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CULTURA INFORMAÇÃO & ESPORTES<br />
Audiência pública debate desafios e perspectivas para<br />
apoio dos portadores de Transtorno do Espectro Autista<br />
Os desafios e as perspectivas de acompanhamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram tema de uma audiência pública na<br />
manhã desta quarta-feira (11 ), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Proposto pelo deputado Ney Leprevost (PSD), o encontro reuniu<br />
especialistas, representantes de entidades e pais de portadores do autismo que expuseram as dificuldades e perspectivas para garantir<br />
qualidade de vida a estes indivíduos e suas famílias. A reunião contou também com a participação do deputado Marcio Pacheco (PPL).<br />
Para Leprevost, é preciso tratar do tema com recorrência para que o Brasil possa alcançar políticas públicas sobre o autismo como as que<br />
são aplicadas em países desenvolvidos. “A partir do que discutirmos nessas audiências públicas podemos recolher subsídios para que se<br />
apresentem indicações legislativas, requerimentos ao Poder Executivo e projetos de lei melhores e mais eficientes”, afirmou.<br />
De acordo com a diretora do Centro de Diagnóstico e Internação do Neurosubdesenvolvimento (Cedin), Amanda Bueno, é necessário<br />
atualizar a lei estadual que atende ao autismo, ainda sem regulamentação. “Precisamos nos unir por um tratamento efetivo e para isso se<br />
deve usar a ciência”, afirmou. “A ideia das mudanças na lei serve para unir a Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria da Educação, o<br />
que já é previsto, mas também envolver a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Como resolver os problemas de saúde e<br />
educação sem investir em treinamento?”, indagou.<br />
Para Renato Ramalho, fundador do Super Espectro, portal de notícias especializado em TEA, a lei brasileira em relação ao autismo é de<br />
vanguarda. Segundo ele, é preciso formar bons profissionais para aplicar as técnicas modernas que são usadas pelos países desenvolvidos<br />
no acompanhamento dos pacientes. “É necessário garantir a efetividade de leis, efetividade de workshops e tratamentos para o dia a dia,<br />
além de assegurar efetividade na informação sobre o problema", explicou. De acordo com ele, a falta de informações ainda causa muitos<br />
erros na busca por diagnósticos.<br />
Participaram da audiência pública ainda os vereadores por Curitiba, Pier Petruzziello e Felipe Braga Côrtes; o defensor público da área da<br />
Infância e Juventude da Defensoria Pública do Estado do Paraná, Thiago Magalhães Machado; a presidente da União de Pais pelo Autismo,<br />
Thielen Roth; a coordenadora do “Projeto Eu Digo X”, Sabrina Muggiati; a fundadora do Instituto ICO Project, Elise Matos; e a integrante do<br />
grupo de pais e mestres de autistas “Anjo Azul”, Fernanda Rosa.<br />
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