bases programáticas graciano paulo

Bases programáticas e Plano
Estratégico
Quadriénio 2017 - 2021

ESTeSC – Novo Rumo
Reorganizar, Renovar e Reforçar
Linhas programáticas
de uma candidatura a Presidente
da Escola Superior de Tecnologia da Saúde
do Instituto Politécnico de Coimbra
Graciano Paulo
Quadriénio 2017 – 2021
“tornar melhor a melhor Escola Superior de
Tecnologia da Saúde portuguesa”

ÍNDICE
TESTIMONIUM 5
INTRODUÇÃO 6
4 Apresentação 6
4 Missão 6
4 Visão 7
4 Valores 7
A IDEIA 10
AS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS 12
I. Funcionamento dos órgãos de gestão 12
4 Proposta de ação 1 13
4 Proposta de ação 2 14
4 Proposta de ação 3 16
II. Organização e funcionamento dos serviços 17
4 Proposta de ação 4 17
III. Fontes de financiamento e gestão orçamental 19
4 Proposta de ação 5 20
IV. Oferta formativa 21
4 Proposta de ação 6 22
V. Recursos Humanos 23
4 Proposta de ação 7 24
4 Proposta de ação 8 26
VI. Instalações e equipamentos 26
4 Proposta de ação 9 27
3

4 Proposta de ação 10 29
VII. Investigação 30
4 Proposta de ação 11 30
VIII. Internacionalização 31
4 Proposta de ação 12 32
IX. Relação com a comunidade interna e externa 33
4 Proposta de ação 13 34
X. Relação com o Aluno 36
4 Proposta de ação 14 37
A EQUIPA 38
MENSAGEM FINAL 39
SINOPSE CURRICULAR DA EQUIPA 40
4 GRACIANO PAULO 40
4 TELMO PEREIRA 42
4

TESTIMONIUM
Um Candidato...
Gerir uma instituição de ensino e de investigação exige dedicação,
conhecimento e vontade de a dignificar e de a fazer crescer com o
objetivo de formar profissionais altamente qualificados capazes de
contribuir para o bem-estar e desenvolvimento da comunidade. A
ESTeSC tem um longo historial no ensino da saúde.
O Professor Graciano Paulo possui um conjunto de características,
profissionais, académicas, cívicas e humanitárias, que garantem a
prossecução dos desígnios da escola a que pretende candidatar-se como
Presidente, assim como irá elevá-la a patamares únicos no panorama do
ensino da saúde em Portugal. O meu conhecimento pessoal sobre a sua
personalidade e percurso de vida confere idoneidade à sua pretensão e
ao sucesso que se espera de uma instituição como a ESTeSC pela qual
nutro carinho, respeito e muita admiração.
Longa vida à ESTeSC.
Coimbra, 21 de setembro de 2017
Professor Doutor Salvador Massano Cardoso
Diretor da ESTeSC (1992); Presidente do Conselho Cientifico da ESTeSC (1994);
Professor Catedrático de Epidemiologia e Medicina Preventiva da Faculdade de
Medicina da Universidade de Coimbra;
Deputado à Assembleia da República (IX Legislatura).
5

INTRODUÇÃO
4 Apresentação
Um manifesto eleitoral para Presidente de uma Unidade Orgânica (UO)
do Ensino Superior Público Português, deve apresentar a visão
estratégica do seu proponente para o período do mandato em causa,
sustentada nos princípios jurídicos constantes do RJIES - Regime
Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei nº 62/2007 de 10 de
Setembro) e nos Estatutos da Escola Superior de Tecnologia da Saúde e
do Instituto Politécnico de Coimbra, adiante designada por ESTeSC.
Começo assim por assumir que esta candidatura é alicerçada no mais
profundo respeito pela Missão, Visão e Valores da ESTeSC, que aqui se
reproduzem, como forma de demonstrar o meu compromisso com os
pilares estruturantes da nossa Escola:
4 Missão
A ESTeSC, enquanto centro de criação, transmissão e difusão de ciência,
tecnologia e cultura, tem como missão a intervenção e desenvolvimento
ao nível da formação graduada, pós-graduada e investigação em
ciências da saúde e afins, bem como o serviço à comunidade e a
cooperação com entidades nacionais e internacionais em atividades de
interesse comum ou da sociedade em geral.
6

4 Visão
1. A ESTeSC é uma escola aberta à cidadania e à cooperação entre os
povos e à interação das culturas, no respeito pelos valores da
independência, da tolerância, do humanismo e da excelência.
2. A ESTeSC valoriza o trabalho dos seus alunos, docentes, e
profissionais não docentes, procurando criar um ambiente onde o
rigor intelectual, a ética, a liberdade de opinião, o estímulo à
criatividade e à inovação, bem como o reconhecimento e a
promoção do mérito sejam uma constante.
3. A ESTeSC tem os seus atuais e antigos alunos, como baluartes da
sua ligação e afirmação na sociedade, e empenha-se em criar e
manter com eles, laços de proximidade.
4 Valores
Na concretização da sua missão, a ESTeSC considera como valores de
referência:
● Cidadania: A ESTeSC visa formar cidadãos, eticamente
responsáveis, empenhados nos seus direitos e deveres para com a
sociedade;
● Humanismo: A ESTeSC, no desempenho da sua missão, coloca as
pessoas no centro da sua visão, fomentando a liberdade e a
responsabilidade de todos os que intervêm no processo de
ensino/aprendizagem, tendo a construção de escola como
horizonte;
● Excelência: A ESTeSC tem na excelência um hábito, que pratica
permanentemente, fomentando nos seus alunos, docentes, e
profissionais não docentes uma atuação pautada pela humildade,
dedicação, atenção, delicadeza, lealdade, brio e experiência,
7

procurando desenvolver uma formação e investigação dentro dos
mais elevados padrões de qualidade;
● Rigor: A ESTeSC pauta-se por produzir ensino, investigação e
serviços de saúde rigorosos, unívocos e objetivos no respeito pelos
padrões da ciência e da tecnologia em que se movimenta;
● Ética: A ESTeSC, na sua Acão, pratica e ensina princípios
deontológicos que visam o respeito pelos direitos individuais e
coletivos da relação em sociedade;
● Independência: A ESTeSC valoriza a sua independência de
atuação nos domínios científico, pedagógico e cultural, no
exercício das suas autonomias;
● Tolerância: A ESTeSC, sem perder de vista as suas convicções nos
seus domínios de atuação e criação, é tolerante para os que nos
mesmos domínios pensam de forma diferente;
● Liberdade: A ESTeSC promove a liberdade de opiniões e a
criatividade dos seus intervenientes, com destaque para a
liberdade de criação pedagógica, científica e cultural;
● Cooperação: A ESTeSC fomenta a relação de entreajuda entre os
indivíduos e os povos, fomentando a criação de objetivos latos e
consensuais, promovendo uma ação integrada na sociedade onde
se insere.
Caso a Assembleia de Representantes me conceda o privilégio de liderar
a nossa Escola nos próximos 4 anos, elegendo-me como Presidente da
ESTeSC, o meu mandato será construído e desenvolvido sobre estes
pilares e também no respeito permanente por todos aqueles que, à sua
maneira, de acordo com os seus ideais e o contexto sociopolítico,
lideraram a nossa Escola, com esforço, dedicação e trabalho, tendo-nos
8

deixado o legado de uma referência no panorama nacional e
internacional, de que todos nos orgulhamos. A todos eles presto a minha
homenagem e deixo nota da mais profunda gratidão pelo muito que
fizeram em prol da ESTeSC (Prof. Doutor Salvador Massano Cardoso;
Profª. Zaida Chieira; Profª. Fátima Rosado; Profª. Doutora Lúcia Simões
Costa e Prof. Doutor Jorge Conde).
9

A IDEIA
Não fosse o feliz facto do Prof. Doutor Jorge Conde ter ganho as eleições
para a presidência do IPC, a minha atual missão como Vice-Presidente
da ESTeSC terminaria em Fevereiro de 2018.
Assim, na sequência dos acontecimentos eleitorais do IPC e após um
período de reflexão, decidi candidatar-me ao cargo de Presidente da
ESTeSC, essencialmente, por cinco razões que passo a descrever:
1. Porque considero que necessitamos de renovadas e fortes
lideranças, capazes de traçar um novo rumo para a ESTeSC,
reorganizando-a de forma a aumentar a motivação e empenho
dos seus recursos humanos (docentes e técnicos), reforçando a sua
missão de formar cidadãos competentes, reflexivos, críticos,
interventivos e, sobretudo, com uma forte dimensão humanista;
2. Porque tenho a perfeita noção da elevada responsabilidade que o
lugar de Presidente exige, mas também a forte convicção de que
possuo as capacidades de liderança, de organização e
competências de gestão necessárias para tão importante papel na
nossa Escola, na certeza que as mesmas contribuirão, de forma
efetiva, para continuar a desenvolver a ESTeSC, no respeito pela
sua história, e pelo papel relevante que sempre teve, no
desenvolvimento do ensino na designada área das tecnologias da
saúde.
3. Porque quero colocar ao serviço da nossa comunidade educativa,
os conhecimentos e as experiências adquiridas ao longo de três
décadas nesta escola, onde exerci, entre outros, o cargo de
10

Presidente do Conselho Pedagógico, Presidente do Conselho
Científico e Vice-Presidente da ESTeSC.
4. Porque tenho o verdadeiro sentido de espírito de missão e a forte
vontade de, com a ajuda dos órgãos de gestão, dos profissionais
docentes e não docentes, bem como dos discentes, na perspetiva
de um projeto de TODOS, para TODOS, construir uma Escola
moderna, focada nas suas várias dimensões de ensino,
investigação, internacionalização e relação com a comunidade.
Estar juntos é o começo, permanecer
juntos é o progresso e trabalhar juntos é
o êxito.
Henry Ford
5. Porque estou convicto de que, só uma liderança forte,
determinada, reconhecida local, regional, nacional e
internacionalmente, com uma visão holística de Escola e Ensino
Superior, será capaz de juntar TODOS em torno do mesmo
objetivo: “tornar melhor a melhor Escola Superior de Tecnologia
da Saúde portuguesa”.
11

AS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
As linhas de orientação que a seguir apresento, não são estáticas,
carecem inclusive de uma adaptabilidade permanente aos estímulos e
exigências impostas, exogenamente, pelo ritmo da atual sociedade do
conhecimento e, endogenamente, pela ciência, mas não deixam, no
entanto, de expressar a minha avaliação atual da ESTeSC, nas suas várias
dimensões, nomeadamente:
I. Funcionamento dos órgãos de gestão
II. Organização e funcionamento dos serviços
III. Fontes de financiamento e gestão orçamental
IV. Oferta formativa
V. Recursos Humanos
VI. Instalações e equipamentos
VII. Investigação
VIII. Internacionalização
IX. Relação com a comunidade interna e externa
X. Relação com o Alunos
I. Funcionamento dos órgãos de gestão
Considero essencial que os órgãos de gestão da ESTeSC, definidos nas
alíneas a), c) e d) do artigo 17º dos Estatutos da ESTeSC, desempenhem
as suas funções de forma livre, independente e autónoma, contribuindo
assim para a construção de uma escola inclusiva, democrática e plural.
Assim, no respeito por este princípio e na expectativa de inibir um
possível condicionamento da ação destes órgãos, decidi não fazer parte
de nenhum destes órgãos.
12

a) Assembleia de Representantes
A Assembleia de Representantes (AR) é o órgão representativo das
pessoas que constituem o universo da ESTeSC, e as suas deliberações
vinculam a Escola.
Trata-se do órgão mais importante da Escola, onde estão representados
os diversos corpos: alunos, docentes e profissionais não docentes e que,
infelizmente até aos dias de hoje, tem resumido a sua ação aos meros
atos eleitorais. Um órgão desta natureza deve ser proactivo, interventivo
e fiscalizador, no sentido de garantir que o plano de ação estratégico
apresentado pelo Presidente, e os próprios estatutos da ESTeSC, estejam
a ser cumpridos.
4 Proposta de ação 1
Apesar da AR ter um vasto conjunto de competências, das quais não
deverá abdicar, se for eleito, irei solicitar que a AR elabore
trimestralmente um relatório de apreciação dos atos do Presidente e do
Conselho Administrativo, e que proponha as iniciativas que considere
necessárias ao bom funcionamento da Escola, cumprindo as funções
previstas nos Estatutos da ESTeSC.
Para dar corpo a esta ação, promoverei uma reunião mensal entre o
Conselho Administrativo e o Presidente da AR, que funcionará como um
canal de comunicação e de informação permanente entre estes dois
órgãos.
13

) Conselho Técnico-Científico
O Conselho Técnico-Científico é o órgão de excelência na gestão do
processo de ensino e aprendizagem. É o garante da qualidade da
formação ministrada na ESTeSC, e as suas competências estão definidas
nos Estatutos da ESTeSC.
Sendo essencialmente um órgão de natureza consultiva, as suas
decisões têm um forte impacto no modelo de organização e de gestão
da Escola e em concreto no orçamento, uma vez que desempenha um
papel estruturante no planeamento e gestão da componente letiva e da
atividade científica e de investigação dos docentes, pelo que é
fundamental um trabalho permanente e de proximidade entre o
Conselho Administrativo e o Presidente do CTC, no sentido de construir
um modelo de gestão das atividades letivas sustentável.
Atendendo ao facto de ser o órgão que tem a responsabilidade de
aprovar os regulamentos de frequência, avaliação, transição de ano,
precedências e prescrições, cuja aplicação tem um forte impacto na vida
dos nossos alunos, deve o mesmo ser elaborado em estreita colaboração
com os seus representantes.
4 Proposta de ação 2
Solicitar ao CTC que crie um grupo de trabalho para que, no prazo de um
ano, apresente uma proposta de reorganização curricular dos cursos,
harmonizando a estrutura de todas as disciplinas da ESTeSC.
Paralelamente, solicitarei ainda a criação de um regulamento de
funcionamento das unidades curriculares, bem como as respetivas
matrizes, indicando o número máximo de alunos por turma e por matriz.
14

Pretende-se com esta ação:
● normalizar a estrutura das unidades curriculares da ESTeSC
contribuindo para aumentar a eficiência formativa através da
consolidação do perfil curricular;
● Reduzir o insucesso escolar, cujo valor em 2019/2020 se deverá
situar no máximo de 15% em todas as disciplinas, sem
comprometer a qualidade da formação dos alunos;
● Reduzir os gastos com a contratação de pessoal docente em cerca
de 10%, cujo valor servirá para investir em novos equipamentos
que contribuam para melhorar/adequar a qualidade da atividade
letiva.
c) Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico (CP) é um órgão particularmente importante
pelo facto de ser o único constituído por igual número de representantes
dos alunos e do corpo docente da Escola. Deverá por isso este ser órgão
ouvido em todos as matérias atinentes à vida da ESTeSC e, à semelhança
dos restantes órgãos, exercer todas as competências que a lei e os
Estatutos lhe conferem.
Dada a sua composição, irei desenvolver esforços no sentido de que os
seus elementos possam contribuir para desenvolver atividades que
contribuam simultaneamente para vários objetivos, tais como:
● Aumentar a participação ativa dos alunos nas atividades da
ESTeSC;
● Fomentar a melhoria contínua da componente pedagógica da
ESTeSC;
15

● Fornecer de indicadores que permitam desenvolver políticas
direcionadas para a melhoria da missão da ESTeSC;
4 Proposta de ação 3
Solicitar ao CP que desenvolva os mecanismos necessários para que, até
ao final do mês de Abril de cada ano, proponha:
● O calendário académico para o ano letivo subsequente;
● O mapa com as datas do último momento de avaliação em cada
semestre, por disciplina/curso;
● O mapa de exames das épocas: normal, recurso e especial, para
cada disciplina/curso, acompanhado dos respetivos critérios de
marcação.
Pretende-se com esta ação:
● Construir um calendário académico que vá ao encontro dos
interesses dos alunos, tendo em consideração as especificidades
das unidades curriculares com componente laboratorial, de
investigação aplicada e de estágio/ensino clínico;
● Criar um mapa de avaliações com regras precisas que tenham em
consideração a tipologia e especificidade das disciplinas, por
forma a contribuir para o aumento do sucesso escolar;
● Disponibilizar aos alunos, no primeiro dia de aulas de cada ano
letivo, um mapa geral das avaliações, contendo todas as atividades
curriculares, extracurriculares, culturais e desportivas da ESTeSC.
16

II.
Organização e funcionamento dos serviços
Uma das minhas principais prioridades se vier a ser eleito Presidente,
será a de desenvolver um plano de ação para reorganizar serviços por
forma a aumentar a eficiência dos departamentos, retirando a carga
excessiva de trabalho administrativo que recai atualmente os Diretores
de Departamento. Com esta reorganização espera-se melhorar a
qualidade de serviços prestados aos alunos e aos docentes.
4 Proposta de ação 4
Mandatar um grupo de trabalho, constituído pelos Técnicos Superiores,
Coordenadores e um representante do serviço de Informática, para que,
num período de 3 meses, apresentem uma proposta de reorganização
dos serviços, tendo em conta a especificidade e necessidades de cada
um, indicando um descritivo de funções, com informação sobre os
recursos humanos e materiais necessários para a prossecução dos seus
objetivos.
A reorganização deverá assentar numa perspetiva holística de Escola,
com um enfoque especial nas necessidades dos alunos e docentes da
ESTeSC, no respeito integral pelos estatutos e demais legislação
aplicável.
Para a prossecução dos objetivos do mandato e sem prejuízo dos
serviços e gabinetes existentes, que na sua atividade diária dão o seu
melhor à ESTeSC, é imperioso reorganizar e colocar em efetivo
funcionamento:
● A Unidade de prestação de serviços à comunidade (capítulo VI dos
Estatutos da ESTeSC), essencial para a sustentabilidade financeira
17

da ESTeSC, pois é através dela que se poderá aumentar a parcela
de receita própria, cujo valor deverá crescer 10% em cada ano do
mandato.
● A Secretaria científico-pedagógica deverá ter como missão
assegurar todo o serviço administrativo dos departamentos da
ESTeSC, proporcionando mecanismos harmonizados de
documentação (interna e externa), libertando os diretores de
departamento para missão de gestão e planeamento efetivo.
● O Gabinete de Relações Internacionais, Comunicação e
Empregabilidade, foi buscar o seu nome aos eixos estratégicos das
Instituições de Ensino Superior (IES) contemporâneas. A dinâmica
e necessidade constante de adequação de procedimentos, face a
novos desafios/oportunidades, são características intrínsecas a
qualquer um destes eixos. As atividades/resultados que deles
emergem, são fatores indiscutíveis na avaliação da performance
das IES (ex.: processos de acreditação de cursos pelas A3ES). Para
além do mais este Gabinete deverá ainda atuar na área das
Relações Públicas e na Gestão de Eventos.
Esta proposta de reorganização será enviada aos órgãos de gestão da
ESTeSC que terão um mês para a sua apreciação/discussão, antes da
aprovação da versão final, cuja estrutura será mantida até ao final do
mandato (salvaguardando os ajustes necessários na fase de
acompanhamento e avaliação).
18

Pretende-se com esta ação:
● A valorização e o empoderamento dos profissionais não docentes,
através da sua integração no processo da tomada de decisão;
● A criação de uma estrutura de serviços e gabinetes com
capacidade de resposta efetiva às necessidades da ESTeSC, num
espírito de entreajuda e cooperação;
● Garantir a necessária motivação e estabilidade funcional ao nível
dos profissionais não docentes;
● Permitir que os profissionais não docentes adquiram
competências altamente diferenciadas na organização e na
gestão das atividades diárias da ESTeSC;
● Profissionalizar a forma de comunicação interna e externa da
ESTeSC;
● Proporcionar aos Diretores de Departamento o foco nas funções
de planeamento e gestão.
III.
Fontes de financiamento e gestão orçamental
O orçamento da ESTeSC é constituído por duas grandes fontes de
financiamento: O Orçamento de Estado (OE) e a Receita Própria (RP).
No atual contexto, o orçamento global da ESTeSC é altamente
deficitário, uma vez que, depois de cabimentadas as despesas anuais
“fixas” (despesas com pessoal e algumas despesas correntes, como os
contratos de serviços anuais associados ao consumo de água, luz e gás),
a parte remanescente é apenas suficiente para gerir as outras despesas
correntes da ESTeSC durante quatro meses.
19

A ESTeSC vive, nos restantes oito meses, com a integração do seu saldo
de gerência que, a manter-se a atual estrutura deficitária, assegurará
somente o equilíbrio da Escola por mais 3 anos. Face a este cenário, urge
desenvolver um plano estratégico de sustentabilidade financeira da
ESTeSC.
O valor de RP provém, na sua grande maioria, das propinas e outras taxas
fixadas pelo Conselho Geral do IPC, e num valor residual, proveniente de
projetos de investigação, de atividades de formação avançada e
prestação de serviços.
Noutro prisma, indissociável do exposto anteriormente, não podemos
ignorar que a receita de OE é atribuída anualmente pelos Serviços da
Presidência (SP) do IPC a cada UO e o modelo de distribuição é, do meu
ponto de vista, altamente lesivo para a Escola, uma vez que não premeia
as UO proactivas no esforço de encontrar soluções para serem cada vez
melhores e mais atrativas. Neste particular, assinala-se que desde a sua
integração no IPC, a ESTeSC tem sido fortemente penalizada na
componente de OE.
Estou convicto de que, em colaboração com a Presidência do IPC,
seremos capazes de desenvolver e implementar mecanismos de
distribuição orçamental mais justos, equitativos, para os quais, enquanto
Presidente da ESTeSC, contribuirei com base numa postura de defesa
intransigente dos interesses da nossa Escola.
4 Proposta de ação 5
Não se prevendo potenciais reforços orçamentais do MCTES e,
consequentemente, da ESTeSC, no próximo quadriénio irei centrar as
prioridades orçamentais em três grandes áreas:
20

● redução em 10% na rúbrica de despesas com pessoal, afeta aos
recursos humanos docentes;
● Aumento em 10% da RP através de financiamento competitivo
oriundo de projetos de investigação e das atividades da unidade
de prestação de serviços à comunidade;
● Redução de 10% das despesas correntes através da
implementação de um modelo mais eficiente de gestão.
Pretende-se com esta ação:
● Equilibrar financeiramente a ESTeSC no final do mandato;
● Libertar RP para investimento em equipamento de apoio ao
ensino e investigação que permita melhorar ainda mais e
progressivamente a qualidade de ensino;
● Libertar receita que permita melhorar as condições de trabalho,
dos alunos, dos docentes e dos profissionais não docentes.
IV.
Oferta formativa
A ESTeSC foi a UO do IPC que mais cresceu em termo do número de
alunos, no entanto, esse crescimento teve mais impacto na despesa do
que na receita, uma vez que a distribuição de verba pelo IPC não refletiu
esse crescimento, prejudicando de forma substancial a gestão corrente
da escola e os investimentos necessários ao bom funcionamento dos
cursos.
Torna-se assim fundamental estabilizar a oferta formativa na ESTeSC ao
nível da formação de primeiro ciclo, exclusivamente focada nos cursos
da designada área das tecnologias da saúde.
21

Assim, e ao nível da oferta formativa, as prioridades do meu mandato
serão:
● Consolidar, estabilizar, e harmonizar a oferta formativa na
designada área das tecnologias da saúde, nos atuais cursos
acreditados pela A3ES e autorizados a funcionar pela DGES;
● Reorganizar a oferta formativa de 2º ciclo, por forma a que cada
curso tenha um Mestrado acreditado com uma forte aposta na
apresentação de graus conjuntos com outras IES, por forma a que
os Mestrados se tornem sustentáveis;
● Criar, no âmbito da unidade de prestação de serviços à
comunidade, o centro de formação avançada da ESTeSC, com
programas de cursos pós-graduados altamente diferenciados, em
estreita colaboração com as Associações Profissionais
representativas do setor e as entidades empregadoras.
● Implementar um Sistema Interno de Garantia da Qualidade de
acordo com as normas da A3ES.
4 Proposta de ação 6
● Reorganizar a oferta formativa de 2º ciclo da ESTeSC até Junho de
2018, por forma a submeter à A3ES os Novos Ciclos de Estudo em
Outubro de 2018;
● Criar o centro de formação avançada, constituído por um
representante de cada departamento, que no prazo de três meses
deverá propor uma regulamentação de funcionamento e um
plano de ação estratégico;
● Ter pelo menos um curso pós-graduado (PG) proposto por cada
departamento já para iniciar no próximo ano letivo;
22

● Criar um grupo de trabalho para implementar um Sistema Interno
de Garantia da Qualidade de acordo com as normas da A3ES, para
que o mesmo esteja em condições de ser submetido à certificação
por parte da A3ES em Junho de 2019.
Pretende-se com esta ação:
● Estabilizar a oferta formativa e consolidar o respetivo corpo
docente;
● Aumentar as RP da ESTeSC através da oferta formativa de 2º ciclo
e, fundamentalmente, através dos cursos PG;
● Ter um Sistema Interno de Garantia de Qualidade que permita
monitorizar a atividade da ESTeSC e implementar programas de
melhoria no seu funcionamento.
V. Recursos Humanos
A ESTeSC são PESSOAS, recursos humanos valiosos que, com o seu
conhecimento e a riqueza que estas produzem, proporcionam em
primeiro, a mudança permanente na Escola e, em segundo, a solução
para os desafios que se nos colocam. São a “Alma da Instituição”. Só com
recursos humanos motivados, satisfeitos e empenhados com a missão
da Escola, será possível garantir um ensino, investigação e serviços de
qualidade aos nossos alunos.
Promover essa motivação será uma das principais prioridades do meu
mandato, que assentará na garantia da estabilidade de funções, na
garantia da estabilidade contratual, na defesa da progressão na carreira
e ainda através do desenvolvimento de novas formas de reconhecimento
e recompensa dos recursos humanos.
23

Recursos Humanos – profissionais não docentes: a ESTeSC necessita
urgentemente de reforçar o número de profissionais, nas várias
categorias (assistente operacional, assistente técnico, técnico de
informática e técnico superior), no sentido de se garantir um normal
funcionamento dos serviços e garantir um apoio efetivo para o
cumprimento da missão da ESTeSC.
A análise da necessidade efetiva do reforço de recursos humanos nos
profissionais não docentes para a ESTeSC resultará da avaliação efetuada
à organização e funcionamento dos serviços através da proposta da ação
4.
Este reforço terá de ser efetuado em estreita articulação com a
presidência do IPC, na expectativa que haja uma política de equidade na
distribuição dos recursos, assente em rácios “não docentes/alunos”,
justos e adaptados, às necessidades de cada unidade orgânica do IPC.
Para manter os nossos profissionais não docentes motivados,
empenhados e alinhados com a missão da ESTeSC, para além das
garantias atrás referidas, importa desenvolver e implementar um plano
de empoderamento, que passa por:
4 Proposta de ação 7
● Dignificar ainda mais os profissionais não docentes considerando
que são parte integrante da nossa Escola contemporânea, para a
qual contribuem com massa crítica e valor acrescentado para o
sucesso que a Escola tem atingido;
24

● Informar de forma regular os profissionais não docentes sobre as
atividades da presidência e da escola;
● Realizar uma presidência aberta com os profissionais não
docentes, uma vez por trimestre, onde espero ouvir e receber os
seus contributos relativos ao funcionamento da ESTeSC;
● Adequar o número de profissionais não docentes a cada um dos
gabinetes e serviços da ESTeSC;
● Apoiar a progressão académica dos profissionais não docentes e
apostar na sua formação profissional contínua, objetiva e
adequada às respetivas funções, no sentido de aumentar as
competências de cada um.
● Desenvolver os mecanismos necessários para garantir a
progressão na carreira, no âmbito das competências que cabem
ao Presidente da ESTeSC
Recursos humanos – corpo docente: é inegável o esforço feito nos
últimos anos na qualificação do corpo docente da ESTeSC, fruto de uma
política de estímulos por parte da anterior presidência, que fez da
ESTeSC um exemplo a nível nacional, tanto no número de especialistas
(que ultrapassa a exigência da A3ES dos 35%), como no número de
doutores (que ultrapassa a exigência da A3ES dos 50%).
Foi claramente uma aposta ganha e um garante dos requisitos
necessários (próprios) para a continuidade da acreditação dos cursos por
parte da A3ES e que permitirá à ESTeSC ter condições para apostar na
formação de 2º ciclo, estando ainda preparados para abraçar o desafio
do que acreditamos ser um futuro próximo: a existência de 3º ciclo no
ensino superior politécnico.
25

4 Proposta de ação 8
● Manter e consolidar a política de estímulos à qualificação do corpo
docente, por forma a que 90% dos docentes em regime de tempo
integral estejam doutorados até ao final do mandato;
● Promover uma politica de estímulos à produção científica, para
garantir que a ESTeSC possa atingir a meta de 50 artigos por ano
publicados em revistas internacionais.
● Definir um plano de progressão na carreira com o objetivo de que
até ao final do mandato tenhamos 30% dos docentes na categoria
de Professor Coordenador.
● Desenvolver uma política de contratação de novos docentes em
regime de tempo integral, assente em critérios rigorosos de
reconhecimento do mérito técnico e científico, que seriem os
melhores e os mais qualificados.
● Delinear estratégias de construção e desenvolvimento de um
corpo docente capaz de continuar a história de sucesso da nossa
Escola, tendo em consideração que uma boa parte do corpo
docente da ESTeSC estará, daqui a 10, 15 anos, em condições de se
aposentar ou mesmo jubilar.
● Organizar cursos orientados para o desenvolvimento de
competências pedagógicas para todos os docentes internos e
externos
VI.
Instalações e equipamentos
A ESTeSC fez na última década, um investimento considerável nas suas
instalações, cujo reflexo está bem patente no Polo Francisco Grade, no
último piso, na reorganização de todo o espaço laboratorial, no espaço
26

afeto aos serviços administrativos, gabinetes, bem como o espaço
próprio para a Associação de Estudantes da ESTeSC. Foram, de facto, um
conjunto de obras que mudaram radicalmente o modelo edificado da
nossa Escola, valorizando-a e preparando-a para o séc. XXI e para os
desafios que se avizinham.
A ESTeSC cresceu em espaço, cresceu em número de alunos, cresceu em
número de docentes e vai seguramente continuar a enriquecer o seu
espaço físico, apesar dos constrangimentos orçamentais traduzidos nas
dotações anuais do OE, não refletirem esse crescimento.
4 Proposta de ação 9
● Efetuar a manutenção e conservação dos dois edifícios da ESTeSC,
atuando com especial incidência nos problemas de infiltrações
que estão a degradar o nosso imobilizado;
● Reorganizar e otimizar o espaço do piso 1, de modo a permitir a
criação de pelo menos mais duas salas de aula e um espaço para
serviços administrativos;
● Tornar o acesso ao espaço da Associação de Estudantes da ESTeSC
independente, para que o mesmo possa ser usado de forma
autónoma e estar ao serviço dos alunos 24 horas por dia;
● Criar um espaço de estudo para os alunos que não tenha a
necessidade de cumprir as regras de silêncio da biblioteca e que
não tenha o ruído do espaço de bar e cantina. Esse novo espaço
será construído na varanda do último piso, com conforto térmico
e acústico, capaz de proporcionar aos nossos alunos um espaço de
estudo e de convívio agradável e acolhedor;
27

● Retomar as negociações com o CHUC para a construção de um
novo espaço de estacionamento;
● Construir um novo polo da ESTeSC no parque B, cujo projeto de
arquitetura já está feito, sem comprometer os saldos transitados
da ESTeSC, desde que se verifiquem cumulativamente as
seguintes situações:
○ Autorização de construção pela Câmara Municipal de
Coimbra;
○ Autorização do CHUC para a construção do parque de
estacionamento referido;
○ Obtenção de financiamento externo ou reforço orçamental
interno necessário para construir e equipar devidamente o
novo polo, sem necessidade de comprometer os saldos de
gerência transitados.
À semelhança do forte investimento no nosso imóvel, a anterior
presidência fez também um considerável investimento em
equipamentos que urge agora rentabilizar, tanto ao nível do processo de
ensino, como ao nível da investigação.
É sabido que na maioria das áreas das designadas tecnologias da saúde,
a evolução tecnológica é exponencial, tornando muito difícil encontrar
recursos financeiros próprios que permitam manter instalado um
parque de equipamento atualizado. Assim, a forma que defendo para
ultrapassar essas dificuldades é através da obtenção de financiamento
para equipamento através da participação em projetos de investigação
nacionais e internacionais, e pela rentabilização do parque tecnológico
já existente.
28

4 Proposta de ação 10
● Criar uma base de dados onde esteja devidamente organizada e
integrada a informação/inventário relativo a todo o equipamento
da ESTeSC que possa vir a ser partilhado com outras instituições
públicas e privadas, prestadoras de cuidados de saúde e com as
associações representativas dos profissionais que formamos, para
que em conjunto se possa potenciar a sua utilização;
● Garantir que as manutenções preventivas e as necessárias
calibrações dos equipamentos existentes sejam efetuadas de
acordo com as regras recomendadas pelos fabricantes, de modo a
garantir a qualidade dos resultados com eles produzidos;
● Assegurar que todos os departamentos disponham do
equipamento mínimo necessário para a prossecução dos seus
objetivos e da missão da escola;
● Desenvolver, em conjunto com os Diretores de Departamento,
uma metodologia de trabalho que permita elaborar até ao mês de
Junho de cada ano, um plano de investimento em equipamento
para o ano seguinte, bem como a definição de soluções para o seu
financiamento;
● Garantir que todas as salas de aula, laboratórios e auditórios
tenham instalado e a funcionar todo o equipamento audiovisual,
necessário para a lecionação.
29

VII.
Investigação
Como Presidente da ESTeSC assumirei o compromisso de promover e
apoiar a atividade de investigação em todas as áreas científicas da
ESTeSC. Entendo que este é um pilar essencial para o desenvolvimento
de um ensino de qualidade, para o reconhecimento da nossa Escola
como parceira estratégica na integração em projetos, e para o
incremento da sua notoriedade nacional e internacional.
Investir na investigação de qualidade será uma das minhas principais
prioridades para a qual conto com o envolvimento e esforço de toda a
comunidade (docentes, profissionais não docentes e alunos), por forma
a:
● Potenciar a internacionalização da ESTeSC;
● Estimular a investigação por forma a desenvolver o corpo de
conhecimentos de cada uma das profissões formadas na ESTeSC;
● Criar uma ação estratégica para a transferência de conhecimento
baseado na evidência para a prática profissional, criado através da
investigação aplicada;
4 Proposta de ação 11
● Criar um grupo de trabalho constituído por todos os docentes
doutorados que terá como objetivo, a definição, até Julho de 2018,
das linhas de investigação estratégicas prioritárias da ESTeSC;
● Desenvolver um plano financeiro para apoiar as linhas de
investigação estratégicas até ao final do mandato;
● Envolver os docentes convidados, os monitores de estágio e os
profissionais do exercício nos processos de investigação, como
30

instrumento para o desenvolvimento de e da prática baseada na
evidência;
● Apoiar a publicação de artigos em modo “open source”, como
forma de aumentar a visibilidade das nossas publicações e
consequentemente o número de citações;
● Promover a interação interdepartamental no desenho e
desenvolvimento de projetos de investigação.
VIII.
Internacionalização
A internacionalização de uma instituição de ensino superior é um pilar
estratégico para o seu desenvolvimento, através de uma política que
promova a:
● Mobilidade de alunos, docentes e profissionais não docentes;
● Integração em consórcios internacionais de investigação e de
cooperação;
● Captação de alunos internacionais.
A ESTeSC nos últimos anos tornou-se na UO de todo o consórcio
ERASMUS Centro que mais mobilidades de alunos faz
(proporcionalmente ao número total de alunos). Importa referir que,
estrategicamente, temos vindo de forma progressiva a transferir a
modalidade de mobilidade de estudos para estágios. Esta estratégia,
para além de ser financeiramente mais atrativa para os nossos alunos,
permite-nos potenciar a empregabilidade dos nossos jovens licenciados
e oferecer-lhes uma oportunidade em contexto real de trabalho, noutro
país europeu.
31

Importa também continuar a aposta na mobilidade dos docentes e dos
nossos profissionais não docentes, como estratégia de promoção
internacional da ESTeSC.
A integração em consórcios internacionais de investigação financiada é
um processo difícil e moroso, mas possível de conseguir através de uma
política concertada entre os vários departamentos, que consiga dar
visibilidade à investigação que fazemos e divulgando-a nos palcos
internacionais adequados, e publicando nas revistas de referência
internacional.
Relativamente à política de captação de alunos internacionais, a mesma
só será possível através de uma ação concertada com as demais
unidades orgânicas e a Presidência do IPC.
Considerando alguns dos constrangimentos internos da ESTeSC e ao
facto dos alunos europeus estarem fora deste contingente, a nossa
aposta deverá ser preferencialmente nos países de expressão portuguesa
e nos países latinos da América do Sul, não só pela proximidade
linguística, mas também pelo reconhecimento que Coimbra tem nesses
países.
4 Proposta de ação 12
● Reforçar a ação de divulgação do programa ERASMUS pelos
nossos alunos, com o objetivo de atingirmos 35% dos alunos do 4º
ano em programas de mobilidade;
● Reorganizar a oferta de mobilidade por forma a colocarmos pelo
menos 10% dos nossos recém-licenciados em mobilidade nas
unidades prestadoras de cuidados de saúde, empresas e/ou
32

unidades de investigação, de modo a podermos potenciar a sua
empregabilidade através do enriquecimento curricular;
● Identificar os congressos de referência a nível internacional em
cada uma das áreas científicas da ESTeSC e estimular a submissão
de trabalhos científicos;
● Identificar os projetos financiados pelo Horizonte 2020, nas nossas
áreas científicas, e desenvolver estratégias que permitam usufruir
desses fundos, nomeadamente através do aproveitamento da
localização geográfica de Portugal, país periférico, que se traduz
numa mais valia para o potencial de financiamento nas regras do
H2020 (dispersão geográfica do consórcio);
● Estabelecer, em parceira com os Serviços da Presidência do IPC,
uma estratégia de captação de alunos internacionais, para que
possamos ter pelo menos três alunos em cada curso, até ao final
do mandato.
IX.
Relação com a comunidade interna e externa
A ESTeSC tem de se constituir cada vez mais como uma instituição onde,
para além de desenvolver a sua missão de ensino e investigação, se
invista no desenvolvimento do potencial sociocultural e desportivo dos
seus alunos e funcionários, pilares fundamentais para a construção de
uma escola humanista, que respeite a diversidade, seja ela de natureza
religiosa, racial, política, ou de género, construindo cidadãos ativos,
críticos e principalmente participativos.
A ESTeSC influencia e é influenciada pelo meio onde se insere, pelo que
é fundamental desenvolver um plano de interação permanente com os
33

diferentes “stakeholders” locais, regionais, nacionais e internacionais,
com principal destaque para as organizações de natureza pública e/ou
privada (como as associações profissionais e sindicais) que representam
os profissionais que aqui formamos.
4 Proposta de ação 13
● Planear e organizar, em conjunto com as estruturas
representativas dos alunos, um plano de atividades sociocultural e
desportivo, para que haja pelo menos uma atividade mensal,
aberta à participação de toda a comunidade;
● Incentivar e apoiar todas as iniciativas socioculturais e desportivas
promovidas pelos alunos, tanto as que emergem do seio da AE-
ESTeSC, como as da TU NA D’ESTES;
● Criar e divulgar um plano extracurricular (língua estrangeira,
programação, música, entre outros), para toda a comunidade
● Organizar seminários e sessões de debate entre toda a
comunidade ESTeSC e as Associações Profissionais que
representam as profissões que formamos, convidando cada uma
delas pelo menos uma vez em cada ano letivo, para discutir e
analisar o passado e o futuro das profissões, do desenvolvimento
do seu corpo de conhecimentos e da intervenção profissional
esperada;
● Diligenciar a integração de todos os cursos da ESTeSC nas
estruturas europeias representativas dos profissionais aqui
formados.
● Interagir proactivamente com as autarquias da nossa região no
sentido de estabelecer parcerias que permitam criar valor para as
34

populações, através da transferência de conhecimento criado na
ESTeSC, e simultaneamente promover a nossa oferta formativa
● Criar um plano de comunicação efetivo com as instituições e
autoridades de saúde da região, de modo a potenciar o trabalho
desenvolvido na ESTeSC
35

X. Relação com o Aluno
A ESTeSC deve estabelecer como prioridade a criação de um canal de
comunicação privilegiado com os seus alumni e alunos, como estratégia
para o desenvolvimento e reforço da nossa identidade enquanto
instituição de ensino e investigação.
Investir nesta parceria, significa envolver os alunos e alumni de forma
ativa e estratégica, ao longo de todo o processo, contribuindo para o
reforço da construção da família ESTeSC.
Essa estratégia deve começar logo no dia em que os nossos novos alunos
entram no campus pela primeira vez, através de um plano de
acolhimento e de integração verdadeiro, baseados nos valores da
ESTeSC e enraizados no nosso legado histórico. A construção da nossa
identidade deve ser edificada no conhecimento, compreensão e respeito
pela nossa história, pois foi essa história que nos trouxe até aqui.
A criação desta importante rede “Alumni/Aluno ESTeSC” é essencial para
o reforço da nossa identidade, para promover a Escola, para captar novos
alunos, mas essencialmente para que haja paixão e compromisso para
desenvolver o nosso sucesso.
Importa ainda reforçar os canais de comunicação entre a presidência da
ESTeSC e os alunos, como forma de identificar problemas e definir
soluções, e de elevar o nível de conhecimento por parte dos alunos das
atividades da presidência.
Sendo os Alumni/Alunos o bem mais precioso da ESTeSC, importa criar
condições na ESTeSC para melhorar o seu conforto e bem-estar.
36

4 Proposta de ação 14
• Promover a criação dos “Alumni ESTeSC” até Junho de 2018
• Criar uma estrutura protocolar na relação entre
“ESTeSC/Alumni/Alunos”
• Promover trimestralmente uma “Presidência Aberta” para os
alunos (membros do Conselho Pedagógico e Representantes de
cada ano/curso) da ESTeSC, por forma a identificar
constrangimentos e procurar, em conjunto, as soluções mais
adequadas;
• Programar reuniões mensais com a direção da AE-ESTeSC;
• Promover um encontro anual de Alumni/Alunos da ESTeSC, como
espaço de discussão e de reflexão crítica;
• Reforçar a qualidade da rede wireless da ESTeSC por forma a
melhorar o acesso dos alunos aos conteúdos das várias unidades
curriculares e de artigos científicos;
• Reforçar a equipa da biblioteca por forma a alargar o seu horário
de funcionamento, sobretudo em épocas de avaliação;
• Criar condições para que os alunos tenham acesso aos diferentes
laboratórios e equipamentos, sempre que os mesmos estejam
disponíveis, para reforçar e sedimentar os conteúdos práticos de
algumas unidades curriculares;
• Melhorar o conforto e privacidade dos alunos em algumas aulas
práticas lecionadas na ESTeSC;
• Criar, em articulação com a AE-ESTeSC um código de conduta do
aluno ESTeSC, como estratégia para a afirmação da nossa imagem
junto dos nossos parceiros externos.
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A EQUIPA
Para concretizar este Novo Rumo que aqui apresento neste manifesto, e
caso venha a merecer a confiança dos membros da Assembleia de
Representantes, terei a honra e o privilégio de contar com a colaboração
do Prof. Doutor Telmo Pereira como Vice-Presidente da ESTESC.
O Prof. Doutor Telmo Pereira pertence ao grupo de que eu apelido de
“Nova Geração ESTeSC” e transporta no seu ADN (à semelhança dos
restantes desse grupo) o resultado do esforço e dedicação de centenas
de profissionais da designada área das tecnologias da saúde, que
conseguiram catapultar e desenvolver o nosso ensino.
Esta Nova Geração nasceu, cresceu e desenvolveu-se profissionalmente
na ESTeSC, e mais importante do que tudo, afirmou-se e obteve o
reconhecimento dos seus pares (nacionais e internacionais) na ESTeSC.
É esta Nova Geração que terá a responsabilidade de, num futuro muito
próximo, tomar o destino da ESTeSC, razão pela qual acho
imprescindível, desde já, a sua introdução nos órgãos de gestão da
Escola.
O Prof. Doutor Telmo Pereira é, apesar da sua juventude, um dos mais
notáveis investigadores das nossas áreas, não só pela quantidade de
artigos científicos publicados, mas sobretudo por ser já uma referência
na área da Fisiologia Clínica aquém e além-fronteiras.
A Nossa Equipa incorpora a experiência de gestão, o gosto pela ciência,
a capacidade de liderança e, fundamentalmente, o reconhecimento
pelos pares.
38

MENSAGEM FINAL
As linhas gerais deste manifesto eleitoral para o próximo quadriénio, são
mais do que um conjunto de palavras. Elas representam um
compromisso com toda a comunidade ESTeSC, assente numa liderança
transparente, aberta, democrática, participativa e ética.
Estou bem ciente das dificuldades e dos desafios que temos pela frente,
mas convicto que tenho a humildade, o conhecimento, as competências
e as capacidades necessárias para, congregando as capacidades e
empenhamento de todos (alunos, professores e profissionais não
docentes), sermos capazes de continuar a desenvolver a ESTeSC,
dignificando o legado que nos foi deixado.
Agradeço a todos os alunos, docentes e profissionais não docentes, pelos
contributos que deram para a construção deste manifesto.
Um agradecimento especial ao Prof. Doutor Telmo Pereira por ter aceite
o convite para me acompanhar neste desígnio.
TODOS VAMOS “TORNAR MELHOR A MELHOR ESCOLA SUPERIOR DE
TECNOLOGIA DA SAÚDE PORTUGUESA”
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SINOPSE CURRICULAR DA EQUIPA
4 GRACIANO PAULO
• Doutor em Ciências da Saúde, ramo Tecnologias da Saúde, pela
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
• Mestre em Gestão e Economia da Saúde pela Faculdade de Economia
da Universidade de Coimbra
• Licenciado pela ESTESC, por onde é também Bacharel em Radiologia
• Técnico de Radiologia de 1988 a 2001 no Centro Hospitalar de Coimbra
• Iniciou a atividade docente na ESTESC em 1989 e é professor de carreira
desde 2001
• Vice-Presidente da ESTESC
• Professor Coordenador e Especialista em Radiologia, é Presidente da
Comissão Científica do Curso de Imagem Médica e Radioterapia
• É “Head of Department” do Centro Colaborador da Organização
Mundial de Saúde do DIMR da ESTESC
• É perito para a área da Imagem Médica e Radioterapia na A3ES
• É perito em vários projetos da DGENER da Comissão Europeia
• É “Faculty Member” da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA)
• É membro da Direção da European Alliance for Medical Radiation
Protection Research (EURAMED)
• Integra vários comités da European Society of Radiology (ESR) e da
Cardiovascular and Interventional Radiological Society of Europe (CIRSE)
• É membro da Steering Committee da EUROSAFE
• Foi Presidente do Conselho Pedagógico da ESTESC
• Foi Presidente do Conselho Científico da ESTESC
• Foi Presidente da Associação Portuguesa de Radiologia, Radioterapia e
Medicina Nuclear (ATARP)
• Foi Coordenador do Fórum das Tecnologias da Saúde
• Foi Presidente da European Federation of Radiographers Societies
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• Conta com mais de uma centena de comunicações em congressos
nacionais e internacionais e com dezenas de artigos publicados em
revistas científicas
• É reviewer da European Journal of Radiology e da Radiation Protection
Dosimetry
• Integra o projeto europeu P3-Stroke, financiado pela European Institute
of Innovation & Technology (EIT), liderado pela Siemens, Alemanha
• Integra o projeto europeu MEDIRAD constituído por 34 entidades
europeias e financiado pelo Horizon 2020
41

4 TELMO PEREIRA
• Doutor em Psicologia Experimental pela Universidade de Coimbra
• Mestre em Psicologia Experimental pela Universidade de Coimbra
• Licenciado em Cardiopneumologia pela ESTeSC
• Iniciou a atividade docente na ESTESC em 2002 e é professor de carreira
desde 2004, tendo atualmente a categoria de Professor Adjunto
(dedicação exclusiva)
• Vice-Presidente do Conselho Tecnico-Científico
• Coordenador do Labinsaúde, representando a ESTeSC no Conselho
Científico do I2A (Instituto de Investigação Aplicada) do IPC
• Diretor do Departamento de Fisiologia Clínica da ESTeSC
• Coordenador Pedagógico da área da Fisiologia Clínica no Gabinete de
Relações Internacionais
• Foi Membro do Conselho Técnico-científico e do Conselho Pedagógico da
ESTeSC
• Foi Coordenador do Mestrado em Cardiopneumologia-especialização em
Arritmologia, e da Pós-graduação em Arritmologia Aplicada
• Foi Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Cardiopneumologistas e
Coordenador do Núcleo de Cardiopneumologia da Sociedade Portuguesa
de Cardiologia
• Integra a comissão de Peritos da Sociedade Portuguesa de Cardiologia
• É Membro (Investigador Convidado) do Instituto de Psicologia Cognitiva e
do Grupo de Eletrónica e Instrumentação, da Universidade de Coimbra, e
do Instituto de Investigação e Formação Cardiovascular
• É perito do National Science Centre (Narodowe Centrum Nauki – NCN) da
Polónia, e membro do Painel de Avaliação (Júri) de Projectos de
Investigação Científica submetido para Financiamento ao NCN
• É perito para a área da Cardiopneumologia/Fisiologia Clínica na A3ES.
• Possui um vasto curriculum científico, com diversas publicações em
algumas das mais conceituadas revistas na área da saúde, e participação
em congressos nacionais e internacionais de referência, contando com
diversos prémios de reconhecimento pelo mérito científico
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• É membro do Editorial Board e Reviewer de diversas revistas
internacionais.
• É PI no primeiro projeto liderado pela ESTeSC, aprovado para
financiamento no âmbito do programa Portugal 2020 – AGA@4Life.
• É PI no projeto ASINPHAR, e integra a equipa de investigação dos projetos
internacionais VASOTENS, RIBURST, e o ABPM Mobilograph Consortium
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