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32 POR TERRAS DA BAIRRADA | CLUBE DO LEITOR | ÁGUEDA<br />

Jornal da Bairrada<br />

20 | julho | 2017<br />

Chegam cartas, chegam e-mails<br />

Isto nem ao diabo lembraria<br />

A Companhia<br />

de Teatro Viv’arte<br />

nasceu em 1988 na Escola<br />

Secundária de Oliveira do<br />

Bairro. Dez anos depois,<br />

em função da dinâmica<br />

alcançada, profissionalizou-se<br />

como companhia independente<br />

e Laboratório<br />

de Recriação Histórica, assumindo<br />

conceptualmente<br />

que a História e o Teatro<br />

se podem fundir harmoniosamente<br />

na devolução<br />

da memória do passado aos<br />

portugueses. A Viv’arte foi<br />

parteira no nascimento da<br />

Viagem Medieval de Santa<br />

Maria da Feira, Mercado<br />

Medieval de Óbidos, Feira<br />

Moura de Silves, Dias Medievais<br />

de Castro Marim,<br />

Braga Romana, Beja Romana,<br />

Chaves Romana, Batalha<br />

das Linhas de Elvas, Batalha<br />

dos Atoleiros, Batalha<br />

da Salgadela, Recontros de<br />

Valdevez, Torneios a Cavalo,<br />

assédios e assaltos a castelos<br />

e fortalezas, casamentos<br />

régios, entradas régias,<br />

introdução dos festivais piratas<br />

em Buarcos, Leça da<br />

Palmeira, Olhão, entre tantos<br />

e tantos outros. Ao longo<br />

destes últimos vinte anos, a<br />

Viv’arte assumiu-se como<br />

casa mãe de 90% dos grupos<br />

de Recriação Histórica<br />

em Portugal. Se actualmente<br />

o panorama nacional<br />

é um campo estrelado<br />

de eventos de carácter histórico,<br />

partilhando o país<br />

em simultâneo, há duas décadas<br />

atrás, cabiam numa<br />

mão os lugares onde se recriava<br />

o nosso passado histórico.<br />

Esta avalanche de<br />

feiras e mercados, que tem<br />

pululado de norte a sul, não<br />

prima toda pela qualidade<br />

e rigor. Muita caricatura,<br />

muita leviandade e oportunismo<br />

têm alastrado pelas<br />

mais comerciais razões.<br />

Alheia a essa maré de mediocridades<br />

pejada de banalidades<br />

desossadas de conteúdos<br />

históricos, a Viv’arte<br />

continua a marcar pelo talento,<br />

entusiasmo e amor<br />

pela nossa História, orgulhando-se<br />

da sua integridade<br />

e desenvolvimento artístico<br />

tanto no continente e<br />

ilhas como na Europa. Parcerias<br />

e protocolos com organizações<br />

de Itália, França,<br />

Alemanha e Espanha têm<br />

guindado a Viv’arte a voos<br />

cada vez mais mais audazes<br />

no apuro e rigor históricos,<br />

valendo-lhe a filiação<br />

na Federação Portuguesa<br />

de Recriação Histórica assim<br />

como na Confederação<br />

Europeia da Festa da História.<br />

O justo reconhecimento<br />

do seu trabalho e capacidades,<br />

a admiração pelo seu<br />

potencial de excelência, têm<br />

sido uma constante dentro<br />

e fora do país, reconhecendo-se<br />

a Viv’arte como um<br />

interlocutor idóneo e sabiamente<br />

especializado na<br />

abordagem teatral à nossa<br />

História.<br />

E é aqui que isto nem ao<br />

diabo lembraria:<br />

Na Expo Bairrada, o<br />

Torneio de Armas a Cavalo<br />

que a Viv’arte graciosamente<br />

ofereceu ao certame<br />

foi canhestramente sabotado<br />

pela miopia de uns tantos<br />

incultos que tudo fizeram<br />

para que não houvesse<br />

um mínimo de condições à<br />

boa realização do Torneio.<br />

Não houve som, nem rega<br />

da liça, nem ambulância,<br />

nem bombeiros, nem clareza<br />

na comunicação e muito<br />

menos os apoios primários<br />

para o normal funcionamento<br />

do evento. Estranhas<br />

razões políticas, raivas de<br />

baba e ranho e muito azedume<br />

misturado com dor de<br />

cotovelo fundiram-se num<br />

vil boicote à actividade, asfixiando<br />

o Torneio com outros<br />

sons de outros eventos<br />

em simultâneo.<br />

Bem sabemos que os Santos<br />

em casa não fazem Milagres.<br />

Mas tanta calhandrice<br />

e torpeza não lembraria ao<br />

Diabo.<br />

Indiferente às picadas<br />

venenosas, continuará a<br />

Viv’arte a sua nobre saga<br />

pelo mundo da História.<br />

Quanto aos mafarricos, esses<br />

continuarão a rastejar<br />

pelas valetas da sua própria<br />

malvadez.<br />

Deus Nosso Senhor lhes<br />

perdoe!<br />

Mário da Costa<br />

Festas & Romarias<br />

Murta<br />

Festa em honra de S. Tiago - 25 a 30 de julho<br />

Realizam-se, na próxima<br />

semana, as festas em honra<br />

de S. Tiago, na Murta, Oliveira<br />

do Bairro, com o seguinte<br />

programa:<br />

Dia 25<br />

19h30 – Missa em honra<br />

de S. Tiago<br />

Dia 28<br />

22h – Atuação do grupo<br />

musical Ondas<br />

Dia 29<br />

22h – Atuação do grupo<br />

musical 2002<br />

Dia 30<br />

9h30 – Arruada com a<br />

Banda Sociedade Musical<br />

Santo António;<br />

10h – Celebração da missa<br />

solene seguida de procissão;<br />

16h30 – Atuação do grupo<br />

musical Nelly Correia;<br />

22h – Atuação do grupo<br />

Tekos<br />

PUB<br />

FERMENTELOS<br />

Grupo Coral “Ré-Canto” abrilhanta Jantar Anual<br />

da Comarca de Aveiro<br />

Foi com enorme prazer<br />

que o Grupo Coral “RÉ-Canto”,<br />

da Associação Cultural e<br />

Recreativa “Por Fermentelos”,<br />

participou na animação<br />

do Jantar Anual da Comarca<br />

de Aveiro, ao qual foi associada<br />

a homenagem pela jubilação<br />

do Juiz Conselheiro João<br />

Mendonça Pires da Rosa.<br />

Não podíamos deixar passar<br />

esta oportunidade de<br />

estarmos presentes, quando<br />

se tratava de tão ilustre<br />

conterrâneo, que nos orgulha<br />

não só pela pessoa que é,<br />

como pelo magistrado que foi.<br />

Sabemos o apreço que tem<br />

por Fermentelos e também<br />

a alegria que sente ao ver-se<br />

rodeado dos amigos, e neste<br />

caso pelo G. C. “Ré-Canto”,<br />

que ele aprecia por ser também<br />

um bom cantor.<br />

Tivemos muito gosto nesta<br />

nossa participação e estamos<br />

ao dispor sempre que sejamos<br />

solicitados.<br />

Antonieta Nolasco<br />

Noite memorável no 20.º aniversário da Marcha<br />

da Alegria<br />

Foi com uma enorme e entusiasta<br />

moldura humana,<br />

que a Marcha da Alegria de<br />

Fermentelos assinalou o 20.º<br />

aniversário. A qualidade demonstrada<br />

pelas cinco Marchas<br />

presentes deliciou as<br />

centenas de visitantes e fermentelenses,<br />

proporcionando<br />

uma noite fantástica.<br />

Estiveram presentes vários<br />

representantes de associações<br />

locais, bem como<br />

vários candidatos às eleições,<br />

quer a nível da freguesia quer<br />

a nível concelhio.<br />

A Marcha da Alegria agradece<br />

a todos os que se associaram<br />

a este dia de festa,<br />

aos músicos e marchantes,<br />

a todos aqueles a nível<br />

individual e associativo que<br />

trabalharam e ajudaram na<br />

realização do evento, comunicação<br />

social pela cobertura<br />

e divulgação do evento<br />

e à Junta de Freguesia pela<br />

sua pronta e valiosa contribuição.

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