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Devemos <strong>de</strong> tal maneira nos abster da<br />
vingança que <strong>de</strong> bom grado correremos o risco<br />
<strong>de</strong> sermos abusados novamente.<br />
12. VINGANÇA: A ARMADILHA<br />
Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por<br />
fazer o bem perante todos os homens (Rm 12:17).<br />
Como vimos claramente no capítulo anterior, agarrarnos<br />
à ofensa da falta <strong>de</strong> perdão é como não cancelar a dívida<br />
<strong>de</strong> alguém. Quando uma pessoa é magoada por alguém, ela<br />
acredita que há uma dívida a ser paga. Ela espera um<br />
pagamento <strong>de</strong> algum tipo, monetário ou não.<br />
Nosso sistema judicial existe para vingar o que foi<br />
maltratado, a parte que sofre danos. Os processos resultam<br />
do fato <strong>de</strong> as pessoas tentarem quitar suas dívidas. Quando<br />
uma pessoa foi magoada por outra, a justiça humana diz:<br />
"Ela será mandada a julgamento e pagará se for consi<strong>de</strong>rada<br />
culpada". O servo que não perdoou queria que seu conservo<br />
pagasse por aquilo que <strong>de</strong>via, <strong>de</strong>ssa forma buscou sua<br />
compensação no tribunal. Este não é o caminho da justiça<br />
divina.<br />
Não vos vingueis a vós mesmos, amados, nem dai<br />
lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a<br />
vingança; eu retribuirei, diz o Senhor (Rm 12:19).<br />
Não é reto para nós, filhos <strong>de</strong> Deus, buscar nossa<br />
própria vingança. Mas é exatamente isso que fazemos<br />
quando nos recusamos a perdoar. Desejamos, buscamos,<br />
planejamos e executamos a vingança. Não perdoamos, até<br />
que a dívida seja totalmente saldada, e só nós po<strong>de</strong>mos<br />
<strong>de</strong>terminar a compensação aceitável. Quando buscamos