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Foz do Iguaçu, quarta-feira, 28 de junho de 2017<br />
Internacional<br />
DECLARAÇÃO<br />
Moscou considera "inaceitáveis"<br />
ameaças dos EUA contra liderança síria<br />
A Rússia disse que não pode responsabilizar o regime sírio pelo incidente<br />
Da Agência EFE<br />
Repórter da Agência Brasil<br />
A Rússia considera<br />
"inaceitável" qualquer<br />
tipo de ameaça dos Estados<br />
Unidos contra a "liderança<br />
legítima" da Síria,<br />
disse nesta terça-feira<br />
(27) o porta-voz do<br />
Kremlin, Dmitry Peskov.<br />
Ele acrescentou que<br />
para o governo é "igualmente<br />
inaceitável e inadmissível<br />
a utilização de<br />
materiais químicos."<br />
As declarações do porta-voz<br />
do Kremlin foram<br />
dadas depois da advertência<br />
feita segunda-feira à<br />
noite pelo porta-voz da<br />
Casa Branca, Sean Spicer,<br />
que acusou o regime<br />
do presidente sírio,<br />
Bashar al Assad, de preparar<br />
um novo ataque<br />
com armas químicas na<br />
Síria e sustentou que, se<br />
isso acontecer, o Executivo<br />
em Damasco pagará<br />
"um alto preço".<br />
"Não sabemos em que<br />
se baseia esta declaração<br />
e, claro, rejeitamos categoricamente<br />
que sejam<br />
usadas as palavras "outro<br />
ataque", porque, apesar de<br />
todas os pedidos russos,<br />
não houve uma investigação<br />
internacional imparcial<br />
sobre a tragédia anterior<br />
com o emprego de<br />
substâncias químicas tóxicas",<br />
afirmou Peskov.<br />
Por isso, segundo ele,<br />
a Rússia não pode responsabilizar<br />
o regime sírio<br />
pelo incidente e disse<br />
que "existe um perigo potencial"<br />
de que se repitam<br />
"provocações" com uso de<br />
armas químicas na Síria<br />
para culpar ao regime de<br />
Bashar al Assad.<br />
"Os terroristas do Estado<br />
Islâmico e outros<br />
grupos criminosos já usaram<br />
substâncias tóxicas<br />
mais de uma vez", afirmou.<br />
Em comunicado, o<br />
porta-voz da Casa Branca<br />
disse na segunda que<br />
as atividades são "similares"<br />
aos preparativos que<br />
o regime sírio fez antes do<br />
ataque químico de 4 de<br />
abril, mas não detalhou<br />
onde nem quando detectou<br />
esses "potenciais preparativos"<br />
do regime para<br />
um novo ataque químico.<br />
"Se Assad fizer outro<br />
assassinato em massa<br />
usando armas químicas,<br />
ele e as suas forças armadas<br />
pagarão um alto preço",<br />
declarou Spicer.<br />
Ataque químico de 4 de abril matou cerca de 80 sírios, a maioria criança<br />
Cerca de 5 mil imigrantes<br />
são resgatados no Mediterrâneo<br />
Cerca de 5 mil imigrantes foram<br />
resgatados quando viajavam<br />
anteontem (26) pelo Mediterrâneo<br />
rumo à Itália e outros países da<br />
Europa, confirmaram ontem à<br />
agência de notícias EFE fontes da<br />
Guarda Costeira italiana. Ela<br />
coordenou as operações de<br />
salvamento.<br />
No total, foram realizados 23<br />
resgates, nos quais participaram a<br />
Guarda Costeira e a Marinha<br />
Militar italianas, além das<br />
organizações humanitárias que<br />
prestam auxílio aos imigrantes.<br />
Eles viajavam repartidos a bordo de<br />
quatro barcos, 18 embarcações<br />
pneumáticas e uma embarcação de<br />
pequenas dimensões.<br />
O fluxo migratório para a Itália não<br />
para e neste ano, até ontem,<br />
desembarcaram em portos do país<br />
73.094 imigrantes, 13,97% a mais que<br />
no mesmo período de 2016, de acordo<br />
com dados do Ministério do Interior. A<br />
Guarda Costeira italiana estima para<br />
hoje outra intensa jornada de<br />
desembarques nos portos do sul do<br />
país.<br />
(Da Agência EFE)<br />
Excesso de químicos prejudica<br />
solos e agricultura em todo o<br />
mundo, diz ONU<br />
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, está<br />
chamando a atenção da comunidade internacional para o problema da<br />
poluição dos solos, causada principalmente pelo excesso de produtos químicos<br />
usados na agricultura. Cerca de um terço dos solos do mundo está degradado<br />
devido a problemas de manejo, diz a FAO. As informações são da ONU News.<br />
A agência da ONU organizou recentemente em sua sede em Roma, na Itália,<br />
uma conferência sobre o assunto, onde foi ressaltado que dezenas de bilhões de<br />
toneladas de solos são perdidas por ano devido a poluição. A FAO explica que<br />
o excesso de nitrogênio e traços de chumbo, de mercúrio e de outras<br />
substâncias na terra prejudicam o metabolismo das plantações e as colheitas.<br />
Quando esses poluentes entram na cadeia alimentar, existem riscos para a<br />
segurança dos alimentos, para fontes de água e para a saúde humana e<br />
animal. A FAO destaca que combater a poluição dos solos é essencial para<br />
tratar o problema da mudança climática. Na reunião sobre o assunto, foram<br />
propostas iniciativas para facilitar a troca de informações entre especialistas<br />
e países, incluindo a criação de uma rede global de laboratórios de solos.<br />
JR