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<strong>Volta</strong> <strong>Grande</strong><br />
<br />
TUDO É TÃO PEQUENO...<br />
Quantas vezes nos preocupamos com coisas tão<br />
ínfi mas, tão fúteis, tão inúteis? Quantas vezes julgamos<br />
sermos o centro do mundo quando tem muitos<br />
outros mundos agonizando e precisando de um pouco<br />
de nossa atenção?<br />
Diante destas tragédias que assolam o mundo, diante<br />
do que ocorreu agora com Brumadinho, podemos perceber<br />
a fragilidade de tudo o que nos cerca. Podemos<br />
perceber que o ser humano, e consequentemente os<br />
animais, não valem nada diante de interesses fi nanceiros.<br />
Quando abraçamos uma causa, quando nos importamos<br />
com algum segmento que sofre, seja ele animais<br />
abandonados, crianças, idosos... somos questionados<br />
e, muitas vezes, ridicularizados por levantarmos alguma<br />
bandeira. Normalmente somos vítimas de pessoas<br />
que não levantam o rabo da cadeira nem pra coçar suas<br />
próprias nádegas.<br />
Imaginar que uma pessoa tem de optar o que levar de<br />
casa, quando tem tempo pra isso, salvar a si, os seus...<br />
e deixar pra trás toda (ou parte) de sua história... E perceber<br />
que a inversão de valores fez com que o que mais<br />
importa não vale mais nada.<br />
Interesses escusos privilegiam obras de maquiagem,<br />
pontos pseudo turísticos enquanto outros locais de uma<br />
cidade estão abandonados à própria sorte... Absurdo ao<br />
cubo. Porém já ouvi que o que vale são as obras acima<br />
da terra porque estas aparecem.<br />
Começamos a questionar a inteligência de governantes<br />
diante de coisas tão simples que nós mesmos, sem<br />
pompa e circunstância apenas com boa vontade, estaríamos<br />
aptos a resolver. Que uma poda de árvores,<br />
por exemplo, NUNCA deveria ser feita no verão... e a<br />
cidade está sendo praticamente desmatada...<br />
Prédios históricos indo ao chão e em seus lugares vemos<br />
salas e mais salas com cara de nada... Uma perda<br />
de identidade tão triste e vergonhosa... A exploração<br />
imobiliária criando uma bolha que daqui a pouco, sem<br />
dúvida nenhuma, explodirá em imóveis e mais imóveis<br />
sucateados e vendidos/alugados a preço de banana...<br />
Ou então abandonados e apodrecendo a céu aberto.<br />
Qualquer coisa que vamos fazer em nossas casas é<br />
planejada, porque lidamos com o nosso suado dinheiro.<br />
Qualquer compra, reforma por menor que seja é colocada<br />
na ponta do lápis, pois estamos lidando com nosso<br />
bem estar... e quando é com o dinheiro alheio?<br />
Aí penso nos cachorros de rua, nos andarilhos que estão<br />
proliferando, na sujeira feita pelo ser humano nas<br />
praças, porque cachorrinho só faz coco e este serve<br />
pra adubo...<br />
Questiono a tal cidadania que deveria ter como exemplo<br />
o que vem de cima... Entretanto acima de nós apenas<br />
o céu mesmo e de lá só vem chuva e um calor de<br />
danar.<br />
Motivação<br />
E-mail:<br />
jmota15@hotmail.com<br />
”Quem deixou meus pais envelhecerem?<br />
(Todos os fi lhos deveriam ler esse texto)<br />
O dia começa quando acordo? Isto<br />
é no mínimo muito relativo, as horas<br />
uteis de um dia sim, estas começam<br />
a partir do despertar da manhã, mas<br />
O DIA este começa pra valer quando<br />
você assim define.<br />
Se for 6:30 ou 11:00 horas da manhã<br />
quem sabe até as 13:45 da tarde...<br />
Tudo depende daquilo que VOCÊ<br />
definiu, pois somos donos de nossas<br />
vontades, e agir pelo simples fato de<br />
agir, não quer dizer que vocês está<br />
fazendo algo, que está sendo produtivo,<br />
que está se realizando.<br />
O dia só começa quando você decide,<br />
a partir deste momento em diante,<br />
ai sim, tudo o que você fizer terá<br />
um sentido, a partir da sua decisão de<br />
início do dia, o sol fica mais bonito, a<br />
chuva é agradável, o frio e aconchegante,<br />
porque a partir daquele exato<br />
momento você decidiu agir, e quando<br />
temos ação somada com nossos objetivos,<br />
temos um resultado.<br />
E no momento que, decidimos o<br />
início dia, cada ação, cada decisão,<br />
cada atitude tomada, estas estão<br />
contando para podermos avaliar no<br />
final deste dia os seus resultados.<br />
O mais importante É! Decidir iniciar o<br />
dia, no seu tempo e no tempo daquilo<br />
que você se dispôs a fazer.<br />
“Decida iniciar seu dia, com muito<br />
bom humor, disposição, vontade e<br />
muita ATITUDE!”<br />
Meus pais não são velhos.<br />
Quer dizer, velho é um conceito relativo.<br />
Aos olhos da minha avó, são muito moços.<br />
Aos olhos dos amigos deles, são normais.<br />
Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos.<br />
Aos meus olhos, estão envelhecendo.<br />
Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo.<br />
Mas sempre me causando alguma estranheza.<br />
Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me<br />
assustou.<br />
Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se<br />
aproximava.<br />
Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande<br />
dessa vez.<br />
Afi nal, são apenas números.<br />
Parece-me que a maior difi culdade é aprendermos a conciliar nosso espírito<br />
de fi lho adulto com o progressivo envelhecimento deles.<br />
Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que<br />
eles eram invencíveis.<br />
As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada.<br />
As nossas é que eram graves, importantes e urgentes.<br />
E de repente o quadro se inverte.<br />
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo<br />
o que diz respeito a eles.<br />
A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença<br />
grave e não uma mera reação à poeira.<br />
Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas<br />
sim uma incômoda limitação física.<br />
Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento<br />
e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.<br />
Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo<br />
as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos<br />
excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da<br />
hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.<br />
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem<br />
tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante<br />
para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles<br />
fossem eternos.<br />
De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos<br />
dentro de um espelho invertido da nossa infância.<br />
Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles.<br />
É contra o tempo.<br />
O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como<br />
ameaça implacável.<br />
A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta!<br />
60 já está bom!<br />
65 no máximo!<br />
70, não mais do que isso!<br />
Não avance, não avance mais!”.<br />
E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.<br />
O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato,<br />
frutos da idade.<br />
Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos<br />
equívocos.<br />
Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa<br />
angústia.<br />
Eles já lidaram com os nossos medos todos de monstros, de palhaços, de<br />
abelhas, de escuro, de provas de matemática ao longo da vida.<br />
Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos.<br />
E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações.<br />
Eles merecem que sejamos mais generosos agora.<br />
Mais paciência e menos irritação.<br />
Menos preocupação e mais apoio.<br />
Mais companheirismo e menos acusações.<br />
Menos neurose e mais realismo.<br />
Mais afeto e menos cobranças.<br />
Eles só estão envelhecendo.<br />
E sabe do que mais?<br />
Nós também.<br />
E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma."<br />
José Mota Alexandre<br />
Diretor do <strong>Jornal</strong> <strong>Volta</strong> <strong>Grande</strong>, <strong>Jornal</strong>ista,<br />
ex-prefeito e palestrante motivacional, empreendedorismos<br />
e de vendas! Autor do Livro<br />
"Coragem para enfrentar os desafios".<br />
“O DIA SÓ COMEÇA QUANDO VOCÊ DECIDE QUE ELE COMEÇA”<br />
O que fazer pra iniciar meu dia melhor?<br />
Tenha estratégias diárias...<br />
É de comum acordo que o caminho<br />
mais curto entre dois pontos é uma<br />
linha reta, a simbologia leva a entender<br />
que o primeiro ponto é você,<br />
o segundo, são seus objetivos, suas<br />
metas diárias, pessoais ou profi ssionais.<br />
Se ao iniciarmos qualquer coisa não<br />
sabermos para onde ir, onde queremos<br />
chegar, sem ter um norte para<br />
onde direcionar nossas energias, fica<br />
muito difícil medir qualquer possível<br />
conquista.<br />
O ideal é ter diariamente, um objetivo,<br />
ter algo pra conquistar, algo que<br />
nos de motivos para agir, para alcançar.<br />
E isto só depende de você, somente<br />
você pode definir suas metas, somente<br />
você sabe exatamente onde<br />
quer chegar.<br />
Jamais delegue a alguém seus sonhos,<br />
eles são seus, assim como é<br />
sua a responsabilidade para que ele<br />
se torne realidade.<br />
Sucesso e paz.