Revista Edição 55

entrevista
Gerente do Haras Figueira
engorda o boi é o olho do
dono.” Você já deve ter ouvido esse
“Oque
ditado por aí, principalmente em
assuntos relacionados à pecuária de corte, mas
ele vale também para o Mangalarga Marchador.
Quando se quer ter sucesso é preciso acompanhar
de perto, viver a rotina da criação, driblar as
dificuldades e apresentar soluções. Só que no
cavalo, com parcerias bem afinadas e certeiras, o
ditado pode ficar um pouquinho diferente por
conta de pessoas como Renato Diniz, carinhosamente
conhecido no meio por Renatinho.
É sob a ótica dele que o Haras Figueira, em
Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que já
está há 16 anos no mercado, tem sobressaído
ainda mais desde 2014.
Braço direito do proprietário, Antônio Santos
Silva, Renato é quem cuida da gestão no criatório,
garantindo ao Figueira lugar de destaque no
cenário nacional. E apesar de recente, já é possível
colher frutos desta parceria de sucesso.
Dedicado, Renatinho cuida do criatório como se
fosse dele. Vigia cada uma de todas as etapas da
criação e não perde o foco em relação ao objetivo
do criador: formar animais de excelência, alto
padrão racial, dóceis, de marcha perfeita e cômoda.
Atualmente, mão de obra qualificada é sempre
apontada como grande gargalo em praticamente
todas as áreas de atuação no país. No
cavalo, também ocorre. Por isso, trouxemos
nesta edição esse know-how do gestor de excelência
para você. Renato Diniz fala das atividades
no Haras Figueira, da importância que dá ao trabalho,
da busca incessante pelo aprimoramento
profissional, da fidelidade ao criador e das dificuldades
enfrentadas no exercício da profissão.
Bagagem de conhecimento indispensável
para criadores, gestores e para todos aqueles
que desejam se destacar na raça.
“Na infância! Nasci no Sul de Minas, berço da
raça, respiro cavalo desde sempre. Meu avô,
Clece Ribeiro Diniz, sempre criou o Mangalarga
Marchador e hoje minha família toda se envolve
criando o cavalo ou trabalhando com ele, como
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