Comitê Histórico
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Sharon é considerado o maior comandante da história israelense, nomeado coloquialmente<br />
como “O Rei de Israel”. Durante o ataque surpresa árabe de Yom Kippur, o comandante<br />
reserva, Zeev Amit, perguntou: “ Como faremos para sair disso?”, e Ariel Sharon respondeulhe<br />
seguramente: “Você não sabe? Cruzaremos o Canal de Suez e a guerra terminará lá”.<br />
Num primeiro momento, a frontaria de Sharon obteve sérias perdas, porém, após uma<br />
manutenção nos planejamentos, Ariel promoveu a primeira vitória do Estado de Israel na<br />
Guerra de Yom Kippur, ainda no Sinai.<br />
4.2. Estados Unidos da América<br />
Durante um primeiro momento, os EUA mantiveram-se numa situação observadora e<br />
relativamente exclusa à Guerra do Yom Kippur. Porém, após dias de perdas israelenses e,<br />
principalmente pelo aberto envolvimento soviético de ajuda ao Egito e outros países árabes,<br />
os EUA responderam com alto envio de forças e equipamentos militares a Israel, além de um<br />
grande financiamento monetário para que Israel retomasse o controle das terras antes<br />
anexadas e agora perdidas no ataque surpresa promovido por países árabes cujo envio de<br />
ajuda convergia aos soviéticos.<br />
Por conta de um consumo estadunidense histórico do petróleo árabe, a OPEP promoveu uma<br />
resposta em relação à ajuda americana à nação judia com um fim pifiamente prejudicial ao<br />
mercado norte-americano, isto é, manuseando um embargo petrolífero aos EUA, promovendo<br />
uma grave crise de petróleo.<br />
Em 25 de Outubro de 1973, a União Soviética anunciou o envio de suas tropas ao Egito para<br />
salvar o mesmo do cerco israelense. Com isso, os EUA declararam alerta nuclear, criando<br />
uma tensão global de uma guerra sem precedentes ante menção.<br />
4.3. União Soviética<br />
Com uma visa declarada ao financiamento árabe antagônico a Israel, a União Soviética<br />
mantém grande envolvimento no conflito de Yom Kippur.<br />
Com a ascensão de Israel em 1967 e anexação de terras árabes, juntamente com apoio dos<br />
EUA, a URSS vê-se na função de intermediar os ataques Egípcios e Sírios contra os<br />
territórios agora judeus. Num breve começo, os soviéticos culminam sua ajuda ao Egito,<br />
concentrando-se majoritariamente na retomada do Sinai, visto que benefícios futuros<br />
relacionados ao Canal de Suez são de suma importância a URSS, haja vista que sua<br />
manutenção petrolífera com os árabes tornou-se mais escassa comparada à americana nos<br />
últimos anos, além de garantir uma ajuda estratégica de navegação do Mar Vermelho e<br />
Mediterrâneo, cujas importâncias dão-se como demasiadas a qualquer nação que visa uma<br />
alta relação geopolítica e imperialista num contexto ideológico e mundial. Além do dito, o<br />
envio de tropas, treinamentos, armamentos e financiamento por parte dos soviéticos foi em<br />
grande escala derivado de uma conduta de antagonismo aos EUA, pois, como estes vêm<br />
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