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Revista TOP Marchador - Especial Marcha Picada #03

Revista TOP Marchador - Especial Marcha Picada #03 Julho/2019

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Julho/2019

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FIGURA 1: Linhas de aprumos corretas visto de perfil<br />

FIGURA 2: Avaliação de aprumos corretos<br />

A) B)<br />

FIGURA 3a:<br />

Desvio totais de aprumos<br />

A) B)<br />

FIGURA 4a:<br />

Desvio totais de aprumos<br />

A) B)<br />

FIGURA 5a:<br />

Desvio totais de aprumos<br />

A) B)<br />

FIGURA 6a:<br />

Desvio totais de aprumos<br />

FIGURA 3b:<br />

Desvio parciais de aprumos<br />

FIGURA 4b:<br />

Desvio parciais de aprumos<br />

FIGURA 5b:<br />

Desvio parciais de aprumos<br />

FIGURA 6b:<br />

Desvio parciais de aprumos<br />

A avaliação dos aprumos<br />

corretos visto de perfil ocorre<br />

como descrito (Figura 1)<br />

Para os membros anteriores (Figura 1):<br />

a) Linha que sai da articulação escapuloumeral<br />

(ponta da espádua), desce perpendicular ao<br />

solo e toca o mesmo aproximadamente 10 cm à<br />

frente do casco.<br />

b) Linha que sai do limite entre terço médio e<br />

inferior da espádua (escápula), desce dividindo<br />

o braço (úmero) ao meio e toca o solo próximo<br />

ao centro do casco.<br />

c) Linha que sai do centro da articulação<br />

úmero-rádioulnar, divide o membro ao meio e<br />

toca o solo próximo aos talões.<br />

d) Linha que sai do codilho, descendo perpendicular<br />

ao solo e toca o mesmo aproximadamente<br />

10 cm atrás do casco.<br />

Para os membros posteriores (Figura 1):<br />

e) Linha que sai da ponta da nádega (ísquio),<br />

desce perpendicular ao membro, tangenciando<br />

o jarrete e a parte posterior da canela, tocando<br />

o solo aproximadamente 10 cm atrás do casco.<br />

f) Linha que sai da articulação coxofemoral,<br />

divide a perna aproximadamente ao meio e toca<br />

o solo dividindo o casco ao meio.<br />

g) Linha que sai da soldra (patela) desce perpendicular<br />

ao solo e toca o mesmo aproximadamente<br />

10 cm à frente do casco.<br />

Para vermos o alinhamento completo do<br />

membro, precisaremos também avaliar os aprumos<br />

em estática e em movimento, vistos de<br />

frente e de trás, assim teremos (Figura 2. a/b):<br />

a) Para a avaliação vista de frente/membros<br />

anteriores (Figura 2a): linha que sai da articulação<br />

escapuloumeral e desce dividindo todo o<br />

membro ao meio, tocando o solo e dividindo o<br />

casco ao meio.<br />

b) Para a avaliação vista por trás/membros<br />

posteriores (Figura 2b): linha que sai da ponta<br />

da nádega (ísquio) e divide todo o membro ao<br />

meio.<br />

Os desvios (aprumos irregulares) se dão<br />

quando os membros fogem a essas linhas imaginárias.<br />

Os desvios podem ter maior ou menor<br />

gravidade. Podem ser por definição totais quando<br />

atingem um ou mais membros desde sua<br />

junção ao tronco (corpo) do equino como um<br />

todo, ou parciais quando atingem parte de um<br />

ou mais membros.<br />

As causas de desvios são diversas, como predisposição<br />

genética, desequilíbrio nutricional,<br />

carga excessiva, trauma na linha de crescimento<br />

ósseo, entre outras.<br />

Cada desvio afeta estruturas determinadas do<br />

membro e do corpo do cavalo, sobrecarregando<br />

regiões e deixando-as mais susceptíveis a desenvolver<br />

lesões. Podem também alterar a movimentação<br />

do cavalo, alterando seu gesto, forçando<br />

estruturas ósseas e/ou tendoligamentares<br />

e/ou propiciando choque entre os membros.<br />

Tais desvios recebem nomes característicos<br />

de acordo com a visão (se frontal ou lateral), a<br />

localização (se anterior ou posterior), se totais<br />

ou parciais, e de acordo com a região do membro<br />

na qual se encontram. A seguir, demonstraremos<br />

os principais deles, mas não esgotaremos<br />

o assunto, pois ainda podemos ter a conjugação<br />

de vários desvios em um mesmo membro ou<br />

em diversos membros em um mesmo animal.<br />

Os principais desvios, irregularidades de<br />

aprumos, observados são:<br />

Desvios de aprumo vistos de perfil<br />

(Membros Anteriores)<br />

A) Totais: Acampado de frente (ou de diante).<br />

Sobre si de frente (ou de diante) (Figura 3a)<br />

B) Parciais: Ajoelhado. Transcurvo (Figura 3b)<br />

Desvios de aprumo vistos de frente<br />

(Membros Anteriores)<br />

A) Totais: Aberto de frente. Fechado de frente<br />

(Figura 4a)<br />

B) Parciais: Joelhos para fora (arqueados, curvados<br />

ou carpo “varus”). Joelhos para dentro<br />

(cambaios ou carpo “valgus”) (Figura 4b)<br />

Desvios de aprumo vistos de perfil<br />

(Membros Posteriores)<br />

A) Totais: Sobre si de trás (ou de posteriores).<br />

Acampado de trás (ou de posterior) (Figura 5a)<br />

B) Parciais: Jarrete reto (aberto ou “perna de<br />

frango”). Jarrete em foice (fechado ou acurvilhado)<br />

(Figura 5b)<br />

Desvios de aprumo vistos de trás<br />

(Membros Posteriores)<br />

A) Totais: Fechado de trás, Aberto de trás<br />

(Figura 6a)<br />

B) Parciais: Jarretes Abertos (ou arqueados ou<br />

tarso “varus”). Jarretes fechados (cambaios, “jarrete<br />

de vaca” ou tarso “valgus”) (Figura 6b)<br />

Além dos desvios das linhas de aprumo, também<br />

pode haver torções do membro em parte<br />

(parciais) ou totais (membro como um todo), as<br />

quais podem acompanhar ou não os desvios<br />

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