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02 Opinião Foz do Iguaçu, segunda-feira, 3 de setembro de 2018<br />
Índice<br />
Página 1 até 40<br />
EDITORIAL E COLUNA 2<br />
CIDADE 3<br />
POLÍTICA 4<br />
CIDADE 5<br />
BICO DO CORVO 6<br />
POLÍTICA 7<br />
CAMPANA/CIDADE 8<br />
GERAL 9<br />
CIDADE 10<br />
CIDADE 11<br />
GERAL 12<br />
GERAL 13<br />
CIDADE 14<br />
CIDADE 15<br />
NACIONAL 16<br />
COTIDIANO 17 A 26<br />
SAÚDE 27 A 32<br />
PET ANIMAL 33<br />
CLASSIFICADOS 34<br />
EDITAL 35<br />
POLÍCIA 36<br />
ESPORTE 37 A 40<br />
Foto: Agenário L. dos Santos<br />
Editorial<br />
A situação do Lar dos Velhinhos<br />
A situação financeira do Lar dos Velhinhos é preocupante. Segundo informações que<br />
publicamos hoje, a entidade precisa quitar uma dívida de R$ 120 mil para poder voltar a<br />
receber a subvenção mensal de R$ 60 mil da prefeitura. Porém a dívida total é maior e<br />
chega a R$ 1 milhão. De rendas que possam ser chamadas próprias, a entidade tem poucas<br />
— ao redor de R$ 13 mil. O custo passa dos R$ 120 mil. Mesmo com o repasse da prefeitura,<br />
é difícil fazer as contas fecharem. De tempos em tempos, a cidade volta a escutar sobre a<br />
seriedade da situação da instituição. É triste porque a entidade vai celebrar 35 anos de<br />
criação no final deste mês.<br />
O Lar dos Velhinhos foi fundado no início dos anos 1980, após uma enchente avassaladora<br />
que deixou muitos idosos carentes desamparados. A data da fundação foi 26 de setembro<br />
de 1983. Muita gente apostou na iniciativa e apoiou a fundação da casa, como: Ana<br />
Luiza Aguirra, Antonio Ayres de Aguirra, Arluce Mariotti, Casemiro Domareski, o exprefeito<br />
Clóvis Cunha Viana, Décio Cardoso, Frederico Ricardo Zilio, Geni Domareski, a<br />
então primeira-dama Lea Viana, Laura Portes, Mohamed Yassine, Neusa Yassine, Rubens<br />
Marians da Silva e Zelia Barbosa da Silva. O terreno foi cedido pela prefeitura.<br />
A administração do município está sensibilizada, mas não pode fazer nada sem correr o<br />
risco de cometer crime administrativo. Uma das saídas, sendo cogitada emergencialmente,<br />
é a venda de parte do terreno — o que seria uma saída válida, porém triste. Triste<br />
porque os iguaçuenses vêm acompanhando, há anos, o fim de grandes instituições como a<br />
Santa Casa Mosenhor Guilherme e, na esfera privada, o Oeste Paraná Clube.<br />
Eu leio o Gazeta Diário<br />
O empresário<br />
do ramo de<br />
panificadora e<br />
confeitaria<br />
Osmar<br />
Vendruscolo é<br />
leitor do<br />
Gazeta Diário<br />
extrapau<br />
pauta<br />
Após nova<br />
tensão cambial,<br />
Argentina<br />
espera anúncio<br />
de pacote<br />
econômico<br />
Depois de uma semana de<br />
alta volatilidade, em que o peso<br />
perdeu 25% de seu valor em<br />
relação ao dólar norte-americano,<br />
os argentinos estão na<br />
expectativa do anúncio de um<br />
pacote de medidas de ajuste<br />
econômico nesta segunda-feira<br />
(3), que deve incluir a redução<br />
do número de ministérios e<br />
demissões no setor público.<br />
Nesse domingo (2), o presidente<br />
Mauricio Macri se reuniu<br />
com seus principais assessores<br />
e aliados políticos para definir<br />
a mudança de gabinete. E na<br />
terça-feira (4), a Argentina iniciará<br />
a renegociação do acordo<br />
fechado com o Fundo Monetário<br />
Internacional (FMI) em<br />
junho e que — diante da nova<br />
crise cambial — já precisa ser<br />
revisto.<br />
"O que estamos vivendo é<br />
uma crise de confiança, não<br />
apenas na economia argentina<br />
e na capacidade do governo de<br />
honrar seus compromissos em<br />
2019, como afirmou o próprio<br />
presidente Mauricio Macri,<br />
mas também no próprio FMI,<br />
como instrumento para nos ajudar<br />
para sair dessa situação",<br />
disse à Agência Brasil o analista<br />
político Rosendo Fraga.<br />
A situação atual é diferente<br />
da transformação prometida<br />
por Macri quando assumiu depois<br />
de 12 anos de governos de<br />
Nestor Kirchner (2003-2007) e<br />
de Cristina Kirchner (2007-<br />
2015).<br />
A inflação de dois dígitos,<br />
que Macri herdou e prometeu<br />
baixar, já deve superar os 30%<br />
até dezembro. Agora, com a última<br />
corrida cambial, alguns<br />
economistas preveem que será<br />
ainda maior. Em um ano, o peso<br />
argentino perdeu 104% em relação<br />
ao dólar norte-americano,<br />
que na Argentina funciona<br />
como termômetro da economia.<br />
Quando a moeda dos Estados<br />
Unidos sobe, os preços na Argentina<br />
acompanham, gerando<br />
um ciclo inflacionário vicioso.<br />
E como os salários ficam atrasados,<br />
cai o poder de compra e<br />
cresce a pobreza — algo que o<br />
próprio presidente já admitiu<br />
que vai ocorrer. O governo<br />
também reconheceu que o país<br />
está a caminho da recessão, com<br />
uma retração de 1% do Produto<br />
Interno Bruto (PIB) em 2018.<br />
(Monica Yanakiew — repórter<br />
da Agência Brasil)