Desperta Comunidade - Março 2018
Informativo da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da cidade de Bebedouro/SP - Edição de Março 2018 - Ano XV - Número 158.
Informativo da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da cidade de Bebedouro/SP - Edição de Março 2018 - Ano XV - Número 158.
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Palavra do Pároco<br />
Dou graças a Deus por tudo.<br />
o nosso querido pastor, Dom<br />
AEduardo: a minha gratidão pela<br />
confiança no trabalho pastoral,<br />
espiritual e social a esta paróquia de Nossa<br />
Senhora da Conceição Aparecida.<br />
Cinzas nas cabeças e águas nos pés: entre<br />
esses dois ritos se desenvolve a Quaresma. E<br />
assim vivemos a fé, a caminho da Páscoa: um<br />
caminho aparentemente pequeno, da cabeça aos<br />
nossos pés, mas na realidade, trata-se de um<br />
percurso longo e demorado, porque tem a<br />
finalidade de sair (Êxodo) da própria cabeça para<br />
chegar aos pés dos outros (serviço, missão e<br />
evangelização).<br />
• <strong>Março</strong> <strong>2018</strong> • Ano XV • Número 158<br />
As cinzas e a água são símbolos de uma<br />
conversão que deságua na renovação da<br />
Páscoa.<br />
Que durante estes anos eu possa viver<br />
mergulhado nestes objetivos, sempre do Êxodo<br />
(saída) para o encontro de novos paradigmas, e<br />
juntos, unidos pelo fogo do Espírito Santo,<br />
sejamos livres para a prontidão na resposta ao<br />
chamado do Senhor a trabalharmos na<br />
construção de uma sociedade fraterna e santa,<br />
vivendo a cultura do amor, que gera vida,<br />
contra toda violência.<br />
Ao querido povo de Viradouro, família<br />
amiga, minha eterna gratidão: foram 12 anos<br />
unidos, felizes, com muitas realizações e<br />
conquistas.<br />
Ao povo de Nossa Senhora Aparecida,<br />
agradeço as calorosas expressões de boasvindas,<br />
na comunhão afetiva e efetiva.<br />
Me encontro no meio de vós, para vos<br />
confirmar na fé. Desejo motivá-los com força e<br />
com carinho, a permanecer naquela fé que<br />
recebestes, que dá sentido à vida, a que atribuo<br />
a força de amar.<br />
Que esses momentos fortes da nossa<br />
experiência em Cristo nos ajudem a afirmar:<br />
“Eis-me aqui, envia-me”!<br />
Que nesse Ano Nacional do Laicato, sejamos<br />
sujeitos para uma Igreja em saída a serviço do<br />
reino, sendo sal da terra e luz do mundo.<br />
Que nos acompanhe, ao longo deste<br />
caminho, o exemplo e intercessão da Mãe de<br />
Deus - a Senhora da Conceição Aparecida, e de<br />
São Miguel Arcanjo.<br />
Com minha Bênção Sacerdotal,<br />
Pe. Edson Cesar Guiaro
SEMANA SANTA<br />
O Mistério Pascal é<br />
considerado o fato primordial<br />
da nossa fé e o centro de todas<br />
as celebrações litúrgicas<br />
cristãs.<br />
Ao lado do domingo,<br />
c o m o d i a h a b i t u a l d a<br />
comemoração da morte e ressurreição do Senhor, desde<br />
muito cedo na história da Igreja apareceu uma<br />
comemoração anual da Páscoa de Jesus.<br />
Examinando os dias da celebração da Paixão, Morte e<br />
Ressurreição do Senhor, percebemos que são núcleo das<br />
celebrações e constituem o que chamamos de Semana<br />
Santa.<br />
A tradição do povo quis recordar os últimos<br />
acontecimentos históricos de Jesus de Nazaré, não se trata<br />
apenas de recordar fatos passados, mas de um memorial<br />
que deve ser atualizado pelos fiéis.<br />
A Semana Santa é semana de encontro com Cristo<br />
Ressuscitado: nas celebrações litúrgicas, na Sua Palavra e<br />
na pessoa dos irmãos da comunidade. Cada dia da<br />
Semana é um fato a ser recordado e atualizado.<br />
O Domingo de Ramos, dá início à Semana Santa e<br />
lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.<br />
Seguem-se a segunda, terça e quarta-feira que não<br />
remontam aos primeiros tempos da Liturgia da Igreja,<br />
porém tinham uma celebração em que se fazia ao menos<br />
uma Liturgia especial da Palavra. Hoje acontecem<br />
celebrações com procissões que ocupam grande destaque<br />
no sentimento religioso do nosso povo.<br />
À partir do Século VI iniciou-se a Celebração do<br />
Sacratíssimo Tríduo do Senhor Crucificado, Sepultado e<br />
Ressuscitado, conforme nos relata Santo Agostinho e em<br />
1930 começa a ser usada a expressão Tríduo Pascal,<br />
iniciando-se na Quinta-feira Santa e culminado com a<br />
Vigília Pascal.<br />
Na manhã da Quinta-feira Santa, na missa dos Santos<br />
Óleos, a Igreja celebra a Instituição da Eucaristia, do<br />
Sacramento da Ordem, a bênção dos Santos Óleos do<br />
Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Esta<br />
cerimônia é a ocasião para reunir o clero em torno do bispo.<br />
Na missa da noite do lava pés, a Igreja celebra a última ceia<br />
de Jesus com os Apóstolos onde ele Instituiu a Sagrada<br />
Eucaristia e deu as últimas orientações aos apóstolos.<br />
Na Sexta-feira Santa a Igreja guarda o grande silêncio<br />
diante da Celebração da Morte do Senhor, às 15 horas,<br />
com a narração da Paixão e a Adoração da Cruz.<br />
Neste dia não há celebração da missa.<br />
A Vigília Pascal, no Sábado Santo é o início da<br />
comemoração da Ressurreição do Senhor. Consta de<br />
diversas partes: a Celebração da Luz; a Celebração do Círio<br />
Pascal; a Liturgia da Palavra; a Liturgia batismal e a liturgia<br />
eucarística. Nesta celebração a Igreja canta o “exultet”, o<br />
canto da vitória.<br />
Celebrar a Semana Santa é fortalecer a alegria e a<br />
esperança!<br />
(Luci Angela Lopes Gobeti - Equipe de Liturgia)<br />
Adaptação de trechos dos livros: Vivendo a Semana Santa - Pe.<br />
Antonio Carlos Oliveira de Souza e outros - ed. Santuário; A<br />
Semana Santa - Prof. Felipe de Aquino<br />
A CONDENAÇÃO DE<br />
JESUS CRISTO<br />
N a l i t u r g i a d o<br />
Domingo de Ramos<br />
encontramos o texto do<br />
evangelista Marcos<br />
sobre o julgamento e<br />
condenação de Jesus,<br />
descrevendo de forma<br />
narrativa a atitude de<br />
cada personagem e as<br />
ações do Cristo em seu<br />
julgamento. Este trecho<br />
do Evangelho carrega a<br />
verdade cristã: a morte de Jesus Cristo é consequência do pecado<br />
do homem.<br />
Poderia o povo ter condenado o assassino e libertado o<br />
inocente, mas pela misericórdia divina, era o Messias que deveria<br />
ser entregue ao sacrifício. Notamos que o julgamento de Jesus é<br />
descrito pelos quatro evangelistas (Mt 27, Mc 15, Lc 23 e Jo 19) e<br />
em todos os textos encontramos a palavra “entregar”. Pode<br />
parecer que é Pilatos que entrega Jesus para ser crucificado, mas<br />
a corriqueira aparição do termo também nos capítulos 9, 10 e 14<br />
de Marcos nos mostra que naquele momento é Deus que entrega<br />
seu filho ao povo, em sacrifício, para remissão dos pecados.<br />
O julgamento se inicia pelas acusações dos príncipes e dos<br />
sumos sacerdotes, das quais Pilatos espera uma defesa. Mas<br />
Jesus se cala em cumprimento a profecia de Isaias pela qual<br />
descreve que “Ele foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a<br />
sua boca; como um cordeiro, foi levado para o matadouro; e,<br />
como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, Ele<br />
não abriu a sua boca” (Is 53, 7).Com efeito, não poderia ter sido<br />
diferente, como podemos ler um pouco antes no texto profético, a<br />
primeira leitura que compõe a liturgia do Domingo de Ramos.<br />
Pôncio Pilatos era um governador justo, porém se acovardou<br />
diante da multidão que clamava pela crucificação do Cristo.<br />
Pilatos deixa transparecer a todo momento que está consciente da<br />
inocência de Jesus, questiona o povo, recusa-se a condená-lo em<br />
primeiro momento, insistindo em sua inocência e, como último<br />
recurso que detinha, propõe a libertação pelo indulto pascal. Com<br />
que angústia encontramos no texto bíblico o clamor do povo pela<br />
libertação de Barrabás, ainda mais quando sabiam, que tal<br />
escolha condenaria um inocente a crucificação.<br />
A profecia deveria se cumprir e o pecado do homem é<br />
evidenciado pela resposta do povo ao questionamento: “Que<br />
quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”. Estejamos<br />
atentos, não foi Pilatos, Herodes, nem mesmo os sumos<br />
sacerdotes por si só que condenaram Jesus Cristo, a resposta é<br />
dada pelo povo que grita “ Crucifica-o! ”.<br />
Que nesta celebração do Domingo de Ramos deixemos as<br />
palavras de São Paulo (2ª Leitura) nos lembrar do amor de Deus,<br />
que entregou seu filho unigênito a morte e ressurreição, pela<br />
remissão dos nossos pecados. Busquemos reconhecer o Deus<br />
Vivo e Verdadeiro, que “esvaziou-se a si mesmo, assumindo a<br />
condição de escravo e tornando-se igual aos homens”,<br />
prostremo-nos diante do Cristo que “humilhou-se a si mesmo,<br />
fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz”. E na<br />
C ebração da Páscoa sejamos todos “homens novos”.<br />
el<br />
Luís Gustavo Conde
Cantinho da<br />
MISERICÓRDIA<br />
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados,<br />
eu confio em Vós. (diário 949)<br />
Queridos Apóstolos e devotos da Divina Misericórdia, a<br />
Paz que vem do Coração de Jesus para todos. É com<br />
muita confiança que venho partilhar com vocês, mais<br />
um riquíssimo ensinamento tirado dos escritos de Santa<br />
Faustina, através de seu Diário seguido de um testemunho que<br />
vai nos levar a confiar cada vez mais em Jesus misericordioso.<br />
"Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu<br />
confio em Vós". (Diário 949)<br />
"Meu nome é Liliana, sou casada e tenho três filhos. Há<br />
muitos anos aprendi a rezar o terço da misericórdia e nunca<br />
deixei de rezá-lo.<br />
Em fevereiro de 2016, fiz uma cirurgia aonde tive que tirar a<br />
tireóide, pois tinha cinco nódulos e, um deles, era cancerígeno.<br />
Sempre rezando o terço e colocando a confiança somente<br />
em Jesus, fiquei curada para a Glória da Divina Misericórdia.<br />
Em 2017 outra provação; comecei a ficar mal, com<br />
hemorragia constante e, depois de fazer vários exames, foi<br />
constatado que meu útero estava muito alterado e precisava<br />
retirá-lo.<br />
Estava com muito medo e ansiosa, tinha que esperar uma<br />
vaga no hospital Júlia Pinto Caldeira em Bebedouro. Pedia muito<br />
a Jesus a graça para que eu não precisasse operar, mais em vez<br />
de melhorar eu piorava cada vez mais, com muita hemorragia.<br />
O médico que me atendia ia me tratando com remédios e<br />
queria também fazer uma raspagem em meu útero para ver se<br />
aguentava até surgir uma vaga no hospital.<br />
Até que, em uma quinta-feira, passando pela Matriz de São<br />
João Batista,entrei e cai aos pés da Imagem de Jesus<br />
misericordioso que tem lá. Chorei muito e dizia: Jesus eu confio<br />
em Vós. Fui embora e no dia seguinte a secretária do Dr. Wilson<br />
me ligou dizendo que uma mulher havia desistido de fazer uma<br />
cirurgia e que a vaga seria para mim.<br />
Para a Glorificação da Divina Misericórdia, conto este<br />
testemunho dizendo que muitas vezes nós dizemos: Jesus tarda<br />
mais não falha. Mentira! Jesus não tarda, Ele vem na hora certa<br />
para aqueles que colocam toda sua confiança Nele."<br />
Que possamos aprender com o testemunho de nossa irmã<br />
Liliana Aparecida Branco Varrichio Garcia, quando tudo parecia<br />
não ter mais solução, Jesus interveio.<br />
Enquanto temos o controle de toda situação da nossa vida,<br />
fica impossível de Deus agir, porque colocamos a confiança em<br />
nós mesmos. Mas quando dizemos que não temos mais o<br />
controle, aí é que Deus pode agir. Confie, espere e Ele agirá.<br />
Jesus, eu confio em Vós!<br />
Tânia Bution<br />
PASTORAL<br />
DO ALIMENTO<br />
Em janeiro, foram distribuídas<br />
67 cestas básicas.<br />
José: Um nome Especial<br />
São José, esposo da Virgem Maria,<br />
modelo de pai e esposo, protetor<br />
da Sagrada Família<br />
Dia 19 de março, a Igreja celebra o dia de<br />
São José, esposo da Virgem Maria, modelo de pai<br />
e esposo, protetor da Sagrada Família. São José<br />
foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda<br />
a Igreja de Cristo. Seu nome, em hebraico,<br />
significa “Deus cumula de bens”.<br />
No Evangelho de São Mateus vemos como<br />
foi dramático para esse homem de Deus acolher,<br />
misteriosa, dócil e obedientemente, a mais<br />
suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso<br />
Senhor Jesus Cristo.<br />
“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado<br />
e acolheu sua esposa” (Mt 1,24). O Verbo Divino quis viver em família.<br />
Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”;<br />
mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele<br />
precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a<br />
Virgem Maria.<br />
Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E<br />
é intercessor de todos nós. Que assim como ele, possamos ser dóceis à<br />
Palavra e à vontade do Senhor. São José, rogai por nós!<br />
São José também é protetor do trabalhador<br />
São José protegeu a Sagrada Família, sobretudo na fuga para o Egito,<br />
quando da perseguição de Herodes ao Menino Jesus. Como chefe e<br />
protetor da Sagrada Família, ele se tornou o patrono de todas as famílias. E<br />
seu modelo de amor, humildade, paciência e obediência a Deus. : “Do<br />
exemplo de São José chega a todos um forte convite a desenvolver com<br />
fidelidade, simplicidade e modéstia a tarefa que a Providência nos<br />
designou” (Bento XVI).<br />
São José é também o padroeiro dos trabalhadores porque, como<br />
carpinteiro, sustentava a Sagrada Família com o seu suor e o trabalho de<br />
suas mãos. A festa de São José, como padroeiro dos trabalhadores, se<br />
comemora no dia 1º de maio, dia do trabalho.<br />
IBGE revela: José o nome masculino mais comum do Brasil<br />
Segundo levantamento inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e<br />
Estatística (IBGE) e publicado em abril de 2016 pela Agência Brasil de<br />
Notícias, o nome próprio mais comum no Brasil é Maria, sendo 11,7<br />
milhões de brasileiras com esse nome. E mais que o dobro de pessoas<br />
chamadas José, 5,7 milhões de homens brasileiros.<br />
Na maioria das famílias brasileiras ao menos um filho tem o nome<br />
José, seja ele simples ou composto como José, José Carlos, José Antônio,<br />
José Luiz, José Maria, etc.<br />
A explicação para tantos Josés é simples, pois o Brasil é um país cuja<br />
maioria de sua população professa fé católica e sendo José um nome<br />
honrado, sobretudo por dois grandes personagens bíblicos: no Antigo<br />
Testamento, José, o grande provedor do Egito, vendido por seus irmãos e<br />
depois vice-rei, figura de Jesus Cristo, e no Novo, São José, esposo da<br />
Virgem Maria e pai adotivo de Jesus.<br />
Escolha do nome: Fé, promessa ou modismo<br />
Muitas famílias escolheram o nome JOSÉ para seus filhos por<br />
reconhecerem a importância deste homem na história da Igreja e da Fé<br />
Católica. Outras, em especial as mães, prometiam dar-lhe o nome ao filho<br />
se tivesse um parto bem sucedido, pois num passado recente muitas<br />
mulheres davam a luz em casa e muitos partos eram sofridos e corriam<br />
risco de morte, mãe ou filho e , em alguns casos, os dois.<br />
Atualmente o nome José está menos presente nas famílias, talvez pela<br />
influência da mídia com nomes diferentes e alguns até sem significado, por<br />
modismo, ou pelos pais mais modernos desconhecerem a importância e<br />
história do nome JOSÉ.<br />
Com ou sem José na família continuemos a pedir a proteção da<br />
Sagrada Família.<br />
Jesus, Maria e José, minha família vossa é...<br />
Graça Maria/ paroquiana<br />
Edilson Santos Peças - ME<br />
BONITO<br />
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Rua Cônego Cruz Arzuaga, 255 - Dist. Indl. I - Bebedouro - SP
VOCÊ SABE O QUE É A MISSA DOS SANTOS ÓLEOS?<br />
Vivendo a Semana<br />
Santa em preparação para a<br />
Páscoa, chegamos à Quintafeira<br />
Santa, que nos insere no<br />
Mistério Pascal de Cristo. E,<br />
certamente, você já observou<br />
que no período da manhã<br />
acontece uma celebração<br />
especial. Mas, você sabe o simbolismo desse momento para a<br />
Igreja?<br />
Todos os anos nesta data, as dioceses se reúnem em suas<br />
catedrais para a celebração Missa do Crisma. Durante a<br />
celebração, se abençoa o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e<br />
se consagra o Santo Crisma, daí, a celebração ser também<br />
chamada 'Missa dos Santos Óleos'. Depois da missa, os padres<br />
voltam para suas comunidades levam a porção dos óleos para que<br />
possa ocorrer a prática dos sacramentos dos seus fiéis.<br />
Nela também se renovam as promessas sacerdotais<br />
pronunciadas no dia da ordenação, sendo também chamada de<br />
'Missa da Unidade', expressando a comunhão diocesana em torno<br />
do Mistério Pascal de Cristo, constituindo um momento forte de<br />
comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de<br />
valorização dos sacramentos da vida da Igreja.<br />
O bispo, se necessário, pode antecipar a celebração. Em algumas<br />
dioceses, ela é celebrada na Terça-feira Santa.<br />
- Óleo dos Catecúmenos – Concede a força do Espírito Santo<br />
aqueles que serão batizados para que possam ser lutadores de<br />
Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal.<br />
- Óleo dos Enfermos – É um sinal utilizado pelo sacramento da<br />
Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito<br />
Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é<br />
ungido na fronte e na palma das mãos.<br />
- Santo Crisma – É um óleo utilizado nas unções consacratórias<br />
dos seguintes sacramentos: depois da imersão nas águas do<br />
batismo, o batizado é ungido na fronte; na Confirmação é o símbolo<br />
principal da consagração, também na fronte; depois da Ordenação<br />
Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo; depois da ordenação<br />
sacerdotal, na palma das mãos do néo-sacerdote.<br />
ALGUNS ASPECTOS A RESPEITO DOS SANTOS ÓLEOS<br />
1. A História<br />
O óleo litúrgico é o óleo de oliveira. Servia no Antigo Testamento<br />
para a consagração do Altar, de Sacerdotes, profetas, reis e fazia<br />
parte dos sacrifícios. No Novo Testamento é mencionado como<br />
meio de honrar o hóspede (Lc 7, 46) e pessoas de estima (Maria<br />
Madalena), de curar doentes (Mc 6, 13).<br />
2. O Uso<br />
No rito moderno distinguem-se três espécies de óleos santos: o<br />
óleo dos enfermos, o óleo dos catecúmenos e o óleo do crisma (é<br />
óleo misturado com bálsamo).<br />
a) O óleo dos enfermos constitui matéria do Sacramento da Unção<br />
dos Enfermos. Dá a saúde corporal e espiritual, e constitui a unção<br />
real para o trono eterno.<br />
b) O óleo dos catecúmenos servia na antiguidade cristã, como o<br />
Crisma, para unção dos catecúmenos. Chamava-se o óleo do<br />
exorcismo porque devia proteger o catecúmeno contra o demônio.<br />
Por isto, no rito do Batismo, a unção com este óleo é feita antes do<br />
Batismo.<br />
c) O óleo do crisma remonta, como o óleo dos catecúmenos, ao<br />
princípio do terceiro século e se chamava “óleo de ação de graças”.<br />
É matéria do Sacramento da Confirmação (crisma). Significa a<br />
santificação pelo Espírito Santo e sua presença na alma. Por isso, a<br />
unção com o Crisma se faz depois do Batismo. É empregado para a<br />
ordenação de bispos e presbíteros, na consagração das igrejas e<br />
dos altares.<br />
3. Observações quanto ao manuseio e guarnição<br />
*Os Santos Óleos devem ser renovados?<br />
Sim, os Óleos a serem usados nos Sacramentos sejam<br />
abençoados ou consagrados recentemente pelo Bispo (cânon<br />
847). Não devem ser usados Óleos velhos. Por isso entende-se<br />
que, por ocasião da Missa da Quinta-feira Santa, pela manhã, sejam<br />
levados pelos senhores Párocos os Óleos consagrados no dia (em<br />
virtude do novo ano, é conveniente esta renovação dos Santos<br />
Óleos).<br />
*O que fazer com os Santos Óleos do ano anterior?<br />
Devem ser queimados. Como não sabemos precisar a<br />
evolução de uma possível deterioração dos Santos Óleos, devemos<br />
eliminá-los convenientemente. Assim: tomam-se flocos de algodão<br />
embebendo-os com os Óleos. Em seguida, coloca-se fogo tendo o<br />
cuidado para que os Santos Óleos não se derramem. Assim que o<br />
algodão foi consumido pelo fogo, sejam enterrados seus restos.<br />
*Como conservar os Santos Óleos?<br />
O Catecismo da Igreja Católica faz menção no n. 1183 para<br />
que o Crisma tenha um lugar para ser conservado e venerado. Perto<br />
dele podem-se colocar os outros dois óleos. O cânon 847 § 2 diz: “o<br />
Pároco obtenha do próprio Bispo os Santos Óleos e com diligência<br />
os conserve decorosamente guardados”.<br />
*Como lavar os vidrinhos?<br />
Devem ser cuidadosamente lavados com água quente. Esta água<br />
deposita-se em plantas ou enterra-se.<br />
*O que fazer com os vidrinhos vazios?<br />
Cada ano se precisa novos vidros. É recomendável que sejam<br />
trazidos à igreja Catedral para reposição.<br />
Diác. Humberto Carlos Brigato Diniz<br />
Assessor Diocesano das Cebs e Grupos de Reflexão<br />
Intenção de<br />
Oração do Santo Padre<br />
Mês de <strong>Março</strong><br />
Pela evangelização: Formação para o<br />
discernimento espiritual<br />
Para que toda a Igreja reconheça a<br />
urgência da formação para o<br />
discernimento espiritual,<br />
a nível pessoal e comunitário.<br />
Expediente<br />
O “Informativo <strong>Desperta</strong> <strong>Comunidade</strong>!” é um veículo de comunicação de responsabilidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de<br />
Bebedouro - SP - Diocese de Jaboticabal. Jornalista Responsável: Maria da Graça Lopes de Souza - MTB 25.137 - A matéria assinada é<br />
de inteira responsabilidade do autor. Conselho Editorial: Padre Edson Cesar Guiaro - Patrícia A. A. da Silva,<br />
Ana Maria Soler Negre e Vanda Lodo. Impressão: Gráfica Monte Alto - Periodicidade: Mensal - Tiragem: 1.000 exemplares - Distribuição<br />
Gratuita - Contato: (17) 3342-4910 / 3343-5241 - E-mail: nsaparecidabebedouro@gmail.com - Site: www.paroquiansaparecida.com.br
Pobreza é uma das piores formas de violência<br />
A Campanha da Fraternidade <strong>2018</strong> que tem como tema: “Fraternidade e superação da violência”<br />
e o lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8) quer levar o cristão a reflexão que a violência é um mal, sendo<br />
inaceitável como solução para os problemas e que a violência não é digna do homem.<br />
A violência tem muitas faces, sendo a pobreza uma das piores formas de violência que uma<br />
criança pode enfrentar, uma dura realidade para todos aqueles que sofrem com a miséria diariamente.<br />
Dados das Nações Unidas revelam que a pobreza atinge 1 bilhão de crianças no mundo, sendo a causa<br />
da morte de pelo menos 17 mil crianças e jovens todos os dias e, por conta dela, 61 milhões de<br />
crianças, em dezenas de países, estão fora da escola.<br />
Estudos da revista The Lancet, uma das principais publicações científicas internacionais,<br />
trouxeram à conclusão que a pobreza e a desigualdade social diminuem o tempo de vida e impactam o<br />
desenvolvimento das crianças. Tornando a pobreza mais prejudicial para a saúde do que a pressão alta,<br />
o consumo excessivo de álcool e a obesidade.<br />
Para combater o ciclo vicioso que mantém a pobreza é preciso atuar nos primeiros 1000 dias<br />
do bebê (270 da gestação + 365 do 1º ano + 365 do 2º ano). Uma vez que as crianças bem cuidadas<br />
desde a gestação têm melhor saúde, são mais inteligentes, vão melhor na escola e serão adultos com<br />
menos doenças. Logo, terão melhores empregos e ganharão mais, como foi comprovado por<br />
pesquisas brasileiras.<br />
As crianças em situação de pobreza precisam ainda mais apoio, pois possuem menos<br />
recursos educacionais, sociais e econômicos para possibilitar as oportunidades necessárias para seu pleno desenvolvimento.<br />
Uma forma concreta de demonstrar o compromisso com a criança e a Campanha da Fraternidade de <strong>2018</strong>, é mobilizar a sociedade<br />
e todos os segmentos e recursos possíveis para acabar com a pobreza e todas as outras formas de violência, garantindo que todo<br />
ser humano seja acolhido e protegido pela família, sociedade e governo desde a sua concepção.<br />
Sandra Legal<br />
Pastoral da Criança – Paróquia Nossa Senhora Aparecida<br />
(Texto – revista Pastoral da Criança, Ano 3 - nº 11, fevereiro - março - abril / <strong>2018</strong>)<br />
Estratégias para melhorar<br />
sua saúde emocional<br />
PARTE 1<br />
As pessoas emocionalmente saudáveis têm o<br />
controle sobre suas emoções e seu comportamento. Além<br />
disso, elas são capazes de enfrentar os desafios da vida,<br />
construir relacionamentos fortes e se recuperar dos<br />
fracassos.<br />
Mas da mesma forma que é necessário esforço para<br />
se ter uma boa saúde física, também é preciso um grande<br />
empenho para se obter uma boa saúde mental e emocional.<br />
Melhorar a saúde emocional pode ser uma experiência<br />
gratificante e benéfica em todos os aspectos da vida.<br />
O que é a saúde emocional?<br />
A saúde emocional ou saúde mental é o bem-estar<br />
psicológico em geral. Isso inclui a forma de se sentir em<br />
relação a si mesmo, a qualidade das relações e a capacidade<br />
de controlar os sentimentos e de enfrentar as dificuldades.<br />
A boa saúde emocional não é apenas a ausência de<br />
problemas de saúde mental. Estar mentalmente ou<br />
emocionalmente saudável é muito mais que estar livre da<br />
depressão, ansiedade ou outros problemas psicológicos.<br />
A saúde mental e emocional se refere a presença de<br />
características positivas, como autoconfiança, capacidade<br />
de lidar com o estresse e se recuperar de uma adversidade,<br />
amor pela vida, capacidade de rir e se divertir, capacidade de<br />
construir e manter relações satisfatórias e flexibilidade para<br />
aprender coisas novas e se adaptar às mudanças, entre<br />
outras.<br />
Essas características positivas da saúde emocional<br />
nos permitem participar da vida de maneira plena através de<br />
atividades importantes e relacionamentos sólidos. Além<br />
disso, essas características positivas também nos ajudam a<br />
encarar os desafios e as tensões da vida.<br />
Colaboração: Dr. Márcio Aguilar Padovani
07<br />
Campanha Devoto Fiel<br />
Iniciaremos no mês de março a Campanha “Devoto<br />
Fiel”, que será em prol da construção da nova capela da Vila<br />
Vicentina. Você, católico, filho da Mãe Aparecida, poderá, além<br />
de contribuir para essa grande obra, concorrer a uma poupança<br />
no valor de R$ 1000,00 todo final de mês e, no final do ano a 5<br />
poupanças de R$ 1000,00 e 1 poupança no valor de R$ 5000,00.<br />
Procure o escritório paroquial e cadastre-se.<br />
Vamos juntos construir esse sonho!<br />
Campanha<br />
Amo,<br />
por isso<br />
ajudo!<br />
As mãos que ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam.<br />
(Santa Teresa de Calcutá)<br />
Nome: ___________________________________________________________________________________<br />
Endereço: _______________________________________________________________________________<br />
Telefone: ________________________________________________________________________________<br />
Procedimento para este ano Carnê Devoto Fiel:<br />
Concorrerá no final do ano:<br />
5 poupanças no valor de R$ 1.000,00 . cada.<br />
1 poupança no valor de R$ 5.000,00.<br />
1ª Parcela<br />
R$ 10,00<br />
_______/_______/__________<br />
Data de recebimento<br />
___________________________<br />
Recebedor<br />
Nome: _______________________________________<br />
Data de recebimento: _______/_______/____________<br />
Recebedor: ___________________________________<br />
1ª Parcela<br />
R$ 10,00
08<br />
Nesta Paróquia, está sendo proclamado o seguinte casamento:<br />
Dia 03 de março de <strong>2018</strong> às 18h, na Igreja<br />
Nossa Senhora Aparecida.<br />
IGOR HENRIQUE MORETTI E TAMARA<br />
IGLEZIAS SANTIN.<br />
Ele, filho de Jaqueline Cristina Moretti.<br />
Ela, filha de Jesus Carlos Santin e de<br />
Aparecida de Fátima Iglezias.<br />
Dia 24 de março de <strong>2018</strong> às 20h, na Capela<br />
Santo Antonio.<br />
JOÃO ARRUDA JÚNIOR E DALILA MANUELA<br />
GENTINI RODRIGUES DE CARVALHO.<br />
Ele, filho de João Arruda e de Eunice<br />
Aparecida de Freitas Arruda.<br />
Ela, filha de Marcos Rodrigues de Carvalho e<br />
de Silvia Gentini Rodrigues de Carvalho.<br />
Se alguém souber de algum impedimento ou dirimente está obrigado, conforme<br />
o cânon 1069, do Código de Direito Canônico, a denunciá-lo à autoridade<br />
eclesiástica. L. + S.<br />
Sou Dizimista!<br />
amo a<br />
minha<br />
igreja!<br />
07/03 - Adelina Tomazini Soares<br />
30/03 - José Canteiro<br />
20/03 - Adelino Malaquias<br />
19/03 - José Geraldo Latorre<br />
08/03 - Alaíde de Campos Ferraz 30/03 - José Roberto Factore Júnior<br />
04/03 - Alcides M. Perinazzo Jr.<br />
18/03 - José Roberto Janota<br />
17/03 - Alessandra Tilelli Cazoto Di Sessa 02/03 - José Simões Filho<br />
01/03 - Aline de Moraes Barelli<br />
03/03 - Laurinda da Silva Freitas<br />
08/03 - Alzira Caffer<br />
09/03 - Laurindo Marcolino<br />
30/03 - Ana Maria Pavani<br />
20/03 - Lucas Ferdinando Rorato<br />
09/03 - Anália Cecília Alves da Silva 17/03 - Luís Fernando Canevazzi<br />
31/03 - Andreia Paula Tambelini<br />
20/03 - Luisa Carvalho Benfato<br />
22/03 - Andreza Varge<br />
23/03 - Luiz Carlos Belotti<br />
15/03 - Andrezza Soares Pessoa<br />
29/03 - Luzia da Conceição Cardoso de Pietro<br />
05/03 - Anedino Trevizo<br />
21/03 - Maira Cristina Pereira Buzon<br />
25/03 - Antonia de Lurdes Bernardes 29/03 - Mara Cristina André Júlio de Souza<br />
11/03 - Antonio Gandini Júnior<br />
29/03 - Marcelo Martins da Silva<br />
06/03 - Antonio Jacynto Nogueira 25/03 - Márcia Helena De Angelis<br />
21/03 - Antonio José de Souza Júnior 29/03 - Marco Antonio Mendes<br />
26/03 - Aparecida Benedita Cruz<br />
31/03 - Marcos Alves da Costa<br />
11/03 - Apolínio Pagoto e Família 29/03 - Marcos Manoel Netto<br />
15/03 - Aurea da Silva Machado<br />
23/03 - Maria Aparecida de Martini Jorge<br />
27/03 - Aurora Biloria Migliorança 01/03 - Maria Aparecida de Toledo Pereira Lima<br />
11/03 - Benedito Erisvaldo Alves<br />
08/03 - Maria Aparecida Mecatti Di Sessa<br />
06/03 - Benedito Walter Neves<br />
20/03 - Maria Aparecida Scatambulo<br />
24/03 - Carlos Roberto Rustice<br />
14/03 - Maria Auxiliadora de Souza<br />
11/03 - Carmem Silvia Perrone de Oliveira 04/03 - Maria Auxiliadora Marcolino Albertino<br />
01/03 - Célia Marina Ambrósio Pereira 21/03 - Maria da Graça Cunha de Toledo<br />
03/03 - Claudia Maria dos Santos 21/03 - Maria Eduarda Guessi Móvio<br />
01/03 - Claudinei Isaac<br />
05/03 - Maria José Kobal Correia<br />
27/03 - Cristiane de Oliveira P. Valverde 21/03 - Maria Osmarina de Paula Cardoso Maurício<br />
28/03 - Cristiane Domingues<br />
09/03 - Marinuci Apda. Aguiar<br />
16/03 - Daiana Quiexa Ismael<br />
07/03 - Maristela Aparecida Ferreira Pelissari<br />
22/03 - Dalton César Boldrini<br />
19/03 - Mauro Arantes Jr .<br />
28/03 - Dalva Ramos Nogueira<br />
11/03 - Mayra Rosane Melo<br />
30/03 - Damaris Cunha Godoy Camargo 24/03 - Miguel Henrique Angelo Ambrosio<br />
04/03 - Danilo Alexandre Cabrelli 29/03 - Milton Carlos Graziadei<br />
01/03 - Denise Cristina Buso Pereira 05/03 - Miria Rúbia Alves da Cunha<br />
12/03 - Donizeti Paulino da Silva<br />
11/03 - Mônica Silva Pirani<br />
21/03 - Dulce Helena Pelegrin Pavani 25/03 - Nazima Fram Leonardo<br />
20/03 - Edson Luis Felipe<br />
29/03 - Neide de Almeida S. Bezerra<br />
14/03 - Elaine Cristina Fonseca de Lima 07/03 - Oswaldo Giro Carminati<br />
10/03 - Eliana Costa<br />
30/03 - Regis Cristelli Leao<br />
15/03 - Elisabete Carminatti Magosso 16/03 - Reni Nardi Teixeira<br />
23/03 - Elisangela Gaudencio<br />
23/03 - Rita de Cássia B. M. Bossolane<br />
03/03 - Elvídio Martins de Oliveira 02/03 - Rogério Canevarollo Cunha<br />
21/03 - Fabiana Bossi Falconi<br />
11/03 - Rosa Gasperini Silva<br />
08/03 - Fabricio Paschoal Valladão de Souza 21/03 - Rosa Helaine Cassiano Rangel<br />
27/03 - Fernando Maximino de Lima 02/03 - Rosa Maria Borba<br />
01/03 - Flávia Toler Oliveira<br />
12/03 - Rosemeire Lopes<br />
30/03 - Francisca de Oliveira Moreira 25/03 - Ruchelli Stanzani Ercolano<br />
18/03 - Helena Maria B. Caldeira Pegoraro 01/03 - Ruth da Cunha Hauch<br />
22/03 - Helena Ramos Lima Ferreira 23/03 - Sebastião de Sousa Soares<br />
20/03 - Helena Vieira da Silva<br />
19/03 - Silvana José de Souza Dias<br />
21/03 - Irene Godoy de Carvalho 31/03 - Silvia Helena Simões Cardoso de Oliveira<br />
12/03 - Isabella Fernanda Peres Rodrigues 04/03 - Silvia Lídia Cipolli D'Arbo<br />
15/03 - Ivanete Trindade dos Santos 22/03 - Silvia Regina da Silva Ferreira Carbonez<br />
06/03 - Ivone da Silva<br />
06/03 - Simone Barboza Fontoura<br />
16/03 - Ivone Tarcia de Souza<br />
28/03 - Sues Elizabete Pedrozo Faria<br />
18/03 - Janete Aparecida Camilo 16/03 - Susi Cabrera Nunino<br />
16/03 - Jescyca Milene Alexandre 14/03 - Terezinha Fenerich Trizoli<br />
04/03 - Jhonata Pereira Martins<br />
10/03 - Therezinha Rangel de Souza<br />
15/03 - João Batista Alvarenga<br />
18/03 - Thiago José Lisboa Souza Ferreira de Melo<br />
31/03 - João Luiz Sempionato<br />
05/03 - Ubirajara Tavares<br />
14/03 - João Manoel Boldrini<br />
14/03 - Vanda Rita de Siqueira<br />
15/03 - João Orlandini Filho<br />
21/03 - Vania Regina Denardi Lemos<br />
23/03 - José Abel Sampaio<br />
29/03 - Wellington de Assis Porto<br />
26/03 - José Antonio de Oliveira<br />
23/03 - Zelinda Maria de Souza Alvares da Silva<br />
31/03 - José Augusto Vitório<br />
19/03 - Zelza Vanzato Balbi
09<br />
08 de março – DIA DA MULHER<br />
Toda mulher carrega em si um pouco de Maria.<br />
Que Nossa Senhora, a Mãe de Jesus e nossa, modelo de mulher, mãe,<br />
esposa e trabalhadora, ilumine e proteja todas as mulheres neste dia e<br />
sempre.<br />
Por meio destas, queremos homenagear todas as mulheres de nossa comunidade<br />
paroquial.<br />
Parabéns, Deus as abençoe!<br />
“Que queres que te faça?”<br />
Mc<br />
A passagem que relata o<br />
encontro de Jesus com o cego Bartimeu<br />
em Jericó é uma das mais expressivas<br />
do Evangelho. E a forma como tudo<br />
acontece, como Jesus cura o cego, é<br />
muito tocante e sugestiva.<br />
Quando Jesus opera um milagre como esse que<br />
acontece em Jericó, Ele não só cura o inválido, como também<br />
restitui a dignidade para aquela pessoa, tira-a da marginalidade.<br />
Pois na sociedadehebraicadaquela época, enquanto inválida, a<br />
pessoa é destituída de seus direitos, é estigmatizada e vive (ou<br />
sobrevive)à parte da comunidade. A discriminação era total e<br />
manifesta nas leis. Em Levítico, 21 se observa que o homem com<br />
deformidade corporal não pode fazer oferenda a Deus, e nem se<br />
aproximar de seu ministério. A deficiência era vista pelos antigos<br />
hebreus, como indicadora de impureza, remissão de pecados<br />
antigos, interferência de maus espíritos e das forças más da<br />
natureza, logo os deficientes tinham que esmolar para sobreviver,<br />
ficando expostos nas ruas e praças, e eram apenas tolerados pela<br />
sociedade.<br />
Jesus altera toda essa situação quando cura o cego, insere-o<br />
novamente na sociedade como membro ativo, vivo e digno.Mas<br />
este fato, ao invés de ser motivo de alegria para os sacerdotes e<br />
mestres da lei, pelo contrário, os deixa profundamente irritados.<br />
Muito além da ira que eles sentem porque Jesus os contradiz, já que<br />
eles sempre acusaram o filho de Maria de ser um charlatão e<br />
mentiroso, entretanto, operando milagres, Ele prova o contrário,<br />
prova que o reino de Deus está próximo. E neste fato ocorrido, é<br />
inevitável que se reconheça Jesus como o Messias prometido.<br />
Na mentalidade corrente daquele tempo, qualquer pessoa<br />
portadora de deficiência física era um pecador que estava sendo<br />
punido por uma falta grave.<br />
CPP – Paróquia Nossa Senhora Aparecida<br />
O Cego de Jericó – Parte I<br />
10, 46-52<br />
Bíblia Católica Online<br />
https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-marcos/10<br />
Se essa pessoa, no entanto, houvesse nascido com aquela<br />
deficiência, e portanto,não tivesse compreensão ou capacidade<br />
para praticar qualquer pecado, enquanto recém nascido, então o<br />
pecado era de seus pais, que possivelmente teriam cometido<br />
alguma ofensa a Deus em algum momento de suas vidas, e que<br />
agora estavam sendo punidos por isso.<br />
Imagine você o trauma que uma família sujeita a tal situação<br />
sofria, social e emocionalmente. Imagine os pais de uma criança que<br />
nasce cega, ou desenvolve a cegueira na sua infância, sendo essa<br />
deficiência a punição por um delito praticado, que a criança, por ser<br />
recém nascido, não poderia ter cometido conscientemente.<br />
Além de sofrerem pela condição do filho, incapacitado<br />
permanentemente, ainda carregam o fardo de serem os culpados<br />
pela desgraça que se abateu sobre uma criatura inocente, que<br />
inexoravelmente irá sofrer esse estigma pela vida inteira, sem<br />
perspectiva que não seja a mendicância.<br />
O relacionamento desta família com Deus está profundamente<br />
abalado. Como aceitar o sofrimento de um filho dessa forma, por um<br />
pecado que ele mesmo não tem ciência de que cometeu? Como<br />
aceitar um Deus que castiga com tamanha dureza toda uma família,<br />
que sofre as conseqüências de um delito não compreendido? E<br />
ainda sofre com o descaso e discriminação de toda a sociedade, que<br />
os consideram “impuros” e “indignos”.<br />
Todo esse fardo é retirado, tanto do cego Bartimeu como de<br />
sua família, no momento que Jesus pergunta ao cego: “Que queres<br />
que te faça?” O relacionamento daquelas pessoas com Deus, o<br />
Senhor de suas vidas, até então totalmente fragilizado, é restaurado.<br />
A confiança no Senhor ressurge, como sol iluminando as trevas,<br />
como um sopro de esperança que transforma e indica um caminho<br />
que se abre à frente...<br />
(Continua no próximo mês)<br />
Edimilson Botéchia
10<br />
Missa de Posse do Padre Edson