cloranfenicol nem ampicilina) fitoterapia e grande ingestão<br />
de água para combater a febre constante e prolongada que<br />
a fez perder a consciência de si mesma desde a colheita dos<br />
nabos até ao florescer das amendoeiras.<br />
O carbúnculo é uma doença comum nos animais herbívoros<br />
mas que pode passar para o ser humano através da<br />
carne, lã e couro infectados pelo “bacillus anthracis”.<br />
A infecção pulmonar por inalação da bactéria da lâ contaminada<br />
tinha uma taxa de mortalidade de quase 100%.<br />
Quando as nossas gentes comiam carne com a referida<br />
bactéria apresentavam febre, dores gástricas, vómitos com<br />
sangue e diarreia que também podia ter sangue. Neste<br />
caso, as probabilidades de morrer eram também muito<br />
elevadas. A vacina para esta doença embora descoberta<br />
em 1881 por Pasteur e Chamberland em França, só muito<br />
mais tarde chega a Portugal. Curiosamente é no mês de<br />
Março que se faz a vacina dos animais contra esta doença.<br />
Também mortais eram as feridas da pele que eram infectadas<br />
por esta bactéria. Neste caso o ti Casimiro lancetava a<br />
ferida e queimava a mesma com àgua forte, ou seja, ácido<br />
muriático. Este ácido também era usado em pequenas<br />
quantidades para facilitar a extracção dos dentes. As<br />
pessoas com carbúnculos lancetados tinham que fazer uma<br />
dieta que incluía água de malvas fervida. Conta-se que<br />
nunca ninguém morreu de carbúnculo depois de ser<br />
tratado pelo famoso ti Casimiro do Azinhal.<br />
Este homem dizia-se que era muito entendido nas doenças<br />
porque lia livros de medicina, parece também que era<br />
entendido em partos de animais e pessoas, bem como de<br />
outras maleitas que por estas épocas abundavam.<br />
A paixão pelo cuidar e tratar das pessoas passou-a para o<br />
seu filho José Casimiro Matias que se licenciou em<br />
medicina que posteriormente veio a exercer em Almeida,<br />
onde também ajudou a fundar o Externato Frei Bernardo de<br />
Brito do qual foi patrono. Em homenagem ao seu trabalho<br />
como médico e cidadão foi dado o seu nome a uma praça<br />
onde ficava a casa com o seu consultório.<br />
Mãos que sabiam cuidar e tratar tinha o endireita do Carvalhal,<br />
José João Gonçalves, pai do Rogério, do Joaquim e da<br />
Maria Odete Goncalves. Este homem, franzino de figura,<br />
tinha o dom extraordinário de aplicar técnicas manuais que<br />
restabeleciam a função e mobilidade de músculos e articulações,<br />
isto sem os conhecimentos que hoje são exigidos<br />
aos osteopatas de Anatomia, Fisiologia, Semiologia e<br />
Biomecânica.<br />
Eu próprio obtive o benefício da sua intervenção rápida e<br />
eficiente, aquando da redução duma luxação traumática do<br />
ombro extremamente dolorosa, isto após queda aturada da<br />
"burra russa" que eu gostava de escarreirar em pelo, mas<br />
que de vez em quando se espantava por causa das picadas<br />
dos tabarros, cravava as patas dianteiras no chão, alçava as<br />
carchanetas e obrigava-me, sem dó nem piedade, a dar às<br />
vilas diogo da sua garupa para qualquer sítio.<br />
Nesta festividade Pascal, fica aqui a minha humilde e<br />
sentida homenagem a todas as pessoas, que com abnegação,<br />
souberam acudir aos outros em horas de aflição, em<br />
terra onde não havia outro recurso de saúde que não fosse<br />
as suas mãos divinas!<br />
António Matias
AMIGUINHOS DO CARVALHAL .07<br />
Os Amiguinhos do Carvalhal dão as boas vindas a<br />
Primavera, enchendo-se de cor e alegria para<br />
celebrar a chegada da estação.<br />
É uma altura para partilhar as atividades realizadas<br />
no verão (dedicadas as crianças, jovens e pais da<br />
nossa Aldeia).<br />
Também em destaque na edição deste mês, a<br />
tradicional caça aos ovos no dia da Páscoa e a nossa<br />
proposta de programa para as férias ativas no<br />
Carvalhal no verão 2017 que convidamos a desvendar<br />
e que julgamos serem merecedoras de captar o<br />
interesse dos Associados e não só a fim de participar<br />
nas mesmas.<br />
Os membros da página dos Amiguinhos no<br />
Facebook esta a crescer. Procuramos informar e<br />
mostrar o melhor que tem a nossa Aldeia, tentando<br />
envolver as pessoas através de iniciativas voluntárias<br />
como tem vindo a verificar-se durante a preparação<br />
do nosso Jantar anual da Páscoa e contribuição de<br />
alguns pais nas atividades lúdicas propostas.<br />
Podem consultar a nossa página no facebook. É<br />
mais uma oportunidade para ficar a conhecer<br />
melhor a nossa Associação e o importante trabalho<br />
desenvolvido até à data. Esperamos que essa nossa<br />
publicação continue a cativar o seu interesse pela<br />
Aldeia, aguardando com entusiasmo os seus<br />
comentários.<br />
Esperamos por si!<br />
Gabriela Gil de Oliveira
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA<br />
15 de Abril de 2017
Associação Desportiva e Cultural "Os Amigos do Carvalhal"<br />
Balanço Financeiro relativo ao ano 2016<br />
1- Saldo transitado do ano de 2015 885,92 €<br />
2- Receitas<br />
2.1 Quotizações 978,00 €<br />
2.2 Donativos<br />
2.2.1 Sócios 569,17 €<br />
2,2,2 Junta de Freguesia 267,72 €<br />
2,2,3 Comissão Festas 2015/2016 9 274,00 €<br />
2.2.2.1 Centro de Convivio<br />
2.2.2.1.1 Paineis Fotovoltaicos 848,59 €<br />
2.3 Outras receitas<br />
2.3.1 Reembolso de IVA 452,43 €<br />
2.3.2 Jantar da Páscoa 890,00 €<br />
2.3.3 Área Social 2 271,<strong>21</strong> €<br />
2.3.4 Marmelos 5,00 €<br />
Total de Receitas 15 556,12 €<br />
3- Encargos<br />
3.1 Despesas Gerais<br />
3.1.1 Água 79,72 €<br />
3.1.2 E.D.P. 879,14 €<br />
3.1.3 ZON TV Cabo / NOS Comunicações 840,78 €<br />
3.1.4 Técnico Oficial de Contas 1 170,00 €<br />
3.1.5 Escritório 44,50 €<br />
3.1.6 Área Social 455,50 €<br />
3.1.7 Jornal 55,35 €<br />
3.1.8 Jantar da Páscoa 120,00 €<br />
3.1.9 Quotas Pagas<br />
3.1.9.1 Assoc. Jogos Tradicionais Guarda 12,46 €<br />
3.1.10 Despesas Bancárias 37,44 €<br />
3.2 Imposto<br />
3.2.1 Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) 45,42 €<br />
3.3 Construção/Reabiliatação de Imóveis<br />
3.4.1 Centro de Convivio<br />
3.4.1.1 Construção 8 964,09 €<br />
Total de Encargos 12 704,40 €<br />
4- Situação Liquida<br />
3.1 Depósitos à Ordem 3 737,64 €<br />
3.2 Depósitos a Prazo 0,00 €<br />
3.3 Caixa 170,00 €<br />
Total da Situação Liquida 3 907,64 €<br />
O Presidente -<br />
O Tesoureiro -<br />
João Paulo do Amaral de Oliveira<br />
Artur Venâncio Fraga Martins
DONATIVOS<br />
Março16<br />
166 António Paulo do Amaral 8,00 €<br />
176 Anibal Domingos Oliveira 8,00 €<br />
153 Maria Rosa Pontinha 2,00 €<br />
116 Joaquim Amaral 2,00 €<br />
48 João Paulo do Amaral Oliveira 42,27 €<br />
240 Maria da Conceição Seixas Sousa Gonçalves Pratos<br />
128 Helder Pereira de Oliveira Concha para sopa<br />
<strong>21</strong> Joaquim Pereira Lourenço Máquina de soldar<br />
105 Abel Guilhoto Mendo 5,00 €<br />
Abril 16<br />
141 José Sebastião Pereira Gaspar 14,00 €<br />
Mai-16<br />
142 António Joaquim da Fonseca Gil 14,00 €<br />
Visita ao Museu (Passeio Citroen 2cv) 20,00 €<br />
Jul-16<br />
171 Eduardo Amaral Rocha Garrafa de Vidro p/ Água-ardente<br />
291 Pedro Daniel Lourenço Gaspar Jogo de Poker<br />
Fardos do Terreno da Igreja 10,00 €<br />
11 Vasco Pereira Gaspar Peças para Museu<br />
Agosto16<br />
268 Preciosa Soares Neto Roseiro 30,00 €<br />
141 José Sebastião Pereira Gaspar 40,00€ (Manutenção do Museu)<br />
Almoço de Convivio (Sardinhada 2016) 53,20 €<br />
Setembro16<br />
<strong>21</strong>3 Manuel Luis do Amaral 14,00 €<br />
95 José Paulo 2,00 €<br />
Outubro16<br />
Excedente - Almoço de Convivio 2016 139,70 €<br />
Jornal do<br />
Carvalhal<br />
Novembro16<br />
Marmelos (Maria de Lurdes Rocha) 5,00 €<br />
269 Natércia Lourenço 5 kgs de Castanhas<br />
Dezembro16<br />
48 João Paulo do Amaral Oliveira 200,00 €<br />
COMISSÃO DE FESTAS DE S. SEBASTIÃO<br />
CARVALHAL . ATALAIA 2015 / 2016<br />
RESUMO DO RELATÓRIO DE CONTAS<br />
RECEITAS<br />
Valor transitado da anterior comissão . . . . . . 650,00 €<br />
Bar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 156,83 €<br />
Donativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 267,39 €<br />
Quermesse e t-shirts . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200,00 €<br />
Rifas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 400,00 €<br />
Diversos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,00 €<br />
TOTAL: 19 688,22 €<br />
DESPESAS<br />
Cerimónias religiosas<br />
Bar<br />
Conjuntos musicais<br />
EDP e Equipamentos<br />
Restaurante<br />
Talho e padaria<br />
Supermercado e AKI<br />
Rifas<br />
Cartazes e tela<br />
Diversos<br />
Valor para a nova comissão de festas<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />
. . . . . . .<br />
155,00 €<br />
2 917,58 €<br />
4 050,00 €<br />
495,92 €<br />
160,00 €<br />
812,10 €<br />
299,07 €<br />
100,00 €<br />
723,55 €<br />
65,00 €<br />
636,00 €<br />
TOTAL: 10 414,22 €<br />
LUCRO: 9 274,00 €<br />
NOVOS SÓCIOS<br />
352 António Rui Ferreira Sousa Neto<br />
FALECIMENTOS<br />
33 Joaquim Gonçalves<br />
PÁSCOA:<br />
TEMPO DE<br />
RENASCIMENTO.<br />
VENHAM VIVER<br />
AS NOSSAS<br />
TRADIÇÕES!<br />
PROPRIEDADE/EDIÇÃO/DIREÇÃO:<br />
Associação desportiva e cultural “Os<br />
Amigos do Carvalhal”<br />
REGISTO DE PESSOA COLECTIVA:<br />
501651900<br />
COORDENAÇÃO/REVISÃO DE<br />
TEXTOS: João Paulo do Amaral de<br />
Oliveira<br />
PAGINAÇÃO: Luisa Santos<br />
SEDE/REDAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO:<br />
Carvalhal, 6400-122 Pinhel<br />
EMAIL: noticiasdocarvalhal@gmail.com<br />
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - TIRAGEM:<br />
250 exemplares<br />
Toda a correspondência deverá ser enviada<br />
para a redação<br />
As opiniões expressas nos textos apenas<br />
refletem o ponto de vista dos autores<br />
CORREIO ELECTRONICO CARVAL-<br />
HENSE<br />
noticiasdocarvalhal@gmail.com<br />
http://amigosdocarvalhal.blogspot.com<br />
Divulgar:<br />
http://pontedas poldras.blogspot.com<br />
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http://largodasmoreirinhas.blogspot.com<br />
Os amiguinhos do Carvalhal:<br />
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Facebook do Carvalhal:<br />
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Atalaia-4133<strong>21</strong>668712730/