cardiologia Infarto... Será que essa história não poderia ser diferente? Em muitos casos sim. EXPEDIENTE A Revista Impacto Contando Histórias é uma publicação da Impacto Assessoria Digital. Av. Minas Gerais, 822 Centro / Iporá-GO <strong>impacto</strong>.contandohistorias@ gmail.com www.<strong>impacto</strong>assessoriadigital. com.br 64 9.8162-0262 Distribuição gratuita. Periodicidade bimestral. Edição 01 – Março e Abril/2019 Os artigos assinados e conteúdos de marca não refletem a opinião da Revista Impacto. Jornalista responsável: Enio Dionatam (3368/GO) Diretora Administrativa: Márcia Nepomuceno Fotografias: Lizi Dalenogari (FENAJ RP 8961) Diagramação: Ricardo Magron Departamento Comercial: Ugleiber Ribeiro (64 9.8127-8588) COLUNISTAS Henrique Camargo Médico Veterinário CRMV-GO 4993 Clínica Center Vet Leandra Campos Barbosa Ginecologista / Obstetra CRM GO 15933 Hospital Evangélico de Iporá Maurício Ribeiro Cirurgião Dentista CROGO 6869 CSI – Clínica da Saúde de Iporá Poliana Macedo Enfermeira Obstétrica COREN 133920 JN Empresarial Saulo Menezes Cardiologista / Pediatra CRM 3638 Hospital Evangélico de Iporá Valdeci Marques Escritor Empresa Oeste Goiano EDITORIAL Iporá e seus motivos de orgulho Chegamos em Iporá há dois anos e meio. Mas, com vasta experiência em diversos meios de comunicação. Jornal impresso e digital, assessoria de imprensa para Prefeituras e profissionais liberais, mídias digitais e <strong>revista</strong>s. Atendemos clientes no Brasil e em Portugal. Temos orgulho da história que construímos e dos parceiros e amigos que fizemos. Dois em especial já falavam da necessidade de ter uma <strong>revista</strong> de qualidade na cidade de Iporá. Uma <strong>revista</strong> que contasse a história, os costumes, as curiosidades, enfim, que descobrisse Iporá através de seu povo e sua cultura. Diversos profissionais apostaram na ideia e hoje o sonho se tornou realidade. Temos orgulho do produto que estamos entregando para a sociedade Iporaense. Nesta edição vamos falar de história que remonta há milhares de anos antes de Cristo. Vamos falar da alegria de ter dois profissionais iporaenses que, devido aos seus esforços acadêmicos representarão nossa cidade nos Estados Unidos. E ainda, matérias especiais sobre empresas e especialistas que fazem parte da nossa comunidade e que nos orgulham. Vamos falar de medicina, cuidados com a saúde e muito mais. Viaje conosco nessas incríveis histórias! Enio Dionatam De repente... uma dor. Começa quase sempre leve, aumentando rapidamente até o limite do insuportável. Mas, nem sempre. Às vezes já se inicia intensa, cruel, angustiante... Corre ao hospital. O diagnóstico vem célere: Infarto!!! Meu Deus! E agora? Internação, UTI, medicamentos, preocupação, sofrimento, dor... e às vezes morte. Será que essa história não poderia ser diferente? Em muitos casos sim. Bastaria que se tivesse tomado alguns cuidados precoces e dado ouvidos aos sinais de alarme que o coração emitiu. Hoje em dia, por diversas razões, que passeiam desde o stress (quem atualmente não sofre stress?), passando pelos maus hábitos alimentares tão presentes em nosso cotidiano, chegando até a inatividade física, - ou, pior ainda, o “atleta de final de semana” – e nunca sendo demais ressaltar a importância maléfica do uso do cigarro, até mesmo os jovens já apresentam um risco não desprezível de lesão nas artérias coronárias e, consequentemente, de sofrer um Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Afortunadamente, é pouco comum que o tão terrível infarto ocorra sem que alguns avisos de perigo sejam emitidos. O que falta é que saibamos ouvi-los e interpretá-los. O mais importante sinal de alerta é a dor. Dor chamada precordial, ou seja, é sentida na posição “em cima do coração”; às vezes irradiando-se para o braço, o pescoço ou as costas, nem sempre regular em frequência e intensidade. Antes pensava-se que somente as pessoas maduras e idosas deveriam ser investigadas. E a demora na realização de exames diagnósticos ocorria principalmente se fossem mulheres, pois nelas era menos comum a ocorrência do infarto. Hoje, recomenda-se veementemente a investigação clínica de qualquer dor precordial, típica ou não, em todos os que a sintam, jovens ou idosas, homens ou mulheres. A investigação da dor precordial é feita mais comumente através de um exa-me chamado “Teste Ergométrico” ou “Teste de Esforço”. Ou, mais popularmente, “Exame da Esteira”. Feito o diagnóstico, confirmado a existência de lesões coronarianas, ou de outra alteração que leve à isquemia miocárdica (traduzindo: a falta de adequada irrigação sanguínea de parte do coração), existem diversas opções de tratamento. Desde a simples orientação, passando pelo uso de medicamentos específicos, chegando-se até aos procedimentos invasivos, como a angioplastia (“desentupimento” da artéria por uma sonda com balão) ou a revascularização cirúrgica, onde a famosa “ponte safena” é uma das opções. Saulo Menezes (CRM 3638) Cardiologista (RQE 8860) Pediatra (RQE 402) De toda forma, por mais assustador que possa parecer uma cirurgia, é uma possibilidade remota e sempre melhor, muito menos traumática e muito menos perigosa que um infarto. A atenção aos pequenos sinais enviados pelo seu organismo é frequentemente a melhor política pessoal de saúde. O corpo, essa engenhosa e perfeita máquina que recebemos de Deus tem seu sistema de alarme, que virtualmente nunca é disparado à toa. Cumpre a nós, como responsáveis e maiores interessados em sua adequada manutenção estarmos atentos ao alarme e sempre dispostos às correções. Aí, sim, a história será sempre diferente. Foto: Lizi Dalenogari REVISTA IMPACTO MARÇO - ABRIL 4 2019 5