RCIA - ED. 129 - ABRIL 2016
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ÍNDICE<br />
CAPA<br />
Orientação jurídica<br />
ELEIÇÃO<br />
Nosso próximo presidente<br />
NEGÓCIO<br />
Ibis, um novo hotel<br />
ESPECIAL<br />
Seminário histórico<br />
10 13 23 28<br />
Doutores Lenita Mara Gentil Fernandes,<br />
Wilson Fernandes e Helena Barbieri<br />
Cefaly, especialistas em revisão de<br />
benefícios dos segurados da<br />
Previdência Social.<br />
Candidato único a presidente, José<br />
Janone Júnior assume a ACIA em<br />
maio no lugar de Renato Haddad<br />
que cumpriu dois mandatos. Eleição<br />
na ACIA será no dia 15 de abril.<br />
Empresário Pedro Lia Tedde<br />
cumprimenta André Maria pela<br />
chegada do Ibis, que faz parte de<br />
uma das mais importantes redes de<br />
hotelaria em todo o mundo.<br />
Evento sobre o Novo Código<br />
Comercial Brasileiro organizado<br />
pelo Sincomercio, traz juristas e<br />
parlamentares envolvidos no projeto,<br />
entre eles o deputado Paes Landim.<br />
Editorial<br />
Cuidadora de Idosos<br />
Profissão<br />
Gastronomia<br />
09 | Jornalista Ivan Roberto Peroni<br />
abre o editorial repercutindo a<br />
mensagem do vereador João Farias<br />
sobre o PT e a corrupção no partido.<br />
15 | A Casa de Repouso Lydia<br />
completa 15 anos e mostra em nossas<br />
páginas um pouco da sua maravilhosa<br />
história.<br />
20 | Ser corretor de Seguros ou de<br />
Imóveis em uma cidade com economia<br />
crescente pela sua posição estratégica,<br />
passa a ser ótimo negócio<br />
38 | Chico Olivi após retornar da Itália<br />
e trabalhar em finos restaurantes da<br />
capital, abre as portas do Espaço Ulivi<br />
para os seus nobres convidados.<br />
Crise impede maior número de queixas<br />
Rodrigo Martins, coordenador<br />
municipal do Procon, disse em<br />
março, que um levantamento feito<br />
nos últimos cinco anos (de 2010 a<br />
2015) mostra dados positivos na<br />
relação do órgão com o consumidor<br />
em Araraquara. Embora o número<br />
de atendimentos tenha diminuído<br />
no período – caiu de 6.877 em<br />
2010 para 4.572 em 2015 -, a<br />
eficiência no atendimento passou<br />
de 82,93% do primeiro ano do<br />
Rodrigo Martins, do<br />
Procon Araraquara<br />
levantamento para 92,85% no<br />
ano passado. “O número menor<br />
de pessoas atendidas pode ser<br />
motivado pela crise econômica”,<br />
explica Rodrigo, ao comentar a<br />
aprovação do órgão de defesa<br />
do consumidor na cidade. “Com<br />
menos consumidores comprando<br />
no comércio, também cai a<br />
procura pelo Procon para eventuais<br />
reclamações ou orientações”,<br />
ressalta o coordenador.<br />
Casa da Gestante<br />
A primeira etapa da reforma e adequação no<br />
prédio antigo da Gota de Leite para abrigar a<br />
Casa da Gestante, está praticamente pronta<br />
com o assentamento de piso porcelanato em<br />
todo o pavimento térreo, que abrigará o setor<br />
técnico e administrativo. Na segunda etapa, o<br />
piso superior será remodelado para hospedaria<br />
das gestantes com capacidade para quinze<br />
leitos. A previsão de entrega é para maio deste<br />
ano. A casa abrigará as mães que necessitam<br />
ficar próximas aos bebês por mais de três dias e<br />
também em casos de gravidez de risco.<br />
6
CANAVIEIROS<br />
Secretário da Feplana<br />
43<br />
O araraquarense Luís Henrique<br />
Scabello de Oliveira foi<br />
empossado em Brasília como<br />
secretário da Federação dos<br />
Plantadores de Cana do Brasil.<br />
Costumes<br />
52 | Hyundai inaugura fábrica<br />
pode fazer voltar os hábitos de<br />
uma cidade que sempre teve os<br />
pés fincados num passado ferroviário.<br />
HOMENAGEM<br />
Washington Rosa<br />
44<br />
Um dos mestres da arquitetura<br />
araraquarense nos deixou em<br />
março. Entre suas grandes obras<br />
está o projeto de revitalização e<br />
ampliação da Beneficencia.<br />
Social<br />
63 | Maribel Santos apresenta em<br />
nosso encarte social a entrega do<br />
prêmio “Mulheres que fazem história<br />
em Araraquara”<br />
DA R<strong>ED</strong>AÇÃO<br />
Sônia Maria Marques<br />
Os hábitos mudam<br />
por conta da crise<br />
Encontrar consumidores carregando pequenas calculadoras<br />
nos corredores dos supermercados em Araraquara tem sido<br />
perfeitamente normal nos últimos tempos. Ninguém se arrisca<br />
em colocar no carrinho a mercadoria e depois retirá-la antes<br />
de passar pelo caixa, porque o dinheiro não deu. A calculadora<br />
se transformou em uma companhia não muito agradável, mas<br />
necessária, nos tempos de uma crise econômica que incomoda;<br />
aliás, alguém me disse que a crise gostou do Brasil, gostou da<br />
caipirinha, gostou do carnaval, gostou de ficar. Ela está na batata,<br />
tomate, cenoura, no arroz, na carne e há quem diga que para<br />
evitá-la é preciso promover alterações no hábito. A carne vermelha<br />
e o refrigerante já foram trocados pelos legumes e por<br />
saquinhos de suco em pó, com muitas marcas no mercado, inclusive<br />
da marca Yoki (do empresário japonês Marcos Matsunaga,<br />
morto com um tiro). Não bastasse essa alteração comportamental<br />
dos consumidores, há também uma outra situação que observei<br />
no Supermercado 14: os pais já não estão levando mais os filhos<br />
nas compras como faziam com intensidade no passado: haja<br />
dinheiro para comprar todo chocolate que as crianças pedem.<br />
Também não adianta economizar com os filhos e de repente comprar<br />
um Confort; economiza-se no Confort comprando Baby Softy<br />
para amaciar as roupas; se o banho antes era com Dove agora<br />
vai com o Lifebuoy. Bem, não é nada discriminatório com marcas,<br />
mas o consumidor deve levar sua listinha pronta, assim não<br />
corre o risco de ser traído pelos olhos, pois colocando no carrinho<br />
produtos fora da lista ou novidades presentes nas prateleiras, a<br />
compra acaba ficando cara...muito cara.<br />
Rotary Carmo completou 40 anos<br />
Com o intuito de prestar serviços<br />
humanitários, além de fomentar<br />
um elevado padrão de ética em<br />
todas as profissões, o Rotary Club<br />
Araraquara Carmo completou<br />
nesta semana 40 anos de<br />
existência. Coube ao vereador<br />
doutor Lapena, representar a<br />
Câmara Municipal de Araraquara<br />
no evento em que ele reconheceu<br />
todo trabalho realizado pelo Rotary<br />
Carmo em prol da comunidade.<br />
“Nesses 40 anos de existência<br />
foram realizadas diversas<br />
campanhas que contribuíram com<br />
o município, como a criação do<br />
Banco de Cadeira de Rodas com<br />
objetivo de emprestar cadeiras<br />
de rodas, de banho e andadores,<br />
além da Casa da Amizade,<br />
associação formada pelas<br />
senhoras dos rotarianos do clube<br />
e por voluntários que se reúnem<br />
semanalmente para promover<br />
confecções de enxovais que<br />
também são doados às gestantes”,<br />
disse Lapena. Apontada como<br />
a principal organização não<br />
governamental sem fins lucrativos<br />
do mundo, compartilhando a<br />
visão de algo melhor, a história do<br />
Rotary Club pode ser contada de<br />
várias formas nesses 67 anos de<br />
existência em Araraquara. Além<br />
do Carmo, existem outros quatro<br />
clubes: Rotary Club Araraquara,<br />
Rotary Club Araraquara Oeste,<br />
Rotary Club Araraquara Leste e<br />
Rotary Club Santa<br />
Angelina.<br />
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />
Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />
Redação: Rafael Zocco<br />
Diretor Comercial: Humberto Perez<br />
Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi, Marcos Assumpção, Heloísa Nascimento<br />
Design: Carolina Bacardi, Bete Campos, Mário Francisco Pedrolongo<br />
Tiragem: 5 mil exemplares<br />
Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />
A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente em Araraquara e região<br />
* INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />
* COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />
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marzo@marzo.com.br<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>129</strong> - <strong>ABRIL</strong> / <strong>2016</strong><br />
Walter Merlos, um dos<br />
fundadores do Rotary<br />
Carmo, homenageado<br />
no evento<br />
7
8
<strong>ED</strong>ITORIAL<br />
Lula na Casa Civil é uma<br />
afronta à Justiça brasileira<br />
“No PT aprendi o que eu sei de política; no PT<br />
aprendi que é possível fazer política de forma<br />
diferente. Queria dizer aos companheiros que<br />
ainda estão no PT, que é hora de vocês passarem<br />
o PT a limpo. O debate que os petistas precisam<br />
fazer hoje não é se está certo ou errado<br />
o Lula ser levado de forma forçada para prestar<br />
depoimento. O debate que precisa ser feito é se<br />
está certo o PT ter abandonado a bandeira da<br />
ética, da moralidade que fez dele o maior partido<br />
desse País, e assistir, de forma paralítica os<br />
seus principais líderes se apossarem de dinheiro<br />
de corrupção.”<br />
Se o texto acima fosse do vereador Jeferson Yachuda,<br />
presidente do PDSB ou do saudoso político Flávio Ferraz de<br />
Carvalho que detestava publicamente o Partido dos Trabalhadores,<br />
é evidente que poderia gerar incredibilidade entre<br />
aqueles que morrem de amores pelo PT. Contudo a mensagem<br />
faz parte do discurso do vereador João Farias, hoje no<br />
PRB, mas que foi um dos entricheirados do PT no passado.<br />
Devo confessar que em 1980 cheguei a ser admirador<br />
dos projetos e das convicções de um Domingos Carnesecca<br />
Neto (que já foi vereador na cidade), João Bosco Faria (ilustre<br />
professor do Instituto de Química), Nádia Honain (estudante<br />
de Ciências Farmacêuticas), Marcos Teixeira Corrêa (cientista<br />
social) e Aparecido Santana (metalúrgico). Na época, 1979,<br />
o Brasil era refém do bipartidarismo preconizado pelo Movimento<br />
Democrático Brasileiro (MDB), fundado em 1966<br />
como consequência do Golpe Militar de 1964 e a Aliança Renovadora<br />
Nacional (ARENA), criada<br />
também em 1966 como consequência<br />
do Golpe Militar de 1964. Reunia<br />
ex-integrantes da UDN, do PTN e<br />
do PSD. O partido era formado por<br />
setores conservadores da sociedade<br />
Manifestação de 13 de março em Araraquara mostrou bem a razão<br />
do protesto e a indignação que o País está vivendo<br />
brasileira. Sua orientação ideológica era de extrema direita.<br />
Seus integrantes apoiavam a ditadura e faziam vista grossa à<br />
tortura. Em 1979, após a anistia, os partidos políticos foram<br />
autorizados a funcionar dentro do Pluripartidarismo: a Arena<br />
virou PDS, o MDB se tornou PMDB e outros apareceram<br />
como o Partido dos Trabalhadores.<br />
O discurso do João Farias, em março na Câmara Municipal,<br />
me fez voltar ao passado e reforçou minha tese de que<br />
o PT não daria certo e que o tempo mostraria que alguém<br />
haveria de botar os pés pelas mãos, arrebentando a cartilha<br />
escrita com sangue nos tempos da ditadura. O João talvez<br />
tenha demorado em tomar certas decisões, afinal seu pai foi<br />
um dos fundadores do PT e a ele filho, caberia respeitar os<br />
caminhos que lhes foram sendo traçados.<br />
Com a proximidade das eleições em outubro, Araraquara<br />
deverá avaliar os reflexos dos escândalos do governo petista<br />
nos últimos 15 anos. O impacto quer nos parecer, será muito<br />
forte e manter três cadeiras no Legislativo é missão quase<br />
impossível, ainda que o eleitor em cidades de porte médio<br />
vai muito mais pela cara do candidato do que propriamente<br />
pela sigla partidária.<br />
Se a esta altura o prezado João Farias, que já foi petista<br />
juramentado, tem esse desenho do Partido dos Trabalhadores,<br />
imaginem só aqueles que sempre fincaram bandeiras<br />
inimigas. E cá entre nós a recomposição não deve ser feita<br />
sobre respostas que o Brasil conhece decor e salteado: “Não<br />
sabemos de nada, não vimos nada, as doações foram declaradas,<br />
as contas aprovadas...” É preciso que o PT pague<br />
pelos erros e que pare de subestimar a inocência e a pureza<br />
de uma grande parte da população brasileira (51,64%). Paciência<br />
tem limites e a escolha de Lula para a Casa Civil foi o<br />
mesmo que colocar o amante debaixo da cama e escondê-lo<br />
da Justiça Federal.<br />
9
REPORTAGEM DE CAPA<br />
Doutora Lenita Mara<br />
Gentil Fernandes e sua<br />
equipe de profissionais:<br />
doutor Wilson Fernandes,<br />
a secretária Fernanda<br />
Gomes da Silva e a<br />
doutora Helena Barbieri<br />
Cefaly.<br />
DRª. LENITA MARA GENTIL FERNANDES<br />
Especialista mostra o caminho para<br />
aposentadorias e revisão de benefícios<br />
Solicitar a revisão de um<br />
benefício previdenciário não<br />
é uma tarefa tão simples e<br />
o mais aconselhável, é que<br />
os segurados da Previdência<br />
busquem nesta hora uma<br />
assistência jurídica que lhes<br />
possa oferecer garantia para<br />
preservação dos seus direitos.<br />
Doutora Lenita, como é chamada<br />
diariamente, recebe em seu escritório<br />
na Avenida Pio Lourenço Corrêa, no<br />
bairro de Santa Angelina, trabalhadores<br />
e aposentados que procuram informações<br />
sobre o reconhecimento de<br />
direitos junto à Previdência Social. A diversidade<br />
de casos é que a tornou uma<br />
das mais experientes profissionais em<br />
causas trabalhistas, aposentadorias,<br />
desaposentações e revisões.<br />
“O número de casos impede que<br />
se tenha uma rotina no trabalho; todos<br />
os dias vemos situações diferentes e<br />
para cada um deles há uma resposta,<br />
levando-nos a estudos e discussões na<br />
preparação de uma peça jurídica. Em<br />
cima desta busca é que cada vez mais<br />
se consolida a experiência do profissional”,<br />
comenta a advogada, que viveu<br />
a infância em Santa Ernestina, com a<br />
família formada pelo pai Geraldo Fernandes<br />
Segura, que era construtor, a<br />
mãe Maria e os irmãos, Carmen Maria<br />
e João Luis.<br />
“Vim para Araraquara com 11 anos<br />
e assim aprendi a ser araraquarense.<br />
Cursei Direito na FEFIARA (hoje UNIARA),<br />
onde me formei em 1986. Tive grandes<br />
mestres. Somente em 1999 passei a<br />
advogar, com escritório na Avenida Pio<br />
Lourenço Correa, 175, Santa Angelina”.<br />
Ela lembra que era um pequeno escritório<br />
e “foi aqui que aprendi a me doar<br />
em meus processos e a atender meus<br />
clientes com todo o respeito e carinho,<br />
assim o faço até hoje”, completa.<br />
Quando ainda era possível atuar em<br />
Américo Brasiliense através de convênio<br />
com a Defensoria do Estado de São<br />
Paulo, ela também manteve escritório<br />
naquela cidade, porém o nascimento<br />
10<br />
Lenita e a recordação guardada com carinho<br />
ao receber sua carteira da Ordem dos Advogados<br />
do Brasil
Escritório Fernandes &<br />
Fernandes, na Avenida Pio<br />
Lourenço Corrêa, 175,<br />
no Santa Angelina<br />
Fones<br />
(16) 3335.1705<br />
(16) 98253.1605<br />
• Aposentadorias e Revisões<br />
• Trabalhista<br />
• Cível e Família<br />
• Cobrança<br />
• Ambiental<br />
• Regularização de Imóveis<br />
• Criminal<br />
A ORIENTAÇÃO PREVENTIVA<br />
do filho João Luis a levou a trabalhar<br />
somente em Araraquara. A capacidade<br />
profissional e atenciosidade com<br />
as pessoas levaram Lenita a atuar em<br />
uma das comissões da OAB local durante<br />
a gestão do presidente João Luiz<br />
Ribeiro dos Santos, o que, segundo ela,<br />
lhe deu muita satisfação.<br />
Com o tempo, doutora Lenita afirma<br />
que também destinou seus conhecimentos<br />
para outras duas áreas importantes<br />
do Direito - Previdenciária e Trabalhista.<br />
Com a demanda de clientes,<br />
foi cursar pós graduação em Direito<br />
Previdenciário e Direito Processual do<br />
Trabalho no Instituto Savonitti. Atualmente,<br />
em busca de atualização na<br />
área, ela faz nova pós em Direito Previdenciário,<br />
na Universidade Legale, em<br />
São Paulo. Hoje, Lenita por essa disposição<br />
profissional, atua como perita<br />
judicial na área de Perícia Grafotécnica<br />
nos fóruns da região e como conciliadora<br />
formada pelo Conselho Nacional de<br />
Justiça (CNJ).<br />
No final de março, a doutora Lenita<br />
recebeu a Revista Comércio & Indústria<br />
em seu escritório na Avenida Pio Lourenço<br />
Correa. Na verdade, argumenta<br />
a profissional, voltei para cá com o<br />
objetivo de atender cada vez melhor o<br />
meu cliente. Trata-se de um local mais<br />
amplo e através de parcerias com dois<br />
colegas, posso atender diversas áreas<br />
do Direito, como Previdenciário, Trabalhista,<br />
Família, Cível, Regularização de<br />
Imóveis e Criminal.<br />
EQUIPE<br />
Para atender os diversos segmentos<br />
jurídicos, Lenita Mara Gentil Fernandes<br />
conta com uma excelente equipe de<br />
profissionais. “Tenho a colaboração<br />
dos advogados - doutora Helena Barbieri<br />
Cefaly e doutor Wilson Fernandes,<br />
além da secretária Fernanda Gomes da<br />
Silva, que dá suporte ao atendimento”,<br />
justifica a advogada.<br />
PROFISSIONAIS<br />
Wilson Fernandes, há doze anos<br />
trabalha com georreferenciamento, retificação,<br />
regularização de imóveis rurais<br />
e também com cadastro ambiental<br />
rural (CAR), em conjunto com os engenheiros<br />
agrimensores Waldemar José<br />
Laurenti e Carlos Alberto Vanzan é formado<br />
em direito pela UNIARA e iniciando<br />
pós-graduação em Direito Ambiental<br />
também pela UNIARA.<br />
Helena Barbieri Cefaly, também formada<br />
em Direito pela UNIARA, possui<br />
amplo conhecimento em Direito do Trabalho<br />
e Direito Civil.<br />
11<br />
As novidades no campo do<br />
Direito Previdenciário são as<br />
revisões em benefícios, como<br />
inclusão de períodos especiais<br />
não computados no momento da<br />
concessão da aposentadoria; a<br />
desaposentação; a revisão para<br />
os professores que tiveram a<br />
incidência do fator previdenciário<br />
em sua concessão, entre outras.<br />
Como nosso país passa por<br />
uma séria crise econômica, nós<br />
como operadores do Direito,<br />
podemos auxiliar as pessoas a<br />
buscarem seus direitos, fazendo<br />
com que sejam minimizados os<br />
efeitos da crise pela qual estamos<br />
passando, lembrando que a<br />
orientação preventiva sempre é<br />
a melhor solução.<br />
Drª Lenita Mara<br />
Gentil Fernandes
12
Em família<br />
ELEIÇÕES<br />
Janone Júnior com parte da sua equipe de trabalho<br />
JOSÉ JANONE JÚNIOR<br />
Próximo presidente da ACIA<br />
Júnior com a esposa Graziela e a filha<br />
Verônica no aconchego do lar<br />
Ainda jovem, mas com um<br />
belo currículo, José Janone<br />
Júnior chega à presidência<br />
da Associação Comercial e<br />
Industrial de Araraquara, na<br />
eleição de 15 de abril.<br />
Após seis anos de mandato, Renato<br />
Haddad está deixando a presidência da<br />
ACIA. Com dignidade, ética e transparência,<br />
cumpriu sua missão e deu à entidade<br />
projeção e valorização ao patrimônio,<br />
ações que fortalecem a classe. Com sua<br />
saída da presidência, deve assumir o cargo<br />
o empresário José Janone Júnior, da<br />
Sunrise Net, uma das primeiras provedoras<br />
de internet do Brasil, criada em 1995.<br />
Apesar de começar a trabalhar bem<br />
jovem, Janone Júnior conciliou seu tempo<br />
entre o trabalho e o estudo e o utilizava<br />
com intensidade, possuindo quatro graduações<br />
universitárias completas, todas<br />
na área de gestão e de negócios; duas<br />
graduações (administração de empresas<br />
e comércio exterior) e duas pós-graduações<br />
(engenharia de produção industrial<br />
e gestão estratégica de empresas no<br />
B2B), dentre outros cursos técnicos e<br />
viagens para participação em feiras comercias<br />
e missões empresariais dentro<br />
do Brasil e no exterior.<br />
“Antes de ser empresário, desde adolescente<br />
trabalhei como auxiliar e depois<br />
escrevente no 3° Cártório de Notas de<br />
Araraquara. No ano de 1995, abri em<br />
Araraquara o provedor de Internet Sunrise<br />
Net. Foi a minha empresa quem trouxe<br />
a primeira conexão de internet comercial<br />
para a nossa cidade”, conta<br />
o empresário com orgulho.<br />
Janone salienta que apesar de<br />
reconhecer a importância da política<br />
numa sociedade republicana, não é<br />
e nunca foi filiado a nenhum partido<br />
político pois se sente mais útil em<br />
Júnior em sua viagem<br />
de negócios à China<br />
Pais de Júnior: José Janone e Jane,<br />
orgulhosos com o filho na ACIA<br />
exercer sua contribuição cidadã no âmbito<br />
empresarial.<br />
“Pretendo ser o presidente da ACIA no<br />
perído de <strong>2016</strong>-2019 e promover uma<br />
gestão associativa e participativa que<br />
permita que todos os setores empresariais<br />
se ampliem e fortaleçam seus negócios,<br />
gerando riquezas para suas empresas,<br />
seus colaboradores; reconheço<br />
o aprendizado que tive com as diretorias<br />
anteriores e estarei sempre com a bússola<br />
apontada para o futuro”, diz o futuro<br />
presidente.<br />
E conclui: “Tive a honra de receber<br />
o apoio de importantes empresas e de<br />
seus diretores, que aceitaram trabalhar<br />
comigo neste triênio, compondo a diretoria<br />
e compartilhando suas experiências<br />
e conhecimentos, para realizarmos uma<br />
gestão muito ativa”.<br />
13
RENOVAÇÃO<br />
Janone mostra<br />
nova diretoria<br />
Dia 15 de abril, das 14h às<br />
18h, os associados da ACIA<br />
deverão votar na única chapa<br />
inscrita para administrar a<br />
entidade a partir de maio,<br />
quando Renato Haddad<br />
encerrará seu mandato.<br />
Por seis anos, o empresário Renato<br />
Haddad dirigiu a ACIA. Uma das suas últimas<br />
ações foi investir na revitalização do<br />
prédio que abriga a associação. Era sonho<br />
dos ex-presidentes a criação de um projeto<br />
que permitisse a colocação do sistema<br />
de elevador até o terceiro andar. A reforma<br />
total da sede, diz Renato, permitiu mudar<br />
o espaço físico, tornando-o mais funcional<br />
e bonito. Além disso, foram criados meios<br />
de acessibilidade e normas de segurança,<br />
de acordo com a legislação.<br />
Quanto ao presidente a ser eleito<br />
no dia 15, José Janone Júnior, há a<br />
garantia de dar continuidade aos programas<br />
de fortalecimento da ACIA. A<br />
• DIRETORIA EXECUTIVA<br />
Presidente: José Janone Júnior<br />
1° Vice Presidente: Ademar Ramos da Silva<br />
1° Vice Presidente: Luis Fernando Jaciani Petroni<br />
1° Secretário: Dagmar Abadia Bizzinotto Ribeiro<br />
2° Secretário: Jair Aparecio Martineli<br />
3° Secretário: Geraldo José Cataneu<br />
1° Tesoureiro: Renato Talel Haddad<br />
2° Tesoureiro: Antonio Junquetti<br />
3° Tesoureiro: João Luiz Ferreira<br />
Diretor Social: José Natal de Moura<br />
Vice Diretor Social: Ana Rosa Malara Capparelli<br />
• CONSELHO DELIBERATIVO - EFETIVOS<br />
André Marcos Boalin<br />
Geórgia Cristina Affonso<br />
Carlos Alberto Pizzicara<br />
José Vanderlei Fernando<br />
Marcelo de Mattos Frigo<br />
Paulo César Ambrósio<br />
Marco Antonio Estrella<br />
João Luis Roveri<br />
Paulo Eduardo Filpi<br />
Najla José Rached Torres<br />
chapa “Melhoria Contínua”, inscrita por<br />
Janone Júnior em março e com inúmeras<br />
modificações em relação à diretoria<br />
atual, está assim formada.<br />
ASSOCIAÇÃO COME<strong>RCIA</strong>L E INDUSTRIAL DE ARARAQUARA - TRIÊNIO <strong>2016</strong>/2019<br />
• CONSELHO DELIBERATIVO - SUPLENTES<br />
Luis Alberto Alves Ferreira<br />
Silvia Regina Ramos Forini<br />
Alexandre Luiz Borsari<br />
José Luiz Alves Pinto<br />
Pollyana Azevedo Alves<br />
Jefferson Thadeu Barroso<br />
Valter Romão<br />
Milton Luiz Gebin Cardoso<br />
Giuseppe Morvilo Júnior<br />
Gustavo Antonucci Pavoni<br />
• CONSELHO FISCAL - EFETIVOS<br />
Orlando Bonifácio Martins<br />
José Silvio Carvalho Prada<br />
Edes Dalmo de Olliveira<br />
• CONSELHO FISCAL - SUPLENTES<br />
Fábio Costa Morvillo<br />
João Willian Brandão<br />
Luis Antonio Gulart Barbieri<br />
14
15
DE VOLTA AO PASSADO<br />
Exposição resgatou a história<br />
das máquinas de escrever<br />
O contabilista e advogado<br />
Laerte de Freitas Velosa<br />
é apaixonado pela sua<br />
Remington 16, pois ela faz<br />
parte dos seus 50 anos de<br />
carreira em Araraquara.<br />
Máquina igual a sua,<br />
adquirida na Casa Pratt, no Rio<br />
de Janeiro, esteve exposta em<br />
recente exposição na cidade.<br />
Depois dos computadores, as máquinas<br />
de escrever deixaram de estar em<br />
evidência, pois o mercado adotou computadores<br />
e impressoras como forma mais<br />
eficiente para a produção de textos. Porém,<br />
uma exposição no Museu Histórico<br />
e Pedagógico Voluntários da Pátria até o<br />
final de março, trouxe à tona as antigas<br />
“máquinas de datilografia”. A exposição<br />
“Máquinas de Escrever” apresentou sete<br />
máquinas estrangeiras que fazem parte<br />
do acervo do Museu Voluntários da Pátria.<br />
Elas foram fabricadas no período do<br />
final do século XIX até o século XX.<br />
De acordo com a história, a invenção<br />
de um primitivo dispositivo de escrever<br />
mecanicamente é atribuída a Henri Mill,<br />
em 1714. Ainda, o italiano Pellegrino Turri<br />
introduziu, em 1808, o sistema de teclado<br />
e, posteriormente, o norte americano<br />
Carlos Thuber criou um modelo aperfeiçoado,<br />
com maior rapidez de escrita, em<br />
1843. Nomes como os do norte-americano<br />
Burth, o inglês Jenkins e o francês<br />
As máquinas de escrever<br />
Mignon usavam um mapa<br />
de índice de 84 caracteres,<br />
com uma agulha indicadora<br />
eletrônica que dizia à<br />
máquina como o cilindro<br />
tipográfico deveria estar<br />
posicionado. O modelo de<br />
teclado é de 1808, onde<br />
uma tecla de impressão<br />
executava o comando. A<br />
Mignon 4 de 1923, na foto<br />
ao lado, foi a mais bonita<br />
dos seis modelos fabricados.<br />
Pogrin, também aparecem como colaboradores<br />
para o aperfeiçoamento da máquina.<br />
A máquina de escrever de Laerte<br />
Velosa porém, está ligada à Remington,<br />
a partir de 1868, quando Christopher<br />
Latham Sholes desenvolveu a ideia que<br />
serviu de fundamento à indústria de máquinas<br />
de escrever. Trabalhando com um<br />
grupo de amigos em uma oficina primitiva<br />
em Milwaukee, nos EUA, Sholes criou,<br />
5 anos mais tarde, uma máquina que foi<br />
apresentada aos fabricantes de armas<br />
Remington & Sons, de Ilion, Nova York.<br />
Carlos Glidden era associado de Sholes,<br />
conta Laerte Velosa, e detinha participação<br />
no empreendimento, e foi assim que<br />
teve seu nome associado à máquina Sholes<br />
& Glidden. As primeiras máquinas começaram<br />
a ser fabricadas em 1874 pela<br />
Remington: Pareciam um pouco com as<br />
máquinas de costura da época, influên-<br />
Olivetti foi fundada em 1908, em Ivrea, na<br />
província de Turim, região do Piemonte. Em<br />
1959 começou a fabricar máquinas no Brasil<br />
16
O teclado QWERTY<br />
utilizado na atualidade<br />
em computadores, tem<br />
o mesmo sistema criado<br />
para máquinas de escrever<br />
em 1874 por Sholes &<br />
Glidden, em uma oficina<br />
primitiva<br />
cia, sem dúvida, do departamento de<br />
máquinas de costura da Remington, diz o<br />
contabilista. O objetivo da decoração era<br />
apresentar um produto com uma aparência<br />
agradável. A Sholes & Glidden escrevia<br />
somente em maiúsculas e as barras<br />
moviam-se de baixo para cima. Para ver o<br />
que estava sendo escrito, era necessário<br />
levantar o carro. Uma curiosidade desta<br />
máquina: Sholes foi o responsável pelo<br />
teclado QWERTY. O nome foi dado porque<br />
essa é a sequência das primeiras letras<br />
da fileira de cima do teclado. O teclado<br />
QWERTY continua presente até hoje nos<br />
teclados de computadores.<br />
A invenção de um dispositivo mecânico<br />
de escrita no Brasil é atribuída ao padre<br />
Francisco João de Azevedo, nascido<br />
na Paraíba do Norte (atual João Pessoa)<br />
em 1827 e falecido em 1888. Ela foi<br />
apresentada na Exposição Agrícola e Industrial<br />
de Pernambuco, em 1861, e na<br />
Exposição Nacional do Rio de Janeiro, no<br />
mesmo ano.<br />
As empresas de máquinas de escrever<br />
entraram em decadência no início<br />
da década de 1990, com a redução da<br />
demanda, porque o mercado passou a<br />
adotar os computadores e impressoras<br />
como alternativa mais eficiente para a<br />
produção de textos.<br />
Em Araraquara, várias empresas se<br />
destacaram no comércio de máquinas<br />
de escrever a partir dos anos 30. A mais<br />
antiga era de Natalino Solci que fundou a<br />
Mercúrio, em 1938, na Avenida São Paulo.<br />
A loja foi vendida para Luiz Belotti e<br />
Pedro Salmazo, em 1975. Onze anos depois,<br />
Belotti comprou a parte de Salmazo<br />
na sociedade.<br />
Outra empresa de destaque nos anos<br />
70, foi a FACIT, de João Francisco Franco,<br />
um dos grandes empreendedores de Araraquara<br />
na época.<br />
Natalino Solci fundou a Mercúrio em 1938;<br />
hoje Neni e Luíz Belotti são os proprietários<br />
Advogado Laerte Velosa com sua Remington,<br />
no Escritório Visão. Lembrança que marca o<br />
início da sua carreira, 50 anos atrás<br />
17
MOBILIDADE URBANA<br />
Coca muda o<br />
visual do centro<br />
A mobilidade urbana, desde<br />
que o engenheiro de trânsito<br />
Coca Ferraz assumiu o setor,<br />
ganhou outro perfil. Ruas e<br />
avenidas ganharam vida,<br />
caiu o índice de acidentes e<br />
o tráfego se tornou funcional.<br />
FATOS E FOTOS<br />
UMA VISITA AO NOSSO DELEGADO TRIBUTÁRIO<br />
Zana, Massafera e Melo<br />
O deputado estadual Roberto Massafera<br />
visitou em março o delegado tributário, João<br />
Zana, responsável pela DRT-15 da Secretaria<br />
de Estado da Fazenda, em Araraquara. Ele<br />
esteve acompanhado do prefeito de Ibaté,<br />
Alessandro de Melo Rosa. Além de questões<br />
relativas a estratégias para aumentar a<br />
receita do município, o parlamentar também<br />
discutiu questões como a liberação de crédito<br />
tributário para exportadores da região.<br />
Empresas como a fábrica de compressores<br />
Tecumseh, de São Carlos, são altamente<br />
dependentes do mercado externo. A<br />
desoneração das exportações é uma forma<br />
de aumentar a competitividade do produto<br />
nacional, melhorar a renda e o emprego na<br />
região. “Isso seria bom para todos”, concluiu<br />
o deputado Massafera.<br />
São Bento com Espanha foi remodelada<br />
A instalação de modernos semáforos<br />
temporizados, construção de<br />
rampas de acessibilidade, pinturas<br />
das travessias de pedestres nas cores<br />
brancas e azuis e reforço na sinalização<br />
horizontal e vertical são ações que<br />
vêm ocorrendo desde março, em todas<br />
as confluências das ruas e avenidas do<br />
centro da cidade. Essa remodelação se<br />
deve à experiência do coordenador da<br />
Mobilidade Urbana, Coca Ferraz.<br />
A sincronização dos semáforos é<br />
fator fundamental para a melhoria<br />
da fluidez do tráfego, aponta Coca<br />
Ferraz. “Após estudos, ajustamos o<br />
sincronismo dos semáforos na região<br />
central e na altura da Nove de Julho<br />
com a Francisco do Amaral e Bento de<br />
Abreu”.<br />
Em meio aos elogios da população<br />
à técnica utilizada por Coca Ferraz, o<br />
prefeito Marcelo Barbieri assegura que<br />
a remodelação dos corredores amplia<br />
a segurança dos pedestres, melhora<br />
o fluxo, principalmente do transporte<br />
coletivoe facilita o acesso aos serviços<br />
de saúde, educação, social, entre outros.<br />
A PRIMEIRA L<strong>ED</strong> DA CIDADE<br />
Com investimento de R$ 530 mil oriundos de<br />
recursos do próprio Município, por meio da<br />
Contribuição de Iluminação Pública (CPI), foi<br />
entregue a remodelação no sistema viário da<br />
Alameda Paulista que conta com luminárias<br />
L<strong>ED</strong>, semáforos com temporizadores,<br />
mais rampas de acessibilidade e moderna<br />
sinalização horizontal e vertical. A Alameda<br />
Paulista é a primeira via de Araraquara<br />
com iluminação L<strong>ED</strong>, que é mais eficiente<br />
e econômica. As mudanças feitas tiveram a<br />
orientação do coordenador Coca Ferraz, da<br />
Mobilidade Urbana.<br />
APLICAÇÕES ACIMA DO QUE DETERMINA A CONSTITUIÇÃO F<strong>ED</strong>ERAL<br />
O secretário de Saúde, Carlos Fernando<br />
Camargo, realizou prestação de contas<br />
da sua pasta referente ao terceiro<br />
quadrimestre de 2015. Ao todo, a<br />
saúde pública municipal recebeu R$<br />
191.771.793,21 em investimentos,<br />
somando os repasses municipais,<br />
estaduais e federais. Somente a<br />
Prefeitura de Araraquara aplicou R$<br />
125.646.036,54, ou seja, 31,02% do<br />
orçamento total de 2015. O índice está<br />
16,02% acima do que determina a<br />
Constituição Federal, no mínimo 15%<br />
de seu orçamento na área.<br />
Camargo destacou os investimentos<br />
realizados em 2015. A Prefeitura,<br />
18<br />
SUBINDO<br />
O PMDB de<br />
Araraquara apoiou<br />
a expulsão do<br />
Deputado Federal<br />
Mauro Lopes (PMDB-<br />
MG) por ter aceitado<br />
convite para assumir o<br />
Ministério da Aviação<br />
Civil, contrariando<br />
a decisão da<br />
Convenção Nacional<br />
do partido, que<br />
aprovou uma moção<br />
liderada pelo Prefeito<br />
Marcelo Barbieri,<br />
proibindo qualquer<br />
membro do PMDB<br />
a aceitar cargos no<br />
Governo Federal<br />
durante 30 dias.<br />
Camargo, da<br />
Saúde Municipal<br />
DESCENDO<br />
O mesmo PMDB<br />
desce quando dá<br />
prazo para deixar<br />
de apoiar o governo,<br />
após marchar quase<br />
14 anos ao lado<br />
do PT e ser um dos<br />
maiores responsáveis<br />
por essa fase que<br />
passa a economia.<br />
Dar os 30 dias a<br />
Dilma é a mesma<br />
coisa que “a mulher<br />
falar para o marido:<br />
nós vamos nos<br />
separar mas você me<br />
dá 30 dias prá tomar<br />
a decisão”. Este é o<br />
país das vantagens.<br />
segundo ele, manteve investimento forte<br />
na rede básica, mas também priorizou<br />
outros setores, como a rede de urgência e<br />
emergência. Atualmente, o município possui<br />
30 equipes de<br />
saúde da família,<br />
atendendo pouco<br />
mais de 89 mil<br />
pessoas. Já as<br />
Unidades Básicas<br />
de Saúde (UBS)<br />
cobrem pouco mais<br />
de 133 mil pessoas.
FRASE<br />
“Quantas e quantas<br />
famílias foram<br />
ajudadas por ele.<br />
Tanto na Sociedade<br />
Amigos do Bairro<br />
Santa Angelina<br />
quanto na Assistência<br />
Zé Porsani<br />
Social. Ele tem um presidente da Sabsa<br />
talento especial<br />
para essa tarefa. Há mais de quarenta anos<br />
trabalha com as crianças e a população<br />
carente de Santa Angelina. Deixou a profissão<br />
de advogado, sua farmácia e entrou para a<br />
política para poder ampliar a luta em favor<br />
daqueles que enfrentam dificuldades”.<br />
Elias Chediek<br />
Presidente da Câmara<br />
O comentário foi feito durante a entrega do<br />
título de “Cidadão Benemérito” ao presidente<br />
da Sabsa, José Carlos Porsani, por sinal,<br />
merecidamente pelo que tem realizado.<br />
AULAS DE PILATES<br />
Com duas turmas, teve início em março,<br />
as aulas de pilates na Academia da Saúde<br />
“Professor Laércio de Arruda Ferreira”,<br />
anexa à Unidade de Saúde da Família<br />
“Farmacêutico Cristovão Colombo”, no<br />
Jardim Cruzeiro do Sul, na região sudeste de<br />
Araraquara. Segundo o gerente de Projetos<br />
Especiais da Secretaria de Esporte e Lazer,<br />
Adalberto Grifoni, responsável pelo programa<br />
que implantou as Academias da Saúde na<br />
cidade, a parceria entre as Secretarias de<br />
Esporte e Saúde visa a promoção da saúde<br />
e a prevenção contra as dores nas costas<br />
e lombares. A Prefeitura, por meio da rede<br />
básica de Saúde, adquiriu o material para<br />
uso nas sessões e as aulas ocorrem as terças<br />
e quintas-feiras no período da manhã. “O<br />
trabalho é preventivo e se houver necessidade<br />
de tratamento, é feito o encaminhamento<br />
para a reabilitação”, relata a terapeuta<br />
ocupacional Paula Bin, do Núcleo de Apoio<br />
da Família (NASF), que ministra as aulas na<br />
Academia do Cruzeiro.<br />
19
PROFISSÃO<br />
Ser corretor em uma cidade<br />
que tem economia crescente<br />
Araraquara possui cerca de<br />
20 mil CNPJs ativos, aumento<br />
de quase 26% nos últimos<br />
seis anos. A vinda de novas<br />
empresas valorizou ainda mais<br />
uma profissão: do corretor,<br />
quer na área de imóveis ou<br />
seguros.<br />
Com 102 corretores de seguros associados,<br />
Araraquara mantém hoje uma<br />
entidade específica para a classe: é o SIN-<br />
COR, Sindicato dos Corretores de Seguros<br />
no Estado de São Paulo. Contudo, a profissão<br />
está generalizada além de seguros,<br />
são os corretores de imóveis, de valores,<br />
fretes, mercadorias e outros.<br />
A data - 7 de abril - aparece no Google<br />
como o Dia do Corretor, definindo a<br />
profissão “um agente comercial especializado<br />
que serve de intermediário na<br />
aquisição de bens ou serviços”. Mas há<br />
uma confusão sobre a data, pois efetivamente,<br />
o corretor de seguros comemora<br />
seu dia em 12 de outubro. Ele tem como<br />
função básica, dentro do mercado, planejar<br />
e vender segurança econômica,<br />
buscando sempre a melhor solução<br />
para cada caso específico, na mais estrita<br />
defesa do interesse dos consumidores<br />
(ou segurados), os quais representa<br />
junto à seguradora.<br />
Os corretores de seguros têm, comenta<br />
José Roberto Placco Rodriguez,<br />
diretor regional do SINCOR Araraquara,<br />
um papel fundamental na distribuição<br />
e venda de seguros, tendo em vista<br />
que são intermediários independentes<br />
que negociam contratos de seguro para<br />
pessoas que procuram proteção para o<br />
Beto Placco, diretor regional do SINCOR<br />
seu patrimônio, saúde ou vida. A profissão<br />
de Corretor de Seguros depende da<br />
prévia obtenção do título de habilitação,<br />
concedido pela Superintendência de<br />
Seguros Privados – SUSEP, nos termos<br />
da Lei. O Exame de Habilitação para<br />
Corretor de Seguros é aplicado pela FU-<br />
NENSEG para as seguintes habilitações:<br />
Habilitação para Corretor de Capitalização;<br />
Habilitação para Corretor de Capitalização<br />
e Seguros de Vida e Previdência;<br />
Habilitação em todos os ramos (para<br />
comercializar todos os tipos de seguros).<br />
O Dia do Corretor de Seguros, explica<br />
Beto Placco, é 12 de outubro. Segundo<br />
ele, a profissão de corretor de seguros é<br />
uma opção muito vantajosa para quem<br />
se dá bem com cálculos, planejamentos<br />
e tem muita força de vontade. Trabalha<br />
intermediando todos os processos de<br />
corretagem de seguros entre o segurado<br />
e a seguradora.<br />
Vejo hoje, argumenta o dirigente, Araraquara<br />
entrando num processo de desenvolvimento<br />
invejável. É evidente que<br />
todos os setores da economia entram<br />
num contexto de crescimento e a área<br />
de seguros está inserida, como forma de<br />
contribuir com o progresso do município.<br />
A preocupação das famílias em ter<br />
um corretor de seguros para orientá-las<br />
20<br />
O CORRETOR DE IMÓVEIS<br />
Segundo o corretor de imóveis Jorge<br />
Lorenzetti, sua atividade é bem<br />
diferente: “Fazemos o intermédio da<br />
compra, da venda, da locação e administração<br />
de imóveis e solicitamos documentação.<br />
Os corretores, diz Jorge,<br />
devem fazer pesquisas constantes de<br />
mercado e elaboram estratégias de comercialização.<br />
Muitas vezes tornam-se<br />
assessores de alguns clientes após a<br />
transação.<br />
Lorezentti esclarece que a profissão<br />
é regulamentada através da Lei Federal<br />
n° 6.530/78, de modo que para se<br />
tornar um profissional do mercado imobiliário,<br />
se faz necessário que o interessado<br />
seja possuidor de título de Técnico<br />
em Transações Imobiliárias ou de<br />
diploma de curso superior Sequencial<br />
e Tecnológico de Ciências Imobiliárias/<br />
Gestão de Negócios Imobiliários.<br />
Quando convidado a avaliar o impacto<br />
do crescimento de Araraquara na<br />
vida do corretor de imóveis, Jorge faz<br />
a opção em voltar 20 anos no tempo,<br />
quando o termo “logística” era praticamente<br />
desconhecido.<br />
“A medida do crescimento e da importância<br />
desta área na gestão nas atividades<br />
das empresas, Araraquara se<br />
destaca de maneira especial. Além da<br />
posição geográfica estratégica, no centro<br />
do maior estado da federação, no<br />
olho do furacão econômico, com Ribeirão<br />
Preto, Bauru, São José do Rio Preto<br />
e Campinas, forma ainda um ponto de<br />
coerência perfeito entre as maiores regiões<br />
produtoras do Brasil: eixo Rio-São<br />
Paulo, sul de Minas e de Mato Grosso e<br />
o norte do Paraná.<br />
Desta maneira, diz o corretor de<br />
imóveis, mesmo em tempos de crise,<br />
quando as empresas necessitam criar
Araraquara conta atualmente<br />
com 148 corretores de seguros e<br />
524 corretores de imóveis; só no<br />
ano passado foram abertas oito<br />
imobiliárias<br />
Jorge Lorenzetti, corretor de imóveis da Negócios<br />
Especiais, diz que o mercado de corretor de imóveis está<br />
se ampliando cada vez mais na região de Araraquara<br />
e rever estratégias, especialmente relacionadas<br />
a custo, Araraquara continua<br />
crescendo bem mais que as cidades do<br />
mesmo porte por conta de sua vocação<br />
logística. Para ele, a maior prova é<br />
o grande número de empresas que se<br />
instalaram na cidade nos últimos anos.<br />
“Isso impacta diretamente nas atividades<br />
e na vida do corretor de imóveis e<br />
em sua consequente responsabilidade,<br />
tendo em vista que dentre outras<br />
atribuições, esta atividade profissional<br />
aproxima os agentes de intenção de<br />
compra e venda, acelerando o crescimento.<br />
Mas na opinião de Jorge Lorenzetti,<br />
destacam-se ainda outros fatores que<br />
diferenciam a cidade e que influenciam<br />
no relacionamento com investidores<br />
que vêm de fora, como nossa qualidade<br />
de vida, o elevado IDH (Índice<br />
de Desenvolvimento Humano, medida<br />
importante concebida pela ONU) e o<br />
índice Firjan (estudo que acompanha<br />
anualmente o desenvolvimento socioeconômico<br />
dos municípios brasileiros<br />
em três áreas de atuação: Emprego e<br />
Renda, Educação e Saúde).<br />
O que fortalece também neste processo,<br />
conclui o profissional, é o acolhimento,<br />
a dedicação, o desejo de ajuda<br />
e o conhecimento atualizado em todas<br />
as áreas pertinentes à profissão do<br />
corretor de imóveis, contribuindo para<br />
o nosso desenvolvimento econômico e<br />
desta maneira, incentivando também<br />
os investidores locais, especialmente<br />
os visionários à aplicação em imóveis<br />
em nossa cidade.<br />
No ano passado, Araraquara ganhou<br />
mais 59 novos corretores (PF) e 8<br />
imobiliárias (PJ). Hoje totaliza 524 corretores<br />
ativos e 48 imobiliárias.<br />
Fonejá - Gramado<br />
®<br />
21
Se você tem histórias<br />
para contar sobre o<br />
comércio da cidade, entre<br />
em contato com nossa<br />
redação: 3336.4433.<br />
Pesquisa: Roberto Dolfini<br />
Era 1961. Araraquara com cerca de 55<br />
mil habitantes, administrada pelo prefeito<br />
Benedito de Oliveira, ainda vivia a euforia<br />
do seu clube de futebol: a Ferroviária, que<br />
realizou brilhante excursão por gramados<br />
da Europa. Paralelamente, falava-se muito<br />
da implantação dos “ônibus elétricos<br />
na cidade” (dezembro de 1958), como<br />
sistema revolucionário de transporte<br />
coletivo implantado pela CTA. Mas não<br />
era só: no foco estava a aquisição por<br />
parte do município de uma área na então<br />
Fazenda Taquaral para doação ao Estado,<br />
destinada à construção da Penitenciária<br />
Regional. Era em meio ao impacto<br />
deste avanço econômico, que atuava o<br />
Rodoviário Mano a Mano Ltda, um dos<br />
pioneiros no sistema de transorte rodoviário<br />
em toda a região. Aqui ele mantinha sua<br />
matriz, na Rua Expedicionários do Brasil,<br />
1269; havia a filial em São Paulo, na Rua<br />
A logomarca do Rodoviário Mano a Mano<br />
nos anos 60<br />
Dr. Inácio de Araujo, 118, no Bairro do<br />
Brás, área hoje ocupada por uma escola.<br />
Uma das empresas concorrentes era o<br />
Rodoviário Cacique, fundado nos anos 50,<br />
que mais tarde se transformou em Buck<br />
Transportes Rodoviários, do empresário<br />
Odayr Batistella Elias. Outra empresa que<br />
surgiu no caminho do Rodoviário Mano a<br />
Mano foi o Rodoviário Morada do Sol, de<br />
Ivo Magnani, criado em 1962. A Mano a<br />
Hoje o número 1269, da Rua Expedicionários<br />
do Brasil indica a existência da Fonteri<br />
Mano em 1961 já possuía uma agência<br />
em Jundiaí, na Rua Capitão Curado, 605,<br />
para transportes rodoviários de cargas,<br />
encomendas e bagagens urgentes, de<br />
acordo com o expresso na nota fiscal<br />
que informava a entrega de 20 sacos<br />
de farinha na Rua 9 de Julho, 2156<br />
(Padaria 9 de Julho). Seriam mil quilos de<br />
farinha com um valor declarado de Cr$<br />
36.364,00, hoje aproximadamente R$<br />
130.000,00. À frente da empresa aberta<br />
na Expedicionários do Brasil, 1269, onde<br />
hoje é a Fonteri, estavam os filhos do casal<br />
Antonieta-Carlos Maria Ciarlariello (seu<br />
Nicola), Alberto (Tim) e Antônio (daí Mano<br />
a Mano). Cinco anos depois eles decidiram<br />
encerrar as atividades para montar uma<br />
distribuidora de frutas. Tim teve quatro<br />
filhos e Antônio, dois filhos, na constituição<br />
de uma família conceituada na cidade.<br />
22
NEGÓCIOS<br />
Ibis apresenta o seu<br />
novo hotel na cidade<br />
A chegada do Ibis Budget amplia a rede hoteleira em<br />
Araraquara com alto padrão de qualidade e fortalece o<br />
grau de investimento local, posicionando a nossa economia<br />
como uma das mais atraentes da região.<br />
O Ibis Hotel ao lado da Arena da Fonte<br />
“O Ibis Budget chega a nossa cidade<br />
em um momento ímpar, com novas conquistas<br />
e avanço no desenvolvimento<br />
de Araraquara”. Foi com essas palavras<br />
que o vice-prefeito e coordenador da<br />
Mobilidade Urbana, Coca Ferraz, pontuou<br />
a apresentação do Ibis Budget Hotels<br />
Araraquara, localizado na rua Mauro<br />
Pinheiro, nº 100, Vila Ferroviária. Na<br />
ocasião foi apresentado aos convidados<br />
o histórico da rede Ibis e a infraestrutura<br />
do imóvel construído em Araraquara e<br />
que conta com 119 apartamentos.<br />
Coca Ferraz acentou que “Araraquara<br />
é uma cidade privilegiada pelo<br />
potencial hoteleiro que dispõe, sendo<br />
neste momento a ‘menina dos olhos’<br />
de quem busca investir em bons negócios;<br />
e investir no Ibis é um alto negócio”,<br />
destacou.<br />
O Ibis Budget é parte da linha de<br />
hotéis da AccorHotels, grupo mundial<br />
de hotelaria e serviços com sede na<br />
França e que dirige hotéis do mundo<br />
todo. Conta com mais de 3.900 hotéis<br />
e 510.000 quartos em 92 países.<br />
A proposta do Ibis Budget Hotels, argumentou<br />
o empresário André Maria, é<br />
oferecer preços econômicos em hospe-<br />
O empresário André Maria, do Ibis Araraquara, ao lado de Roberta de Andrade Nogueira<br />
(gerente de Operações do Grupo Souza Maria) e Franciane Emiliano (gerente geral do Ibis)<br />
dagens práticas com recepção 24 horas,<br />
estacionamento e rede wi-fi.<br />
A rede de hotéis Ibis é hoje a que<br />
mais cresce no segmento econômico,<br />
sendo a maior nessa categoria na Europa.<br />
No Brasil, existem 70 hotéis (58 Ibis<br />
e 12 Ibis Budget) na rede, em mais de<br />
40 cidades, disponibilizando mais de<br />
15.000 quartos.<br />
Participaram do evento Claudia<br />
Gonçalves de Souza (Construtora Souza<br />
Maria); André Maria; os secretários<br />
municipais Aluísio Braz (Governo) e Renato<br />
Haddad (Cultura e Ciência, Tecnologia,<br />
Turismo e Desenvolvimento Sustentável),<br />
os vereadores Elias Chediek,<br />
Rodrigo Buchechinha, Willian Affonso,<br />
Jeferson Yashuda e Valmir Trevisoli representando<br />
Geani Trevisoli. Nossas<br />
boas vindas ao Ibis.<br />
André Maria, do Ibis,<br />
acompanha Coca Ferraz<br />
que enaltece a chegada<br />
de mais um grande<br />
empreendimento<br />
Cláudia Gonçalves de<br />
Souza, da Construtora<br />
Souza Maria<br />
23
DIA MUNDIAL DA SAÚDE<br />
“Agradeço ao Senhor,<br />
me dado o dom da Me<br />
Luiz Gonzaga Corrêa, 82 anos de idade, dos quais 56<br />
dedicados à carreira de médico ortopedista, o tornam<br />
o mais antigo profissional em atividade em Araraquara e<br />
num símbolo da classe. No mês em que se comemora o Dia<br />
Mundial da Saúde, ele merecidamente é o nosso homenageado.<br />
Lá vai Luiz Gonzaga, atravessando<br />
a José Bonifácio em direção a Voluntários<br />
da Pátria. Cabisbaixo,<br />
olha para as pedras que formam<br />
um mosaico, passadas<br />
lentas em direção a casa que<br />
já o acolheu por mais de 50<br />
anos como se fosse um ritual.<br />
O caminho é quase sempre o<br />
mesmo: da clínica criada no final<br />
dos anos 70 à Santa Casa,<br />
que na boca miúda se transformou<br />
no prolongamento do seu<br />
lar. “Isso é uma graça”, confidenciam<br />
os amigos.<br />
Ele sempre foi assim: elegante no<br />
vestir, uma voz pontuada por palavras<br />
Luiz Gonzaga na colação de grau do curso de<br />
Medicina em 1960 em Ribeirão Preto<br />
simples, ricas em sabedoria para expressar<br />
a experiência que lhe deu fama<br />
e notoriedade.<br />
Desde os tempos<br />
de Nuporanga, onde<br />
nasceu em 1934, Luiz<br />
Gonzaga, terceiro filho<br />
de Nair Carnevari e Antonio<br />
Flauzino Correa,<br />
passou a infância na<br />
área rural. Talvez seja<br />
por isso que traz esse<br />
jeito humilde, paciente,<br />
capaz de distinguir à distância, os<br />
sintomas da indiferença. Fez por muitos<br />
o que aprendeu na educação primária<br />
no grupo escolar de Nuporanga;<br />
e, quando sua família mudou-se para<br />
Ribeirão Preto onde fez a educação<br />
secundária no Instituto de Educação<br />
Ottoniél Motta, ele não mudou. Era o<br />
mesmo Luiz.<br />
Em 1955 partiu para o que sempre<br />
sonhou: ser médico. Entrou na Faculdade<br />
de Medicina de Ribeirão Preto e se<br />
formou em 1960. Realizou residência<br />
médica no período de 1961 a 1965 no<br />
serviço de ortopedia da Santa Casa do<br />
município. Foi nesse período, diz ele,<br />
com a voz embargada pela emoção,<br />
que “conheci minha futura esposa”.<br />
Era 1963 e lá estava Luiz Gonzaga ao<br />
lado de Clotilde Lemelle, agora com sobrenome<br />
Corrêa.<br />
Era um tempo de sonhos na vida<br />
pessoal e com o peito cheio de coragem,<br />
desembarcou em Araraquara<br />
para fazer parte do Corpo Clínico da<br />
“A figura humana<br />
de Luiz Gonzaga<br />
deve ser vista<br />
como exemplo<br />
aos profissionais<br />
que anualmente<br />
são colocados no<br />
mercado”.<br />
24<br />
Casal Clotilde - Luiz Gonzaga com os filhos<br />
Guilherme Augusto e Antônio Sergio<br />
Santa Casa, que lhe franquiou as condições<br />
de trabalho e desde então continuou<br />
com seu desempenho no hospital.<br />
Vieram os filhos Antônio Sergio e<br />
Guilherme Augusto.<br />
O mundo lhe sorria e Luiz Gonzaga<br />
não deixou de lado as oportunidades:<br />
fundou com os doutores Aurino M. Rocha<br />
e Nelson Monteiro, o serviço de ortopedia<br />
da Santa Casa. O fortalecimento<br />
do seu profissionalismo o conduziu a<br />
ser um dos fundadores da UNIM<strong>ED</strong> de<br />
Araraquara e com outros médicos da<br />
Santa Casa, organizou um Congresso<br />
Regional de Ortopedia.<br />
Foi por várias gestões Diretor Clíni-<br />
Ortopedistas Wilson Roberto Aravechia e Roberto<br />
Felício que formam a clínica com Luiz Gonzaga há<br />
mais de 30 anos, na José Bonifácio
por ter<br />
dicina”<br />
co e Diretor Técnico, bem como membro<br />
do Conselho Técnico da Santa<br />
Casa. “Juntamente com os ortopedistas<br />
que chegaram ao serviço da Santa<br />
Casa, criamos a Clínica Ortopédica e<br />
Traumatológica de Araraquara no ano<br />
de 1979”, recorda com alegria Luiz<br />
Gonzaga.<br />
Nestes quase 51 anos de Morada<br />
do Sol, ele continua militando<br />
na Santa Casa, Hospital São<br />
Paulo e na clínica instalada<br />
na Avenida José Bonifácio.<br />
No final de fevereiro, Luiz<br />
Gonzaga Corrêa foi homenageado<br />
pela SABSA (Sociedade<br />
Amigos do Bairro de Santa Angelina).<br />
O público presente aplaudiu<br />
o ilustre profissional como forma de<br />
reconhecimento ao trabalho realizado<br />
em Araraquara e a maneira com que<br />
sempre se solidarizou no atendimento<br />
aos carentes. Araraquara se sente orgulhosa<br />
com este profissional da Medicina.<br />
Luiz Gonzaga Corrêa, símbolo<br />
da classe médica em Araraquara<br />
Colegas médicos da Diretoria de Saúde na SABSA, o cardiologista<br />
Luis Fernando Viviani e a ginecologista Renata Silva de Oliveira<br />
Viviani, homenageiam o amigo Luíz Gonzaga Corrêa que está ao<br />
lado do filho Antônio Sérgio<br />
25
26
FOSFOETANOLAMINA<br />
Pílula do Câncer<br />
está aprovada<br />
O deputado Roberto Massafera<br />
parabenizou o Congresso pela<br />
aprovação do projeto que<br />
permite a produção e uso da<br />
fosfoetanolamina sintética,<br />
antes de seu registro final<br />
pela Anvisa.<br />
A fosfoetanolamina é uma promissora<br />
substância utilizada no tratamento<br />
de câncer. Pelo texto aprovado no Congresso,<br />
o paciente deve apresentar laudo<br />
médico que comprove o diagnóstico<br />
e assinar um termo de consentimento e<br />
responsabilidade. O uso da substância<br />
passa agora a ser definido como de relevância<br />
pública.<br />
A fosfoetanolamina também é produzida<br />
pelo corpo humano. No caso<br />
da sintética, sua função no tratamento<br />
do câncer é sinalizar (fosfo) as células<br />
cancerosas, melhorando a resposta<br />
imunológica do paciente.<br />
A substância foi estudada pelo<br />
professor Gilberto Chierice, da<br />
USP de São Carlos.<br />
Também no mês passado,<br />
o deputado Roberto Massafera<br />
participou de audiência pública<br />
na seção São Paulo da Ordem<br />
dos Advogados do Brasil para<br />
debater o uso da substância.<br />
O evento contou com a presença<br />
de grande número de<br />
interessados e a exposição do professor<br />
Bráulio Luna Filho, presidente do<br />
Cremesp; Maria Paulo Dallari Bucci,<br />
procuradora da USP; Martin de Almeida<br />
Sampaio, presidente da Comissão<br />
de Direitos Humanos da OAB-SP; e do<br />
professor Celso Pacheco Fiorillo, coordenador<br />
do Programa de mestrado em<br />
saúde ambiental da Faculdade de Medicina<br />
da USP.<br />
Convidado pelos promotores do<br />
evento, Massafera falou sobre os investimentos<br />
que o governador Geraldo<br />
Alckmin e o Secretário Estadual de<br />
Massafera debatendo a “fosfo” na OAB de São Paulo<br />
Saúde, Davi Uip, estão realizando para<br />
comprovar a eficácia da substância no<br />
tratamento de câncer.<br />
O governo do Estado está investindo<br />
cerca de R$ 5 milhões para a realização<br />
de testes clínicos em até mil pacientes,<br />
sob a responsabilidade do Instituto de<br />
Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).<br />
Roberto Massafera também elogiou<br />
a iniciativa da OAB na promoção do<br />
evento: “Há muito a se esclarecer sobre<br />
as pesquisas desenvolvidas e sobre os<br />
vários interesses na questão do tratamento<br />
do câncer”, destacou.<br />
27
ESPECIAL<br />
ARTIGO<br />
Apelo ao<br />
bom senso<br />
O Seminário “Novo Código Comercial - Projetando<br />
o Brasil que precisamos e queremos”, organizado<br />
pelo SINCOMERCIO ARARAQUARA em março<br />
passado, abre espaço para manifestações que<br />
pontuam o inconformismo de grande parte da<br />
sociedade brasileira em relação à crise econômica<br />
e o desequilíbrio da política governamental. Nas<br />
páginas seguintes expressamos o sentimento da<br />
nossa classe.<br />
Diariamente, a Federação do Comércio<br />
de Bens, Serviços e Turismo do<br />
Estado de São Paulo (Fecomercio-SP)<br />
e o Sincomercio Araraquara divulgam<br />
indicadores econômicos que apontam<br />
os resultados do desempenho<br />
da nossa economia. Com essa base,<br />
previmos a chegada dessa enxurrada<br />
diária de dados econômicos negativos<br />
que comprovaria a ineficiência da condução<br />
econômica até chegarmos ao<br />
agravamento da crise política que se<br />
abateu sobre o Brasil.<br />
Divulgar esses<br />
dados é uma prestação<br />
de serviços<br />
obrigatória para<br />
toda a sociedade.<br />
No entanto, muitas<br />
entidades, assim<br />
como nós, tiveram<br />
suas análises<br />
ignoradas pelos<br />
responsáveis pela<br />
condução política e<br />
econômica do País, levando a crise ao<br />
patamar em que se encontra.<br />
Hoje, temos um governo que ignora<br />
a voz das ruas, de suas entidades<br />
empresariais, de suas instituições, e<br />
ainda trata o bem público<br />
como coisa privada.<br />
Grupos se engalfinham<br />
na luta pelo poder e<br />
olham para o Estado com o único objetivo<br />
de satisfazer seus próprios interesses.<br />
As possibilidades de se encontrar<br />
uma saída para superar a recessão, a<br />
quebra de empresas, o desemprego<br />
massivo e a inflação que ameaçam<br />
as conquistas econômicas e sociais<br />
de milhões de pessoas, encontram-se<br />
hoje bloqueadas<br />
“... ao lado da maioria do povo<br />
brasileiro, dos empresários e<br />
trabalhadores que precisam de<br />
paz para produzir, conclama<br />
todas as personalidades e forças<br />
políticas da Nação, sem exceção,<br />
para que deixem de mirar seus<br />
interesses particulares e grupais.<br />
28<br />
pelo caos político<br />
instalado em<br />
todas as esferas<br />
decisórias do<br />
País.<br />
Diante desse<br />
quadro, a<br />
Fecomercio-SP,<br />
suas coordenadorias<br />
regionais<br />
e seus 157 sindicatos<br />
filiados, espalhados por todo<br />
o Estado de São Paulo, entre eles,<br />
nós do Sindicato do Comércio Varejista<br />
de Araraquara, ao lado da maioria<br />
do povo brasileiro, dos empresários<br />
Antonio Deliza Neto, presidente do SINCOMERCIO Araraquara<br />
e trabalhadores que precisam de paz<br />
para produzir, conclama todas as personalidades<br />
e forças políticas da Nação,<br />
sem exceção, para que deixem<br />
de mirar seus interesses particulares<br />
e grupais.<br />
Nós não vamos deixar de apresentar<br />
os nossos dados e vamos lutar<br />
para que a economia volte a ser justa<br />
para o Brasil. Assim como acreditamos<br />
que a voz das ruas não deve jamais<br />
se calar. Chega de sermos ignorados<br />
e desconsiderados. Precisamos<br />
retomar a nossa confiança e fazer valer<br />
o nosso esforço que não poderá ter<br />
sido em vão.<br />
Nesse momento é preciso unir<br />
forças para tirar o Brasil do atoleiro.<br />
Basta de interesses mesquinhos,<br />
personalistas e individuais. É hora<br />
de pensar e agir com generosidade e<br />
grandeza, pelo bem da Nação.<br />
Com isso, declaramos o nosso<br />
apoio a todos os que lutam pela democracia<br />
e contra a corrupção que<br />
manchou a história do nosso País.
Ives Gandra da Silva Martins,<br />
Professor Emérito do Mackenzie<br />
e Presidente do Conselho Superior<br />
de Direito da FECOMERCIO/SP<br />
“É chegada a hora de darmos<br />
um basta a esta caótica situação”<br />
MENSAGEM PARA ARARAQUARA E PARA O PAÍS<br />
Carta enviada aos participantes do<br />
Seminário “Novo Código Comercial<br />
- Projetando o Brasil que precisamos<br />
e queremos”, organizado pelo<br />
SINCOMERCIO Araraquara, em março<br />
no Gran Hotel Morada do Sol.<br />
“Honrado pelo convite para abrir o evento que ocorrerá em<br />
Araraquara com o sugestivo título “Novo Código Comercial<br />
– Projetando o Brasil que precisamos e queremos”, mas lamentando<br />
a impossibilidade de comparecer, decidi enviar a<br />
presente mensagem externando meu posicionamento já conhecido<br />
sobre o tema em debate.<br />
A indevida intervenção na vida das empresas consubstanciada<br />
na crescente publicização de ramo eminentemente<br />
privado e especialmente a absoluta insegurança jurídica ao<br />
investidor, prejudicam o país e impedem tanto os investimentos<br />
externos como tornam a vida do empresário nacional verdadeiro<br />
calvário.<br />
A sociedade brasileira necessita urgentemente de nova legislação<br />
empresarial que estimule o investimento e garanta<br />
segurança jurídica a quem decida empreender.<br />
O Relatório Geral de autoria do Nobre Deputado Federal Paes<br />
Landim, ínclito Parlamentar e Professor da UNB, bem delineia<br />
as necessárias primícias da tão desejada legislação comercial<br />
para o país (i) “intervenção mínima do Estado” e (ii)<br />
“especial tutela das empresas”.<br />
Há décadas dedico parte de meu magistério a explanar lições<br />
de economia e direito que clamam pela não intervenção<br />
do Estado na economia como única forma de se garantir<br />
a necessária liberdade ensejadora do desenvolvimento<br />
econômico.<br />
Ainda conforme explanado pelo Nobre Deputado Paes Landim,<br />
“quando se atende às necessidades das empresas,<br />
atende-se, na verdade, às necessidades de toda a sociedade<br />
brasileira”. Verdade inquestionável que tarda a reinar em<br />
nosso país.<br />
29<br />
É chegada a hora de darmos um basta a esta caótica situação.<br />
E o projeto de Lei n° 1.572/11, de autoria do nobre<br />
Deputado Federal Vicente Cândido, que institui o novo Código<br />
Comercial, é caminho certeiro para essa nova etapa da<br />
vida nacional. Projeto de lei estudado e proposto com muito<br />
cuidado pelas competentes mãos do ilustre Prof. Fabio Ulhôa<br />
Coelho, rodou o país em debates memoráveis onde se aperfeiçoou.<br />
Aliás como os senhores farão hoje em Araraquara.<br />
Este vivo debate não teria sido possível não fosse a determinação<br />
de nossas entidades empresariais e a atuação também<br />
dedicada do nobre Deputado Federal Laércio Oliveira,<br />
Presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados<br />
para a análise do projeto.<br />
Clamo que Araraquara chegue à mesma conclusão que a<br />
experiência deste calejado Professor vem a indicar: o país<br />
não pode esperar. Que o novo Código Comercial seja urgentemente<br />
aprovado, pois traz estímulo ao investimento e segurança<br />
jurídica para quem acredita no Brasil. Receita mais<br />
que eficaz para retomada de nosso desenvolvimento. Bom<br />
seminário a todos!
LEGISLAÇÃO<br />
Sincomercio organizou seminá<br />
para discutir Novo Código Co<br />
Os deputados Laércio Oliveira<br />
e Paes Landim, presidente e<br />
relator da Comissão Especial<br />
que analisa o Projeto de Lei<br />
que regulamentará o Novo<br />
Código Comercial Brasileiro,<br />
a convite do SINCOMERCIO,<br />
se encontraram em março<br />
com empresários, contabilistas<br />
e representantes de diversos<br />
segmentos comerciais<br />
de Araraquara, para<br />
apresentação das mudanças<br />
que tramitam na Câmara<br />
dos Deputados em Brasília.<br />
O Seminário “Novo Código Comercial<br />
– Projetando o Brasil que Precisamos<br />
e Queremos” promovido pelo<br />
Sindicato do Comércio Varejista de<br />
Araraquara (SINCOMERCIO) e pela Federação<br />
do Comércio de Bens, Serviços<br />
e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio<br />
- SP) em março, no auditório<br />
do Gran Hotel Morada do Sol, em Araraquara,<br />
deve ser considerado um dos<br />
mais importantes eventos do setor nos<br />
últimos anos.<br />
O seminário contou com a participação<br />
dos deputados federais Laércio Oliveira,<br />
presidente da Comissão Especial<br />
do Novo Código Comercial e Paes Lan-<br />
dim, relator geral da Comissão.<br />
A programação também teve a exposição<br />
de painéis do professor de Direito<br />
Comercial da PUC-SP e membro<br />
da Comissão de Juristas do Novo Código<br />
Comercial, Fábio Ulhôa Coelho; do<br />
consultor jurídico da Confederação Nacional<br />
do Comércio de Bens, Serviços<br />
e Turismo (CNC), Marcelo Barreto; da<br />
professora da Unifor e membro da Comissão,<br />
Uinie Caminha; do professor da<br />
Uniara e também membro da Comissão<br />
de juristas do Novo Código Comercial,<br />
Fernando Passos e, por fim, do consultor<br />
da Fecomercio-SP, Romeu Bueno de<br />
Camargo.<br />
Em sua fala, o prefeito Marcelo<br />
Barbieri, um dos convidados do acontecimento,<br />
parabenizou a iniciativa de<br />
trazer o debate para Araraquara, ação<br />
articulada pelo coordenador do curso<br />
de Direito da Uniara e membro da Comissão<br />
Especial, Fernando Passos.<br />
“Mesmo diante de todas as dificuldade<br />
que vive o Brasil, o País não pode<br />
paralisar. O projeto do Novo Código Comercial<br />
visa modernizar uma legislação<br />
de 1850. Para Araraquara é uma excelente<br />
oportunidade debater e acompanhar<br />
esse processo de atualização”,<br />
disse o prefeito.<br />
O deputado Laércio Oliveira relatou<br />
que a Comissão Especial já visitou 20<br />
capitais brasileiras e cinco países para<br />
Antônio Deliza Neto, presidente do<br />
SINCOMERCIO, na abertura do evento<br />
discutir sobre o Novo Código Comercial.<br />
“Desejamos uma nova legislação para<br />
o empresário, que fale a linguagem do<br />
empresário”, destacou.<br />
O deputado Paes Landim também<br />
falou sobre o processo de debate e<br />
construção do Novo Código Comercial<br />
ressaltando a necessidade da sua<br />
atualização: “O Código Comercial é de<br />
grande relevância para regular diversos<br />
setores da economia, garantindo à livre<br />
iniciativa, as condições para seu desenvolvimento”,<br />
disse o deputado<br />
A justificar a necessidade de imediata<br />
mudança, Fernando Passos promoveu<br />
verdadeiro choque de realidade<br />
ao expor as principais conclusões que<br />
Marcelo Barbieri, prefeito do<br />
município de Araraquara<br />
durante o seminário<br />
Dr. Fernando Passos, da Comissão<br />
de Juristas do Novo Código<br />
Comercial Brasileiro<br />
Dr. Fábio Ulhôa Coelho, da<br />
Comissão de Juristas do Novo<br />
Código Comercial Brasileiro<br />
Dr. Marcelo Barreto, da Comissão<br />
de Juristas do Novo Código<br />
Comercial Brasileiro<br />
30
io<br />
mercial<br />
os relatórios internacionais<br />
Doing Business e Index of<br />
Economic Freedom demonstram<br />
acerca do Brasil, evidenciando<br />
o quanto o nosso<br />
país se apresenta economicamente<br />
inviável ao investimento, apresentando<br />
um ranking maior apenas do<br />
que Argentina, Bolívia e Venezuela na<br />
América do Sul.<br />
O presidente do Sincomercio de Araraquara,<br />
Antonio Deliza Neto, considerou<br />
a discussão “com pessoas de alto<br />
gabarito” como um “ponto de partida<br />
que o País tanto clama e tão importante<br />
para todos”. Os que acompanharam<br />
a mensagem de Deliza disseram que<br />
“o Brasil precisa urgentemente de uma<br />
legislação moderna e mais inteligente,<br />
capaz de fortalecer as relações comer-<br />
ciais, eliminar conflitos e inserir o país<br />
no mercado comercial globalizado”.<br />
Também prestigiaram o seminário<br />
o presidente da Câmara Municipal, vereador<br />
Elias Chediek, a presidente do<br />
Fundo Social, Zi Barbieri, o presidente<br />
da Associação Comercial e Industrial<br />
de Araraquara (Acia) e secretário de<br />
Desenvolvimento e de Cultura, Renato<br />
Haddad, o vice-presidente da OAB Araraquara,<br />
Tiago Romano, o vice-presidente<br />
do Fecomercio-SP, Ivo Dall´Acqua Jr.,<br />
advogados, professores e alunos de Direito,<br />
além de convidados.<br />
Participantes do seminário no Gran Hotel Morada do Sol<br />
Se efetivamente for para<br />
modernizar, desburocratizar<br />
e dar um salto de qualidade<br />
na legislação empresarial,<br />
que seja muito bem-vindo<br />
o Novo Código Comercial<br />
Brasileiro, pois esse é o<br />
anseio de todos aqueles que<br />
estão diretamente envolvidos<br />
com a atividade empresarial.<br />
OS DEPUTADOS<br />
José Francisco Paes<br />
Landim é deputado<br />
federal pelo Piauí,<br />
filiado ao PTB.<br />
Cumpre seu 8°<br />
mandato.<br />
O pernambucano<br />
Laercio José de<br />
Oliveira é deputado<br />
federal filiado ao<br />
Solidariedade.<br />
Deputado Paes Landin, relator da<br />
Comissão do Novo Código<br />
Comercial Brasileiro<br />
Deputado Laércio Oliveira, presidente<br />
da Comissão do Novo Código Comercial<br />
Brasileiro<br />
Drª Uinie Caminha, da Comissão<br />
de Juristas do Novo Código<br />
Comercial Brasileiro<br />
Dr. Romeu B. Camargo, da<br />
Comissão de Juristas do Novo<br />
Código Comercial Brasileiro<br />
Carlos Augusto Gobbo,<br />
representando o Sindilojas<br />
de Campinas e Região<br />
Ivo Dall’Acqua Júnior,<br />
representante da Federação<br />
do Comércio (Fecomercio)<br />
31
Documento redigido no encerramento<br />
do seminário em 21/março/<strong>2016</strong><br />
Reunidos em Araraquara em 21 de março de <strong>2016</strong>, Empresários dos mais diversos ramos de atividade<br />
econômica brasileira, Ilustres representantes dos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e da Comunidade<br />
Acadêmica Nacional, debateram e reconheceram que a sociedade brasileira necessita, urgentemente, de<br />
uma nova legislação empresarial que estimule o investimento e garanta segurança jurídica a quem decida<br />
empreender.<br />
É do conhecimento público que as atividades empresariais representam o motor propulsor de qualquer<br />
economia na medida em que geram empregos e promovem a circulação de riquezas. Tamanho é seu<br />
dinamismo que seu regramento jamais poderia ficar atrelado a normas frias e indutivas como são aquelas<br />
que regulam as relações civis, como é hoje.<br />
Por outro lado, sabemos também que a ampla liberdade regulatória ainda é um assunto distante do<br />
Brasil e até mesmo de algumas economias mais avançadas do mundo, sem contar que vivemos em um país<br />
predominantemente conservador, que anseia por garantias, especialmente do Estado, sendo a Legislação<br />
importante ferramenta para essas garantias.<br />
Assim, é preciso que as diretrizes comerciais tenham um ambiente próprio, com princípios adequados<br />
ao desenvolvimento disruptivo que lhe é característico, que não imponha amarras que afastam investimentos<br />
e todas as benesses decorrentes, e que confiram razoável segurança jurídica para que as iniciativas<br />
empreendedoras sejam perenes, sustentáveis.<br />
Logo, a necessidade de um novo Código Comercial no Brasil é medida de rigor, uma porque o último<br />
regramento data de 1850 e duas, porque as relações civis como já dito, destoam das relações comerciais<br />
por completo.<br />
As leis que regulam as relações empresariais no Brasil atualmente são esparsas, desconexas muitas<br />
vezes e, portanto, confusas. Carecemos de uma nova legislação sistematizada, coesa e harmônica que<br />
represente estrutura jurídica sólida, um Código de Mercado, com princípios norteadores próprios que valorize<br />
a empresa privada, com unidade de desenvolvimento socioeconômico e que permita o bom funcionamento<br />
das relações interempresariais.<br />
De certo, um futuro Código Comercial deve disciplinar não apenas as atividades do comércio tradicional,<br />
mas também da prestação de serviços e de todas as atividades econômicas dos setores primário e secundário,<br />
vocacionado para resolver as controvérsias de empresa com empresa, com mínima intervenção do Estado e<br />
sem aplicação de regras civis ou de outros ramos do direito de forma aleatória como se tem visto.<br />
Ele deve promover um ambiente de estabilidade jurídica e previsibilidade das decisões judiciais, que<br />
inspire um panorama capaz de estimular investimentos e negócios. Em meio a todo esse contexto, com<br />
tantos anseios e diante da atual crise vivida no país, temos que aplaudir a iniciativa de um Novo Código<br />
Comercial, em especial o atual projeto assinado pelo Deputado Vicente Cândido, em tramitação na Comissão<br />
Especial da Câmara dos Deputados, presidida pelo Eminente Deputado Laércio Oliveira e que tem como<br />
relator o nobre Deputado Paes Landim, pois é o caminho certeiro para uma nova etapa da vida nacional, uma<br />
vez que com o auxílio da iniciativa privada e de todos que hoje aqui se encontram, teremos grandes chances<br />
de atingir a conotação que a sociedade precisa e quer para desenvolver o Brasil.<br />
Por fim, com a convicção de que nada será conseguido sem a estrita colaboração de todos os segmentos<br />
aqui representados, conclamamos pelo compromisso de propugnar pela aprovação do novo Código Comercial<br />
que poderá promover a formalização de empresários, fomentar novos investimentos, expandir a atividade<br />
econômica, diminuir os custos de produção, promover a arrecadação de impostos e contribuir para um País<br />
melhor.<br />
32
EXPANSÃO<br />
Moura Informática mostra força<br />
no mercado e voa para longe<br />
Empresa amplia participação<br />
em feiras de negócios e<br />
aterrissa em outros países;<br />
Alemanha e Estados Unidos<br />
estão confirmados.<br />
A Moura Informática, uma das mais<br />
sólidas empresas no ramo de soluções<br />
inteligentes para automação comercial<br />
do país, reafirma sua força no mercado<br />
e mostra que está em plena expansão.<br />
Consequência deste fato são as feiras<br />
que a empresa foi convidada a participar<br />
neste ano. Até o momento, a Moura<br />
já confirmou presença em nove feiras e<br />
eventos em diversos estados brasileiros.<br />
Interzoo ocorre em maio na cidade de<br />
Nuremberg, Alemanha<br />
São grandes exposições como a<br />
Agrishow, em Ribeirão Preto; a Feira de<br />
Automação Comercial – Autocom, em<br />
São Paulo; TecnoShow Comigo, feira<br />
de agronegócio em Rio Verde, Goiás;<br />
FarmShow em Primavera do Leste no<br />
Mato Grosso; Bahia FarmShow; Pet<br />
South e outras inúmeras.<br />
A principal importância de participar<br />
destas feiras, de acordo com o diretor<br />
da empresa José Natal de Moura,<br />
é revelar nossa tecnologia para os visitantes.<br />
“Estar presente nestes eventos<br />
é importante para mostrar nossas inovações<br />
para os visitantes. A partir daí,<br />
buscamos representantes em todos os<br />
cantos do Brasil para aumentar a nossa<br />
representatividade no mercado”,<br />
explica.<br />
Segundo a Gerente de Projetos,<br />
Claudia Adati, o networking é fundamental<br />
nestes locais. “Devemos sempre<br />
manter uma rede de contatos e<br />
ampliá-la nas feiras que participamos.<br />
Queremos ser lembrados nos lugares<br />
que passamos”.<br />
INTERNACIONAL<br />
Em janeiro, o diretor comercial<br />
da Moura Informática, Felipe Moura,<br />
participou da 105ª Retail’s Big<br />
Show, em Nova Iorque, organizada<br />
pela Federação Nacional de<br />
Varejo dos Estados Unidos. Este<br />
evento reúne os mais importantes<br />
varejistas do mundo em uma feira<br />
de troca de informações e muito<br />
aprendizado.<br />
33<br />
Tecnoshow em Rio Verde GO<br />
A Moura na Agrishow em Ribeirão Preto<br />
Na Alemanha acontece a maior feira<br />
pet do mundo, a Interzoo, entre os<br />
dias 26 e 29 de maio. A intenção desta<br />
exposição, segundo Felipe, é trazer o<br />
que há de mais tecnológico para a empresa.<br />
“É a terceira vez que visitamos a<br />
Interzoo para levar toda a tecnologia do<br />
setor aos nossos clientes”, revelou.<br />
Ainda em maio, o Gerente de Tecnologia<br />
RFID, Tales Boalim, participará<br />
da ‘14ª Conferência Anual RFID Journal<br />
Live’, em Orlando, Flórida. Segundo ele,<br />
conhecer o que há de novo lá fora na<br />
tecnologia RFID é essencial. “Somos<br />
referência no RFID e queremos oferecer<br />
ainda mais conforto e diversas inovações<br />
para nossos clientes. Por isso é<br />
inevitável participar de eventos desta<br />
grandeza”, observou Tales.
A HISTÓRIA<br />
ACIA terá uma<br />
Expo Empresarial<br />
O presidente Renato Haddad<br />
lança a ideia da ACIA<br />
organizar evento que mostre<br />
a evolução do comércio e<br />
indústria na cidade.<br />
Nos próximos dias as empresas que<br />
atuam na área do comércio, indústria e<br />
serviços, receberão convite para colaborararem<br />
na criação de uma exposição que<br />
Rei das Roupas Feitas e Casa Nazarian, na<br />
Rua Nove de Julho esquina da Feijó em 61<br />
foque as atividades empresariais<br />
na cidade em todos<br />
os tempos. “Temos condições<br />
de organizar um grande<br />
evento para reconhecer o trabalho<br />
dos nossos antepassados,<br />
notadamente, daqueles<br />
que estiveram envolvidos no<br />
desenvolvimento econômico<br />
do município. Mas para isso<br />
precisamos da participação<br />
dos empresários”, disse Renato,<br />
convicto de que a iniciativa encontrará<br />
o respaldo da classe.<br />
Fotografias, notas fiscais antigas, logomarcas<br />
e outros documentos que sustentavam<br />
a atividade comercial, bem como<br />
máquinas e ferramentas, deverão constar<br />
desta exposição. “Na exposição poderemos<br />
fazer uma leitura do passado, relembrando<br />
as casas comerciais dos séculos<br />
XIX e XX, quando do forte transporte ferroviário<br />
produzido pelas composições da<br />
Companhia Paulista de Estradas de Ferro<br />
e Estrada de Ferro da Araraquarense, passava<br />
por aqui para deixar toda mercadoria<br />
que abastecia as casas comerciais da<br />
Foto Tucci na São Bento em 1961, deve ter um belo acervo nas<br />
mãos de Carminho Tucci para participar da exposição<br />
Nove de Julho e São Bento.<br />
Numa fase ainda do século XX, observamos<br />
a ascensão industrial com a<br />
implantação da Fábrica de Meias Lupo,<br />
Indústrias Nigro, indústrias de torrefação<br />
como Papito e Nogueira ou casas comerciais<br />
que marcaram época.<br />
São exemplos, confidencia o dirigente<br />
da ACIA, que tiveram influência na expansão<br />
econômica e mostrar essas riquezas<br />
valorizarão o trabalho daqueles que hoje<br />
continuam no mundo dos negócios e que<br />
farão a história da cidade no futuro. Os<br />
interessados em colaborar podem entrar<br />
em contato com a secretaria da ACIA.<br />
34
AGRO<br />
N E G Ó C I O S<br />
INFORMATIVO<br />
edição abril | <strong>2016</strong><br />
INSCRIÇÕES FECHADAS<br />
Abençoada a cana que nos<br />
dá a cachaça de alambique<br />
Não é apenas o Concurso<br />
de Qualidade da Cachaça<br />
que motiva o Sindicato<br />
Rural a apoiar a promoção<br />
da Faculdade de Ciências<br />
Farmacêuticas da Unesp:<br />
o curso de especialização<br />
instituído pela Química que<br />
capacita o produtor, é uma<br />
das maiores razões.<br />
Há mais de 20 inscritos no concurso de <strong>2016</strong> João Bosco Faria, o idealizador<br />
A proposta de oferecimento do Curso<br />
de Pós-graduação Lato Sensu sobre<br />
Produção e Controle de Qualidade da<br />
Cachaça da Faculdade de Ciências Farmacêuticas<br />
da Unesp de Araraquara,<br />
tem como principal objetivo capacitar<br />
profissionais para atuar na produção<br />
de nossa bebida mais tradicional com<br />
vistas à melhoria de sua qualidade<br />
físico-química e sensorial. O comentário<br />
é feito pelo professor João Bosco<br />
Faria, do Departamento de Alimentos e<br />
Nutrição da Unesp Araraquara, um dos<br />
idealizadores do movimento em nossa<br />
cidade. Segundo ele, o concurso e a capacitação<br />
visam nossos mercados internos<br />
mais exigentes e principalmente<br />
a exportação dessa bebida.<br />
A principal característica da maioria<br />
dos produtores brasileiros de cachaça,<br />
ao contrário das demais indústrias de<br />
alimentos e bebidas, ainda baseia-se<br />
em técnicas e receitas transmitidas ao<br />
longo de gerações e, na maioria das<br />
vezes, sem um embasamento técnicocientífico<br />
capaz de garantir um efetivo<br />
controle de qualidade e o estabelecimento<br />
de padrões de qualidade compatíveis<br />
com os observados nas<br />
demais bebidas destiladas, reconhecidas<br />
internacionalmente, diz<br />
João Bosco.<br />
Para ele o grupo de pesquisa,<br />
que reúne pesquisadores, docentes<br />
e alunos, com formação em<br />
diversas áreas relacionadas com<br />
a produção e o controle de quali-<br />
Nicolau de Souza Freitas, presidente<br />
do Sindicato Rural, entrega o prêmio<br />
a Haroldo Pereira Machado Júnior,<br />
fabricante da cachaça Lagoa Santa,<br />
a vencedora na categoria Não<br />
Envelhecida em 2011<br />
35<br />
dade da cachaça, por conta de inúmeras<br />
tentativas, tem buscado através de<br />
uma efetiva aproximação com o setor<br />
produtivo, não só desenvolver projetos<br />
de pesquisa, como também melhor<br />
qualificar os pequenos e médios produtores<br />
interessados em melhorar a qualidade<br />
de seus produtos.<br />
O CONCURSO NACIONAL<br />
Entre as iniciativas deste movimento<br />
fabril está a implantação do “Centro<br />
de Pesquisa e Desenvolvimento da<br />
Qualidade da Cachaça” e a realização<br />
do Concurso da Cachaça de Qualidade,<br />
já em sua 10ª edição, e o Encontro da<br />
Cadeia Produtiva da Cachaça (9ª edição),<br />
que tem reunido número crescente<br />
de produtores e demais interessados<br />
na produção da cachaça.<br />
O apoio do Sindicato Rural, comenta<br />
o presidente Nicolau de Souza Freitas,<br />
é o reconhecimento ao trabalho dos<br />
organizadores e da Unesp. Há naturalmente,<br />
a divulgação de um produto que<br />
sai de uma das principais fontes de riqueza<br />
do nosso País, a cana, que representa<br />
o esforço dos nossos produtores.
HORTALIÇAS SEM AGROTÓXICO<br />
Programa inédito ensina<br />
produtores no plantio da<br />
olericultura orgânica<br />
Sindicato Rural de Araraquara<br />
e Senar, em parceria com o<br />
ITESP, disponibilizam recursos<br />
para curso de março a outubro<br />
visando orientar produtores<br />
rurais no plantio e exploração<br />
de hortaliças sem agrotóxicos.<br />
Alimentar-se ou colocar no mercado<br />
verduras ou legumes que não contenham<br />
o uso de agróxicos durante<br />
o período de plantio até a colheita, é<br />
uma missão proposta pelo Sindicato<br />
Rural de Araraquara, Senar-SP e Itesp<br />
a partir de março, disse o coordenador<br />
do curso, Mário Porto, logo no primeiro<br />
dia de aula. O projeto dá continuidade<br />
aos trabalhos das entidades em <strong>2016</strong><br />
e movimenta os produtores assentados<br />
da Fazenda Monte Alegre.<br />
No dia 2 de março foi realizada a<br />
Sensibilização para a importância de<br />
adesão ao programa de capacitação,<br />
atraindo cerca de 30 produtores assentados<br />
interessados. Após a apresentação<br />
de todas as etapas de produção e<br />
análise do contexto da região, definiu-se<br />
um grupo de 20 produtores que acompanharão<br />
o programa, aprendendo todas<br />
as etapas teóricas e implementado<br />
na prática o cultivo orgânico.<br />
Segundo Mário Porto, é a primeira<br />
vez que este programa é solicitado para<br />
o município via Senar, sendo uma iniciativa<br />
importante tanto para o estímulo<br />
da produção neste setor, quanto para<br />
a oferta de alimentos saudáveis.<br />
O instrutor Marcelo Sambiase, também<br />
de Araraquara, já conduz as atividades.<br />
Sambiase lembra que são grandes<br />
as expectativas para este projeto,<br />
visto que Araraquara possui imenso<br />
potencial para a área: “Cada vez mais o<br />
público consumidor se mostra interessado<br />
pelo produto orgânico”, destacou<br />
o instrutor.<br />
O programa de capacitação de Olericultura<br />
Orgânica ensina na prática todas<br />
as etapas para o produtor adequar uma<br />
área de produção ao sistema orgânico.<br />
Desta forma, o programa é dividido em<br />
9 módulos que são constituídos de 2<br />
encontros mensais. Na oportunidade,<br />
os participantes aprendem todas as etapas<br />
para a produção orgânica: preparo<br />
do solo; compostagem, produção de mudas;<br />
plantio; manejo e tratos culturais;<br />
controle de pragas e doenças; colheita<br />
e beneficiamento; custos de produção<br />
e comercialização. Desta forma, é um<br />
programa de capacitação completo que<br />
compreende toda a cadeia produtiva<br />
para a produção orgânica.<br />
“Para nós do Itesp, esta atividade<br />
36<br />
Análise da área que será aplicado o cultivo orgânico demonstrativo.<br />
Marcelo Sambiase se apresentando ao grupo durante
Modelo de alface orgânica a ser comercializada na cidade<br />
é de suma importância. Um dos componentes<br />
de nossa missão institucional é<br />
implementar políticas públicas de desenvolvimento<br />
sustentável, desta forma a<br />
produção orgânica e agroecológica sempre<br />
será estimulada por nossa equipe<br />
técnica”, afirma Maria Clara Piaí da Silva,<br />
do Itesp. Além disso, o produto orgânico<br />
é uma importante demanda de mercado<br />
na atualidade, pois agrega geração de<br />
renda ao público beneficiário.<br />
O instrutor Marcelo Sambiase além<br />
de dominar as técnicas de produção orgânica,<br />
ainda desperta nos produtores<br />
a consciência ambiental, o que garante<br />
o sucesso da produção agroecológica.<br />
a Sensibilização.<br />
O instrutor Marcelo Sambiase durante o curso<br />
organizado pelo Sindicato Rural, SENAR e ITESP,<br />
no Assentamento Monte Alegre VI<br />
37
DESCOBRINDO ARARAQUARA<br />
Em sua série de reportagens sobre os<br />
talentos da cidade, o Sindicato Rural<br />
encontra Chico Olivi que transforma<br />
a gastronomia num farto campo de<br />
produtos orgânicos para dar sabor<br />
aos deliciosos pratos do Espaço Ulivi.<br />
Chico Olivi e a gastronomia num<br />
espaço cercado pela privacidade<br />
Fotos: Lucas Tanuri<br />
É num local requintado e<br />
dotado do mais alto bom<br />
gosto, que Chico Olivi recebe<br />
convidados todos os dias<br />
da semana em seu Espaço<br />
Ulivi, realizando atividades<br />
no mundo da gastronomia,<br />
mesclando experiências em<br />
uma só receita e basicamente<br />
com produtos orgânicos.<br />
Ao colocar a comida no prato ou o<br />
vinho na taça, as pessoas vão acompanhando<br />
a narrativa de Chico Olivi, que<br />
pacientemente explica a razão de alguma<br />
coisa crocante sobre o tomate ou o<br />
sabor diferenciado do vinho.<br />
A estratégia utilizada por ele - administrador<br />
de empresas que se transformou<br />
em um dos mais conceituados<br />
sommeliers brasileiros - também o tem<br />
consagrado como expert da gastronomia,<br />
e da mesma maneira técnica que<br />
descreve os menús, se orgulha em dizer<br />
que é membro da Associação Brasileira<br />
de Sommeliers - SP, desde 1999.<br />
“Sempre trabalhei na área de alimentos<br />
e bebidas, em lugares importantes<br />
na cidade de São Paulo, como Empório<br />
Santa Maria, ExpandGroup e no Restaurante<br />
La Tambouille (Chef Giancarlo<br />
Bolla), entre outros”.<br />
Depois de formado, entre 2007 e<br />
2009, Luiz Francisco Rodrigues Olivi, ou<br />
simplesmente Chico Olivi passou a residir<br />
na Itália, envolvido com os vinhos<br />
e a culinária do país, onde aprimorou<br />
seus estudos na Apicius - Internacional<br />
Culinary and Culture School - Firenze,<br />
no coração da Toscana. Chico Olivi acabou<br />
se especializando em enologia e<br />
vinhos italianos.<br />
38<br />
Ainda na Itália, visitou e trabalhou<br />
em vinícolas de todo o país, tendo contato<br />
desde a escolha do terreno, tipo de<br />
solo, clima, cultivo, poda, colheita, diferentes<br />
formas de vinificação, envelhecimento<br />
do vinho e todo o processo que<br />
envolve o engarrafamento até chegar<br />
Salão principal do Espaço Ulivi
Salão do Orquidário<br />
ao consumidor final, incluindo os custos<br />
de implantação da vinícola, produção,<br />
introdução do produto no mercado<br />
(marketing, transporte, importação e exportação).<br />
Daí ser chamado de sommelier,<br />
mercado de trabalho que está em<br />
franca expansão no País.<br />
NO ESPAÇO ULIVI<br />
Na Avenida Feijó, bem na região<br />
central, Chico Olivi recebe o que ele<br />
considera convidados: grupos com um<br />
mínimo de 6 até 60 pessoas (depedendo<br />
do estilo do evento) para o cardápio<br />
que eles mesmos sugeriram, dias antes.<br />
Lá, os clientes têm conhecimento<br />
naquele instante, sobre aquilo que<br />
estão saboreando. E entre eles a con-<br />
versa segue descontraída, falando de<br />
futebol, política, família ou até mesmo<br />
sobre a marcação de uma data para o<br />
próximo encontro.<br />
COMO FUNCIONA<br />
A reserva, segundo Chico Olivi, é feita<br />
por telefone ou pessoalmente. O interessado<br />
compra o espaço e discute o<br />
cardápio. A definição do que será servido<br />
pode vir de duas formas: “o convidado<br />
diz o que pretende comer e damos<br />
SUGESTÕES<br />
A criatividade está presente em<br />
cada prato preparado por Chico<br />
Olivi no encontro de grupos ou<br />
reuniões temáticas que são feitas<br />
semanalmente. Paralelamente<br />
são organizados encontros para<br />
degustação de vinhos e cervejas ou<br />
são dadas aulas sobre vinhos<br />
e cervejas.<br />
o nosso toque, ou então apresentamos<br />
sugestões com carne, peixe, massa, salada...<br />
formando os três pratos: entrada,<br />
principal e sobremesa. O encontro<br />
se personalizará da decoração até a<br />
música, passando pelos vinhos de qualidade<br />
que a casa mantém ou cervejas<br />
artesanais ou convencionais”, revela.<br />
O cliente, finaliza Chico Olivi, também<br />
tem a opção de levar para sua<br />
casa num encontro familiar ou de amigos,<br />
a estrutura e a experiência que<br />
possuímos”<br />
Drink de Frutas Cítricas<br />
Chico Olivi<br />
especialista<br />
em enologia e<br />
vinhos italianos<br />
Camarões com Casca de Siri sobre Pure de<br />
Mandioca e Molho de Coco<br />
Filé na Massa Folhada com Farofa de Pão<br />
e Quiabo<br />
Risotto al Limone e Parma, um dos pratos<br />
mais apreciados da gastronomia italiana<br />
39<br />
Naked Cake com Creme de Chocolate e<br />
Calda de Frutas Vermelhas
BRONCA DO CONSUMIDOR<br />
Produtos hortifruti colocados nas<br />
bancas sem controle de qualidade<br />
Consumidor que compra<br />
cebola com seu miolo podre<br />
dificilmente vai ao Procon<br />
reclamar. O mesmo acontece<br />
com os demais hortifruti,<br />
considerados produtos<br />
perecíveis. Assim, tornou-se<br />
comum encontrar nas bancas<br />
de alguns supermercados e<br />
varejões - frutas e legumes<br />
sem controle de qualidade.<br />
Seria ótimo acordar logo cedo e tomar<br />
um suco de laranja acompanhado<br />
de uma fatia de mamão bem docinho.<br />
Seria... se a laranja não estivesse tão<br />
ácida e o mamão aguado. É verdade,<br />
que quando você vai comprar uma fruta<br />
ou verdura, usa parâmetros de cor,<br />
cheiro e consistência para perceber se<br />
ela está madura, murcha ou estragada.<br />
Mas, nem sempre acerta.<br />
Produtos hortifruti encontrados em<br />
alguns supermercados e varejões, até<br />
mesmo na “quarta da verdura” ou na<br />
“quinta é dia de feira”, têm preocupado<br />
o consumidor nos últimos meses, pois<br />
frutas e legumes se apresentam com o<br />
miolo apodrecido. A cebola e o mamão<br />
aparecem como favoritos na lista dos<br />
estragados.<br />
No panorama regional, a produção<br />
de cebola aumentou cerca de 25% na<br />
última década, sendo a segunda hortaliça<br />
em importância econômica na<br />
atualidade.<br />
É de São José do Rio Pardo, a 172<br />
km de distância, que chega parte da<br />
carga de cebola colocada em supermercados<br />
e varejões da cidade. Apesar<br />
de ainda ser considerada a “capital da<br />
cebola” no Estado de São Paulo, Rio<br />
Pardo está dando menos espaço a esse<br />
tipo de cultivo. Apenas 20% dos agricultores<br />
continuam com a cultura.<br />
Em 10 anos, o plantio passou de 3<br />
mil hectares para 650. Cerca de 70%<br />
dos produtores diminuíram a área plantada<br />
ou trocaram de cultura e 10% deixaram<br />
de plantar qualquer outro produto.<br />
Com isso a reposição de cebola vem<br />
de outras regiões como o Triângulo<br />
Mineiro.<br />
O MAMÃO<br />
O Estado de São Paulo já foi<br />
o maior produtor de mamão. Porém,<br />
com o aparecimento do vírus<br />
Por fora a cebola parece estar<br />
maravilhosa; o miolo no entanto,<br />
se mostra comprometido<br />
Frutas neste estado às vezes fogem ao “olhar clínico” do repositor<br />
do mosaico na região de Monte Alto (86<br />
km de Araraquara), a cultura migrou<br />
para outras regiões. Atualmente o Estado<br />
da Bahia ocupa a posição de maior<br />
produtor de mamão do país, seguido<br />
pelo Espírito Santo e Pará, os quais representam<br />
cerca de 92% da produção<br />
nacional.<br />
O mosaico é uma das doenças mais<br />
sérias do mamoeiro. É causado por um<br />
vírus e é transmitido pelo pulgão, inseto<br />
que se instala nas ervas daninhas que<br />
crescem em volta dos pés. O pulgão<br />
carrega o vírus causador do mosaico<br />
e quando pica o mamoeiro doente, ele<br />
adquire o vírus, vai para outras plantas<br />
e transmite para os pés sadios.<br />
Os primeiros sintomas aparecem<br />
nas folhas, que ficam deformadas, com<br />
manchas mais claras, por isso o nome<br />
de mosaico. Outro sintoma aparece no<br />
talo, tipo uma estria, e nos frutos, em<br />
formato de anel. Às vezes, os frutos<br />
estão aparentemente saudáveis, mas a<br />
lavoura já está comprometida.<br />
40
Quando o mamão não está com a doença<br />
chamada moisaco, apresenta o aspecto de<br />
verde, inadequado para o consumo<br />
POSIÇÃO DO PROCON<br />
Segundo Rodrigo Martins, coordenador<br />
do Procon Municipal, os consumidores<br />
possuem o direito de adquirir<br />
estes produtos em boas condições para<br />
o seu consumo; produtos deteriorados,<br />
avariados ou que possam ser nocivos<br />
à saúde ou consumo não devem estar<br />
disponíveis para venda. “Este é um direito<br />
do consumidor e a fiscalização é<br />
realizada diariamente pelo Procon e Vigilância<br />
Sanitária. Agora, com relação a<br />
ausência de reclamações, acreditamos<br />
que se trata de um tipo de produto que o<br />
consumidor tem contato direto e imediato,<br />
ou seja, ele escolhe cada produto e<br />
estes, em sua maioria, são para consu-<br />
mo imediato, não devendo ser<br />
armazenados pelo consumidor<br />
por muito tempo. Além disso,<br />
os fornecedores, em sua maioria,<br />
proporcionam descontos<br />
no preço destes produtos a medida<br />
que suas características<br />
vão sendo alteradas”, comenta<br />
Rodrigo.<br />
Quando perguntamos ao<br />
coordenador do Procon, se é<br />
correto o armazenamento dos<br />
hortifruti em câmaras frigoríficas,<br />
de pronto respondeu: “Se<br />
o produto não está deteriorado<br />
ou que possa causar algum<br />
malefício ao consumidor, o<br />
mesmo pode sim ser armazenado em<br />
câmaras frigoríficas, lembrando porém<br />
que este tipo de produto é para ser consumido<br />
o mais rápido possível”.<br />
De acordo com Rodrigo Martins, o<br />
consumidor pode se socorrer do Procon<br />
caso se sinta lesado, porém, lembra que<br />
este tipo de produto, em regra, é escolhido<br />
diretamente por ele, devendo este<br />
estar atento no momento em que o escolhe.<br />
Caso ocorra tal problema o consumidor<br />
deve, primeiramente, se dirigir ao<br />
estabelecimento onde adquiriu o produto<br />
e tentar uma conversa com o mesmo,<br />
caso não seja possível uma troca, que é<br />
uma cortesia do fornecedor, o consumidor<br />
pode procurar o Procon que irá até o<br />
local para verificar e solicitará também à<br />
Vigilância Sanitária para que possa fazer<br />
o mesmo.<br />
A RCI também perguntou ao coordenador<br />
do Procon se neste período inflacionário<br />
há rigor no acompanhamento<br />
dos preços? Ele respondeu que sim e<br />
em parceria com o Sincomercio<br />
e a Unesp, há divulgação de pesquisa<br />
semanal de produtos da<br />
Cesta Básica, onde o consumidor<br />
pode acompanhar as alterações<br />
dos preços toda semana.<br />
Frutas e legumes são levados para<br />
um freezer ou câmara fria onde<br />
permanecem por até dois dias;<br />
quando retirados para a venda, o<br />
miolo já está comprometido.<br />
Rodrigo Martins, coordenador do Procon<br />
<strong>ABRIL</strong> / <strong>2016</strong><br />
• TURISMO RURAL - IDENTIDADE E CULTURA<br />
(MÓDULO II)<br />
01/04/<strong>2016</strong> até 15/04/<strong>2016</strong><br />
04/04/<strong>2016</strong> até 18/04/<strong>2016</strong><br />
• APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS COM<br />
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL<br />
04/04/<strong>2016</strong> até 06/04/<strong>2016</strong><br />
11/04/<strong>2016</strong> até 13/04/<strong>2016</strong><br />
• APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS COM<br />
TURBO PULVERIZADOR<br />
05/04/<strong>2016</strong> até 07/04/<strong>2016</strong><br />
12/04/<strong>2016</strong> até 14/04/<strong>2016</strong><br />
• OLERICULTURA ORGÂNICA -<br />
COMPOSTAGEM (MÓDULO II)<br />
05/04/<strong>2016</strong> até 12/04/<strong>2016</strong><br />
• ORGANIZAÇÃO DE VENDAS CONJUNTAS<br />
- SEBRAE<br />
25/04/<strong>2016</strong> até 26/04/<strong>2016</strong><br />
27/04/<strong>2016</strong> até 28/04/<strong>2016</strong><br />
• RÉDEAS<br />
18/04/<strong>2016</strong> até 22/04/<strong>2016</strong><br />
CURSOS<br />
• CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO - SEBRAE<br />
04/04/<strong>2016</strong> até 07/04/<strong>2016</strong><br />
12/04/<strong>2016</strong> até 13/04/<strong>2016</strong><br />
• PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO<br />
NO CAMPO - NOÇÕES BÁSICAS<br />
04/04/<strong>2016</strong> até 05/04/<strong>2016</strong><br />
REALIZAÇÕES:<br />
Coordenador SENAR/SP Araraquara:<br />
Mário Roberto Porto<br />
41
NOTÍCIAS<br />
CANAS<br />
L<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO <strong>ABRIL</strong> - <strong>2016</strong> | <strong>ED</strong>ITOR: JAIRO FALVO<br />
Programa “do Campo ao Consumidor”<br />
reuniu produtores rurais na Canasol<br />
Atividade recebe elogios pois permite que o agronegócio<br />
regional ganhe novas dimensões e se torne importante<br />
fonte de lucratividade para o produtor rural.<br />
A Canasol sediou no dia 18<br />
de março o Programa “do Campo<br />
ao Consumidor”, iniciativa<br />
do Sebrae-SP e da Faesp, com<br />
apoio da Associação, Senar e<br />
Cati, que busca o desenvolvimento<br />
da agricultura regional<br />
a partir da maior eficiência e<br />
lucratividade nos trabalhos no<br />
campo. O presidente Acácio<br />
Masson Filho, da Associação<br />
dos Fornecedores de Cana da<br />
Região de Bariri, demonstrou<br />
os avanços da entidade com o<br />
desenvolvimento da certificação<br />
em cana-de-açúcar, iniciativa<br />
pioneira no mundo.<br />
Logo após, o engenheiro agrônomo<br />
Francisco Antonio Maruca, profissional<br />
da Cati que desenvolve atividades na<br />
Casa da Agricultura em Cândido Rodrigues,<br />
apontou experiências positivas<br />
com a produção voltada à fruticultura e<br />
oleicultura, a partir de adesão a programas<br />
governamentais.<br />
Além do presidente da Canasol, Luís<br />
Henrique Scabello de Oliveira e demais<br />
diretores, o evento teve a participação<br />
do presidente do Sindicato Rural, Nicolau<br />
de Souza Freitas, do diretor técnico<br />
da Cati Araraquara, Nestor Jamani, do<br />
gerente regional do Sebrae, Daniel Palácio<br />
e dos consultores Luiz Felipe Cavallari<br />
e Isley Gianetti Napolitano Cruz,<br />
entre outras autoridades.<br />
O presidente da Canasol, Luís Henrique<br />
Scabello de Oliveira, ressaltou a<br />
importância do evento e demonstrou a<br />
necessidade dos associados se inspirarem<br />
nas experiências apresentadas<br />
para progredirem na atividade.<br />
Presidente da Canasol, Luís Henrique Scabello<br />
de Oliveira, com o presidente do Sindicato Rural,<br />
Nicolau de Souza Freitas<br />
Gerente regional do Sebrae Araraquara,<br />
Daniel Palácio<br />
A CERTIFICAÇÃO DA CANA<br />
Durante três anos, a Associação dos<br />
Fornecedores de Cana da Região de Bariri<br />
(Assobari), focou os esforços na concepção<br />
de um projeto inovador: o Protocolo<br />
de Qualidade Agro Socioambiental<br />
na Produção de Cana-de-açúcar, criado<br />
a partir de parceria com o Sebrae-SP.<br />
Com mais de trezentos itens, o documento<br />
contempla ações de fomento<br />
voltadas às boas práticas agrícolas,<br />
42<br />
à sustentabilidade<br />
ambiental, segurança<br />
e o bem-estar do<br />
trabalhador rural.<br />
Principal liderança<br />
na idealização e<br />
implantação da iniciativa,<br />
considerada<br />
inovadora no mundo<br />
todo, o presidente<br />
da Assobari, Acácio<br />
Masson Filho, diz<br />
Masson Filho, da Assobari<br />
que ela também tende<br />
a ser necessária em um futuro próximo.<br />
“Os países desenvolvidos somente<br />
firmarão parcerias com quem estiver<br />
certificado, da lavoura até a indústria”.<br />
A Assobari possui 250 associados e<br />
abrange 12 municípios.<br />
Além de trazer um diferencial a partir<br />
da implantação de um sistema de<br />
gestão de qualidade nas propriedades<br />
rurais, o Protocolo propiciou o fortalecimento<br />
dos fornecedores de cana e<br />
melhorias na relação com a indústria.<br />
“Observamos uma redução de custos,<br />
aumento na produção de até 5% em razão<br />
da diminuição das impurezas, bem<br />
como um “plus” de 3% sobre o preço<br />
final da tonelada entregue em virtude<br />
do valor agregado”, ressaltou.<br />
OPORTUNIDADES<br />
Para o engenheiro agrônomo Francisco<br />
Antonio Maruca, profissional da<br />
Cati que atua na Casa da Agricultura no<br />
município de Cândido Rodrigues, os produtores<br />
rurais devem aproveitar nichos<br />
de mercado para progredir na atividade.<br />
Entre as oportunidades apontadas por<br />
ele, destacam-se a fruticultura tropical e<br />
a olericultura. “Existe forte demanda por<br />
esses produtos, fundamentalmente por
causa de programas<br />
governamentais voltados<br />
à agricultura<br />
familiar”, afirmou.<br />
Ele apontou experiência<br />
positiva<br />
feita pela Aprocar<br />
(Associação dos Produtores<br />
Rurais de<br />
Cândido Rodrigues),<br />
a partir de parceria<br />
com a Prefeitura local,<br />
Cati e Sebrae.<br />
“Com a união dos<br />
Antonio Maruca,<br />
da CATI<br />
produtores, foi possível criar uma sinergia<br />
que trouxe resultados para todos”,<br />
exemplificou. Os associados produzem<br />
diferentes tipos de legumes e verduras,<br />
além de frutas como goiaba, abacate,<br />
atemoia, manga, lima e carambola.<br />
Com investimento em tecnologia, a<br />
partir de adesão ao programa Microbacias,<br />
realizado pela Cati em conjunto<br />
com o Banco Mundial, a Aprocar passou<br />
a processar os produtos, uma das<br />
exigência do mercado. De acordo com<br />
o engenheiro agrônomo, a conscientização<br />
dos associados sobre “as boas<br />
práticas agrícolas” foi fundamental<br />
para os avanços. “Eles perceberam que<br />
lucro não está no preço da venda, que<br />
é ditado pelo mercado, mas sim na diminuição<br />
de custos e aumento de produtividade”,<br />
frisou.<br />
LEGALIZAÇÃO<br />
Um ano de muito trabalho<br />
Atual diretoria completa primeiro aniversário à frente das<br />
atividades na Associação.<br />
“Foi um ano de muito trabalho”, resumiu<br />
o presidente Luís Henrique Scabello<br />
de Oliveira, durante a Assembleia<br />
Ordinária no dia 12 de março, se referindo<br />
ao primeiro aniversário de gestão<br />
da atual diretoria. “Mas a gente se sente<br />
muito bem em atuar em prol dos fornecedores<br />
de cana e pelo engrandecimento<br />
de nossa categoria”, completou.<br />
Luís Henrique aponta avanços na<br />
entidade como a conquista de maior<br />
representatividade em esfera nacional<br />
e regional. “Nos aproximamos das discussões<br />
no Congresso Nacional e também<br />
em entidades de classe como a<br />
Feplana e a Orplana”, descreve.<br />
Outro fator de impacto foi a reabertura<br />
do plano de saúde Unimed/Cana-<br />
Diretores fazem ato de comemoração durante assembleia<br />
sol, que estava paralisado há seis anos<br />
em virtude de uma resolução da Agência<br />
Nacional de Saúde (ANS). “Todas as<br />
questões burocráticas foram sanadas<br />
e estamos apenas aguardando a publicação<br />
do registro pelo governo federal<br />
para iniciarmos a emissão das novas<br />
adesões”, explica a vice-presidente Tatiana<br />
Caiano Teixeira Campos Leite.<br />
A nova diretoria também direcionou<br />
esforços na reestruturação das atividades<br />
administrativas, na implementação<br />
de cursos e eventos, no desenvolvimento<br />
da área técnica a partir de criação de<br />
programas e investimento em tecnologias,<br />
bem como no apoio jurídico aos<br />
associados voltado ao recebimento de<br />
crédito com indústrias da região.<br />
ORGULHO PARA A CIDADE<br />
Luís Henrique toma<br />
posse na Feplana<br />
Presidente da Canasol é<br />
primeiro secretário na<br />
entidade.<br />
O presidente Luís Henrique Scabello<br />
de Oliveira, da Canasol, foi empossado em<br />
Brasília no dia 23 de março, como primeiro<br />
secretário da Feplana (Federação dos<br />
Plantadores de Cana do Brasil), que congrega<br />
as associações de fornecedores de<br />
cana do país.<br />
Nova diretoria da Feplana 43<br />
Luís Henrique e o diretor da Canasol, Nicolau<br />
de Souza Freitas, cumprimentam o secretário<br />
de agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim<br />
Alexandre Lima, presidente da União<br />
Nordestina dos Produtores de Cana-de-<br />
Açúcar e da Associação dos Fornecedores<br />
de Cana de Pernambuco foi o escolhido<br />
para liderar a única chapa inscrita no pleito<br />
em substituição a Paulo Leal, que esteve<br />
à frente dos trabalhos desde 2010.<br />
“Foi realizada uma renovação, com<br />
acordo de trabalho conjunto e em harmonia<br />
para a conquista de melhores condições<br />
aos fornecedores de cana”, relata<br />
Luís Henrique, que aponta grande responsabilidade<br />
com o cargo. “É um desafio que<br />
resolvi abraçar com apoio de todos”, disse.<br />
A Orplana (Organização dos Plantadores<br />
de Cana da Região Centro-Sul), outra<br />
importante entidade de classe que reúne<br />
associações do centro-sul do país, também<br />
teve sua diretoria renovada em cerimônia<br />
realizada no dia onze de março. A<br />
vice-presidente da Canasol, Tatiana Caiano<br />
Teixeira Campos Leite, assumiu o cargo<br />
de conselheira fiscal. Atual presidente da<br />
Associcana (Associação dos Plantadores<br />
de Cana da Região de Jaú), Eduardo Vasconcellos<br />
Romão assumiu a Orplana, substituindo<br />
Manoel Carlos de Azevedo Ortolan,<br />
que cumpriu mandato após três anos.
Washington deu a todos o<br />
prazer de uma vida alegre,<br />
marcada por conversas<br />
descontraídas e cheias de<br />
graça. Sorrir era sua marca.<br />
HOMENAGEM<br />
Washington Rosa, paixã<br />
Num domingo de sol, daqueles que<br />
foi inspiração para muitos dos projetos<br />
de um dos mais brilhantes arquitetos<br />
de Araraquara, a notícia correu. Era<br />
6 de março. Vítima de um câncer no<br />
pâncreas descoberto no final do ano,<br />
Washington Ferreira Rosa Júnior partia<br />
fora do combinado, deixando a esposa<br />
Denise, os filhos Marcelo e Mariana e<br />
uma legião de amigos.<br />
Para os colegas de profissão, a assinatura<br />
de Washington Rosa está presente<br />
em importantes obras realizadas<br />
na cidade como Cedeface e Beneficência<br />
Portuguesa, onde foi o responsável<br />
pela ampliação e revitalização do espaço<br />
físico do hospital: “Ele tinha um<br />
reflexo extraordinário, aguçada visão e<br />
nos colocava dentro dos seus projetos”,<br />
relembra Fábio Santiago, antigo presidente<br />
da Beneficência. A obra foi inaugurada<br />
pelo então ministro da Saúde,<br />
José Serra.<br />
Família reunida no último Natal: Marcelo,<br />
Mariana, Washington e Denise<br />
Logo após sua formatura em arquitetura<br />
e urbanismo na Universidade<br />
Braz Cubas, em Mogi das Cruzes,<br />
Washington Rosa por 18 anos permaneceu<br />
em São Paulo, retornando para<br />
44
o pela vida<br />
Foto de Bete Campos, da Revista Comércio & Indústria, feita para o último anúncio publicado<br />
em nossa revista em dezembro: Washington e o filho Marcelo Rosa que segue com a loja<br />
Beneficência Portuguesa, um dos mais<br />
importantes projetos do arquiteto<br />
Araraquara em 1985; no ano seguinte<br />
ele criou a construtora, projetando e realizando<br />
grandes obras. Também mantinha<br />
no prédio em frente à Praça de São Geraldo,<br />
uma loja com pisos e revestimentos.<br />
A partir de 2005, já com a participação<br />
do filho Marcelo, recém formado<br />
em Administração de Empresas e<br />
Comércio Exterior, Washington decidiu<br />
investir em moderna loja na Vila Harmonia,<br />
passando a representar marcas<br />
famosas da construção civil. Hoje o filho<br />
Marcelo, último ano de arquitetura,<br />
está à frente dos negócios administrando<br />
obras e ampliando a fabricação de<br />
lajes, pisos intertravados e acabamentos<br />
cimentícios.<br />
O adeus a Washington Rosa se simboliza<br />
no chamado do Arquiteto Maior,<br />
necessitado talvez, de auxiliares comprometidos<br />
com a reconstrução de um<br />
mundo de inspiração e paz.<br />
45
DECORAÇÃO<br />
COZINHAS<br />
COM ESPELHOS<br />
DECORADOS<br />
A COZINHA É UM CÔMODO<br />
DA RESIDÊNCIA QUE DEVE TER<br />
UM ESPAÇO ADEQUADO PARA<br />
CIRCULAÇÃO, COM UMA BOA<br />
VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO.<br />
As flores dão um charme ainda<br />
maior ao ambiente<br />
E, tudo isso, deve-se alinhar ao<br />
conforto para oferecer momentos<br />
prazerosos na hora de cozinhar ou<br />
fazer uma refeição mais rápida. Uma<br />
dica incrível para levar em conta na<br />
decoração de sua cozinha e trazer todas<br />
as atribuições acima, é utilizar o<br />
espelho para ampliar e refletir luz em<br />
todo o espaço.<br />
Revestimentos como pastilhas ou<br />
azulejos ficam bem na decoração<br />
Muitas pessoas têm dúvidas em<br />
como usar desse artifício para que a<br />
sujeira e a gordura não fiquem im-<br />
46
pregnadas no espelho. O importante,<br />
nesse caso, é tentar manter o ambiente<br />
limpo. Um dos locais ideais para<br />
instalá-lo é formando uma faixa espelhada<br />
entre a bancada da pia e a parte<br />
abaixo dos armários. Dessa forma,<br />
o espelho reflete o fundo da sala, servindo<br />
de inspiração nesse momento<br />
agradável que é a hora de cozinhar.<br />
Outra opção é utilizar revestimentos<br />
como peças de vidro espelhado que<br />
pode ser encontrado em forma de<br />
pastilhas ou azulejos.<br />
Armários com tampa ou portas espelhadas<br />
também são perfeitos para<br />
decorar sua cozinha de forma elegante,<br />
prática e econômica! Caso prefira<br />
um armário grande, do chão ao teto,<br />
o componente acaba formando um<br />
grande plano espelhado – o que aumenta<br />
ainda mais a sensação de amplitude<br />
na sua cozinha.<br />
Fonte: http://www.decorfacil.com/cozinhas-com-espelhos/<br />
47
PARA OS PETS<br />
UM ESPAÇO ACONCHEGANTE<br />
NA CASA PARA SEU BICHINHO<br />
preocupar com relação a ter um<br />
banheiro dentro de casa. Já para<br />
quem pretende deixar o bicho dentro<br />
da residência, o ideal é separar um<br />
espaço da área de serviço para o<br />
cão ou gato.<br />
O BICHO DE ESTIMAÇÃO É<br />
CONSIDERADO UM MEMBRO<br />
DA FAMÍLIA PARA MUITAS<br />
PESSOAS. PARA ISSO É ESSENCIAL<br />
QUE ELE TENHA UM ESPAÇO<br />
ACONCHEGANTE NA CASA<br />
E QUE A DECORAÇÃO DESSE<br />
CANTINHO INCORPORE COM O<br />
ESTILO DA RESIDÊNCIA.<br />
Inicialmente, é preciso organizar os<br />
três principais locais para seu pet:<br />
espaço de descanso, de refeição e<br />
onde irá fazer suas necessidades.<br />
Essas áreas devem ser em espaços<br />
distintos para que o animal aprenda<br />
a se comportar em cada ambiente.<br />
Quem possui uma área externa<br />
para criar o animal não precisa se<br />
Em relação ao local onde ele irá<br />
comer, o bom é que seja na cozinha<br />
junto com o dono. Então se for<br />
projetar um espaço na sua cozinha<br />
para seu animal, faça de uma forma<br />
a agregar os utensílios do seu bicho<br />
à decoração, construindo um móvel<br />
sob medida para o espaço das<br />
refeições.<br />
A cama do bichinho deve ser um<br />
local bem planejado. O ideal é que<br />
seja em um ambiente extra da casa.<br />
Isso depende do conforto que o dono<br />
dá ao seu animal de estimação, mas<br />
o interessante é ser um cômodo onde<br />
ele fique isolado e tranquilo, como o<br />
home office ou escritório.<br />
Para quem possui gatos, uma<br />
pequena abertura na parede<br />
mantém uma cama confortável sem<br />
comprometer com a decoração do<br />
cômodo. Os gatos adoram subir em<br />
móveis, por isso é legal inserir umas<br />
prateleiras na parede que além de<br />
apoiar livros e objetos, servem como<br />
um espaço para eles brincarem.<br />
Abuse bastante com<br />
os móveis, utilize<br />
prateleiras, móveis<br />
que viram camas,<br />
passagens bem<br />
planejadas e cantinhos<br />
organizados.<br />
Fonte: http://www.decorfacil.<br />
com/ideias-de-decoraca-eespaco-para-os-pets/<br />
48
HOME OFFICE<br />
DECORADOS DE DIFERENTES CORES, MATERIAIS<br />
E TAMANHOS<br />
As pesquisas já vêm confirmando há<br />
anos, que o número de pessoas que<br />
trabalha em casa só deve crescer no<br />
futuro, por isto, quem trabalha ou<br />
pretende trabalhar em casa, deve<br />
investir em um espaço reservado,<br />
calmo e aconchegante para realizar<br />
suas tarefas.<br />
Um home office pode ser instalado<br />
em praticamente qualquer ambiente,<br />
mesmo que você não tenha muito<br />
espaço disponível. O básico:<br />
uma escrivaninha, uma cadeira e<br />
prateleiras.<br />
Não se esqueça de se cercar do<br />
que for mais importante para o<br />
seu trabalho, como lembretes,<br />
livros de referência e materiais<br />
Home office azul marinho com<br />
mesa fixada na parede<br />
necessários para execução das suas<br />
tarefas, depois, foque nos objetos<br />
decorativos.<br />
Home office com parede<br />
grafite e lousa no fundo<br />
Fonte: http://www.decorfacil.com/<br />
home-offices-decorados/<br />
49
ECONOMIA<br />
VANTAGENS<br />
DE COBRIR<br />
A PISCINA<br />
O benefício mais óbvio, é a proteção<br />
contra a sujeira. Ao cobrir a água durante<br />
os períodos em que não a utiliza,<br />
mesmo que apenas durante a noite, irá<br />
protegê-la de toda a sujeira que naturalmente<br />
vai caindo.<br />
Adicionalmente, também irá afastar<br />
“visitantes” indesejados nesses períodos.<br />
Desde animais domésticos e pássaros,<br />
passando também por alguns animais<br />
selvagens (dependendo da localização<br />
da sua casa) e, com maior frequência,<br />
insetos. Nem será necessário lembrar<br />
todas as vantagens sanitárias que esta<br />
proteção terá.<br />
Adicionalmente, esta proteção irá<br />
conservar as propriedades químicas da<br />
água. Ao permanecer coberta,<br />
o tratamento aplicado irá poupar<br />
trabalho e sobretudo, os<br />
custos e reduzir em alguns casos,<br />
pela metade.<br />
Ao mesmo tempo, a cobertura<br />
cria também um efeito estufa<br />
extremamente útil. Ao evitar a<br />
evaporação da água, mantém<br />
também a sua temperatura e, em alguns<br />
casos, pode até mesmo elevá-la. Algumas<br />
coberturas são concebidas para captar<br />
a energia solar e encaminhá-la para a<br />
água, aumentando a sua temperatura até<br />
10ºC! Já pensou como seria ótimo poder<br />
dar um mergulho logo de manhã sem ficar<br />
instantaneamente congelado?<br />
Como consequência, reduzem-se os<br />
custos na reposição de água e dos materiais<br />
de tratamento inerentes a essas perdas,<br />
traduzindo-se em nova poupança<br />
no que toca à manutenção da piscina.<br />
As coberturas existem em várias tipos,<br />
e podem ser feitas sob medida, sem a<br />
preocupação de não encontrar um modelo<br />
que se adapte ao formato da sua<br />
piscina.<br />
Toda esta proteção acaba por ter ainda<br />
mais benefícios quando falamos em<br />
longos períodos de inatividade, como por<br />
exemplo o inverno. Quem já teve que fazer<br />
o trabalho exaustivo de limpeza na<br />
primavera, sabe que este pode ser substancialmente<br />
reduzido!<br />
Por fim, uma das principais vantagens<br />
é a segurança. É fundamental quando<br />
habitam crianças em casa e também de<br />
extrema importância, mesmo que se destine<br />
a proteger “apenas” adultos e animais.<br />
Se tem a piscina no jardim ou em<br />
outro local constantemente frequentado,<br />
a cobertura da piscina constitui um elemento<br />
de segurança contra quedas que<br />
podem evitar autênticas tragédias!<br />
Fonte:http://abcpiscinas.com/artigos/coberturas-para-piscinas-tipos-vantagens<br />
50
Sua oportunidade DE ser<br />
dono * de UM quarto de hotel.<br />
*O direito de propriedade do investidor sobre sua unidade não é pleno, pois esta somente poderá ser utilizada em hospedagens<br />
e sempre com a intermediação da operadora hoteleira, sendo proibido qualquer outro uso, inclusive o residencial.<br />
Por que investir no<br />
ntercity Araraquara?<br />
1.<br />
2.<br />
Intercity. Presença nas 5 regiões<br />
do Brasil e no Uruguai.<br />
31 hotéis | 22 cidades<br />
Hotel de Negócios. Hotel de<br />
categoria Midscale com foco<br />
na demanda corporativa.<br />
3.<br />
4.<br />
Araraquara é uma das cidades<br />
que mais cresce do interior paulista.<br />
14ª posição no IDHM*<br />
Acesso fácil através da Rodovia<br />
Washington Luis e do aeroporto.<br />
Próximo à Unip e ao Shopping Jaraguá.<br />
Fontes: Estudo do Mercado CoHotel realizado em 2015.<br />
Disponível em www.hotelintercityararaquarasp.com.br<br />
*http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx<br />
Perspectiva ilustrada da fachada noturna<br />
Perspectiva ilustrada da suíte premium<br />
Perspectiva ilustrada da sala de reunião<br />
Perspectiva ilustrada do fitness<br />
Perspectiva ilustrada do lobby | recepção<br />
Av. Padre Francisco Colturato, 1436 | Antiga Avenida 36 | Araraquara – SP<br />
INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO:<br />
ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA:<br />
VENDAS:<br />
16 3301 1020 16 3301 4400 16 3305 6060 16 3331 6522 16 3333 6444 16 2109 0909<br />
A PRESENTE OFERTA FOI DISPENSADA DE REGISTRO PELA CVM. A CVM NÃO GARANTE A VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS PELOS OFERTANTES, NEM JULGA A SUA QUALIDADE OU A DOS CONTRATOS DE INVESTIMENTO<br />
COLETIVO OFERTADOS. ANTES DE ACEITAR A OFERTA, LEIA O ESTUDO DE VIABILIDADE E O PROSPECTO RESUMIDO, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO NO SITE WWW.HOTELINTERCITYARARAQUARASP.COM.BR<br />
51
INDÚSTRIA<br />
Hyundai-Rotem<br />
inaugura fábrica<br />
Investimentos da empresa<br />
abrem espaço para a<br />
recuperação da história da<br />
cidade, e a possibilidade de<br />
serem criados os chamados<br />
trens intercidades para<br />
aproveitar áreas lindeiras das<br />
antigas estradas de ferro.<br />
DIA DO METALÚRGICO<br />
A alquimia dos metais<br />
Metalurgia designa um conjunto de procedimentos e técnicas<br />
para extração, fabricação, fundição e tratamento dos metais<br />
e suas ligas.<br />
Deputado Roberto Massafera, governador<br />
Geraldo Alckmin, presidente da Hyundai-<br />
Rotem Brasil, Sungha Jun e prefeito Marcelo<br />
Barbieri durante a inauguração<br />
Foi inaugurada dia 30 de março,<br />
em Araraquara, a nova unidade industrial<br />
da Hyundai-Rotem (ligada ao<br />
Grupo Hyundai Motors ), uma das mais<br />
modernas fábricas de trens e composições<br />
ferroviárias do mundo. É a primeira<br />
planta da multinacional sul-coreana<br />
instalada no Brasil, com um investimento<br />
de R$ 100 milhões e estimativa<br />
de geração de 300 novos empregos. O<br />
evento teve a participação do governador<br />
Geraldo Alckmin.<br />
Localizado às margens da Rodovia<br />
Antônio Machado, o complexo tem<br />
capacidade de produção de 200 carros<br />
por ano e já está com sua linha de<br />
montagem ativa. Foi erguido em uma<br />
área total de 150 mil metros quadrados,<br />
sendo 20 mil metros quadrados<br />
de área construída. É a segunda maior<br />
fábrica da Hyundai Rotem no mundo,<br />
que visa atender também a América<br />
Latina. A empresa já está produzindo<br />
30 trens modernos, com oito carros<br />
cada, para a CPTM (Companhia Paulista<br />
de Trens Metropolitanos). A previsão<br />
é de que comecem a circular ainda em<br />
<strong>2016</strong>.<br />
Desde muito cedo, o<br />
homem aproveitou os metais<br />
para fabricar utensílios,<br />
materiais como o cobre, o<br />
chumbo, o bronze, o ferro, o<br />
ouro e a prata tiveram amplo<br />
uso na antiguidade.<br />
No final do Período Neolítico,<br />
o homem aperfeiçoa<br />
os seus instrumentos através<br />
do uso da metalurgia.<br />
Os artefatos de pedra polida<br />
foram substituídos por<br />
ferramentas de metal, por volta do ano<br />
5000 a.C., inaugurando a chamada Idade<br />
dos Metais.<br />
O domínio da técnica de fundição<br />
dos metais representa um grande avanço<br />
científico alcançado pelos homens<br />
naquele período. O primeiro metal utilizado<br />
pelo homem foi o cobre; posteriormente,<br />
através da fusão do cobre com<br />
o estanho, o homem obteve o bronze.<br />
O processo de desenvolvimento da<br />
metalurgia culminou finalmente com<br />
a utilização do ferro. Porém, sendo o<br />
ferro um metal escasso e mais difícil<br />
52<br />
O avanço da fundição<br />
de ser fundido, só foi obtido por volta<br />
de 1500 a.C. e dominado somente<br />
por alguns povos. Eles aproveitaram o<br />
ferro para a utilização de seus armamentos<br />
afirmando sua superioridade<br />
militar. Vale lembrar que nem todos os<br />
homens dominavam plenamente as<br />
técnicas de fundição; por este motivo,<br />
os instrumentos fabricados de pedra<br />
continuaram predominando em várias<br />
comunidades. Além disso, a prática da<br />
metalurgia não deveria ser realizada<br />
por todos os homens da comunidade.<br />
A complexidade desta atividade exigia<br />
a divisão do trabalho entre<br />
agricultores e artesãos, por<br />
isso somente as comunidades<br />
que produzissem o<br />
excedente de alimentos é<br />
que poderiam organizar tal<br />
divisão de tarefas.<br />
Aço Rei em Araraquara uma das<br />
maiores lojas de ferro e aço em<br />
toda a região
Sede do Sindicato dos Metalúrgicos em Araraquara na Vila Xavier<br />
A greve que durou 27 dias em<br />
Araraquara<br />
Caminhando para completar<br />
53 anos de fundação, o<br />
Sindicato dos Metalúrgicos<br />
é o primeiro no País a se<br />
filiar a uma central sindical<br />
internacional da categoria.<br />
Isso aconteceu em 1983 com<br />
filiação na UIS Metal na Rússia.<br />
Os avanços conquistados pelos trabalhadores<br />
metalúrgicos foram enormes a<br />
partir de 27 de outubro de 1963, quando<br />
surgiu o Sindicato dos Trabalhadores nas<br />
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de<br />
Materiais Elétricos de Araraquara e Américo<br />
Brasiliense. Na época em assembleia<br />
realizada por um grupo de trabalhadores<br />
metalúrgicos empregados em<br />
oficinas mecânicas de autos e empresas<br />
metalúrgicas do setor de alumínio, liderados<br />
por Renato Mathias, é que se deu a<br />
fundação do sindicato.<br />
Sentiam os trabalhadores a necessidade<br />
de organizar a classe para melhor<br />
amparar os interesses profissionais, lutar<br />
pelos seus direitos e alcançar melhores<br />
salários.<br />
Naqueles tempos a categoria profissional<br />
dos metalúrgicos na cidade era<br />
constituída basicamente por mecânicos<br />
de automóveis empregados em oficinas<br />
mecânicas e concessionárias de veículos<br />
e empresas do setor de alumínio, além<br />
de algumas serralherias, retíficas de motores<br />
e outras pequenas indústrias de<br />
máquinas e de fundição de metais.<br />
Sempre esteve na lembrança do seu<br />
fundador, Renato Mathias, a luta do sindicato<br />
fundado inicialmente como Associação<br />
Profissional dos Trabalhadores<br />
Metalúrgicos de Araraquara, porque a<br />
legislação sindical em vigor na época exigia<br />
que as categorias profissionais e econômicas<br />
para se organizarem dentro da<br />
estrutura sindical brasileira fundassem,<br />
primeiramente, as associações.<br />
O Sindicato dos Metalurgícos de Araraquara<br />
é o primeiro sindicato no Brasil a<br />
filiar-se formalmente a uma central sindical<br />
internacional, contrariando a legislação<br />
vigente naquela época, a qual proibia<br />
esse tipo de filiação por sindicatos brasileiros,<br />
salvo com a autorização expressa<br />
do Estado, através de Decreto Governamental.<br />
Assim, em 1983 filiou-se à<br />
UIS Metal - União Internacional dos<br />
Sindicatos de Trabalhadores Metalúrgicos<br />
com sede em Moscou,<br />
na Rússia. Na história da entidade<br />
consta que a greve mais longa<br />
ocorrida em Araraquara foi na empresa<br />
Gumaco, em 1990, durando<br />
27 dias. O presidente atual é Paulo<br />
Sérgio Frigere.<br />
Lideranças da história metalúrgica em<br />
Araraquara: Francisco Rogério Sabino,<br />
Geraldo Cesar Rampani e Renato<br />
Matias<br />
53
EM ARARAQUARA<br />
Reunião mostra nova tecnologia<br />
para construções de imóveis<br />
Imagine só: construir uma<br />
casa a partir de materiais<br />
como fibra de vidro, resinas<br />
poliméricas, poliisocianurato<br />
e um exclusivo sistema de<br />
soldagem química a frio.<br />
Muito mais rápido e bem mais<br />
barato que as construções<br />
convencionais, a novidade foi<br />
apresentada em Araraquara<br />
pela IT Sistemas Construtivos.<br />
Em reunião no Paço Municipal,<br />
prefeitos da Associação de Prefeitos<br />
da Região Central do Estado junto<br />
com Marcelo Barbieri, conheceram<br />
um sistema inovador de construção<br />
A novidade na construção de habitações está chegando em Araraquara e região<br />
de habitações, apresentado por representantes<br />
da empresa IT Sistemas<br />
Construtivos.<br />
Constituído à base de fibras de vidro<br />
e resina e um engenhoso processo<br />
de soldagem à química fria, “este novo<br />
sistema une rapidez (na construção<br />
das habitações), economia, alta quali-<br />
54
Encontro em Araraquara<br />
para apresenção do projeto<br />
que facilita a construção de<br />
moradias, proporcionando<br />
além de acentuada economia<br />
a rapidez na entrega do<br />
empreendimento<br />
dade e tecnologia de ponta”, conforme<br />
disse o engenheiro João Villar Garcia.<br />
Diretor presidente do Grupo Triunfo,<br />
que junto com o Grupo Inepar forma<br />
a IT Sistemas Construtivos, Garcia<br />
exemplificou que uma casa de 45 metros<br />
quadrados, cujo material é “leve,<br />
acústico e térmico”, pode ser construída<br />
em um prazo máximo de 48 horas.<br />
O diretor do Conselho da Inepar,<br />
Atilano de Oms Sobrinho, enfatizou<br />
que a nova tecnologia da IT Sistemas<br />
Construtivos, com sede em Curitiba, é<br />
a única no mundo no gênero. “É algo<br />
realmente novo em termos de construção<br />
civil”, ressaltou Atilano.<br />
Também participaram do encontro<br />
os prefeitos Antonio Sérgio Trentin<br />
(Santa Lúcia); Osvaldo Rodrigues<br />
(Nova Europa) e Antônio Claudio Falchi<br />
(Cândido Rodrigues), além de representantes<br />
de outras prefeituras.<br />
Vale destacar que a IT Sistemas<br />
Construtivos atua no mercado como<br />
empreendedora, construtora, fornecedora<br />
e parceira de construtoras. Utiliza<br />
com exclusividade no Brasil a tecnologia<br />
Inovatec System, que são painéis<br />
compostos especiais desenvolvidos<br />
para a construção civil, a partir de<br />
materiais como fibra de vidro, resinas<br />
poliméricas, poliisocianurato e um exclusivo<br />
sistema de soldagem química<br />
a frio (inovatec bond).<br />
55
SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />
TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />
VICTORINO GONZALEZ Y GONZALEZ<br />
O espanhol que aprendeu a conhecer<br />
a cidade como a palma da sua mão<br />
Nossa cidade sempre<br />
foi pródiga em receber<br />
verdadeiramente de braços<br />
abertos os imigrantes. Assim,<br />
os espanhóis, italianos, os<br />
libaneses e portugueses, além<br />
de outros povos, passaram<br />
a ter uma forte convivência<br />
com a comunidade. A Família<br />
Gonzalez, vinda da Espanha,<br />
não foi exceção. Sua ajuda na<br />
construção de Araraquara foi<br />
imprescindível nos primeiros<br />
anos do século XX.<br />
Victorino perdeu o pai muito cedo, contudo ele<br />
preservou os traços familiares sempre com dignidade<br />
e respeito, o que o tornaram um homem conceituado<br />
O caçula entre os quatro filhos de<br />
Antônio Gonzalez, Victorino, nasceu em<br />
Araraquara em 2 de junho de 1908.<br />
Seus pais vieram da região de Sarrapio,<br />
na Espanha e se conheceram no Brasil.<br />
Ainda criança, aos 2 anos de idade, Victorino<br />
perdeu seu pai, que encontrava-se<br />
doente quando embarcou para a Espanha<br />
em busca de tratamento médico,<br />
vindo a falecer durante a viagem, sendo<br />
sepultado em seu país de origem. Viúva<br />
e com os filhos pequenos, sua mãe,<br />
dona Maria Gonzalez, tempos depois<br />
casou–se em segundas núpcias com<br />
José Palamone Lepre, de cujo matrimônio<br />
nasceram sete filhos.<br />
Sua família tornou-se bastante numerosa,<br />
já que os irmãos<br />
José, Sofia e Cecília somaram-se<br />
aos sete filhos do<br />
segundo casamento de sua<br />
mãe.<br />
Estudou e concluiu sua<br />
formação escolar na antiga<br />
Escola Mackienze de Araraquara.<br />
Desde muito jovem<br />
tinha como hábito escrever<br />
pensamentos, que registrava<br />
em um caderno guardado<br />
com muito carinho pelos<br />
seus familiares.<br />
Victorino, num desses<br />
encontros casuais conheceu<br />
Maria Apparecida Machado<br />
e com ela se casou em<br />
1946; dessa união nasceram<br />
os filhos Maria Cristina<br />
(professora) e Antonio Carlos<br />
(bancário), que hoje residem<br />
em Araraquara. Foi um<br />
pai exemplar, cultivando em<br />
seus filhos, os bons exemplos<br />
da vida, preparando-os<br />
para o futuro.<br />
56<br />
Victorino nos anos 50, segura a mão<br />
do filho Antonio Carlos; ao lado a irmã<br />
Cristina que se tornou professora<br />
Durante sua vida profissional trabalhou<br />
na conhecida Panificadora Palamone,<br />
juntamente com seus irmãos<br />
mais velhos. Mesmo com a aposentadoria,<br />
Victorino continuou na ativa,<br />
trabalhando como corretor de imóveis,<br />
isto para complementar o orçamento<br />
familiar e ajudar na formação dos filhos.<br />
Apaixonado pela política, pela sua<br />
terra natal e região, militou como membro<br />
em diversos partidos políticos. Teve<br />
como companheiro na política o saudoso<br />
deputado estadual e secretário de<br />
Estado, Francisco Scalamandré Sobrinho.<br />
Victorino e Scalamandré Sobrinho<br />
cultivaram profunda amizade desde<br />
a infância. Victorino encaminhou inúmeras<br />
solicitações ao deputado Sca-
Foto extraída de publicações com Victorino ao lado da esposa Maria Apparecida<br />
Machado e os filhos Antonio Carlos e Cristina<br />
lamandré Sobrinho, obtendo diversas<br />
benfeitorias para Araraquara.<br />
Durante sua vida, aprendeu a cultivar<br />
com orgulho grandes amizades na<br />
cidade que ele amou e viveu até o seu<br />
falecimento, ocorrido no dia 2 de março<br />
de 1982. Araraquara perdia um dos<br />
seus filhos ilustres.<br />
Seu nome está na rua através do<br />
Decreto 4624, de 28 de abril de 1982,<br />
que passou a denominar Victorino<br />
Gonzalez Y Gonzalez, a via pública conhecida<br />
por Avenida 02, do Jardim das<br />
Rosas, que começa na Rua José do<br />
Amaral Velosa e termina na Rua “D” do<br />
mesmo loteamento.<br />
Avenida Victorino Gonzalez Y Gonzalez com belas casas<br />
Dois momentos da<br />
Avenida Victorino<br />
Gonzalez y Gonzalez:<br />
em 1982 e <strong>2016</strong>, no<br />
Jardim Vale das Rosas,<br />
proximidades da Vila<br />
Velosa<br />
57
Terezinha Zen e Cidinha Luiz à frente,<br />
defendendo a Ferroviária em evento oficial<br />
Sargento Edmilson e o vereador João Ferreira da Silva com o time da Ferroviária nos anos 90,<br />
notando-se a presença de jovens que passaram a aderir a bocha como atividade esportiva<br />
SAUDADES<br />
Anos dourados da bocha na cidade<br />
Um dia as mulheres decidiram<br />
acompanhar seus maridos<br />
que passavam quase o dia<br />
todo jogando bocha. Não é<br />
que elas gostaram e a partir<br />
daí mostraram que poderiam<br />
fazer da bocha seu esporte<br />
predileto. A Ferroviária chegou<br />
a ter quatro canchas para a<br />
prática e o esporte chegou aos<br />
vários clubes da cidade.<br />
A Associação Ferroviária de Esportes<br />
em sua história não só viveu do futebol,<br />
dos tempos áureos da natação ou do<br />
atletismo. Outra modalidade a projetou<br />
no cenário nacional e teve a recompensa<br />
com inúmeras conquistas antes da<br />
sua transformação em sociedade anônima.<br />
A bocha, contam os antigos, também<br />
teve participação marcante durante<br />
muito tempo, sendo a Ferroviária um<br />
orgulho da modalidade em Araraquara.<br />
Curiosamente, lá estavam as mulheres<br />
nas canchas, na maioria das vezes<br />
com os maridos que<br />
também eram bochófilos.<br />
Eles desfilavam<br />
suas habilidades e frequentavam<br />
os principais<br />
locais da cidade,<br />
onde se reuniam, como<br />
O cronista Wilson Luiz, Ely<br />
Paula e Silva, pioneira da<br />
bocha feminina e Raí de<br />
Paula e Silva<br />
58<br />
o Bar Ponto Chic (Vila Xavier), na AVA (Associação<br />
dos Viajantes de Araraquara ),<br />
outrora situada na Rua Gonçalves Dias,<br />
o Bar Laitano, na Rua 9 de Julho, entre<br />
outros.<br />
A Ferroviária ao longo do tempo contou<br />
com uma equipe masculina e feminina,<br />
tanto que fêz história ao conquistar<br />
por duas vezes, o estadual interclubes,<br />
em comemoração ao IV Centenário da<br />
cidade de São Paulo, em 1954 e 1955;<br />
a Bocha tinha como capitão José Zavagli,<br />
o popular Zé Palito.<br />
O radialista Wilson Silveira Luiz, um<br />
dos grandes incentivadores da modalidade,<br />
hoje diz que a bocha é harmoniosa,<br />
pois o ambiente entre os times<br />
é sempre amistoso e de cordialidade.<br />
“Além disso, é uma disputa em que<br />
não há o confronto direto. Raramente<br />
ocorrem entreveros. Notoriamente há<br />
rivalidades, divergências, provocações,<br />
bem como as discordâncias com a arbitragem.<br />
Mas são casos esporádicos. Via<br />
de regra, é uma reunião entre amigos”,<br />
destaca.
Sobre como eram as canchas, Wilson<br />
Luiz enfatiza o aprimoramento do<br />
piso das canchas, que era feito de areia,<br />
asfalto, saibro e até mesmo de carpete.<br />
“Tecnicamente, antes do piso sintético,<br />
os atletas tinham dificuldades para desenvolverem<br />
seu jogo. Era necessária<br />
astúcia. O talento segue prevalecendo,<br />
contudo, através dos tempos, houve melhorias<br />
estruturais, como a questão da<br />
higiene nas canchas, o visual, a iluminação,<br />
bem como os vários tipos de placar<br />
eletrônico”.<br />
Na Ferroviária as mulheres também<br />
optaram em jogar bocha, tornando-a seu<br />
esporte favorito, tanto que elas formaram<br />
um time nas décadas de 50 e 90, já que<br />
no início desta década, a Ferroviária chegou<br />
a possuir mais de 5 mil associados.<br />
Time da Ferroviária,<br />
campeão paulista em<br />
1954, ao disputar torneio<br />
organizado pelo jornal<br />
A Gazeta Esportiva,<br />
estando na foto o saudoso<br />
Roque José Hage (terno<br />
preto central), que foi<br />
correspondente do jornal<br />
em Araraquara durante<br />
muitos anos<br />
“Uma boa parte queria desfrutar dos quatro<br />
campos de bocha que estavam instalados<br />
onde hoje são os vestiários dos times<br />
da casa e do visitante”, lembra Wilson.<br />
No dia 1º de maio de 1992, o narrador<br />
esportivo Wilson Luiz, ao lado do doutor<br />
Ildeu Wolfarth e com outros adeptos<br />
da modalidade, fundaram a LIBA (Liga<br />
Bochófila de Araraquara). Por sempre divulgar<br />
a bocha nos programas esportivos<br />
de rádio, como homenagem ao jornalista,<br />
nos feriados do dia 1º de maio, começou<br />
a ser disputado o Torneio Wilson<br />
Silveira Luiz, nas dependências da SAC<br />
(Sociedade Amiga do Carmo). A iniciativa<br />
dos festejos partiu de Antônio Fernando<br />
Silvestre, presidente da entidade.<br />
No início da década de 90, Wilson Luiz<br />
lembra que Araraquara possuía bons joga-<br />
dores, mas todos lamentavam a ausência<br />
de uma entidade que pudesse organizar e<br />
fortalecer a modalidade. Foi essa uma das<br />
razões para a criação da LIBA, onde ele foi<br />
presidente de 1992 até 2012.<br />
O discernimento da bocha na cidade<br />
foi acontecendo e diversos clubes adotaram<br />
o esporte, como o Melusa, Clube<br />
Araraquarense e o 22 de Agosto. “Tempos<br />
depois, no Clube Náutico Araraquara,<br />
ocorreu pela primeira vez o Campeonato<br />
Estadual Feminino, com a direção<br />
da Liga Estadual. Importante ressaltar<br />
que Araraquara se tornou tetracampeã<br />
paulista. Foram dois títulos conquistados<br />
pelo Clube Náutico e dois pelo Melusa<br />
Clube”, conta o locutor.<br />
O time de bocha da Ferroviária durou<br />
até o início dos anos 60, disputando torneios<br />
fora da cidade. A prática dentro da<br />
instituição foi até 2007, antes do estádio<br />
ser fechado para sua transformação em<br />
arena, perdendo de vez as boas e velhas<br />
canchas de bocha. Hoje a bocha está concentrada<br />
nos clubes sociais e em poucos<br />
bares da cidade; até mesmo o charme<br />
das mulheres jogando deixou de existir.<br />
59
COLUNA<br />
ESPORTE É AVENTURA<br />
Alongamento para<br />
Corredores<br />
Alongar é uma necessidade para os<br />
atletas. Mas é melhor antes, depois do<br />
exercício físico ou nesses dois momentos?<br />
O treinamento da flexibilidade para<br />
corredores ainda é um tema que envolve<br />
alguns mitos e suas questões não<br />
são 100% conclusivas, principalmente<br />
quando se trata de desempenho e prevenção<br />
de lesão. Porém, quando falamos<br />
de corrida como ferramenta para<br />
ser saudável, especialistas apontam<br />
para um caminho que todo programa<br />
de exercícios, independentemente de<br />
seus objetivos ou modalidade, deve incluir:<br />
o alongamento.<br />
O alongamento é necessário e pode<br />
prevenir lesões, caso promova a melhora<br />
da flexibilidade.<br />
O atleta pode fazer um alongamento<br />
antes e depois da corrida, mas com<br />
ressalvas. Para o pré-exercício é mais indicado<br />
o alongamento em movimento,<br />
ou alongamento dinâmico, preparando<br />
o corpo para a atividade.<br />
Recomendo exercícios de alongamento<br />
em movimento e explorando<br />
a amplitude articular do segmento ao<br />
máximo em deslocamento frontal. Além<br />
disso, existe também o famoso trote de<br />
aquecimento com piques de 50 metros<br />
como forma de finalizar o aquecimento.<br />
Um estudo da Universidade de Zagreb,<br />
na Croácia, determinou que alongar<br />
antes do exercício relaxa músculos<br />
e tendões, o que diminui a potência durante<br />
a atividade física.<br />
Esse tema, de fato, é bastante controvertido.<br />
O próprio Colégio Americano<br />
de Ciências do Esporte (ACSM) chegou<br />
a publicar uma recomendação na oitava<br />
edição de seu “Guidelines”, editado em<br />
2010, recomendando a supressão de<br />
exercícios de alongamento estático antes<br />
da realização de exercícios onde força e<br />
potência fossem requisitos necessários.<br />
A preocupação seria exatamente evitar<br />
a redução da potência muscular como<br />
consequência do alongamento realizado<br />
antes da atividade.<br />
Por muito tempo, o alongamento<br />
foi visto como a 60 solução para todos os<br />
Carlinhos Tavares<br />
Absolute Fit | 16 3114.8664<br />
problemas dos atletas e algo essencial<br />
antes do início de qualquer atividade<br />
física. Atualmente, a ciência vem mostrando<br />
que isso não é totalmente verdade.<br />
Também existe controvérsia quanto<br />
à eficácia do alongamento para prevenir<br />
as lesões. Alguns trabalhos científicos<br />
não constataram redução na incidência<br />
de lesões como resultado da prática de<br />
alongar. Por outro lado, também existem<br />
estudos que podem comprovar o<br />
benefício do alongamento para a redução<br />
delas.<br />
O benefício do alongamento decorre<br />
de seu efeito a médio e longo prazo e<br />
não de um efeito imediato por alongar<br />
logo antes da prática do exercício.<br />
Se você optar pelo alongamento<br />
estático como aquecimento de um determinado<br />
grupo muscular, este deve<br />
ter a duração mínima de 15 segundos<br />
e a duração máxima de 45 segundos.<br />
Menos do que 15 segundos não trará<br />
efeito e mais do que 45 segundos, pode<br />
prejudicar o desempenho muscular em<br />
atividades realizadas imediatamente<br />
após seu alongamento.<br />
Ainda em meio a tanta controvérsia,<br />
falando em benefícios para aquecimento,<br />
fico com os exercícios dinâmicos, e<br />
quando a busca for em ganhos de flexibilidade<br />
mais expressivos, sessões de<br />
treinos específicos de flexibilidade orientadas<br />
por um profissional. Estes ganhos<br />
mais consistentes a médio longo prazo<br />
poderão deixar o seu corpo mais apto<br />
às atividades, prevenindo lesões.<br />
Para saber mais, como dicas de<br />
treino, etc., curta nossa página no Facebook<br />
(www.facebook.com/absolutefit).<br />
Neste canal, você leitor poderá interagir,<br />
compartilhar fotos e fazer perguntas.
Rogério Margonar, mestre<br />
e doutor em Periodontia<br />
ODONTOLOGIA<br />
Prótese ou<br />
implante?<br />
Novas técnicas e métodos<br />
sofisticados são utilizados na<br />
realização de procedimentos<br />
que permitem a reparação<br />
dentária dando às pessoas<br />
o prazer de sorrir.<br />
Com o passar dos anos, os seus<br />
dentes começam a ficar desgastados.<br />
Isso, certamente, levará um tempo<br />
para acontecer. Há também a possibilidade<br />
de ocorrer aqueles esbarrões que<br />
podem ocasionar algum dano em sua<br />
arcada dentária, chegando<br />
ao ponto de se<br />
fazer uma cirurgia,<br />
com a opção de uso<br />
da prótese dentária<br />
ou implante.<br />
Cada caso pede<br />
uma técnica diferente,<br />
comenta o professor<br />
e doutor Rogério<br />
Margonar, pois<br />
a saúde geral e da boca precisam ser<br />
levadas em consideração para seguir<br />
com o tratamento ideal. As próteses, por<br />
exemplo, são recomendadas para quem<br />
perdeu um ou mais dentes. Os que restaram<br />
poderão servir como pilar para o<br />
uso da prótese. Já o implante, pode até<br />
substituir toda a arcada perdida utilizando<br />
a técnica que consiste em colocar um<br />
pino dentro do osso e, em cima dele, colocar<br />
o dente artificial.<br />
Arcada para procedimentos<br />
Rogério Margonar alerta para o uso<br />
devido tanto da prótese como do implante.<br />
“Há casos em que o paciente,<br />
por causa do tecido ósseo, no implante<br />
recorre ao uso de um parafuso de titânio<br />
para a prótese de cerâmica ou de<br />
metalocerâmica e metaloplástica para<br />
fazer a substituição do dente”.<br />
Segundo o profissional, um dos dentes<br />
que mais sofrem são os molares.<br />
Por ser um dente primário, que é usado<br />
para triturar os alimentos, o histórico<br />
de cáries está presente desde a fase de<br />
crescimento. “Também existe a possibilidade<br />
de trauma em um choque durante<br />
uma partida de futebol, por exemplo.<br />
Pode acabar sobrando uma cotovelada<br />
ou até mesmo quando o skatista cai.<br />
Para que este tipo de lesão não aconteça,<br />
é sempre indicado o uso do protetor<br />
bucal, impedindo algo muito mais<br />
grave”.<br />
Margonar aconselha o uso de implantes<br />
em pacientes que realmente<br />
necessitam do procedimento cirúrgico.<br />
“Hoje, os artistas utilizam este artifício<br />
para terem os dentes mais bonitos e<br />
brancos. Quando se tem problema em<br />
um dente, eles acabam optando em<br />
deixar todos da mesma maneira através<br />
de um desgaste, para que fiquem<br />
iguais. Mas, isso pode trazer problemas<br />
biológicos futuramente”.<br />
Segundo a Academia<br />
Americana de<br />
Osseointegração e de<br />
Implantologia Oral,<br />
em 87% dos casos durante<br />
o procedimento<br />
cirúrgico, o paciente<br />
não sente dores. O<br />
processo terá de ser<br />
controlado por antibiótico e anti-inflamatório.<br />
Todo paciente deve buscar atendimento<br />
profissional da sua confiança<br />
para não correr certos riscos durante<br />
o procedimento, uma vez que existem<br />
contraindicações para pacientes que<br />
apresentam alterações metabólicas<br />
não compensadas, como a diabetes,<br />
alterações sanguíneas e doenças periodontais.<br />
61
VIDA SOCIAL por Maribel Santos<br />
Personalidade VIP com Maria Rita<br />
Aos trinta e oito anos, Maria Rita Camargo Mariano esbanja talento, simpatia, beleza e domina<br />
o palco com maestria. Iniciou profissionalmente sua carreira aos 24 anos. A filha de Elis Regina<br />
e César Camargo Mariano já ganhou onze prêmios Grammy Latino, incluindo de Melhor Artista<br />
Revelação (única brasileira na história a conseguir vencer essa categoria), já vendeu milhões de<br />
CD’s e DVD’s, no Brasil e no mundo todo, e é considerada uma das maiores vozes da atualidade.<br />
Maria Rita nos brindou com seu talento apresentando o show “O Samba da Maria” no dia 10<br />
de março no Sesc Araraquara. E que noite maravilhosa e inesquecível, para os que tiveram o<br />
privilégio de poder conferir um momento tão especial. Ela encanta, canta, e contagia o público<br />
com sua energia, sorriso e carisma. No repertório sucessos de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz,<br />
como “Gira, Girou”, “Alto Lá” e “Coração em Desalinho” entre outras. Um dos momentos mais<br />
bonitos do show é a homenagem que a cantora faz a algumas vozes femininas do samba.<br />
Cantou músicas de Adriana Calcanhoto, Beth Carvalho, sua mãe Elis Regina e Alcione,<br />
considerada por ela a maior cantora do Brasil atualmente. Entre as canções escolhidas para<br />
as homenagens estão “Beijo Sem”, “Tradição (Vai Vai)”, “Saudosa Maloca” e “Não Deixe o<br />
Samba Morrer”. A apresentação foi enriquecida com a composição inédita, “Cutuca”, parceria<br />
do marido Davi Moraes, Fred Camacho e Marcelinho Moreira. É impossível não se emocionar<br />
ao ouvir “Saudosa Maloca”... E eu ali bem pertinho do palco, parei de fotografar e fechei os<br />
olhos, e por alguns segundos, era a voz de Elis que eu ouvia, e as lágrimas brotaram. E como<br />
tudo que é bom, sempre fica um gostinho de quero mais...<br />
62
Premiação especial<br />
O prêmio “Mulheres que fazem história em Araraquara”, é realizado pelo Fundo<br />
Social de Solidariedade em parceria com a Coordenadoria Executiva de Políticas<br />
Públicas para as Mulheres, e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. A terceira<br />
edição ocorreu no dia 17 de março no Centro Internacional de Convenção Dr.<br />
Nelson Barbieri. As homenageadas foram: Adélia Arnosti, Angela A. Costa, Catarina<br />
S. Oliveira, Elaine S. Massucato, Euzânia Andrade, Leonice B. Piovani, Michele<br />
Assalve e Shirlei A. de Oliveira escolhidas como mulheres de destaque para receber<br />
a premiação em <strong>2016</strong>. Um vídeo foi produzido com o apoio da Câmara Municipal<br />
relatando, por meio de fotos, as trajetórias de vidas das premiadas.<br />
Elaine M. Sgavioli Massucato<br />
Formada pela Faculdade de Odontologia<br />
de Bauru-USP. Em 1998, prestou concurso<br />
para professora assistente na Faculdade de<br />
Odontologia UNESP de Araraquara e desde<br />
então, faz parte do quadro de docentes<br />
da instituição. Atualmente é diretora eleita<br />
da Faculdade de Odontologia UNESP de<br />
Araraquara, onde foi vice-diretora. A posse<br />
do novo cargo ocorreu no dia 22 de março<br />
Angela Aparecida Costa<br />
Chefe de enfermagem do<br />
Serviço Especial de Saúde<br />
da Faculdade de Saúde<br />
Pública da Universidade de<br />
São Paulo (Sesa/FSP USP)<br />
e professora do Centro<br />
Universitário de Araraquara<br />
Michele Assalve<br />
Em 2008, reuniu amigos<br />
e familiares para fundar a<br />
Associação para Mulheres<br />
Bebê a Bordo. Desde<br />
então, já foram atendidas<br />
mais de duas mil pessoas,<br />
entre mulheres grávidas e<br />
seus familiares.<br />
Leonice Borges Piovani<br />
A professora do Estado foi uma<br />
das primeiras matriculadas<br />
na primeira escola de balé da<br />
cidade, a Escola de Ballet Mímica<br />
de Araraquara e logo se tornou<br />
assistente na unidade, começando<br />
a dar aulas. Seu grande sonho<br />
era ter sua própria escola e, em<br />
1978, fundou a Art Dance.<br />
Catarina Silva Oliveira<br />
Nasceu em São Francisco de Sales (MG) e em 1976 a<br />
família se mudou para Araraquara, onde inaugurou a<br />
loja A Boa Compra, que se expandiu e teve duas filiais:<br />
uma em Jaú e outra em Frutal, com o nome de Catarina<br />
Magazine. A empresária é esposa e sócia de Edes Dalmo<br />
de Oliveira e juntos são sinônimos de empreendedorismo<br />
e sucesso<br />
Adélia Arnosti<br />
A empresária nascida em Limeira,<br />
mudou-se para Araraquara em<br />
1955 com seu esposo Natal<br />
Arnosti. Assumiu os negócios<br />
da família em1977 com o<br />
falecimento de Natal Arnosti,<br />
que fundou a empresa no final<br />
da década de 50. Natal deu<br />
os primeiros passos no ramo de<br />
transportes ao adquirir veículos<br />
para transportar combustíveis<br />
para a Companhia Brasileira<br />
de Petróleo Ipiranga<br />
Shirley Aparecida de Oliveira<br />
Conhecida como Ney, é natural<br />
de Itápolis. Dedica-se a trabalhos<br />
voluntários desde os sete anos de<br />
idade, quando passou a ajudar seu<br />
pai a montar cestas básicas para<br />
serem entregues aos necessitados.<br />
Trabalhou como voluntária em<br />
diversas instituições, como Associação<br />
Beneficente Carol Peixoto Ribeiro,<br />
Comitê Ação da Cidadania, Rotary,<br />
Lar Juvenil e Fundo Social de<br />
Solidariedade<br />
63<br />
Graduada em três cursos superiores:<br />
Comunicação Visual, Licenciatura Plena<br />
em Desenho e Plástica e Licenciatura<br />
em Educação Artística pela Faculdade<br />
de Artes da Universidade Federal de<br />
Uberlândia. Em Araraquara, fez mestrado<br />
e doutorado em Educação Escolar pela<br />
FCLAr da UNESP. Foi conselheira da<br />
Fundart (Fundação de Arte e Cultura<br />
de Araraquara) durante o governo do<br />
prefeito Clodoaldo Medina e secretária<br />
municipal da Cultura de Araraquara de<br />
janeiro de 2009 a dezembro de 2012,<br />
e presidente da Fundart de agosto de<br />
2011 a dezembro de 2012, na primeira<br />
gestão do prefeito Marcelo Barbieri<br />
Euzânia Andrade
Prêmio Mulheres que Fazem a História<br />
Verenice Munhoz Lazdan e Ernesto Lia<br />
prestigiaram a premiação<br />
Renato Andrade e Raíza Andrade após a<br />
entrega do prêmio<br />
O casal José Janone e Jane também<br />
marcou presença no evento<br />
Olhares e Memórias no Arte 220<br />
Fotografias de Marilda Souza, telas de Edna de<br />
Araraquara, obras de Euzania Andrade e desenhos<br />
de Zuzu Batista, foram expostos no Arte 220 Espaço<br />
Criativo<br />
A fotógrafa Marilda Souza, com a filha<br />
Camila Souza e a artista plástica Edna de<br />
Araraquara<br />
O artista plástico<br />
Carlos Rezende<br />
prestigiou a abertura<br />
da mostra<br />
Darcy Dantas e Rita Barbosa conferindo a belíssima exposição<br />
64
65
CASA DE REPOUSO LYDIA<br />
A Casa de Repouso Lydia comemorou no dia 27 de fevereiro, 15 anos de fundação, com uma recepção nas<br />
dependências da Unidade 1. Com a presença dos moradores, seus familiares e convidados, o evento teve a<br />
animação do cantor Marcos Delapina, e apresentação da dançaria de dança do ventre, Priscila Ferreira, que<br />
encantou a todos, além de um delicioso bolo. Foi um evento marcado pela alegria e atenção de todos que<br />
se empenharam em deixar registrado esse momento da Casa Lydia.<br />
Luan, Neidiani,<br />
Natália, Patrícia,<br />
Bruna, Camila,<br />
Suelen, Adriana,<br />
Leoneyde, Tatiane<br />
e Guiomar em<br />
momento de<br />
descontração<br />
na festa<br />
Moradores e Convidados<br />
Luan Scalon, Natália<br />
Gibelli, Suelen Neves,<br />
Lucas Scalon e Silvio<br />
Scalon no comando da<br />
Casa de Repouso Lydia<br />
Tatiane Brandi,<br />
Guiomar, Regina,<br />
Tatiane, Deise, Isabela<br />
e Neusa fazem parte da<br />
equipe de enfermeiras e<br />
cuidadoras<br />
Araraquara recebe nova clínica<br />
Dra. Cristiane Romani Pedro Antonio,<br />
Dra. Vânia C. Martins Chinen e Dr. Carlos<br />
A. Churukiti Chinen estão à frente da recém<br />
inaugurada Clínica Espanha de Odontologia.<br />
São profissionais conceituados, investindo<br />
em uma cidade que tem enorme tradição<br />
odontológica.<br />
Parabéns e muito sucesso nesta jornada.<br />
66
Viver Empresas<br />
O IBIS CHEGOU<br />
Apresentação do Ibis Hotel em<br />
março foi marcada pela presença<br />
de ilustres convidados.<br />
Pedro Lia Tedde, César Munhoz e Jorge Luís Piva<br />
Empresário Omar<br />
Fernandes Júnior, da Luma<br />
Jornalista José Carlos Magdalena<br />
e Virgilio Abranches Quintão, do<br />
Grupo Montoro de Comunicação e o<br />
coordenador de Mobilidade Urbana,<br />
Coca Ferraz<br />
Renato Haddad (presidente da ACIA e secretário de<br />
Cultura), André Maria (Ibis), Aluisio Braz (secretário<br />
de Governo) e Jeferson Yachuda (vereador)<br />
Renato Celestino, investindo<br />
no empreendimento hoteleiro<br />
Humberto Perez (Revista<br />
Comércio & Indústria),<br />
Thiago (Jovem Pan), Virgílio<br />
Abranches Quintão (Grupo<br />
Montoro de Comunicação) e<br />
André Giron (EPTV)<br />
Júlio César Silva e Rosana na noite de<br />
apresentação do Ibis<br />
Presidente do SinHoRes, sindicato<br />
que defende os interesses dos<br />
proprietários de hotéis, bares,<br />
restaurantes e similares em<br />
Araraquara, José Carlos Pascoal<br />
Cardozo, compareceu ao<br />
acontecimento acompanhado da<br />
filha Najla. Cardozo não esconde<br />
sua euforia em torno da chegada de<br />
empreendimentos deste porte, pois<br />
segundo ele, é uma demonstração<br />
de que Araraquara vive um período<br />
de desenvolvimento. “O setor<br />
de hospedagem e alimentação<br />
agradece”, completa o dirigente.<br />
67
ANIVERSÁRIOS<br />
<strong>ABRIL</strong>/<strong>2016</strong><br />
A diretoria da ACIA cumprimenta todos os aniversariantes<br />
DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />
01/04<br />
01/04<br />
01/04<br />
01/04<br />
01/04<br />
02/04<br />
02/04<br />
03/04<br />
03/04<br />
03/04<br />
04/04<br />
04/04<br />
04/04<br />
05/04<br />
06/04<br />
06/04<br />
06/04<br />
07/04<br />
07/04<br />
07/04<br />
07/04<br />
07/04<br />
08/04<br />
09/04<br />
09/04<br />
09/04<br />
10/04<br />
10/04<br />
10/04<br />
11/04<br />
11/04<br />
11/04<br />
11/04<br />
11/04<br />
12/04<br />
12/04<br />
12/04<br />
12/04<br />
Devair Cesar Moura<br />
Daniele Infante Piva Demarzo<br />
Giovanni Sardisco<br />
Sueli de Campos Nozela<br />
Maria Silvia Antoniolli Olhe<br />
Lúcia Helena Alves Portero<br />
Lúcia Helena Alves Spinello<br />
Sônia F. B. R. dos Santos<br />
José Orlando de Souza<br />
Maria Santelle Michetti<br />
Sérgio Ricardo Silveira Lima<br />
Marcos Antônio Freitas<br />
Renato Talel Haddad<br />
Nelvio de Vito<br />
Elane B. Gonçalves Barcha<br />
Paulo Sérgio Sgobbi<br />
Patrícia Andréia M. de Almeida<br />
Luis Augusto Salada Toscano<br />
Edgar de Oliveira Valente<br />
Luís Eduardo Lauand Carácio<br />
Marco Aurélio Schiavon<br />
Eduardo Chade<br />
Thiago Ferraz Bianchi<br />
Maria Ignez Giraldi<br />
Francisco Benedito<br />
Paulo Fernando Mastreani<br />
Anderson Fernando Pinheiro<br />
José Roberto Trevizo<br />
Antônio Deliza Neto<br />
Renato Mazzini Lopes<br />
Celso Pascoal Constâncio<br />
Marina Murad Escalon<br />
Evandro Luís Piccart<br />
Domingos Stuchi Júnior<br />
Francisca Zenaide C. Barbieri<br />
José Carlos P. da Camara<br />
Dorival Delbon Filho<br />
Roberto Montoro<br />
S.G.A<br />
Mercadão dos Óculos<br />
Giovanni Imóveis<br />
Su Lingerie<br />
Maq Mil Olivetti<br />
Casa Nobre<br />
Lioh Vesty<br />
Sônia Batista Modas e Acessórios<br />
Sachs<br />
Hotel Uirapuru<br />
Água Expressa, Gelo & Carvão<br />
Pontual<br />
Somzão Acessórios<br />
Nelvio Tintas “A Loja do Pintor”<br />
Cemitério Parque Ressureição<br />
Atividade Planejamento Empresarial<br />
Ideal Elevadores<br />
Imobiliária Toscano<br />
Vent-Luz<br />
Porto Criativo Propaganda<br />
Escritório São Paulo<br />
Caldeirão<br />
Bianchi Serviços<br />
Petrus<br />
Bar e Mercearia Bruce Lee<br />
Paulo Fernando Mastreani<br />
Scala Auto Peças e Mecânica<br />
Lanchonete Kanto A<br />
Pipocopos<br />
Lina Buffet<br />
Aratripas<br />
Gordon Motos<br />
Óticas Carol<br />
Stuchi Imóveis<br />
Rimaco<br />
Fertyara<br />
Style Magazine<br />
Cultura Fm | Morada do Sol<br />
13/04<br />
13/04<br />
13/04<br />
14/04<br />
14/04<br />
14/04<br />
14/04<br />
14/04<br />
15/04<br />
15/04<br />
16/04<br />
17/04<br />
17/04<br />
17/04<br />
17/04<br />
17/04<br />
17/04<br />
18/04<br />
18/04<br />
18/04<br />
19/04<br />
20/04<br />
21/04<br />
22/04<br />
22/04<br />
23/04<br />
23/04<br />
24/04<br />
24/04<br />
25/04<br />
25/04<br />
26/04<br />
26/04<br />
27/04<br />
28/04<br />
28/04<br />
30/04<br />
Rosislaine das Neves<br />
João Euclides Vincheski<br />
Rita de Cássia Leôncio Prada<br />
Eleonora de Lima Peres<br />
Roberto Franchin D. de Souza<br />
Júlio Fernando Pascoal Basso<br />
Heli Ribeiro de Carvalho Neto<br />
Valmir da Silva Moreira<br />
Luiz Arnaldo Haddad<br />
Onivaldo Leal das Neves<br />
Vera Lúcia da Silva<br />
Silvia Renata P. Caracho<br />
Genésio Ferreira Luiz<br />
Vânia Jurgac Cussão Novaes<br />
Vilneide Ap. Martinelli Coelho<br />
Mário Arrighi Filho<br />
Carlos C. da Cunha Lapena<br />
Ilda Marasca<br />
Carlos Alberto Mendonça<br />
Tânia Rosas Nascimento<br />
Sérgio E. Martins Santos Jr.<br />
Maria Teresa Smirne<br />
Maria Aparecida Astorino<br />
Roberto Luiz Maziero<br />
Lúcia Helena Gobbi Fanelli<br />
Omar Lopes Fernandes<br />
Berenice Buso Spir<br />
Ademar Ramos da Silva<br />
Cleber Rodrigo Poiana<br />
José Antônio Azevedo<br />
Fábio Henrique Savio<br />
Antônio Leite<br />
Ademir Trizolio<br />
Pedro Augusto Lia Tedde<br />
Carlos Alberto M. Junior<br />
Edmar Luis Rossi<br />
José Laerte Bonetti Júnior<br />
Cravo & Canela Roupas e Acessórios<br />
Empório São João<br />
Wagner Auto Peças<br />
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grande cidade<br />
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Cooperativa de Crédito<br />
68
VITRINE<br />
O empresário Carlos Eustáquio Rebello Barros<br />
aproveitou março para festejar mais um ano de<br />
vida em companhia das amizades mais chegadas<br />
Marquinhos Volpe e Nalini, dois<br />
nomes de destaque no cenário<br />
artístico da cidade, merecedores<br />
do nosso respeito e carinho. A<br />
noite musical da cidade passa<br />
por eles.<br />
Jairo Garofalo, nosso estimado Tiririca,<br />
esbanjando vitalidade com a netinha<br />
Marina na comemoração de mais um<br />
aniversário<br />
Kim, que assina Henrique Borsari<br />
Neto e sua esposa, a empresária<br />
Marlene Porsani, diretora da<br />
Associação Comercial. Casal com<br />
participação ativa na vida social da<br />
cidade.<br />
Amor eterno é o que se vê escrito<br />
na história de Ramiro Corrêa e sua<br />
adorável esposa Lucy; ele é um dos mais<br />
brilhantes profissionais da Medicina que<br />
Araraquara tem na conta.<br />
Família Zenatti no lançamento do Ibis<br />
em Araraquara: Rafael, Lêda e Edno<br />
Jacqueline e José Zanetti<br />
A advogada Lenita Mara Gentil Fernandes esteve<br />
no Rotary Club Araraquara, proferindo palestra por<br />
conta do Dia Internacional das Mulheres e recebeu<br />
em agradecimento do presidente da entidade,<br />
Fábio Luiz Alcedo, um certificado de participação<br />
O artista plástico Marcelo Miura<br />
presenteou Simone Canuto Bergamim,<br />
com uma tela pintada por ele, na abertura<br />
da exposição na Pizzeria O Italiano em<br />
homenagem as mulheres<br />
69<br />
Raquel Angelo, Ivana<br />
Generoso, Ligia Ruiz,<br />
Larissa Valila e Sheila<br />
Lazdan comemorando<br />
o Dia Internacional da<br />
Mulher
Luís Carlos<br />
Vou pescar<br />
B<strong>ED</strong>RAN<br />
Sociólogo e articulista da Revista<br />
Comércio & Indústria de Araraquara<br />
Impossível jogar com a probabilidade<br />
de se prever, nem que for por<br />
apenas algumas horas, os fatos políticos<br />
que se sucedem a todo instante<br />
em nosso país, pelo menos desde a<br />
reeleição da presidente da República,<br />
tamanha a rapidez da sua ocorrência<br />
e que são acompanhados das mais<br />
esdrúxulas surpresas que invariavelmente<br />
sempre resvalam para o plano<br />
policial.<br />
E como não se pode negar que o<br />
assunto político-policial é o que está<br />
me-xendo com todos os brasileiros<br />
(além, claro, da crise econômica e<br />
ética), até que gostaria de dizer alguma<br />
coisa sobre isso; no entanto,<br />
qualquer opinião a esse respeito no<br />
momento em que escrevo esta crônica<br />
— porque a revista tem prazo<br />
certo e fatal para ser publicada —, já<br />
pode ser considerada ultrapassada, a<br />
não ser que ela se restrinja às vagas<br />
generalizações que podem caber em<br />
qualquer lugar, em qualquer tempo.<br />
Como não é este o caso e como<br />
me obrigo a escrever com uma até<br />
excessiva distância do dia da publicação,<br />
pois fui compelido pelos amigos<br />
a verificar in loco, depois de tantas<br />
enchentes, como estarão os rios e,<br />
principalmente, os peixes, é que escrevo<br />
esta crônica, antes mesmo de ir<br />
conferir esses dados, o que demandará<br />
alguns dias. Um sacrifício!<br />
Por quê? Porque os pescadores<br />
que costumam fugir da cidade, pelo<br />
menos os metidos a escrever, não<br />
desconhecem — o que foi provado<br />
e comprovado noutras ocasiões —<br />
que quando retornam aos seus lares<br />
sentem-se completamente vazios<br />
de ideias (desde que os celulares<br />
fiquem desligados, não se assista TV<br />
e sem leitura de jornais) e então, até<br />
engrená-las, pô-las em ordem, não<br />
apenas demandará um tempo precioso,<br />
como também não se terá certeza<br />
alguma de que sairá algo de interessante<br />
para o leitor.<br />
Então, já que é assim, vou dizer<br />
um pouco sobre alguns livros que estou<br />
lendo. O primeiro é o de Elias Canetti,<br />
prêmio Nobel de Literatura, que<br />
fala do filósofo chinês Confúcio (541<br />
a.C. – 479 a.C.) em seus ensaios,<br />
Consciência das Palavras.<br />
Assim Confúcio, nas palavras de<br />
Canetti, diz que tem aversão à eloquência<br />
porque as palavras, pelo seu<br />
uso constante e fácil, perdem seu valor.<br />
“A hesitação, a reflexão, o tempo<br />
que precede a palavra são tudo; mas<br />
também o que a sucede e que o poder<br />
jamais é para ele um fim em si, mas<br />
“E como não se pode negar que o assunto<br />
político-policial é o que está mexendo com<br />
todos os brasileiros (além, claro, da crise<br />
econômica e ética), até que gostaria de dizer<br />
alguma coisa sobre isso...”<br />
antes uma tarefa, a responsabilidade<br />
perante o coletivo”.<br />
“E que sua felicidade, que jamais<br />
tem fim, é o aprendizado, seu interesse<br />
por tudo que é antigo e relacionado<br />
com o humano e voltado para a<br />
ordem da vida”. O ser humano pode<br />
tudo, mas Confúcio não admite que<br />
ele seja explorado, que seja uma ferramenta<br />
de ou-trem, pois não se deve<br />
agir por cálculo. “O homem exemplar<br />
continua sendo aquele que não age<br />
por cálculo”.<br />
O filósofo não se interessa pela<br />
natureza do poder. E diz Canetti que<br />
aqueles pensadores que se interessam<br />
por ele, não somente o aprovam,<br />
como “se comprazem em servi-lo<br />
como conselheiros” e, evidentemente<br />
procuram levar vantagem disso.<br />
70<br />
Elias Canetti escreve<br />
sobre o chinês Confúcio<br />
Jornalista<br />
Andrzej<br />
Szczypiorski<br />
Outra obra interessante é a do jornalista<br />
polonês Andrzej Szczypiorski<br />
(1924-2000) que viveu em Varsóvia<br />
durante a Segunda Grande Guerra<br />
e chegou a ser preso num campo<br />
de concentração nazista. Nas palavras<br />
de uma das personagens de seu<br />
livro, A bela senhora Seidenman, diz<br />
que “(...) a vida é apenas o que passou.<br />
Não há outra vida a não ser a<br />
recordação, pois o futuro inexiste. A<br />
vida é o que foi cumprido, o que lembramos<br />
que aconteceu e passou para<br />
deixar uma recordação. A vida não<br />
pode ser o futuro, porque<br />
no futuro eu não existo.<br />
A minha vida é apenas o<br />
que já aconteceu — mais<br />
nada! Então pensar na<br />
vida é pensar no passado<br />
gravado na memória, e<br />
cada instante é passado.<br />
Além da memória, nada<br />
existe”.<br />
Voltando a Confúcio. Ele se recusa<br />
a responder perguntas sobre a morte.<br />
É o que diz: “Se ainda não se conhece<br />
a vida, como se poderia conhecer a<br />
morte?”. E fala que todo valor tem de<br />
ser dado à própria vida e, portanto, seria<br />
pura perda de tempo ficar a pensar<br />
na morte. “Vida e morte não são intercambiáveis,<br />
não são comparáveis, não<br />
se misturam. Permanecem distintas”.<br />
Um diz que vida é o que já se passou;<br />
outro, que não se conhece a vida<br />
e muito menos a morte. É por essas e<br />
outras que vou pescar para depois retornar,<br />
mas zerado de tanto imbróglio.<br />
Espero que, se e quando voltar, porque<br />
o País está muito confuso, já tenhamos<br />
algumas mudanças neste governo, se<br />
porventura ainda existir.
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72