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IDM Resumos Encontros Científicos 2018<br />

RESUMOS ENCONTROS CIENTÍFICOS 2018<br />

Coordenação: Eduardo José de Moraes<br />

1<br />

Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

EJM


IDM Resumos Encontros Científicos 2018<br />

ENCONTROS CIENTÍFICOS 2018<br />

No sentido de manter uma atividade cientifica constante o<br />

Instituto De Moraes com o apoio da AORJ e ABOMI, juntamente a<br />

revista IMPLANTNEWSPERIO e o patrocínio das empresas<br />

CONEXÃO SISTEMA DE PROTESE, DERIG, TECHNICARE,<br />

SURGIMED,PROHEAL/ALLUMINA, CORC e LTDM tiveram a<br />

iniciativa de promover <strong>encontros</strong> científicos <strong>para</strong> alunos, ex-alunos<br />

de pós-graduação e profissionais interessados em Implantodontia.<br />

Esta atividade ocorreu bimestralmente, tendo como apresentadores<br />

professores convidados nacionais e internacionais, que<br />

apresentaram e discutiram temas atuais de interesse da<br />

especialidade. Foram compostas mesas redondas com dois<br />

apresentadores e um moderador, com participação ativa da platéia.<br />

Neste ano inovamos as atividades com a apresentação de casos<br />

clínicos dos pós-graduandos e professores.<br />

Cordialmente<br />

Eduardo José de Moraes<br />

Coordenador<br />

2<br />

Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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IDM Resumos Encontros Científicos 2018<br />

ENCONTROS CIENTÍFICOS 2018<br />

3<br />

Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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IDM Resumos Encontros Científicos 2018<br />

MESAS REDONDAS<br />

4<br />

Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

EJM


IDM Resumos Encontros Científicos 2018<br />

“ Qual a melhor opção <strong>para</strong> a Reabilitação da maxila atrófica<br />

com Implantes ?“<br />

Apresentadores:<br />

Eduardo Jose de Moraes<br />

Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial;<br />

Mestre e Especialista em Implantodontia;<br />

Membro da ABOMI e Membro da AORJ<br />

Sergio Olate<br />

Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial<br />

Mestre e Doutor em Cirurgia Bucomaxilofacial<br />

Pro.f Universidad de La Frontera - Chile<br />

Moderadores:<br />

Pylyp Nakonechnyj Neto<br />

Cirurgião - Dentista e Medico-UERJ ; Mestre em<br />

Cirurgia Bucomaxilofacial ; Chefe do Serv. de<br />

Cirurgia Cranio-Maxilo-Facial do Hospital São<br />

Vicente de Paulo,RJ<br />

Eduardo Cardoso<br />

Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial<br />

Mestre e Doutor e Cirurgia Bucomaxilofacial;<br />

Prof. UFF - Nova Friburgo<br />

Silvio Deluca<br />

Especialista em Peridotnia; Especialista,<br />

Mestre e Doutorando em Implantodontia<br />

Resumo<br />

5<br />

Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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IDM Resumos Encontros Científicos 2018<br />

A maxila atrófica sempre foi um grande desafio <strong>para</strong> a Implantodontia, pois apresenta<br />

uma baixa densidade óssea que dificulta a estabilidade primaria dos implantes <strong>para</strong> obter a<br />

osseointegração, assim como a reabsorção óssea no sentido vestibulo-palatino, que gera uma<br />

condição biomecânica desfavorável <strong>para</strong> a reabilitação protética.<br />

Com o objetivo didático, parâmetros foram criados por diversos autores, <strong>para</strong> se<br />

estabelecer um diagnóstico adequado em pacientes com maxila atrófica. Inicialmente Lekholm<br />

e Zarb apresentaram uma classificação de condição óssea em 1981, que tem sido utilizada ao<br />

longo dos anos. Posteriormente Cawood & Howel em 1988, apresentaram uma nova<br />

classificação com sub-divisões <strong>para</strong> a maxila posterior. Em 1993 Misch, apresentou sua<br />

classificação que é muito utilizada na Implantodontia, com algumas semelhanças e variações em<br />

relação à classificação de Lekholm e Zarb. Recentemente em 2008, a UCLA apresentou uma<br />

classificação mais simplificada estabelecendo uma relação com o posicionamento do implante<br />

na região com atrofia óssea.<br />

Diante dos conceitos atuais a avaliação de um rebordo atrófico pode ser feita mediante<br />

uma analise da condição remanescente com propostas de tratamento que poderão variar desde<br />

a instalação convencional de implantes curtos ou longos com ancoragem óssea até a utilização<br />

de técnicas regenerativas prévias <strong>para</strong> reconstrução ou concomitante a instalação do implante<br />

<strong>para</strong> o tratamento de defeitos.<br />

Durante o evento foram apresentadas opções de tratamento <strong>para</strong> a maxila atrófica, e<br />

discutidas as vantagens e desvantagens de cada técnica. A morbidade dos enxertos autógenos,<br />

os riscos e benefícios da regeneração óssea guiada, com a possibilidade de exposição das<br />

membranas e/ou malhas levando ao insucesso do tratamento e por ultimo, as técnicas de<br />

ancoragem que necessitam de uma condição especifica <strong>para</strong> a sua utilização. Pois visa uma<br />

ancoragem cortical de implantes longos ou a estabilidade e função adequadas <strong>para</strong> os implantes<br />

curtos.<br />

Em relação à maxila posterior atrófica, foi ressaltado a importância de uma avaliação<br />

prévia da condição sinusal e sub-antral. Tendo em vista que as patologias preexistentes devem<br />

ser diagnosticadas com maior precisão utilizando-se uma tomografia computadorizada. Uma<br />

analise do grau de espessamento da mucosa sinusal e do processo ostio meatal são aspectos<br />

fundamentais <strong>para</strong> uma avaliação adequada de presença de patologias, no pré-operatório <strong>para</strong><br />

não comprometer o sucesso de uma intervenção de reconstrução de seio maxilar. Em relação<br />

ao tipo de abordagem, foram apresentados estudos os quais demonstraram que, o suporte<br />

sanguíneo é fundamental <strong>para</strong> a enxertia na região se deve a vascularização existentes nas<br />

paredes do seio maxilar e não à membrana sinusal. Também foi lembrado que o descolamento<br />

da mucosa sinusal não necessita ser extenso demais, porém o suficiente <strong>para</strong> expor parte da<br />

parede medial do seio, considerada a região de melhor nutrição sanguínea e em função disso<br />

favorece a incorporação do material de enxertia.<br />

Em relação às ancoragens zigomáticas, houve um consenso sobre uma analise<br />

criteriosa <strong>para</strong> a sua utilização. Tendo em vista que as dificuldades na reabilitação protética e<br />

as complicações associadas a esta modalidade de tratamento requer experiência e deve se<br />

restringir a situações especificas. Atualmente sua utilização se aplica a atrofias severas em<br />

substituição a enxertos extra-orais e pacientes com sequelas de ressecções radicais. Foi<br />

ressaltado que os implantes curtos e extra-curtos tem sido uma alternativa viável <strong>para</strong> a<br />

reabilitação da maxila atrófica.<br />

As técnicas regenerativas com membranas também foram abordadas como alternativas<br />

<strong>para</strong> o aumento ósseo. Em especial as malhas de titânio, que tem sido apresentada a<br />

Implantodontia como uma boa opção de tratamento. Desde que associada a derivados<br />

plaquetários, pois é citado como um agente importante na cicatrização de tecidos moles e nesta<br />

condição reduziria os riscos de exposição da malha favorecendo o tratamento.<br />

Entretanto foi ressaltado que a literatura tem demonstrado que esta técnica, largamente utilizada<br />

na cirurgia Bucomaxilofacial, apresenta um elevado índice de exposição. Esta situação é de difícil<br />

gerenciamento e quando associada a implantes, torna-se fundamental um treinamento<br />

adequado e recursos <strong>para</strong> o gerenciamento das complicações. A utilização de derivados<br />

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plaquetários tem a sua indicação em diversas técnicas regenerativas, porém não é fundamental<br />

<strong>para</strong> impedir a exposição das malhas em tratamentos regenerativos.<br />

Como síntese da discussão seria importante ressaltar os seguintes tópicos:<br />

1. O planejamento <strong>para</strong> reabilitação da maxila atrófica é fundamental <strong>para</strong> o sucesso, de<br />

forma a serem analisadas as condições gerais e locais do pacientes, a viabilidade do<br />

tratamento, a previsibilidade e a morbidade.<br />

2. As técnicas de ancoragens são uma importante ferramenta <strong>para</strong> a reabilitação da maxila<br />

atrofica, tendo em vista que possibilita a carga imediata em alguns casos. Entretanto os<br />

implantes zigomaticos devem ser utilizados em condições especificas, pois as<br />

complicações são de difícil gerenciamento e solução.<br />

3. Os implantes curtos e extra-curtos são considerados uma excelente alternativa <strong>para</strong> a<br />

reabilitação da maxila atrofica com resultados promissores apresentados pela literatura.<br />

4. As técnicas regenerativas de reconstrução óssea de enxertos onlay e seios maxilares<br />

de rebordos atroficos, ainda apresentam resultados satisfatórios. Entretanto a sua<br />

utilização depende de um diagnóstico e indicação adequados; assim como a morbidade<br />

e os riscos de complicação.<br />

5. As técnicas regenerativas associadas à malhas de titânio devem ser consideradas com<br />

muito critério, pois a literatura tem demonstrado um elevado índice de exposição<br />

relacionado a diversos aspectos inerentes a condição mucogengival do paciente.<br />

Embora os derivados plaquetarios apresentem propriedades que favorecem a<br />

cicatrização de tecidos moles, não pode ser considerado fundamental <strong>para</strong> evitar a<br />

exposição das malhas de titânio.<br />

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IDM Resumos Encontros Científicos 2018<br />

“Regeneração óssea guiada quando, como e porque utilizar ?<br />

Apresentadores:<br />

Gustavo Cruz<br />

Especialista em Protese e Implantodontia<br />

Mestre em Implantodontia<br />

Diretor Clinico CLINEST - Juiz de Fora - MG<br />

Gustavo Fernandes<br />

Mestre e Doutor em Odontologia<br />

Prof Especial. em Implantodontia UNIVERSO<br />

Moderadores:<br />

Edson Marcus Cezario<br />

Mestre e Doutor em Implantodontia<br />

Coord.. Especilaizção Implantodontia - F.S. José<br />

Membro da ABOMI e Membro da AORJ<br />

Marco Lomba<br />

Especialista e Mestre em Implantodontia;<br />

Coord Especialização Implantodontia ABO-<br />

Nit<br />

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Resumo<br />

A técnica de regeneração óssea guiada com utilização de membranas foi introduzida pela<br />

Periodontia no tratamento de defeitos ósseos e a sua aplicação na Implantodontia ganhou<br />

destaque com resultados satisfatórios. Primeiramente Buser et al apresentaram um protocolo com<br />

os principais conceitos biológicos <strong>para</strong> a regeneração óssea guiada com aplicação na<br />

Implantodontia. Posteriormente Simion e Tinti ampliaram o espectro de utilização da regeneração<br />

óssea guiada com membranas com reforço titânio <strong>para</strong> aumento vertical, proposta que viabilizou<br />

um aumento ósseo em condições criticas.<br />

Atualmente com os novos recursos disponíveis na Implantodontia, em especial a utilização<br />

das membranas, se aplica a situações especificas. O surgimento das membranas de reabsorção<br />

lenta, associadas a evolução clinica da especialidade, as técnicas regenerativas passaram a<br />

serem utilizadas de forma mais simples e aplicadas com maior frequência no tratamento dos<br />

defeitos concomitantemente a instalação dos implantes. As membranas não reabsorvíveis hoje<br />

são utilizadas em situações especificas, em função da dificuldade de execução transoperatória,<br />

cuidados pós-operatórios riscos e complicações.<br />

Embora ao longo do tempo a regeneração óssea guiada evoluiu sob o ponto de vista<br />

técnico-científico, dúvidas na especialidade persistem em relação a sua aplicação. O surgimento<br />

de uma nova geração de membranas não reabsorvíveis, denominadas barreiras e apresentando<br />

uma rigidez que permite a manutenção do espaço a ser regenerado, motivou o interesse na<br />

especialidade. Juntamente com estas membranas, as malhas de titânio oriundas da Cirurgia<br />

Bucomaxilofacial, também passaram a ser utilizadas na Implantodontia como mais um recurso<br />

na regeneração de defeitos ósseos. Diante deste arsenal de materiais e técnicas, a discussão<br />

cientifica torna-se necessária, no sentido de rever conceitos e esclarecer de forma objetiva, quando<br />

e porque aplicar cada recurso apresentado.<br />

Por outro lado a formação de opinião estabelecida pelas empresas apresentam técnicas<br />

conhecidas e comprovadas, porém com pequenas modificações <strong>para</strong> introduzir no mercado como<br />

novos produtos, explorando os anseios dos neófitos na especialidade, apresentando bons<br />

resultados que podem ser conseguidos com técnicas já utilizadas no passado.<br />

Atualmente uma nova geração de derivados plaquetários são apresentados ao mercado<br />

associados a uma a<strong>para</strong>tologia <strong>para</strong> sua obtenção, que tem sensibilizado os clínicos. Estes novos<br />

adeptos muitas vezes acreditam nesta proposta, porém muitas vezes estes resultados podem<br />

ser conseguidos de forma mais simplificada. Indubitavelmente os derivados plaquetários têm a<br />

sua indicação e comprovação clinica, porém muitas vezes são propostos e aplicados de forma<br />

desnecessária.<br />

Nesta discussão cientifica estes aspectos foram abordados baseados na evidencia<br />

cientifica e a experiência clinica dos participantes. Dentre os recursos apresentados as barreiras<br />

de Alumina desenvolvida desde a década de 90 demonstrou ser um recurso atual com<br />

resultados comparáveis aos diversas membranas utilizadas na atualidade. Por outro lado o<br />

enfoque dado aos derivados plaquetarios, como o plasma rico em fibrina (PRF) nas suas diversas<br />

formas de utilização, tem sido cogitado como um recurso fundamental <strong>para</strong> o sucesso da<br />

regeneração óssea guiada. Entretanto existem recursos tradicionais de baixo custo como<br />

algumas membranas reabsorvíveis que desempenham em alguns casos, o mesmo papel de<br />

forma mais simples.<br />

Tendo em vista que embora o PRF seja de origem autógena depende de um a<strong>para</strong>to,<br />

tempo e treinamento <strong>para</strong> sua obtenção, que pode ser terceirizado com um custo beneficio<br />

satisfatório. Aspectos relacionados a novas opções de obtenção de material autógeno com o<br />

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mesmo propósito, também foram discutidos e apresentados como alternativas viáveis <strong>para</strong> a<br />

especialidade. O enxerto de tecido adiposo retirado da Bola de Bichat, fragmentado ou por meio<br />

de retalho pediculado, tem sido citado pela literatura como opção na regeneração de tecidos<br />

moles e duros. Inclusive reduz a morbidade pelo fato de não ser necessário fazer outro acesso,<br />

podendo ser utilizado o mesmo acesso realizado <strong>para</strong> instalação de implantes ou regeneração<br />

óssea nas regiões posteriores de maxila e mandíbula<br />

Portanto a discussão cientifica tem como objetivo trazer conteúdo aos clínicos,<br />

confrontando experiências e revendo conceitos <strong>para</strong> que possam sedimentar conhecimentos<br />

muitas vezes esquecidos, mas que devem sempre estar presentes <strong>para</strong> auxiliar na compreensão<br />

e solução de problemas.<br />

Após esta mesa redonda e discussão cientifica pode-se concluir o seguinte:<br />

1. A regeneração óssea guiada é uma técnica consagrada que evoluiu ao longo do<br />

tempo, porém deve ser utilizada de forma criteriosa. Tem sido utilizada <strong>para</strong><br />

reconstrução de defeitos ósseos previamente ou concomitante a instalação de<br />

implantes..<br />

2. A ROG pode ser utilizada associada a biomateriais ou enxertos autógenos; e<br />

mediante a utilização ou não de membranas reabsorviveis ou não reabsorviveis.<br />

3. As membranas não rebsorviveis com reforço de titânio apresetam excelnets<br />

resultados, porém devem ser utilizada de forma criteriosa, sendo utilizada<br />

especialmente no aumento ósseo vertical de rebordos atróficos<br />

4. As barreiras rígidas como a Alumina e similares apresentam resultados satisfatórios<br />

quando aplicadas em regeneração óssea guiada, porém a sua utilização depende<br />

de treinamento e execução criteriosa.<br />

5. Os derivados plaquetários, em especial o PRF tem indicação <strong>para</strong> regeneração<br />

óssea guiada, porém tem como principal função auxilio da cicatrização de tecidos<br />

moles. Portanto pode ou não estar associado a membranas no sentido de proteger<br />

e prevenir riscos de exposição.<br />

6. As técnicas de alivio periosteal e manipulação cirúrgica <strong>para</strong> com redução de<br />

tensões nos retalhos <strong>para</strong> cobertura de membranas devem ser utilizados, pois é<br />

considerado fundamental <strong>para</strong> evitar deiscências de sutura no pós-operatório de<br />

procedimentos de ROG .<br />

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“ Implantes imediatos quando, como e porque utilizar ? “<br />

Apresentadores:<br />

Mario Groisman<br />

Especialista em Implantodontia CFO<br />

Mestre em Periodontia Univers. de Lund -<br />

Suécia<br />

Daniel Farias<br />

Especialista em Implantodontia<br />

Chefe de Centro de Implantes Carabinero do<br />

Chile Prof. Universidad De Los Andes - Chile<br />

Moderadores:<br />

Priscila Casado<br />

Mestre e Doutora em Peridodntia<br />

Profa Universidade Federal Fluminense<br />

José de Jorge Schoishet<br />

Mestre e Doutor em Clinicas<br />

Odontologicas Prof Universidade Federal<br />

Fluminense<br />

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Resumo<br />

O protocolo da osseointegração apresentado por Branemark em 1981, viabilizou a<br />

reabilitação dos rebordos edêntulos com implantes dentários de forma previsível. Entretanto<br />

este protocolo ao longo dos anos foi sofrendo modificações juntamente a medida que o implante<br />

tornou-se na visão do clinico geral a primeira opção <strong>para</strong> reposição de um elemento dentário<br />

comprometido ou perdido.<br />

Baseado em evidencias clinicas a instalação imediata de implantes em sítios pós -<br />

exodontia, apesar de contestado em algumas circunstâncias, consiste numa pratica de rotina<br />

<strong>para</strong> a implantodontia. Tendo em vista que a literatura apresenta resultados com um elevado<br />

índice de sucesso, não somente pela estabilidade óssea do implante, mas também pela<br />

preservação e sustentação dos tecidos moles periimplantares, que são fundamentais <strong>para</strong> a<br />

resolução estética da prótese.<br />

Embora existam riscos relacionados ao procedimento de instalação de um implante em<br />

um alvéolo fresco, a experiência clinica ao longo dos anos demonstra que os problemas<br />

anteriormente apresentados, tais com infecção e fechamento do alvéolo cirúrgico, foram<br />

solucionados com recursos que tornaram este procedimento previsível. Entretanto ainda existem<br />

alguns aspectos que podem ser discutidos, em relação a instalação imediata de implantes em<br />

alvéolos pós-extração, por isso o tema ainda é considerado importante na atualidade.<br />

Uma das principais dificuldades citadas consiste na estabilidade inicial do implante <strong>para</strong><br />

obtenção da osseointegração. Outro aspecto que pode ser considerado importante esta<br />

relacionado ao posicionamento do implante, no sentido de possibilitar uma boa reabilitação<br />

p0rtética , assim como a manutenção dos tecidos periimplantares. Existem ainda fatores<br />

relacionados ao "gap" entre o implantes e as paredes do alvéolo que ainda é questionado como<br />

uma condição critica principalmente nas regiões anteriores, em que uma tabua óssea vestibular<br />

muito delgada pode acarretar um reabsorção e comprometimento do tratamento.<br />

A enxertia prévia do alvéolo <strong>para</strong> instalação posterior do implante ainda é citada por<br />

alguns autores como alternativa segura e previsível. Entretanto as vantagens apresentadas pelos<br />

implantes imediatos superam os riscos e estimulam os implantodontistas com resultados<br />

favoráveis. Uma redução no tempo de tratamento e a estabilidade do implante em osso nativo<br />

seria a primeira delas tanto nas regiões anteriores da maxila e mandibula como nas regiões<br />

posteriores de molares e pré-molares. Esta condição favorece a remodelagem óssea do alvéolo<br />

e oferece boas referências anatômicas <strong>para</strong> um melhor um posicionamento do implante.<br />

Os biomateriais osseocondutores e as membranas reabsorvíveis têm contribuído<br />

facilitado o preenchimento do "gap" e proteção do enxerto nos implantes imediatos<br />

respectivamente. Novas técnicas de enxertos ósseos e de tecidos moles são recursos<br />

importantes que auxiliam na estabilidade e cicatrização dos tecidos periimplantares,<br />

principalmente em zonas estéticas. Recentemente a carga imediata passou a ser utilizada com<br />

maior frequência, inclusive na presença de defeitos ósseos que outrora seriam contra indicação.<br />

Atualmente o conceito dos procedimentos minimamente invasivos têm estimulado<br />

condutas bem sucedidas, contudo muitas vezes dificulta a interpretação e leitura de cada<br />

situação gerando dúvidas ou a sua aplicação de forma inadequada. É evidente que quanto<br />

menor o trauma e mais rápido for um procedimento cirúrgico, melhor <strong>para</strong> o paciente e <strong>para</strong> os<br />

tecidos. Entretanto o sistema estomatognático apresenta uma dinâmica e uma atividade que<br />

variam de acordo com o individuo, que devem ser consideradas sob um ponto de vista critico,<br />

independente dos anseios e expectativa do paciente<br />

Aspectos relacionados a macro e micro morfologia dos implantes são citados por alguns<br />

autores como decisivos nas implantações imediatas. Porém aspectos biomecânicos devem ser<br />

avaliados em função da região e da condição oclusal de cada paciente. A dissipação das cargas<br />

oclusais varia com o diâmetro do implante, assim como a estabilidade primária.<br />

O conteúdo apresentado e discutido nesta mesa redonda contribuiu de maneira ampla<br />

<strong>para</strong> todos os presentes, tendo como objetivo acrescentar e rever alguns conceitos, que muitas<br />

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vezes podem ser estimulantes e podem ser aproveitados, mas dentro da realidade de cada<br />

paciente e profissional. Os principais tópicos abordados e discutidos foram o seguintes:<br />

1. Os implantes devem ser instalados sempre que possível imediatamente após a extração do<br />

elemento comprometido, tendo em vista que as vantagens são maiores que as desvantagens e<br />

riscos.<br />

2. Os implantes possibilitam uma estabilidade primaria em osso remanescente, redução no<br />

tempo do tratamento, melhor remodelagem óssea e sustentação aos tecidos moles<br />

3. A utilização de biomateriais osseocondutores, membranas reabsorviveis, enxertos autogenos<br />

nas suas diversas formas auxiliam e favorecem os resultados principalmente na presença de<br />

defeitos nas implantações imediatas<br />

3. O posicionamento do implante é considerado um fator fundamental <strong>para</strong> o sucesso estético<br />

em zona de estética critica e uma reabilitação protética adequada independente da região.<br />

4. A carga imediata é uma alternativa viável e quando associada a técnicas minimamente<br />

invasivas pode apresentar resultados fantásticos, entretanto deve ser utilizada em condições<br />

especiais e favoráveis.<br />

5. Aspectos relacionados a macro e micro morfologia devem considerados de acordo com<br />

necessidades e possibilidades locais de cada região ou paciente.<br />

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Questionário de Interatividade de Implante Imediato<br />

(Daniel Farias – Universidade De Los Andes – Chile)<br />

1. Consideram uma opção de tratamento válida o implante imediato?<br />

a. Sim<br />

b. Não<br />

2. Quem freqüentemente realiza implantes imediatos?<br />

a. Sim<br />

b. Não<br />

3. Qual o impacto da instalação imediata de implantes em um alvéolo fresco em termos<br />

de <strong>para</strong>r os processos de reabsorção do rebordo alveolar?<br />

a. Ele ajuda a reduzir o processo de reabsorção.<br />

b. A reabsorção e remodelação do processo alveolar ocorre igualmente.<br />

c. Não há evidências científicas suficientes.<br />

4.Quais fatores foram identificados que participam dessa inevitável reabsorção e<br />

remodelação da crista óssea alveolar após a extração dentária?<br />

a. A magnitude do GAP. (Distância entre as paredes do implante e do alvéolo)<br />

b. A espessura da parede óssea vestibular.<br />

c. O tamanho do alvéolo.<br />

5. A reabsorção e remodelação do osso alveolar são diferentes nos locais de instalação<br />

imediata (tipo I), precoce (tipo II) ou tardia (tipo III)?<br />

a. Não há diferenças clínicas ou radiográficas.<br />

b. Há maior remodelação com implantes imediatos.<br />

c. Há maior remodelação com instalação tardia de implantes<br />

5. A remodelação de um alvéolo após a extração é diferente quando instalamos um<br />

implante imediato versus quando permitimos que ele se cure espontaneamente?<br />

a. Não há diferenças, a reabsorção e a remodelação são semelhantes.<br />

b. Há maior remodelação com implantes imediatos.<br />

c. Não há evidências científicas suficientes<br />

6 .O uso de um biomaterial xenogênico, alogênico ou alogênico no GAP contribui <strong>para</strong><br />

reduzir a reabsorção e remodelação do aro em relação ao implante imediato.<br />

a. Não há diferenças na reabsorção e remodelação com preenchimento de GAP.<br />

b. Se a reabsorção e remodelação é menor com o preenchimento do GAP.<br />

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c. Não há evidências científicas suficientes <strong>para</strong> que seu preenchimento seja controverso<br />

7 .O diâmetro do implante pode influenciar a remodelação ?<br />

a. Os implantes de pequeno diâmetro são mais favoráveis.<br />

b. Implantes de maior diâmetro que ocupam todo o alvéolo são mais favoráveis.<br />

c. Em relação ao diâmetro, a condição mais importante <strong>para</strong> reduzir o remodelamento é que<br />

existe um GAP entre o implante e as paredes ósseas<br />

8. A posição do implante dentro do alvéolo ajuda a reduzir a reabsorção e a remodelação<br />

da crista e, assim, evita a recessão dos tecidos moles?<br />

a. A posição mais favorável é em direção ao palatal e / ou lingual dentro do alvéolo.<br />

b. A posição mais favorável é em direção ao vestibular <strong>para</strong> conter a placa óssea.<br />

c. A posição mais favorável é palatina e / ou lingual e ligeiramente abaixo da crista óssea<br />

marginal<br />

9.A elevação de um retalho ou uma técnica sem retalho influencia o grau de reabsorção<br />

e remodelação?<br />

a. Sim, fazer um retalho aumenta a reabsorção e a remodelação.<br />

b. Levantar um retalho implica aumento da reabsorção<br />

c. Fazer um retalho não aumenta a reabsorção e a remodelação.<br />

10.Taxa de sobrevida ou “ Clinical Outcome” dos implantes imediatos difere daqueles<br />

instalados no osso cicatrizado?<br />

a. A taxa de sobrevivência é a mesma.<br />

b. A taxa de sobrevivência é menor<br />

c. A taxa de sobrevivência é maior<br />

11. No resultado estético dos implantes imediatos, quais dos seguintes fatores são<br />

relevantes a serem considerados <strong>para</strong> evitar a recessão dos tecidos moles?<br />

a. Posição do implante<br />

b. Espessura da parede óssea vestibular.<br />

c. Espessura da mucosa<br />

d. Todos os anteriores<br />

12. A temporalização imediata dos implantes imediatos reduz a ocorrência de<br />

recessões?<br />

a. Reduz.<br />

b. Não reduz.<br />

c. Não há evidência suficientes.<br />

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APRESENTAÇÃO DE CASOS CLINICOS<br />

21.03.2018<br />

18<br />

Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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“ Regeneração dentoalveolar imediata associada a enxerto conjuntivo de<br />

palato”<br />

Apresentador: Renan Ferreira Natal<br />

Co-autores: Paulo Gonçalo Pinto dos Santos, Igor Brum<br />

Prof. Orientador: Jorge Luis da S. Pires<br />

Instituição: UERJ<br />

Base Cientifica<br />

✓ A instalação do implante realizada imediatamente após a exodontia mantém o volume dos<br />

tecidos remanescentes do alvéolo.<br />

✓ No caso dos implantes imediatos, a tuberosidade maxilar é indicada <strong>para</strong> a obtenção de<br />

enxertos nas situações de: preenchimento do alvéolo fresco, fenestrações, exposição de<br />

roscas.<br />

✓ O alvéolo fresco apresenta alto potencial de cicatrização garantindo a revascularização do<br />

enxerto no leito receptor.<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente Jovem do sexo feminino, sem quaisquer alterações nas condições de saúde. Não utiliza<br />

nenhum tipo de medicamento ou apresenta alergias<br />

Lista de problemas<br />

Mobilidade dentária no elemento 21. Foi observada coroa provisória com pino intrarradicular mal<br />

adaptado e reabsorção interna da raiz remanescente. À sondagem e tomografia, ausência da<br />

tábua óssea vestibular.<br />

Planejamento<br />

Na realização da RDI, a lâmina óssea removida da tuberosidade da maxila, além de substituir a<br />

parede alveolar, impede a competição celular entre tecidos duro e mole, acelerando o processo<br />

cicatricial do alvéolo.<br />

Tratamento<br />

Sob anestesia local foi realizada a remoção do elemento 21, com regeneração dento alveolar<br />

imediata (RDI) com bloco ósseo autógeno removido da tuberosidade, associado a enxerto<br />

conjuntivo do palato, e carga imediata sobre o implante com conexão Morse. Após 4 meses do<br />

procedimento, a prótese definitiva foi confeccionada. O Objetivo do presente trabalho foi relatar<br />

o caso e mostrar a fase final do tratamento proposto, mostrando a previsibilidade da técnica<br />

usada.<br />

Discussão e Conclusões<br />

O implante imediato associado a técnica regeneração dentoalveolar imediata (RDI) é:<br />

1. Uma técnica bastante eficaz e vantajosa <strong>para</strong> áreas estéticas edêntulas, principalmente<br />

na região anterior da maxila, desde que a mesma seja bem planejada, indicada e<br />

executada com domínio da técnica pelos profissionais.<br />

2. Um procedimento pouco traumático, reduz muito o tempo de tratamento e promove a<br />

regeneração e manutenção dos tecidos periimplantares<br />

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Radiografia pré-operatória<br />

Tomografia pré-operatória<br />

Alvéolo remanescente pós-exodontia com perda<br />

tabua óssea vestibular<br />

Implante instalado com enxerto ósseo<br />

autógeno da tuberosidade e enxerto de<br />

conjuntivo<br />

Condição clinica após 6 meses<br />

Prótese final<br />

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Bloco de enxerto autógeno, uma solução mais previsível da<br />

implantodontia<br />

Apresentador: Raisa Amorim Malafaia<br />

Co-autores: Tamirys Couto<br />

Prof. Orientador: Marco Lomba<br />

Instituição: ABO Niterói<br />

Base Cientifica<br />

A possibilidade dos implantes dentários em áreas com reabsorção pode estar associada a um<br />

resultado estético insatisfatório, prejudicando o prognóstico do tratamento. Em casos com cristas<br />

inferiores a 5 mm de espessura requerem enxertia prévia á instalação dos implantes resultando<br />

em 1 mm de osso ao redor do implante. O enxerto autógeno é o de maior previsibilidade na<br />

odontologia, com propriedades osteogênicas, osteocondutoras e osteoindutoras.<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente do sexo masculino, melanoderma, 65 anos, não possuía nenhuma alteração sistêmica<br />

relevante <strong>para</strong> o tratamento com ausência do 13, e queixa principal da esposa do paciente “<br />

quanto á estética”.<br />

Lista de problemas<br />

Paciente apresentava reabsorção alveolar e da crista inferior a 5 mm, resultando em alteração<br />

do zênite gengival prejudicando a estética, previsibilidade e estabilidade do implante a longo<br />

prazo, mesmo tendo nível ósseo suficiente <strong>para</strong> a instalação de implante.<br />

Planejamento<br />

Planejado enxertia autógeno em bloco retirado da região do ramo da mandíbula e osso<br />

particulado removido da mesma região, com posterior instalação de implante e reabilitação<br />

protética, cumprindo espaços de 6 meses entre os procedimentos descritos acima.<br />

Tratamento<br />

Sob anestesia local e sedação endovenosa com incisão em região de incisivo e distal do<br />

segundo pré molar, incisão intrasulcular, descolamento de tecido gengival, preparo da área<br />

doadora com incisão gengival, descolamento total do periósteo, remoção do bloco, pre<strong>para</strong>ção<br />

do enxerto conformando ao formato do defeito ósseo e o bloco fixado com <strong>para</strong>fuso de<br />

ancoragem, e preenchimento com enxerto particulado, com uso de membrana Bioguide e sutura.<br />

Passados 6 meses foi feita a instalação do implante .<br />

Discussão e Conclusões<br />

Embora existam várias alternativas de enxertias exógenas, o enxerto autógeno ainda é o de<br />

maior previsibilidade <strong>para</strong> esses tipos de defeito ósseos. A utilização de membrana de colágeno<br />

reabsorvível sobre o enxerto diminui sua reabsorção e as taxas de sucesso de implantes<br />

instalados em rebordos com osso aumentado são semelhantes aos colocados em osso nativo ou<br />

intocado, sendo melhorado também a estética.<br />

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Acesso área receptora e atrofia óssea presente<br />

Acesso a área doadora de enxerto ósseo<br />

autógeno área retromolar<br />

Bloco ósseo removido<br />

Enxerto fixado e gaps preenchidos<br />

Implante instalado na área enxertada<br />

Reexposição do implante após 6 meses<br />

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“Reabilitação de sobre dentadura sobre implantes em paciente com<br />

síndrome da combinação – Acompanhamento de 08 anos”<br />

Apresentador: Marina Prado Fernandes Pinheiro<br />

Co-autores: Aristides da Rosa Pinheiro, José Jorge Schoichet, Priscila Ladeira Casado<br />

Prof. Orientador: Aldir Nascimento Machado<br />

Instituição: UFF<br />

Base Cientifica<br />

A possibilidade de edentulismo afeta muitos pacientes, pois aspectos funcionais, estéticos e<br />

psicológicos são envolvidos neste momento triste vivido por grande parte da população. A<br />

síndrome da combinação é uma condição patológica do sistema estomatognático que acomete<br />

pacientes portadores de prótese total superior e arcada classe I de Kennedy inferior. Um correto<br />

diagnóstico e tratamento podem impedir ou atenuar a evolução da doença.<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente, gênero feminino, O, R, M., 65 anos, paciente relata bruxismo, realizou uma nefrectomia<br />

direita, paciente faz uso de ansiolítico, AAS infantil e relata depressão.<br />

Lista de problemas<br />

Paciente apresenta reabsorção anterior no rebordo maxila, inversão da curva de Spee, extrusão<br />

dos dentes anteriores inferiores, crescimento excessivo da tuberosidade maxilar, reabsorção<br />

exagerada do rebordo posterior inferior.<br />

Planejamento<br />

O tratamento proposto foi a confecção de um prótese total convencional superior e<br />

sobredentadura (overdenture) inferior sobre quatro implantes.<br />

Tratamento<br />

Sob anestesia local foi realizada cirurgia da fibromucosa na região de tuberosidade bilateral,<br />

retalho mucoperiosteal na mandíbula, exodontia dos cinco dentes restantes na arcada inferior,<br />

cirurgia <strong>para</strong> instalação de quatro implantes inferiores e um MDL (implante transitório) na<br />

mandíbula. Reabertura dos implantes após 4 meses. Ajuste da prótese inferior. Confecção de<br />

sobre dentadura inferior definitiva sobre o’rings<br />

Discussão e Conclusões<br />

É extremamente importante o cirurgião dentista diagnosticar e reconhecer clinicamente as<br />

características da Síndrome da Combinação e propor um tratamento reabilitador restabelecendo<br />

função, fonética e estética ao paciente. Por isso, as próteses implantorretidas parecem ser a<br />

melhor opção <strong>para</strong> minimizar a morbidade do quadro clínico a longo prazo e restabelecer um<br />

equilíbrio oclusal realmente estável, mantendo o sistema mastigatório em harmonia. A paciente<br />

mostrou-se satisfeita com o resultado do tratamento, recebendo alta em 03/06/2011.<br />

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Foto Inicial do Caso – 15/01/2010 Inversão da Curva de Spee – 15/01/2010<br />

Próteses superior e inferior em oclusão –<br />

05/11/2010<br />

Quatro Implantes instalados com o’rings –<br />

03/06/2011<br />

Vista dos Implantes – 02/03/2018 Condição das próteses em 02/03/2018<br />

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“Enxertos em bloco xenógenos e PRF na reconstrução óssea anterior de<br />

maxila atrófica”<br />

Apresentador: Tatiana Nouira y Maurity<br />

Co-autores: Paulo Gonçalo Pinto, Igor Da Silva Brum e Luna Alves<br />

Prof. Orientador: Jorge Luis da Silva Pires<br />

Instituição: UERJ<br />

Base Cientifica<br />

O uso de enxerto em bloco Xenógenos junto com PRF <strong>para</strong> a reconstrução da espessura óssea<br />

em maxila atrófica anterior é uma alternativa aos recursos dos enxertos ósseos autógenos. O<br />

enxerto xenógeno funciona como arcabouço <strong>para</strong> migração de células mesenquimais no local,<br />

<strong>para</strong> formarem novo tecido ósseo, com a vantagem de precisar somente de um sítio cirúrgico.<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente de 50 anos, sem nenhum problema sistêmico, alérgica a dipirona sódico, portadora de<br />

prótese parcial removível superior, com ausências dos elementos 11,12,21 e 22 na região<br />

anterior de. A paciente apresentava desconforto com o uso da prótese, problema de estética e<br />

função.<br />

Lista de problemas<br />

A paciente apresentava o freio labial superior com inserção muito baixa sobre o rebordo ósseo,<br />

houve necessidade de realizar uma frenectomia <strong>para</strong> conseguir levantar o retalho e<br />

posteriormente conseguir reposicioná-lo totalmente sobre o enxerto<br />

Planejamento<br />

As medidas de espessura obtidas na tomografia em região anterior de maxila variam de 1,51 a<br />

2,44 mm.Foi então planejado enxerto de dois blocos xenógenos da Bioinnovation com enxerto e<br />

membrana de PRF.<br />

Tratamento<br />

Sob anestesia local incisão no rebordo ósseo e duas incisões relaxantes em altura de canino,<br />

retalho total, fixação dos blocos na área receptora com micro<strong>para</strong>fusos , preenchimento dos<br />

espaços entre osso e bloco com enxerto de biomaterial e PRF, a totalidade do enxerto foi<br />

recoberto por membrana e sutura.<br />

Dicussão e Conclusões<br />

A literatura cientifica tem relatado um grau de morbidade significativo gerado pela remoção de<br />

enxertos autógeno extra ou intra-oral. O enxerto xenógeno tem demonstrado ser uma opção de<br />

tratamento viável e menos mórbida. A utilização do PRF permite um auxílio na cicatrização e<br />

favorecer o processo regenerativo. O PRF possui alto potencial de re<strong>para</strong>ção de lesão celular,<br />

fatores de crescimento que tem ação importante em diversas etapas da regeneração tecidual.<br />

Ele pode ser utilizado associado ou não a biomateriais ou osso autógeno, obtendo ótimos<br />

resultados.<br />

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Foto 1: Aspecto inicial da maxila atrófica em<br />

região anterior<br />

Foto 2: Frenectomia<br />

Foto 3: Retalho total<br />

Foto 4: Perfurações no leito receptor<br />

Foto 5: Fixação dos dois enxerto xenógenos<br />

em blocos<br />

Foto 6: Enxerto com PRF nas lacunas.<br />

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“Utilização da tecnologia digital melhorando as perspectivas das<br />

Regeneração Ósseas Guiadas com telas de titânio.”<br />

Apresentador: Eraldo Cavalcanti Figueiredo<br />

Co-autores: Edson Cezário, Carlos Mourão<br />

Prof. Orientador: Rafael Coutinho Mello Machado<br />

Instituição: Faculdade São José<br />

Base Cientifica<br />

As técnicas <strong>para</strong> aumento de volumes ósseos vem sendo introduzida em indicações<br />

onde a presença inadequada do remanescente <strong>para</strong> instalação de implantes dentários<br />

vem sendo observada.O uso de tela de titânio como barreira durante o aumento dos<br />

limites alveolares tem sido empregado como:barreira rígida com biocompatibilidade,<br />

estabilidade de dimensão fornecendo um isolamento tridimensional as partículas de<br />

enxerto.<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente classificada como ASA I sem nenhum comprometimento sistêmico apresentou-se com<br />

queixa principal a necessidade de instalação dos Implantes dentários por não adaptação com<br />

prótese parcial removível a grampo.<br />

Lista de problemas<br />

Paciente apresenta ausência dos elementos 22 a 12, após exame foi constatado uma atrofia<br />

severa (1.60mm - 2.5mm).<br />

Planejamento<br />

Como principal indicação de tratamento seria bloco autógeno, contudo tentando diminuir<br />

morbidade foi indicado a utilização de reconstrução com tela de titânio. Reconstrução óssea<br />

entre região do 22 a 12, Confecção de prototipagem com instalação de uma tela de<br />

titânio com sticky boné utilização membranas de PRF.<br />

Tratamento<br />

Sob anestesia local foi realizada incisão relaxante bilateral foi realizada na região distal dos<br />

primeiros pré-molares, com descolamento de espessura total do retalho, descorticalização da<br />

região receptora, preenchimento com enxerto associado PRF posicionamento e fixação da tela<br />

a<strong>para</strong>fusamento final da tela. Recobrimento da tela de titânio e sutura do retalho. Reabertura<br />

após 6 meses e instalação de implantes na área enxertada.<br />

Dicussão e Conclusões<br />

A utilização de telas de titânio como tratamento vem ganhando destaque, porém ainda não existe<br />

um consenso no caso de exposição da tela de titânio. Algumas opiniões divergem em relação<br />

remoção imediata ou após 14 dias. Outros autores acreditam que a exposição da tela não<br />

inviabiliza o processo de regeneração.Conclui-se que esse tipo de tratamento necessita por parte<br />

do professional uma curva de aprendizagem a fim de se evitar complicações pós-operatória<br />

melhorando a previsibilidade final.<br />

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Figura 1: Aspecto inicial da Tomografia<br />

Figura 2a: Conformação da tela de titânio com<br />

uso da prototipagem, Figura2b: descolamento,<br />

Figura 2c: instalação da tela e utilização de<br />

Stickybone e Figura 2d: membrana de PRF.<br />

Figura 3: Aspecto reabertura após 6 meses.<br />

Figura 4: Aspecto tomográfico antes da<br />

instalação dos implantes<br />

Figura 5: Instalação dos implantes Arcsys<br />

3.3x8mm<br />

Figura 6: Aspecto Tomográfico pós instalação<br />

dos implantes<br />

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“Utilização de Técnica de Cirurgia Guiada, <strong>para</strong> instalação em Região de<br />

Tuber “<br />

Apresentador: Mylena Duim Moreno<br />

Co-autores: José Jorge Schoichet, Bruno Cordeiro Filho<br />

Prof. Orientador: Aldir Nascimento Machado,<br />

Instituição: Universidade Federal Fluminense - UFF<br />

Base Cientifica<br />

A instalação de implantes dentários através de planejamento por computador, tem indicações<br />

precisas. Promovendo planejamento prévio procura-se minimizar o risco de danos a estruturas<br />

anatômicas e estabelecer um pós operatório melhor , as vezes sem incisões e suturas e com a<br />

possibilidade de redução no tempo de cirurgia. O presente caso apresenta o uso da ferramenta<br />

da cirurgia guiada <strong>para</strong> instalar implantes em região de tuberosidade associada a implantes<br />

anteriores.<br />

Condições do Paciente<br />

O paciente relatava hipertensão arterial e desejava receber implantes na arcada superior e<br />

inferior com o intuito de reestabelecer função e estética. Ao exame radiográfico o mesmo<br />

apresenta capital ósseo necessário e adequado ao uso de cirurgia guiada<br />

Lista de problemas<br />

Implantes em região de tuberosidade , apresentam dificuldade em relação a inclinação vestíbulopalatina<br />

e cervico-apical do implante , sua visualização durante o ato cirúrgico, é fator<br />

complicador da técnica de instalação em regiões posteriores do maxilar<br />

Planejamento<br />

A proposta do tratamento superior com cirurgia guiada. Instalação de 6 implantes HE<br />

3,75 x 13, sendo dois em região de tuber. O planejamento reside na intenção de se eliminar<br />

os segmentos cantilever, com apoios posteriores. Após o período inicial da<br />

osseointegração de seis meses , o guia foi também utilizado no segundo tempo cirurgico<br />

Tratamento<br />

Posicionamento do guia cirúrgico; Travamento do guia; Perfurações com o kit cirúrgico<br />

SIN; instalação de 6 implantes HE 3,75 x 13; sendo dois em área de tuber,. Instalação de<br />

implantes apoós perfuração com guia ´prototipado. Reembasamento da prótese com<br />

resina soft <strong>para</strong> preservar a área da cirurgia; não houve sutura. Após os seis meses o<br />

procedimento de construção da prótese sobre implantes ocorre de maneira convencional.<br />

Dicussão e Conclusões<br />

A técnica de cirurgia guiada apresenta algumas vantagens quando é com<strong>para</strong>da com as<br />

técnicas convencionais. Por ser uma cirurgia fechada, sem retalhos ela estabelece mais<br />

conforto no pós-operatório do paciente, fazendo com que o tempo cirúrgico seja menor.<br />

Com o guia o cirurgião consegue ter uma melhor precisão na angulação necessária e<br />

estabilidade na hora da perfuração. Uma desvantagem é que <strong>para</strong> fazer uma cirurgia<br />

fechada é necessário que o paciente tenha uma quantidade satisfatória<br />

de osso e <strong>para</strong> usar o guia é necessário que o paciente tenha uma boa abertura de boca.<br />

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Radiografia panorâmica inicial.<br />

Fixação do guia cirúrgico.<br />

Guia cirúrgico em boca.<br />

Após a reabertura, <strong>para</strong> começar a<br />

confeccionar a prótese.<br />

Radiografia panorâmica após a instalação dos<br />

implantes utilizando o guia cirúrgico.<br />

Resultado do protocolo superior finalizado.<br />

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APRESENTAÇÃO DE CASOS CLINICOS<br />

21.11.2018<br />

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“Restabelecimento da saúde após terapia peri-implantar de suporte”<br />

Apresentador: Juliana Prazeres Gonçalves de Castro<br />

Prof. Orientador: Priscila Ladeira Casado<br />

Instituição: UFF<br />

Base Cientifica<br />

A importância da rotina de manutenção dos tratamentos efetuados com instalação de implantes<br />

dentários deve ser parte de um protocolo clínico <strong>para</strong> a obtenção de saúde peri-implantar. Com<br />

o crescimento da instalação dos implantes dentários nas clínicas odontológicas, houve um<br />

aumento das doenças peri-implantares, como a muco<strong>site</strong> peri-implantar; doença caracterizada<br />

por uma inflamação limitada ao tecido mole que circunda os implantes dentários. Dessa forma,<br />

o presente estudo tem por objetivo realizar o tratamento da muco<strong>site</strong> peri-implantar e avaliar<br />

como a resposta inflamatória se comportará após a terapia de suporte, por meios clínicos,<br />

radiográficos e laboratoriais. O resultado poderá mostrar qual é a efetividade da terapêutica<br />

básica <strong>para</strong> tratamento da Muco<strong>site</strong> peri-implantar com comprovação biomolecular<br />

Condições do Paciente<br />

É um estudo clínico controlado não randomizado Critérios de inclusão:<br />

Pacientes Não fumantes, Sem comprometimento sistêmico, Ausência de uso de antibióticos,<br />

anti-inflamatórios e enxaguatórios bucais a no mínimo 3 meses, com e sem HPP, Implantes do<br />

tipo HE e portadores Próteses totais fixas implantossuportadas na mandíbula instaladas há no<br />

mínimo 1 ano<br />

Lista de problemas<br />

‣ É importante determinar o intervalo ideal <strong>para</strong> alcançar e manter a saúde peri-implantar<br />

em todos os pacientes submetidos a terapia de suporte.<br />

‣ O curto intervalo de tratamento proposto tem limitações <strong>para</strong> a aplicação clínica a longo<br />

prazo.<br />

‣<br />

Planejamento<br />

Os casos serão apresentados na seguinte ordem: introdução ao assunto da doença Muco<strong>site</strong><br />

peri-implantar, (Apresentação de 2 casos-clínicos)<br />

Tratamento<br />

Tempo 1 – ultrassom + jato de bicarbonato + digluconato de clorexidina 0,12% durante 14 dias<br />

2X/ dia + recontorno protético + IHO<br />

Tempo 2 - ultrassom + jato de bicarbonato ;Tempo 3 - - ultrassom + jato de bicarbonato<br />

Dicussão e Conclusões<br />

Após 36 dias de terapia de suporte, houve redução da muco<strong>site</strong> peri-implantar de 70% <strong>para</strong> 23%.<br />

Os resultados clínicos e laboratoriais mostraram uma clara correlação, uma vez que os níveis de<br />

FGF-2 aumentaram após 36 dias. O protocolo de terapia de suporte peri-implantar foi eficaz e<br />

promoveu reação regenerativa. O FGF-2 pode ser considerado um future alvo de pesquisas<br />

sobre o tratamento da muco<strong>site</strong> e manutenção da saúde peri-implantar<br />

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Caso 1 Caso 2<br />

Presença de biofilme c/ saúde peri-implantar<br />

sem sangramento e ausência de perda óssea<br />

Muco<strong>site</strong> peri-implantar com sangramento e ausência<br />

de perda óssea<br />

Controle<br />

Controle<br />

33<br />

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"Reabilitação de maxila atrófica com enxerto xenógeno em bloco,<br />

associado a PRF"<br />

Apresentador: Tatiana Nouira y Maurity<br />

Co-autores: Paulo Gonçalo Pinto, Igor Da Silva Brum e Luna Alves<br />

Prof. Orientador: Jorge Luis da Silva Pires<br />

Instituição: UERJ<br />

Base Cientifica<br />

Em maxila atrófica a reabilitação com implante dentário é mais complexa, necessitando o uso de<br />

enxerto ósseo na região. O uso de enxerto em bloco Xenógenos junto com PRF <strong>para</strong> a<br />

reconstrução da espessura óssea em maxila atrófica anterior é uma alternativa aos recursos dos<br />

enxertos ósseos autógenos quando não houver área doadora.. O enxerto xenógeno funciona<br />

como arcabouço <strong>para</strong> migração de células mesenquimais no local, <strong>para</strong> formarem novo tecido<br />

ósseo. Além da capacidade osseocondutora, tem como vantagem a aboradgem de apenas<br />

um sitio cirúrgico.<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente de 50 anos, sem nenhum problema sistêmico, alérgica a dipirona sódico, , portadora<br />

de prótese parcial removível superior, com ausências dos elementos 11,12,21 e 22 na região<br />

anterior de maxila e dos elementos 16,17, 26 e 27. A paciente apresentava desconforto com o<br />

uso da prótese, insatisfação estética e funcional.<br />

Lista de problemas<br />

Paciente foi submetido a uma enxertia realizada ha 9 meses com enxertos de blocos xenogenos.<br />

Avaliação da incorporação do enxerto previamente realizado e instalação de implantes com<br />

estabilidade <strong>para</strong> obter a osseointegração<br />

Planejamento<br />

Instalação de implantes em área pré-enxertada<br />

Tratamento<br />

Após 9 meses sob anestesia local foi realizado retalho mucoperiosteal, constatado incorporação<br />

do enxerto, instalação de implantes cone morse nas regiões dos elemento 13 e 23. Sutura. Após<br />

4 meses reabertura e instalação de pilares e prótese provisória sobre implantes. O caso<br />

encontra-se em fase de confecção da prótese final.<br />

Dicussão e Conclusões<br />

A morbidade gerada pelos enxertos autógenos relatada pela literatura e a capacidade<br />

osteocondutora dos materiais xenógenos estimulou a sua utilização nas reconstruções ósseas.<br />

Portanto no caso em questão esta pratica demonstra a viabilidade da técnica e suas<br />

possibilidades de aplicação na Implantodontia. Entretanto estudos clínicos retrospectivos e<br />

prospectivos devem ser realizados no sentido de se obter resultados mais conclusivos <strong>para</strong> esta<br />

proposta.<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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Condição trans-operatoria<br />

Blocos fixados e preenchidos com biomateriais<br />

associados a derivados plaquetarios<br />

Exame de imagens pós-operatório após 9 meses<br />

Implantes instalados na área enxertada<br />

Pilares instalados nos implantes<br />

Prótese final instalada<br />

35<br />

Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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"Levantamento de membrana de seio com instalação simultânea de<br />

implante"<br />

Apresentador: Clauce Lemos Veríssimo<br />

Co-autores: Raisa Malafaia<br />

Prof. Orientador: Marco Lomba<br />

Instituição: ABO Niterói<br />

Base Cientifica<br />

A possibilidade da instalação de implante em região de maxila com pouco remanescente ósseo<br />

lançando mão da técnica de levantamento de seio aberto mais enxerto e membrana Lprf.<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente: J.L. H. F.; idade: 60 anos .Hipertenso controlado(sob medicação)e também toma<br />

medicação <strong>para</strong> controle do colesterol.<br />

Lista de problemas<br />

Maxila apresentando medidas insuficientes <strong>para</strong> instalação de implante na região 16.<br />

Planejamento<br />

Foi proposta a cirurgia de levantamento de seio maxilar aberta <strong>para</strong> instalação de um implante<br />

e o preenchimento materiais de enxertia associado a derivados plaquetarios<br />

Tratamento<br />

Sob anestesia local foi realizado retalho com alívios e descolamento mucoperiosteal, osteotomia<br />

da parede lateral do seio maxilar, descolamento da mucosa sinusal, instalação de implante cone<br />

Morse e preenchimento com osso autógeno e biomaterial (Alobone) associado a PRP e<br />

recobrimento com membrana de L-PRF.Paciante foi reabilitado após 6 meses com prótese fixa<br />

<strong>para</strong>fusada.<br />

Dicussão e Conclusões<br />

A cirurgia de levantamento de seio maxilar tem sido proposta e utilizada na Implantodontia ao<br />

longo dos anos com um índice de sucesso de 90% . A associação de derivados plaquetários ao<br />

material de enxertia tem auxiliado <strong>para</strong> melhora a compactação da enxertia assim como proteção<br />

e favorecer a cicatrização, principalmente dos tecidos moles. Neste casos clinico pode ser<br />

comprovado a previsibiidade da técnica e a utilização de alguns recursos porostos na atualidade<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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Condição trans-operatória<br />

levantamento da membrana do seio, instalação do<br />

implante com travamento primário.<br />

Preenchimento da cavidade: biomaterial e<br />

osso autógeno (1/1)<br />

Colocação da membrana LPRF.<br />

Imagens pré e pós-operatorias<br />

Prótese final instalada<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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Simplificando procedimentos de coroa sobre implante e laminados<br />

cerâmicos em região anterior de maxila "<br />

Apresentador: Carine Mitraud<br />

Co-autores: Rodrigo Burlamaqui e Rafael Coutinho<br />

Prof. Orientador: Edson Cesário<br />

Instituição: Faculdade São José<br />

Base Cientifica<br />

Esse caso clínico relata etapas protéticas da confecção de uma prótese sobre implante do 21 e<br />

laminados cerâmicos do 12, 11, e 22. Escaneamento dos elementos a serem confeccionados.<br />

Utilizando o sistema arcsys da FGM, mostrando que o posicionamento do implante pode ser<br />

compensado através da angulação deste. Buscando um melhor resultado estético<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente do sexo masculino, com 47 anos, boa condição sistémica, com queixa de queda da<br />

própria altura e fratura do 21.<br />

Lista de problemas<br />

Foi necessário a angulação do componente, visando melhor o posicionamento da prótese sobre<br />

implante do 21 e gengivectomia nos centrais, devido a retração gengival após a exodontia e<br />

instalação imediata do implante dentário<br />

Planejamento<br />

O planejamento inicial foi, angulação do componente protético do elemento 21, preparo dos<br />

elementos 11, 12 e 22 <strong>para</strong> laminados cerâmicos. Seguido de escaneamento e provisórios. Prova<br />

do casquete em zircônia e dos laminados. Finalização<br />

Tratamento<br />

PRÓTÉTICO: Angulação do componente , Preparos <strong>para</strong> facetas dos elementos 11, 12, 22,<br />

Escanemento dos preparos e do componente 21m, Provisórios Prova de facetas e de casquete<br />

em zircônia .Cimentação<br />

Dicussão e Conclusões<br />

O resultado obtido sob o ponto de vista estético-funcional demonstrou que a técnica utilizada<br />

além de otimizar o tempo de reabilitação apresentou precisão e uma nova tecnologia que<br />

permitira a sua utilização na rortina clinica.<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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Pilar instalado<br />

.Angulação do pilar<br />

Inserção de fios retratores <strong>para</strong> escaneamento<br />

CAD CAM<br />

Imagem do escaneamento digital<br />

Prótese final instalada<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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" Guia Multifuncional e suas aplicações <strong>para</strong> reabilitação oral em<br />

implantodontia "<br />

Apresentador: Marina Prado Fernandes Pinheiro<br />

Co-autores: Aristides da Rosa Pinheiro; Mylena Duim Moreno; José Jorge Schoichet<br />

Prof. Orientador: Priscila Ladeira Casado<br />

Instituição: UFF<br />

Base Cientifica<br />

O guia multifuncional é uma importante ferramenta <strong>para</strong> visualizar integralmente o caso a ser<br />

realizado, visando contribuir <strong>para</strong> um melhor prognóstico do tratamento. O presente caso tem<br />

como objetivo mostrar o guia multifuncional, sua importância e suas funções dentro do<br />

planejamento em implantodontia <strong>para</strong> os casos de próteses totais fixas sobre implantes, tipo<br />

Protocolo Branemark, com dois tempos cirúrgicos<br />

Condições do Paciente<br />

Paciente A.E.G.S.P., 60 anos, sexo masculino, com múltiplas ausências de elementos dentários<br />

nos arcos superior e inferior, queixando-se de insatisfação devido à dificuldade de mastigação e<br />

estética.<br />

Lista de problemas<br />

Necessidade de exodontias prévias à cirurgia de instalação dos implantes; No momento da<br />

instalação dos implantes osseointegráveis foram utilizados dois implantes transitórios <strong>para</strong> reter<br />

a prótese provisória até a osseointegração dos implantes.<br />

Planejamento<br />

Prótese Total Superior Convencional (Muco-suportada).Prótese Total Fixa tipo Protocolo<br />

Branemark Inferior com dois tempos cirúrgicos, sendo no primeiro tempo cirúrgico a prótese<br />

provisória será retida por 02 implantes transitórios.<br />

Tratamento<br />

Confecção das próteses superior e inferiorExodontia dos dentes superiores (11/14/21/22/26) com<br />

entrega de prótese total provisória convencional superior Instalação de 5 implantes entre os<br />

forames mentonianos e 2 MDL (implantestransitórios) <strong>para</strong> reter a prótese provisóriaMoldagem<br />

com guia multifuncional <strong>para</strong> confecção da prótese fixa sobre implantes inferioresInstalação da<br />

prótese fixa tipo protocolo Branemark sobre implantes inferiores<br />

Dicussão e Conclusões<br />

O guia multifuncional tem a função de auxiliar no diagnóstico da quantidade e da qualidade óssea<br />

das áreas eleitas <strong>para</strong> a instalação dos implantes e <strong>para</strong> o planejamento da quantidade e da<br />

distribuição dos implantes. No primeiro momento, funcionará como guia tomográfico e,<br />

posteriormente, servirá de guia cirúrgico e guia de moldagem. Em vista disso, o guia auxilia<br />

extremamente em todas as fases do tratamento e, mesmo em casos mais complexos, permite<br />

maior previsibilidade dos resultados, aumentando a qualidade e a longevidade das reabilitações<br />

protéticas implantossuportadas.<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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FOTO INICIAL<br />

IMPLANTES INFERIORES<br />

GUIA MULTIFUNCIONAL EM POSIÇÃO GUIA DE MULTIFUNCIONAL<br />

UTILIZADO COMO MOLDEIRA PARA<br />

MOLDAGEM DO TOPO DOS<br />

PROVA DA ESTRUTURA METÁLICA<br />

(BARRA)<br />

FOTO FINAL<br />

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Rio de Janeiro, Julho de 2017<br />

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