Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Compreen<strong>de</strong>ndo perfeitamente o que acontecera<br />
Você, que leu essa paráfrase da história <strong>de</strong> José,<br />
provavelmente já compreen<strong>de</strong>u o resultado. É uma história<br />
que nos serve <strong>de</strong> inspiração quando conhecemos o final. Mas<br />
não foi assim que José a viveu. Parecia que ele nunca mais<br />
veria seu pai e a realização do sonho dado por Deus. Ele era<br />
escravo num país estrangeiro. Não po<strong>de</strong>ria sair do Egito. Era<br />
proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um outro homem.<br />
José foi vendido a um homem chamado Potifar, um<br />
oficial <strong>de</strong> Faraó e capitão da guarda. Ele serviu àquele<br />
homem por <strong>de</strong>z anos. Nunca mais teve notícias <strong>de</strong> sua família<br />
e também sabia que seu pai o consi<strong>de</strong>rava morto. Não tinha<br />
mais esperanças <strong>de</strong> que seu pai o resgatasse.<br />
O tempo passava e José encontrou o favor <strong>de</strong> seu dono e<br />
era muito bem tratado. Potifar lhe confiou toda sua casa e<br />
tudo o que possuía.<br />
Todas as condições eram favoráveis a José, mas algo<br />
muito errado estava sendo gerado no coração da esposa <strong>de</strong><br />
Potifar. Ela lançava olhares a José e queria cometer adultério<br />
com ele. Diariamente, tentava seduzi-lo e ele a recusava. Um<br />
dia, estando os dois sós na casa, ela o encurralou e insistiu<br />
em <strong>de</strong>itar-se com ele. José recusou e correu, <strong>de</strong>ixando sua<br />
túnica talar para trás, nas mãos da mulher. Quando isso<br />
aconteceu, ela gritou: "Estupro!" Potifar, então, jogou José na<br />
prisão <strong>de</strong> Faraó. A prisão do Faraó não era exatamente como<br />
as nossas prisões atuais da América. Já ministrei em várias<br />
<strong>de</strong>las e, por mais <strong>de</strong>sagradáveis que sejam, seriam<br />
consi<strong>de</strong>radas clubes <strong>de</strong> campo em comparação aos<br />
calabouços do Faraó. Sem sol ou área <strong>de</strong> ginástica, era um<br />
lugar subterrâneo, <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> qualquer luz ou calor. As<br />
condições variavam <strong>de</strong> cruéis a <strong>de</strong>sumanas. Os prisioneiros<br />
eram <strong>de</strong>ixados lá até apodrecerem, enquanto ainda<br />
sobreviviam com "escassez” <strong>de</strong> pão e água(1Rs.22:27).<br />
Recebiam comida suficiente para sobreviver, a fim <strong>de</strong> que<br />
sofressem mais. Segundo o Salmo 105:18, os pés <strong>de</strong> José