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apoiando durante as últimas décadas os serviços do Estado de Israel, a URSS obriga-se como mantedora dos ideais bilaterais presentes no auge da guerra fria. 4.4. Marrocos Com a adesão marroquina à Liga Árabe em Outubro de 1958, Marrocos vai à Guerra do Yom Kippur com intuito básico de mantimento de ajuda aos países de sua mesma liga agora afetados diretamente pela guerra, cujas nações são as egípcia e síria. Durante Outubro de 1973, a força aérea de Marrocos fora responsável, juntamente à esquadra egípcia, pelo sobrevoo e segurança do delta do Rio Nilo, fato de extrema importância à manutenção da segurança local, nacional e árabe perante os israelenses e americanos, cujo arsenal era temido e o interesse pelo delta do então maior rio do mundo era inerente. Totalizando a maior ajuda exterior à guerra, Marrocos entende e preza pelo ideal árabe, e permeia junto a tais uma extradição de condutas ocidentais predominantemente estadunidenses e, portanto, israelenses. Com tal, a nação marroquina visa o mantimento do Canal de Suez em domínio egípcio para que o sul do Mar Mediterrâneo permaneça majoritariamente árabe, isto é, para que acordos referentes às importações, exportações, taxas, navegações e influências como um tudo continuem com ideais árabes e benéficos para tais. Haja vista que o estreito de Gibraltar, de parte litorânea marroquina, mantém papel fundamental nas navegações mediterrâneas tratadas, Marrocos desempenha grande papel e influência na Guerra de Yom Kippur. 4.5. Egito Com a invasão da Península do Sinai por Israel em 1967, o Egito vê-se na obrigação de retomada de suas antigas terras e, juntamente aos sírios, invade os territórios judeus em 1973, dando início ao confronto. Sendo de extrema importância à região, a delegação egípcia acelera quanto a anexação de sua antiga península e, principalmente, quanto ao reestabelecimento do controle do Canal de Suez e do Mar Vermelho. Convergindo ao fato de ser um dos membros fundadores da Liga Árabe, e de a capital da mesma encontrar-se em seu território (Cairo), o Egito encontra ampla e unânime ajuda de seus países fronteiriços, que contemplam do compartilhamento de uma cultura muçulmana. Com tal, a nação egípcia mantém boas relações com as delegações do Grande Oriente Médio, cuja presença dá-se, também, num comprometimento de recuo imperialista israelense, a fim de promover os ideais básicos antagônicos tão vigentes na Guerra Fria, isto é, a ajuda soviética torna-se de suma importância ao Egito, necessitando-a e utilizando-a acima de qualquer outra delegação. A labuta do Estado Egípcio deu-se, maleficamente, na necessidade de vistoria marinha, haja vista que seu litoral servira como facilidade às invasões judias e estadunidenses, ampliada 11
pelo fato de Suez encontrar-se em domínio rival, isto é, os limites entre as duas nações aqui inimigas, Egito e Israel, eram controlados militar e unicamente pela delegação judia, algo demasiadamente perigoso para a iniciativa e retomada dos ideais egípcios e sírios. Representantes Egípcios: Anwar Sadat: “Coloquemos um fim às guerras, remodelemos a vida numa base sólida de justiça e verdade.” Presidente do Egito (1971-1981) e ganhador do Prêmio Nobel da Paz (1978). Comprometido com o nacionalismo egípcio, atuou como militar e político, além de participar em 1952 do golpe de Estado que retirou o então Rei Farouk I. Participou plenamente da liderança de ataque ao Estado de Israel em 1973, criando vários acordos com a Síria em função da guerra. Primeiro líder árabe a visitar Israel, Sadat inaugurou um período de tentativas de paz entre Israel e o Mundo Árabe, sendo laureado com o Prêmio Nobel da Paz anos após a Guerra de Yom Kippur por tentar estabelecer o Acordo de Camp David. Saad El Shazly: Chefe das Forças Armadas Egípcias durante a Guerra dos Seis Dias (1967) e Guerra de Yom Kippur (1973). Durante a Guerra dos Seis Dias, Saad El Shazly demonstrou grandioso mérito. Já em Yom Kippur, promoveu uma das mais difíceis façanhas de toda história dos conflitos entre Israel e Egito; uma marcha noturna em pleno deserto, entre as zonas inimigas. Mesmo sem nenhum 12
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