Revista Turismo & Negócios n. 162

Ascom Semtur
destinomaceió
píeres
Setor de cruzeiros se
une em força-tarefa
pela regularização
Representante do resort Fazenda Fiore, Ciro Vincentine, e secretário de Turismo de Maceió, Jair Galvão
Turismo discute
parceria para
expansão no
mercado italiano
titular da Secretaria Municipal
O
de Turismo (Semtur), Jair Galvão,
recebeu o representante do resort
Fazenda Fiore, o italiano Ciro Vincenti,
para discutir as possibilidades de negociações
e parcerias para promoção do
destino Maceió na Itália. O profissional
de marketing realiza diversas ações de
divulgação dos atrativos alagoanos com
agências de viagem, companhias aéreas
e empresas ligadas ao setor turístico
italiano.
De acordo com o secretário, a agenda
faz parte das missões estratégicas da
Semtur voltadas para a diversificação
de mercados nacionais e internacionais.
“Além de investir em mercados
brasileiros, precisamos diversificar as
praças internacionais, a exemplo do que
tem sido feito com o mercado argentino,
chileno, uruguaio, paraguaio e,
no circuito europeu, com a aproximação
ao mercado português. É um bom
momento, tendo em vista a realidade
atual do câmbio, que favorece a vinda
de europeus para Maceió, para discutir
a expansão das ações para o mercado
italiano”, explicou o gestor.
Além da Fazenda Fiore, o receptivo
Destino Alagoas também participou da
reunião, que também teve como pauta
a possibilidade de ações promocionais
do destino em feiras e eventos na
Itália. “Esse diálogo com a Prefeitura é
importante para o desenvolvimento do
setor turístico em Maceió. Fomos muito
bem recebidos pelo secretário, que se
mostrou aberto a parcerias e negociações
com este mercado”, avaliou Ciro
Vincenti.
Danilo Borges/MTur
Uma força-tarefa federal foi montada
para regularizar píeres que recebem
escalas de navios transatlânticos no
Brasil. A temporada de cruzeiros no país
começa em novembro e deve contar com
cerca de 350 mil cruzeiristas nas rotas de
pelo menos 7 navios que trafegarão pela
costa brasileira.
De acordo com o presidente da CLIA
Brasil (Associação Brasileira das Empresas
de Cruzeiros Marítimos), Marco
Ferraz, o segmento de cruzeiros passa
por uma redução significativa de navios,
rotas e cruzeiristas, o que caracteriza
uma séria perda de competitividade no
setor. “Hoje geramos 25 mil empregos,
mas poderiam ser 60 mil. A burocracia
e a falta de regularização vêm promovendo
a desistência das operações de
vários navios que antes faziam rotas pelo
Brasil e hoje já escolhem outros países
para navegar”, relatou.
Dados apontam que 80% dos cruzeiristas
não conhecem o destino da escala,
o que representa uma grande oportunidade
para o turismo das cidades. Com a
falta de regularização de píeres que recebem
transatlânticos de grande porte,
porém, a insegurança jurídica assusta
operadores privados da atividade.
Chegada de navio de cruzeiro para escala
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