Dias de Sangue - Guerra e Paz - Parte 1 - Guerra

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Da mesma forma, quem vai parar uma viatura com documentos oficiais de um governador, senador ou deputado? Já está tudo arranjado e a carga sai pelas estradas sem perigo de ser interceptada. Só que hoje não foi assim. Quando o primeiro caminhão ganhou a estrada, na saída da fazenda, era por volta das vinte e três horas. Chegaria à cidade pela manhã. Mas no meio da estrada, logo na primeira curva, um clarão ofuscou o motorista que parou a carreta carregada de grãos. Quando o veículo parou, logo uma viatura que vinha atrás parou também. Dela desceram quatro homens armados. Roque que agora era um ser de luz, que mais parecia ma bola de fogo, desembainhou sua espada e direcionou-a para a carreta. O motorista saltou da cabine e se jogou na mata ao lado. Com um golpe, a carga explodiu e pegou fogo. Os homens que vinham atrás, sacaram de seus fuzis e começaram a disparar. Foi uma saraivada de balas. Roque recebeu todo o impacto calado. Quando a munição acabou, perguntou: - Acabaram? - Agora é minha vez. Nem precisou de muito esforço e logo todos os quatro estavam destruídos. Roque dirigiu-se ao motorista que estava encolhido no meio do mato e disse-lhe: - Você tem mulher e filhos. - Honre-os. - Procure o seu chefe e diga o que presenciou aqui. - Estamos em guerra. 122
Outras interceptações foram feitas e a cada uma, os “grandes” ficavam mais e mais furiosos. É claro que houve retaliações nas comunidades. Muita gente foi sequestrada. Perguntas foram feitas. Mortes ocorreram. Eles queriam respostas. 123
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Veio um sujeito de dentro de um bar
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