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Jornal Volta Grande | Edição 1151 Região

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10<br />

<strong>Volta</strong> <strong>Grande</strong><br />

<br />

TUDO É TÃO PEQUENO...<br />

Quantas vezes nos preocupamos com coisas tão<br />

ínfi mas, tão fúteis, tão inúteis? Quantas vezes julgamos<br />

sermos o centro do mundo quando tem muitos<br />

outros mundos agonizando e precisando de um pouco<br />

de nossa atenção?<br />

Diante destas tragédias que assolam o mundo, diante<br />

do que ocorreu agora com Brumadinho, podemos perceber<br />

a fragilidade de tudo o que nos cerca. Podemos<br />

perceber que o ser humano, e consequentemente os<br />

animais, não valem nada diante de interesses fi nanceiros.<br />

Quando abraçamos uma causa, quando nos importamos<br />

com algum segmento que sofre, seja ele animais<br />

abandonados, crianças, idosos... somos questionados<br />

e, muitas vezes, ridicularizados por levantarmos alguma<br />

bandeira. Normalmente somos vítimas de pessoas<br />

que não levantam o rabo da cadeira nem pra coçar suas<br />

próprias nádegas.<br />

Imaginar que uma pessoa tem de optar o que levar de<br />

casa, quando tem tempo pra isso, salvar a si, os seus...<br />

e deixar pra trás toda (ou parte) de sua história... E perceber<br />

que a inversão de valores fez com que o que mais<br />

importa não vale mais nada.<br />

Interesses escusos privilegiam obras de maquiagem,<br />

pontos pseudo turísticos enquanto outros locais de uma<br />

cidade estão abandonados à própria sorte... Absurdo ao<br />

cubo. Porém já ouvi que o que vale são as obras acima<br />

da terra porque estas aparecem.<br />

Começamos a questionar a inteligência de governantes<br />

diante de coisas tão simples que nós mesmos, sem<br />

pompa e circunstância apenas com boa vontade, estaríamos<br />

aptos a resolver. Que uma poda de árvores,<br />

por exemplo, NUNCA deveria ser feita no verão... e a<br />

cidade está sendo praticamente desmatada...<br />

Prédios históricos indo ao chão e em seus lugares vemos<br />

salas e mais salas com cara de nada... Uma perda<br />

de identidade tão triste e vergonhosa... A exploração<br />

imobiliária criando uma bolha que daqui a pouco, sem<br />

dúvida nenhuma, explodirá em imóveis e mais imóveis<br />

sucateados e vendidos/alugados a preço de banana...<br />

Ou então abandonados e apodrecendo a céu aberto.<br />

Qualquer coisa que vamos fazer em nossas casas é<br />

planejada, porque lidamos com o nosso suado dinheiro.<br />

Qualquer compra, reforma por menor que seja é colocada<br />

na ponta do lápis, pois estamos lidando com nosso<br />

bem estar... e quando é com o dinheiro alheio?<br />

Aí penso nos cachorros de rua, nos andarilhos que estão<br />

proliferando, na sujeira feita pelo ser humano nas<br />

praças, porque cachorrinho só faz coco e este serve<br />

pra adubo...<br />

Questiono a tal cidadania que deveria ter como exemplo<br />

o que vem de cima... Entretanto acima de nós apenas<br />

o céu mesmo e de lá só vem chuva e um calor de<br />

danar.<br />

Motivação<br />

E-mail:<br />

jmota15@hotmail.com<br />

”Quem deixou meus pais envelhecerem?<br />

(Todos os fi lhos deveriam ler esse texto)<br />

O dia começa quando acordo? Isto<br />

é no mínimo muito relativo, as horas<br />

uteis de um dia sim, estas começam<br />

a partir do despertar da manhã, mas<br />

O DIA este começa pra valer quando<br />

você assim define.<br />

Se for 6:30 ou 11:00 horas da manhã<br />

quem sabe até as 13:45 da tarde...<br />

Tudo depende daquilo que VOCÊ<br />

definiu, pois somos donos de nossas<br />

vontades, e agir pelo simples fato de<br />

agir, não quer dizer que vocês está<br />

fazendo algo, que está sendo produtivo,<br />

que está se realizando.<br />

O dia só começa quando você decide,<br />

a partir deste momento em diante,<br />

ai sim, tudo o que você fizer terá<br />

um sentido, a partir da sua decisão de<br />

início do dia, o sol fica mais bonito, a<br />

chuva é agradável, o frio e aconchegante,<br />

porque a partir daquele exato<br />

momento você decidiu agir, e quando<br />

temos ação somada com nossos objetivos,<br />

temos um resultado.<br />

E no momento que, decidimos o<br />

início dia, cada ação, cada decisão,<br />

cada atitude tomada, estas estão<br />

contando para podermos avaliar no<br />

final deste dia os seus resultados.<br />

O mais importante É! Decidir iniciar o<br />

dia, no seu tempo e no tempo daquilo<br />

que você se dispôs a fazer.<br />

“Decida iniciar seu dia, com muito<br />

bom humor, disposição, vontade e<br />

muita ATITUDE!”<br />

Meus pais não são velhos.<br />

Quer dizer, velho é um conceito relativo.<br />

Aos olhos da minha avó, são muito moços.<br />

Aos olhos dos amigos deles, são normais.<br />

Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos.<br />

Aos meus olhos, estão envelhecendo.<br />

Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo.<br />

Mas sempre me causando alguma estranheza.<br />

Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me<br />

assustou.<br />

Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se<br />

aproximava.<br />

Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande<br />

dessa vez.<br />

Afi nal, são apenas números.<br />

Parece-me que a maior difi culdade é aprendermos a conciliar nosso espírito<br />

de fi lho adulto com o progressivo envelhecimento deles.<br />

Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que<br />

eles eram invencíveis.<br />

As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada.<br />

As nossas é que eram graves, importantes e urgentes.<br />

E de repente o quadro se inverte.<br />

Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo<br />

o que diz respeito a eles.<br />

A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença<br />

grave e não uma mera reação à poeira.<br />

Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas<br />

sim uma incômoda limitação física.<br />

Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento<br />

e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.<br />

Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo<br />

as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos<br />

excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da<br />

hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.<br />

Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem<br />

tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante<br />

para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles<br />

fossem eternos.<br />

De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos<br />

dentro de um espelho invertido da nossa infância.<br />

Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles.<br />

É contra o tempo.<br />

O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como<br />

ameaça implacável.<br />

A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta!<br />

60 já está bom!<br />

65 no máximo!<br />

70, não mais do que isso!<br />

Não avance, não avance mais!”.<br />

E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.<br />

O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato,<br />

frutos da idade.<br />

Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos<br />

equívocos.<br />

Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa<br />

angústia.<br />

Eles já lidaram com os nossos medos todos de monstros, de palhaços, de<br />

abelhas, de escuro, de provas de matemática ao longo da vida.<br />

Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos.<br />

E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações.<br />

Eles merecem que sejamos mais generosos agora.<br />

Mais paciência e menos irritação.<br />

Menos preocupação e mais apoio.<br />

Mais companheirismo e menos acusações.<br />

Menos neurose e mais realismo.<br />

Mais afeto e menos cobranças.<br />

Eles só estão envelhecendo.<br />

E sabe do que mais?<br />

Nós também.<br />

E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma."<br />

José Mota Alexandre<br />

Diretor do <strong>Jornal</strong> <strong>Volta</strong> <strong>Grande</strong>, <strong>Jornal</strong>ista,<br />

ex-prefeito e palestrante motivacional, empreendedorismos<br />

e de vendas! Autor do Livro<br />

"Coragem para enfrentar os desafios".<br />

“O DIA SÓ COMEÇA QUANDO VOCÊ DECIDE QUE ELE COMEÇA”<br />

O que fazer pra iniciar meu dia melhor?<br />

Tenha estratégias diárias...<br />

É de comum acordo que o caminho<br />

mais curto entre dois pontos é uma<br />

linha reta, a simbologia leva a entender<br />

que o primeiro ponto é você,<br />

o segundo, são seus objetivos, suas<br />

metas diárias, pessoais ou profi ssionais.<br />

Se ao iniciarmos qualquer coisa não<br />

sabermos para onde ir, onde queremos<br />

chegar, sem ter um norte para<br />

onde direcionar nossas energias, fica<br />

muito difícil medir qualquer possível<br />

conquista.<br />

O ideal é ter diariamente, um objetivo,<br />

ter algo pra conquistar, algo que<br />

nos de motivos para agir, para alcançar.<br />

E isto só depende de você, somente<br />

você pode definir suas metas, somente<br />

você sabe exatamente onde<br />

quer chegar.<br />

Jamais delegue a alguém seus sonhos,<br />

eles são seus, assim como é<br />

sua a responsabilidade para que ele<br />

se torne realidade.<br />

Sucesso e paz.

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