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06 Opinião Foz do Iguaçu, terça-feira, 30 de janeiro de 2018 Canja Como o Corvo publicou na edição de sábado, a Canja do Galo Inácio será realizada este ano apenas no Carnaval da Saudade, na tarde/noite da Terça-feira de Carnaval. Toda a estrutura será montada apenas na Rua Marechal Deodoro, ao contrário de algumas notícias, dando contas que o evento seria realizado no Parque CTG Charrua. Foi uma decisão de certa forma unânime por parte dos voluntários, levando em conta, que muitas pessoas vão buscar o alimento para degustá-lo em casa, com a família. Numa experiência anterior, em que a cozinha precisou ser dividida, o desgaste da equipe foi enorme e o resultado muito abaixo da expectativa. O transporte coloca em risco a integridade do alimento. O Rotary Club Foz do Iguaçu - Grande Lago, que passou a realizar o evento, promete estudar uma série de novas ações nos anos que virão. Há inclusive um pessoal organizando um bloco, mas tudo ainda faz parte de um projeto. Dr.Brito Então Corvo, se o Dr. Brito emprestou R$ 2.000 ao Anderson dos Santos e isso seria um empréstimo, resta saber quem teria feito o outro empréstimo de R$ 9.200, já que ele, segundo a Operação Renitência, teria recebido R$ 11.200 de propina. E veja, foram realizados pelo menos cinco encontros para tratar desse "empréstimo". J.M.J (O leitor pediu para não publicar o nome) Entusiasmo Corvo, essas prisões que ocorreram recentemente esvaziam o que resta do nosso ânimo com relação aos políticos. Agora, ler em seu jornal, que o Cazuza assessorava o Dr. Brito gratuitamente por ser um "entusiasta" o trabalho político é pra gente pedir para tomar um Dreyer; dá um tempo passarinho? Diogo M. Lucio O Corvo responde aos leitores: prezados, a redação reproduziu o teor do que há na Justiça. No caso do Dr. Brito, dizer que fez um empréstimo é a sua versão e é um direito que lhe assiste. Todo mundo é inocente até que se prove o contrário. O Corvo Agonia e morte O Corvo assistiu na televisão o que teria sido a peregrinação de uma família de argentinos em razão do adoecimento de uma idosa em viagem. Como muitos dos nossos vizinhos fazem, a família pretendia dar um giro pelo Brasil, mas o que era para ser um doce passeio, terminou em Irati. Com o agravamento de saúde da matriarca, resolveram voltar para a Argentina e via Foz do Iguaçu. Mas os entremeios dessa volta e passagem por Foz é que são intrigantes. A doente não teria sido atendida no Hospital Municipal e diante do quadro, enviada para o UPA João Samek, ou unidade de pronto atendimento no Jardim das Palmeiras. Complicação O registro do transtorno se inicia com a localização dos locais de atendimento. Estrangeiros não falam o nosso idioma, não conhecem a cidade, daí ficam desesperados. Para se ter ideia, foram parar na porta da Polícia Federal a metros do hospital. Depois houve demora no transporte até o UPA e o pior, a morte da visitante, minutos após chegar ao local. Em outras palavras, uma tragédia, em todos os aspectos. Mas o pessoal da área de Saúde de Foz se defende. O caso, é que do outro lado, não há paciência; doentes e familiares não querem saber de esperar; não há tolerância quando há esse tipo de preocupação. Taí mais uma situação para se pensar, se Foz quer mesmo assumir a sua condição de cidade Turística. Moradores de rua Corvo, vivi boa parte em casas alugadas. Comprei um terreno no sonho de construir uma casa e tive que devolver, pois não consegui pagar. O mesmo ocorreu quando "tentei" adquirir um apartamento de um primo. Mesmo ele só transferindo a dívida, não aguentei condomínio e as prestações e precisei sair. Imagina o sofrimento. Na altura dos 55 anos, é que fui entrar num esquema do "Minha Casa Minha Vida" e daí finalmente consegui realizar o sonho de escapar do aluguel, mas ainda não peguei a chave da habitação. A Construtora faliu e estamos esperando alguém resolver o assunto. Mas Corvo, essa semana me contaram algo que fiquei revoltado. Sabe aquele casal que habitava as calçadas da Avenida das Cataratas, ao lado do Shopping? Fiquei sabendo que deram uma casa para eles. Poxa, amanhã mesmo estarei de barraca montada no mesmo local. É um meio muito mais ligeiro de conseguir uma casa. Zé Mário Valverde O Corvo responde: prezado, como o Corvo escreveu esta coluna num domingo, não conseguiu atestar acerca do conhecido caso. Mas veja, são questões sociais que devemos analisar com um pouco mais de calma. Se o casal recebeu um teto, não foi um prêmio ou um presente e sim a decorrência de um trabalho para combater a desigualdade. Este Corvo, a Corva e os Corvinhos, também vive de aluguel, mas não é por isso que vamos regredir na forma de pensar, especialmente quando muitos necessitados precisam de um teto. Semana passada o Corvo recebeu outra nota sobre o mesmo tema (a seguir). Foto: Roger Meireles Invasão e lixo Corvo, entendo o sofrimento humano, a falta de moradia, o êxodo, a tristeza pelo que passam os sem teto neste país e no mundo de um modo em geral. Vou para o Céu, porque sou uma pessoa totalmente solidária, penso no próximo, nas necessidades básicas de cada um, mas há situações meio intolerantes, independentemente da condição dos afetados. A invasão daquele terreno em área nobre da Vila Yolanda, por exemplo, é uma demonstração da falta de atenção pública, pois o dono do lote invadido paga o IPTU e agora terá que gastar com advogados e esperar um bom tempo pela Justiça, para reaver sua propriedade. No mais, dá uma passada lá Corvo. Se fizessem um barraco, uma casinha, a gente até entenderia, o que não dá para assimilar é o fato de estarem transformando uma esquina num lixão à céu aberto e isso é sim uma questão de saúde pública. A prefeitura precisa urgente arranjar um local para aquela gente, do contrário teremos uma nova favela na cidade. Quando o senhor denunciou pela primeira vez havia apenas um barraco, hoje há três e outros dois se erguendo. Maria Antônia Medeiros (moradora do bairro). O Corvo responde: nossa reportagem esteve no local e só não publicou matéria ainda, porque não encontrou os donos dos terrenos. Trata-se de uma área privada e a prefeitura precisa pelo menos ser notificada. Os vizinhos estão com medo até de abordar o assunto com a reportagem. Até o repórter saiu de lá sensibilizado com o argumento dos assentados, mas isso não quer dizer que os agentes públicos não possam agir. É bem provável que muitos tenham passado lá e não levaram o tema adiante. O Corvo clama por uma ação, mais pela saúde e qualidade e vida de quem está no local, por compaixão humana e não em favor dos proprietários. Se a ordem é melhorar a nossa cidade, devemos sim tentar fazer alguma coisa. Maioridade E foi assim que a Canja do Galo Inácio se tornou um bem cultural iguaçuense, depois de ser realizada initerruptamente ao longo dos últimos 18 anos. O Carnaval termina e os voluntários já começam a se organizar para o ano seguinte, tal acontece nas Escolas de Samba. Olhando para o ano 2000, quando o evento iniciou, é possível contar uma história espetacular de como tudo aconteceu, superando crises, governos, situações difíceis até, mas quando há um propósito firme, não há barreiras que se interponham e nem dificuldades. O que importa é que a população abraçou a ação e de agora em diante ela estará bem segura nas mãos dos rotarianos. A Canja este ano beneficiará mais uma vez a entidade "Aldeias Infantis SOS Brasil", grande parceira na elaboração do evento em 2017. Fiquem ligados nos noticiários. Autoria das fotos Duas fotos sensacionais ilustraram a edição de ontem. Uma na capa e outra na página 10, ambas tratando sobre o tema de abertura de todas as calhas do vertedouro de Itaipu, que perfazem um grande espetáculo das águas. Descem pelo local cerca de cinco vezes a varão das Cataratas, o que levou Itaipu a receber muitos visitantes neste final de semana. Pois bem, mas a menção da autoria dos registros saiu um tanto equivocada. A foto da capa é do profissional Nilton Rolin e a tomada aérea é da produtora Vison Art, que está realizando outra superprodução na Binacional. Ambas foram gentilmente cedidas e encaminhadas via release. Aqui o nosso pedido de desculpas pelo ocorrido, e mais uma vez agradecemos a tão valorosa colaboração.
Foz do Iguaçu, terça-feira, 30 de janeiro de 2018 Geral 07 NOVO PRESIDENTE Juiz Geraldo Dutra de Andrade toma posse na Associação dos Magistrados do Paraná Inclusão da magistratura e despedida emocionada marcaram solenidade da Amapar Elson Marques Freelancer O juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Foz do Iguaçu, Dr Geraldo Dutra de Andrade Neto, tomou posse na sexta-feira (26), em Curitiba, como presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) para o biênio 2018/2019. Na oportunidade, ele fez um pronunciamento pela união no fortalecimento da defesa e promoção dos direitos e prerrogativas da magistratura paranaense. O ato solene também foi marcado pela emoção de Geraldo Dutra, que assumiu a presidência no lugar de Frederico Mendes Junior, agradeceu a confiança por ter sido eleito, em dezembro do ano passado em eleição histórica com 77,31% dos votos válidos. "Em nome da diretoria agradeço a magistratura de todo o nosso Estado, os magistrados da ativa e aposentados, que confiaram em nossa proposta, no nosso projeto, que é um projeto inclusivo, de todos nós, que tem por objetivo perene a defesa e a promoção dos direitos e prerrogativas da magistratura", declarou o novo presidente. A solenidade foi marcada também pela emoção de quem encerrou o mandato. Geraldo Dutra, que vinha participando de diretorias anteriores, ressaltou que o juiz Frederico Mendes Junior, conduziu os rumos da entidade de forma combativa e como protagonista nas lutas associativas durante os anos de 2014 a 2017. "Os seus quatro anos Juiz Frederico Mendes Junior passou a presidência para Geraldo Dutra de Andrade Neto Foto: AI Amapar/Rômulo Cardoso Em solenidade ocorrida na sexta-feira, o Juiz Geraldo Dutra assumiu presidência da Amapar para o biênio 2018/2019 de gestão deixaram uma marca indelével na nossa associação e sou testemunha da dedicação e sacrifício pessoal do Frederico nesse período, sempre em prol da nossa Associação e de toda a magistratura", comentou Geraldo Dutra. Posição frente ao atual momento Ao comentar sobre o atual momento político no Brasil, o novo presidente da Amapar destacou: "Há, parece, um movimento coordenado para imputar aos magistrados as mazelas da nação. Sabemos que essa não é a realidade", pois "a magistratura tem cumprido o seu papel com a democracia brasileira". De acordo com Geraldo Dutra, "todos os dias, verdadeiras avalanches de processos são levadas aos juízes e desembargadores, para que seja dada solução justa em tempo adequado. Nossos magistrados são valorosos e devem ser valorizados. A Associação dos Magistrados do Paraná sempre estará ao lado dos seus juízes e desembargadores". A posse de Geraldo Dutra foi prestigiada por mais de 200 pessoas A luta pelos direitos Geraldo Dutra ressaltou a luta da entidade pelo fortalecimento dos direitos e prerrogativas dos magistrados. "Depois de décadas exercendo a jurisdição e contrariando, inúmeras vezes, os mais diversos interesses, o magistrado deve ter a tranquilidade de poder sustentar dignamente a si mesmo e à sua família quando de sua aposentação", observou Geraldo Dutra, também escolhido como membro da magistratura para atuar no comitê de priorização do 1º grau formado no TJ-PR e instituído pelo CNJ. Presenças ilustres A posse foi prestigiada por mais de 200 pessoas. Além dos magistrados Geraldo Dutra de Andrade Neto e de Frederico Mendes Junior, a mesa foi composta pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Renato Braga Bettega; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Paraná, Adalberto Jorge Xisto Pereira; o presidente da comissão eleitoral das últimas eleições da Amapar, Nilson Mizuta; o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Guilherme Feliciano; e a magistrada Renata Gil, atual presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro e Vice-Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros. Diretoria da Amapar - 2018-2019 Presidente - Geraldo Dutra de Andrade Neto 1º Vice-Presidente - Wellington Emanuel Coimbra de Moura 2º Vice-Presidente - Hélio Cesar Egelhardt 3º Vice-Presidente - Luiz Eduardo Asperti Nardi 4º Vice-Presidente - José Cândido Sobrinho 5º Vice-Presidente - Antônio Lopes de Noronha 6º Vice-Presidente - Jeane Carla Furlan
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