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RCIA - ED. 129 - ABRIL 2016

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ÍNDICE<br />

CAPA<br />

Orientação jurídica<br />

ELEIÇÃO<br />

Nosso próximo presidente<br />

NEGÓCIO<br />

Ibis, um novo hotel<br />

ESPECIAL<br />

Seminário histórico<br />

10 13 23 28<br />

Doutores Lenita Mara Gentil Fernandes,<br />

Wilson Fernandes e Helena Barbieri<br />

Cefaly, especialistas em revisão de<br />

benefícios dos segurados da<br />

Previdência Social.<br />

Candidato único a presidente, José<br />

Janone Júnior assume a ACIA em<br />

maio no lugar de Renato Haddad<br />

que cumpriu dois mandatos. Eleição<br />

na ACIA será no dia 15 de abril.<br />

Empresário Pedro Lia Tedde<br />

cumprimenta André Maria pela<br />

chegada do Ibis, que faz parte de<br />

uma das mais importantes redes de<br />

hotelaria em todo o mundo.<br />

Evento sobre o Novo Código<br />

Comercial Brasileiro organizado<br />

pelo Sincomercio, traz juristas e<br />

parlamentares envolvidos no projeto,<br />

entre eles o deputado Paes Landim.<br />

Editorial<br />

Cuidadora de Idosos<br />

Profissão<br />

Gastronomia<br />

09 | Jornalista Ivan Roberto Peroni<br />

abre o editorial repercutindo a<br />

mensagem do vereador João Farias<br />

sobre o PT e a corrupção no partido.<br />

15 | A Casa de Repouso Lydia<br />

completa 15 anos e mostra em nossas<br />

páginas um pouco da sua maravilhosa<br />

história.<br />

20 | Ser corretor de Seguros ou de<br />

Imóveis em uma cidade com economia<br />

crescente pela sua posição estratégica,<br />

passa a ser ótimo negócio<br />

38 | Chico Olivi após retornar da Itália<br />

e trabalhar em finos restaurantes da<br />

capital, abre as portas do Espaço Ulivi<br />

para os seus nobres convidados.<br />

Crise impede maior número de queixas<br />

Rodrigo Martins, coordenador<br />

municipal do Procon, disse em<br />

março, que um levantamento feito<br />

nos últimos cinco anos (de 2010 a<br />

2015) mostra dados positivos na<br />

relação do órgão com o consumidor<br />

em Araraquara. Embora o número<br />

de atendimentos tenha diminuído<br />

no período – caiu de 6.877 em<br />

2010 para 4.572 em 2015 -, a<br />

eficiência no atendimento passou<br />

de 82,93% do primeiro ano do<br />

Rodrigo Martins, do<br />

Procon Araraquara<br />

levantamento para 92,85% no<br />

ano passado. “O número menor<br />

de pessoas atendidas pode ser<br />

motivado pela crise econômica”,<br />

explica Rodrigo, ao comentar a<br />

aprovação do órgão de defesa<br />

do consumidor na cidade. “Com<br />

menos consumidores comprando<br />

no comércio, também cai a<br />

procura pelo Procon para eventuais<br />

reclamações ou orientações”,<br />

ressalta o coordenador.<br />

Casa da Gestante<br />

A primeira etapa da reforma e adequação no<br />

prédio antigo da Gota de Leite para abrigar a<br />

Casa da Gestante, está praticamente pronta<br />

com o assentamento de piso porcelanato em<br />

todo o pavimento térreo, que abrigará o setor<br />

técnico e administrativo. Na segunda etapa, o<br />

piso superior será remodelado para hospedaria<br />

das gestantes com capacidade para quinze<br />

leitos. A previsão de entrega é para maio deste<br />

ano. A casa abrigará as mães que necessitam<br />

ficar próximas aos bebês por mais de três dias e<br />

também em casos de gravidez de risco.<br />

6


CANAVIEIROS<br />

Secretário da Feplana<br />

43<br />

O araraquarense Luís Henrique<br />

Scabello de Oliveira foi<br />

empossado em Brasília como<br />

secretário da Federação dos<br />

Plantadores de Cana do Brasil.<br />

Costumes<br />

52 | Hyundai inaugura fábrica<br />

pode fazer voltar os hábitos de<br />

uma cidade que sempre teve os<br />

pés fincados num passado ferroviário.<br />

HOMENAGEM<br />

Washington Rosa<br />

44<br />

Um dos mestres da arquitetura<br />

araraquarense nos deixou em<br />

março. Entre suas grandes obras<br />

está o projeto de revitalização e<br />

ampliação da Beneficencia.<br />

Social<br />

63 | Maribel Santos apresenta em<br />

nosso encarte social a entrega do<br />

prêmio “Mulheres que fazem história<br />

em Araraquara”<br />

DA R<strong>ED</strong>AÇÃO<br />

Sônia Maria Marques<br />

Os hábitos mudam<br />

por conta da crise<br />

Encontrar consumidores carregando pequenas calculadoras<br />

nos corredores dos supermercados em Araraquara tem sido<br />

perfeitamente normal nos últimos tempos. Ninguém se arrisca<br />

em colocar no carrinho a mercadoria e depois retirá-la antes<br />

de passar pelo caixa, porque o dinheiro não deu. A calculadora<br />

se transformou em uma companhia não muito agradável, mas<br />

necessária, nos tempos de uma crise econômica que incomoda;<br />

aliás, alguém me disse que a crise gostou do Brasil, gostou da<br />

caipirinha, gostou do carnaval, gostou de ficar. Ela está na batata,<br />

tomate, cenoura, no arroz, na carne e há quem diga que para<br />

evitá-la é preciso promover alterações no hábito. A carne vermelha<br />

e o refrigerante já foram trocados pelos legumes e por<br />

saquinhos de suco em pó, com muitas marcas no mercado, inclusive<br />

da marca Yoki (do empresário japonês Marcos Matsunaga,<br />

morto com um tiro). Não bastasse essa alteração comportamental<br />

dos consumidores, há também uma outra situação que observei<br />

no Supermercado 14: os pais já não estão levando mais os filhos<br />

nas compras como faziam com intensidade no passado: haja<br />

dinheiro para comprar todo chocolate que as crianças pedem.<br />

Também não adianta economizar com os filhos e de repente comprar<br />

um Confort; economiza-se no Confort comprando Baby Softy<br />

para amaciar as roupas; se o banho antes era com Dove agora<br />

vai com o Lifebuoy. Bem, não é nada discriminatório com marcas,<br />

mas o consumidor deve levar sua listinha pronta, assim não<br />

corre o risco de ser traído pelos olhos, pois colocando no carrinho<br />

produtos fora da lista ou novidades presentes nas prateleiras, a<br />

compra acaba ficando cara...muito cara.<br />

Rotary Carmo completou 40 anos<br />

Com o intuito de prestar serviços<br />

humanitários, além de fomentar<br />

um elevado padrão de ética em<br />

todas as profissões, o Rotary Club<br />

Araraquara Carmo completou<br />

nesta semana 40 anos de<br />

existência. Coube ao vereador<br />

doutor Lapena, representar a<br />

Câmara Municipal de Araraquara<br />

no evento em que ele reconheceu<br />

todo trabalho realizado pelo Rotary<br />

Carmo em prol da comunidade.<br />

“Nesses 40 anos de existência<br />

foram realizadas diversas<br />

campanhas que contribuíram com<br />

o município, como a criação do<br />

Banco de Cadeira de Rodas com<br />

objetivo de emprestar cadeiras<br />

de rodas, de banho e andadores,<br />

além da Casa da Amizade,<br />

associação formada pelas<br />

senhoras dos rotarianos do clube<br />

e por voluntários que se reúnem<br />

semanalmente para promover<br />

confecções de enxovais que<br />

também são doados às gestantes”,<br />

disse Lapena. Apontada como<br />

a principal organização não<br />

governamental sem fins lucrativos<br />

do mundo, compartilhando a<br />

visão de algo melhor, a história do<br />

Rotary Club pode ser contada de<br />

várias formas nesses 67 anos de<br />

existência em Araraquara. Além<br />

do Carmo, existem outros quatro<br />

clubes: Rotary Club Araraquara,<br />

Rotary Club Araraquara Oeste,<br />

Rotary Club Araraquara Leste e<br />

Rotary Club Santa<br />

Angelina.<br />

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />

Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />

Redação: Rafael Zocco<br />

Diretor Comercial: Humberto Perez<br />

Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi, Marcos Assumpção, Heloísa Nascimento<br />

Design: Carolina Bacardi, Bete Campos, Mário Francisco Pedrolongo<br />

Tiragem: 5 mil exemplares<br />

Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />

A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente em Araraquara e região<br />

* INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />

* COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />

Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />

Rua Tupi, 245 - Centro<br />

Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />

marzo@marzo.com.br<br />

<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>129</strong> - <strong>ABRIL</strong> / <strong>2016</strong><br />

Walter Merlos, um dos<br />

fundadores do Rotary<br />

Carmo, homenageado<br />

no evento<br />

7


8


<strong>ED</strong>ITORIAL<br />

Lula na Casa Civil é uma<br />

afronta à Justiça brasileira<br />

“No PT aprendi o que eu sei de política; no PT<br />

aprendi que é possível fazer política de forma<br />

diferente. Queria dizer aos companheiros que<br />

ainda estão no PT, que é hora de vocês passarem<br />

o PT a limpo. O debate que os petistas precisam<br />

fazer hoje não é se está certo ou errado<br />

o Lula ser levado de forma forçada para prestar<br />

depoimento. O debate que precisa ser feito é se<br />

está certo o PT ter abandonado a bandeira da<br />

ética, da moralidade que fez dele o maior partido<br />

desse País, e assistir, de forma paralítica os<br />

seus principais líderes se apossarem de dinheiro<br />

de corrupção.”<br />

Se o texto acima fosse do vereador Jeferson Yachuda,<br />

presidente do PDSB ou do saudoso político Flávio Ferraz de<br />

Carvalho que detestava publicamente o Partido dos Trabalhadores,<br />

é evidente que poderia gerar incredibilidade entre<br />

aqueles que morrem de amores pelo PT. Contudo a mensagem<br />

faz parte do discurso do vereador João Farias, hoje no<br />

PRB, mas que foi um dos entricheirados do PT no passado.<br />

Devo confessar que em 1980 cheguei a ser admirador<br />

dos projetos e das convicções de um Domingos Carnesecca<br />

Neto (que já foi vereador na cidade), João Bosco Faria (ilustre<br />

professor do Instituto de Química), Nádia Honain (estudante<br />

de Ciências Farmacêuticas), Marcos Teixeira Corrêa (cientista<br />

social) e Aparecido Santana (metalúrgico). Na época, 1979,<br />

o Brasil era refém do bipartidarismo preconizado pelo Movimento<br />

Democrático Brasileiro (MDB), fundado em 1966<br />

como consequência do Golpe Militar de 1964 e a Aliança Renovadora<br />

Nacional (ARENA), criada<br />

também em 1966 como consequência<br />

do Golpe Militar de 1964. Reunia<br />

ex-integrantes da UDN, do PTN e<br />

do PSD. O partido era formado por<br />

setores conservadores da sociedade<br />

Manifestação de 13 de março em Araraquara mostrou bem a razão<br />

do protesto e a indignação que o País está vivendo<br />

brasileira. Sua orientação ideológica era de extrema direita.<br />

Seus integrantes apoiavam a ditadura e faziam vista grossa à<br />

tortura. Em 1979, após a anistia, os partidos políticos foram<br />

autorizados a funcionar dentro do Pluripartidarismo: a Arena<br />

virou PDS, o MDB se tornou PMDB e outros apareceram<br />

como o Partido dos Trabalhadores.<br />

O discurso do João Farias, em março na Câmara Municipal,<br />

me fez voltar ao passado e reforçou minha tese de que<br />

o PT não daria certo e que o tempo mostraria que alguém<br />

haveria de botar os pés pelas mãos, arrebentando a cartilha<br />

escrita com sangue nos tempos da ditadura. O João talvez<br />

tenha demorado em tomar certas decisões, afinal seu pai foi<br />

um dos fundadores do PT e a ele filho, caberia respeitar os<br />

caminhos que lhes foram sendo traçados.<br />

Com a proximidade das eleições em outubro, Araraquara<br />

deverá avaliar os reflexos dos escândalos do governo petista<br />

nos últimos 15 anos. O impacto quer nos parecer, será muito<br />

forte e manter três cadeiras no Legislativo é missão quase<br />

impossível, ainda que o eleitor em cidades de porte médio<br />

vai muito mais pela cara do candidato do que propriamente<br />

pela sigla partidária.<br />

Se a esta altura o prezado João Farias, que já foi petista<br />

juramentado, tem esse desenho do Partido dos Trabalhadores,<br />

imaginem só aqueles que sempre fincaram bandeiras<br />

inimigas. E cá entre nós a recomposição não deve ser feita<br />

sobre respostas que o Brasil conhece decor e salteado: “Não<br />

sabemos de nada, não vimos nada, as doações foram declaradas,<br />

as contas aprovadas...” É preciso que o PT pague<br />

pelos erros e que pare de subestimar a inocência e a pureza<br />

de uma grande parte da população brasileira (51,64%). Paciência<br />

tem limites e a escolha de Lula para a Casa Civil foi o<br />

mesmo que colocar o amante debaixo da cama e escondê-lo<br />

da Justiça Federal.<br />

9


REPORTAGEM DE CAPA<br />

Doutora Lenita Mara<br />

Gentil Fernandes e sua<br />

equipe de profissionais:<br />

doutor Wilson Fernandes,<br />

a secretária Fernanda<br />

Gomes da Silva e a<br />

doutora Helena Barbieri<br />

Cefaly.<br />

DRª. LENITA MARA GENTIL FERNANDES<br />

Especialista mostra o caminho para<br />

aposentadorias e revisão de benefícios<br />

Solicitar a revisão de um<br />

benefício previdenciário não<br />

é uma tarefa tão simples e<br />

o mais aconselhável, é que<br />

os segurados da Previdência<br />

busquem nesta hora uma<br />

assistência jurídica que lhes<br />

possa oferecer garantia para<br />

preservação dos seus direitos.<br />

Doutora Lenita, como é chamada<br />

diariamente, recebe em seu escritório<br />

na Avenida Pio Lourenço Corrêa, no<br />

bairro de Santa Angelina, trabalhadores<br />

e aposentados que procuram informações<br />

sobre o reconhecimento de<br />

direitos junto à Previdência Social. A diversidade<br />

de casos é que a tornou uma<br />

das mais experientes profissionais em<br />

causas trabalhistas, aposentadorias,<br />

desaposentações e revisões.<br />

“O número de casos impede que<br />

se tenha uma rotina no trabalho; todos<br />

os dias vemos situações diferentes e<br />

para cada um deles há uma resposta,<br />

levando-nos a estudos e discussões na<br />

preparação de uma peça jurídica. Em<br />

cima desta busca é que cada vez mais<br />

se consolida a experiência do profissional”,<br />

comenta a advogada, que viveu<br />

a infância em Santa Ernestina, com a<br />

família formada pelo pai Geraldo Fernandes<br />

Segura, que era construtor, a<br />

mãe Maria e os irmãos, Carmen Maria<br />

e João Luis.<br />

“Vim para Araraquara com 11 anos<br />

e assim aprendi a ser araraquarense.<br />

Cursei Direito na FEFIARA (hoje UNIARA),<br />

onde me formei em 1986. Tive grandes<br />

mestres. Somente em 1999 passei a<br />

advogar, com escritório na Avenida Pio<br />

Lourenço Correa, 175, Santa Angelina”.<br />

Ela lembra que era um pequeno escritório<br />

e “foi aqui que aprendi a me doar<br />

em meus processos e a atender meus<br />

clientes com todo o respeito e carinho,<br />

assim o faço até hoje”, completa.<br />

Quando ainda era possível atuar em<br />

Américo Brasiliense através de convênio<br />

com a Defensoria do Estado de São<br />

Paulo, ela também manteve escritório<br />

naquela cidade, porém o nascimento<br />

10<br />

Lenita e a recordação guardada com carinho<br />

ao receber sua carteira da Ordem dos Advogados<br />

do Brasil


Escritório Fernandes &<br />

Fernandes, na Avenida Pio<br />

Lourenço Corrêa, 175,<br />

no Santa Angelina<br />

Fones<br />

(16) 3335.1705<br />

(16) 98253.1605<br />

• Aposentadorias e Revisões<br />

• Trabalhista<br />

• Cível e Família<br />

• Cobrança<br />

• Ambiental<br />

• Regularização de Imóveis<br />

• Criminal<br />

A ORIENTAÇÃO PREVENTIVA<br />

do filho João Luis a levou a trabalhar<br />

somente em Araraquara. A capacidade<br />

profissional e atenciosidade com<br />

as pessoas levaram Lenita a atuar em<br />

uma das comissões da OAB local durante<br />

a gestão do presidente João Luiz<br />

Ribeiro dos Santos, o que, segundo ela,<br />

lhe deu muita satisfação.<br />

Com o tempo, doutora Lenita afirma<br />

que também destinou seus conhecimentos<br />

para outras duas áreas importantes<br />

do Direito - Previdenciária e Trabalhista.<br />

Com a demanda de clientes,<br />

foi cursar pós graduação em Direito<br />

Previdenciário e Direito Processual do<br />

Trabalho no Instituto Savonitti. Atualmente,<br />

em busca de atualização na<br />

área, ela faz nova pós em Direito Previdenciário,<br />

na Universidade Legale, em<br />

São Paulo. Hoje, Lenita por essa disposição<br />

profissional, atua como perita<br />

judicial na área de Perícia Grafotécnica<br />

nos fóruns da região e como conciliadora<br />

formada pelo Conselho Nacional de<br />

Justiça (CNJ).<br />

No final de março, a doutora Lenita<br />

recebeu a Revista Comércio & Indústria<br />

em seu escritório na Avenida Pio Lourenço<br />

Correa. Na verdade, argumenta<br />

a profissional, voltei para cá com o<br />

objetivo de atender cada vez melhor o<br />

meu cliente. Trata-se de um local mais<br />

amplo e através de parcerias com dois<br />

colegas, posso atender diversas áreas<br />

do Direito, como Previdenciário, Trabalhista,<br />

Família, Cível, Regularização de<br />

Imóveis e Criminal.<br />

EQUIPE<br />

Para atender os diversos segmentos<br />

jurídicos, Lenita Mara Gentil Fernandes<br />

conta com uma excelente equipe de<br />

profissionais. “Tenho a colaboração<br />

dos advogados - doutora Helena Barbieri<br />

Cefaly e doutor Wilson Fernandes,<br />

além da secretária Fernanda Gomes da<br />

Silva, que dá suporte ao atendimento”,<br />

justifica a advogada.<br />

PROFISSIONAIS<br />

Wilson Fernandes, há doze anos<br />

trabalha com georreferenciamento, retificação,<br />

regularização de imóveis rurais<br />

e também com cadastro ambiental<br />

rural (CAR), em conjunto com os engenheiros<br />

agrimensores Waldemar José<br />

Laurenti e Carlos Alberto Vanzan é formado<br />

em direito pela UNIARA e iniciando<br />

pós-graduação em Direito Ambiental<br />

também pela UNIARA.<br />

Helena Barbieri Cefaly, também formada<br />

em Direito pela UNIARA, possui<br />

amplo conhecimento em Direito do Trabalho<br />

e Direito Civil.<br />

11<br />

As novidades no campo do<br />

Direito Previdenciário são as<br />

revisões em benefícios, como<br />

inclusão de períodos especiais<br />

não computados no momento da<br />

concessão da aposentadoria; a<br />

desaposentação; a revisão para<br />

os professores que tiveram a<br />

incidência do fator previdenciário<br />

em sua concessão, entre outras.<br />

Como nosso país passa por<br />

uma séria crise econômica, nós<br />

como operadores do Direito,<br />

podemos auxiliar as pessoas a<br />

buscarem seus direitos, fazendo<br />

com que sejam minimizados os<br />

efeitos da crise pela qual estamos<br />

passando, lembrando que a<br />

orientação preventiva sempre é<br />

a melhor solução.<br />

Drª Lenita Mara<br />

Gentil Fernandes


12


Em família<br />

ELEIÇÕES<br />

Janone Júnior com parte da sua equipe de trabalho<br />

JOSÉ JANONE JÚNIOR<br />

Próximo presidente da ACIA<br />

Júnior com a esposa Graziela e a filha<br />

Verônica no aconchego do lar<br />

Ainda jovem, mas com um<br />

belo currículo, José Janone<br />

Júnior chega à presidência<br />

da Associação Comercial e<br />

Industrial de Araraquara, na<br />

eleição de 15 de abril.<br />

Após seis anos de mandato, Renato<br />

Haddad está deixando a presidência da<br />

ACIA. Com dignidade, ética e transparência,<br />

cumpriu sua missão e deu à entidade<br />

projeção e valorização ao patrimônio,<br />

ações que fortalecem a classe. Com sua<br />

saída da presidência, deve assumir o cargo<br />

o empresário José Janone Júnior, da<br />

Sunrise Net, uma das primeiras provedoras<br />

de internet do Brasil, criada em 1995.<br />

Apesar de começar a trabalhar bem<br />

jovem, Janone Júnior conciliou seu tempo<br />

entre o trabalho e o estudo e o utilizava<br />

com intensidade, possuindo quatro graduações<br />

universitárias completas, todas<br />

na área de gestão e de negócios; duas<br />

graduações (administração de empresas<br />

e comércio exterior) e duas pós-graduações<br />

(engenharia de produção industrial<br />

e gestão estratégica de empresas no<br />

B2B), dentre outros cursos técnicos e<br />

viagens para participação em feiras comercias<br />

e missões empresariais dentro<br />

do Brasil e no exterior.<br />

“Antes de ser empresário, desde adolescente<br />

trabalhei como auxiliar e depois<br />

escrevente no 3° Cártório de Notas de<br />

Araraquara. No ano de 1995, abri em<br />

Araraquara o provedor de Internet Sunrise<br />

Net. Foi a minha empresa quem trouxe<br />

a primeira conexão de internet comercial<br />

para a nossa cidade”, conta<br />

o empresário com orgulho.<br />

Janone salienta que apesar de<br />

reconhecer a importância da política<br />

numa sociedade republicana, não é<br />

e nunca foi filiado a nenhum partido<br />

político pois se sente mais útil em<br />

Júnior em sua viagem<br />

de negócios à China<br />

Pais de Júnior: José Janone e Jane,<br />

orgulhosos com o filho na ACIA<br />

exercer sua contribuição cidadã no âmbito<br />

empresarial.<br />

“Pretendo ser o presidente da ACIA no<br />

perído de <strong>2016</strong>-2019 e promover uma<br />

gestão associativa e participativa que<br />

permita que todos os setores empresariais<br />

se ampliem e fortaleçam seus negócios,<br />

gerando riquezas para suas empresas,<br />

seus colaboradores; reconheço<br />

o aprendizado que tive com as diretorias<br />

anteriores e estarei sempre com a bússola<br />

apontada para o futuro”, diz o futuro<br />

presidente.<br />

E conclui: “Tive a honra de receber<br />

o apoio de importantes empresas e de<br />

seus diretores, que aceitaram trabalhar<br />

comigo neste triênio, compondo a diretoria<br />

e compartilhando suas experiências<br />

e conhecimentos, para realizarmos uma<br />

gestão muito ativa”.<br />

13


RENOVAÇÃO<br />

Janone mostra<br />

nova diretoria<br />

Dia 15 de abril, das 14h às<br />

18h, os associados da ACIA<br />

deverão votar na única chapa<br />

inscrita para administrar a<br />

entidade a partir de maio,<br />

quando Renato Haddad<br />

encerrará seu mandato.<br />

Por seis anos, o empresário Renato<br />

Haddad dirigiu a ACIA. Uma das suas últimas<br />

ações foi investir na revitalização do<br />

prédio que abriga a associação. Era sonho<br />

dos ex-presidentes a criação de um projeto<br />

que permitisse a colocação do sistema<br />

de elevador até o terceiro andar. A reforma<br />

total da sede, diz Renato, permitiu mudar<br />

o espaço físico, tornando-o mais funcional<br />

e bonito. Além disso, foram criados meios<br />

de acessibilidade e normas de segurança,<br />

de acordo com a legislação.<br />

Quanto ao presidente a ser eleito<br />

no dia 15, José Janone Júnior, há a<br />

garantia de dar continuidade aos programas<br />

de fortalecimento da ACIA. A<br />

• DIRETORIA EXECUTIVA<br />

Presidente: José Janone Júnior<br />

1° Vice Presidente: Ademar Ramos da Silva<br />

1° Vice Presidente: Luis Fernando Jaciani Petroni<br />

1° Secretário: Dagmar Abadia Bizzinotto Ribeiro<br />

2° Secretário: Jair Aparecio Martineli<br />

3° Secretário: Geraldo José Cataneu<br />

1° Tesoureiro: Renato Talel Haddad<br />

2° Tesoureiro: Antonio Junquetti<br />

3° Tesoureiro: João Luiz Ferreira<br />

Diretor Social: José Natal de Moura<br />

Vice Diretor Social: Ana Rosa Malara Capparelli<br />

• CONSELHO DELIBERATIVO - EFETIVOS<br />

André Marcos Boalin<br />

Geórgia Cristina Affonso<br />

Carlos Alberto Pizzicara<br />

José Vanderlei Fernando<br />

Marcelo de Mattos Frigo<br />

Paulo César Ambrósio<br />

Marco Antonio Estrella<br />

João Luis Roveri<br />

Paulo Eduardo Filpi<br />

Najla José Rached Torres<br />

chapa “Melhoria Contínua”, inscrita por<br />

Janone Júnior em março e com inúmeras<br />

modificações em relação à diretoria<br />

atual, está assim formada.<br />

ASSOCIAÇÃO COME<strong>RCIA</strong>L E INDUSTRIAL DE ARARAQUARA - TRIÊNIO <strong>2016</strong>/2019<br />

• CONSELHO DELIBERATIVO - SUPLENTES<br />

Luis Alberto Alves Ferreira<br />

Silvia Regina Ramos Forini<br />

Alexandre Luiz Borsari<br />

José Luiz Alves Pinto<br />

Pollyana Azevedo Alves<br />

Jefferson Thadeu Barroso<br />

Valter Romão<br />

Milton Luiz Gebin Cardoso<br />

Giuseppe Morvilo Júnior<br />

Gustavo Antonucci Pavoni<br />

• CONSELHO FISCAL - EFETIVOS<br />

Orlando Bonifácio Martins<br />

José Silvio Carvalho Prada<br />

Edes Dalmo de Olliveira<br />

• CONSELHO FISCAL - SUPLENTES<br />

Fábio Costa Morvillo<br />

João Willian Brandão<br />

Luis Antonio Gulart Barbieri<br />

14


15


DE VOLTA AO PASSADO<br />

Exposição resgatou a história<br />

das máquinas de escrever<br />

O contabilista e advogado<br />

Laerte de Freitas Velosa<br />

é apaixonado pela sua<br />

Remington 16, pois ela faz<br />

parte dos seus 50 anos de<br />

carreira em Araraquara.<br />

Máquina igual a sua,<br />

adquirida na Casa Pratt, no Rio<br />

de Janeiro, esteve exposta em<br />

recente exposição na cidade.<br />

Depois dos computadores, as máquinas<br />

de escrever deixaram de estar em<br />

evidência, pois o mercado adotou computadores<br />

e impressoras como forma mais<br />

eficiente para a produção de textos. Porém,<br />

uma exposição no Museu Histórico<br />

e Pedagógico Voluntários da Pátria até o<br />

final de março, trouxe à tona as antigas<br />

“máquinas de datilografia”. A exposição<br />

“Máquinas de Escrever” apresentou sete<br />

máquinas estrangeiras que fazem parte<br />

do acervo do Museu Voluntários da Pátria.<br />

Elas foram fabricadas no período do<br />

final do século XIX até o século XX.<br />

De acordo com a história, a invenção<br />

de um primitivo dispositivo de escrever<br />

mecanicamente é atribuída a Henri Mill,<br />

em 1714. Ainda, o italiano Pellegrino Turri<br />

introduziu, em 1808, o sistema de teclado<br />

e, posteriormente, o norte americano<br />

Carlos Thuber criou um modelo aperfeiçoado,<br />

com maior rapidez de escrita, em<br />

1843. Nomes como os do norte-americano<br />

Burth, o inglês Jenkins e o francês<br />

As máquinas de escrever<br />

Mignon usavam um mapa<br />

de índice de 84 caracteres,<br />

com uma agulha indicadora<br />

eletrônica que dizia à<br />

máquina como o cilindro<br />

tipográfico deveria estar<br />

posicionado. O modelo de<br />

teclado é de 1808, onde<br />

uma tecla de impressão<br />

executava o comando. A<br />

Mignon 4 de 1923, na foto<br />

ao lado, foi a mais bonita<br />

dos seis modelos fabricados.<br />

Pogrin, também aparecem como colaboradores<br />

para o aperfeiçoamento da máquina.<br />

A máquina de escrever de Laerte<br />

Velosa porém, está ligada à Remington,<br />

a partir de 1868, quando Christopher<br />

Latham Sholes desenvolveu a ideia que<br />

serviu de fundamento à indústria de máquinas<br />

de escrever. Trabalhando com um<br />

grupo de amigos em uma oficina primitiva<br />

em Milwaukee, nos EUA, Sholes criou,<br />

5 anos mais tarde, uma máquina que foi<br />

apresentada aos fabricantes de armas<br />

Remington & Sons, de Ilion, Nova York.<br />

Carlos Glidden era associado de Sholes,<br />

conta Laerte Velosa, e detinha participação<br />

no empreendimento, e foi assim que<br />

teve seu nome associado à máquina Sholes<br />

& Glidden. As primeiras máquinas começaram<br />

a ser fabricadas em 1874 pela<br />

Remington: Pareciam um pouco com as<br />

máquinas de costura da época, influên-<br />

Olivetti foi fundada em 1908, em Ivrea, na<br />

província de Turim, região do Piemonte. Em<br />

1959 começou a fabricar máquinas no Brasil<br />

16


O teclado QWERTY<br />

utilizado na atualidade<br />

em computadores, tem<br />

o mesmo sistema criado<br />

para máquinas de escrever<br />

em 1874 por Sholes &<br />

Glidden, em uma oficina<br />

primitiva<br />

cia, sem dúvida, do departamento de<br />

máquinas de costura da Remington, diz o<br />

contabilista. O objetivo da decoração era<br />

apresentar um produto com uma aparência<br />

agradável. A Sholes & Glidden escrevia<br />

somente em maiúsculas e as barras<br />

moviam-se de baixo para cima. Para ver o<br />

que estava sendo escrito, era necessário<br />

levantar o carro. Uma curiosidade desta<br />

máquina: Sholes foi o responsável pelo<br />

teclado QWERTY. O nome foi dado porque<br />

essa é a sequência das primeiras letras<br />

da fileira de cima do teclado. O teclado<br />

QWERTY continua presente até hoje nos<br />

teclados de computadores.<br />

A invenção de um dispositivo mecânico<br />

de escrita no Brasil é atribuída ao padre<br />

Francisco João de Azevedo, nascido<br />

na Paraíba do Norte (atual João Pessoa)<br />

em 1827 e falecido em 1888. Ela foi<br />

apresentada na Exposição Agrícola e Industrial<br />

de Pernambuco, em 1861, e na<br />

Exposição Nacional do Rio de Janeiro, no<br />

mesmo ano.<br />

As empresas de máquinas de escrever<br />

entraram em decadência no início<br />

da década de 1990, com a redução da<br />

demanda, porque o mercado passou a<br />

adotar os computadores e impressoras<br />

como alternativa mais eficiente para a<br />

produção de textos.<br />

Em Araraquara, várias empresas se<br />

destacaram no comércio de máquinas<br />

de escrever a partir dos anos 30. A mais<br />

antiga era de Natalino Solci que fundou a<br />

Mercúrio, em 1938, na Avenida São Paulo.<br />

A loja foi vendida para Luiz Belotti e<br />

Pedro Salmazo, em 1975. Onze anos depois,<br />

Belotti comprou a parte de Salmazo<br />

na sociedade.<br />

Outra empresa de destaque nos anos<br />

70, foi a FACIT, de João Francisco Franco,<br />

um dos grandes empreendedores de Araraquara<br />

na época.<br />

Natalino Solci fundou a Mercúrio em 1938;<br />

hoje Neni e Luíz Belotti são os proprietários<br />

Advogado Laerte Velosa com sua Remington,<br />

no Escritório Visão. Lembrança que marca o<br />

início da sua carreira, 50 anos atrás<br />

17


MOBILIDADE URBANA<br />

Coca muda o<br />

visual do centro<br />

A mobilidade urbana, desde<br />

que o engenheiro de trânsito<br />

Coca Ferraz assumiu o setor,<br />

ganhou outro perfil. Ruas e<br />

avenidas ganharam vida,<br />

caiu o índice de acidentes e<br />

o tráfego se tornou funcional.<br />

FATOS E FOTOS<br />

UMA VISITA AO NOSSO DELEGADO TRIBUTÁRIO<br />

Zana, Massafera e Melo<br />

O deputado estadual Roberto Massafera<br />

visitou em março o delegado tributário, João<br />

Zana, responsável pela DRT-15 da Secretaria<br />

de Estado da Fazenda, em Araraquara. Ele<br />

esteve acompanhado do prefeito de Ibaté,<br />

Alessandro de Melo Rosa. Além de questões<br />

relativas a estratégias para aumentar a<br />

receita do município, o parlamentar também<br />

discutiu questões como a liberação de crédito<br />

tributário para exportadores da região.<br />

Empresas como a fábrica de compressores<br />

Tecumseh, de São Carlos, são altamente<br />

dependentes do mercado externo. A<br />

desoneração das exportações é uma forma<br />

de aumentar a competitividade do produto<br />

nacional, melhorar a renda e o emprego na<br />

região. “Isso seria bom para todos”, concluiu<br />

o deputado Massafera.<br />

São Bento com Espanha foi remodelada<br />

A instalação de modernos semáforos<br />

temporizados, construção de<br />

rampas de acessibilidade, pinturas<br />

das travessias de pedestres nas cores<br />

brancas e azuis e reforço na sinalização<br />

horizontal e vertical são ações que<br />

vêm ocorrendo desde março, em todas<br />

as confluências das ruas e avenidas do<br />

centro da cidade. Essa remodelação se<br />

deve à experiência do coordenador da<br />

Mobilidade Urbana, Coca Ferraz.<br />

A sincronização dos semáforos é<br />

fator fundamental para a melhoria<br />

da fluidez do tráfego, aponta Coca<br />

Ferraz. “Após estudos, ajustamos o<br />

sincronismo dos semáforos na região<br />

central e na altura da Nove de Julho<br />

com a Francisco do Amaral e Bento de<br />

Abreu”.<br />

Em meio aos elogios da população<br />

à técnica utilizada por Coca Ferraz, o<br />

prefeito Marcelo Barbieri assegura que<br />

a remodelação dos corredores amplia<br />

a segurança dos pedestres, melhora<br />

o fluxo, principalmente do transporte<br />

coletivoe facilita o acesso aos serviços<br />

de saúde, educação, social, entre outros.<br />

A PRIMEIRA L<strong>ED</strong> DA CIDADE<br />

Com investimento de R$ 530 mil oriundos de<br />

recursos do próprio Município, por meio da<br />

Contribuição de Iluminação Pública (CPI), foi<br />

entregue a remodelação no sistema viário da<br />

Alameda Paulista que conta com luminárias<br />

L<strong>ED</strong>, semáforos com temporizadores,<br />

mais rampas de acessibilidade e moderna<br />

sinalização horizontal e vertical. A Alameda<br />

Paulista é a primeira via de Araraquara<br />

com iluminação L<strong>ED</strong>, que é mais eficiente<br />

e econômica. As mudanças feitas tiveram a<br />

orientação do coordenador Coca Ferraz, da<br />

Mobilidade Urbana.<br />

APLICAÇÕES ACIMA DO QUE DETERMINA A CONSTITUIÇÃO F<strong>ED</strong>ERAL<br />

O secretário de Saúde, Carlos Fernando<br />

Camargo, realizou prestação de contas<br />

da sua pasta referente ao terceiro<br />

quadrimestre de 2015. Ao todo, a<br />

saúde pública municipal recebeu R$<br />

191.771.793,21 em investimentos,<br />

somando os repasses municipais,<br />

estaduais e federais. Somente a<br />

Prefeitura de Araraquara aplicou R$<br />

125.646.036,54, ou seja, 31,02% do<br />

orçamento total de 2015. O índice está<br />

16,02% acima do que determina a<br />

Constituição Federal, no mínimo 15%<br />

de seu orçamento na área.<br />

Camargo destacou os investimentos<br />

realizados em 2015. A Prefeitura,<br />

18<br />

SUBINDO<br />

O PMDB de<br />

Araraquara apoiou<br />

a expulsão do<br />

Deputado Federal<br />

Mauro Lopes (PMDB-<br />

MG) por ter aceitado<br />

convite para assumir o<br />

Ministério da Aviação<br />

Civil, contrariando<br />

a decisão da<br />

Convenção Nacional<br />

do partido, que<br />

aprovou uma moção<br />

liderada pelo Prefeito<br />

Marcelo Barbieri,<br />

proibindo qualquer<br />

membro do PMDB<br />

a aceitar cargos no<br />

Governo Federal<br />

durante 30 dias.<br />

Camargo, da<br />

Saúde Municipal<br />

DESCENDO<br />

O mesmo PMDB<br />

desce quando dá<br />

prazo para deixar<br />

de apoiar o governo,<br />

após marchar quase<br />

14 anos ao lado<br />

do PT e ser um dos<br />

maiores responsáveis<br />

por essa fase que<br />

passa a economia.<br />

Dar os 30 dias a<br />

Dilma é a mesma<br />

coisa que “a mulher<br />

falar para o marido:<br />

nós vamos nos<br />

separar mas você me<br />

dá 30 dias prá tomar<br />

a decisão”. Este é o<br />

país das vantagens.<br />

segundo ele, manteve investimento forte<br />

na rede básica, mas também priorizou<br />

outros setores, como a rede de urgência e<br />

emergência. Atualmente, o município possui<br />

30 equipes de<br />

saúde da família,<br />

atendendo pouco<br />

mais de 89 mil<br />

pessoas. Já as<br />

Unidades Básicas<br />

de Saúde (UBS)<br />

cobrem pouco mais<br />

de 133 mil pessoas.


FRASE<br />

“Quantas e quantas<br />

famílias foram<br />

ajudadas por ele.<br />

Tanto na Sociedade<br />

Amigos do Bairro<br />

Santa Angelina<br />

quanto na Assistência<br />

Zé Porsani<br />

Social. Ele tem um presidente da Sabsa<br />

talento especial<br />

para essa tarefa. Há mais de quarenta anos<br />

trabalha com as crianças e a população<br />

carente de Santa Angelina. Deixou a profissão<br />

de advogado, sua farmácia e entrou para a<br />

política para poder ampliar a luta em favor<br />

daqueles que enfrentam dificuldades”.<br />

Elias Chediek<br />

Presidente da Câmara<br />

O comentário foi feito durante a entrega do<br />

título de “Cidadão Benemérito” ao presidente<br />

da Sabsa, José Carlos Porsani, por sinal,<br />

merecidamente pelo que tem realizado.<br />

AULAS DE PILATES<br />

Com duas turmas, teve início em março,<br />

as aulas de pilates na Academia da Saúde<br />

“Professor Laércio de Arruda Ferreira”,<br />

anexa à Unidade de Saúde da Família<br />

“Farmacêutico Cristovão Colombo”, no<br />

Jardim Cruzeiro do Sul, na região sudeste de<br />

Araraquara. Segundo o gerente de Projetos<br />

Especiais da Secretaria de Esporte e Lazer,<br />

Adalberto Grifoni, responsável pelo programa<br />

que implantou as Academias da Saúde na<br />

cidade, a parceria entre as Secretarias de<br />

Esporte e Saúde visa a promoção da saúde<br />

e a prevenção contra as dores nas costas<br />

e lombares. A Prefeitura, por meio da rede<br />

básica de Saúde, adquiriu o material para<br />

uso nas sessões e as aulas ocorrem as terças<br />

e quintas-feiras no período da manhã. “O<br />

trabalho é preventivo e se houver necessidade<br />

de tratamento, é feito o encaminhamento<br />

para a reabilitação”, relata a terapeuta<br />

ocupacional Paula Bin, do Núcleo de Apoio<br />

da Família (NASF), que ministra as aulas na<br />

Academia do Cruzeiro.<br />

19


PROFISSÃO<br />

Ser corretor em uma cidade<br />

que tem economia crescente<br />

Araraquara possui cerca de<br />

20 mil CNPJs ativos, aumento<br />

de quase 26% nos últimos<br />

seis anos. A vinda de novas<br />

empresas valorizou ainda mais<br />

uma profissão: do corretor,<br />

quer na área de imóveis ou<br />

seguros.<br />

Com 102 corretores de seguros associados,<br />

Araraquara mantém hoje uma<br />

entidade específica para a classe: é o SIN-<br />

COR, Sindicato dos Corretores de Seguros<br />

no Estado de São Paulo. Contudo, a profissão<br />

está generalizada além de seguros,<br />

são os corretores de imóveis, de valores,<br />

fretes, mercadorias e outros.<br />

A data - 7 de abril - aparece no Google<br />

como o Dia do Corretor, definindo a<br />

profissão “um agente comercial especializado<br />

que serve de intermediário na<br />

aquisição de bens ou serviços”. Mas há<br />

uma confusão sobre a data, pois efetivamente,<br />

o corretor de seguros comemora<br />

seu dia em 12 de outubro. Ele tem como<br />

função básica, dentro do mercado, planejar<br />

e vender segurança econômica,<br />

buscando sempre a melhor solução<br />

para cada caso específico, na mais estrita<br />

defesa do interesse dos consumidores<br />

(ou segurados), os quais representa<br />

junto à seguradora.<br />

Os corretores de seguros têm, comenta<br />

José Roberto Placco Rodriguez,<br />

diretor regional do SINCOR Araraquara,<br />

um papel fundamental na distribuição<br />

e venda de seguros, tendo em vista<br />

que são intermediários independentes<br />

que negociam contratos de seguro para<br />

pessoas que procuram proteção para o<br />

Beto Placco, diretor regional do SINCOR<br />

seu patrimônio, saúde ou vida. A profissão<br />

de Corretor de Seguros depende da<br />

prévia obtenção do título de habilitação,<br />

concedido pela Superintendência de<br />

Seguros Privados – SUSEP, nos termos<br />

da Lei. O Exame de Habilitação para<br />

Corretor de Seguros é aplicado pela FU-<br />

NENSEG para as seguintes habilitações:<br />

Habilitação para Corretor de Capitalização;<br />

Habilitação para Corretor de Capitalização<br />

e Seguros de Vida e Previdência;<br />

Habilitação em todos os ramos (para<br />

comercializar todos os tipos de seguros).<br />

O Dia do Corretor de Seguros, explica<br />

Beto Placco, é 12 de outubro. Segundo<br />

ele, a profissão de corretor de seguros é<br />

uma opção muito vantajosa para quem<br />

se dá bem com cálculos, planejamentos<br />

e tem muita força de vontade. Trabalha<br />

intermediando todos os processos de<br />

corretagem de seguros entre o segurado<br />

e a seguradora.<br />

Vejo hoje, argumenta o dirigente, Araraquara<br />

entrando num processo de desenvolvimento<br />

invejável. É evidente que<br />

todos os setores da economia entram<br />

num contexto de crescimento e a área<br />

de seguros está inserida, como forma de<br />

contribuir com o progresso do município.<br />

A preocupação das famílias em ter<br />

um corretor de seguros para orientá-las<br />

20<br />

O CORRETOR DE IMÓVEIS<br />

Segundo o corretor de imóveis Jorge<br />

Lorenzetti, sua atividade é bem<br />

diferente: “Fazemos o intermédio da<br />

compra, da venda, da locação e administração<br />

de imóveis e solicitamos documentação.<br />

Os corretores, diz Jorge,<br />

devem fazer pesquisas constantes de<br />

mercado e elaboram estratégias de comercialização.<br />

Muitas vezes tornam-se<br />

assessores de alguns clientes após a<br />

transação.<br />

Lorezentti esclarece que a profissão<br />

é regulamentada através da Lei Federal<br />

n° 6.530/78, de modo que para se<br />

tornar um profissional do mercado imobiliário,<br />

se faz necessário que o interessado<br />

seja possuidor de título de Técnico<br />

em Transações Imobiliárias ou de<br />

diploma de curso superior Sequencial<br />

e Tecnológico de Ciências Imobiliárias/<br />

Gestão de Negócios Imobiliários.<br />

Quando convidado a avaliar o impacto<br />

do crescimento de Araraquara na<br />

vida do corretor de imóveis, Jorge faz<br />

a opção em voltar 20 anos no tempo,<br />

quando o termo “logística” era praticamente<br />

desconhecido.<br />

“A medida do crescimento e da importância<br />

desta área na gestão nas atividades<br />

das empresas, Araraquara se<br />

destaca de maneira especial. Além da<br />

posição geográfica estratégica, no centro<br />

do maior estado da federação, no<br />

olho do furacão econômico, com Ribeirão<br />

Preto, Bauru, São José do Rio Preto<br />

e Campinas, forma ainda um ponto de<br />

coerência perfeito entre as maiores regiões<br />

produtoras do Brasil: eixo Rio-São<br />

Paulo, sul de Minas e de Mato Grosso e<br />

o norte do Paraná.<br />

Desta maneira, diz o corretor de<br />

imóveis, mesmo em tempos de crise,<br />

quando as empresas necessitam criar


Araraquara conta atualmente<br />

com 148 corretores de seguros e<br />

524 corretores de imóveis; só no<br />

ano passado foram abertas oito<br />

imobiliárias<br />

Jorge Lorenzetti, corretor de imóveis da Negócios<br />

Especiais, diz que o mercado de corretor de imóveis está<br />

se ampliando cada vez mais na região de Araraquara<br />

e rever estratégias, especialmente relacionadas<br />

a custo, Araraquara continua<br />

crescendo bem mais que as cidades do<br />

mesmo porte por conta de sua vocação<br />

logística. Para ele, a maior prova é<br />

o grande número de empresas que se<br />

instalaram na cidade nos últimos anos.<br />

“Isso impacta diretamente nas atividades<br />

e na vida do corretor de imóveis e<br />

em sua consequente responsabilidade,<br />

tendo em vista que dentre outras<br />

atribuições, esta atividade profissional<br />

aproxima os agentes de intenção de<br />

compra e venda, acelerando o crescimento.<br />

Mas na opinião de Jorge Lorenzetti,<br />

destacam-se ainda outros fatores que<br />

diferenciam a cidade e que influenciam<br />

no relacionamento com investidores<br />

que vêm de fora, como nossa qualidade<br />

de vida, o elevado IDH (Índice<br />

de Desenvolvimento Humano, medida<br />

importante concebida pela ONU) e o<br />

índice Firjan (estudo que acompanha<br />

anualmente o desenvolvimento socioeconômico<br />

dos municípios brasileiros<br />

em três áreas de atuação: Emprego e<br />

Renda, Educação e Saúde).<br />

O que fortalece também neste processo,<br />

conclui o profissional, é o acolhimento,<br />

a dedicação, o desejo de ajuda<br />

e o conhecimento atualizado em todas<br />

as áreas pertinentes à profissão do<br />

corretor de imóveis, contribuindo para<br />

o nosso desenvolvimento econômico e<br />

desta maneira, incentivando também<br />

os investidores locais, especialmente<br />

os visionários à aplicação em imóveis<br />

em nossa cidade.<br />

No ano passado, Araraquara ganhou<br />

mais 59 novos corretores (PF) e 8<br />

imobiliárias (PJ). Hoje totaliza 524 corretores<br />

ativos e 48 imobiliárias.<br />

Fonejá - Gramado<br />

®<br />

21


Se você tem histórias<br />

para contar sobre o<br />

comércio da cidade, entre<br />

em contato com nossa<br />

redação: 3336.4433.<br />

Pesquisa: Roberto Dolfini<br />

Era 1961. Araraquara com cerca de 55<br />

mil habitantes, administrada pelo prefeito<br />

Benedito de Oliveira, ainda vivia a euforia<br />

do seu clube de futebol: a Ferroviária, que<br />

realizou brilhante excursão por gramados<br />

da Europa. Paralelamente, falava-se muito<br />

da implantação dos “ônibus elétricos<br />

na cidade” (dezembro de 1958), como<br />

sistema revolucionário de transporte<br />

coletivo implantado pela CTA. Mas não<br />

era só: no foco estava a aquisição por<br />

parte do município de uma área na então<br />

Fazenda Taquaral para doação ao Estado,<br />

destinada à construção da Penitenciária<br />

Regional. Era em meio ao impacto<br />

deste avanço econômico, que atuava o<br />

Rodoviário Mano a Mano Ltda, um dos<br />

pioneiros no sistema de transorte rodoviário<br />

em toda a região. Aqui ele mantinha sua<br />

matriz, na Rua Expedicionários do Brasil,<br />

1269; havia a filial em São Paulo, na Rua<br />

A logomarca do Rodoviário Mano a Mano<br />

nos anos 60<br />

Dr. Inácio de Araujo, 118, no Bairro do<br />

Brás, área hoje ocupada por uma escola.<br />

Uma das empresas concorrentes era o<br />

Rodoviário Cacique, fundado nos anos 50,<br />

que mais tarde se transformou em Buck<br />

Transportes Rodoviários, do empresário<br />

Odayr Batistella Elias. Outra empresa que<br />

surgiu no caminho do Rodoviário Mano a<br />

Mano foi o Rodoviário Morada do Sol, de<br />

Ivo Magnani, criado em 1962. A Mano a<br />

Hoje o número 1269, da Rua Expedicionários<br />

do Brasil indica a existência da Fonteri<br />

Mano em 1961 já possuía uma agência<br />

em Jundiaí, na Rua Capitão Curado, 605,<br />

para transportes rodoviários de cargas,<br />

encomendas e bagagens urgentes, de<br />

acordo com o expresso na nota fiscal<br />

que informava a entrega de 20 sacos<br />

de farinha na Rua 9 de Julho, 2156<br />

(Padaria 9 de Julho). Seriam mil quilos de<br />

farinha com um valor declarado de Cr$<br />

36.364,00, hoje aproximadamente R$<br />

130.000,00. À frente da empresa aberta<br />

na Expedicionários do Brasil, 1269, onde<br />

hoje é a Fonteri, estavam os filhos do casal<br />

Antonieta-Carlos Maria Ciarlariello (seu<br />

Nicola), Alberto (Tim) e Antônio (daí Mano<br />

a Mano). Cinco anos depois eles decidiram<br />

encerrar as atividades para montar uma<br />

distribuidora de frutas. Tim teve quatro<br />

filhos e Antônio, dois filhos, na constituição<br />

de uma família conceituada na cidade.<br />

22


NEGÓCIOS<br />

Ibis apresenta o seu<br />

novo hotel na cidade<br />

A chegada do Ibis Budget amplia a rede hoteleira em<br />

Araraquara com alto padrão de qualidade e fortalece o<br />

grau de investimento local, posicionando a nossa economia<br />

como uma das mais atraentes da região.<br />

O Ibis Hotel ao lado da Arena da Fonte<br />

“O Ibis Budget chega a nossa cidade<br />

em um momento ímpar, com novas conquistas<br />

e avanço no desenvolvimento<br />

de Araraquara”. Foi com essas palavras<br />

que o vice-prefeito e coordenador da<br />

Mobilidade Urbana, Coca Ferraz, pontuou<br />

a apresentação do Ibis Budget Hotels<br />

Araraquara, localizado na rua Mauro<br />

Pinheiro, nº 100, Vila Ferroviária. Na<br />

ocasião foi apresentado aos convidados<br />

o histórico da rede Ibis e a infraestrutura<br />

do imóvel construído em Araraquara e<br />

que conta com 119 apartamentos.<br />

Coca Ferraz acentou que “Araraquara<br />

é uma cidade privilegiada pelo<br />

potencial hoteleiro que dispõe, sendo<br />

neste momento a ‘menina dos olhos’<br />

de quem busca investir em bons negócios;<br />

e investir no Ibis é um alto negócio”,<br />

destacou.<br />

O Ibis Budget é parte da linha de<br />

hotéis da AccorHotels, grupo mundial<br />

de hotelaria e serviços com sede na<br />

França e que dirige hotéis do mundo<br />

todo. Conta com mais de 3.900 hotéis<br />

e 510.000 quartos em 92 países.<br />

A proposta do Ibis Budget Hotels, argumentou<br />

o empresário André Maria, é<br />

oferecer preços econômicos em hospe-<br />

O empresário André Maria, do Ibis Araraquara, ao lado de Roberta de Andrade Nogueira<br />

(gerente de Operações do Grupo Souza Maria) e Franciane Emiliano (gerente geral do Ibis)<br />

dagens práticas com recepção 24 horas,<br />

estacionamento e rede wi-fi.<br />

A rede de hotéis Ibis é hoje a que<br />

mais cresce no segmento econômico,<br />

sendo a maior nessa categoria na Europa.<br />

No Brasil, existem 70 hotéis (58 Ibis<br />

e 12 Ibis Budget) na rede, em mais de<br />

40 cidades, disponibilizando mais de<br />

15.000 quartos.<br />

Participaram do evento Claudia<br />

Gonçalves de Souza (Construtora Souza<br />

Maria); André Maria; os secretários<br />

municipais Aluísio Braz (Governo) e Renato<br />

Haddad (Cultura e Ciência, Tecnologia,<br />

Turismo e Desenvolvimento Sustentável),<br />

os vereadores Elias Chediek,<br />

Rodrigo Buchechinha, Willian Affonso,<br />

Jeferson Yashuda e Valmir Trevisoli representando<br />

Geani Trevisoli. Nossas<br />

boas vindas ao Ibis.<br />

André Maria, do Ibis,<br />

acompanha Coca Ferraz<br />

que enaltece a chegada<br />

de mais um grande<br />

empreendimento<br />

Cláudia Gonçalves de<br />

Souza, da Construtora<br />

Souza Maria<br />

23


DIA MUNDIAL DA SAÚDE<br />

“Agradeço ao Senhor,<br />

me dado o dom da Me<br />

Luiz Gonzaga Corrêa, 82 anos de idade, dos quais 56<br />

dedicados à carreira de médico ortopedista, o tornam<br />

o mais antigo profissional em atividade em Araraquara e<br />

num símbolo da classe. No mês em que se comemora o Dia<br />

Mundial da Saúde, ele merecidamente é o nosso homenageado.<br />

Lá vai Luiz Gonzaga, atravessando<br />

a José Bonifácio em direção a Voluntários<br />

da Pátria. Cabisbaixo,<br />

olha para as pedras que formam<br />

um mosaico, passadas<br />

lentas em direção a casa que<br />

já o acolheu por mais de 50<br />

anos como se fosse um ritual.<br />

O caminho é quase sempre o<br />

mesmo: da clínica criada no final<br />

dos anos 70 à Santa Casa,<br />

que na boca miúda se transformou<br />

no prolongamento do seu<br />

lar. “Isso é uma graça”, confidenciam<br />

os amigos.<br />

Ele sempre foi assim: elegante no<br />

vestir, uma voz pontuada por palavras<br />

Luiz Gonzaga na colação de grau do curso de<br />

Medicina em 1960 em Ribeirão Preto<br />

simples, ricas em sabedoria para expressar<br />

a experiência que lhe deu fama<br />

e notoriedade.<br />

Desde os tempos<br />

de Nuporanga, onde<br />

nasceu em 1934, Luiz<br />

Gonzaga, terceiro filho<br />

de Nair Carnevari e Antonio<br />

Flauzino Correa,<br />

passou a infância na<br />

área rural. Talvez seja<br />

por isso que traz esse<br />

jeito humilde, paciente,<br />

capaz de distinguir à distância, os<br />

sintomas da indiferença. Fez por muitos<br />

o que aprendeu na educação primária<br />

no grupo escolar de Nuporanga;<br />

e, quando sua família mudou-se para<br />

Ribeirão Preto onde fez a educação<br />

secundária no Instituto de Educação<br />

Ottoniél Motta, ele não mudou. Era o<br />

mesmo Luiz.<br />

Em 1955 partiu para o que sempre<br />

sonhou: ser médico. Entrou na Faculdade<br />

de Medicina de Ribeirão Preto e se<br />

formou em 1960. Realizou residência<br />

médica no período de 1961 a 1965 no<br />

serviço de ortopedia da Santa Casa do<br />

município. Foi nesse período, diz ele,<br />

com a voz embargada pela emoção,<br />

que “conheci minha futura esposa”.<br />

Era 1963 e lá estava Luiz Gonzaga ao<br />

lado de Clotilde Lemelle, agora com sobrenome<br />

Corrêa.<br />

Era um tempo de sonhos na vida<br />

pessoal e com o peito cheio de coragem,<br />

desembarcou em Araraquara<br />

para fazer parte do Corpo Clínico da<br />

“A figura humana<br />

de Luiz Gonzaga<br />

deve ser vista<br />

como exemplo<br />

aos profissionais<br />

que anualmente<br />

são colocados no<br />

mercado”.<br />

24<br />

Casal Clotilde - Luiz Gonzaga com os filhos<br />

Guilherme Augusto e Antônio Sergio<br />

Santa Casa, que lhe franquiou as condições<br />

de trabalho e desde então continuou<br />

com seu desempenho no hospital.<br />

Vieram os filhos Antônio Sergio e<br />

Guilherme Augusto.<br />

O mundo lhe sorria e Luiz Gonzaga<br />

não deixou de lado as oportunidades:<br />

fundou com os doutores Aurino M. Rocha<br />

e Nelson Monteiro, o serviço de ortopedia<br />

da Santa Casa. O fortalecimento<br />

do seu profissionalismo o conduziu a<br />

ser um dos fundadores da UNIM<strong>ED</strong> de<br />

Araraquara e com outros médicos da<br />

Santa Casa, organizou um Congresso<br />

Regional de Ortopedia.<br />

Foi por várias gestões Diretor Clíni-<br />

Ortopedistas Wilson Roberto Aravechia e Roberto<br />

Felício que formam a clínica com Luiz Gonzaga há<br />

mais de 30 anos, na José Bonifácio


por ter<br />

dicina”<br />

co e Diretor Técnico, bem como membro<br />

do Conselho Técnico da Santa<br />

Casa. “Juntamente com os ortopedistas<br />

que chegaram ao serviço da Santa<br />

Casa, criamos a Clínica Ortopédica e<br />

Traumatológica de Araraquara no ano<br />

de 1979”, recorda com alegria Luiz<br />

Gonzaga.<br />

Nestes quase 51 anos de Morada<br />

do Sol, ele continua militando<br />

na Santa Casa, Hospital São<br />

Paulo e na clínica instalada<br />

na Avenida José Bonifácio.<br />

No final de fevereiro, Luiz<br />

Gonzaga Corrêa foi homenageado<br />

pela SABSA (Sociedade<br />

Amigos do Bairro de Santa Angelina).<br />

O público presente aplaudiu<br />

o ilustre profissional como forma de<br />

reconhecimento ao trabalho realizado<br />

em Araraquara e a maneira com que<br />

sempre se solidarizou no atendimento<br />

aos carentes. Araraquara se sente orgulhosa<br />

com este profissional da Medicina.<br />

Luiz Gonzaga Corrêa, símbolo<br />

da classe médica em Araraquara<br />

Colegas médicos da Diretoria de Saúde na SABSA, o cardiologista<br />

Luis Fernando Viviani e a ginecologista Renata Silva de Oliveira<br />

Viviani, homenageiam o amigo Luíz Gonzaga Corrêa que está ao<br />

lado do filho Antônio Sérgio<br />

25


26


FOSFOETANOLAMINA<br />

Pílula do Câncer<br />

está aprovada<br />

O deputado Roberto Massafera<br />

parabenizou o Congresso pela<br />

aprovação do projeto que<br />

permite a produção e uso da<br />

fosfoetanolamina sintética,<br />

antes de seu registro final<br />

pela Anvisa.<br />

A fosfoetanolamina é uma promissora<br />

substância utilizada no tratamento<br />

de câncer. Pelo texto aprovado no Congresso,<br />

o paciente deve apresentar laudo<br />

médico que comprove o diagnóstico<br />

e assinar um termo de consentimento e<br />

responsabilidade. O uso da substância<br />

passa agora a ser definido como de relevância<br />

pública.<br />

A fosfoetanolamina também é produzida<br />

pelo corpo humano. No caso<br />

da sintética, sua função no tratamento<br />

do câncer é sinalizar (fosfo) as células<br />

cancerosas, melhorando a resposta<br />

imunológica do paciente.<br />

A substância foi estudada pelo<br />

professor Gilberto Chierice, da<br />

USP de São Carlos.<br />

Também no mês passado,<br />

o deputado Roberto Massafera<br />

participou de audiência pública<br />

na seção São Paulo da Ordem<br />

dos Advogados do Brasil para<br />

debater o uso da substância.<br />

O evento contou com a presença<br />

de grande número de<br />

interessados e a exposição do professor<br />

Bráulio Luna Filho, presidente do<br />

Cremesp; Maria Paulo Dallari Bucci,<br />

procuradora da USP; Martin de Almeida<br />

Sampaio, presidente da Comissão<br />

de Direitos Humanos da OAB-SP; e do<br />

professor Celso Pacheco Fiorillo, coordenador<br />

do Programa de mestrado em<br />

saúde ambiental da Faculdade de Medicina<br />

da USP.<br />

Convidado pelos promotores do<br />

evento, Massafera falou sobre os investimentos<br />

que o governador Geraldo<br />

Alckmin e o Secretário Estadual de<br />

Massafera debatendo a “fosfo” na OAB de São Paulo<br />

Saúde, Davi Uip, estão realizando para<br />

comprovar a eficácia da substância no<br />

tratamento de câncer.<br />

O governo do Estado está investindo<br />

cerca de R$ 5 milhões para a realização<br />

de testes clínicos em até mil pacientes,<br />

sob a responsabilidade do Instituto de<br />

Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).<br />

Roberto Massafera também elogiou<br />

a iniciativa da OAB na promoção do<br />

evento: “Há muito a se esclarecer sobre<br />

as pesquisas desenvolvidas e sobre os<br />

vários interesses na questão do tratamento<br />

do câncer”, destacou.<br />

27


ESPECIAL<br />

ARTIGO<br />

Apelo ao<br />

bom senso<br />

O Seminário “Novo Código Comercial - Projetando<br />

o Brasil que precisamos e queremos”, organizado<br />

pelo SINCOMERCIO ARARAQUARA em março<br />

passado, abre espaço para manifestações que<br />

pontuam o inconformismo de grande parte da<br />

sociedade brasileira em relação à crise econômica<br />

e o desequilíbrio da política governamental. Nas<br />

páginas seguintes expressamos o sentimento da<br />

nossa classe.<br />

Diariamente, a Federação do Comércio<br />

de Bens, Serviços e Turismo do<br />

Estado de São Paulo (Fecomercio-SP)<br />

e o Sincomercio Araraquara divulgam<br />

indicadores econômicos que apontam<br />

os resultados do desempenho<br />

da nossa economia. Com essa base,<br />

previmos a chegada dessa enxurrada<br />

diária de dados econômicos negativos<br />

que comprovaria a ineficiência da condução<br />

econômica até chegarmos ao<br />

agravamento da crise política que se<br />

abateu sobre o Brasil.<br />

Divulgar esses<br />

dados é uma prestação<br />

de serviços<br />

obrigatória para<br />

toda a sociedade.<br />

No entanto, muitas<br />

entidades, assim<br />

como nós, tiveram<br />

suas análises<br />

ignoradas pelos<br />

responsáveis pela<br />

condução política e<br />

econômica do País, levando a crise ao<br />

patamar em que se encontra.<br />

Hoje, temos um governo que ignora<br />

a voz das ruas, de suas entidades<br />

empresariais, de suas instituições, e<br />

ainda trata o bem público<br />

como coisa privada.<br />

Grupos se engalfinham<br />

na luta pelo poder e<br />

olham para o Estado com o único objetivo<br />

de satisfazer seus próprios interesses.<br />

As possibilidades de se encontrar<br />

uma saída para superar a recessão, a<br />

quebra de empresas, o desemprego<br />

massivo e a inflação que ameaçam<br />

as conquistas econômicas e sociais<br />

de milhões de pessoas, encontram-se<br />

hoje bloqueadas<br />

“... ao lado da maioria do povo<br />

brasileiro, dos empresários e<br />

trabalhadores que precisam de<br />

paz para produzir, conclama<br />

todas as personalidades e forças<br />

políticas da Nação, sem exceção,<br />

para que deixem de mirar seus<br />

interesses particulares e grupais.<br />

28<br />

pelo caos político<br />

instalado em<br />

todas as esferas<br />

decisórias do<br />

País.<br />

Diante desse<br />

quadro, a<br />

Fecomercio-SP,<br />

suas coordenadorias<br />

regionais<br />

e seus 157 sindicatos<br />

filiados, espalhados por todo<br />

o Estado de São Paulo, entre eles,<br />

nós do Sindicato do Comércio Varejista<br />

de Araraquara, ao lado da maioria<br />

do povo brasileiro, dos empresários<br />

Antonio Deliza Neto, presidente do SINCOMERCIO Araraquara<br />

e trabalhadores que precisam de paz<br />

para produzir, conclama todas as personalidades<br />

e forças políticas da Nação,<br />

sem exceção, para que deixem<br />

de mirar seus interesses particulares<br />

e grupais.<br />

Nós não vamos deixar de apresentar<br />

os nossos dados e vamos lutar<br />

para que a economia volte a ser justa<br />

para o Brasil. Assim como acreditamos<br />

que a voz das ruas não deve jamais<br />

se calar. Chega de sermos ignorados<br />

e desconsiderados. Precisamos<br />

retomar a nossa confiança e fazer valer<br />

o nosso esforço que não poderá ter<br />

sido em vão.<br />

Nesse momento é preciso unir<br />

forças para tirar o Brasil do atoleiro.<br />

Basta de interesses mesquinhos,<br />

personalistas e individuais. É hora<br />

de pensar e agir com generosidade e<br />

grandeza, pelo bem da Nação.<br />

Com isso, declaramos o nosso<br />

apoio a todos os que lutam pela democracia<br />

e contra a corrupção que<br />

manchou a história do nosso País.


Ives Gandra da Silva Martins,<br />

Professor Emérito do Mackenzie<br />

e Presidente do Conselho Superior<br />

de Direito da FECOMERCIO/SP<br />

“É chegada a hora de darmos<br />

um basta a esta caótica situação”<br />

MENSAGEM PARA ARARAQUARA E PARA O PAÍS<br />

Carta enviada aos participantes do<br />

Seminário “Novo Código Comercial<br />

- Projetando o Brasil que precisamos<br />

e queremos”, organizado pelo<br />

SINCOMERCIO Araraquara, em março<br />

no Gran Hotel Morada do Sol.<br />

“Honrado pelo convite para abrir o evento que ocorrerá em<br />

Araraquara com o sugestivo título “Novo Código Comercial<br />

– Projetando o Brasil que precisamos e queremos”, mas lamentando<br />

a impossibilidade de comparecer, decidi enviar a<br />

presente mensagem externando meu posicionamento já conhecido<br />

sobre o tema em debate.<br />

A indevida intervenção na vida das empresas consubstanciada<br />

na crescente publicização de ramo eminentemente<br />

privado e especialmente a absoluta insegurança jurídica ao<br />

investidor, prejudicam o país e impedem tanto os investimentos<br />

externos como tornam a vida do empresário nacional verdadeiro<br />

calvário.<br />

A sociedade brasileira necessita urgentemente de nova legislação<br />

empresarial que estimule o investimento e garanta<br />

segurança jurídica a quem decida empreender.<br />

O Relatório Geral de autoria do Nobre Deputado Federal Paes<br />

Landim, ínclito Parlamentar e Professor da UNB, bem delineia<br />

as necessárias primícias da tão desejada legislação comercial<br />

para o país (i) “intervenção mínima do Estado” e (ii)<br />

“especial tutela das empresas”.<br />

Há décadas dedico parte de meu magistério a explanar lições<br />

de economia e direito que clamam pela não intervenção<br />

do Estado na economia como única forma de se garantir<br />

a necessária liberdade ensejadora do desenvolvimento<br />

econômico.<br />

Ainda conforme explanado pelo Nobre Deputado Paes Landim,<br />

“quando se atende às necessidades das empresas,<br />

atende-se, na verdade, às necessidades de toda a sociedade<br />

brasileira”. Verdade inquestionável que tarda a reinar em<br />

nosso país.<br />

29<br />

É chegada a hora de darmos um basta a esta caótica situação.<br />

E o projeto de Lei n° 1.572/11, de autoria do nobre<br />

Deputado Federal Vicente Cândido, que institui o novo Código<br />

Comercial, é caminho certeiro para essa nova etapa da<br />

vida nacional. Projeto de lei estudado e proposto com muito<br />

cuidado pelas competentes mãos do ilustre Prof. Fabio Ulhôa<br />

Coelho, rodou o país em debates memoráveis onde se aperfeiçoou.<br />

Aliás como os senhores farão hoje em Araraquara.<br />

Este vivo debate não teria sido possível não fosse a determinação<br />

de nossas entidades empresariais e a atuação também<br />

dedicada do nobre Deputado Federal Laércio Oliveira,<br />

Presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados<br />

para a análise do projeto.<br />

Clamo que Araraquara chegue à mesma conclusão que a<br />

experiência deste calejado Professor vem a indicar: o país<br />

não pode esperar. Que o novo Código Comercial seja urgentemente<br />

aprovado, pois traz estímulo ao investimento e segurança<br />

jurídica para quem acredita no Brasil. Receita mais<br />

que eficaz para retomada de nosso desenvolvimento. Bom<br />

seminário a todos!


LEGISLAÇÃO<br />

Sincomercio organizou seminá<br />

para discutir Novo Código Co<br />

Os deputados Laércio Oliveira<br />

e Paes Landim, presidente e<br />

relator da Comissão Especial<br />

que analisa o Projeto de Lei<br />

que regulamentará o Novo<br />

Código Comercial Brasileiro,<br />

a convite do SINCOMERCIO,<br />

se encontraram em março<br />

com empresários, contabilistas<br />

e representantes de diversos<br />

segmentos comerciais<br />

de Araraquara, para<br />

apresentação das mudanças<br />

que tramitam na Câmara<br />

dos Deputados em Brasília.<br />

O Seminário “Novo Código Comercial<br />

– Projetando o Brasil que Precisamos<br />

e Queremos” promovido pelo<br />

Sindicato do Comércio Varejista de<br />

Araraquara (SINCOMERCIO) e pela Federação<br />

do Comércio de Bens, Serviços<br />

e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio<br />

- SP) em março, no auditório<br />

do Gran Hotel Morada do Sol, em Araraquara,<br />

deve ser considerado um dos<br />

mais importantes eventos do setor nos<br />

últimos anos.<br />

O seminário contou com a participação<br />

dos deputados federais Laércio Oliveira,<br />

presidente da Comissão Especial<br />

do Novo Código Comercial e Paes Lan-<br />

dim, relator geral da Comissão.<br />

A programação também teve a exposição<br />

de painéis do professor de Direito<br />

Comercial da PUC-SP e membro<br />

da Comissão de Juristas do Novo Código<br />

Comercial, Fábio Ulhôa Coelho; do<br />

consultor jurídico da Confederação Nacional<br />

do Comércio de Bens, Serviços<br />

e Turismo (CNC), Marcelo Barreto; da<br />

professora da Unifor e membro da Comissão,<br />

Uinie Caminha; do professor da<br />

Uniara e também membro da Comissão<br />

de juristas do Novo Código Comercial,<br />

Fernando Passos e, por fim, do consultor<br />

da Fecomercio-SP, Romeu Bueno de<br />

Camargo.<br />

Em sua fala, o prefeito Marcelo<br />

Barbieri, um dos convidados do acontecimento,<br />

parabenizou a iniciativa de<br />

trazer o debate para Araraquara, ação<br />

articulada pelo coordenador do curso<br />

de Direito da Uniara e membro da Comissão<br />

Especial, Fernando Passos.<br />

“Mesmo diante de todas as dificuldade<br />

que vive o Brasil, o País não pode<br />

paralisar. O projeto do Novo Código Comercial<br />

visa modernizar uma legislação<br />

de 1850. Para Araraquara é uma excelente<br />

oportunidade debater e acompanhar<br />

esse processo de atualização”,<br />

disse o prefeito.<br />

O deputado Laércio Oliveira relatou<br />

que a Comissão Especial já visitou 20<br />

capitais brasileiras e cinco países para<br />

Antônio Deliza Neto, presidente do<br />

SINCOMERCIO, na abertura do evento<br />

discutir sobre o Novo Código Comercial.<br />

“Desejamos uma nova legislação para<br />

o empresário, que fale a linguagem do<br />

empresário”, destacou.<br />

O deputado Paes Landim também<br />

falou sobre o processo de debate e<br />

construção do Novo Código Comercial<br />

ressaltando a necessidade da sua<br />

atualização: “O Código Comercial é de<br />

grande relevância para regular diversos<br />

setores da economia, garantindo à livre<br />

iniciativa, as condições para seu desenvolvimento”,<br />

disse o deputado<br />

A justificar a necessidade de imediata<br />

mudança, Fernando Passos promoveu<br />

verdadeiro choque de realidade<br />

ao expor as principais conclusões que<br />

Marcelo Barbieri, prefeito do<br />

município de Araraquara<br />

durante o seminário<br />

Dr. Fernando Passos, da Comissão<br />

de Juristas do Novo Código<br />

Comercial Brasileiro<br />

Dr. Fábio Ulhôa Coelho, da<br />

Comissão de Juristas do Novo<br />

Código Comercial Brasileiro<br />

Dr. Marcelo Barreto, da Comissão<br />

de Juristas do Novo Código<br />

Comercial Brasileiro<br />

30


io<br />

mercial<br />

os relatórios internacionais<br />

Doing Business e Index of<br />

Economic Freedom demonstram<br />

acerca do Brasil, evidenciando<br />

o quanto o nosso<br />

país se apresenta economicamente<br />

inviável ao investimento, apresentando<br />

um ranking maior apenas do<br />

que Argentina, Bolívia e Venezuela na<br />

América do Sul.<br />

O presidente do Sincomercio de Araraquara,<br />

Antonio Deliza Neto, considerou<br />

a discussão “com pessoas de alto<br />

gabarito” como um “ponto de partida<br />

que o País tanto clama e tão importante<br />

para todos”. Os que acompanharam<br />

a mensagem de Deliza disseram que<br />

“o Brasil precisa urgentemente de uma<br />

legislação moderna e mais inteligente,<br />

capaz de fortalecer as relações comer-<br />

ciais, eliminar conflitos e inserir o país<br />

no mercado comercial globalizado”.<br />

Também prestigiaram o seminário<br />

o presidente da Câmara Municipal, vereador<br />

Elias Chediek, a presidente do<br />

Fundo Social, Zi Barbieri, o presidente<br />

da Associação Comercial e Industrial<br />

de Araraquara (Acia) e secretário de<br />

Desenvolvimento e de Cultura, Renato<br />

Haddad, o vice-presidente da OAB Araraquara,<br />

Tiago Romano, o vice-presidente<br />

do Fecomercio-SP, Ivo Dall´Acqua Jr.,<br />

advogados, professores e alunos de Direito,<br />

além de convidados.<br />

Participantes do seminário no Gran Hotel Morada do Sol<br />

Se efetivamente for para<br />

modernizar, desburocratizar<br />

e dar um salto de qualidade<br />

na legislação empresarial,<br />

que seja muito bem-vindo<br />

o Novo Código Comercial<br />

Brasileiro, pois esse é o<br />

anseio de todos aqueles que<br />

estão diretamente envolvidos<br />

com a atividade empresarial.<br />

OS DEPUTADOS<br />

José Francisco Paes<br />

Landim é deputado<br />

federal pelo Piauí,<br />

filiado ao PTB.<br />

Cumpre seu 8°<br />

mandato.<br />

O pernambucano<br />

Laercio José de<br />

Oliveira é deputado<br />

federal filiado ao<br />

Solidariedade.<br />

Deputado Paes Landin, relator da<br />

Comissão do Novo Código<br />

Comercial Brasileiro<br />

Deputado Laércio Oliveira, presidente<br />

da Comissão do Novo Código Comercial<br />

Brasileiro<br />

Drª Uinie Caminha, da Comissão<br />

de Juristas do Novo Código<br />

Comercial Brasileiro<br />

Dr. Romeu B. Camargo, da<br />

Comissão de Juristas do Novo<br />

Código Comercial Brasileiro<br />

Carlos Augusto Gobbo,<br />

representando o Sindilojas<br />

de Campinas e Região<br />

Ivo Dall’Acqua Júnior,<br />

representante da Federação<br />

do Comércio (Fecomercio)<br />

31


Documento redigido no encerramento<br />

do seminário em 21/março/<strong>2016</strong><br />

Reunidos em Araraquara em 21 de março de <strong>2016</strong>, Empresários dos mais diversos ramos de atividade<br />

econômica brasileira, Ilustres representantes dos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e da Comunidade<br />

Acadêmica Nacional, debateram e reconheceram que a sociedade brasileira necessita, urgentemente, de<br />

uma nova legislação empresarial que estimule o investimento e garanta segurança jurídica a quem decida<br />

empreender.<br />

É do conhecimento público que as atividades empresariais representam o motor propulsor de qualquer<br />

economia na medida em que geram empregos e promovem a circulação de riquezas. Tamanho é seu<br />

dinamismo que seu regramento jamais poderia ficar atrelado a normas frias e indutivas como são aquelas<br />

que regulam as relações civis, como é hoje.<br />

Por outro lado, sabemos também que a ampla liberdade regulatória ainda é um assunto distante do<br />

Brasil e até mesmo de algumas economias mais avançadas do mundo, sem contar que vivemos em um país<br />

predominantemente conservador, que anseia por garantias, especialmente do Estado, sendo a Legislação<br />

importante ferramenta para essas garantias.<br />

Assim, é preciso que as diretrizes comerciais tenham um ambiente próprio, com princípios adequados<br />

ao desenvolvimento disruptivo que lhe é característico, que não imponha amarras que afastam investimentos<br />

e todas as benesses decorrentes, e que confiram razoável segurança jurídica para que as iniciativas<br />

empreendedoras sejam perenes, sustentáveis.<br />

Logo, a necessidade de um novo Código Comercial no Brasil é medida de rigor, uma porque o último<br />

regramento data de 1850 e duas, porque as relações civis como já dito, destoam das relações comerciais<br />

por completo.<br />

As leis que regulam as relações empresariais no Brasil atualmente são esparsas, desconexas muitas<br />

vezes e, portanto, confusas. Carecemos de uma nova legislação sistematizada, coesa e harmônica que<br />

represente estrutura jurídica sólida, um Código de Mercado, com princípios norteadores próprios que valorize<br />

a empresa privada, com unidade de desenvolvimento socioeconômico e que permita o bom funcionamento<br />

das relações interempresariais.<br />

De certo, um futuro Código Comercial deve disciplinar não apenas as atividades do comércio tradicional,<br />

mas também da prestação de serviços e de todas as atividades econômicas dos setores primário e secundário,<br />

vocacionado para resolver as controvérsias de empresa com empresa, com mínima intervenção do Estado e<br />

sem aplicação de regras civis ou de outros ramos do direito de forma aleatória como se tem visto.<br />

Ele deve promover um ambiente de estabilidade jurídica e previsibilidade das decisões judiciais, que<br />

inspire um panorama capaz de estimular investimentos e negócios. Em meio a todo esse contexto, com<br />

tantos anseios e diante da atual crise vivida no país, temos que aplaudir a iniciativa de um Novo Código<br />

Comercial, em especial o atual projeto assinado pelo Deputado Vicente Cândido, em tramitação na Comissão<br />

Especial da Câmara dos Deputados, presidida pelo Eminente Deputado Laércio Oliveira e que tem como<br />

relator o nobre Deputado Paes Landim, pois é o caminho certeiro para uma nova etapa da vida nacional, uma<br />

vez que com o auxílio da iniciativa privada e de todos que hoje aqui se encontram, teremos grandes chances<br />

de atingir a conotação que a sociedade precisa e quer para desenvolver o Brasil.<br />

Por fim, com a convicção de que nada será conseguido sem a estrita colaboração de todos os segmentos<br />

aqui representados, conclamamos pelo compromisso de propugnar pela aprovação do novo Código Comercial<br />

que poderá promover a formalização de empresários, fomentar novos investimentos, expandir a atividade<br />

econômica, diminuir os custos de produção, promover a arrecadação de impostos e contribuir para um País<br />

melhor.<br />

32


EXPANSÃO<br />

Moura Informática mostra força<br />

no mercado e voa para longe<br />

Empresa amplia participação<br />

em feiras de negócios e<br />

aterrissa em outros países;<br />

Alemanha e Estados Unidos<br />

estão confirmados.<br />

A Moura Informática, uma das mais<br />

sólidas empresas no ramo de soluções<br />

inteligentes para automação comercial<br />

do país, reafirma sua força no mercado<br />

e mostra que está em plena expansão.<br />

Consequência deste fato são as feiras<br />

que a empresa foi convidada a participar<br />

neste ano. Até o momento, a Moura<br />

já confirmou presença em nove feiras e<br />

eventos em diversos estados brasileiros.<br />

Interzoo ocorre em maio na cidade de<br />

Nuremberg, Alemanha<br />

São grandes exposições como a<br />

Agrishow, em Ribeirão Preto; a Feira de<br />

Automação Comercial – Autocom, em<br />

São Paulo; TecnoShow Comigo, feira<br />

de agronegócio em Rio Verde, Goiás;<br />

FarmShow em Primavera do Leste no<br />

Mato Grosso; Bahia FarmShow; Pet<br />

South e outras inúmeras.<br />

A principal importância de participar<br />

destas feiras, de acordo com o diretor<br />

da empresa José Natal de Moura,<br />

é revelar nossa tecnologia para os visitantes.<br />

“Estar presente nestes eventos<br />

é importante para mostrar nossas inovações<br />

para os visitantes. A partir daí,<br />

buscamos representantes em todos os<br />

cantos do Brasil para aumentar a nossa<br />

representatividade no mercado”,<br />

explica.<br />

Segundo a Gerente de Projetos,<br />

Claudia Adati, o networking é fundamental<br />

nestes locais. “Devemos sempre<br />

manter uma rede de contatos e<br />

ampliá-la nas feiras que participamos.<br />

Queremos ser lembrados nos lugares<br />

que passamos”.<br />

INTERNACIONAL<br />

Em janeiro, o diretor comercial<br />

da Moura Informática, Felipe Moura,<br />

participou da 105ª Retail’s Big<br />

Show, em Nova Iorque, organizada<br />

pela Federação Nacional de<br />

Varejo dos Estados Unidos. Este<br />

evento reúne os mais importantes<br />

varejistas do mundo em uma feira<br />

de troca de informações e muito<br />

aprendizado.<br />

33<br />

Tecnoshow em Rio Verde GO<br />

A Moura na Agrishow em Ribeirão Preto<br />

Na Alemanha acontece a maior feira<br />

pet do mundo, a Interzoo, entre os<br />

dias 26 e 29 de maio. A intenção desta<br />

exposição, segundo Felipe, é trazer o<br />

que há de mais tecnológico para a empresa.<br />

“É a terceira vez que visitamos a<br />

Interzoo para levar toda a tecnologia do<br />

setor aos nossos clientes”, revelou.<br />

Ainda em maio, o Gerente de Tecnologia<br />

RFID, Tales Boalim, participará<br />

da ‘14ª Conferência Anual RFID Journal<br />

Live’, em Orlando, Flórida. Segundo ele,<br />

conhecer o que há de novo lá fora na<br />

tecnologia RFID é essencial. “Somos<br />

referência no RFID e queremos oferecer<br />

ainda mais conforto e diversas inovações<br />

para nossos clientes. Por isso é<br />

inevitável participar de eventos desta<br />

grandeza”, observou Tales.


A HISTÓRIA<br />

ACIA terá uma<br />

Expo Empresarial<br />

O presidente Renato Haddad<br />

lança a ideia da ACIA<br />

organizar evento que mostre<br />

a evolução do comércio e<br />

indústria na cidade.<br />

Nos próximos dias as empresas que<br />

atuam na área do comércio, indústria e<br />

serviços, receberão convite para colaborararem<br />

na criação de uma exposição que<br />

Rei das Roupas Feitas e Casa Nazarian, na<br />

Rua Nove de Julho esquina da Feijó em 61<br />

foque as atividades empresariais<br />

na cidade em todos<br />

os tempos. “Temos condições<br />

de organizar um grande<br />

evento para reconhecer o trabalho<br />

dos nossos antepassados,<br />

notadamente, daqueles<br />

que estiveram envolvidos no<br />

desenvolvimento econômico<br />

do município. Mas para isso<br />

precisamos da participação<br />

dos empresários”, disse Renato,<br />

convicto de que a iniciativa encontrará<br />

o respaldo da classe.<br />

Fotografias, notas fiscais antigas, logomarcas<br />

e outros documentos que sustentavam<br />

a atividade comercial, bem como<br />

máquinas e ferramentas, deverão constar<br />

desta exposição. “Na exposição poderemos<br />

fazer uma leitura do passado, relembrando<br />

as casas comerciais dos séculos<br />

XIX e XX, quando do forte transporte ferroviário<br />

produzido pelas composições da<br />

Companhia Paulista de Estradas de Ferro<br />

e Estrada de Ferro da Araraquarense, passava<br />

por aqui para deixar toda mercadoria<br />

que abastecia as casas comerciais da<br />

Foto Tucci na São Bento em 1961, deve ter um belo acervo nas<br />

mãos de Carminho Tucci para participar da exposição<br />

Nove de Julho e São Bento.<br />

Numa fase ainda do século XX, observamos<br />

a ascensão industrial com a<br />

implantação da Fábrica de Meias Lupo,<br />

Indústrias Nigro, indústrias de torrefação<br />

como Papito e Nogueira ou casas comerciais<br />

que marcaram época.<br />

São exemplos, confidencia o dirigente<br />

da ACIA, que tiveram influência na expansão<br />

econômica e mostrar essas riquezas<br />

valorizarão o trabalho daqueles que hoje<br />

continuam no mundo dos negócios e que<br />

farão a história da cidade no futuro. Os<br />

interessados em colaborar podem entrar<br />

em contato com a secretaria da ACIA.<br />

34


AGRO<br />

N E G Ó C I O S<br />

INFORMATIVO<br />

edição abril | <strong>2016</strong><br />

INSCRIÇÕES FECHADAS<br />

Abençoada a cana que nos<br />

dá a cachaça de alambique<br />

Não é apenas o Concurso<br />

de Qualidade da Cachaça<br />

que motiva o Sindicato<br />

Rural a apoiar a promoção<br />

da Faculdade de Ciências<br />

Farmacêuticas da Unesp:<br />

o curso de especialização<br />

instituído pela Química que<br />

capacita o produtor, é uma<br />

das maiores razões.<br />

Há mais de 20 inscritos no concurso de <strong>2016</strong> João Bosco Faria, o idealizador<br />

A proposta de oferecimento do Curso<br />

de Pós-graduação Lato Sensu sobre<br />

Produção e Controle de Qualidade da<br />

Cachaça da Faculdade de Ciências Farmacêuticas<br />

da Unesp de Araraquara,<br />

tem como principal objetivo capacitar<br />

profissionais para atuar na produção<br />

de nossa bebida mais tradicional com<br />

vistas à melhoria de sua qualidade<br />

físico-química e sensorial. O comentário<br />

é feito pelo professor João Bosco<br />

Faria, do Departamento de Alimentos e<br />

Nutrição da Unesp Araraquara, um dos<br />

idealizadores do movimento em nossa<br />

cidade. Segundo ele, o concurso e a capacitação<br />

visam nossos mercados internos<br />

mais exigentes e principalmente<br />

a exportação dessa bebida.<br />

A principal característica da maioria<br />

dos produtores brasileiros de cachaça,<br />

ao contrário das demais indústrias de<br />

alimentos e bebidas, ainda baseia-se<br />

em técnicas e receitas transmitidas ao<br />

longo de gerações e, na maioria das<br />

vezes, sem um embasamento técnicocientífico<br />

capaz de garantir um efetivo<br />

controle de qualidade e o estabelecimento<br />

de padrões de qualidade compatíveis<br />

com os observados nas<br />

demais bebidas destiladas, reconhecidas<br />

internacionalmente, diz<br />

João Bosco.<br />

Para ele o grupo de pesquisa,<br />

que reúne pesquisadores, docentes<br />

e alunos, com formação em<br />

diversas áreas relacionadas com<br />

a produção e o controle de quali-<br />

Nicolau de Souza Freitas, presidente<br />

do Sindicato Rural, entrega o prêmio<br />

a Haroldo Pereira Machado Júnior,<br />

fabricante da cachaça Lagoa Santa,<br />

a vencedora na categoria Não<br />

Envelhecida em 2011<br />

35<br />

dade da cachaça, por conta de inúmeras<br />

tentativas, tem buscado através de<br />

uma efetiva aproximação com o setor<br />

produtivo, não só desenvolver projetos<br />

de pesquisa, como também melhor<br />

qualificar os pequenos e médios produtores<br />

interessados em melhorar a qualidade<br />

de seus produtos.<br />

O CONCURSO NACIONAL<br />

Entre as iniciativas deste movimento<br />

fabril está a implantação do “Centro<br />

de Pesquisa e Desenvolvimento da<br />

Qualidade da Cachaça” e a realização<br />

do Concurso da Cachaça de Qualidade,<br />

já em sua 10ª edição, e o Encontro da<br />

Cadeia Produtiva da Cachaça (9ª edição),<br />

que tem reunido número crescente<br />

de produtores e demais interessados<br />

na produção da cachaça.<br />

O apoio do Sindicato Rural, comenta<br />

o presidente Nicolau de Souza Freitas,<br />

é o reconhecimento ao trabalho dos<br />

organizadores e da Unesp. Há naturalmente,<br />

a divulgação de um produto que<br />

sai de uma das principais fontes de riqueza<br />

do nosso País, a cana, que representa<br />

o esforço dos nossos produtores.


HORTALIÇAS SEM AGROTÓXICO<br />

Programa inédito ensina<br />

produtores no plantio da<br />

olericultura orgânica<br />

Sindicato Rural de Araraquara<br />

e Senar, em parceria com o<br />

ITESP, disponibilizam recursos<br />

para curso de março a outubro<br />

visando orientar produtores<br />

rurais no plantio e exploração<br />

de hortaliças sem agrotóxicos.<br />

Alimentar-se ou colocar no mercado<br />

verduras ou legumes que não contenham<br />

o uso de agróxicos durante<br />

o período de plantio até a colheita, é<br />

uma missão proposta pelo Sindicato<br />

Rural de Araraquara, Senar-SP e Itesp<br />

a partir de março, disse o coordenador<br />

do curso, Mário Porto, logo no primeiro<br />

dia de aula. O projeto dá continuidade<br />

aos trabalhos das entidades em <strong>2016</strong><br />

e movimenta os produtores assentados<br />

da Fazenda Monte Alegre.<br />

No dia 2 de março foi realizada a<br />

Sensibilização para a importância de<br />

adesão ao programa de capacitação,<br />

atraindo cerca de 30 produtores assentados<br />

interessados. Após a apresentação<br />

de todas as etapas de produção e<br />

análise do contexto da região, definiu-se<br />

um grupo de 20 produtores que acompanharão<br />

o programa, aprendendo todas<br />

as etapas teóricas e implementado<br />

na prática o cultivo orgânico.<br />

Segundo Mário Porto, é a primeira<br />

vez que este programa é solicitado para<br />

o município via Senar, sendo uma iniciativa<br />

importante tanto para o estímulo<br />

da produção neste setor, quanto para<br />

a oferta de alimentos saudáveis.<br />

O instrutor Marcelo Sambiase, também<br />

de Araraquara, já conduz as atividades.<br />

Sambiase lembra que são grandes<br />

as expectativas para este projeto,<br />

visto que Araraquara possui imenso<br />

potencial para a área: “Cada vez mais o<br />

público consumidor se mostra interessado<br />

pelo produto orgânico”, destacou<br />

o instrutor.<br />

O programa de capacitação de Olericultura<br />

Orgânica ensina na prática todas<br />

as etapas para o produtor adequar uma<br />

área de produção ao sistema orgânico.<br />

Desta forma, o programa é dividido em<br />

9 módulos que são constituídos de 2<br />

encontros mensais. Na oportunidade,<br />

os participantes aprendem todas as etapas<br />

para a produção orgânica: preparo<br />

do solo; compostagem, produção de mudas;<br />

plantio; manejo e tratos culturais;<br />

controle de pragas e doenças; colheita<br />

e beneficiamento; custos de produção<br />

e comercialização. Desta forma, é um<br />

programa de capacitação completo que<br />

compreende toda a cadeia produtiva<br />

para a produção orgânica.<br />

“Para nós do Itesp, esta atividade<br />

36<br />

Análise da área que será aplicado o cultivo orgânico demonstrativo.<br />

Marcelo Sambiase se apresentando ao grupo durante


Modelo de alface orgânica a ser comercializada na cidade<br />

é de suma importância. Um dos componentes<br />

de nossa missão institucional é<br />

implementar políticas públicas de desenvolvimento<br />

sustentável, desta forma a<br />

produção orgânica e agroecológica sempre<br />

será estimulada por nossa equipe<br />

técnica”, afirma Maria Clara Piaí da Silva,<br />

do Itesp. Além disso, o produto orgânico<br />

é uma importante demanda de mercado<br />

na atualidade, pois agrega geração de<br />

renda ao público beneficiário.<br />

O instrutor Marcelo Sambiase além<br />

de dominar as técnicas de produção orgânica,<br />

ainda desperta nos produtores<br />

a consciência ambiental, o que garante<br />

o sucesso da produção agroecológica.<br />

a Sensibilização.<br />

O instrutor Marcelo Sambiase durante o curso<br />

organizado pelo Sindicato Rural, SENAR e ITESP,<br />

no Assentamento Monte Alegre VI<br />

37


DESCOBRINDO ARARAQUARA<br />

Em sua série de reportagens sobre os<br />

talentos da cidade, o Sindicato Rural<br />

encontra Chico Olivi que transforma<br />

a gastronomia num farto campo de<br />

produtos orgânicos para dar sabor<br />

aos deliciosos pratos do Espaço Ulivi.<br />

Chico Olivi e a gastronomia num<br />

espaço cercado pela privacidade<br />

Fotos: Lucas Tanuri<br />

É num local requintado e<br />

dotado do mais alto bom<br />

gosto, que Chico Olivi recebe<br />

convidados todos os dias<br />

da semana em seu Espaço<br />

Ulivi, realizando atividades<br />

no mundo da gastronomia,<br />

mesclando experiências em<br />

uma só receita e basicamente<br />

com produtos orgânicos.<br />

Ao colocar a comida no prato ou o<br />

vinho na taça, as pessoas vão acompanhando<br />

a narrativa de Chico Olivi, que<br />

pacientemente explica a razão de alguma<br />

coisa crocante sobre o tomate ou o<br />

sabor diferenciado do vinho.<br />

A estratégia utilizada por ele - administrador<br />

de empresas que se transformou<br />

em um dos mais conceituados<br />

sommeliers brasileiros - também o tem<br />

consagrado como expert da gastronomia,<br />

e da mesma maneira técnica que<br />

descreve os menús, se orgulha em dizer<br />

que é membro da Associação Brasileira<br />

de Sommeliers - SP, desde 1999.<br />

“Sempre trabalhei na área de alimentos<br />

e bebidas, em lugares importantes<br />

na cidade de São Paulo, como Empório<br />

Santa Maria, ExpandGroup e no Restaurante<br />

La Tambouille (Chef Giancarlo<br />

Bolla), entre outros”.<br />

Depois de formado, entre 2007 e<br />

2009, Luiz Francisco Rodrigues Olivi, ou<br />

simplesmente Chico Olivi passou a residir<br />

na Itália, envolvido com os vinhos<br />

e a culinária do país, onde aprimorou<br />

seus estudos na Apicius - Internacional<br />

Culinary and Culture School - Firenze,<br />

no coração da Toscana. Chico Olivi acabou<br />

se especializando em enologia e<br />

vinhos italianos.<br />

38<br />

Ainda na Itália, visitou e trabalhou<br />

em vinícolas de todo o país, tendo contato<br />

desde a escolha do terreno, tipo de<br />

solo, clima, cultivo, poda, colheita, diferentes<br />

formas de vinificação, envelhecimento<br />

do vinho e todo o processo que<br />

envolve o engarrafamento até chegar<br />

Salão principal do Espaço Ulivi


Salão do Orquidário<br />

ao consumidor final, incluindo os custos<br />

de implantação da vinícola, produção,<br />

introdução do produto no mercado<br />

(marketing, transporte, importação e exportação).<br />

Daí ser chamado de sommelier,<br />

mercado de trabalho que está em<br />

franca expansão no País.<br />

NO ESPAÇO ULIVI<br />

Na Avenida Feijó, bem na região<br />

central, Chico Olivi recebe o que ele<br />

considera convidados: grupos com um<br />

mínimo de 6 até 60 pessoas (depedendo<br />

do estilo do evento) para o cardápio<br />

que eles mesmos sugeriram, dias antes.<br />

Lá, os clientes têm conhecimento<br />

naquele instante, sobre aquilo que<br />

estão saboreando. E entre eles a con-<br />

versa segue descontraída, falando de<br />

futebol, política, família ou até mesmo<br />

sobre a marcação de uma data para o<br />

próximo encontro.<br />

COMO FUNCIONA<br />

A reserva, segundo Chico Olivi, é feita<br />

por telefone ou pessoalmente. O interessado<br />

compra o espaço e discute o<br />

cardápio. A definição do que será servido<br />

pode vir de duas formas: “o convidado<br />

diz o que pretende comer e damos<br />

SUGESTÕES<br />

A criatividade está presente em<br />

cada prato preparado por Chico<br />

Olivi no encontro de grupos ou<br />

reuniões temáticas que são feitas<br />

semanalmente. Paralelamente<br />

são organizados encontros para<br />

degustação de vinhos e cervejas ou<br />

são dadas aulas sobre vinhos<br />

e cervejas.<br />

o nosso toque, ou então apresentamos<br />

sugestões com carne, peixe, massa, salada...<br />

formando os três pratos: entrada,<br />

principal e sobremesa. O encontro<br />

se personalizará da decoração até a<br />

música, passando pelos vinhos de qualidade<br />

que a casa mantém ou cervejas<br />

artesanais ou convencionais”, revela.<br />

O cliente, finaliza Chico Olivi, também<br />

tem a opção de levar para sua<br />

casa num encontro familiar ou de amigos,<br />

a estrutura e a experiência que<br />

possuímos”<br />

Drink de Frutas Cítricas<br />

Chico Olivi<br />

especialista<br />

em enologia e<br />

vinhos italianos<br />

Camarões com Casca de Siri sobre Pure de<br />

Mandioca e Molho de Coco<br />

Filé na Massa Folhada com Farofa de Pão<br />

e Quiabo<br />

Risotto al Limone e Parma, um dos pratos<br />

mais apreciados da gastronomia italiana<br />

39<br />

Naked Cake com Creme de Chocolate e<br />

Calda de Frutas Vermelhas


BRONCA DO CONSUMIDOR<br />

Produtos hortifruti colocados nas<br />

bancas sem controle de qualidade<br />

Consumidor que compra<br />

cebola com seu miolo podre<br />

dificilmente vai ao Procon<br />

reclamar. O mesmo acontece<br />

com os demais hortifruti,<br />

considerados produtos<br />

perecíveis. Assim, tornou-se<br />

comum encontrar nas bancas<br />

de alguns supermercados e<br />

varejões - frutas e legumes<br />

sem controle de qualidade.<br />

Seria ótimo acordar logo cedo e tomar<br />

um suco de laranja acompanhado<br />

de uma fatia de mamão bem docinho.<br />

Seria... se a laranja não estivesse tão<br />

ácida e o mamão aguado. É verdade,<br />

que quando você vai comprar uma fruta<br />

ou verdura, usa parâmetros de cor,<br />

cheiro e consistência para perceber se<br />

ela está madura, murcha ou estragada.<br />

Mas, nem sempre acerta.<br />

Produtos hortifruti encontrados em<br />

alguns supermercados e varejões, até<br />

mesmo na “quarta da verdura” ou na<br />

“quinta é dia de feira”, têm preocupado<br />

o consumidor nos últimos meses, pois<br />

frutas e legumes se apresentam com o<br />

miolo apodrecido. A cebola e o mamão<br />

aparecem como favoritos na lista dos<br />

estragados.<br />

No panorama regional, a produção<br />

de cebola aumentou cerca de 25% na<br />

última década, sendo a segunda hortaliça<br />

em importância econômica na<br />

atualidade.<br />

É de São José do Rio Pardo, a 172<br />

km de distância, que chega parte da<br />

carga de cebola colocada em supermercados<br />

e varejões da cidade. Apesar<br />

de ainda ser considerada a “capital da<br />

cebola” no Estado de São Paulo, Rio<br />

Pardo está dando menos espaço a esse<br />

tipo de cultivo. Apenas 20% dos agricultores<br />

continuam com a cultura.<br />

Em 10 anos, o plantio passou de 3<br />

mil hectares para 650. Cerca de 70%<br />

dos produtores diminuíram a área plantada<br />

ou trocaram de cultura e 10% deixaram<br />

de plantar qualquer outro produto.<br />

Com isso a reposição de cebola vem<br />

de outras regiões como o Triângulo<br />

Mineiro.<br />

O MAMÃO<br />

O Estado de São Paulo já foi<br />

o maior produtor de mamão. Porém,<br />

com o aparecimento do vírus<br />

Por fora a cebola parece estar<br />

maravilhosa; o miolo no entanto,<br />

se mostra comprometido<br />

Frutas neste estado às vezes fogem ao “olhar clínico” do repositor<br />

do mosaico na região de Monte Alto (86<br />

km de Araraquara), a cultura migrou<br />

para outras regiões. Atualmente o Estado<br />

da Bahia ocupa a posição de maior<br />

produtor de mamão do país, seguido<br />

pelo Espírito Santo e Pará, os quais representam<br />

cerca de 92% da produção<br />

nacional.<br />

O mosaico é uma das doenças mais<br />

sérias do mamoeiro. É causado por um<br />

vírus e é transmitido pelo pulgão, inseto<br />

que se instala nas ervas daninhas que<br />

crescem em volta dos pés. O pulgão<br />

carrega o vírus causador do mosaico<br />

e quando pica o mamoeiro doente, ele<br />

adquire o vírus, vai para outras plantas<br />

e transmite para os pés sadios.<br />

Os primeiros sintomas aparecem<br />

nas folhas, que ficam deformadas, com<br />

manchas mais claras, por isso o nome<br />

de mosaico. Outro sintoma aparece no<br />

talo, tipo uma estria, e nos frutos, em<br />

formato de anel. Às vezes, os frutos<br />

estão aparentemente saudáveis, mas a<br />

lavoura já está comprometida.<br />

40


Quando o mamão não está com a doença<br />

chamada moisaco, apresenta o aspecto de<br />

verde, inadequado para o consumo<br />

POSIÇÃO DO PROCON<br />

Segundo Rodrigo Martins, coordenador<br />

do Procon Municipal, os consumidores<br />

possuem o direito de adquirir<br />

estes produtos em boas condições para<br />

o seu consumo; produtos deteriorados,<br />

avariados ou que possam ser nocivos<br />

à saúde ou consumo não devem estar<br />

disponíveis para venda. “Este é um direito<br />

do consumidor e a fiscalização é<br />

realizada diariamente pelo Procon e Vigilância<br />

Sanitária. Agora, com relação a<br />

ausência de reclamações, acreditamos<br />

que se trata de um tipo de produto que o<br />

consumidor tem contato direto e imediato,<br />

ou seja, ele escolhe cada produto e<br />

estes, em sua maioria, são para consu-<br />

mo imediato, não devendo ser<br />

armazenados pelo consumidor<br />

por muito tempo. Além disso,<br />

os fornecedores, em sua maioria,<br />

proporcionam descontos<br />

no preço destes produtos a medida<br />

que suas características<br />

vão sendo alteradas”, comenta<br />

Rodrigo.<br />

Quando perguntamos ao<br />

coordenador do Procon, se é<br />

correto o armazenamento dos<br />

hortifruti em câmaras frigoríficas,<br />

de pronto respondeu: “Se<br />

o produto não está deteriorado<br />

ou que possa causar algum<br />

malefício ao consumidor, o<br />

mesmo pode sim ser armazenado em<br />

câmaras frigoríficas, lembrando porém<br />

que este tipo de produto é para ser consumido<br />

o mais rápido possível”.<br />

De acordo com Rodrigo Martins, o<br />

consumidor pode se socorrer do Procon<br />

caso se sinta lesado, porém, lembra que<br />

este tipo de produto, em regra, é escolhido<br />

diretamente por ele, devendo este<br />

estar atento no momento em que o escolhe.<br />

Caso ocorra tal problema o consumidor<br />

deve, primeiramente, se dirigir ao<br />

estabelecimento onde adquiriu o produto<br />

e tentar uma conversa com o mesmo,<br />

caso não seja possível uma troca, que é<br />

uma cortesia do fornecedor, o consumidor<br />

pode procurar o Procon que irá até o<br />

local para verificar e solicitará também à<br />

Vigilância Sanitária para que possa fazer<br />

o mesmo.<br />

A RCI também perguntou ao coordenador<br />

do Procon se neste período inflacionário<br />

há rigor no acompanhamento<br />

dos preços? Ele respondeu que sim e<br />

em parceria com o Sincomercio<br />

e a Unesp, há divulgação de pesquisa<br />

semanal de produtos da<br />

Cesta Básica, onde o consumidor<br />

pode acompanhar as alterações<br />

dos preços toda semana.<br />

Frutas e legumes são levados para<br />

um freezer ou câmara fria onde<br />

permanecem por até dois dias;<br />

quando retirados para a venda, o<br />

miolo já está comprometido.<br />

Rodrigo Martins, coordenador do Procon<br />

<strong>ABRIL</strong> / <strong>2016</strong><br />

• TURISMO RURAL - IDENTIDADE E CULTURA<br />

(MÓDULO II)<br />

01/04/<strong>2016</strong> até 15/04/<strong>2016</strong><br />

04/04/<strong>2016</strong> até 18/04/<strong>2016</strong><br />

• APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS COM<br />

PULVERIZADOR COSTAL MANUAL<br />

04/04/<strong>2016</strong> até 06/04/<strong>2016</strong><br />

11/04/<strong>2016</strong> até 13/04/<strong>2016</strong><br />

• APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS COM<br />

TURBO PULVERIZADOR<br />

05/04/<strong>2016</strong> até 07/04/<strong>2016</strong><br />

12/04/<strong>2016</strong> até 14/04/<strong>2016</strong><br />

• OLERICULTURA ORGÂNICA -<br />

COMPOSTAGEM (MÓDULO II)<br />

05/04/<strong>2016</strong> até 12/04/<strong>2016</strong><br />

• ORGANIZAÇÃO DE VENDAS CONJUNTAS<br />

- SEBRAE<br />

25/04/<strong>2016</strong> até 26/04/<strong>2016</strong><br />

27/04/<strong>2016</strong> até 28/04/<strong>2016</strong><br />

• RÉDEAS<br />

18/04/<strong>2016</strong> até 22/04/<strong>2016</strong><br />

CURSOS<br />

• CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO - SEBRAE<br />

04/04/<strong>2016</strong> até 07/04/<strong>2016</strong><br />

12/04/<strong>2016</strong> até 13/04/<strong>2016</strong><br />

• PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO<br />

NO CAMPO - NOÇÕES BÁSICAS<br />

04/04/<strong>2016</strong> até 05/04/<strong>2016</strong><br />

REALIZAÇÕES:<br />

Coordenador SENAR/SP Araraquara:<br />

Mário Roberto Porto<br />

41


NOTÍCIAS<br />

CANAS<br />

L<br />

<strong>ED</strong>IÇÃO <strong>ABRIL</strong> - <strong>2016</strong> | <strong>ED</strong>ITOR: JAIRO FALVO<br />

Programa “do Campo ao Consumidor”<br />

reuniu produtores rurais na Canasol<br />

Atividade recebe elogios pois permite que o agronegócio<br />

regional ganhe novas dimensões e se torne importante<br />

fonte de lucratividade para o produtor rural.<br />

A Canasol sediou no dia 18<br />

de março o Programa “do Campo<br />

ao Consumidor”, iniciativa<br />

do Sebrae-SP e da Faesp, com<br />

apoio da Associação, Senar e<br />

Cati, que busca o desenvolvimento<br />

da agricultura regional<br />

a partir da maior eficiência e<br />

lucratividade nos trabalhos no<br />

campo. O presidente Acácio<br />

Masson Filho, da Associação<br />

dos Fornecedores de Cana da<br />

Região de Bariri, demonstrou<br />

os avanços da entidade com o<br />

desenvolvimento da certificação<br />

em cana-de-açúcar, iniciativa<br />

pioneira no mundo.<br />

Logo após, o engenheiro agrônomo<br />

Francisco Antonio Maruca, profissional<br />

da Cati que desenvolve atividades na<br />

Casa da Agricultura em Cândido Rodrigues,<br />

apontou experiências positivas<br />

com a produção voltada à fruticultura e<br />

oleicultura, a partir de adesão a programas<br />

governamentais.<br />

Além do presidente da Canasol, Luís<br />

Henrique Scabello de Oliveira e demais<br />

diretores, o evento teve a participação<br />

do presidente do Sindicato Rural, Nicolau<br />

de Souza Freitas, do diretor técnico<br />

da Cati Araraquara, Nestor Jamani, do<br />

gerente regional do Sebrae, Daniel Palácio<br />

e dos consultores Luiz Felipe Cavallari<br />

e Isley Gianetti Napolitano Cruz,<br />

entre outras autoridades.<br />

O presidente da Canasol, Luís Henrique<br />

Scabello de Oliveira, ressaltou a<br />

importância do evento e demonstrou a<br />

necessidade dos associados se inspirarem<br />

nas experiências apresentadas<br />

para progredirem na atividade.<br />

Presidente da Canasol, Luís Henrique Scabello<br />

de Oliveira, com o presidente do Sindicato Rural,<br />

Nicolau de Souza Freitas<br />

Gerente regional do Sebrae Araraquara,<br />

Daniel Palácio<br />

A CERTIFICAÇÃO DA CANA<br />

Durante três anos, a Associação dos<br />

Fornecedores de Cana da Região de Bariri<br />

(Assobari), focou os esforços na concepção<br />

de um projeto inovador: o Protocolo<br />

de Qualidade Agro Socioambiental<br />

na Produção de Cana-de-açúcar, criado<br />

a partir de parceria com o Sebrae-SP.<br />

Com mais de trezentos itens, o documento<br />

contempla ações de fomento<br />

voltadas às boas práticas agrícolas,<br />

42<br />

à sustentabilidade<br />

ambiental, segurança<br />

e o bem-estar do<br />

trabalhador rural.<br />

Principal liderança<br />

na idealização e<br />

implantação da iniciativa,<br />

considerada<br />

inovadora no mundo<br />

todo, o presidente<br />

da Assobari, Acácio<br />

Masson Filho, diz<br />

Masson Filho, da Assobari<br />

que ela também tende<br />

a ser necessária em um futuro próximo.<br />

“Os países desenvolvidos somente<br />

firmarão parcerias com quem estiver<br />

certificado, da lavoura até a indústria”.<br />

A Assobari possui 250 associados e<br />

abrange 12 municípios.<br />

Além de trazer um diferencial a partir<br />

da implantação de um sistema de<br />

gestão de qualidade nas propriedades<br />

rurais, o Protocolo propiciou o fortalecimento<br />

dos fornecedores de cana e<br />

melhorias na relação com a indústria.<br />

“Observamos uma redução de custos,<br />

aumento na produção de até 5% em razão<br />

da diminuição das impurezas, bem<br />

como um “plus” de 3% sobre o preço<br />

final da tonelada entregue em virtude<br />

do valor agregado”, ressaltou.<br />

OPORTUNIDADES<br />

Para o engenheiro agrônomo Francisco<br />

Antonio Maruca, profissional da<br />

Cati que atua na Casa da Agricultura no<br />

município de Cândido Rodrigues, os produtores<br />

rurais devem aproveitar nichos<br />

de mercado para progredir na atividade.<br />

Entre as oportunidades apontadas por<br />

ele, destacam-se a fruticultura tropical e<br />

a olericultura. “Existe forte demanda por<br />

esses produtos, fundamentalmente por


causa de programas<br />

governamentais voltados<br />

à agricultura<br />

familiar”, afirmou.<br />

Ele apontou experiência<br />

positiva<br />

feita pela Aprocar<br />

(Associação dos Produtores<br />

Rurais de<br />

Cândido Rodrigues),<br />

a partir de parceria<br />

com a Prefeitura local,<br />

Cati e Sebrae.<br />

“Com a união dos<br />

Antonio Maruca,<br />

da CATI<br />

produtores, foi possível criar uma sinergia<br />

que trouxe resultados para todos”,<br />

exemplificou. Os associados produzem<br />

diferentes tipos de legumes e verduras,<br />

além de frutas como goiaba, abacate,<br />

atemoia, manga, lima e carambola.<br />

Com investimento em tecnologia, a<br />

partir de adesão ao programa Microbacias,<br />

realizado pela Cati em conjunto<br />

com o Banco Mundial, a Aprocar passou<br />

a processar os produtos, uma das<br />

exigência do mercado. De acordo com<br />

o engenheiro agrônomo, a conscientização<br />

dos associados sobre “as boas<br />

práticas agrícolas” foi fundamental<br />

para os avanços. “Eles perceberam que<br />

lucro não está no preço da venda, que<br />

é ditado pelo mercado, mas sim na diminuição<br />

de custos e aumento de produtividade”,<br />

frisou.<br />

LEGALIZAÇÃO<br />

Um ano de muito trabalho<br />

Atual diretoria completa primeiro aniversário à frente das<br />

atividades na Associação.<br />

“Foi um ano de muito trabalho”, resumiu<br />

o presidente Luís Henrique Scabello<br />

de Oliveira, durante a Assembleia<br />

Ordinária no dia 12 de março, se referindo<br />

ao primeiro aniversário de gestão<br />

da atual diretoria. “Mas a gente se sente<br />

muito bem em atuar em prol dos fornecedores<br />

de cana e pelo engrandecimento<br />

de nossa categoria”, completou.<br />

Luís Henrique aponta avanços na<br />

entidade como a conquista de maior<br />

representatividade em esfera nacional<br />

e regional. “Nos aproximamos das discussões<br />

no Congresso Nacional e também<br />

em entidades de classe como a<br />

Feplana e a Orplana”, descreve.<br />

Outro fator de impacto foi a reabertura<br />

do plano de saúde Unimed/Cana-<br />

Diretores fazem ato de comemoração durante assembleia<br />

sol, que estava paralisado há seis anos<br />

em virtude de uma resolução da Agência<br />

Nacional de Saúde (ANS). “Todas as<br />

questões burocráticas foram sanadas<br />

e estamos apenas aguardando a publicação<br />

do registro pelo governo federal<br />

para iniciarmos a emissão das novas<br />

adesões”, explica a vice-presidente Tatiana<br />

Caiano Teixeira Campos Leite.<br />

A nova diretoria também direcionou<br />

esforços na reestruturação das atividades<br />

administrativas, na implementação<br />

de cursos e eventos, no desenvolvimento<br />

da área técnica a partir de criação de<br />

programas e investimento em tecnologias,<br />

bem como no apoio jurídico aos<br />

associados voltado ao recebimento de<br />

crédito com indústrias da região.<br />

ORGULHO PARA A CIDADE<br />

Luís Henrique toma<br />

posse na Feplana<br />

Presidente da Canasol é<br />

primeiro secretário na<br />

entidade.<br />

O presidente Luís Henrique Scabello<br />

de Oliveira, da Canasol, foi empossado em<br />

Brasília no dia 23 de março, como primeiro<br />

secretário da Feplana (Federação dos<br />

Plantadores de Cana do Brasil), que congrega<br />

as associações de fornecedores de<br />

cana do país.<br />

Nova diretoria da Feplana 43<br />

Luís Henrique e o diretor da Canasol, Nicolau<br />

de Souza Freitas, cumprimentam o secretário<br />

de agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim<br />

Alexandre Lima, presidente da União<br />

Nordestina dos Produtores de Cana-de-<br />

Açúcar e da Associação dos Fornecedores<br />

de Cana de Pernambuco foi o escolhido<br />

para liderar a única chapa inscrita no pleito<br />

em substituição a Paulo Leal, que esteve<br />

à frente dos trabalhos desde 2010.<br />

“Foi realizada uma renovação, com<br />

acordo de trabalho conjunto e em harmonia<br />

para a conquista de melhores condições<br />

aos fornecedores de cana”, relata<br />

Luís Henrique, que aponta grande responsabilidade<br />

com o cargo. “É um desafio que<br />

resolvi abraçar com apoio de todos”, disse.<br />

A Orplana (Organização dos Plantadores<br />

de Cana da Região Centro-Sul), outra<br />

importante entidade de classe que reúne<br />

associações do centro-sul do país, também<br />

teve sua diretoria renovada em cerimônia<br />

realizada no dia onze de março. A<br />

vice-presidente da Canasol, Tatiana Caiano<br />

Teixeira Campos Leite, assumiu o cargo<br />

de conselheira fiscal. Atual presidente da<br />

Associcana (Associação dos Plantadores<br />

de Cana da Região de Jaú), Eduardo Vasconcellos<br />

Romão assumiu a Orplana, substituindo<br />

Manoel Carlos de Azevedo Ortolan,<br />

que cumpriu mandato após três anos.


Washington deu a todos o<br />

prazer de uma vida alegre,<br />

marcada por conversas<br />

descontraídas e cheias de<br />

graça. Sorrir era sua marca.<br />

HOMENAGEM<br />

Washington Rosa, paixã<br />

Num domingo de sol, daqueles que<br />

foi inspiração para muitos dos projetos<br />

de um dos mais brilhantes arquitetos<br />

de Araraquara, a notícia correu. Era<br />

6 de março. Vítima de um câncer no<br />

pâncreas descoberto no final do ano,<br />

Washington Ferreira Rosa Júnior partia<br />

fora do combinado, deixando a esposa<br />

Denise, os filhos Marcelo e Mariana e<br />

uma legião de amigos.<br />

Para os colegas de profissão, a assinatura<br />

de Washington Rosa está presente<br />

em importantes obras realizadas<br />

na cidade como Cedeface e Beneficência<br />

Portuguesa, onde foi o responsável<br />

pela ampliação e revitalização do espaço<br />

físico do hospital: “Ele tinha um<br />

reflexo extraordinário, aguçada visão e<br />

nos colocava dentro dos seus projetos”,<br />

relembra Fábio Santiago, antigo presidente<br />

da Beneficência. A obra foi inaugurada<br />

pelo então ministro da Saúde,<br />

José Serra.<br />

Família reunida no último Natal: Marcelo,<br />

Mariana, Washington e Denise<br />

Logo após sua formatura em arquitetura<br />

e urbanismo na Universidade<br />

Braz Cubas, em Mogi das Cruzes,<br />

Washington Rosa por 18 anos permaneceu<br />

em São Paulo, retornando para<br />

44


o pela vida<br />

Foto de Bete Campos, da Revista Comércio & Indústria, feita para o último anúncio publicado<br />

em nossa revista em dezembro: Washington e o filho Marcelo Rosa que segue com a loja<br />

Beneficência Portuguesa, um dos mais<br />

importantes projetos do arquiteto<br />

Araraquara em 1985; no ano seguinte<br />

ele criou a construtora, projetando e realizando<br />

grandes obras. Também mantinha<br />

no prédio em frente à Praça de São Geraldo,<br />

uma loja com pisos e revestimentos.<br />

A partir de 2005, já com a participação<br />

do filho Marcelo, recém formado<br />

em Administração de Empresas e<br />

Comércio Exterior, Washington decidiu<br />

investir em moderna loja na Vila Harmonia,<br />

passando a representar marcas<br />

famosas da construção civil. Hoje o filho<br />

Marcelo, último ano de arquitetura,<br />

está à frente dos negócios administrando<br />

obras e ampliando a fabricação de<br />

lajes, pisos intertravados e acabamentos<br />

cimentícios.<br />

O adeus a Washington Rosa se simboliza<br />

no chamado do Arquiteto Maior,<br />

necessitado talvez, de auxiliares comprometidos<br />

com a reconstrução de um<br />

mundo de inspiração e paz.<br />

45


DECORAÇÃO<br />

COZINHAS<br />

COM ESPELHOS<br />

DECORADOS<br />

A COZINHA É UM CÔMODO<br />

DA RESIDÊNCIA QUE DEVE TER<br />

UM ESPAÇO ADEQUADO PARA<br />

CIRCULAÇÃO, COM UMA BOA<br />

VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO.<br />

As flores dão um charme ainda<br />

maior ao ambiente<br />

E, tudo isso, deve-se alinhar ao<br />

conforto para oferecer momentos<br />

prazerosos na hora de cozinhar ou<br />

fazer uma refeição mais rápida. Uma<br />

dica incrível para levar em conta na<br />

decoração de sua cozinha e trazer todas<br />

as atribuições acima, é utilizar o<br />

espelho para ampliar e refletir luz em<br />

todo o espaço.<br />

Revestimentos como pastilhas ou<br />

azulejos ficam bem na decoração<br />

Muitas pessoas têm dúvidas em<br />

como usar desse artifício para que a<br />

sujeira e a gordura não fiquem im-<br />

46


pregnadas no espelho. O importante,<br />

nesse caso, é tentar manter o ambiente<br />

limpo. Um dos locais ideais para<br />

instalá-lo é formando uma faixa espelhada<br />

entre a bancada da pia e a parte<br />

abaixo dos armários. Dessa forma,<br />

o espelho reflete o fundo da sala, servindo<br />

de inspiração nesse momento<br />

agradável que é a hora de cozinhar.<br />

Outra opção é utilizar revestimentos<br />

como peças de vidro espelhado que<br />

pode ser encontrado em forma de<br />

pastilhas ou azulejos.<br />

Armários com tampa ou portas espelhadas<br />

também são perfeitos para<br />

decorar sua cozinha de forma elegante,<br />

prática e econômica! Caso prefira<br />

um armário grande, do chão ao teto,<br />

o componente acaba formando um<br />

grande plano espelhado – o que aumenta<br />

ainda mais a sensação de amplitude<br />

na sua cozinha.<br />

Fonte: http://www.decorfacil.com/cozinhas-com-espelhos/<br />

47


PARA OS PETS<br />

UM ESPAÇO ACONCHEGANTE<br />

NA CASA PARA SEU BICHINHO<br />

preocupar com relação a ter um<br />

banheiro dentro de casa. Já para<br />

quem pretende deixar o bicho dentro<br />

da residência, o ideal é separar um<br />

espaço da área de serviço para o<br />

cão ou gato.<br />

O BICHO DE ESTIMAÇÃO É<br />

CONSIDERADO UM MEMBRO<br />

DA FAMÍLIA PARA MUITAS<br />

PESSOAS. PARA ISSO É ESSENCIAL<br />

QUE ELE TENHA UM ESPAÇO<br />

ACONCHEGANTE NA CASA<br />

E QUE A DECORAÇÃO DESSE<br />

CANTINHO INCORPORE COM O<br />

ESTILO DA RESIDÊNCIA.<br />

Inicialmente, é preciso organizar os<br />

três principais locais para seu pet:<br />

espaço de descanso, de refeição e<br />

onde irá fazer suas necessidades.<br />

Essas áreas devem ser em espaços<br />

distintos para que o animal aprenda<br />

a se comportar em cada ambiente.<br />

Quem possui uma área externa<br />

para criar o animal não precisa se<br />

Em relação ao local onde ele irá<br />

comer, o bom é que seja na cozinha<br />

junto com o dono. Então se for<br />

projetar um espaço na sua cozinha<br />

para seu animal, faça de uma forma<br />

a agregar os utensílios do seu bicho<br />

à decoração, construindo um móvel<br />

sob medida para o espaço das<br />

refeições.<br />

A cama do bichinho deve ser um<br />

local bem planejado. O ideal é que<br />

seja em um ambiente extra da casa.<br />

Isso depende do conforto que o dono<br />

dá ao seu animal de estimação, mas<br />

o interessante é ser um cômodo onde<br />

ele fique isolado e tranquilo, como o<br />

home office ou escritório.<br />

Para quem possui gatos, uma<br />

pequena abertura na parede<br />

mantém uma cama confortável sem<br />

comprometer com a decoração do<br />

cômodo. Os gatos adoram subir em<br />

móveis, por isso é legal inserir umas<br />

prateleiras na parede que além de<br />

apoiar livros e objetos, servem como<br />

um espaço para eles brincarem.<br />

Abuse bastante com<br />

os móveis, utilize<br />

prateleiras, móveis<br />

que viram camas,<br />

passagens bem<br />

planejadas e cantinhos<br />

organizados.<br />

Fonte: http://www.decorfacil.<br />

com/ideias-de-decoraca-eespaco-para-os-pets/<br />

48


HOME OFFICE<br />

DECORADOS DE DIFERENTES CORES, MATERIAIS<br />

E TAMANHOS<br />

As pesquisas já vêm confirmando há<br />

anos, que o número de pessoas que<br />

trabalha em casa só deve crescer no<br />

futuro, por isto, quem trabalha ou<br />

pretende trabalhar em casa, deve<br />

investir em um espaço reservado,<br />

calmo e aconchegante para realizar<br />

suas tarefas.<br />

Um home office pode ser instalado<br />

em praticamente qualquer ambiente,<br />

mesmo que você não tenha muito<br />

espaço disponível. O básico:<br />

uma escrivaninha, uma cadeira e<br />

prateleiras.<br />

Não se esqueça de se cercar do<br />

que for mais importante para o<br />

seu trabalho, como lembretes,<br />

livros de referência e materiais<br />

Home office azul marinho com<br />

mesa fixada na parede<br />

necessários para execução das suas<br />

tarefas, depois, foque nos objetos<br />

decorativos.<br />

Home office com parede<br />

grafite e lousa no fundo<br />

Fonte: http://www.decorfacil.com/<br />

home-offices-decorados/<br />

49


ECONOMIA<br />

VANTAGENS<br />

DE COBRIR<br />

A PISCINA<br />

O benefício mais óbvio, é a proteção<br />

contra a sujeira. Ao cobrir a água durante<br />

os períodos em que não a utiliza,<br />

mesmo que apenas durante a noite, irá<br />

protegê-la de toda a sujeira que naturalmente<br />

vai caindo.<br />

Adicionalmente, também irá afastar<br />

“visitantes” indesejados nesses períodos.<br />

Desde animais domésticos e pássaros,<br />

passando também por alguns animais<br />

selvagens (dependendo da localização<br />

da sua casa) e, com maior frequência,<br />

insetos. Nem será necessário lembrar<br />

todas as vantagens sanitárias que esta<br />

proteção terá.<br />

Adicionalmente, esta proteção irá<br />

conservar as propriedades químicas da<br />

água. Ao permanecer coberta,<br />

o tratamento aplicado irá poupar<br />

trabalho e sobretudo, os<br />

custos e reduzir em alguns casos,<br />

pela metade.<br />

Ao mesmo tempo, a cobertura<br />

cria também um efeito estufa<br />

extremamente útil. Ao evitar a<br />

evaporação da água, mantém<br />

também a sua temperatura e, em alguns<br />

casos, pode até mesmo elevá-la. Algumas<br />

coberturas são concebidas para captar<br />

a energia solar e encaminhá-la para a<br />

água, aumentando a sua temperatura até<br />

10ºC! Já pensou como seria ótimo poder<br />

dar um mergulho logo de manhã sem ficar<br />

instantaneamente congelado?<br />

Como consequência, reduzem-se os<br />

custos na reposição de água e dos materiais<br />

de tratamento inerentes a essas perdas,<br />

traduzindo-se em nova poupança<br />

no que toca à manutenção da piscina.<br />

As coberturas existem em várias tipos,<br />

e podem ser feitas sob medida, sem a<br />

preocupação de não encontrar um modelo<br />

que se adapte ao formato da sua<br />

piscina.<br />

Toda esta proteção acaba por ter ainda<br />

mais benefícios quando falamos em<br />

longos períodos de inatividade, como por<br />

exemplo o inverno. Quem já teve que fazer<br />

o trabalho exaustivo de limpeza na<br />

primavera, sabe que este pode ser substancialmente<br />

reduzido!<br />

Por fim, uma das principais vantagens<br />

é a segurança. É fundamental quando<br />

habitam crianças em casa e também de<br />

extrema importância, mesmo que se destine<br />

a proteger “apenas” adultos e animais.<br />

Se tem a piscina no jardim ou em<br />

outro local constantemente frequentado,<br />

a cobertura da piscina constitui um elemento<br />

de segurança contra quedas que<br />

podem evitar autênticas tragédias!<br />

Fonte:http://abcpiscinas.com/artigos/coberturas-para-piscinas-tipos-vantagens<br />

50


Sua oportunidade DE ser<br />

dono * de UM quarto de hotel.<br />

*O direito de propriedade do investidor sobre sua unidade não é pleno, pois esta somente poderá ser utilizada em hospedagens<br />

e sempre com a intermediação da operadora hoteleira, sendo proibido qualquer outro uso, inclusive o residencial.<br />

Por que investir no<br />

ntercity Araraquara?<br />

1.<br />

2.<br />

Intercity. Presença nas 5 regiões<br />

do Brasil e no Uruguai.<br />

31 hotéis | 22 cidades<br />

Hotel de Negócios. Hotel de<br />

categoria Midscale com foco<br />

na demanda corporativa.<br />

3.<br />

4.<br />

Araraquara é uma das cidades<br />

que mais cresce do interior paulista.<br />

14ª posição no IDHM*<br />

Acesso fácil através da Rodovia<br />

Washington Luis e do aeroporto.<br />

Próximo à Unip e ao Shopping Jaraguá.<br />

Fontes: Estudo do Mercado CoHotel realizado em 2015.<br />

Disponível em www.hotelintercityararaquarasp.com.br<br />

*http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/Ranking-IDHM-Municipios-2010.aspx<br />

Perspectiva ilustrada da fachada noturna<br />

Perspectiva ilustrada da suíte premium<br />

Perspectiva ilustrada da sala de reunião<br />

Perspectiva ilustrada do fitness<br />

Perspectiva ilustrada do lobby | recepção<br />

Av. Padre Francisco Colturato, 1436 | Antiga Avenida 36 | Araraquara – SP<br />

INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÃO:<br />

ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA:<br />

VENDAS:<br />

16 3301 1020 16 3301 4400 16 3305 6060 16 3331 6522 16 3333 6444 16 2109 0909<br />

A PRESENTE OFERTA FOI DISPENSADA DE REGISTRO PELA CVM. A CVM NÃO GARANTE A VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS PELOS OFERTANTES, NEM JULGA A SUA QUALIDADE OU A DOS CONTRATOS DE INVESTIMENTO<br />

COLETIVO OFERTADOS. ANTES DE ACEITAR A OFERTA, LEIA O ESTUDO DE VIABILIDADE E O PROSPECTO RESUMIDO, EM ESPECIAL A SEÇÃO FATORES DE RISCO NO SITE WWW.HOTELINTERCITYARARAQUARASP.COM.BR<br />

51


INDÚSTRIA<br />

Hyundai-Rotem<br />

inaugura fábrica<br />

Investimentos da empresa<br />

abrem espaço para a<br />

recuperação da história da<br />

cidade, e a possibilidade de<br />

serem criados os chamados<br />

trens intercidades para<br />

aproveitar áreas lindeiras das<br />

antigas estradas de ferro.<br />

DIA DO METALÚRGICO<br />

A alquimia dos metais<br />

Metalurgia designa um conjunto de procedimentos e técnicas<br />

para extração, fabricação, fundição e tratamento dos metais<br />

e suas ligas.<br />

Deputado Roberto Massafera, governador<br />

Geraldo Alckmin, presidente da Hyundai-<br />

Rotem Brasil, Sungha Jun e prefeito Marcelo<br />

Barbieri durante a inauguração<br />

Foi inaugurada dia 30 de março,<br />

em Araraquara, a nova unidade industrial<br />

da Hyundai-Rotem (ligada ao<br />

Grupo Hyundai Motors ), uma das mais<br />

modernas fábricas de trens e composições<br />

ferroviárias do mundo. É a primeira<br />

planta da multinacional sul-coreana<br />

instalada no Brasil, com um investimento<br />

de R$ 100 milhões e estimativa<br />

de geração de 300 novos empregos. O<br />

evento teve a participação do governador<br />

Geraldo Alckmin.<br />

Localizado às margens da Rodovia<br />

Antônio Machado, o complexo tem<br />

capacidade de produção de 200 carros<br />

por ano e já está com sua linha de<br />

montagem ativa. Foi erguido em uma<br />

área total de 150 mil metros quadrados,<br />

sendo 20 mil metros quadrados<br />

de área construída. É a segunda maior<br />

fábrica da Hyundai Rotem no mundo,<br />

que visa atender também a América<br />

Latina. A empresa já está produzindo<br />

30 trens modernos, com oito carros<br />

cada, para a CPTM (Companhia Paulista<br />

de Trens Metropolitanos). A previsão<br />

é de que comecem a circular ainda em<br />

<strong>2016</strong>.<br />

Desde muito cedo, o<br />

homem aproveitou os metais<br />

para fabricar utensílios,<br />

materiais como o cobre, o<br />

chumbo, o bronze, o ferro, o<br />

ouro e a prata tiveram amplo<br />

uso na antiguidade.<br />

No final do Período Neolítico,<br />

o homem aperfeiçoa<br />

os seus instrumentos através<br />

do uso da metalurgia.<br />

Os artefatos de pedra polida<br />

foram substituídos por<br />

ferramentas de metal, por volta do ano<br />

5000 a.C., inaugurando a chamada Idade<br />

dos Metais.<br />

O domínio da técnica de fundição<br />

dos metais representa um grande avanço<br />

científico alcançado pelos homens<br />

naquele período. O primeiro metal utilizado<br />

pelo homem foi o cobre; posteriormente,<br />

através da fusão do cobre com<br />

o estanho, o homem obteve o bronze.<br />

O processo de desenvolvimento da<br />

metalurgia culminou finalmente com<br />

a utilização do ferro. Porém, sendo o<br />

ferro um metal escasso e mais difícil<br />

52<br />

O avanço da fundição<br />

de ser fundido, só foi obtido por volta<br />

de 1500 a.C. e dominado somente<br />

por alguns povos. Eles aproveitaram o<br />

ferro para a utilização de seus armamentos<br />

afirmando sua superioridade<br />

militar. Vale lembrar que nem todos os<br />

homens dominavam plenamente as<br />

técnicas de fundição; por este motivo,<br />

os instrumentos fabricados de pedra<br />

continuaram predominando em várias<br />

comunidades. Além disso, a prática da<br />

metalurgia não deveria ser realizada<br />

por todos os homens da comunidade.<br />

A complexidade desta atividade exigia<br />

a divisão do trabalho entre<br />

agricultores e artesãos, por<br />

isso somente as comunidades<br />

que produzissem o<br />

excedente de alimentos é<br />

que poderiam organizar tal<br />

divisão de tarefas.<br />

Aço Rei em Araraquara uma das<br />

maiores lojas de ferro e aço em<br />

toda a região


Sede do Sindicato dos Metalúrgicos em Araraquara na Vila Xavier<br />

A greve que durou 27 dias em<br />

Araraquara<br />

Caminhando para completar<br />

53 anos de fundação, o<br />

Sindicato dos Metalúrgicos<br />

é o primeiro no País a se<br />

filiar a uma central sindical<br />

internacional da categoria.<br />

Isso aconteceu em 1983 com<br />

filiação na UIS Metal na Rússia.<br />

Os avanços conquistados pelos trabalhadores<br />

metalúrgicos foram enormes a<br />

partir de 27 de outubro de 1963, quando<br />

surgiu o Sindicato dos Trabalhadores nas<br />

Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de<br />

Materiais Elétricos de Araraquara e Américo<br />

Brasiliense. Na época em assembleia<br />

realizada por um grupo de trabalhadores<br />

metalúrgicos empregados em<br />

oficinas mecânicas de autos e empresas<br />

metalúrgicas do setor de alumínio, liderados<br />

por Renato Mathias, é que se deu a<br />

fundação do sindicato.<br />

Sentiam os trabalhadores a necessidade<br />

de organizar a classe para melhor<br />

amparar os interesses profissionais, lutar<br />

pelos seus direitos e alcançar melhores<br />

salários.<br />

Naqueles tempos a categoria profissional<br />

dos metalúrgicos na cidade era<br />

constituída basicamente por mecânicos<br />

de automóveis empregados em oficinas<br />

mecânicas e concessionárias de veículos<br />

e empresas do setor de alumínio, além<br />

de algumas serralherias, retíficas de motores<br />

e outras pequenas indústrias de<br />

máquinas e de fundição de metais.<br />

Sempre esteve na lembrança do seu<br />

fundador, Renato Mathias, a luta do sindicato<br />

fundado inicialmente como Associação<br />

Profissional dos Trabalhadores<br />

Metalúrgicos de Araraquara, porque a<br />

legislação sindical em vigor na época exigia<br />

que as categorias profissionais e econômicas<br />

para se organizarem dentro da<br />

estrutura sindical brasileira fundassem,<br />

primeiramente, as associações.<br />

O Sindicato dos Metalurgícos de Araraquara<br />

é o primeiro sindicato no Brasil a<br />

filiar-se formalmente a uma central sindical<br />

internacional, contrariando a legislação<br />

vigente naquela época, a qual proibia<br />

esse tipo de filiação por sindicatos brasileiros,<br />

salvo com a autorização expressa<br />

do Estado, através de Decreto Governamental.<br />

Assim, em 1983 filiou-se à<br />

UIS Metal - União Internacional dos<br />

Sindicatos de Trabalhadores Metalúrgicos<br />

com sede em Moscou,<br />

na Rússia. Na história da entidade<br />

consta que a greve mais longa<br />

ocorrida em Araraquara foi na empresa<br />

Gumaco, em 1990, durando<br />

27 dias. O presidente atual é Paulo<br />

Sérgio Frigere.<br />

Lideranças da história metalúrgica em<br />

Araraquara: Francisco Rogério Sabino,<br />

Geraldo Cesar Rampani e Renato<br />

Matias<br />

53


EM ARARAQUARA<br />

Reunião mostra nova tecnologia<br />

para construções de imóveis<br />

Imagine só: construir uma<br />

casa a partir de materiais<br />

como fibra de vidro, resinas<br />

poliméricas, poliisocianurato<br />

e um exclusivo sistema de<br />

soldagem química a frio.<br />

Muito mais rápido e bem mais<br />

barato que as construções<br />

convencionais, a novidade foi<br />

apresentada em Araraquara<br />

pela IT Sistemas Construtivos.<br />

Em reunião no Paço Municipal,<br />

prefeitos da Associação de Prefeitos<br />

da Região Central do Estado junto<br />

com Marcelo Barbieri, conheceram<br />

um sistema inovador de construção<br />

A novidade na construção de habitações está chegando em Araraquara e região<br />

de habitações, apresentado por representantes<br />

da empresa IT Sistemas<br />

Construtivos.<br />

Constituído à base de fibras de vidro<br />

e resina e um engenhoso processo<br />

de soldagem à química fria, “este novo<br />

sistema une rapidez (na construção<br />

das habitações), economia, alta quali-<br />

54


Encontro em Araraquara<br />

para apresenção do projeto<br />

que facilita a construção de<br />

moradias, proporcionando<br />

além de acentuada economia<br />

a rapidez na entrega do<br />

empreendimento<br />

dade e tecnologia de ponta”, conforme<br />

disse o engenheiro João Villar Garcia.<br />

Diretor presidente do Grupo Triunfo,<br />

que junto com o Grupo Inepar forma<br />

a IT Sistemas Construtivos, Garcia<br />

exemplificou que uma casa de 45 metros<br />

quadrados, cujo material é “leve,<br />

acústico e térmico”, pode ser construída<br />

em um prazo máximo de 48 horas.<br />

O diretor do Conselho da Inepar,<br />

Atilano de Oms Sobrinho, enfatizou<br />

que a nova tecnologia da IT Sistemas<br />

Construtivos, com sede em Curitiba, é<br />

a única no mundo no gênero. “É algo<br />

realmente novo em termos de construção<br />

civil”, ressaltou Atilano.<br />

Também participaram do encontro<br />

os prefeitos Antonio Sérgio Trentin<br />

(Santa Lúcia); Osvaldo Rodrigues<br />

(Nova Europa) e Antônio Claudio Falchi<br />

(Cândido Rodrigues), além de representantes<br />

de outras prefeituras.<br />

Vale destacar que a IT Sistemas<br />

Construtivos atua no mercado como<br />

empreendedora, construtora, fornecedora<br />

e parceira de construtoras. Utiliza<br />

com exclusividade no Brasil a tecnologia<br />

Inovatec System, que são painéis<br />

compostos especiais desenvolvidos<br />

para a construção civil, a partir de<br />

materiais como fibra de vidro, resinas<br />

poliméricas, poliisocianurato e um exclusivo<br />

sistema de soldagem química<br />

a frio (inovatec bond).<br />

55


SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />

TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />

VICTORINO GONZALEZ Y GONZALEZ<br />

O espanhol que aprendeu a conhecer<br />

a cidade como a palma da sua mão<br />

Nossa cidade sempre<br />

foi pródiga em receber<br />

verdadeiramente de braços<br />

abertos os imigrantes. Assim,<br />

os espanhóis, italianos, os<br />

libaneses e portugueses, além<br />

de outros povos, passaram<br />

a ter uma forte convivência<br />

com a comunidade. A Família<br />

Gonzalez, vinda da Espanha,<br />

não foi exceção. Sua ajuda na<br />

construção de Araraquara foi<br />

imprescindível nos primeiros<br />

anos do século XX.<br />

Victorino perdeu o pai muito cedo, contudo ele<br />

preservou os traços familiares sempre com dignidade<br />

e respeito, o que o tornaram um homem conceituado<br />

O caçula entre os quatro filhos de<br />

Antônio Gonzalez, Victorino, nasceu em<br />

Araraquara em 2 de junho de 1908.<br />

Seus pais vieram da região de Sarrapio,<br />

na Espanha e se conheceram no Brasil.<br />

Ainda criança, aos 2 anos de idade, Victorino<br />

perdeu seu pai, que encontrava-se<br />

doente quando embarcou para a Espanha<br />

em busca de tratamento médico,<br />

vindo a falecer durante a viagem, sendo<br />

sepultado em seu país de origem. Viúva<br />

e com os filhos pequenos, sua mãe,<br />

dona Maria Gonzalez, tempos depois<br />

casou–se em segundas núpcias com<br />

José Palamone Lepre, de cujo matrimônio<br />

nasceram sete filhos.<br />

Sua família tornou-se bastante numerosa,<br />

já que os irmãos<br />

José, Sofia e Cecília somaram-se<br />

aos sete filhos do<br />

segundo casamento de sua<br />

mãe.<br />

Estudou e concluiu sua<br />

formação escolar na antiga<br />

Escola Mackienze de Araraquara.<br />

Desde muito jovem<br />

tinha como hábito escrever<br />

pensamentos, que registrava<br />

em um caderno guardado<br />

com muito carinho pelos<br />

seus familiares.<br />

Victorino, num desses<br />

encontros casuais conheceu<br />

Maria Apparecida Machado<br />

e com ela se casou em<br />

1946; dessa união nasceram<br />

os filhos Maria Cristina<br />

(professora) e Antonio Carlos<br />

(bancário), que hoje residem<br />

em Araraquara. Foi um<br />

pai exemplar, cultivando em<br />

seus filhos, os bons exemplos<br />

da vida, preparando-os<br />

para o futuro.<br />

56<br />

Victorino nos anos 50, segura a mão<br />

do filho Antonio Carlos; ao lado a irmã<br />

Cristina que se tornou professora<br />

Durante sua vida profissional trabalhou<br />

na conhecida Panificadora Palamone,<br />

juntamente com seus irmãos<br />

mais velhos. Mesmo com a aposentadoria,<br />

Victorino continuou na ativa,<br />

trabalhando como corretor de imóveis,<br />

isto para complementar o orçamento<br />

familiar e ajudar na formação dos filhos.<br />

Apaixonado pela política, pela sua<br />

terra natal e região, militou como membro<br />

em diversos partidos políticos. Teve<br />

como companheiro na política o saudoso<br />

deputado estadual e secretário de<br />

Estado, Francisco Scalamandré Sobrinho.<br />

Victorino e Scalamandré Sobrinho<br />

cultivaram profunda amizade desde<br />

a infância. Victorino encaminhou inúmeras<br />

solicitações ao deputado Sca-


Foto extraída de publicações com Victorino ao lado da esposa Maria Apparecida<br />

Machado e os filhos Antonio Carlos e Cristina<br />

lamandré Sobrinho, obtendo diversas<br />

benfeitorias para Araraquara.<br />

Durante sua vida, aprendeu a cultivar<br />

com orgulho grandes amizades na<br />

cidade que ele amou e viveu até o seu<br />

falecimento, ocorrido no dia 2 de março<br />

de 1982. Araraquara perdia um dos<br />

seus filhos ilustres.<br />

Seu nome está na rua através do<br />

Decreto 4624, de 28 de abril de 1982,<br />

que passou a denominar Victorino<br />

Gonzalez Y Gonzalez, a via pública conhecida<br />

por Avenida 02, do Jardim das<br />

Rosas, que começa na Rua José do<br />

Amaral Velosa e termina na Rua “D” do<br />

mesmo loteamento.<br />

Avenida Victorino Gonzalez Y Gonzalez com belas casas<br />

Dois momentos da<br />

Avenida Victorino<br />

Gonzalez y Gonzalez:<br />

em 1982 e <strong>2016</strong>, no<br />

Jardim Vale das Rosas,<br />

proximidades da Vila<br />

Velosa<br />

57


Terezinha Zen e Cidinha Luiz à frente,<br />

defendendo a Ferroviária em evento oficial<br />

Sargento Edmilson e o vereador João Ferreira da Silva com o time da Ferroviária nos anos 90,<br />

notando-se a presença de jovens que passaram a aderir a bocha como atividade esportiva<br />

SAUDADES<br />

Anos dourados da bocha na cidade<br />

Um dia as mulheres decidiram<br />

acompanhar seus maridos<br />

que passavam quase o dia<br />

todo jogando bocha. Não é<br />

que elas gostaram e a partir<br />

daí mostraram que poderiam<br />

fazer da bocha seu esporte<br />

predileto. A Ferroviária chegou<br />

a ter quatro canchas para a<br />

prática e o esporte chegou aos<br />

vários clubes da cidade.<br />

A Associação Ferroviária de Esportes<br />

em sua história não só viveu do futebol,<br />

dos tempos áureos da natação ou do<br />

atletismo. Outra modalidade a projetou<br />

no cenário nacional e teve a recompensa<br />

com inúmeras conquistas antes da<br />

sua transformação em sociedade anônima.<br />

A bocha, contam os antigos, também<br />

teve participação marcante durante<br />

muito tempo, sendo a Ferroviária um<br />

orgulho da modalidade em Araraquara.<br />

Curiosamente, lá estavam as mulheres<br />

nas canchas, na maioria das vezes<br />

com os maridos que<br />

também eram bochófilos.<br />

Eles desfilavam<br />

suas habilidades e frequentavam<br />

os principais<br />

locais da cidade,<br />

onde se reuniam, como<br />

O cronista Wilson Luiz, Ely<br />

Paula e Silva, pioneira da<br />

bocha feminina e Raí de<br />

Paula e Silva<br />

58<br />

o Bar Ponto Chic (Vila Xavier), na AVA (Associação<br />

dos Viajantes de Araraquara ),<br />

outrora situada na Rua Gonçalves Dias,<br />

o Bar Laitano, na Rua 9 de Julho, entre<br />

outros.<br />

A Ferroviária ao longo do tempo contou<br />

com uma equipe masculina e feminina,<br />

tanto que fêz história ao conquistar<br />

por duas vezes, o estadual interclubes,<br />

em comemoração ao IV Centenário da<br />

cidade de São Paulo, em 1954 e 1955;<br />

a Bocha tinha como capitão José Zavagli,<br />

o popular Zé Palito.<br />

O radialista Wilson Silveira Luiz, um<br />

dos grandes incentivadores da modalidade,<br />

hoje diz que a bocha é harmoniosa,<br />

pois o ambiente entre os times<br />

é sempre amistoso e de cordialidade.<br />

“Além disso, é uma disputa em que<br />

não há o confronto direto. Raramente<br />

ocorrem entreveros. Notoriamente há<br />

rivalidades, divergências, provocações,<br />

bem como as discordâncias com a arbitragem.<br />

Mas são casos esporádicos. Via<br />

de regra, é uma reunião entre amigos”,<br />

destaca.


Sobre como eram as canchas, Wilson<br />

Luiz enfatiza o aprimoramento do<br />

piso das canchas, que era feito de areia,<br />

asfalto, saibro e até mesmo de carpete.<br />

“Tecnicamente, antes do piso sintético,<br />

os atletas tinham dificuldades para desenvolverem<br />

seu jogo. Era necessária<br />

astúcia. O talento segue prevalecendo,<br />

contudo, através dos tempos, houve melhorias<br />

estruturais, como a questão da<br />

higiene nas canchas, o visual, a iluminação,<br />

bem como os vários tipos de placar<br />

eletrônico”.<br />

Na Ferroviária as mulheres também<br />

optaram em jogar bocha, tornando-a seu<br />

esporte favorito, tanto que elas formaram<br />

um time nas décadas de 50 e 90, já que<br />

no início desta década, a Ferroviária chegou<br />

a possuir mais de 5 mil associados.<br />

Time da Ferroviária,<br />

campeão paulista em<br />

1954, ao disputar torneio<br />

organizado pelo jornal<br />

A Gazeta Esportiva,<br />

estando na foto o saudoso<br />

Roque José Hage (terno<br />

preto central), que foi<br />

correspondente do jornal<br />

em Araraquara durante<br />

muitos anos<br />

“Uma boa parte queria desfrutar dos quatro<br />

campos de bocha que estavam instalados<br />

onde hoje são os vestiários dos times<br />

da casa e do visitante”, lembra Wilson.<br />

No dia 1º de maio de 1992, o narrador<br />

esportivo Wilson Luiz, ao lado do doutor<br />

Ildeu Wolfarth e com outros adeptos<br />

da modalidade, fundaram a LIBA (Liga<br />

Bochófila de Araraquara). Por sempre divulgar<br />

a bocha nos programas esportivos<br />

de rádio, como homenagem ao jornalista,<br />

nos feriados do dia 1º de maio, começou<br />

a ser disputado o Torneio Wilson<br />

Silveira Luiz, nas dependências da SAC<br />

(Sociedade Amiga do Carmo). A iniciativa<br />

dos festejos partiu de Antônio Fernando<br />

Silvestre, presidente da entidade.<br />

No início da década de 90, Wilson Luiz<br />

lembra que Araraquara possuía bons joga-<br />

dores, mas todos lamentavam a ausência<br />

de uma entidade que pudesse organizar e<br />

fortalecer a modalidade. Foi essa uma das<br />

razões para a criação da LIBA, onde ele foi<br />

presidente de 1992 até 2012.<br />

O discernimento da bocha na cidade<br />

foi acontecendo e diversos clubes adotaram<br />

o esporte, como o Melusa, Clube<br />

Araraquarense e o 22 de Agosto. “Tempos<br />

depois, no Clube Náutico Araraquara,<br />

ocorreu pela primeira vez o Campeonato<br />

Estadual Feminino, com a direção<br />

da Liga Estadual. Importante ressaltar<br />

que Araraquara se tornou tetracampeã<br />

paulista. Foram dois títulos conquistados<br />

pelo Clube Náutico e dois pelo Melusa<br />

Clube”, conta o locutor.<br />

O time de bocha da Ferroviária durou<br />

até o início dos anos 60, disputando torneios<br />

fora da cidade. A prática dentro da<br />

instituição foi até 2007, antes do estádio<br />

ser fechado para sua transformação em<br />

arena, perdendo de vez as boas e velhas<br />

canchas de bocha. Hoje a bocha está concentrada<br />

nos clubes sociais e em poucos<br />

bares da cidade; até mesmo o charme<br />

das mulheres jogando deixou de existir.<br />

59


COLUNA<br />

ESPORTE É AVENTURA<br />

Alongamento para<br />

Corredores<br />

Alongar é uma necessidade para os<br />

atletas. Mas é melhor antes, depois do<br />

exercício físico ou nesses dois momentos?<br />

O treinamento da flexibilidade para<br />

corredores ainda é um tema que envolve<br />

alguns mitos e suas questões não<br />

são 100% conclusivas, principalmente<br />

quando se trata de desempenho e prevenção<br />

de lesão. Porém, quando falamos<br />

de corrida como ferramenta para<br />

ser saudável, especialistas apontam<br />

para um caminho que todo programa<br />

de exercícios, independentemente de<br />

seus objetivos ou modalidade, deve incluir:<br />

o alongamento.<br />

O alongamento é necessário e pode<br />

prevenir lesões, caso promova a melhora<br />

da flexibilidade.<br />

O atleta pode fazer um alongamento<br />

antes e depois da corrida, mas com<br />

ressalvas. Para o pré-exercício é mais indicado<br />

o alongamento em movimento,<br />

ou alongamento dinâmico, preparando<br />

o corpo para a atividade.<br />

Recomendo exercícios de alongamento<br />

em movimento e explorando<br />

a amplitude articular do segmento ao<br />

máximo em deslocamento frontal. Além<br />

disso, existe também o famoso trote de<br />

aquecimento com piques de 50 metros<br />

como forma de finalizar o aquecimento.<br />

Um estudo da Universidade de Zagreb,<br />

na Croácia, determinou que alongar<br />

antes do exercício relaxa músculos<br />

e tendões, o que diminui a potência durante<br />

a atividade física.<br />

Esse tema, de fato, é bastante controvertido.<br />

O próprio Colégio Americano<br />

de Ciências do Esporte (ACSM) chegou<br />

a publicar uma recomendação na oitava<br />

edição de seu “Guidelines”, editado em<br />

2010, recomendando a supressão de<br />

exercícios de alongamento estático antes<br />

da realização de exercícios onde força e<br />

potência fossem requisitos necessários.<br />

A preocupação seria exatamente evitar<br />

a redução da potência muscular como<br />

consequência do alongamento realizado<br />

antes da atividade.<br />

Por muito tempo, o alongamento<br />

foi visto como a 60 solução para todos os<br />

Carlinhos Tavares<br />

Absolute Fit | 16 3114.8664<br />

problemas dos atletas e algo essencial<br />

antes do início de qualquer atividade<br />

física. Atualmente, a ciência vem mostrando<br />

que isso não é totalmente verdade.<br />

Também existe controvérsia quanto<br />

à eficácia do alongamento para prevenir<br />

as lesões. Alguns trabalhos científicos<br />

não constataram redução na incidência<br />

de lesões como resultado da prática de<br />

alongar. Por outro lado, também existem<br />

estudos que podem comprovar o<br />

benefício do alongamento para a redução<br />

delas.<br />

O benefício do alongamento decorre<br />

de seu efeito a médio e longo prazo e<br />

não de um efeito imediato por alongar<br />

logo antes da prática do exercício.<br />

Se você optar pelo alongamento<br />

estático como aquecimento de um determinado<br />

grupo muscular, este deve<br />

ter a duração mínima de 15 segundos<br />

e a duração máxima de 45 segundos.<br />

Menos do que 15 segundos não trará<br />

efeito e mais do que 45 segundos, pode<br />

prejudicar o desempenho muscular em<br />

atividades realizadas imediatamente<br />

após seu alongamento.<br />

Ainda em meio a tanta controvérsia,<br />

falando em benefícios para aquecimento,<br />

fico com os exercícios dinâmicos, e<br />

quando a busca for em ganhos de flexibilidade<br />

mais expressivos, sessões de<br />

treinos específicos de flexibilidade orientadas<br />

por um profissional. Estes ganhos<br />

mais consistentes a médio longo prazo<br />

poderão deixar o seu corpo mais apto<br />

às atividades, prevenindo lesões.<br />

Para saber mais, como dicas de<br />

treino, etc., curta nossa página no Facebook<br />

(www.facebook.com/absolutefit).<br />

Neste canal, você leitor poderá interagir,<br />

compartilhar fotos e fazer perguntas.


Rogério Margonar, mestre<br />

e doutor em Periodontia<br />

ODONTOLOGIA<br />

Prótese ou<br />

implante?<br />

Novas técnicas e métodos<br />

sofisticados são utilizados na<br />

realização de procedimentos<br />

que permitem a reparação<br />

dentária dando às pessoas<br />

o prazer de sorrir.<br />

Com o passar dos anos, os seus<br />

dentes começam a ficar desgastados.<br />

Isso, certamente, levará um tempo<br />

para acontecer. Há também a possibilidade<br />

de ocorrer aqueles esbarrões que<br />

podem ocasionar algum dano em sua<br />

arcada dentária, chegando<br />

ao ponto de se<br />

fazer uma cirurgia,<br />

com a opção de uso<br />

da prótese dentária<br />

ou implante.<br />

Cada caso pede<br />

uma técnica diferente,<br />

comenta o professor<br />

e doutor Rogério<br />

Margonar, pois<br />

a saúde geral e da boca precisam ser<br />

levadas em consideração para seguir<br />

com o tratamento ideal. As próteses, por<br />

exemplo, são recomendadas para quem<br />

perdeu um ou mais dentes. Os que restaram<br />

poderão servir como pilar para o<br />

uso da prótese. Já o implante, pode até<br />

substituir toda a arcada perdida utilizando<br />

a técnica que consiste em colocar um<br />

pino dentro do osso e, em cima dele, colocar<br />

o dente artificial.<br />

Arcada para procedimentos<br />

Rogério Margonar alerta para o uso<br />

devido tanto da prótese como do implante.<br />

“Há casos em que o paciente,<br />

por causa do tecido ósseo, no implante<br />

recorre ao uso de um parafuso de titânio<br />

para a prótese de cerâmica ou de<br />

metalocerâmica e metaloplástica para<br />

fazer a substituição do dente”.<br />

Segundo o profissional, um dos dentes<br />

que mais sofrem são os molares.<br />

Por ser um dente primário, que é usado<br />

para triturar os alimentos, o histórico<br />

de cáries está presente desde a fase de<br />

crescimento. “Também existe a possibilidade<br />

de trauma em um choque durante<br />

uma partida de futebol, por exemplo.<br />

Pode acabar sobrando uma cotovelada<br />

ou até mesmo quando o skatista cai.<br />

Para que este tipo de lesão não aconteça,<br />

é sempre indicado o uso do protetor<br />

bucal, impedindo algo muito mais<br />

grave”.<br />

Margonar aconselha o uso de implantes<br />

em pacientes que realmente<br />

necessitam do procedimento cirúrgico.<br />

“Hoje, os artistas utilizam este artifício<br />

para terem os dentes mais bonitos e<br />

brancos. Quando se tem problema em<br />

um dente, eles acabam optando em<br />

deixar todos da mesma maneira através<br />

de um desgaste, para que fiquem<br />

iguais. Mas, isso pode trazer problemas<br />

biológicos futuramente”.<br />

Segundo a Academia<br />

Americana de<br />

Osseointegração e de<br />

Implantologia Oral,<br />

em 87% dos casos durante<br />

o procedimento<br />

cirúrgico, o paciente<br />

não sente dores. O<br />

processo terá de ser<br />

controlado por antibiótico e anti-inflamatório.<br />

Todo paciente deve buscar atendimento<br />

profissional da sua confiança<br />

para não correr certos riscos durante<br />

o procedimento, uma vez que existem<br />

contraindicações para pacientes que<br />

apresentam alterações metabólicas<br />

não compensadas, como a diabetes,<br />

alterações sanguíneas e doenças periodontais.<br />

61


VIDA SOCIAL por Maribel Santos<br />

Personalidade VIP com Maria Rita<br />

Aos trinta e oito anos, Maria Rita Camargo Mariano esbanja talento, simpatia, beleza e domina<br />

o palco com maestria. Iniciou profissionalmente sua carreira aos 24 anos. A filha de Elis Regina<br />

e César Camargo Mariano já ganhou onze prêmios Grammy Latino, incluindo de Melhor Artista<br />

Revelação (única brasileira na história a conseguir vencer essa categoria), já vendeu milhões de<br />

CD’s e DVD’s, no Brasil e no mundo todo, e é considerada uma das maiores vozes da atualidade.<br />

Maria Rita nos brindou com seu talento apresentando o show “O Samba da Maria” no dia 10<br />

de março no Sesc Araraquara. E que noite maravilhosa e inesquecível, para os que tiveram o<br />

privilégio de poder conferir um momento tão especial. Ela encanta, canta, e contagia o público<br />

com sua energia, sorriso e carisma. No repertório sucessos de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz,<br />

como “Gira, Girou”, “Alto Lá” e “Coração em Desalinho” entre outras. Um dos momentos mais<br />

bonitos do show é a homenagem que a cantora faz a algumas vozes femininas do samba.<br />

Cantou músicas de Adriana Calcanhoto, Beth Carvalho, sua mãe Elis Regina e Alcione,<br />

considerada por ela a maior cantora do Brasil atualmente. Entre as canções escolhidas para<br />

as homenagens estão “Beijo Sem”, “Tradição (Vai Vai)”, “Saudosa Maloca” e “Não Deixe o<br />

Samba Morrer”. A apresentação foi enriquecida com a composição inédita, “Cutuca”, parceria<br />

do marido Davi Moraes, Fred Camacho e Marcelinho Moreira. É impossível não se emocionar<br />

ao ouvir “Saudosa Maloca”... E eu ali bem pertinho do palco, parei de fotografar e fechei os<br />

olhos, e por alguns segundos, era a voz de Elis que eu ouvia, e as lágrimas brotaram. E como<br />

tudo que é bom, sempre fica um gostinho de quero mais...<br />

62


Premiação especial<br />

O prêmio “Mulheres que fazem história em Araraquara”, é realizado pelo Fundo<br />

Social de Solidariedade em parceria com a Coordenadoria Executiva de Políticas<br />

Públicas para as Mulheres, e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. A terceira<br />

edição ocorreu no dia 17 de março no Centro Internacional de Convenção Dr.<br />

Nelson Barbieri. As homenageadas foram: Adélia Arnosti, Angela A. Costa, Catarina<br />

S. Oliveira, Elaine S. Massucato, Euzânia Andrade, Leonice B. Piovani, Michele<br />

Assalve e Shirlei A. de Oliveira escolhidas como mulheres de destaque para receber<br />

a premiação em <strong>2016</strong>. Um vídeo foi produzido com o apoio da Câmara Municipal<br />

relatando, por meio de fotos, as trajetórias de vidas das premiadas.<br />

Elaine M. Sgavioli Massucato<br />

Formada pela Faculdade de Odontologia<br />

de Bauru-USP. Em 1998, prestou concurso<br />

para professora assistente na Faculdade de<br />

Odontologia UNESP de Araraquara e desde<br />

então, faz parte do quadro de docentes<br />

da instituição. Atualmente é diretora eleita<br />

da Faculdade de Odontologia UNESP de<br />

Araraquara, onde foi vice-diretora. A posse<br />

do novo cargo ocorreu no dia 22 de março<br />

Angela Aparecida Costa<br />

Chefe de enfermagem do<br />

Serviço Especial de Saúde<br />

da Faculdade de Saúde<br />

Pública da Universidade de<br />

São Paulo (Sesa/FSP USP)<br />

e professora do Centro<br />

Universitário de Araraquara<br />

Michele Assalve<br />

Em 2008, reuniu amigos<br />

e familiares para fundar a<br />

Associação para Mulheres<br />

Bebê a Bordo. Desde<br />

então, já foram atendidas<br />

mais de duas mil pessoas,<br />

entre mulheres grávidas e<br />

seus familiares.<br />

Leonice Borges Piovani<br />

A professora do Estado foi uma<br />

das primeiras matriculadas<br />

na primeira escola de balé da<br />

cidade, a Escola de Ballet Mímica<br />

de Araraquara e logo se tornou<br />

assistente na unidade, começando<br />

a dar aulas. Seu grande sonho<br />

era ter sua própria escola e, em<br />

1978, fundou a Art Dance.<br />

Catarina Silva Oliveira<br />

Nasceu em São Francisco de Sales (MG) e em 1976 a<br />

família se mudou para Araraquara, onde inaugurou a<br />

loja A Boa Compra, que se expandiu e teve duas filiais:<br />

uma em Jaú e outra em Frutal, com o nome de Catarina<br />

Magazine. A empresária é esposa e sócia de Edes Dalmo<br />

de Oliveira e juntos são sinônimos de empreendedorismo<br />

e sucesso<br />

Adélia Arnosti<br />

A empresária nascida em Limeira,<br />

mudou-se para Araraquara em<br />

1955 com seu esposo Natal<br />

Arnosti. Assumiu os negócios<br />

da família em1977 com o<br />

falecimento de Natal Arnosti,<br />

que fundou a empresa no final<br />

da década de 50. Natal deu<br />

os primeiros passos no ramo de<br />

transportes ao adquirir veículos<br />

para transportar combustíveis<br />

para a Companhia Brasileira<br />

de Petróleo Ipiranga<br />

Shirley Aparecida de Oliveira<br />

Conhecida como Ney, é natural<br />

de Itápolis. Dedica-se a trabalhos<br />

voluntários desde os sete anos de<br />

idade, quando passou a ajudar seu<br />

pai a montar cestas básicas para<br />

serem entregues aos necessitados.<br />

Trabalhou como voluntária em<br />

diversas instituições, como Associação<br />

Beneficente Carol Peixoto Ribeiro,<br />

Comitê Ação da Cidadania, Rotary,<br />

Lar Juvenil e Fundo Social de<br />

Solidariedade<br />

63<br />

Graduada em três cursos superiores:<br />

Comunicação Visual, Licenciatura Plena<br />

em Desenho e Plástica e Licenciatura<br />

em Educação Artística pela Faculdade<br />

de Artes da Universidade Federal de<br />

Uberlândia. Em Araraquara, fez mestrado<br />

e doutorado em Educação Escolar pela<br />

FCLAr da UNESP. Foi conselheira da<br />

Fundart (Fundação de Arte e Cultura<br />

de Araraquara) durante o governo do<br />

prefeito Clodoaldo Medina e secretária<br />

municipal da Cultura de Araraquara de<br />

janeiro de 2009 a dezembro de 2012,<br />

e presidente da Fundart de agosto de<br />

2011 a dezembro de 2012, na primeira<br />

gestão do prefeito Marcelo Barbieri<br />

Euzânia Andrade


Prêmio Mulheres que Fazem a História<br />

Verenice Munhoz Lazdan e Ernesto Lia<br />

prestigiaram a premiação<br />

Renato Andrade e Raíza Andrade após a<br />

entrega do prêmio<br />

O casal José Janone e Jane também<br />

marcou presença no evento<br />

Olhares e Memórias no Arte 220<br />

Fotografias de Marilda Souza, telas de Edna de<br />

Araraquara, obras de Euzania Andrade e desenhos<br />

de Zuzu Batista, foram expostos no Arte 220 Espaço<br />

Criativo<br />

A fotógrafa Marilda Souza, com a filha<br />

Camila Souza e a artista plástica Edna de<br />

Araraquara<br />

O artista plástico<br />

Carlos Rezende<br />

prestigiou a abertura<br />

da mostra<br />

Darcy Dantas e Rita Barbosa conferindo a belíssima exposição<br />

64


65


CASA DE REPOUSO LYDIA<br />

A Casa de Repouso Lydia comemorou no dia 27 de fevereiro, 15 anos de fundação, com uma recepção nas<br />

dependências da Unidade 1. Com a presença dos moradores, seus familiares e convidados, o evento teve a<br />

animação do cantor Marcos Delapina, e apresentação da dançaria de dança do ventre, Priscila Ferreira, que<br />

encantou a todos, além de um delicioso bolo. Foi um evento marcado pela alegria e atenção de todos que<br />

se empenharam em deixar registrado esse momento da Casa Lydia.<br />

Luan, Neidiani,<br />

Natália, Patrícia,<br />

Bruna, Camila,<br />

Suelen, Adriana,<br />

Leoneyde, Tatiane<br />

e Guiomar em<br />

momento de<br />

descontração<br />

na festa<br />

Moradores e Convidados<br />

Luan Scalon, Natália<br />

Gibelli, Suelen Neves,<br />

Lucas Scalon e Silvio<br />

Scalon no comando da<br />

Casa de Repouso Lydia<br />

Tatiane Brandi,<br />

Guiomar, Regina,<br />

Tatiane, Deise, Isabela<br />

e Neusa fazem parte da<br />

equipe de enfermeiras e<br />

cuidadoras<br />

Araraquara recebe nova clínica<br />

Dra. Cristiane Romani Pedro Antonio,<br />

Dra. Vânia C. Martins Chinen e Dr. Carlos<br />

A. Churukiti Chinen estão à frente da recém<br />

inaugurada Clínica Espanha de Odontologia.<br />

São profissionais conceituados, investindo<br />

em uma cidade que tem enorme tradição<br />

odontológica.<br />

Parabéns e muito sucesso nesta jornada.<br />

66


Viver Empresas<br />

O IBIS CHEGOU<br />

Apresentação do Ibis Hotel em<br />

março foi marcada pela presença<br />

de ilustres convidados.<br />

Pedro Lia Tedde, César Munhoz e Jorge Luís Piva<br />

Empresário Omar<br />

Fernandes Júnior, da Luma<br />

Jornalista José Carlos Magdalena<br />

e Virgilio Abranches Quintão, do<br />

Grupo Montoro de Comunicação e o<br />

coordenador de Mobilidade Urbana,<br />

Coca Ferraz<br />

Renato Haddad (presidente da ACIA e secretário de<br />

Cultura), André Maria (Ibis), Aluisio Braz (secretário<br />

de Governo) e Jeferson Yachuda (vereador)<br />

Renato Celestino, investindo<br />

no empreendimento hoteleiro<br />

Humberto Perez (Revista<br />

Comércio & Indústria),<br />

Thiago (Jovem Pan), Virgílio<br />

Abranches Quintão (Grupo<br />

Montoro de Comunicação) e<br />

André Giron (EPTV)<br />

Júlio César Silva e Rosana na noite de<br />

apresentação do Ibis<br />

Presidente do SinHoRes, sindicato<br />

que defende os interesses dos<br />

proprietários de hotéis, bares,<br />

restaurantes e similares em<br />

Araraquara, José Carlos Pascoal<br />

Cardozo, compareceu ao<br />

acontecimento acompanhado da<br />

filha Najla. Cardozo não esconde<br />

sua euforia em torno da chegada de<br />

empreendimentos deste porte, pois<br />

segundo ele, é uma demonstração<br />

de que Araraquara vive um período<br />

de desenvolvimento. “O setor<br />

de hospedagem e alimentação<br />

agradece”, completa o dirigente.<br />

67


ANIVERSÁRIOS<br />

<strong>ABRIL</strong>/<strong>2016</strong><br />

A diretoria da ACIA cumprimenta todos os aniversariantes<br />

DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />

01/04<br />

01/04<br />

01/04<br />

01/04<br />

01/04<br />

02/04<br />

02/04<br />

03/04<br />

03/04<br />

03/04<br />

04/04<br />

04/04<br />

04/04<br />

05/04<br />

06/04<br />

06/04<br />

06/04<br />

07/04<br />

07/04<br />

07/04<br />

07/04<br />

07/04<br />

08/04<br />

09/04<br />

09/04<br />

09/04<br />

10/04<br />

10/04<br />

10/04<br />

11/04<br />

11/04<br />

11/04<br />

11/04<br />

11/04<br />

12/04<br />

12/04<br />

12/04<br />

12/04<br />

Devair Cesar Moura<br />

Daniele Infante Piva Demarzo<br />

Giovanni Sardisco<br />

Sueli de Campos Nozela<br />

Maria Silvia Antoniolli Olhe<br />

Lúcia Helena Alves Portero<br />

Lúcia Helena Alves Spinello<br />

Sônia F. B. R. dos Santos<br />

José Orlando de Souza<br />

Maria Santelle Michetti<br />

Sérgio Ricardo Silveira Lima<br />

Marcos Antônio Freitas<br />

Renato Talel Haddad<br />

Nelvio de Vito<br />

Elane B. Gonçalves Barcha<br />

Paulo Sérgio Sgobbi<br />

Patrícia Andréia M. de Almeida<br />

Luis Augusto Salada Toscano<br />

Edgar de Oliveira Valente<br />

Luís Eduardo Lauand Carácio<br />

Marco Aurélio Schiavon<br />

Eduardo Chade<br />

Thiago Ferraz Bianchi<br />

Maria Ignez Giraldi<br />

Francisco Benedito<br />

Paulo Fernando Mastreani<br />

Anderson Fernando Pinheiro<br />

José Roberto Trevizo<br />

Antônio Deliza Neto<br />

Renato Mazzini Lopes<br />

Celso Pascoal Constâncio<br />

Marina Murad Escalon<br />

Evandro Luís Piccart<br />

Domingos Stuchi Júnior<br />

Francisca Zenaide C. Barbieri<br />

José Carlos P. da Camara<br />

Dorival Delbon Filho<br />

Roberto Montoro<br />

S.G.A<br />

Mercadão dos Óculos<br />

Giovanni Imóveis<br />

Su Lingerie<br />

Maq Mil Olivetti<br />

Casa Nobre<br />

Lioh Vesty<br />

Sônia Batista Modas e Acessórios<br />

Sachs<br />

Hotel Uirapuru<br />

Água Expressa, Gelo & Carvão<br />

Pontual<br />

Somzão Acessórios<br />

Nelvio Tintas “A Loja do Pintor”<br />

Cemitério Parque Ressureição<br />

Atividade Planejamento Empresarial<br />

Ideal Elevadores<br />

Imobiliária Toscano<br />

Vent-Luz<br />

Porto Criativo Propaganda<br />

Escritório São Paulo<br />

Caldeirão<br />

Bianchi Serviços<br />

Petrus<br />

Bar e Mercearia Bruce Lee<br />

Paulo Fernando Mastreani<br />

Scala Auto Peças e Mecânica<br />

Lanchonete Kanto A<br />

Pipocopos<br />

Lina Buffet<br />

Aratripas<br />

Gordon Motos<br />

Óticas Carol<br />

Stuchi Imóveis<br />

Rimaco<br />

Fertyara<br />

Style Magazine<br />

Cultura Fm | Morada do Sol<br />

13/04<br />

13/04<br />

13/04<br />

14/04<br />

14/04<br />

14/04<br />

14/04<br />

14/04<br />

15/04<br />

15/04<br />

16/04<br />

17/04<br />

17/04<br />

17/04<br />

17/04<br />

17/04<br />

17/04<br />

18/04<br />

18/04<br />

18/04<br />

19/04<br />

20/04<br />

21/04<br />

22/04<br />

22/04<br />

23/04<br />

23/04<br />

24/04<br />

24/04<br />

25/04<br />

25/04<br />

26/04<br />

26/04<br />

27/04<br />

28/04<br />

28/04<br />

30/04<br />

Rosislaine das Neves<br />

João Euclides Vincheski<br />

Rita de Cássia Leôncio Prada<br />

Eleonora de Lima Peres<br />

Roberto Franchin D. de Souza<br />

Júlio Fernando Pascoal Basso<br />

Heli Ribeiro de Carvalho Neto<br />

Valmir da Silva Moreira<br />

Luiz Arnaldo Haddad<br />

Onivaldo Leal das Neves<br />

Vera Lúcia da Silva<br />

Silvia Renata P. Caracho<br />

Genésio Ferreira Luiz<br />

Vânia Jurgac Cussão Novaes<br />

Vilneide Ap. Martinelli Coelho<br />

Mário Arrighi Filho<br />

Carlos C. da Cunha Lapena<br />

Ilda Marasca<br />

Carlos Alberto Mendonça<br />

Tânia Rosas Nascimento<br />

Sérgio E. Martins Santos Jr.<br />

Maria Teresa Smirne<br />

Maria Aparecida Astorino<br />

Roberto Luiz Maziero<br />

Lúcia Helena Gobbi Fanelli<br />

Omar Lopes Fernandes<br />

Berenice Buso Spir<br />

Ademar Ramos da Silva<br />

Cleber Rodrigo Poiana<br />

José Antônio Azevedo<br />

Fábio Henrique Savio<br />

Antônio Leite<br />

Ademir Trizolio<br />

Pedro Augusto Lia Tedde<br />

Carlos Alberto M. Junior<br />

Edmar Luis Rossi<br />

José Laerte Bonetti Júnior<br />

Cravo & Canela Roupas e Acessórios<br />

Empório São João<br />

Wagner Auto Peças<br />

Docinho<br />

Tend Ler | Brasil Escolar | RF<br />

Esc. Zanella de Contab. | Basso Imóveis<br />

Carvalho e Benedecte<br />

TV Circulando<br />

Chalu Imoveis<br />

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Potier Noivas - Atelier de Alta Costura<br />

Art e Acessórios<br />

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Auto Eletro Carlão<br />

Marasca Auto Peças<br />

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Leia Tour<br />

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Telemax Telefonia<br />

RM Materiais para Construção<br />

Papelaria.com<br />

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3Ti Software<br />

Arti Malhas<br />

Savio Madeiras<br />

Leite Seguros<br />

Fama Transportes<br />

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Estamos colaborando<br />

na construção de uma<br />

grande cidade<br />

IESACR<strong>ED</strong><br />

Cooperativa de Crédito<br />

68


VITRINE<br />

O empresário Carlos Eustáquio Rebello Barros<br />

aproveitou março para festejar mais um ano de<br />

vida em companhia das amizades mais chegadas<br />

Marquinhos Volpe e Nalini, dois<br />

nomes de destaque no cenário<br />

artístico da cidade, merecedores<br />

do nosso respeito e carinho. A<br />

noite musical da cidade passa<br />

por eles.<br />

Jairo Garofalo, nosso estimado Tiririca,<br />

esbanjando vitalidade com a netinha<br />

Marina na comemoração de mais um<br />

aniversário<br />

Kim, que assina Henrique Borsari<br />

Neto e sua esposa, a empresária<br />

Marlene Porsani, diretora da<br />

Associação Comercial. Casal com<br />

participação ativa na vida social da<br />

cidade.<br />

Amor eterno é o que se vê escrito<br />

na história de Ramiro Corrêa e sua<br />

adorável esposa Lucy; ele é um dos mais<br />

brilhantes profissionais da Medicina que<br />

Araraquara tem na conta.<br />

Família Zenatti no lançamento do Ibis<br />

em Araraquara: Rafael, Lêda e Edno<br />

Jacqueline e José Zanetti<br />

A advogada Lenita Mara Gentil Fernandes esteve<br />

no Rotary Club Araraquara, proferindo palestra por<br />

conta do Dia Internacional das Mulheres e recebeu<br />

em agradecimento do presidente da entidade,<br />

Fábio Luiz Alcedo, um certificado de participação<br />

O artista plástico Marcelo Miura<br />

presenteou Simone Canuto Bergamim,<br />

com uma tela pintada por ele, na abertura<br />

da exposição na Pizzeria O Italiano em<br />

homenagem as mulheres<br />

69<br />

Raquel Angelo, Ivana<br />

Generoso, Ligia Ruiz,<br />

Larissa Valila e Sheila<br />

Lazdan comemorando<br />

o Dia Internacional da<br />

Mulher


Luís Carlos<br />

Vou pescar<br />

B<strong>ED</strong>RAN<br />

Sociólogo e articulista da Revista<br />

Comércio & Indústria de Araraquara<br />

Impossível jogar com a probabilidade<br />

de se prever, nem que for por<br />

apenas algumas horas, os fatos políticos<br />

que se sucedem a todo instante<br />

em nosso país, pelo menos desde a<br />

reeleição da presidente da República,<br />

tamanha a rapidez da sua ocorrência<br />

e que são acompanhados das mais<br />

esdrúxulas surpresas que invariavelmente<br />

sempre resvalam para o plano<br />

policial.<br />

E como não se pode negar que o<br />

assunto político-policial é o que está<br />

me-xendo com todos os brasileiros<br />

(além, claro, da crise econômica e<br />

ética), até que gostaria de dizer alguma<br />

coisa sobre isso; no entanto,<br />

qualquer opinião a esse respeito no<br />

momento em que escrevo esta crônica<br />

— porque a revista tem prazo<br />

certo e fatal para ser publicada —, já<br />

pode ser considerada ultrapassada, a<br />

não ser que ela se restrinja às vagas<br />

generalizações que podem caber em<br />

qualquer lugar, em qualquer tempo.<br />

Como não é este o caso e como<br />

me obrigo a escrever com uma até<br />

excessiva distância do dia da publicação,<br />

pois fui compelido pelos amigos<br />

a verificar in loco, depois de tantas<br />

enchentes, como estarão os rios e,<br />

principalmente, os peixes, é que escrevo<br />

esta crônica, antes mesmo de ir<br />

conferir esses dados, o que demandará<br />

alguns dias. Um sacrifício!<br />

Por quê? Porque os pescadores<br />

que costumam fugir da cidade, pelo<br />

menos os metidos a escrever, não<br />

desconhecem — o que foi provado<br />

e comprovado noutras ocasiões —<br />

que quando retornam aos seus lares<br />

sentem-se completamente vazios<br />

de ideias (desde que os celulares<br />

fiquem desligados, não se assista TV<br />

e sem leitura de jornais) e então, até<br />

engrená-las, pô-las em ordem, não<br />

apenas demandará um tempo precioso,<br />

como também não se terá certeza<br />

alguma de que sairá algo de interessante<br />

para o leitor.<br />

Então, já que é assim, vou dizer<br />

um pouco sobre alguns livros que estou<br />

lendo. O primeiro é o de Elias Canetti,<br />

prêmio Nobel de Literatura, que<br />

fala do filósofo chinês Confúcio (541<br />

a.C. – 479 a.C.) em seus ensaios,<br />

Consciência das Palavras.<br />

Assim Confúcio, nas palavras de<br />

Canetti, diz que tem aversão à eloquência<br />

porque as palavras, pelo seu<br />

uso constante e fácil, perdem seu valor.<br />

“A hesitação, a reflexão, o tempo<br />

que precede a palavra são tudo; mas<br />

também o que a sucede e que o poder<br />

jamais é para ele um fim em si, mas<br />

“E como não se pode negar que o assunto<br />

político-policial é o que está mexendo com<br />

todos os brasileiros (além, claro, da crise<br />

econômica e ética), até que gostaria de dizer<br />

alguma coisa sobre isso...”<br />

antes uma tarefa, a responsabilidade<br />

perante o coletivo”.<br />

“E que sua felicidade, que jamais<br />

tem fim, é o aprendizado, seu interesse<br />

por tudo que é antigo e relacionado<br />

com o humano e voltado para a<br />

ordem da vida”. O ser humano pode<br />

tudo, mas Confúcio não admite que<br />

ele seja explorado, que seja uma ferramenta<br />

de ou-trem, pois não se deve<br />

agir por cálculo. “O homem exemplar<br />

continua sendo aquele que não age<br />

por cálculo”.<br />

O filósofo não se interessa pela<br />

natureza do poder. E diz Canetti que<br />

aqueles pensadores que se interessam<br />

por ele, não somente o aprovam,<br />

como “se comprazem em servi-lo<br />

como conselheiros” e, evidentemente<br />

procuram levar vantagem disso.<br />

70<br />

Elias Canetti escreve<br />

sobre o chinês Confúcio<br />

Jornalista<br />

Andrzej<br />

Szczypiorski<br />

Outra obra interessante é a do jornalista<br />

polonês Andrzej Szczypiorski<br />

(1924-2000) que viveu em Varsóvia<br />

durante a Segunda Grande Guerra<br />

e chegou a ser preso num campo<br />

de concentração nazista. Nas palavras<br />

de uma das personagens de seu<br />

livro, A bela senhora Seidenman, diz<br />

que “(...) a vida é apenas o que passou.<br />

Não há outra vida a não ser a<br />

recordação, pois o futuro inexiste. A<br />

vida é o que foi cumprido, o que lembramos<br />

que aconteceu e passou para<br />

deixar uma recordação. A vida não<br />

pode ser o futuro, porque<br />

no futuro eu não existo.<br />

A minha vida é apenas o<br />

que já aconteceu — mais<br />

nada! Então pensar na<br />

vida é pensar no passado<br />

gravado na memória, e<br />

cada instante é passado.<br />

Além da memória, nada<br />

existe”.<br />

Voltando a Confúcio. Ele se recusa<br />

a responder perguntas sobre a morte.<br />

É o que diz: “Se ainda não se conhece<br />

a vida, como se poderia conhecer a<br />

morte?”. E fala que todo valor tem de<br />

ser dado à própria vida e, portanto, seria<br />

pura perda de tempo ficar a pensar<br />

na morte. “Vida e morte não são intercambiáveis,<br />

não são comparáveis, não<br />

se misturam. Permanecem distintas”.<br />

Um diz que vida é o que já se passou;<br />

outro, que não se conhece a vida<br />

e muito menos a morte. É por essas e<br />

outras que vou pescar para depois retornar,<br />

mas zerado de tanto imbróglio.<br />

Espero que, se e quando voltar, porque<br />

o País está muito confuso, já tenhamos<br />

algumas mudanças neste governo, se<br />

porventura ainda existir.


Novo complexo da São Francisco<br />

Saúde oferece proteção 24 horas<br />

aos beneficiários de Araraquara.<br />

Responsável técnico: Dr. José Carlos Lucheti Barcelos CRM nº 81.223<br />

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O Pronto-Atendimento construído pela São Francisco Saúde já<br />

está à disposição dos beneficiários do plano e vem reforçar a rede<br />

própria local, que já conta com uma clínica para consultas eletivas<br />

em mais de 20 especialidades médicas. Em amplas instalações,<br />

de quase 1.000m 2 de área e modernos equipamentos, o Pronto-<br />

Atendimento oferece estrutura e equipe médica à disposição<br />

24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados. O novo<br />

prédio conta com salas de recepção, emergência, curativos,<br />

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feminina e infantil, medicação, inalação, Raio-X, laboratório,<br />

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Unidade de Pronto-Atendimento de Araraquara:<br />

Rua 9 de Julho, nº 5 - Centro (Via Expressa)<br />

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0800 777 90 70<br />

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72

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