RELATORIO & CONTAS SONANGOL pt
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS<br />
AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016<br />
i) Custos com pré-licenças<br />
Os custos com pré-licenças são reconhecidos em resultados no período em que ocorrem.<br />
ii) Custos de aquisição de licenças e propriedades<br />
Custos com a aquisição de licenças de exploração e propriedades são registadas como activos<br />
intangíveis na rubrica de “Activos de Exploração e Avaliação”.<br />
Custos com licenças pagas correlacionadas com o direito de explorar uma área de exploração já<br />
existente são capitalizados e amortizados pelo período coberto pela licença.<br />
Custos com a aquisição de licenças e propriedades são revistos em cada período de reporte para<br />
confirmar que não existem quaisquer indicações que o valor líquido contabilístico dos activos excede<br />
o valor recuperável. Esta revisão inclui a confirmação que a perfuração de exploração está em curso<br />
ou perfeitamente planeada, ou que foi determinada, ou trabalhos estão já em curso no sentido de<br />
determinar que a descoberta é economicamente viável baseada num conjunto de considerações<br />
técnicas e comerciais e que progressos suficientes estão a ser efectuados no sentido de estabelecer<br />
planos de desenvolvimento.<br />
Caso futuras actividades não se encontrem planeadas ou a licença foi abandonada, cancelada<br />
ou expirada, o valor líquido contabilístico dos custos de aquisição da licença e propriedade são<br />
reconhecidos como custo na demonstração de resultados.<br />
Após o reconhecimento de reservas provadas e aprovações internas para desenvolvimento, as<br />
despesas relevantes são transferidas para propriedades de Petróleo e Gás.<br />
iii) Custos com a exploração e avaliação<br />
As actividades de exploração e avaliação envolvem a procura de recursos de hidrocarbonetos, a<br />
determinação da viabilidade técnica e a avaliação da viabilidade económica dos recursos identificados.<br />
Assim que o direito legal para exploração seja adquirido, custos directamente associados com poços<br />
exploratórios são capitalizados como activos intangíveis de exploração e avaliação até ao momento<br />
que a perfuração do poço é completa e o resultado avaliado. Estes custos incluem remunerações<br />
directamente atribuídas a empregados, materiais, combustíveis usados, custos de sondagem, e<br />
pagamentos efectuados a empreiteiros.<br />
Custos com geologia e geofísica são reconhecidos na demonstração de resultados quando incorridos.<br />
Caso não sejam descobertos recursos potenciais comerciais de hidrocarbonetos, os activos<br />
de exploração são reconhecidos na demonstração de resultados como poço seco (i.e. custos da<br />
actividade mineira). Quando sejam descobertos hidrocarbonetos extraíveis e seja provável que os<br />
mesmos sejam comercialmente desenvolvidos, após avaliação/apreciação (perfuração de poços<br />
adicionais), o custo permanece contabilizado como activos de exploração e avaliação, enquanto são<br />
desenvolvidos os trabalhos para determinar o tamanho, características e potencial comercial<br />
do reservatório seguidos da descoberta inicial de hidrocarbonetos, incluindo os custos com poços<br />
de avaliação onde ainda não foram encontrados hidrocarbonetos.<br />
Tais custos capitalizados estão sujeitos a revisão técnica, comercial e da gestão, assim como à revisão<br />
de indicadores de imparidade pelo menos uma vez ao ano. Isto serve para confirmar a intenção<br />
continuada para o desenvolvimento ou por outro lado o valor potencial da extracção associada à<br />
descoberta. Quando não é mais o caso, os custos capitalizados são considerados na demonstração<br />
de resultados.<br />
Quando reservas provadas de petróleo e gás natural são identificadas e o desenvolvimento aceite<br />
pela gestão, as despesas capitalizadas são primeiramente avaliadas quanto a eventuais indícios<br />
de imparidade e (caso necessário) qualquer imparidade é registada e em seguida, o balanço<br />
remanescente é transferido para propriedades de petróleo e gás. Exce<strong>pt</strong>o os custos com licenças,<br />
não é registada qualquer amortização durante a fase de exploração e desenvolvimento.<br />
iv) Custos de desenvolvimento<br />
Despesas incorridas com a construção, instalação, ou realização de infra-estruturas como<br />
plataformas, pipelines, e a perfuração de poços de desenvolvimento, incluindo poços sem sucesso<br />
(unsuccessuful) ou poços de delineação, são capitalizados em propriedades de petróleo e gás, nos<br />
termos da Nota 2.3 f)<br />
(f) Propriedades de petróleo e gás e Imobilizações corpóreas<br />
O Grupo considera como propriedades de petróleo e gás, os activos corpóreos directamente afectos<br />
aos c<strong>amp</strong>os/blocos petrolíferos. Estes activos são apresentados separadamente na face do balanço na<br />
rubrica Propriedades de petróleo e gás.<br />
i) Mensuração Inicial<br />
Propriedades de petróleo e gás e Imobilizações corpóreas são mensuradas inicialmente ao custo de<br />
aquisição deduzido das respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas (se e quando<br />
aplicáveis).<br />
O custo de aquisição do activo compreende o seu custo de aquisição ou custo de construção, o qual<br />
inclui o custo de compra, as despesas de transporte, os custos de instalação e montagem, outros<br />
custos directamente atribuíveis para colocar o imobilizado na localização e condição necessárias para<br />
operarem da forma pretendida e ainda, estimativa do Grupo dos custos que se esperam incorrer com<br />
o desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais e, para os activos<br />
qualificáveis, i.e., cuja construção demora um período substancial de tempo (maior do que<br />
12 meses), os respectivos custos de empréstimos. O preço de aquisição ou custo de construção é um<br />
valor acumulado pago e o justo valor de qualquer outra importância/ compensação dada para adquirir<br />
o activo.<br />
026 RELATÓRIO DE GESTÃO & <strong>CONTAS</strong> CONSOLIDADAS 2016<br />
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