Comitê Histórico

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em prol de uma conduta ideal de pan-arabismo e inimizade aos conceitos dicotômicos presentes na Guerra Fria. A Arábia Saudita mantém-se como o maior exportador de petróleo do mundo e tem como um de seus maiores compradores os EUA. Isso coloca o país árabe numa posição de sumo destaque no Oriente Médio, visto que se trata de um aliado do mundo ocidental que lutou contra o poderio de Israel, a favor dos muçulmanos. 4.8. Iraque Sendo um dos fundadores da Liga Árabe, o Iraque sempre manteve uma atitude de hostilidades a Israel, sendo um dos maiores agressores durante a guerra de independência de 1948. Na guerra do Yom Kippur (1973), o Iraque participa de todo o planejamento militar e econômico vigente, além de enviar cerca de 60 mil homens, 700 tanques e 500 veículos blindados para reforçar as tropas sírias durante a retomada das Colinas de Golã, cujo domínio israelense era pleno desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Nutrindo um grande sentimento de revanchismo aos israelenses pelas derrotas árabes nas guerras anteriores, os iraquianos lutam pelos interesses árabes na região, opondo-se ao expansionismo israelense e imperialismo estadunidense na região, mantendo-se piamente a favor da criação de um Estado palestino para solucionar os conflitos da região. 4.9. Jordânia Membro fundador da Liga Árabe, a Jordânia participou de todas as guerras que os países árabes travaram contra Israel. Durante a guerra de independência (1948-1949), a Jordânia ocupara a região da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, contudo, ao fim da guerra, ao invés apoiar a criação de um Estado palestino, a Jordânia anexou formalmente tais regiões, opondo-se às lideranças palestinas e fazendo com que alguns países exigissem a expulsão da Jordânia da Liga Árabe. Durante a Guerra do Yom Kippur, com embates ocorrendo inclusive ao longo da linha de cessar fogo do rio Jordão, a Jordânia enviou uma brigada para a Síria a fim de atacar unidades israelenses dentro do território árabe, sendo de demasiada importância. 4.10. Turquia Em 1955, a Turquia ingressou na OTAN, sendo o único país do Oriente Médio a fazer parte da organização. Isso fez com que a Turquia virasse um grande aliado estadunidense, e com 15
que fosse o país mais amigável a Israel dentro do Grande Oriente Médio, tornando-se o primeiro país de maioria islâmica reconhecer sua independência. A Turquia, apesar de não envolver-se direta e fortemente conflitos externos, sofre com alguns problemas internos, muitos deles causados por uma grande população curda que vive ao sul do país, algo de extrema relevância quando considerado que a etnia curda mantém-se em diversos países do Oriente Médio. Durante os conflitos entre árabes e israelenses, a nação turca manteve uma conduta de paralelismo, coloquialmente denominada “em cima do muro”, haja vista que seus interesses mútuos entre ocidente e oriente a fizera, durante a Guerra dos Seis Dias, condenar Israel e, portanto, juntar-se aos países árabes e requerer a retirada das regiões ocupadas, apoiando-os durante Yom Kippur. 16
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