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Fútbol: Mi filosofia – Johan Cruyff – Cap. 1 a 10<br />

Manter a bola no ar: -– Começar com a perna “boa”. Levantar a bola e tentar mantêla<br />

no ar o máximo de tempo possível. – Quando realizarmos o exercício<br />

razoavelmente bem, tentar executá-lo com outras partes do corpo (perna “má”,<br />

cabeça, coxas, peito, ombros, etc.). – Começando com a bola parada no chão e<br />

levantando-a sem colocar as mãos, podemos realizar este exercício sempre que<br />

quisermos. Tanto a velocidade como a distância à qual enviamos a bola podem ir<br />

aumentando-se. – Aumentar o nível de dificuldade, por exemplo, lançar a bola por<br />

cima da cabeça, dar a volta e recolhê-la antes que toque no solo, e voltar a dar<br />

toques. – Manter a bola no ar com o pé e/ou cabeça também pode ser realizado<br />

com dois jogadores ou em grupo. Pode-se inclusivamente realizar um jogo (tipo<br />

futebol-ténis) onde a bola que toca o solo decide um ponto para uma equipa ou<br />

outra e onde só podem realizar um máximo de 3 toques em campo próprio antes de<br />

passar a bola para o campo adversário. Este jogo pode ter várias variantes: servir<br />

em vólei, 1ª receção com a cabeça, etc. – Apesar da maioria dos aspetos deste<br />

último exercício não serem transferíveis para o jogo, são muito úteis para aprender<br />

a manipular a bola. – Se um jovem quer progredir como futebolista, tem que ter um<br />

perfeito controlo da bola. Sem esta base, é impossível melhorar nos outros aspetos<br />

do jogo como a visão, o passe, as combinações, etc. – É essencial que este tipo de<br />

exercícios, que podem parecer muito simples, se vão realizando com regularidade.<br />

Sobretudo quando o jovem vai crescendo como futebolista (fundamental para se<br />

conseguir uma intimidade especial com a bola tão necessária. – Estes dois simples<br />

exemplos podem ser o ponto de partida para centenas de exercícios que para além<br />

disso podem ser muito divertidos.<br />

6. Da Formação à Prática<br />

• Depois dos exercícios de adaptação à bola, o treino deve orientar-se para o<br />

jogo. É fundamental que os jovens possam jogar sem medo de perder e<br />

desfrutando do jogo;<br />

• Uma ferramenta excelente para começar é a adoção do sistema com 2<br />

extremos (1-4-3-3). Isto é, 1 Guarda-Redes, 4 Defesas, 3 Médios e 3<br />

Avançados. Este sistema é ideal para o processo de aprendizagem porque<br />

permite de uma forma natural, que os jovens vejam-se confrontados com<br />

todos os aspetos do jogo.<br />

7. Driblar e Conduzir<br />

• Por driblar entendemos uma ação na qual o que conduz a bola é capaz de<br />

manter a posse mesmo sobre pressão do adversário. Para treinar o drible,<br />

colocar uma série de cones em fila. Trata-se de que os jogadores tentem,<br />

com a bola no pé, avançar através da fila fazendo slalom. É essencial que<br />

com cada passo a bola seja tocada alternativamente com o exterior e o<br />

interior do pé. Assim que não se trata de impulsionar com força a bola para<br />

ter que correr atrás dela, mas sim tentar sair de cada cone com a bola<br />

colada ao pé. O ponto de partida é melhorar o domínio da bola a longo<br />

Prof. Pedro Mendonça<br />

UEFA B Coach<br />

@PedMenCoach

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