Revista Informativa de Extensão - Universidade Independente de Angola
A Universidade pressupõe o espaço de diálogo construtivo, o espaço de busca por soluções sobre os problemas vivenciados pela sociedade e o espaço onde a prática sustenta a teoria. Isto implica que a Universidade deve levar em consideração três papéis fundamentais: ensino (orientação e instrução), pesquisa (investigar as causas dos fenómenos vivenciados) e a extensão (partilhar o conhecimento e os resultados da investigação com a sociedade.
A Universidade pressupõe o espaço de diálogo
construtivo, o espaço de busca por soluções sobre
os problemas vivenciados pela sociedade e o
espaço onde a prática sustenta a teoria. Isto implica que
a Universidade deve levar em consideração três papéis
fundamentais: ensino (orientação e instrução), pesquisa
(investigar as causas dos fenómenos vivenciados) e a
extensão (partilhar o conhecimento e os resultados da
investigação com a sociedade.
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EDITORIAL<br />
A INDISSOCIABILIDADE DO ENSINO,<br />
PESQUISA E EXTENSÃO NA UNIVERSIDADE<br />
4<br />
INDE PENDENTE<br />
A<br />
Universida<strong>de</strong> pressupõe o espaço <strong>de</strong> diálogo<br />
construtivo, o espaço <strong>de</strong> busca por soluções sobre<br />
os problemas vivenciados pela socieda<strong>de</strong> e o<br />
espaço on<strong>de</strong> a prática sustenta a teoria. Isto implica que<br />
a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve levar em consi<strong>de</strong>ração três papéis<br />
fundamentais: ensino (orientação e instrução), pesquisa<br />
(investigar as causas dos fenómenos vivenciados) e a<br />
extensão (partilhar o conhecimento e os resultados da<br />
investigação com a socieda<strong>de</strong>.<br />
Portanto, é preocupação das universida<strong>de</strong>s garantir que os<br />
problemas <strong>de</strong> <strong>Angola</strong> sejam resolvidos mediante a aplicação<br />
<strong>de</strong> ferramentas a<strong>de</strong>quadas. Ou seja, os fenómenos sociais<br />
como a violência doméstica, os surtos <strong>de</strong> diversas doenças<br />
que surgem no País, a Gestão pública, a fuga à paternida<strong>de</strong>/<br />
maternida<strong>de</strong>, crianças acusadas <strong>de</strong> feitiçaria, entre outros,<br />
<strong>de</strong>veriam ser analisados pelo crivo da ciência.<br />
Entretanto, um gran<strong>de</strong> obstáculo à pesquisa tem sido<br />
as condições criadas para o exercício das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
investigação cientifica. Este problema dificulta a realização<br />
<strong>de</strong> muitas acções das universida<strong>de</strong>s.<br />
O trabalho com a comunida<strong>de</strong> tem sido outro problema<br />
para às Universida<strong>de</strong>s, pois o exercício <strong>de</strong> certas activida<strong>de</strong>s<br />
exige que certas condições estejam criadas. Além disso, as<br />
universida<strong>de</strong>s são, maioritariamente, privadas, ou geridas<br />
por empresários. Este facto faz com que os programas <strong>de</strong><br />
extensão e até <strong>de</strong> pesquisa sejam direccionados para certos<br />
campos que, do ponto <strong>de</strong> vista financeiro, sejam viáveis.<br />
Apesar das dificulda<strong>de</strong>s vivenciadas pelas universida<strong>de</strong>s em<br />
<strong>Angola</strong>, algumas fazem gran<strong>de</strong>s esforços para oferecerem<br />
aos formandos um composto diferenciado, colocando<br />
a disposição do candidato uma base <strong>de</strong> ensino forte<br />
(característica típica das universida<strong>de</strong>s em <strong>Angola</strong>), uma<br />
base <strong>de</strong> investigação, maioritariamente, secundária, e uma<br />
acção social orientada em função dos interesses da própria<br />
instituição ou <strong>de</strong> seus parceiros.<br />
O i<strong>de</strong>al é que as universida<strong>de</strong>s tenham equilíbrios nas suas<br />
actuações: força no ensino, força na pesquisa (po<strong>de</strong>ndo<br />
escolher áreas prioritárias) e força na extensão.<br />
Neste contexto, percebe-se que, a Universida<strong>de</strong><br />
In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>Angola</strong> busca este equilíbrio, apesar das<br />
dificulda<strong>de</strong>s encontradas no mercado. O trabalho é árduo,<br />
mas a meta está <strong>de</strong>finida: compromisso com a excelência.<br />
Este compromisso envolve o ensino (com 23 cursos <strong>de</strong><br />
licenciaturas e 5 <strong>de</strong> mestrados), um Centro <strong>de</strong> Estudos e<br />
Investigação Científica e um Departamento <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong>,<br />
<strong>de</strong> modo que, haja a integração sistémica e funcional entre<br />
ensino, pesquisa e extensão, e tedno assim a dissociação<br />
entre estes elementos.<br />
Em suma, uma universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve funcionar como o<br />
elemento que fornece soluções e resolve problemas, ou seja,<br />
ensina o que sabe, pesquisa o que não sabe, e aplica o que<br />
tem certeza ser bom para a maior parte dos habitantes <strong>de</strong><br />
uma <strong>de</strong>terminada região.<br />
Professor MSc. Sebastião dos Santos<br />
Departamento <strong>de</strong> <strong>Extensão</strong> e Cooperação Universitária<br />
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