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INSTITUTO CULTURAL GIUSEPPE E ANITA GARIBALDI<br />

HISTÓRIA<br />

des que assumiria o cargo em novembro.<br />

No entanto, apenas o Forte de Copacabana, sob comando<br />

do Capitão Euclides Hermes da Fonseca, e a Escola Militar<br />

se revoltaram, e foram, dessa forma, facilmente combatidos.<br />

Apesar da posição contrária à política café-com-leite,<br />

os militares de alta patente acabaram por não aderir ao<br />

movimento. A informação chegara até o Governo que tratou<br />

de trocar os principais comandos militares da Capital.<br />

Durante toda a manhã do dia 05, o forte sofreu bombardeio<br />

da Fortaleza de Santa Cruz, mas os 301 revolucionários<br />

(oficiais e civis) mantiveram-se firmes até que Euclides<br />

Hermes e o Tenente Siqueira Campos sugeriram que<br />

desistissem da luta aqueles que quisessem: apenas 29 decidiram<br />

continuar. Para tentar uma negociação, o Capitão<br />

Euclides Hermes saiu da fortaleza, mas acabou preso. Os<br />

28 restantes continuaram resistindo. Repartiram a bandeira<br />

em 28 pedaços e marcharam pela Avenida Atlântica<br />

em direção ao Leme. Dez abandonaram o grupo durante o<br />

tiroteio. Os 18 que se mantiveram em marcha foram finalmente<br />

derrotados em frente à Rua Barroso (atual Siqueira<br />

Campos), na altura do Posto 3 de Copacabana. Apenas<br />

Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram. O<br />

episódio, mesmo que não bem sucedido, tornou-se um<br />

exemplo para militares e civis no país, dando origem a outras<br />

revoltas tenentistas como a Coluna Prestes, a Revolta<br />

Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924).<br />

A França Antártica<br />

Invasão Francesa no Rio de Janeiro<br />

Maria Martins - Jornalista - Diário do Rio/RJ<br />

Morreram em combate entre Oficiais e Praças 12 pessoas<br />

no dia 05 e mais 02 no dia seguinte num total de 14 mortos.<br />

Nomes de alguns dos militares conhecidos:<br />

– Altino Gomes da Silva, praça ferido em combate. Sobreviveu<br />

vindo a falecer em 1999 com 92 anos em Paquetá<br />

– Barbosa Lima, Capitão<br />

– Hipólito José dos Santos, praça morto ainda na noite<br />

do dia 05<br />

– Newton Prado, Tenente. Faleceu no dia seguinte diante<br />

do Presidente.<br />

Fonte: Luiz Filipe Bastos<br />

No Governo de Duarte da Costa ocorreram diversas incursões<br />

de corsários de potências europeias, dentre elas<br />

a dos franceses. A França não reconhecia o Tratado de<br />

Tordesilhas e defendia o princípio do direito à posse da<br />

terra por quem a ocupasse. Assim, foram duas as tentativas<br />

francesas de fixação no território brasileiro: a primeira<br />

no Rio, a França Antártica, em 1555. A segunda, no Maranhão,<br />

a França Equinocial, a partir de 1594.<br />

Os franceses aportaram na Baía de Guanabara em 1555,<br />

comandados por Nicolau Durand de Villegaignon e se fixaram<br />

na Ilha de Sergipe, na Baía de Guanabara. Por dez<br />

anos resistiram aos portugueses, organizaram um Arraial<br />

e construíram um forte, chamado Coligny.<br />

Pretendiam garantir a exploração do pau-brasil no litoral<br />

sul e conseguir um espaço onde os protestantes franceses<br />

pudessem exercer livremente sua religião.<br />

Fizeram amizade com os índios Tupinambás que, junto<br />

com outras nações indígenas, guerreavam com os portugueses<br />

contra sua escravização. A união das tribos indígenas<br />

contra os portugueses ficou conhecida como a<br />

Confederação dos Tamoios.<br />

A primeira expedição organizada por Mem de Sá contra os<br />

franceses ocorreu em 1560.<br />

Com a destruição do forte de Coligny, foram expulsos<br />

temporariamente da baía de Guanabara.<br />

Em 1563 a Metrópole enviou reforços para o Governador.<br />

Em 1º de março de 1565, Estácio de Sá fundou a cidade<br />

de São Sebastião do Rio de Janeiro, que serviria inicialmente<br />

de base na luta contra os franceses e seus aliados<br />

indígenas.<br />

Mesmo após a fundação do Rio, os franceses não deixaram<br />

a cidade. Em 1567, no dia 18 de janeiro, Mem de Sá<br />

mandou reforços para enfrentá-los. A batalha final aconteceu<br />

em 20 de janeiro, dia de São Sebastião, no Outeiro<br />

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