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A palavra raca significa cabeça-oca, ou tolo. Era um<br />
termo <strong>de</strong> reprovação usado entre os ju<strong>de</strong>us na época <strong>de</strong><br />
Cristo. Se a ira atingisse uma pessoa a ponto <strong>de</strong> ela chamar<br />
um irmão <strong>de</strong> tolo, estava sujeita a ir para o inferno. A palavra<br />
tolo significa "ser sem <strong>de</strong>us". O tolo diz em seu coração que<br />
não há Deus (veja Salmo 14:1). Naquele tempo, chamar um<br />
irmão <strong>de</strong> tolo era uma acusação bem séria. Ninguém diria<br />
estas palavra, a menos que a raiva se tornasse ódio. Hoje,<br />
seria comparado a falar com um irmão "vá para o inferno",<br />
realmente falando sério.<br />
Jesus estava-lhes mostrando que, se não começassem a<br />
lidar com a raiva, ela se transformaria em ódio. O ódio que<br />
não é tratado o levaria a ser sujeito a ir para o inferno. Dessa<br />
forma, lembrando-se <strong>de</strong> que o irmão foi ofendido, a pessoa<br />
teria como priorida<strong>de</strong> encontrá-lo e buscar a reconciliação.<br />
Por que <strong>de</strong>vemos buscar com tanta urgência a<br />
reconciliação - por nós mesmos ou por nosso irmão? Por<br />
nosso irmão, porque assim faremos com que ele se livre da<br />
ofensa. Mesmo que não estejamos ofendidos com ele, o amor<br />
<strong>de</strong> Deus não permite que permaneça com raiva sem que<br />
primeiro haja um tentativa <strong>de</strong> alcançá-lo e restaurá-lo. Talvez<br />
não tivéssemos feito nada <strong>de</strong> errado. Certo ou errado, não<br />
importa. É mais importante ajudar um irmão que tropeçou<br />
do que provar que estamo corretos.<br />
As possibilida<strong>de</strong>s para uma ofensa são ilimitadas. Talvez<br />
a pessoa a quem ofen<strong>de</strong>mos acredite que fomos injustos,<br />
quando na realida<strong>de</strong> não lhe fizemos mal algum. Ela po<strong>de</strong> ter<br />
recebido uma informação errada, que a levou à conclusão<br />
incorreta. Por outro lado, po<strong>de</strong> ter recebido a informação<br />
correta, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> tirou suas conclusões. O que dissemos po<strong>de</strong><br />
ter sido totalmente distorcido enquanto a informação era<br />
passada <strong>de</strong> um para o outro. Embora nossa intenção não<br />
fosse magoar, nossas palavras e ações <strong>de</strong>ram uma aparência<br />
diferente.<br />
Geralmente, julgamo-nos por nossas intenções,<br />
enquanto os outros, por suas ações. É possível ter um tipo <strong>de</strong>