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Livro V. Ramalho

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70<br />

21 Julho 2018<br />

anos<br />

- 1 -


- 2 -


- 3 -<br />

família


- 4 -


- 5 -<br />

Francisco


Ao Vítor. Para que conste<br />

Fomos ao cinema Cangonjo ver o filme Capas<br />

Negras. No dia seguinte, pelas oito horas, tive<br />

sinais de parto. A parteira foi o Pai Faustino,<br />

porque nem deu tempo para se chamar uma,<br />

como era hábito na altura. Apareceu depois<br />

o Dr. Venâncio, um toca a tudo, apelidado de<br />

João Semana. Foi o meu segundo filho. Bebé<br />

normal, sossegado, saudável. Terminou a<br />

primária com uma pequena festa em que<br />

foi orador, mostrando atributos.<br />

Fez a admissão ao liceu no Liceu Camões,<br />

onde entrou para o primeiro ano, finalizando<br />

o Liceu de Nova Lisboa. Aqui, no sexto ano,<br />

aquando da visita do Prof. Adriano Moreira a<br />

Angola, que levou consigo o pai, a pedido do<br />

Reitor Serpa Neves, com a certeza de que se<br />

sairia bem, fez uma alocução de boas-vindas.<br />

Em Lisboa cursou a Faculdade de Direito,<br />

encarando a profissão com entusiasmo e determinação.<br />

Especializou-se em Direito no Trabalho.<br />

Eu e o Pai sentimo-nos felizes, por os filhos<br />

terem correspondido aos nossos anseios e<br />

desejos, alcançando a meta como pessoas<br />

e profissionais. Isso aconteceu, com a nota<br />

da particular queda pela entrega do Vitor aos<br />

outros e em fazer amizades.<br />

Agora, com os netos Sara e Marcos, não está o<br />

Avô presente, para poder aproveitar momentos<br />

de alegria, restando-me também pouco tempo<br />

para contemplar o meu bisneto Francisco. Os<br />

anos passam. Só peço a Deus que todos ajude,<br />

com a melhor saúde.<br />

Deixo aqui à Sara e ao Marcos o meu desejo para<br />

que sejam sempre muito amigos, como irmãos.<br />

Agradeço aos meus filhos tudo o que me têm<br />

proporcionado e o carinho com que olham pela<br />

mãe e para o Rei dos Vitores, como vezes sem<br />

conta o Pai o apelidava, muitos Parabéns, pelo<br />

dia de hoje.<br />

As maiores Felicidades e Venturas,<br />

com o carinho de sempre<br />

e um beijinho da mãe,<br />

Ivone<br />

- 6 -


Querido pai,<br />

Escrevo-lhe agora, numa pausa de duas grandes<br />

“lutas”, para celebrar os 70 anos do homem<br />

mais importante da minha vida! Em ambas, foi o<br />

pai quem me ensinou como se segura no cravo lá<br />

bem no alto e como se enfrentam as dificuldades<br />

de cara levantada.<br />

Foi o pai que esteve sempre ao meu lado, com<br />

toda a coragem e toda a sabedoria, porque como<br />

o pai sempre diz: “a experiencia é o superior<br />

conhecimento da razão”. Não obstante das suas<br />

próprias preocupações, da sua própria dor, do<br />

seu próprio sofrimento, não me deixou nem por<br />

um segundo. Não descansou (literalmente)<br />

enquanto sentiu que havia ainda caminho para<br />

andar... Que lição de vida, meu pai! Que banho<br />

de amor e dedicação!<br />

Páro agora para reviver as minhas memórias<br />

de 35 anos de vida em conjunto (teria o pai<br />

a idade que tenho hoje quando eu nasci) e<br />

pergunto-me...“O que é ser sua filha?” É ter<br />

um orgulho e uma admiração sem fim. É sentir<br />

uma enorme responsabilidade em não falhar<br />

na passagem dos valores que o pai me transmite<br />

a cada palavra e a cada gesto. Amizade,<br />

honestidade, coragem, determinação. Orgulho<br />

esse que sei que será partilhado com o Francisco,<br />

quando ele souber o que o avô construiu ao<br />

longo da vida, o que o avô fez por Portugal,<br />

pela Lusofonia, pelo mundo, e por ele próprio,<br />

Francisco, quando ainda começava a dar os<br />

seus primeiros passos... E fê-lo sempre por<br />

convicção e por paixão à vida, ao mundo<br />

e às gentes!<br />

Pensar no pai é sentir toda essa paixão...<br />

É recordar os almoços de História do mundo,<br />

em que o pai me falava da História como se<br />

de um conto se tratasse e em que no final,<br />

tudo fazia sentido! É lembrar as músicas que<br />

tocavam no carro, porque o fado é a “alma<br />

portuguesa”. É reviver os poemas na voz da<br />

Dra. Maria Barroso, que tantas vezes sentimos<br />

em silêncio. É emocionar-me com o riso fácil<br />

do pai e as gargalhadas sem fim...<br />

Obrigada por ser o meu Homem de<br />

referência e o melhor pai do mundo!<br />

- 7 -


Pai,<br />

Na falta de melhores palavras,<br />

escolhi este poema para ti.<br />

Obrigada por estares aí.<br />

Um beijinho,<br />

Susana<br />

Como eu queria poder contar-te<br />

Era para ti que eu corria<br />

Tu eras o lugar onde eu sempre poderia<br />

descansar minha cabeça<br />

Quando meu mundo se desfazia<br />

Porque eu tenho lutado com meus demónios<br />

Eles dizem-me que não tenho escolha<br />

Como eu gostaria de poder me apoiar agora<br />

No meio do caos e do barulho<br />

Tua luz enterrou o escuro<br />

Um coração constante inabalável<br />

Tu fizeste o bem para esfriar minha fúria<br />

E acalmar as águas sentem<br />

As tuas palavras calmas, uma pomada<br />

para acalmar minha alma rebelde<br />

Foi lá que aprendi a curar<br />

Tua luz enterrou o escuro<br />

Um coração constante inabalável<br />

Espero que me possas ouvir<br />

Através dos estragos do tempo<br />

Tu apoiaste-me mais do que poderias saber<br />

Eu ainda sinto a tua mão na minha<br />

Tua luz enterrou o escuro<br />

Um coração constante inabalável<br />

Sarah McLachlan<br />

“Song for my Father”<br />

- 8 -


- 9 -


Olá Avô Vitor,<br />

Quando pediram que lhe escrevesse um texto<br />

devido ao seu aniversário todas as memórias<br />

que ao longo dos anos fui criando consigo<br />

vieram-me à memória.<br />

Assim, posso sinceramente dizer-lhe que sempre<br />

foi um grande exemplo para mim, desde a sua<br />

grande aptidão para o desenho e pintura até à<br />

sua paixão pela politica tudo me foi, ao longo<br />

dos anos, inspirando a tornar-me numa<br />

pessoa melhor.<br />

Deste modo, posso apenas agradecer-lhe<br />

pela grande inspiração e exemplo que foi<br />

e é para mim.<br />

Muitos parabéns.<br />

Um grande abraço.<br />

Pedro<br />

- 10 -


O avô<br />

Sempre foi para mim um grande exemplo<br />

de perseverança, trabalho e dedicação.<br />

Assim, começaremos pela minha infância.<br />

A primeira memória consciente que tenho<br />

de si foi um natal em que o presente que<br />

mais me fez feliz foi um conjunto das bonecas<br />

“Monster High”, o presente que o avô<br />

me deu. Mas esta é só uma das muitas<br />

memórias que fui experienciando da sua<br />

generosidade.<br />

Assim só posso desejar lhe um felicíssimo<br />

septuagésimo aniversário e esperar que<br />

conte muitos mais com a companhia dos<br />

de quem mais estima.<br />

Um grande beijinho da sua neta.<br />

Mariana<br />

Por demais vezes fui alvo tanto da sua<br />

generosidade como da sua paciência,<br />

com esta foi ao longo dos anos transmitido<br />

algumas sábias lições fundamentais que<br />

ajudaram a formar o meu carácter.<br />

- 11 -


- 12 -


Uma noite sem estudo<br />

Quando o meu irmão Vítor veio para Lisboa estudar, já eu aqui estava há<br />

três anos. Lógico que tenha herdado amigos meus, que frequentavam o<br />

Café Império, onde próximo vivia e ficámos a viver. Com esses amigos saía<br />

por vezes em diversão. Um deles dizia – atiramos a moeda ao ar – coroa,<br />

vamos ao cinema, cara, vamos à Feira Popular e se ficar de pé vamos estudar.<br />

Decidimos ir ao Clube Ritz, dizendo um de nós – é o baptismo do “Puto”,<br />

sinónimo do mais novo.<br />

Sentámo-nos bem frente ao palco, cada um com uma cerveja de litro, para<br />

durar toda a noite, pelo custo de vinte escudos.<br />

Assistimos ao Striptease. Passado algum tempo, a artista saiu dos bastidores,<br />

dirigiu-se à nossa mesa, cumprimentou o Vitor com um beijinho e sentou-se<br />

connosco. Os meus amigos ainda estavam de boca aberta, quando o Vitor<br />

apresentou a artista, dizendo – conhecemo-nos e viajámos juntos no barco<br />

da minha recente de vinda de Angola.<br />

Esta foi uma deixa, para ao longo dos anos, todos reconhecidamente<br />

constatarmos o atributo do Vitor em estabelecer contactos e fazer amizades,<br />

de comunicação abrangente, agradecendo-lhe por o colocar em favor da<br />

comunidade e de todos, para além do profissional. Bem-haja!<br />

Muitos Parabéns e muitas Felicidades, em dia tão especial.<br />

Marvi<br />

- 13 -


8 - Em falta<br />

ExemploNequia vel ium illaceatur?<br />

Nonem qui reium quatet eribusda comnimp<br />

oribus derio ma sit, is as dolessimus deliae.<br />

Itatiis est es et lit rest aborrum nimaxim illorrore,<br />

nonsequam idebis et untiusant volupisi occus,<br />

alis et occus dene is esequodit ipsa aut intus<br />

dolupta cum sequiatur anisitatur?<br />

Dus, susanditatur rerumque nonse resci berferernam<br />

quis modio omnis expelignimil est, ut<br />

auditatur, corumquis eiur?<br />

Estio molum cor audis ad et il ipsundi gendit<br />

reperum dolenis esequas cus aut latem faccus<br />

core ni dus si velitet et labora culpa cus, optaque<br />

es esernam ut invellabor solores ma ducia<br />

autempererum rerum venitatem vollatquati<br />

consequ iscimpe ditatem aboreped milluptaqui<br />

ut maximilles remporem re, sedio molest lam<br />

audam landam voluptu reperis enihilia volupta<br />

exeruptae eos volo cum, verit ressim que volo-<br />

reperepe cum aturest rest voluptae. Ibus autatur,<br />

ulla poriorro blab ipienie nemolo optat alit explaccae<br />

solo int.<br />

Nes min conseni strumquuntem elibus doluptat.<br />

Me magnihi llupta nonem arum cus utemolenit<br />

ommodici oditam quae saes qui nis aut apit offic<br />

tet mos qui reptur a dolupit iorat.<br />

Ucilit mo dit aut aut as et porento dipsum consequunt<br />

volore, que qui dolupictem sequate earcimagnat<br />

qui commolorpor se de aut volupta tiorerum<br />

ipiet optatia non comnima prat ut eumque<br />

res aut landerovitio mi, sitat aborehe nihiligent dit,<br />

sitium, qui tende sin eratemodi dolestia sentius<br />

doloribus aut hit maione pro ipis alis magnimust,<br />

quos delende volorepratur suntur aut porias d<br />

- 14 -


Vítor,<br />

Quando conhecemos alguém, raras vezes acertamos. Assim não aconteceu<br />

connosco. Aliás, não poderia ser doutro modo, com a ajuda que tive e tenho,<br />

de quem é tão próximo. No entanto, não posso deixar de dizer que estou<br />

sempre a ser surpreendida. Não pela capacidade de entrega e conhecimento,<br />

sobejamente entendidos, mas pela diversidade que passa também pelo<br />

gosto do desenho e pintura, praticados e pela escrita, como recentemente<br />

mostrou, dando melhora a conhecer uma amizade tão fixe. Diversidade, mas<br />

apenas possível por alguém que vive franca e apaixonadamente as<br />

pessoas e as situações.<br />

Vitor os meus votos de PARABÉNS e muitas FELICIDADES em data tão<br />

marcante, continuando eu a beneficiar das suas lições de vida.<br />

Beijinhos Jeanette<br />

- 15 -


Vítor,<br />

Nesta data tão especial para si gostava de o<br />

felicitar pelos 70 anos cumpridos. Digo-lhe,<br />

em tom de carinho e respeito, que foi um<br />

prazer recebê-lo na minha vida e queria desejar<br />

felicidade e harmonia no caminho que<br />

ainda tiver que percorrer. Gostava de dedicar-lhe<br />

um pequeno poema sobre a busca<br />

do auto conhecimento. Foi escrito por um<br />

artista que, à semelhança do Vítor, se exprimia<br />

em diferentes formas de arte; Almada<br />

Negreiros, “futurista e tudo”, também nasceu<br />

em África, foi uma personalidade controversa<br />

e um artista bastante multifacetado: desenhador,<br />

pintor e escritor exímio, criou um<br />

universo literário onde escreveu sem igual<br />

sobre um mundo fantástico e irónico muito<br />

próximo dele próprio e de Portugal.<br />

“Momento de Poesia”<br />

Se me ponho a trabalhar<br />

e escrevo ou desenho,<br />

logo me sinto tão atrasado<br />

no que devo à eternidade,<br />

que começo a empurrar pra diante o tempo<br />

e empurro-o, empurro-o à bruta<br />

como empurra um atrasado,<br />

até que cansado me julgo satisfeito;<br />

e o efeito da fadiga<br />

é muito igual à ilusão da satisfação!<br />

Em troca, se vou passear por aí<br />

sou tão inteligente a ver tudo o que não é comigo,<br />

compreendo tão bem o que não me diz respeito,<br />

sinto-me tão chefe do que é fora de mim,<br />

dou conselhos tão bíblicos aos aflitos<br />

de uma aflição que não é minha,<br />

dou-me tão perfeitamente conta do que<br />

se passa fora das minhas muralhas<br />

como sou cego ao ler-me ao espelho,<br />

que, sinceramente não sei qual<br />

seja melhor,<br />

se estar sozinho em casa<br />

a dar à manivela do mundo,<br />

se ir por aí a ser o rei invisível<br />

de tudo o que não é meu.<br />

José Almada Negreiros<br />

Rita Pinho<br />

- 16 -


Vitor,<br />

É com enorme prazer e alegria que o felicitamos pelo seu 70º aniversário e desejamos a continuação<br />

de uma vida repleta de felicidade, saúde, amizade e muita sabedoria como até aqui e<br />

porque tem Alma e Coração divididos, entre Portugal e a sua bela Angola (cujas cores de luz<br />

e sangue resvalam dos pincéis para as telas que pinta), receba um pouco de Luanda, pelas<br />

palavras do Poeta…<br />

Cláudio Batista<br />

e Joana Pereira de Pinho<br />

Romance de Luanda<br />

Coqueiros esguios — leques ao vento<br />

abanando a Ilha.<br />

Um dongo flutua<br />

na baía.<br />

E ela, a negra maravilha<br />

condecorada com reflexos de prata<br />

Com que o céu a está beijando,<br />

com que o céu a está vestindo,<br />

— adormeceu sonhando<br />

placidamente sorrindo.<br />

Nas águas verdes da baía calma,<br />

caem pétalas vermelhas<br />

de uma linda flor de onix!<br />

E o timoneiro, um preto atleta,<br />

jovem pescador<br />

e um brutal Cupido,<br />

— é o Deus do Amor<br />

em bronze reproduzido!<br />

Nas águas verdes da baía calma,<br />

caem pétalas de sangue,<br />

duma flor já desfolhada...<br />

Um dongo flutua<br />

na baía.<br />

Vai rompendo a madrugada!<br />

Tomaz Vieira da Cruz<br />

In “Tatuagem”(1941)<br />

- 17 -


- 18 -


- 19 -<br />

amigos


Com que então 70 Mano?!<br />

Dentro de dias faz setenta anos, vejam lá quem.<br />

O Vitinho.<br />

Assim escrito e assim sentido, porque é assim<br />

que mutuamente nos tratamos desde os bancos<br />

da Faculdade, onde, neste caso com o Carlos<br />

Paisana, o Chagas, o depois Cardeal Alexandre<br />

do Nascimento e tantos outros, à entrada da<br />

sala de exames e na partilha solidária de sonhos<br />

de juventude e cumplicidades de libertação,<br />

se gerou e cimentou, para a vida e mesmo para<br />

além dela, uma daquelas amizades, que em<br />

momentos como este não podem deixar<br />

de se festejar.<br />

Temos que celebrar o dom da vida. Temos que<br />

festejar o que nela nos une. Temos que celebrar<br />

os 70, tão ricos e preciosos, do Vitor <strong>Ramalho</strong>.<br />

Com ronco e tudo, à boa maneira luso-angolana.<br />

Sim, luso-angolana, porque Angola, onde ele<br />

nasceu e aprendeu o abecedário da vida, tem<br />

no Vitor <strong>Ramalho</strong> um dos seus mais dedicado<br />

filhos, um verdadeiro angolano de “alma, coração<br />

e vida”, assim como Portugal tem nele um dos<br />

portugueses da melhor estirpe e dedicação.<br />

Coração generoso em inteligência farta, o Vítor<br />

<strong>Ramalho</strong> é um daqueles angolanos e portugueses<br />

que dão sentido a que dois povos se chamem<br />

povos irmãos.<br />

Na variedade dos muitos talentos, que dele<br />

fizeram um excelente jurista, um governante<br />

prestigiado, um respeitado dirigente político,<br />

parlamentar e assessor de Presidentes e vulto<br />

maior na dinamização de instituições sociais<br />

e de defesa dos trabalhadores e dos seus<br />

direitos, o Vítor, além da amizade, deu-me o<br />

privilégio de com ele participar em inesquecíveis<br />

missões de cooperação e solidariedade a<br />

Angola e outros países da lusofonia promovidas<br />

por essa excelsa Senhora, que foi a Drª Maria<br />

Barroso, bem como de com ela, por muitos<br />

anos, darmos apoio à fundação e administração<br />

da Pro Dignitate em defesa dos Direitos Humanos<br />

e, em amizade paradigmaticamente fixe, darmos<br />

ao Dr. Mário Soares o melhor da nossa colaboração,<br />

estima e veneração.<br />

Por tudo isto e por tudo o mais que Deus te<br />

deu, louvado seja Ele e festejado sejas tu.<br />

Parabéns, Vitinho. Ad multos annos, porque<br />

Portugal, Angola, a lusofonia e o mundo<br />

precisam de ti.<br />

Com amizade fixe,<br />

Vítor Melícias<br />

- 20 -

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