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28 Imobiliário Foz do Iguaçu, terça-feira, 27 de junho de 2017
Foz do Iguaçu, terça-feira, 27 de junho de 2017 SUSTENTABILIDADE Uma grande revitalização na área às margens do rio Boicy está previsto em um projeto que está sendo elaborado pelo Fozhabita (Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o Ministério Público. A remoção das famílias da área invadida, a recuperação da área degradada do rio e a construção de um conjunto habitacional ecologicamente correto fazem parte do projeto. O condomínio público, por sua vez, deve ser construído em um terreno do Município, localizado nas proximidades da área invadida pelos moradores, reaproveitando material de entulho da construção civil na obra e proporcionado uma moradia mais digna a inúmeras famílias que se encontram em situação de risco e de irregularidade. Em conjunto com técnicos do Meio Ambiente e do Ministério Público, que estão auxiliando na tomada de decisões, o projeto piloto já está sendo estudado e formulado. Na medida em que o Município conseguir realizá-lo conforme destaca o Imobiliário Cidade deve ganhar condomínio público ecologicamente correto diretor superintendente do Fozhabita, Eduardo Teixeira, o projeto também deverá ser expandido para outras áreas da cidade. "Começaremos pela área do Boicy, pois hoje é uma das áreas mais preocupantes de Foz, justamente pela questão ambiental onde em torno de 180 famílias vivem em condição de risco em uma área invadida," explica Teixeira. A intenção, de acordo com a secretária de Meio Ambiente, Ana Biesek, é retirar as famílias que vivem às margens do rio e realocálas em uma área ao lado da área invadida, em uma construção totalmente nova e sustentável, que pode vir a ser uma referência em projetos ambientais. "Queremos construir casas utilizando material de entulhos da construção civil, evitando que esse material seja despejado no aterro sanitário, evitando que o Município seja notificado e multado pelo Ministério Público por cometer essa irregularidade ambiental, e seguindo padrões mais sustentáveis," pontua Ana. Ainda de acordo com a secretária, pretende-se implantar uma construção sustentável, com cisternas e placas solares, recuperar o rio e a nascente, e revitalizar toda a área, além de desafogar o aterro sanitário de entulhos e material pesado, reaproveitando esse material na cidade. "Para isso, estamos estudando a criação de uma Lei de Compensação Ambiental, que deverá ser encaminhada à Câmara e que por meio dela poderemos buscar parcerias e recursos para levar o projeto adiante no Município," defende Ana Biesek. De acordo com o diretor superintendente do Fozhabita, o projeto já foi apresentado aos moradores e tem o parecer favorável. "É um grande desafio, mas 29 com a união de forças acreditamos que será possível, pois estamos buscando soluções. A ideia é de que o Município entre com a parte técnica e infraestrutura do projeto habitacional e os moradores ajudem com a mão de obra na construção. Um projeto que pode agregar valor ao turismo, agregar valor as empresas que vêm investir na cidade," conta Eduardo Teixeira. Para o Ministério Público, o projeto vem de encontro com a necessidade da regularização fundiária de vários outros loteamentos em Foz do Iguaçu. "Nos últimos anos, o Ministério Público notificou o Município em razão disso, mas agora surgiu esse projeto novo que pode atender as famílias que vivem de forma irregular há anos," frisa Ederson Luiz Laurindo, engenheiro agrônomo, consultor e representante do Ministério Público. (Da Redação com AMN)
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