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Informação Educação | IERGS 2017

ESCOLAS TRANSFORMADORAS: ideais transformadores que formam sujeitos realmente conscientes SALA DE AULA INVERTIDA: outra educação é possível EDUCOMUNICAÇÃO: levar ou não as novas tecnologias para sala de aula? UNIASSELVI: liderança e conhecimento em expansão

ESCOLAS TRANSFORMADORAS: ideais transformadores que formam sujeitos realmente conscientes

SALA DE AULA INVERTIDA: outra educação é possível

EDUCOMUNICAÇÃO: levar ou não as novas tecnologias para sala de aula?

UNIASSELVI: liderança e conhecimento em expansão

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InformAção | <strong>Educação</strong><br />

InformAção | <strong>Educação</strong><br />

6 7<br />

Um recurso de Arteterapia facilitador<br />

na hora do ensinar e aprender<br />

Constantemente a escola busca<br />

novas formas de aproximação<br />

com seu aprendiz. Didática motivadora,<br />

conteúdo significativo e<br />

conhecimentos múltiplos são condições<br />

para uma educação conciliadora,<br />

coletiva e em conexão com a<br />

realidade do aluno. Nessa busca, novas<br />

formas de expressão são muito<br />

bem-vindas e a música é uma ótima<br />

alternativa.<br />

“Trabalhei música em escolas onde<br />

as crianças eram carentes, inclusive<br />

de atenção. Acredito que o mais importante<br />

no aprendizado com Arte é<br />

gerar diversão, mas também amor,<br />

preenchendo um grande vazio que<br />

existe em algumas delas”, relembra<br />

a professora de música Cintia Rodrigues.<br />

Quando entrou em sala de aula, a<br />

musicista Cintia entendeu que o projeto<br />

Mais <strong>Educação</strong> almejava outras<br />

formas de aprendizagem no período<br />

inverso. “Mesmo simples, as aulas<br />

contribuíram para a coordenação<br />

motora e o desenvolvimento social<br />

e do raciocínio das crianças. A música<br />

ampliou a relação do trabalho em<br />

conjunto, de disciplina, noções de<br />

ritmo e afinação, e para as crianças<br />

que queriam dançar e cantar, as aulas<br />

despertaram a imaginação dentro<br />

de um cenário puramente cultural”,<br />

diz.<br />

Música é mais do que relaxamento, é<br />

composição, criação e dança. É participar,<br />

manter atenção e aprender.<br />

Um exemplo transformador vem da<br />

associação sem fins lucrativos Sol<br />

Maior, de Porto Alegre. Fundada em<br />

2007, um dos seus principais projetos<br />

hoje é a Escola de Música Usina<br />

de Talentos, que leciona para 350<br />

crianças e jovens oficinas de instrumentos<br />

musicais, canto, coral e<br />

dança, ministradas no Multipalco do<br />

Theatro São Pedro e ACBERGS.<br />

“O projeto tem como público-alvo<br />

crianças e adolescentes na faixa de<br />

zero a 17 anos, que estejam matriculados<br />

no ensino público regular.<br />

Eles recebem passagens, lanches e<br />

acompanhamento sistemático nas<br />

suas demandas sociais. A aposta do<br />

ensino de música é usar a arte como<br />

ferramenta capaz de mudar o futuro<br />

e a vida dessas pessoas”, divulga<br />

Maria Teresa Campos, presidente da<br />

Sol Maior.<br />

Com tantos predicados, como trabalhar<br />

a musicalidade prevista<br />

nos Parâmetros Curriculares Nacionais?<br />

Essa é uma questão de múltipla<br />

escolha e a resposta mais adequada<br />

reside na criatividade. “Pode-se levar<br />

a música de diversas formas, desde<br />

audições musicais e confecção estilizada<br />

de materiais, até desenvolver<br />

o gosto pelo aprendizado de determinados<br />

instrumentos”, diz Patrícia<br />

Cruz, especialista em Arteterapia,<br />

professora convidada da Pós-Graduação<br />

UNIASSELVI/<strong>IERGS</strong> e educadora<br />

especial da SMED (Secretaria Municipal<br />

de <strong>Educação</strong>) de Porto Alegre.<br />

A promoção da arte estimula compreensões<br />

nas crianças, jovens e<br />

adultos. “Todo processo de arte<br />

tem uma função importante no desenvolvimento<br />

do sujeito. A música<br />

contribui para que a sensibilidade se<br />

desenvolva, com ritmo e criatividade.<br />

Seja ao aprender um instrumento<br />

ou ao apreciá-lo, a prática de música<br />

potencializa a aprendizagem cognitiva,<br />

particularmente no campo do<br />

Arte é gerar<br />

diversão, mas “também amor<br />

“<br />

raciocínio lógico, da memória, do<br />

espaço e do raciocínio”, informa a<br />

especialista.<br />

É fundamental que o ensino da música<br />

seja feito de modo agradável e<br />

divertido para que o ambiente cause<br />

efeito positivo em todos os envolvidos,<br />

facilitando a integração entre<br />

professor e alunos. Musicalização<br />

em sala é mais do que uma experiência<br />

estética, mas uma metodologia<br />

facilitadora do processo de ensino e<br />

aprendizagem e contribui diretamente<br />

no desenvolvimento cognitivo,<br />

linguístico, psicomotor e socioafetivo<br />

do aluno.<br />

As atividades artísticas fortalecem<br />

a identidade e ampliam as possibilidades<br />

de comunicação e expressão,<br />

além de criar uma relação íntima<br />

entre conhecimento e emoção. Tal<br />

como um remédio, a música tem<br />

várias funções, que tocam a mente,<br />

mexem com o corpo e vibram no<br />

coração. Em sala de aula, a música<br />

torna-se um afinado instrumento em<br />

prol da educação.

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