REVISTA MÁRCIA TRAVESSONI - EDIÇÃO #10
Márcia Travessoni - A essência da comunicadora movida pelo Empreendedorismo A missão de difundir um legado artístico assumida por DODORA GUIMARÃES + Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
Márcia Travessoni - A essência da comunicadora movida pelo Empreendedorismo
A missão de difundir um legado artístico assumida por DODORA GUIMARÃES
+ Cultura, Decoração, Estilo, Empreendedorismo e Gastronomia
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MODA<br />
Escala nacional<br />
Jomara Cid tem conquistado cada<br />
vez mais espaço na moda nacional:<br />
já assinou a chapelaria do desfile de<br />
Ronaldo Fraga no São Paulo Fashion<br />
Week, em 2017; também foi responsável<br />
pelos acessórios de cabeça que a<br />
cantora Claudia Leitte usou no Carnaval<br />
de Salvador, em 2017; e, no Baile da<br />
Vogue deste ano, assinou os acessórios<br />
de algumas influenciadoras digitais.<br />
esses eventos. Anteriormente, nem isso, nem as menores<br />
coisas a gente via na cabeça”, destaca.<br />
O perfil dos clientes atendidos pelo ateliê de Jomara<br />
Cid é 70% do público feminino e tem, como maior característica,<br />
a personalidade forte e a segurança. “São mulheres<br />
mais maduras, não em relação a idade, mas em relação ao<br />
emocional. Ela sabe o que quer, sabe quem ela é e respeita<br />
o próprio estilo. Então, as minhas clientes têm essa característica<br />
muito forte, do autoconhecimento. Se chegam<br />
aqui com um pouco de dúvida, procuro respeitar o estilo<br />
delas, porque a chapelaria é para você usar e se sentir linda,<br />
e ela vai arrancar olhares, sim. A gente sabe que o que não<br />
é comum, o que não está em massa, arranca olhares. Então,<br />
você precisa estar muito segura para sustentar esses olhares.<br />
Precisa ser fiel ao seu estilo”, detalha Jomara.<br />
O público masculino também busca as criações de<br />
Jomara, mas esses clientes, explica ela, são mais objetivos<br />
e demandam basicamente chapéus. “São muito básicos, você<br />
pode separar cinco modelos, são os cinco que saem para os<br />
homens. E tenho muitos clientes senhores, por incrível que<br />
pareça. Quando comecei a abordar meu público masculino,<br />
fazia muitas fotos com uma galera mais fashion, e não dava<br />
ibope, porque quem usa chapéu são, geralmente, homens<br />
mais velhos”, explica. O ateliê de Jomara também atende<br />
noivas e público infantil, sob encomenda.<br />
INFINITAS POSSIBILIDADES<br />
Pensando em um consumo consciente da moda, Jomara<br />
diz que procura criar peças com versatilidade, que possam<br />
ser utilizadas em diversos contextos. “É uma filosofia que<br />
eu acredito muito, do produto de moda não estar rotulado<br />
a uma determinada ocasião ou situação. Digo muito que<br />
o chapéu da praia pode sair para as ruas, você montando<br />
um look apropriado. A partir do momento em que você dá<br />
infinitas possibilidades a essa peça, ela consegue ser uma<br />
em cada produção”, sugere.<br />
O processo criativo da designer não se vincula às<br />
temporadas de inverno e verão, como a moda geralmente<br />
é regida. Acreditando na atemporalidade de suas peças,<br />
Jomara trabalha com coleções-cápsula, evitando produzir<br />
em repetição as peças. “Prefiro criar coleção que fale mais<br />
sobre mim, sobre uma viagem que fiz... Porque toda coleção<br />
de um designer, de um artista, fala dele, da vivência dele,<br />
do que ele aprendeu, do que chamou atenção dele. Então,<br />
quando crio uma coleção é mais para colocar para fora<br />
aquilo que mexeu comigo, aquilo que me incomodou de<br />
alguma forma. E não consigo ser um robô, que reproduz<br />
uma mesma peça várias vezes”, destaca a designer. ¤<br />
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