Newsletter janeiro 2018

janeiro
FICHA TÉCNICA
Publicação mensal do
AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS DA LOURINHÃ
ÍNDICE
02 AGENDA
03 FEIRA DO LIVRO 2017
a Leitura e a Arte
cruzam-se!
04 O ENSINO SECUNDÁRIO NA
VOZ DE QUEM O VIVE
05 BOAS RAZÕES PARA
ESCREVER
06 NOVAS LEITURAS
EDITORIAL
Chegámos a passos largos ao final do 1.º
período e, sensivelmente, um terço do ano
letivo já foi percorrido. O 1.º período é
geralmente caracterizado por uma fase de
adaptação mútua de alunos e professores, são
novas turmas, novas dinâmicas, novas
realidades.
A necessidade de adaptações mais intensas
centra-se na transição do 1.º para o 2.º ciclo e
do 3.º ciclo para o secundário. Para todos eles,
são mudanças importantes do ponto de vista
social, escolar e emocional. Nesse sentido,
docentes, assistentes operacionais e famílias
deverão estar alerta para quaisquer alterações
comportamentais dos alunos.
Cada ciclo de ensino tem dinâmicas e
particularidades próprias ajustadas à idade e
ao desenvolvimento psicossocial da criança ou
jovem. Como tal, torna-se imprescindível
desenvolver uma relação de proximidade entre
escola e família, fazendo notar ao aluno a
importância do ajustamento do seu
desempenho ao tempo e ao espaço concreto
onde está inserido.
No início deste novo ano e desta etapa tão
decisiva do ano letivo, faço votos dos maiores
sucessos para toda a comunidade em geral e
para a comunidade educativa em particular.
1
O Diretor
Bruno Santos
Gabinete de Imagem e Comunicação
(GIC)

janeiro
AGENDA
06|jan
Dia de Reis
Pré-Escolar e 1ºCiclo
Departamento de Educação Pré-Escolar
e Departamento do 1º Ciclo
08|jan a 19|jan
Ciclo de Cinema Histórico
1º, 2º e 3º Ciclos
História
10|jan
Planetário insuflável
4º e 7º anos
Física e Química
19|jan
Olhar, ver, interpretar
6ºA e 11ºC
Artes Visuais e Educação Visual
24|jan
Corta-mato CLDE Oeste - Torres Vedras
4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10º, 11º e 12º anos
Educação Física
24|jan
Conversas à volta de um tablet
Professores
Biblioteca Escolar e Dep. De Português
30|jan
Dia Escolar da Não Violência e da Paz
Escola Básica do 1º Ciclo da Cabeça
Gorda, JI e Escola Básica do 1º Ciclo do
Reguengo Grande
Pré-escolar, 1º Ciclo e crianças do
Reguengo Grande
Departamento do 1º Ciclo
31|jan
A Aventura de Ulisses – Teatro
6º ano
Português
31|jan
Torneio de Basquetebol
2º e 3º Ciclos
Educação Física
31|jan
Visita de estudo guiada ao Museu da
Presidência da República .
6º ano
História
…|jan
Visita de estudo à Lisboa dos
Descobrimentos e peça de teatro "Farsa
de Inês Pereira"
10º anos e CPT
Português
…|jan
Saída de Campo às Praias do Paimogo e
Caniçal
10ºB
Biologia e Geologia
2

janeiro
FEIRA DO LIVRO 2017: a Leitura e a Arte cruzam-se!
Numa iniciativa da Biblioteca
Escolar, realizou-se, entre os dias 4
e 7 de dezembro, no átrio do PBX da
Escola Secundária, a já tradicional
Feira do Livro, este ano animada
pela instalação artística "Mudam-se
os tempos... Mudam-se as visões!".
Ao longo de toda a semana, e com o
intuito de promover o livro e a
leitura, proporcionou-se à
comunidade escolar não só o
contacto e a possibilidade de
aquisição de obras de reconhecido
valor literário e cultural, mas
também a experiência do
cruzamento bastante criativo entre a
Leitura e a Arte, patente nos
trabalhos digitais realizados pelos
alunos do Curso Profissional de
Técnico de Multimédia (12.º E), no
âmbito da disciplina de DCA (Design,
Comunicação e Audiovisuais), em
parceria com a disciplina de
Português e a Biblioteca Escolar.
3
Assinalando o último dia da Feira do
Livro, e contando com a colaboração
de cinco alunos do 11ºE (Línguas e
Humanidades), a comunidade escolar
foi surpreendida pela presença de
"Fernando Pessoa" que, no seu banco
de jardim, foi fotografado em muito
boa companhia e ouviu a leitura de
excertos de alguns dos seus
poemas... convidando os presentes a
tomarem um café ou a beberem uma
chávena de chá.
Foi uma manhã fria bastante
calorosa, com o registo fotográfico a
cargo de alguns alunos de
Multimédia.
A todos quantos colaboraram,
obrigada!

janeiro
O ENSINO SECUNDÁRIO NA VOZ DE QUEM O VIVE
O despertador toca bem cedo, por
vezes, ainda de noite. Ganhar
coragem para sair da cama e enfrentar
o frio gélido e contundente das
manhãs não é fácil, mas é um esforço
necessário. O rigor da temperatura
que se faz sentir na rua, associado ao
sono resultante das escassas horas
dormidas, é a conjugação perfeita de
fatores para que a vontade de estar
presente na escola não seja a ideal,
por isso mesmo, é necessário
encontrar motivações para tal, e cabe
a cada um conseguir achar as suas
próprias motivações.
Em primeiro lugar, temos que estar
onde sentirmos que devemos estar. É
esse um dos maiores problemas do
ensino secundário e afirmo-o por
experiência própria - demorei mais de
três anos para conseguir encontrar o
lugar certo para mim, mas, como diz o
ditado, “mais vale tarde que nunca”.
Aos quinze anos, obrigam-nos a
escolher, a tomar decisões para as
quais, a maior parte das vezes, não
nos encontramos preparados. Muitas
vezes, quase que de forma forçosa –
seja por alguém em particular, ou pela
pressão excessiva que a sociedade em
geral exerce sobre nós – acabamos por
ir parar aos sítios errados.
É este o processo mais difícil, a meu
ver, que enfrentamos, nós, estudantes
do ensino secundário: a pressão que
exercem sobre nós, que nos faz tomar
decisões preponderantes para o rumo
da nossa vida, quando ainda não
estamos capacitados para as tomar.
Há que, sobretudo, não ter medo de
assumir o erro e corrigi-lo da melhor
forma possível. Não podemos ter
receio de dar um passo atrás, não
podemos ter medo da opinião dos
outros e muito menos medo de
assumir que errámos e que tomámos
uma má decisão. É sempre melhor dar
um passo atrás, tendo a certeza de
que no futuro daremos dois passos
para a frente, do que ficar preso a
uma realidade da qual nunca iremos
sair.
É algo intrínseco a cada um de nós, se
queremos compreender o mundo que
nos rodeia e em que estamos
inseridos, temos primeiramente de nos
compreendermos a nós mesmos.
Temos de ter a noção das nossas
qualidades e debilidades, daquilo de
que gostamos e nos completa, e
sobretudo, dos nossos objetivos. A
única forma de conseguirmos singrar,
nesta fase delicada da nossa vida, é
criando objetivos, mantendo neles
todo o foco. Quanto mais nos
esforçarmos, quanto mais estudarmos,
quanto melhores forem os nossos
resultados, mais possibilidades
teremos de ingressar num bom curso,
numa boa faculdade, e de sermos bem
sucedidos ao longo da nossa vida. É
necessário cada um criar os seus
objetivos, traçar um caminho, um
caminho de vitórias, um caminho que
só pode ser percorrido com esforço e
ambição.
Não é um caminho fácil, numa fase da
nossa vida em que as mudanças são
constantes e recorrentes, a todos os
níveis, desde o nosso físico, às nossas
emoções. A nossa personalidade
começa a ser moldada, e começamos
a entrar numa reta de decisões que
ditará tudo aquilo que seremos no
futuro. Estudar no secundário não é
tão fácil quanto possa parecer. Mas, se
lutarmos pelos nossos objetivos, no
fim desta etapa, o esforço será por
certo recompensado. Essa recompensa
chegará de várias formas, tanto pelas
pessoas que nos acompanharam nesta
etapa, e que nos acompanharão ao
longo da nossa vida, como pelas
oportunidades que conquistámos,
fruto do nosso esforço.
Entrámos nesta fase da nossa vida
como adolescentes à procura da nossa
identidade e de um rumo para seguir,
sairemos como adultos, preparados
para o que a vida nos reserve,
capacitados e com esperanças de que
um futuro melhor se conjeture. Por
mais difícil que, por vezes, possa
parecer arranjar uma motivação para
encarar estes anos da melhor forma,
penso que não existe maior motivação
que a simples, mas real sentença de
que o nosso futuro está nas nossas
mãos.
João Canelas, 11º E
4

janeiro
BOAS RAZÕES PARA ESCREVER
Quantas vezes paramos para
escrever, sem nos apercebermos do
poder desta poderosa ferramenta...
Lembram os jornalistas o poder da
palavra e do direito à informação,
lembram-no os políticos e todas as
profissões ligadas à escrita e às
letras.
Perguntamos: Que contributo poderá
ter no nosso autoconhecimento e
desenvolvimento pessoal?
Sem dúvida que é uma ferramenta
terapêutica, depurativa e catártica.
Quando escrevemos, ganhamos
distância perante um facto,
espelhamos o que nos vai cá dentro,
simplesmente porque temos de parar
e escutar o nosso pensamento, a fim
de encontrarmos as palavras para
dar sentido ao nosso conteúdo
pensado. Esta distância cria a
possibilidade de colocarmos em
palavras os significados dos conflitos
interiores que alguns
acontecimentos nos geram, deixar
que as nossas angústias e questões
se transformem em linguagem, para
que se metamorfoseiem nas nossas
forças! No fundo dos nossos medos e
das nossas dores reside o verdadeiro
potencial: enfrentá-los é a única
forma de encontrar a nossa
verdadeira “voz”!
Experimente escrever!
5

janeiro
HÁ LÁ MELHOR MANEIRA DE COMEÇAR O ANO NOVO DO QUE COM NOVAS LEITURAS????
Estas são algumas das novidades na Biblioteca da Afonso Rodrigues Pereira.
Apareçam por cá!
6

janeiro
7
www.aelourinha.pt
261416950
gabinetedirector@aelourinha.pt
https://pt-pt.facebook.com/aelourinha/