Revista_Prisma_JUNHO_2017_WEB
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REVISTA PRISMA - ANO 01 - N0 03 - <strong>JUNHO</strong>/<strong>2017</strong><br />
78900-02-05-<strong>2017</strong><br />
R$ 9,90<br />
<strong>Prisma</strong><br />
R E V I S T A<br />
Pris<br />
sma<br />
Dr. Wilson<br />
Baruki<br />
Em atividade há quase 60 anos na Medicina<br />
O Ring é Delas!<br />
Boxe é coisa de mulher, sim!<br />
Sandra de Sá<br />
“Ser feliz sozinho não é legal”<br />
É Campeão!<br />
Exclusivo poster com a<br />
formação do Corumbaense<br />
que jogou a final<br />
São João<br />
Valorizar nossas riquezas<br />
culturais é ampliar nossos<br />
conhecimentos<br />
ESTILO DE VIDA | A TATUAGEM EVOLUI E CRIA UNIVERSO INSPIRADOR PARA QUALQUER ESTILO.
EXCELÊNCIA EM<br />
TRATAMENTOS DE<br />
ORTOPEDIA,<br />
TRAUMATOLOGIA E<br />
OBSTETRÍCIA.<br />
Dr Carlos Augusto Ferreira Jr<br />
CRM 7063 Ortopedia e Traumatologia<br />
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CRM 7064 Ginecologia e Obstetricia<br />
Telefone<br />
67 3231.0613<br />
Rua Cuiabá, 1043<br />
Centro - Corumbá - MS<br />
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VEJA<br />
POR OUTRO<br />
PRISMA<br />
Comercial: José Antonio Arruda<br />
comercial@revistaprisma.online<br />
Jornalista: Lívia Galharte Gaertner<br />
DRT 151/MS - livia@revistaprisma.online<br />
Impressão: Set Comunicação Visual e<br />
Gráfca Rápida<br />
Diagramação: Set Comunicação Visual e<br />
Gráfica Rápida<br />
Periodicidade: Mensal<br />
Tiragem: 1500 exemplares<br />
Contato: 67 98417-2849<br />
14<br />
O Ring é<br />
Delas!<br />
EXPEDIENTE<br />
A revista <strong>Prisma</strong> chega para unir tradição<br />
e inovação, feita por uma geração<br />
antenada às tendências mundiais, mas<br />
extremamente ligada à cultura e à historia<br />
de nossa cidade, buscando sempre<br />
resgatar fatos marcantes e personalidades<br />
importantes para construção de nossa<br />
identidade. A cada nova edição, novas<br />
ideias, antigas histórias contadas com<br />
uma nova abordagem.<br />
Nosso objetivo é informar divertindo,<br />
construir desconstruindo, renovar velhas<br />
ideias e comunicar-se de maneira fluida e<br />
descontraída.<br />
Temos o prazer de falar com todos, de<br />
todas as idades e cabeças, de leitura fácil<br />
e leve, vamos falar de tudo um pouco<br />
com profundidade suficiente para uma<br />
boa conversa entre amigos.<br />
Você esta convidado a fazer parte deste<br />
novo canal de comunicação sugerindo<br />
pautas e dando a sua opinião através do<br />
e-mail sugestao@revistaprisma.online<br />
José Antonio Arruda<br />
Idealizador
REVISTA PRISMA<br />
contEÚDO<br />
Editorial<br />
18<br />
São João<br />
24<br />
06<br />
De marca<br />
tribal à arte<br />
TEMPERATURA CAI,<br />
MAS O LOOK FICA<br />
EM ALTA.<br />
10<br />
4<br />
O SABOR DA<br />
NOSSA TERRA<br />
30<br />
Dr. Wilson<br />
Baruki
REVISTA PRISMA<br />
CIDADANIA SE<br />
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5
REVISTA PRISMA<br />
De marca<br />
tribal à arte<br />
Tatuagem evolui e cria universo inspirador<br />
para qualquer estilo<br />
6
REVISTA PRISMA<br />
Uma obra de arte que te acompanha para sempre<br />
em qualquer lugar que você vá. Assim podemos<br />
definir hoje o que é a tatuagem que, desde<br />
povos tribais, passando por um símbolo de afirmação<br />
de grupos, veio evoluindo em técnicas capazes de<br />
imprimir na pele lembranças e sentimentos traduzidos<br />
em traços e cores.<br />
Com 22 anos atuando como tatuador profissional<br />
e milhares de tatuagens em seu portfólio, Rogério<br />
Pereira da Silva acompanhou essa evolução e afirma<br />
que atualmente o acesso a um bom trabalho é mais<br />
fácil de se encontrar.<br />
“Antigamente, era restrita as técnicas do passado:<br />
oriental, old school, new school. Hoje, os tatuadores<br />
estão experimentando técnicas como arte, o que fez a<br />
tatuagem expandir absurdamente”, explicou o tatuador<br />
que iniciou trajetória profissional para manter algum<br />
vínculo com a arte, já que foi aluno do curso de Artes<br />
Visuais na Universidade Federal de Mato Grosso do<br />
Sul, em Campo Grande.<br />
Rogério que também é conhecido como Djer, atua<br />
hoje em Corumbá e Aquidauana com dois estúdios<br />
de tatuagem e comenta que, além das técnicas, uma<br />
das principais evoluções atreladas à realização dos<br />
desenhos na pele está justamente no ambiente onde<br />
ela é realizada.<br />
“A tendência, principalmente, nos grandes centros<br />
é transmitir aos clientes a segurança de uma clínica<br />
tanto é que a gente adaptou muitos aparelhos de<br />
dentistas para a tatuagem: as macas, por exemplo. Isso<br />
para frear o preconceito que se tinha sobre a prática.<br />
A primeira coisa que se pensava quando a pessoa<br />
desenvolvia alguma doença era: você fez tatuagem,<br />
então pegou lá”, diz ao lembrar o preconceito que<br />
perseguia a arte da tatuagem, entretanto ele alerta<br />
quem deseja fazer alguma:<br />
“Tem hippie que chega na cidade e cobra cinquenta<br />
reais para uma tatuagem e isso não cobre o custa<br />
nem dos materiais descartáveis”, observou ao explicar<br />
que, hoje, há dois segmentos da tatuagem: a artística<br />
e a popularmente chamada “de cadeia”. A última é<br />
feita com instrumentos precários e pigmentos não<br />
apropriados para a pele, como os utilizados para<br />
construção e de caneta esferográfica, podendo, essa<br />
sim, trazer uma série de consequências lesivas à saúde.<br />
“É um problema em questão sanitária porque se pode<br />
pegar várias doenças dessa forma”, alertou.<br />
Ainda, segundo Rogério, um profissional comprometido<br />
nunca ignora uma boa conversa com o cliente sobre<br />
sua saúde. Chamada de anamnese, a breve entrevista<br />
traz à tona importantes informações que podem,<br />
inclusive, levar o profissional a não realizar a tatuagem,<br />
visando à saúde do paciente.<br />
“Eu, particularmente, não realizo trabalhos em<br />
mulheres grávidas e insulinodependentes (diabéticos)<br />
porque, nesse último caso, a questão de cicatrização é<br />
bastante delicada”, justificou.<br />
“<br />
Tem hippie que<br />
chega na cidade<br />
e cobra cinquenta<br />
reais para uma<br />
tatuagem e isso<br />
não cobre o custo<br />
nem dos materiais<br />
descartáveis<br />
”<br />
7
REVISTA PRISMA<br />
CADA TRABALHO, UM<br />
DESAFIO<br />
O<br />
ato de tatuar não varia muito, basta ter o desenho<br />
e começar a “riscar” a pele, certo? Errado. Rogério<br />
contou à <strong>Revista</strong> <strong>Prisma</strong> que não são apenas os<br />
traços do desenho que interferem no bom resultado de<br />
uma tatuagem.<br />
“Cada trabalho é um desafio, uma técnica diferente, é um<br />
exercício de olhar e pensar como e onde aplicar determinado<br />
efeito”, revelou. “Anatomicamente falando, cada ponto do<br />
corpo é uma frequência da máquina, uma pressão diferente<br />
que você coloca na mão. O tecido do corpo tem texturas<br />
diferentes. Tatuar um cotovelo é diferente de tatuar um<br />
antebraço, um pescoço”, disse.<br />
Outro fator que é considerado na escolha da forma a se<br />
registrada na pele é a proporção. Segundo Djer é preciso<br />
observar o tamanho do local onde quer se aplicar o desenho<br />
e para isso faz uma analogia do corpo humano a uma tela.<br />
“A tatuagem é como um quadro. Quando a gente vai buscar<br />
fazer algo na tela, pensamos no equilíbrio, mas no corpo<br />
humano temos que pensar no membro, por exemplo, a<br />
pessoa tem um braço grande e fazer um desenho minúsculo.<br />
Se a pessoa quer esse minúsculo, vamos fazer numa região<br />
que aceita o minúsculo, se não a tatuagem fica super solta”,<br />
diz.<br />
Assim como a moda, a tatuagem segue algumas tendências<br />
que imperam no gosto das pessoas por determinado tempo,<br />
como foi o caso das famosas tribais que fizeram a cabeça da<br />
galera até a década passada. Hoje, de acordo com Rogério,<br />
muita gente está aderindo a técnica de aquarela, que imita<br />
na pele o aspecto colorido, porém aguado consagrado nas<br />
artes plásticas.<br />
Como tatuagem é uma marca que fica para sempre e as<br />
relações humanas e sentimentos são mutáveis, o tatuador<br />
confessa que metade de sua demanda nos estúdios está<br />
justamente na “cobertura”, ou seja, fazer outra tatuagem<br />
por cima de uma que já não representa a personalidade,<br />
sentimentos da pessoa ou aquelas cujo resultado não<br />
agradaram.<br />
“Esse é um desafio a mais, porque já partimos de algo<br />
instalado que precisa ser ocultado e precisa superar uma<br />
decepção que a pessoa teve, seja em sua vida pessoal ou<br />
com a própria tatuagem”, fala.<br />
VIDA LONGA À TATUAGEM<br />
O que torna uma tatuagem com aquele aspecto sempre<br />
vivo está bastante atrelado à forma como a pessoa cuida<br />
dela durante os primeiros dias após a sua realização. O<br />
pós é importante para que não haja saída de partículas de<br />
pigmento com a cicatrização excessiva.<br />
“Eu faço 60 a 70% do trabalho e o resto são os cuidados. Se<br />
a pessoa não cuidar adequadamente, não fica bom. Cloro<br />
de piscina detona a tatuagem, não hidratar com a pomada<br />
cria uma casca muito grossa. Ela cria um liquidozinho, que<br />
é o plasma, que se não for removido a cada três horas, ele<br />
vira casca que se ficar muito profunda, muito grossa, atinge<br />
a área onde depositamos a tinta, que é entre a derme e a<br />
epiderme e, quando essa casca sai, ela remove o pigmento,<br />
ocasionando as falhas”, explica.<br />
8
REVISTA PRISMA<br />
Assim, uma tatuagem com boa fixação depende muito<br />
dos cuidados que a fazem perpetuar por um bom<br />
tempo, incluindo não apenas no período pós, deve haver<br />
hidratação e proteção constantes contra raios solares. “O<br />
retoque é algo que se faz se a pessoa não cuidou”, esclarece<br />
o profissional.<br />
Old School (alguns chamam de tradicional)<br />
São aquelas com um contorno um pouco mais grosso,<br />
poucas cores e uma pigmentação mais fosca/apagada.<br />
Os estilos clássicos tradicionais são os que lembram os<br />
primórdios da tatuagem na Inglaterra (âncoras, corações,<br />
pin-ups, pássaros e rosas).<br />
New School<br />
Explorando outros temas, o new school traz cores mais<br />
vivas, traços mais coerentes e uma lembrança das ruas de<br />
Nova Iorque.<br />
Tribal<br />
Até hoje, tribos indígenas em todo o mundo marcam suas<br />
peles para diferenciar suas tribos e até hierarquia.<br />
Geométrico<br />
Esse tipo de tattoo tem de círculos a formas geométricas<br />
complexas, passando por desenhos formados por formas<br />
geométricas.<br />
Tons de cinza (Graywash)<br />
São tatuagens que parecem que receberam aquele filtro<br />
preto-e-branco do Instagram, feitas inteiras em tons de<br />
cinza. Muito populares nos anos 90.<br />
Aquarela<br />
Um dos estilos da moda, as tatuagens em aquarela emulam<br />
pinturas feitas com tinta diluída em água.<br />
Pontilhismo<br />
São imagens construídas com pontos, geralmente em preto<br />
e branco.<br />
Oriental<br />
Quando a gente pensa em “oriental”, nos limitamos a<br />
lembrar apenas dos dragões. Fazem parte desse estilo as<br />
carpas, samurais, gueixas, cerejeiras, flores de lótus, e até<br />
as tattoos indianas (Ganesh, Gigamesh e outros).<br />
Realismo<br />
É a arte de reproduzir QUALQUER COISA em efeitos reais,<br />
ou seja, sem traços. O nome americanizado é “portrait”.<br />
UMA HISTÓRIA ANTIGA<br />
A tatuagem é uma arte milenar que teve início nas<br />
tribos da Polinésia. A tatuagem mais velha que se tem<br />
conhecimento é de um doido que viveu há mais de cinco<br />
mil anos. Foram os marinheiros ingleses, por meio de<br />
contatos com polinésios que popularizaram a “tattoo”<br />
pelo mundo.<br />
Nesse início, tatuagem era banalizada e marginalizada.<br />
Quem as usava era a baixa classe inglesa (marinheiros,<br />
prostitutas, lutadores de rua e criminosos).<br />
Quem trouxe a arte para o Brasil, foi o dinamarquês<br />
Lucky Tattoo, em 1959 quando se estabeleceu em<br />
Santos - São Paulo. Ele morreu em 1983, no auge da<br />
carreira.<br />
Lettering<br />
São as famosas frases, palavras e letras desenhadas. A<br />
lettering obriga o tatuador a ter um traço fino, limpo,<br />
contínuo por conta das suas curvas e delicadeza.<br />
Biomecânico<br />
São desenhos que simulam partes do corpo feitas de peças<br />
de metal integradas à anatomia humana.<br />
Celta<br />
São aquelas tattoos que lembram o tribal. A característica<br />
são as formas entrelaçadas e ricas em detalhes.<br />
Bold Line<br />
São aquelas que retratam as histórias em quadrinhos,<br />
geralmente trazendo traços mais grossos em vilões e superheróis.<br />
Psicodélica / Surrealismo<br />
São tatuagens criativas, que trazem cores vivas e vibrantes.<br />
Os desenhos podem ser abstratos ou reais, em situações<br />
surreais.<br />
Fonte: Blog Agulha e Tinta<br />
9
REVISTA PRISMA<br />
O sabor da<br />
nossa terra<br />
Herança portuguesa, sarravulho<br />
tornou-se sinônimo de Corumbá<br />
10
REVISTA PRISMA<br />
Um sabor exclusivamente corumbaense e que toda<br />
pessoa nascida nessa cidade pantaneira sabe muito<br />
bem como é. Se escrita com “V” ou mesmo com<br />
a variação em “B”, a receita trazida por portugueses se<br />
regionalizou ao paladar pantaneiro e tornou-se sinônimo<br />
de Corumbá.<br />
Estamos falando do sarravulho, que também é conhecido<br />
com a grafia de “sarrabulho”, e trata-se de um prato<br />
caldaloso formado pela junção de miúdos bovinos como<br />
rim, coração e fígado associados a bons azeites de oliva e<br />
vinho.<br />
Toda essa mistura de ingredientes gera um sabor tão<br />
marcante quanto aroma que sempre invade o local de<br />
preparo que, aliás, tradicionalmente ocorre por ocasião<br />
de grandes eventos e comemorações. É, o sarravulho é<br />
um prato festivo e que tradicionalmente sempre esteve<br />
atrelado ao bom e velho churrasco pantaneiro.<br />
Tamanha tradição fez com que a revista <strong>Prisma</strong> procurasse<br />
alguém bastante especial e que traz de geração em geração<br />
a marca da culinária, principalmente a pantaneira. Neto de<br />
João Gonçalves Miguéis, criador de uma das receitas que<br />
se tornou também símbolo da culinária pantaneira - o Peixe<br />
a Urucum -, o empresário do ramo da alimentação leva o<br />
mesmo nome do avô e por isso o compromisso de manter o<br />
jeito tradicional na forma de cozinhar.<br />
“O que nós somos muito cobrados pela família é primar<br />
pela forma como as receitas são feitas, manter detalhes<br />
e elementos essenciais para o sucesso do prato que vem<br />
atravessando gerações. Meu avô era muito tradicionalista, e<br />
depois meu pai também”, explicou João Gonçalves Migueis<br />
Neto que, recentemente, expandiu os negócios para a<br />
além do Buffet Humaitá ao inaugurar o Humaitá Sabores,<br />
espaço dedicado à venda direta ao consumidor de pratos<br />
executivos (incluindo a cada dia da semana uma receita<br />
regional como opção), salgados, sucos e doces.<br />
João destaca também o caráter festivo atrelado ao prato<br />
e como ele representa esse DNA corumbaense que é tão<br />
peculiar: “Você só encontra sarravulho em Corumbá. Você<br />
come sarravulho em qualquer outra parte porque tem um<br />
corumbaense fazendo para uma confraternização, uma<br />
reunião; você não encontra num restaurante, por exemplo”,<br />
disse ao explicar o motivo pelo qual resolveu inserir no<br />
cardápio do Humaitá Sabores o sarravulho e demais<br />
receitas típicas.<br />
UM RITUAL<br />
Zelo, paciência e amor são ingredientes que você não<br />
vai encontrar em nenhuma receita do prato, porém são<br />
essenciais para o sucesso dele, garante João Migueis.<br />
Assim como alguns pratos típicos, o sarravulho é um<br />
exercício de atenção e cuidado, pois cada miudeza<br />
requer um jeito próprio de ser preparada.<br />
“Sempre limpar bem o rim, tirando bem a gordura.<br />
Limpar também bem o fígado, mas não moer, tem<br />
gente que mói, mas é picado miúdo na ponta da faca; o<br />
coração, tirar toda a gordura. Dá um trabalho, mas tudo<br />
cortar bem miudinho na ponta da faca. A única coisa que<br />
vai moída é a carne, mas antigamente, ela também era<br />
cortada na ponta da faca”, contou.<br />
E, como geralmente, a receita é feita em grandes<br />
porções, todo esse capricho na limpeza e corte das<br />
carnes leva um bom tempo que associado ao tempo<br />
de cozimento permite dizer que não é uma receita para<br />
quem tem pressa.<br />
“Uma das coisas que nós, mais novos da família, somos<br />
cobrados é o tempo de fogo. No mínimo, três horas<br />
cozinhando para engrossar o caldo. A gente não faz<br />
sarravulho assim: cozinhou, ferveu e está pronto. É um<br />
prato para, no mínimo, umas seis horas até ficar pronto”,<br />
avisa João.<br />
Uma coisa é certa: durante a época de festa junina<br />
em Corumbá, o sarravulho é presença confirmada em<br />
centenas de arraiás e celebrações em casas de festeiros<br />
espalhados pela cidade, por isso a <strong>Revista</strong> <strong>Prisma</strong> pediu<br />
e nosso entrevistado atendeu em compartilhar a receita<br />
trazida por gerações no clã Migueis.<br />
RECEITA DE<br />
SARRAVULHO COM V<br />
Para 15 pessoas<br />
02 kg de Fígado<br />
01 par de Rim<br />
01 unidade de Coração<br />
01 kg de Carne moída<br />
500 gr.de Calabresa<br />
500 gr. de Paio<br />
01 kg.de Batata<br />
01 kg de Tomate bem maduro<br />
500 gr. Cebola<br />
200 gr. de Azeitona verde<br />
01 garrafa de Vinho tinto seco<br />
01 garrafa de Vinho branco seco<br />
Sal e pimenta do reino a gosto<br />
Salsa<br />
MODO DE PREPARO<br />
Picar o fígado, rim e coração, cortar em rodelas a calabresa<br />
e o paio, cortar o tomate e cebola, coloque em<br />
uma panela os ingredientes, acrescente a carne moída,<br />
os vinhos, azeitona, tomate, cebola, sal e pimenta. Deixe<br />
cozinhar por aproximadamente por 2h.<br />
Acrescente a batata picada e a salsa<br />
11
REVISTA PRISMA<br />
VINDO DE ALÉM-MAR<br />
Pesquisadores da gastronomia atribuem a Eleutério<br />
Gouveia, um português que trabalhava na construção da<br />
estrada que liga o Brasil e a Bolívia, a criação do sarravulho<br />
corumbaense. De origem portuguesa, o prato é feito com<br />
miúdo de porco, mas ele resolveu fazer com miúdo de gado<br />
e foi o que deu certo.<br />
Lídia Aguilar Leite, que estuda a gastronomia local,<br />
conta como se deu essa adaptação: “De Portugal, veio o<br />
sarrabulho ou sarravulho, mais precisamente na região do<br />
Douro, onde os pratos são feitos a base de carne de porco<br />
com os nomes arroz de sarrabulho e papas de sarrabulho,<br />
aqui foi transformado no prato típico pelo corumbaense<br />
com ingredientes à base de (miúdos de bovino com vinho,<br />
linguiça, calabresa, paio e azeitonas)”.<br />
SONORIDADE<br />
E não é que além de sabor e aroma, o prato regional ganhou<br />
som? Sarravulho também é o nome de uma banda sulmato-grossense<br />
que traz uma mistura de influências do<br />
melhor da MPB. Tudo processado dentro de uma proposta<br />
diferente do habitual, como mesmo a banda se define nas<br />
redes sociais e sua página na internet.<br />
“Sarravulho é expressão orgânica, pura, diferente da beleza<br />
plástica que estamos condicionados a absorver pela grande<br />
mídia. A proposta é modernizar o passado respeitando o<br />
que foi construído de bom na música brasileira, bem como<br />
a busca por novas influências e horizontes”.<br />
Composta por Erick Barem (Voz, Violão e Guitarra); Bruno<br />
Moser (Baixo); Chico Simão (Bateria e Tambores); Anderson<br />
Rocha (Guitarra) e Felipe Ceará (Percussão e samplers), a<br />
Sarravulho também caminha pela Literatura ao propor<br />
letras que fazem menção a grandes escritores como Jorge<br />
Amado e Paulo Leminski.<br />
Surgida em 2007 na cidade de Campo Grande, a banda vem<br />
consolidando a trajetória artística desde 2011. O prefácio<br />
de seu primeiro álbum, lançado em 2012, foi feito por, nada<br />
mais, nada menos, que Milton Nascimento que afirmou que<br />
a Sarravulho é uma das maiores surpresas no cenário da<br />
música brasileira.<br />
A banda, que tem um corumbaense, Bruno Moser, entre<br />
os integrantes, anuncia que está preparando seu segundo<br />
álbum. É aguardar e conferir! Enquanto isso, curta o som,<br />
acessando: www.sarravulho.com.br ou www.facebook.<br />
com/sarravulho.<br />
12
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13
REVISTA PRISMA<br />
O Ring<br />
é Delas!<br />
Boxe conquista mulheres garantindo<br />
saúde e corpo atlético<br />
Em meio ao saco de areia, à prancha e cordas,<br />
instrumentos básicos de um bom treinamento<br />
de boxe, a luva não pode faltar como acessório.<br />
O que vem chamando a atenção em academias de<br />
Corumbá é que o rosa, cor associada ao universo<br />
feminino, vem ganhando mais espaço no acessório,<br />
que é símbolo da luta predominantemente praticada<br />
por homens.<br />
As mulheres, em sua maioria na faixa etária dos<br />
19 aos 35 anos de idade, têm optado pelo boxe<br />
como forma para manter um corpo atlético, além<br />
de agregar outros fatores, entre eles, resistência e<br />
defesa pessoal.<br />
A fórmula já é um sucesso no mundo onde<br />
celebridades, como a modelo brasileira Adriana Lima,<br />
se declararam ao esporte como o queridinho na<br />
busca de uma vida saudável. Para se ter uma ideia de<br />
como o boxe é benéfico, uma hora de treino queima<br />
entre 350 e 500 calorias, dependendo da intensidade<br />
dos movimentos. Entretanto, o lado bom não fica só<br />
na perda calórica, um bom treino tonifica pernas,<br />
braços, peito, ombros, costas e ajuda a fortalecer o<br />
abdômen.<br />
É o que explica Luiz Frederico Pinto, que é mestre em<br />
artes marciais, e coordena uma turma exclusivamente<br />
de mulheres no boxe em uma academia de Corumbá.<br />
“A procura pelas mulheres é muito maior do que no<br />
jiu-jitsu pelo fato de trabalhar a parte cardiovascular, a<br />
parte da defesa pessoal é automática, mas o objetivo<br />
não é esse. O boxe que praticamos com as alunas é<br />
a fim de otimizar a qualidade de vida da mulher”, diz<br />
ao explicar a diferença entre o treino de um atleta<br />
e o treino executivo, que é como se chama aquele<br />
praticado com o ensinamento de toda a técnica do<br />
esporte, porém sem ficar na luta com outra pessoa.<br />
14
REVISTA PRISMA<br />
“Esteticamente, ela vai ter um visual atlético porque a<br />
parte aeróbica é muito intensa com a pulada de corda, os<br />
movimentos em formas de rounds treinando no saco, na<br />
manopla. E em contrapartida, ela aprende a se defender.<br />
Ela vem por um objetivo e acaba agregando mais um<br />
importante”, lembra o mestre Frederico ao enumerar as<br />
vantagens da prática do boxe para as mulheres.<br />
SEM STRESS<br />
Com apenas 16 anos de idade, Mariene Gonçalves Romeiro<br />
é uma das mais novas adeptas do boxe. Ela entrou para as<br />
aulas há cerca de 4 meses e confessou à <strong>Revista</strong> <strong>Prisma</strong><br />
que já sente os benefícios em sua saúde. “Eu achava legal<br />
ver aquelas mulheres lutando e sempre dizia para minha<br />
tia que tinha vontade, daí ela foi lá e comprou minha luva<br />
e me matriculou aqui no boxe. Antes eu jogava bola, mas<br />
sinto que o boxe exige mais e eu gosto disso”, comentou a<br />
adolescente que ainda acrescenta: “A parte mais legal de<br />
tudo é treinar no saco de areia. Ali, a gente desestressa,<br />
manda tudo pra fora e a sensação após os treinos é<br />
maravilhosa. Saio mais leve, renovada, apesar de todo o<br />
esforço que faço”, conta.<br />
SOB OS OLHOS DA EXPERIÊNCIA<br />
O que a Raphaela disse é reforçado por Frederico. A prática<br />
supervisionada por um profissional experiente faz toda<br />
diferença para bons resultados, por isso, antes de sair<br />
calçando as luvas e dando socos em sacos de areia, procure<br />
conhecer o local e o profissional onde pretende iniciar o<br />
treino.<br />
“É imprescindível ter o acompanhamento de um profissional<br />
já com certa experiência nos fundamentos, que domina<br />
as técnicas, a didática que vai ser aplicada dentro da<br />
academia. Não é apenas colocar uma luva e sair batendo<br />
aleatoriamente num saco ou treinando com outro que pode<br />
se machucar”, alerta.<br />
BOXE É COISA DE MULHER, SIM!<br />
Também jovem, porém mais experiente que Mariene, é<br />
Raphaela Helena Benevides Ferreira. Ela está há cerca<br />
de um ano praticando as técnicas do boxe e quem a vê,<br />
antes dos treinos, com tamanha delicadeza, não imagina<br />
que a menina, de apenas 20 anos de idade, pega pesado<br />
nos treinos. Aliás, ela conta que o boxe, cujo treino não<br />
dispensa de segunda a sexta-feira, foi porta de entrada<br />
para outro hábito saudável em sua vida.<br />
“Peguei costume de correr depois que iniciei o boxe, então,<br />
aos sábados, eu ainda corro”, diz. Contudo, ela afirma que<br />
teve que vencer um pensamento que tomava conta da<br />
família dela e que ainda impera em muitas cabeças por aí:<br />
boxe não é coisa para mulher.<br />
“Meu primo pratica jiu-jitsu e boxe. Vim um dia assistir o<br />
treino e gostei. Mas minha família ficou pensando que isso<br />
não combinava com menina, mas resolveram me deixar<br />
tentar, contudo sempre acompanhando meus treinos. Eles<br />
passaram a gostar e hoje, me incentivam”, conta.<br />
Para Raphaela, que desde os 11 anos de idade é ligada<br />
aos esportes – sempre praticou vôlei -, o boxe mudou sua<br />
vida: “Meu corpo mudou totalmente, definiu bastante, em<br />
relação a forma e a medida, a resistência aguento bem mais<br />
a corrida. Muda totalmente essa parte aeróbica. E quem<br />
fala que machuca é porque não tem uma orientação e não<br />
segue corretamente o que o mestre manda. Eu comecei a<br />
me cuidar mais inclusive depois de começar a praticar e<br />
nunca tive uma lesão. Não tem lado ruim nenhum no boxe,<br />
eu indico mesmo”, afirma a jovem.<br />
“Peguei costume<br />
de correr depois<br />
que iniciei o<br />
boxe, então,<br />
aos sábados, eu<br />
ainda corro”,<br />
15
REVISTA PRISMA<br />
CONHEÇA OS PRINCIPAIS<br />
GOLPES DO BOXE<br />
Jab: Mantém o adversário à distância e normalmente é<br />
utilizado como preparatório para outro golpe.<br />
Direto: Golpe frontal. Executado com o braço<br />
horizontalmente, golpe rápido que atinge o adversário<br />
com bastante força.<br />
Cruzado: Tão potente quanto o Direto, contudo o<br />
alvo é a parte lateral da cabeça do adversário.<br />
Upper: Desferido de baixo para cima visando atingir o<br />
queixo do oponente.<br />
Hook ou gancho: Golpe desferido na linha da<br />
cintura do oponente.<br />
Swing: Golpe desferido de cima para baixo, sendo<br />
aplicado no maxilar do adversário.<br />
NO CINEMA<br />
No drama, “A Menina de Ouro”, longa-metragem de 2004,<br />
a questão da mulher no boxe é mostrada com atuações<br />
brilhantes de Clint Eastwood e Hilary Swank. Essa é uma<br />
dica de filme para quem quer saber mais do esporte e se<br />
motivar a praticá-lo. Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma<br />
jovem determinada que possui um dom ainda não lapidado<br />
para lutar boxe. Maggie quer que Frankie (Clint Eastwood) a<br />
treine, mas ele não aceita treinar mulheres e, além do mais,<br />
acredita que ela esteja velha demais para iniciar uma carreira<br />
no boxe. Apesar da negativa de Frankie, Maggie decide<br />
treinar diariamente no ginásio. Ela recebe o apoio de Scrap,<br />
que a encoraja a seguir adiante. Vencido pela determinação<br />
de Maggie, Frankie enfim aceita ser seu treinador.<br />
16
REVISTA PRISMA<br />
COMUNICAÇÃO VISUAL E GRÁFICA RÁPIDA<br />
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17
REVISTA PRISMA<br />
O sincretismo nas suas<br />
concepções heterogêneas<br />
Para que possamos entender a Festa de<br />
São João em toda sua magnitude, se faz<br />
necessário entender o sincretismo que<br />
é manifestado nessa cultura popular. Trazido<br />
por colonos de descendência portuguesa que<br />
migraram do norte do Matogrosso no início<br />
do século XIX, trouxeram uma justa herança<br />
portuguesa na sua zona rural.<br />
Nas adjacências das regiões zonas ribeirinhas,<br />
ela facilmente se adaptou, e em nosso povoado<br />
nos lares mais humildes, os devotos foram<br />
se duplicando com uma euforia nos bailes<br />
residenciais e condução dos andores. Para que<br />
não desapareça essa manifestação é preciso<br />
que os órgãos competentes, organize melhor<br />
e acompanhe a doação do dinheiro para a<br />
realização do feito. Muitas vezes esse patrocínio<br />
não é direcionado para atender os verdadeiros<br />
objetivos que é a preservação dos nossos<br />
costumes, tradições e patrimônio cultural.<br />
Conforme a tradição no dia 23 de Junho, as<br />
águas do rio Paraguai, acalentada pelo fogo das<br />
fogueiras, tornam-se milagrosas na cura das<br />
enfermidades. A crença popular na sua fé reporta<br />
aos povos antigos que acreditavam na força da<br />
água e do fogo.<br />
O tributo a São João Batista, através da reza,<br />
ladainha e louvação, são traduzidas pelo desejo<br />
popular e por muitos anos a Igreja Católica<br />
desconsiderou João Batista, alegando ser um<br />
santo profano. Mas reconhecendo seu erro,<br />
18
REVISTA PRISMA<br />
restabeleceu o sincretismo que essa cultura<br />
popular deveria dar continuidade ao sentimento<br />
popular.<br />
Para a Maçonaria, São João Batista é seu patrono,<br />
e o mentor que batizou as margens do rio Jordão<br />
o Grande Mestre Jesus Cristo, linhagem simbólica<br />
Mestre dos Mestres.<br />
A comemoração dos festejos a São João defere<br />
na proporção do sentimento popular. Para uns,<br />
o sentimento religioso na devoção ao Santo<br />
padroeiro tem um significado especial na força<br />
do milagre. Existe a crença de que a mulher<br />
que passar sete vezes embaixo nos andores<br />
do Santo padroeiro, irá encontrar seu príncipe<br />
encantado e com ele será pedida em casamento.<br />
19
REVISTA PRISMA<br />
20
REVISTA PRISMA<br />
21
REVISTA PRISMA<br />
Os cururuzeiros com sua violas de cochos,<br />
alegra o arraial e as residências dos<br />
devotos. A cerimônia de levantamento<br />
do mastro é o momento mais significativo<br />
dos festejos de São João. É no içamento<br />
do mastro, porque é nesse momento que<br />
se pode observar, com maior nitidez, o<br />
comportamento dos fiéis em relação à<br />
religião, onde se mesclam as alegrias e as<br />
esperanças, a satisfação no cumprimento<br />
da “obrigação”, as crendices, superstições<br />
e a magia.<br />
Segundo a saudosa professora Eunice<br />
Ajala Rocha, em seu livro A Festa de São<br />
João em Corumbá, ela faz a seguinte<br />
citação: A Festa de São João, realizada<br />
em Corumbá, todos os anos, na data<br />
de 23 para 24 de Junho, apesar de<br />
bastante antiga, ainda não foi registrada,<br />
cientificamente, à luz dos postulados que<br />
derivam dos ensinamentos dos mestres do<br />
Folclore. Considerada como uma tradição<br />
do povo corumbaense, muito pouco foi<br />
feito para demonstrar que, além disso, a<br />
Festa de São João em Corumbá reflete “as<br />
maneiras de pensar, sentir e agir de um<br />
povo, preservadas pela tradução popular<br />
e pela imitação, sem influência direta do<br />
oficial e o erudito”.<br />
O mês de Junho é dedicado às festas<br />
juninas e no mês de Abril/Maio, já<br />
começam as primeiras providencias que<br />
culminará com o espetáculo pirotécnico<br />
na histórica Ladeira Cunha e Cruz e no<br />
Arraial do Banho de São João do Porto<br />
Geral, com o resplendor das águas do rio<br />
Paraguai.<br />
Valorizar nossas riquezas culturais é<br />
ampliar nossos conhecimentos, deste<br />
legado que temos que preservar para as<br />
novas gerações. Para que tudo se realize,<br />
temos que admitir nossa sensibilidade<br />
acima de qualquer expectativa, voltada<br />
para nossas memórias.<br />
João Carvalho de Oliveira<br />
Historiógrafo<br />
22
REVISTA PRISMA<br />
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23
REVISTA PRISMA<br />
MODA<br />
Temperatura cai, mas o look fica em alta:<br />
Jaquetas e estampas dominam o inverno para a moda<br />
masculina<br />
“Aquela camisa lisa clássica,<br />
mantém o fundo escuro, mas<br />
ganha novos ares com desenhos<br />
que fogem às listras, por exemplo.<br />
O floral que homens praticamente<br />
não usavam por muito tempo por<br />
associar-se à figura feminina, hoje,<br />
é amplamente usado, porém em<br />
desenhos menores”,<br />
Com temperaturas mais amenas, a estação<br />
outono/inverno muda comportamentos,<br />
incluindo aí um modo diferente de se<br />
vestir. A indústria da moda se movimenta<br />
nesse ritmo e a cada ano traz novidades tanto<br />
em tecidos, cores, estampas e combinações.<br />
Se o público feminino é considerado ainda a<br />
grande parcela que movimenta o vestuário, o<br />
masculino nos últimos anos não vem ficando<br />
tão atrás. O homem contemporâneo consome<br />
também estilo, e não apenas peças desligadas<br />
da personalidade e da informação que se quer<br />
passar.<br />
É claro que algumas coisas permanecem por<br />
épocas, como as cores escuras para o período<br />
24
REVISTA PRISMA<br />
mais frio, porém a novidade, segundo Lívia Sleiman<br />
Brambilla, proprietária de uma loja voltada a atender<br />
exclusivamente os homens, é que essa sobriedade,<br />
inevitavelmente desassociada dessa paleta escura<br />
aparece, agora, em estampas com padronagens diferentes.<br />
“Aquela camisa lisa clássica, mantém o fundo escuro, mas<br />
ganha novos ares com desenhos que fogem às listras, por<br />
exemplo. O floral que homens praticamente não usavam<br />
por muito tempo por associar-se à figura feminina, hoje, é<br />
amplamente usado, porém em desenhos menores”, disse.<br />
Ainda falando em estampas, as camisetas também deixam<br />
de lado o ar discreto e ganham estampas grandes. De<br />
acordo com Lívia, existem marcas que se destacam nessa<br />
característica e fazem a cabeça dos homens estilosos,<br />
porém no inverno a aposta são as de tecido com cores<br />
escuras.<br />
E já que é para falar de cor, Lívia Brambilla coloca as<br />
tradicionais como preto, cinza, azul marinho como<br />
essenciais, entretanto comenta com os leitores da revista<br />
<strong>Prisma</strong> que aquele tom de verde mais escuro, conhecido<br />
como verde militar, ao lado de todos as nuances de<br />
marrom estão em alta nesta temporada.<br />
Segundo ela, a estampa militar, que faz a mescla de vários<br />
tons de verde é a preferida da estação não apenas para os<br />
homens, mas para as mulheres também, e associado a isso<br />
surgem os coturnos e boots, calçados mais pesados, que<br />
ajudam a compor esse look.<br />
E o xadrez? Ah, ele sempre volta nessa estação e com uma<br />
ajuda do tecido flanelado para não deixar ninguém passar<br />
frio.<br />
OS QUERIDINHOS DA<br />
ESTAÇÃO<br />
Em dias mais frios, não tem como evitar uma peça mais<br />
pesada e que, além de proteger do vento, dependendo do<br />
material utilizado, pode ainda oferecer resistência à água,<br />
já que neblinas e garoas podem dominar o clima tanto de<br />
dia como de noite. Aí entra em cena essa peça que está<br />
sendo considerada o xodó do inverno nesta temporada: a<br />
jaqueta bomber.<br />
Inspirada nos aviadores norte-americanos que atuaram<br />
na Primeira Guerra Mundial, essa peça veio sofrendo<br />
interferência de cores e tecidos, porém sem perder o que<br />
mais a caracteriza: elástico no barrado e nos punhos.<br />
A jaqueta bomber é uma das peças que entra, conforme<br />
Lívia, dentro da lista daquelas que ajudam a compor a<br />
tendência oversized, que é justamente evidenciar o amplo,<br />
o vasto. Contudo, ela alerta que essa tendência deve ser<br />
usada seguindo a dica de balancear a imagem, ou seja, se<br />
optar por uma peça grande como a jaqueta bomber na<br />
parte de cima do corpo, deve-se usar uma calça de corte<br />
mais justo, seco, como a skinny. E um alerta:<br />
“Pessoas acima do peso devem tomar cuidado para não<br />
ampliar a silhueta com peças grandes. Nesses casos,<br />
aderir ao clássico é a melhor saída”, disse Brambilla.<br />
Ao lado das bombers, a jaqueta de suede, aquele tecido<br />
que imita a camurça ou o chamois, porém mais fino<br />
e com um caimento perfeito, deixa qualquer pessoa<br />
estilosa. O requinte do suede pode ser combinado com<br />
o despojamento do tênis de cano alto e uma bela calça<br />
jeans, conforme ensina Lívia.<br />
“Até mesmo peças destroyed, que são aquelas de aspecto<br />
mais gasto, rasgado, combinam excelentemente com a<br />
jaqueta suede. É claro, como estamos falando de inverno<br />
não comporta aquele jeans com grandes rasgos, porém<br />
um mais discreto já insere uma informação de estilo ao<br />
look”, afirmou.<br />
Oficialmente, o inverno segue até 22 de setembro, mas<br />
em cidades quentes como Corumbá o auge é entre junho<br />
e julho, então, prepare o guarda-roupa e acerte no look.<br />
“Pessoas acima do<br />
peso devem tomar<br />
cuidado para não<br />
ampliar a silhueta<br />
com peças grandes.<br />
Nesses casos, aderir<br />
ao clássico é a<br />
melhor saída”<br />
25
REVISTA PRISMA<br />
Um furação chamado<br />
Sandra de Sá<br />
“Ser feliz<br />
sozinho<br />
não é legal”<br />
Em um de seus maiores sucessos, ela diz que todos<br />
querem imitar seu cabelo enrolado, porém o mais<br />
foi invejado foi, sem dúvida, a energia em cima do<br />
palco. Não teve quem deixou de se contagiar com o<br />
swing da carioca Sandra de Sá durante a Noite da Seresta,<br />
promovida pela Prefeitura de Corumbá, no último dia 12<br />
de maio.<br />
Em praça pública, o evento levou não apenas mães<br />
- as grandes homenageadas desta edição do evento<br />
- mas também um público do mais diversificado que<br />
se emocionou com as canções de letras românticas e<br />
também botou tudo para quebrar com o som da cantora,<br />
fruto da influência adolescente em meio aos bailes de<br />
gafieira, samba e soul.<br />
Assim que subiu ao palco montado na Praça Generoso<br />
Ponce, ela deu o recado: se o povo não viesse para frente,<br />
ela ia dar um jeito de descer e chegar até ele. Prontamente<br />
atendida, o show ficou do jeito que ela gosta, como<br />
confessou com exclusividade à <strong>Revista</strong> <strong>Prisma</strong>.<br />
“O grande lance do show é o calor do povo, estar junto<br />
e cantando com você, é uma questão de respeito. Não<br />
pode ficar distante. Sinceramente, eu não gosto assim<br />
não”, disse ao falar que já conhecia a cidade de Corumbá<br />
de outras apresentações realizadas no passado.<br />
Sobre estar a tanto tempo no mercado musical onde<br />
novos artistas surgem a todo o momento e, mesmo assim,<br />
aumentar a lista de fãs com as novas gerações, ela avalia<br />
isso de uma forma bastante direta: é o reflexo de sua<br />
personalidade.<br />
“Eu sou uma pessoa muito feliz. Independente de estar<br />
alegre ou triste, eu sou uma pessoa feliz e que lida com<br />
a verdade. Se você sabe lidar com a emoção e distribuir<br />
a sua emoção, se você sabe reconhecer que nem sozinho<br />
ser feliz é legal, aí a gente se expõe, se entrega. E para<br />
mim, o melhor é isso: estar junto dessa galera”, diz ao<br />
continuar a falar sobre seu jeito de encarar a vida e a arte.<br />
“Eu gosto de me divertir com tudo. Não sei, eu sou muito<br />
despudorada, sabe? Às vezes falo pra mim: gente, eu sou<br />
26
REVISTA PRISMA<br />
“Eu gosto de me divertir com tudo. Não sei, eu sou muito<br />
despudorada, sabe? Às vezes falo pra mim: gente, eu sou<br />
um tanto quanto anárquica mesmo. Eu gosto de ser feliz<br />
com todo mundo junto. Ser feliz sozinho não é legal”<br />
um tanto quanto anárquica mesmo. Eu gosto de ser feliz<br />
com todo mundo junto. Ser feliz sozinho não é legal”,<br />
analisou a cantora que participa ativamente de projetos<br />
sociais a exemplo da CUFA (Central Única das Favelas),<br />
além de ser fundadora da Academia Afro-Brasileira de<br />
Arte.<br />
Ainda sobre estar nos palcos em meio ao seu público,<br />
Sandra revelou seu grande desejo. Segundo ela, esse<br />
contato com o público é tão vital que não poder estar se<br />
apresentando por todo o país é impensável.<br />
“Tem uma energia forte. Eu não sei, acho que a gente<br />
nasce assim, eu só sei disso, eu preciso disso. Graças a<br />
Deus, estou gravando o tempo inteiro, mas, se um dia eu<br />
não puder mais gravar discos em estúdios, tudo certo, mas<br />
eu não posso parar com o palco. Palco de jeito nenhum<br />
parar! A hora que Papai do Céu falar vem, me chama do<br />
palco, p...! Não deixe ser em outro lugar nenhum que não<br />
seja o palco”, contou.<br />
Sandra aprendeu sozinha a tocar violão e começou a<br />
compor suas letras. Ganhou prêmios como cantora e<br />
compositora em diversos festivais de música. Mas o<br />
sucesso para valer, como cantora, veio no festival MPB<br />
80, colocando “Demônio Colorido” entre as finalistas e<br />
obtendo repercussão nacional.<br />
Dona de uma potente voz, carisma e swing incríveis,<br />
ela continua a produzir novas canções sempre atenta às<br />
sonoridades. Surgiu assim “Usa e Abusa”, uma crítica em<br />
tom de humor sobre aquelas pessoas que gostam de uma<br />
fofoca, cuja letra manda o recado: “A danada da vizinha/É<br />
mesmo uma língua solta/Quando sabe uma história/Ela<br />
logo vem com outra/Passa o dia na janela/Corujando a<br />
vida alheia/E se vacila com ela/Aí é chave de cadeia”.<br />
Ao final da apresentação, Sandra fez questão de receber<br />
os fãs no camarim para fotos, deu uma passadinha num<br />
barzinho da cidade onde deu uma canja e fechou a<br />
madrugada numa casa de lanches, provando tudo o que<br />
afirmou na entrevista: que gosta mesmo é de ser feliz<br />
estando no meio do povo.<br />
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REVISTA PRISMA<br />
Di di di di ê<br />
Fiel ao estilo, Raça Negra mantém fãs<br />
há mais de três décadas de carreira<br />
Embalados ainda pela gravação do quinto CD da<br />
carreira no último dia 17 de maio, o grupo Raça Negra<br />
desembarcou em Corumbá no dia 21, depois de passar<br />
por Cuiabá e Campo Grande. O show no estádio Arthur<br />
Marinho reuniu milhares de pessoas que, mesmo com uma<br />
fina garoa, fizeram questão de cantar os sucessos que o<br />
grupo coleciona ao longo de 30 anos de história.<br />
Organizado por Bianca Baruki, JB e Jonathan Franca, o<br />
evento trouxe uma plateia de todas as idades, mostrando<br />
que a banda paulistana continua renovando os fãs com um<br />
estilo musical que é marca registrada dos músicos liderados<br />
pelo cantor Luiz Carlos.<br />
“Raça Negra não muda de estilo, é sempre esse. As pessoas<br />
conheceram o Raça Negra desse jeito e vão continuar<br />
vendo o Raça Negra desse jeito”, afirmou Luiz Carlos em<br />
entrevista exclusiva para a revista <strong>Prisma</strong> e o site Corumbá<br />
Agora, momentos antes de subir ao palco em Corumbá.<br />
De acordo com o artista, é justamente se manter fiel ao<br />
estilo que não dispensa boas doses de romantismo, fazendo<br />
com que os fãs se mantenham fiéis e também haja uma<br />
renovação com as gerações mais recentes.<br />
Pela quarta vez em Corumbá, a banda retomou com<br />
tudo a agenda de shows após encerramento da segunda<br />
28
REVISTA PRISMA<br />
temporada do projeto Gigantes do Samba, onde Luiz<br />
Carlos dividiu o palco com Alexandre Pires e Belo.<br />
“É bom demais viajar e visitar as pessoas, e Corumbá<br />
é um lugar que sempre recebe a gente muito bem.<br />
É a quarta vez que aqui estamos, fora o tempo que<br />
estivemos pela Bolívia, Santa Cruz de la Sierra, por<br />
toda a América Latina: Peru, Uruguai, Paraguai.<br />
Sempre fizemos shows para esse lado”, afirmou<br />
Luiz Carlos, que não se espantou com uma parte<br />
fervorosa da plateia em Corumbá ser formada por<br />
bolivianos.<br />
Um dos maiores sucessos do grupo, Vida Cigana,<br />
tem forte relação com o cancioneiro de Mato Grosso<br />
do Sul. O autor Geraldo Espíndola, ícone da cultura<br />
de nosso Estado, é quem assina a composição que<br />
ganhou os arranjos com a pegada do Raça Negra.<br />
“A música é universal, é mundial, e para a gente é<br />
muito legal ter em nosso repertório essa canção.<br />
Quando a música é boa não importa de onde ela<br />
saia: São Paulo, Mato Grosso do Sul, enfim. Essa é<br />
uma das músicas mais solicitadas em nossos shows”,<br />
disse o artista que, além dos sucessos que estão na<br />
boca do povo, também incluiu no repertório canções<br />
consideradas o “lado B” da banda.<br />
Caminhando para 35 anos de carreira, a banda<br />
possui 12 vinis, 28 CDs, quatro DVDs e mais de 36<br />
milhões de discos vendidos.<br />
QUINTO DVD<br />
Gravado no último dia 17, no Espaço das Américas em São Paulo,<br />
o DVD Raça Negra & Amigos II deve chegar ao mercado ainda<br />
no segundo semestre desse ano. Diferentemente do primeiro<br />
DVD da série gravado 2012, que contou com participações de<br />
astros do pagode, o novo trabalho, que segue agora para fase de<br />
edição, teve na lista de convidados cantores e duplas sertanejas.<br />
Bruno & Marrone, Chitãozinho & Xororó, Eduardo Costa, Léo<br />
Magalhães, Leonardo, Wesley Safadão e Zezé Di Camargo<br />
e Luciano marcaram presença na gravação. Thiaguinho e<br />
XandAvião são as únicas exceções ao gênero escolhido para a<br />
continuidade do projeto.<br />
Além dos sucessos, devem integrar o roteiro do show músicas<br />
inéditas.<br />
ACONTECEU!<br />
VOCÊ ENCONTRA<br />
AQUI!<br />
COMUNICAÇÃO VISUAL E GRÁFICA RÁPIDA<br />
acesse<br />
corumbaagora.com<br />
facebook.com/corumbaagora<br />
29
REVISTA PRISMA<br />
Dr. Wilson Baruki<br />
Pioneiro e em atividade há quase<br />
60 anos na Medicina<br />
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e suas consequências<br />
promoveram muitos movimentos migratórios no mundo. O<br />
Brasil foi um país bastante visado por várias nações e por aqui<br />
desembarcaram pessoas vindas de toda a parte do mundo.<br />
Corumbá ocupava status importante não apenas dentro do<br />
antigo estado de Mato Grosso integrado, mas também em<br />
toda a Bacia do Prata, pois figurava com um dos portos mais<br />
movimentados onde chegavam não apenas mercadorias de<br />
outros países, mas também pessoas que escolhiam a fronteira<br />
oeste do Brasil para começar uma nova vida.<br />
30
Dentro desse contexto histórico, depois de percorrer<br />
as águas dos rios do Prata, desembarcou, em<br />
Corumbá, Amin Abdalah Baruki. Junto a ele, porém<br />
em datas distintas, oito irmãos também chegaram ao<br />
Brasil. Na bagagem, Amin trouxe mais do que uns poucos<br />
pertences. O jovem libanês vislumbrou em Corumbá a<br />
chance de uma vida próspera longe do cenário desolador<br />
deixado pela guerra em seu país<br />
natal.<br />
A cosmopolita Corumbá de<br />
outrora fez com que Amin<br />
encontrasse Síria Sauma, uma<br />
jovem nascida em Minas Gerais<br />
e com descendência árabe, por<br />
quem se apaixonou e casou,<br />
originando três filhos: Salomão,<br />
Alberto e Wilson, este último de<br />
quem passamos, agora, a contar<br />
a história como um dos médicos<br />
mais atuantes de Corumbá pois,<br />
do alto dos seus 82 anos de<br />
idade, ele continua atuante e<br />
sem vontade alguma de deixar<br />
de lado o ofício que escolheu na<br />
juventude.<br />
Nascido em Corumbá no ano de 1935, Wilson Baruki teve<br />
uma infância como a de qualquer outro garoto da época.<br />
Nos bancos da escola, foi um aluno exemplar e sempre<br />
progrediu nas séries com excelentes notas. A rotina dos<br />
estudos a qual se dedicava durava a manhã seguia até por<br />
volta das 15 horas quando rumava para o armazém de<br />
secos e molhados, cujo pai Amim era proprietário.<br />
O prédio, localizado no Porto Geral, na esquina da rua<br />
Manoel Cavassa com a ladeira Cunha e Cruz, foi a segunda<br />
casa de Wilson e seus irmãos que aprenderam desde<br />
cedo o ofício do comércio. Wilson atendia os clientes no<br />
balcão, buscava mercadorias que chegavam de produções<br />
ribeirinhas, como banana e mandioca, para abastecer a<br />
oferta no comércio que era a fonte de sustento da família.<br />
A DESCOBERTA<br />
DA PROFISSÃO<br />
REVISTA PRISMA<br />
A troca da cidade do interior pela capital fluminense<br />
aconteceu no ano de 1951, quando Wilson era apenas<br />
um garoto de 16 anos de idade. Com endereço certo,<br />
ele permaneceu por três anos<br />
no colégio internato São José<br />
dos Irmãos Maristas, na Tijuca,<br />
de onde saiu diretamente<br />
para o curso de Medicina na<br />
antiga Faculdade Nacional de<br />
Medicina, hoje, Universidade<br />
Federal do Rio de Janeiro. A<br />
exemplo de toda sua carreira<br />
escolar, Wilson nem precisou<br />
de cursinho e já no seu primeiro<br />
exame vestibular ingressou<br />
no disputado quadro dos<br />
estudantes de medicina da<br />
instituição de ensino.<br />
Aos 19 anos, ele se mirava no<br />
exemplo do irmão mais velho,<br />
Salomão, que, naquele ano,<br />
concluía o mesmo curso que<br />
Wilson acabava de ingressar. Mostrando a que veio, no<br />
primeiro ano de faculdade, ele já começou a trabalhar no<br />
laboratório para manter de forma intensa a dedicação aos<br />
estudos que sempre foram seu foco.<br />
Entre as aulas e a atuação em vários setores da faculdade,<br />
Wilson acabou descobrindo a área na qual iria se<br />
especializar. O contato com as gestantes humildes na<br />
Maternidade Casa da Mãe Pobre, no bairro Rocha, aflorou<br />
ainda mais o lado humanitário do jovem estudante de<br />
medicina, que teve a certeza que sua futura profissão<br />
podia fazer a diferença na vida das pessoas.<br />
“Se fosse hoje em dia, tenho certeza que me pai seria<br />
punido por causa das leis que amparam as crianças, mas<br />
naquela época não tinha isso. E não acho que essa atitude<br />
dele tenha me lesado, pelo contrário, formou o homem<br />
que sou”, avaliou Wilson ao lembrar sua infância num<br />
bate-papo com a <strong>Revista</strong> <strong>Prisma</strong>.<br />
Entretanto, Amin planejava coisas mais grandiosas para<br />
os filhos, desejava que eles ultrapassassem os balcões do<br />
armazém, e para isso sempre os incentivou na busca de<br />
uma carreira forjada nos bancos de uma faculdade.<br />
“O lema de meu pai era que os filhos tinham que estudar<br />
e ter uma profissão, porque entendia que o estudo tinha<br />
muito valor. Meu irmão Salomão foi o primeiro a deixar a<br />
cidade para ir ao Rio de Janeiro estudar Medicina e depois<br />
fui eu”, recorda o médico.<br />
31
REVISTA PRISMA<br />
Assim, ele foi se enveredando pelos estudos da saúde da<br />
mulher e, em 1959, ajudou a fundar a Febrasgo (Federação<br />
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).<br />
Após concluir o curso superior, ele permaneceu por mais<br />
um ano no Rio de Janeiro especializando-se ainda mais na<br />
área, agregando os exames de colposcopia ao seu currículo.<br />
PIONEIRO NA PREVENÇÃO<br />
O retorno a Corumbá, onde deixou a então namorada<br />
Dinorah Wiechert Serra, aconteceu num dia bastante<br />
auspicioso para um católico. O dia 2 de fevereiro de 1961,<br />
dia de Nossa Senhora da Candelária, padroeira de Corumbá,<br />
foi uma data marcante não apenas para os familiares e<br />
amigos que por aqui ficaram, mas também para a população<br />
que passava a contar com um médico especializado no que<br />
havia de mais recente no trato da saúde feminina.<br />
Wilson desembarcou na cidade pantaneira com mais do<br />
que conhecimento técnico, ele trazia também aparelhos<br />
que permitiram realizar os primeiros exames de prevenção<br />
do câncer do colo de útero no município.<br />
Foi o tempo de se instalar profissionalmente na cidade e<br />
organizar a vida para que Wilson, em dezembro daquele<br />
mesmo ano, então se casasse com sua amada Dinorah,<br />
com quem teve seis filhos e vive até hoje num clima de<br />
cumplicidade, respeito e amor profundo.<br />
“Além do trabalho dela, que se aposentou como funcionária<br />
do Ministério da Saúde, ainda cuidava dos filhos. A conduta<br />
dos filhos, a marca é dela, porque eu vivia ausente, tanto<br />
é que meu filho mais velho aprendeu a torcer para o<br />
Fluminense como meu irmão e eu sou vascaíno. Isso é uma<br />
situação ruim (risos) ”, diz em tom de brincadeira.<br />
Dos seis filhos, dois seguiram na carreira médica, Paulo e<br />
Solange, provando que a paixão pela medicina tem algo<br />
familiar tanto é que, na próxima geração, a de netos, dos<br />
dez, quatro estão no ramo, sendo dois já formados e outros<br />
dois em formação.<br />
INCONTÁVEIS VIDAS<br />
Não demorou ao médico se tornar referência na região com<br />
pacientes de Corumbá, Ladário e da Bolívia. “Não existia<br />
na cidade boliviana de Puerto Quijarro. As mulheres de lá<br />
vinham ter neném aqui porque sempre tivemos como lema<br />
que não existe fronteira para a saúde. Sempre atendemos<br />
com muito carinho e respeito. Não podemos deixar de<br />
atender quem por aqui passa, porque é um ser humano que<br />
está precisando do nosso serviço”, conta o médico.<br />
Como em tempos atrás a comunicação por telefone não era<br />
algo tão acessível tal qual na atualidade, Wilson construiu<br />
sua casa nas imediações da Maternidade e do Hospital<br />
de Corumbá. Assim, as pacientes que precisassem de um<br />
atendimento de urgência a qualquer hora do dia, podiam<br />
encontrá-lo com facilidade.<br />
a realização dos partos na Maternidade com apenas mais<br />
um colega de profissão, o doutor Êneo Cunha. Naquele<br />
período, segundo a memória do nosso entrevistado, eram<br />
realizados entre 350 a 400 partos por mês e com um ponto<br />
a se observar: a maioria deles, de forma normal, o que exigia<br />
mais trabalho não só da gestante, mas também do médico.<br />
As centenas de partos mensais iam tornando-o mais<br />
perito em sua função, e casos graves da região acabavam<br />
chegando a suas mãos. Um deles, bastante curioso, marcou<br />
entre os incontáveis partos que ele realizou ao longo de<br />
décadas.<br />
“O primeiro filho nasceu, às 8h da manhã, em Puerto Suárez<br />
e, durante todo o dia não saía o segundo. Daí, quando foi<br />
oito horas da noite, trouxeram a mãe para cá justamente<br />
no dia quando o presidente Geisel esteve aqui para assinar<br />
dispositivos do Tratado de Roboré com o presidente Banzer.<br />
Fiz a versão interna com grande extração, não foi cesárea.<br />
Colocava a mão, virava a criança e a puxava. Os irmãos,<br />
hoje, moram em Puerto Suárez, tem quase 40 anos”, relata.<br />
Para ele, uma das maiores recompensas do seu trabalho<br />
é acompanhar gerações com seu trabalho. “O mais<br />
interessante é quando essas pessoas (que ajudou a vir ao<br />
mundo) chegam ao meu consultório. Eu já atendi a vó, a<br />
mãe, a filha. Elas vêm porque a família aconselha e essa é a<br />
parte mais gostosa do atendimento”, avalia.<br />
PARAR PARA QUÊ?<br />
A intensa rotina de atendimentos, exames e partos não o<br />
impediu de atuar, por 33 anos, no cargo de professor de<br />
Fisiologia Humana nos departamentos de Psicologia e de<br />
Ciências da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.<br />
O convite surgiu do irmão Salomão, um dos fundadores do<br />
atual Campus do Pantanal, à época Centro Universitário de<br />
Corumbá.<br />
“Não havia muitos profissionais na cidade e o retorno<br />
financeiro era quase nada no início, então, não se achava<br />
quem quisesse lecionar. Entrei, me qualifiquei para o ensino<br />
e não me arrependo de ter aceito esse desafio”, conta.<br />
Ao completar 50 anos de atividades profissionais, a<br />
Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul homenageou<br />
o médico corumbaense com a entrega do prêmio<br />
“Independência”. Ele foi escolhido para representar a<br />
colônia libanesa de Corumbá em dezembro de 2009<br />
durante sessão solene na capital do Estado.<br />
Doutor Wilson ainda foi presidente da Associação Médica<br />
de Corumbá e Secretário Municipal de Saúde sem nunca<br />
ter paralisado suas atividades clínicas. Esse amor pela<br />
medicina é o que o mantém em atividade, mesmo após<br />
a aposentadoria quando completou 70 anos de idade.<br />
“Na verdade nunca parei. Continuo atendendo em meu<br />
consultório e realizando partos”, diz.<br />
Desde o retorno a Corumbá até o ano de 1981, ele dividia<br />
32
REVISTA PRISMA<br />
“Só tem um cara que vai me fazer parar. Na hora<br />
que Ele mandar eu tenho que obedecer, mas Ele<br />
não resolveu nada e está me dando condições,<br />
então vamos embora. Para que parar? Eu me<br />
sinto muito bem em atender. A alegria que a<br />
gente tem é em atender as pessoas. Acreditamos<br />
que a razão da nossa vida cristã é atender as<br />
pessoas. E ela só é possível quando há amor ao<br />
próximo, do contrário, ela é só contemplação. É<br />
uma vivência de amor, de justiça, de imposição<br />
da verdade”, finalizou com sua lição de vida.<br />
33
REVISTA PRISMA<br />
COLUNA SOCIAL<br />
coluna do<br />
Alfredo de<br />
Sartory<br />
RAÇA NEGRA<br />
A convite da amiga Bianca Baruki, estivemos prestigiando<br />
show do grupo Raça Negra, no último 21 de maio. The<br />
happening teve lugar no espaço de eventos do Estádio<br />
Arthur Marinho e foi organizado pela própria Bianca Baruki,<br />
em conjunto com Jonathan França e o expert promoter<br />
João batista – JB, contando ainda com uma grande equipe<br />
que atuou a noite toda pelos bastidores. Há tempos não se<br />
via um show dessa natureza, no que tange à organização,<br />
tudo perfeito. Desde a recepção até a condução das<br />
pessoas as mesas, sem aquele corre-corre, ou tumulto,<br />
tudo em seu devido lugar. Uma jogada de mestre foi a<br />
divisão das mesas por setores, sistema já usado em grandes<br />
shows pelo país afora. Além é claro, da belíssima estrutura<br />
montada e, o melhor, atendimento nota mil. Ah! Teve ainda<br />
a preocupação com a “mulherada”, que pela vez primeira<br />
puderam contar com um espelho no banheiro. Quanto ao<br />
show, simplesmente magnific, desde os prata da casa que<br />
antecederam ao Raça Negra, dentre os quais, destacamos<br />
Levi Kelmo. O vocalista do Raça Negra, Luiz Carlos, atendeu<br />
aos fãs em seu camarim para as sessões de fotos, valeu! Foi<br />
uma noite maravilhosa, onde até o clima colaborou para<br />
o sucesso. Que venha agora, o Roupa Nova. Ops, contei!<br />
CONVENÇÃO<br />
A Capital do Estado foi palco nos dias 19 e 20 de maio<br />
da Convenção do Distrito Múltiplo LB. The happening<br />
foi liderado pelo CC José Sérgio Afonso tendo como<br />
Governador anfitrião o CL Edilson de Azevedo e a PDG<br />
Dalva, Distrito LB-1. O mestre de cerimônia foi o PCC<br />
Eugênio Krominski. Antecedeu a Convenção um Seminário<br />
coordenador pelo PCC Marciano Silvestre onde a PID<br />
Rosane Terezinha proferiu uma mensagem. Realce para<br />
os depoimentos dos futuros líderes e o entusiasmo dos<br />
mesmos. Palavras trocadas, experiências adquiridas. O<br />
Orador Oficial foi o PCC Edward de Macedo. Destaque para<br />
os pronunciamentos do DG Edilson , LB-1 e DG Paulo, LB-<br />
4. Dirigentes Eleitos para o AL <strong>2017</strong>-18: Presidente do CG<br />
Genésio Lima dos Reis e Milsse, 1 VCC PDG Adilson de Lizio<br />
e Sueli e 2 VCC PDG Ideraldo Pires da Costa e Rosangela; o<br />
diretor da convenção foi PCC Edimar Ferreira. Aqui da city,<br />
estiveram presidentes o PDG Amin Jose Cestari Baruki e a<br />
CAL Fátima Leguizamón Baruki, o presidente eleito para o<br />
AL<strong>2017</strong>/2018, CL Heitor Batista da Silva e a CAL Silvana<br />
Auxiliadora. Um luxo!<br />
ARRAIÁ DA ORDEM<br />
Confirmado! Será no próximo dia 03 de junho, mais uma<br />
edição do Arraiá do Advogado. The happening terá lugar<br />
a partir das 19h, na R. América, em frente a sede da OAB<br />
aqui da city, e contará com barracas de bebidas e comidas<br />
típicas: quentão, correio elegante, quadrilha e claro, muita<br />
animação e música boa para dançar. Os ingressos já estão<br />
à disposição dos interessados ao preço de R$ 5,00. O<br />
presidente da entidade que congrega os operadores do<br />
direito aqui no pantanal, advogado Roberto Lins, juntamente<br />
com a sua diretoria não está medindo esforços para que<br />
tudo saia a contento e assim como em anos anteriores, a<br />
“festança” aconteça em grande estilo. Imperdível!<br />
MOÇÕES<br />
Estivemos na Casa do Barão de Vila de Maria, por ocasião<br />
da sessão ordinária que acontece naquela Casa de Leis às<br />
segundas e terças-feiras. A sessão do último dia 16 de maio<br />
foi especial, pois, após os trabalhos dos parlamentares,<br />
com apresentação de requerimentos, projetos de leis,<br />
etc., aconteceram as homenagens ao Carijó da Avenida<br />
pela conquista do Bi Campeonato no Estadual de Futebol<br />
<strong>2017</strong>. The happening contou com a presença de dirigentes,<br />
integrantes da comissão técnica e claro, dos jogadores do<br />
Alvi Negro da Gen. Rondon, que na oportunidade foram<br />
agraciados com Moções de Congratulações pela conquista<br />
do título. A Moção de Congratulação de autoria do vereador<br />
André da Farmácia foi acolhida pelos demais pares do<br />
Legislativo pantaneiro. Ao fazer uso da palavra em nome<br />
do Legislativo o vereador André da Farmácia fez questão de<br />
destacar o empenho da equipe em busca desta conquista,<br />
lembrando também dos grandes ídolos que já passaram pelo<br />
Carijó. O presidente do Carijó, Bosco Delgado – que disse<br />
não gostar muito de falar, mas falou e muito, lembrou-se<br />
dos antigos dirigentes, como Clévis Curvo da Costa, assim<br />
como de jogadores e membros da comissão que ajudaram<br />
o clube em outras épocas. Também fizeram uso da palavra<br />
o vereador Tadeu Vieira e o presidente da casa, vereador<br />
Evander Vendramini. Wonderful!<br />
LEILÃO<br />
Com 800 animais já confirmados e uma previsão de 1.500<br />
inscritos, acontece no tatersal do Parque de Exposição<br />
Belmiro Maciel de Barros, mais um leilão de gado de corte<br />
- macho e fêmea nelore e cruzamento industrial para recria<br />
e engorda. The promovido pelo Sindicato Rural aqui da<br />
city terá lugar no próximo dia 02 de junho, a partir das<br />
34
COLUNA SOCIAL<br />
REVISTA PRISMA<br />
20h. Segundo o presidente da entidade que congrega<br />
os poderosos do agronegócio pantaneiro, o pecuarista e<br />
zootecnista Luciano Aguilar Leite, este leilão, em parceria<br />
com a Leiloboi, busca arrecadar recursos para aplicar no<br />
novo curral do parque de exposição, com a instalação de<br />
piletas - reservatórios de água e parte de encanamento.<br />
Mais uma vez, a Leiloboi disponibilizará sua propriedade<br />
rural, próxima à área urbana da city, para descanso dos<br />
animais oriundos do Paiaguás e outras sub-regiões do<br />
Pantanal, que são transportados pelo Rio Paraguai por<br />
lanchas boieiras. O leilão terá transmissão ao vivo pela Agro<br />
Brasil TV e com lances também pela internet. Show de bola!<br />
RECURSOS<br />
Estivemos em bate-papo com o prefeito dos corumbaenses<br />
Ruiter Cunha de Oliveira, que nos disse estar sempre em busca<br />
de recursos para investimentos em nossa urbe. O chefe do<br />
executivo local esteve na Capital do Poder – DF, onde cumpriu<br />
extensa agenda, dentre as quais com o Ministério da Saúde,<br />
buscando recursos para que a nossa city possa avançar cada<br />
vez mais, na área da saúde pública, dentre outros. Também<br />
batemos um papo com a secretária especial de Direitos<br />
Humanos e Cidadania, Beatriz Cavassa de Oliveira, falando<br />
sobre as atividades da pasta, desde os cursos que estão em<br />
andamento, em parceria com o Senar, até as atividades de<br />
cunho social, com conscientização sobre exploração infantil,<br />
importância da adoção, dentre outros. Chic não?<br />
EM FESTA<br />
A <strong>Revista</strong> <strong>Prisma</strong> está em festa neste mês de junho.<br />
Motivo: agora, no dia 3 de junho é o aniversário da<br />
Patrícia Valenzuelo, esposa do idealizador desta revista, o<br />
empresário da área de comunicação José Antonio Arruda. Já<br />
no dia 5 é a vez do odontólogo, formado pela Universidade<br />
Federal do Ceará, Antônio Arruda Junior, que por sua<br />
vez é pai do José Antonio Arruda. Portando, com certeza<br />
teremos muitas celebrações, pois são datas importantes na<br />
vida de pessoas especiais. As nossas felicitações à Patrícia<br />
e ao grande Arruda pelo transcurso do natalício, desejando<br />
que o Grande Arquiteto do Universo os ilumine sempre.<br />
Felicidades!<br />
DIREÇÃO<br />
O amigo Olemar Tibães, gerente de Operações da Vale aqui<br />
na região, nos enviando informações sobre a nova diretoria<br />
da empresa a nível nacional. Desde o último dia 22 de maio,<br />
a Vale conta com novo diretor-presidente. Trata-se de Fábio<br />
Schvartsman, eleito pelo Conselho de Administração a<br />
partir de uma lista preparada pela empresa internacional<br />
de seleção de executivo, a Spencer Stuart. Fábio assumiu o<br />
cargo em substituição a Murilo Ferreira que presidiu a Vale<br />
por sei anos. Vale lembrar que Murilo assumiu a empresa em<br />
um momento de grande turbulência mas, foi em sua gestão<br />
que a empresa se tornou mais enxuta e ágil, aumentando<br />
significamente sua competitividade operacional. Fábio<br />
Schvartsman tem 63 anos, é graduado e pós-graduado<br />
em Engenharia pela Universidade Politécnica de SP, pósgraduado<br />
em Administração de Empresa pela Fundação<br />
GV, esteve por dez anos na Duratex e 22 anos no grupo<br />
Ultra, de onde saiu em 2007 como CEO da holding Ultrapar<br />
e muito mais. Sucesso!<br />
ROSA<br />
A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer aqui<br />
da city, a amiga Sabina Acosta da Costa, juntamente com<br />
a sua diretoria e demais voluntárias da Rede estão a mil<br />
por hora com os preparativos em torno do II Arraiá Rosa.<br />
The happening terá lugar no próximo dia 10 de junho, na<br />
sede social da entidade, na área central da nossa urbe, com<br />
apresentações culturais, barracas de comidas típicas, além<br />
do Festival de Prêmios. Vale lembrar que as cartelas para<br />
o festival de prêmios pode ser adquiro na sede da rede<br />
ao valor de R$ 20,00 – 02 cartelas, com prêmios que vão<br />
desde cafeteira, fogão 04 bocas, micro-ondas, lavadora, até<br />
churrasqueira elétrica. Vale a pena prestigiar!<br />
A aniversariante do dia 3 de junho, Patrícia,<br />
aqui com o maridão, o empresário de comunicação,<br />
José Antonio Arruda<br />
Em noite de evento social, o casal Patrícia e o C.<br />
Alte. Luiz Octavio Barros Coutinho e a primeira<br />
dama da Pérola do Pantanal, Edelma e o maridão,<br />
o prefeito Carlos Aníbal Ruso<br />
O vocalista do grupo Raça Negra, Luiz Carlos, aqui<br />
com os organizadores deste Big Party, Jonathan<br />
Franças; João Batista – JB; Riva Benzi e Bianca Baruki<br />
O casal Rosana Toledo Philbois e Otávio de Araújo<br />
Philbois, sempre presente aos acontecimentos da<br />
nossa urbe<br />
Fotos: Sartory<br />
O amigo, médico Luiz Mário Delvizio em momento<br />
corujice com os filhos Allan e Thomaz Delvizio<br />
O executivo Fábio Schvartsman, que assumiu a<br />
presidência da Vale em maio<br />
35
REVISTA PRISMA<br />
CORUMBÁ E<br />
REGIÃO GANHAM<br />
CONCESSIONÁRIA<br />
COMPLETA DA<br />
TOYOTA.<br />
Uma nova marca abre as portas em Corumbá e<br />
região: a Kampai, que carrega a bandeira da<br />
Toyota, uma das mais respeitadas montadoras<br />
do mundo. A concessionária foi ocialmente<br />
inaugurada no dia 5 de maio, numa cerimônia que reuniu<br />
clientes da marca, diretores, colaboradores, imprensa e<br />
autoridades locais.<br />
Com sede em Campo Grande, a nova unidade da Kampai<br />
é mais um empreendimento do Grupo Enzo, que atua no<br />
segmento automobilístico há mais de 30 anos. O Grupo<br />
é formado por 22 empresas – entre concessionárias<br />
e prestadoras de serviço - espalhadas por cidades de<br />
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo.<br />
O atendimento será no local com orçamentos na hora,<br />
entre outras comodidades como o horário de funcionamento,<br />
das 8 às 18 horas, sem intervalo de almoço.<br />
É justamente no quesito atendimento, que o público deverá<br />
sentir a grande diferença. A concessionária chega<br />
trazendo vários prêmios e certicações de programas<br />
de qualidade Toyota que atestam a competência da<br />
Kampai para acolher e atender com excelência os anseios<br />
do consumidor corumbaense. Mais informações<br />
poderão ser obtidas pelo telefone (67) 3234-0400 ou<br />
diretamente na Kampai Concessionária Toyota – Av. Rio<br />
Branco, 59, Centro.<br />
O diretor do Grupo Enzo, Karlos César Fernandes, ressalta<br />
que a grande motivação para instalação de uma<br />
unidade em Corumbá foi assegurar que não só os veículos,<br />
mas a alta qualidade dos serviços estivesse ao<br />
alcance do consumidor corumbaense. “Não basta dirigir<br />
um Toyota. É necessário aproximar efetivamente o<br />
proprietário dos atributos da marca, garantindo a total<br />
satisfação.”<br />
Localizada na Avenida Rio Branco, nº 59, a Kampai segue<br />
os modernos padrões de tecnologia e sustentabilidade<br />
da montadora. No showroom, o consumidor terá à disposição<br />
toda gama de veículos Toyota a pronta entrega<br />
e contará com uma estrutura exclusiva de pós-venda,<br />
com ocina completa e assistência técnica especializada,<br />
fazendo com que o cliente Toyota não precise mais<br />
se locomover para outras cidades em busca de serviços.<br />
36
REVISTA PRISMA<br />
almoço rápido,<br />
fácil e saboroso?<br />
#DEIXA<br />
com A<br />
GENTE!<br />
COMA PAGUE<br />
bem pouco<br />
3 ,00 *<br />
a partir de:<br />
r$ 1<br />
* Marmitex<br />
REFEIÇÕES<br />
Rua Frei Mariano, 708<br />
DISK-ENTREGA:<br />
3231-4798<br />
37
REVISTA PRISMA<br />
Pernas para que te quero...<br />
assim? Xô, varizes!<br />
Doença atinge 30% da população mundial e mulheres<br />
são principais afetadas<br />
Depois daquele dia de trabalho, você enfim ganha o relaxamento,<br />
senta ou deita esticando as pernas e está tudo certo, ok? Para<br />
algumas pessoas não, pois é aí que um grande desconforto se<br />
manifesta. A sensação de queimação e o inchaço nos membros<br />
inferiores incomodam tanto que, em muitos casos, chega a doer.<br />
Esse quadro é um dos mais comuns relatados nos consultórios<br />
médicos do que se imagina e o motivo: varizes.<br />
Segundo dados de organizações relacionadas à saúde, 30% da<br />
população mundial sofrem desse mal em algum grau, um alto<br />
índice que se eleva sobremaneira quando se coloca em avalição<br />
apenas o público feminino. Metade das mulheres convive com<br />
a insuficiência venosa crônica, nome técnico dado àquelas veias<br />
que adquirem aspecto dilatado e tortuoso.<br />
O cirurgião vascular Gabriel Nunes da Cunha explicou à <strong>Revista</strong><br />
<strong>Prisma</strong> a incidência dessa doença, suas formas de tratamento e<br />
prevenção. Para ter uma ideia de como esse quadro pode afetar a<br />
vida da pessoa, ele relatou:<br />
“Dados estatísticos do Ministério da Saúde no Brasil apontam<br />
que varizes ocupam a nona posição de causa de afastamento<br />
no trabalho e, das causas vasculares, é a segunda, só perdendo<br />
para doenças do coração como hipertensão, infarto e AVC. A<br />
porcentagem de pacientes com quadros graves como formação<br />
de úlcera, dificuldade de mobilização é muito alto”, afirmou.<br />
De acordo com o especialista, quanto mais cedo a pessoa procurar<br />
orientação médica, melhor é a qualidade de vida, pois, quando em<br />
estágio inicial, o tratamento ocorre de forma menos incisiva. Em<br />
casos mais leves, meias elásticas e medicamentos são necessários,<br />
porém há ainda a possibilidade da escleroterapia, popularmente<br />
chamada de aplicação, até às cirurgias.<br />
“Com a escleroterapia podemos optar por dois produtos: a glicose<br />
ou a espuma. Muito recentemente, a espumoterapia foi incluída<br />
na lista de procedimentos do Sistema Único de Saúde e poderá<br />
ser feita pela rede pública, onde o único procedimento até então<br />
liberado era a cirurgia convencional, porque as que utilizam o<br />
laser ou a radiofrequência são muito caras, inclusive, não sendo<br />
cobertas nem mesmo por planos particulares de saúde”, disse ao<br />
comentar sobre os diferentes tipos de cirurgia.<br />
“As termoablasões, assim chamadas as cirurgias com laser ou<br />
radiofrequência, são menos traumáticas para o paciente, então<br />
há um pós-operatório mais tranquilo. O paciente consegue voltar<br />
às suas atividades mais rápido. As duas possuem basicamente o<br />
mesmo princípio: é passado um cateter dentro da veia e a ponta<br />
do instrumento irradia o laser ou a onda de radio queimando a<br />
veia por dentro. Dessa forma, não se retira a veia, simplesmente<br />
é queimada, transformando-se num cordão fibroso que o próprio<br />
organismo vai absorver”, detalhou.<br />
Na cirurgia convencional, a veia com problema é retirada e exige<br />
suturas na região da virilha, local por onde a estrutura afetada é<br />
extraída, o que exige mais tempo para cicatrização. Entretanto,<br />
esse é um método consagrado pela medicina e que surte<br />
resultados excelentes.<br />
NEM TUDO É TÃO COR DE ROSA ASSIM!<br />
Para evitar o surgimento das varizes que, segundo o doutor<br />
Gabriel, correspondem a 80% do atendimento no consultório de<br />
uma forma geral entre todos os problemas vasculares, está um<br />
combinado de atitudes que se repete quando entra em pauta o<br />
tema vida saudável.<br />
“Evitar excesso de peso, fazer atividade física regular, evitar o<br />
tabagismo e, para as mulheres, o anticoncepcional”, explica ao<br />
dizer que a carga de hormônio estimula o aparecimento dos vasos<br />
dilatados, porém observa: “Se a mulher decidir usar, primar pela<br />
pílula de microdosagem que hoje, é a mais usada; se a mulher<br />
já teve um filho e não quer ter por um período grande, pode-se<br />
indicar o DIU. Os piores são o implante subcutâneo e as injeções,<br />
porque inserem uma grande carga hormonal no organismo<br />
feminino. Esses, evitamos de todos os jeitos”, confessou.<br />
Se o organismo feminino já traz um fator propício ao surgimento<br />
das varizes, o que dizer então da moda? Sim, nem ela escapou.<br />
De acordo com o cirurgião vascular, hoje, a ciência já traz<br />
comprovações de que o salto alto é um vilão. Além de problemas<br />
posturais, seu uso frequente, estimula o surgimento das varizes,<br />
para desespero daquelas mulheres que não dispensam o uso do<br />
acessório acima de 5 centímetros.<br />
“Se a mulher usar eventualmente, num final de semana, não vai<br />
ser isso que vai trazer as varizes, o problema é todos os dias”,<br />
observou o especialista ao alertar o público feminino de que vale<br />
a pena abrir mão da vaidade em troca da saúde.<br />
Outro alerta deixado pelo cirurgião vascular é voltado aos<br />
diabéticos, incluindo outros problemas da área vascular e não<br />
apenas as varizes.<br />
“A maior causa de amputação no mundo é por isso. É um pé de<br />
risco porque pode ter perda de sensibilidade por causa das lesões<br />
neurológicas. Ele também pode já estar sofrendo sem circulação<br />
nas artérias. A arteriosclerose é mais precoce no diabético, então<br />
deposita placa de gordura mais precocemente na parede das veias.<br />
Todo paciente que foi detectado com diabetes obrigatoriamente<br />
tem que faze rum acompanhamento com um cirurgião vascular”,<br />
orientou.<br />
E ele vai além ao esclarecer que “todo paciente que tem uma<br />
história familiar de varizes devia fazer uma avaliação com<br />
um cirurgião vascular”. E, se administrado um tratamento, o<br />
acompanhamento deve ser feito de forma rotineira, assim como<br />
demais especialidades médicas, com intervalos de seis em seis<br />
meses.<br />
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