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Revista Kids Mais - Edição 04 - Toledo

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BALLET ADULTO<br />

Com objetivo de proporcionar bem-estar e qualidade<br />

de vida aos praticantes da modalidade, o NAD conta<br />

com turmas de Ballet adulto, a partir dos 15 anos, com<br />

metodologia adaptada ao desenvolvimento individual<br />

de cada aluno. Veja o depoimento da aluna Maria José<br />

Becker, 69 anos, aluna de Ballet do NAD:<br />

“O que me trouxe para a dança foi a oportunidade de<br />

realizar um sonho de menina moça. Um sonho que eu<br />

tinha e que ficou guardado por muitos e muitos anos.<br />

Minhas filhas fizeram ballet clássico e eu sempre fiquei<br />

com essa vontade de fazer, só que na época não havia<br />

ballet clássico para adulto. Quando surgiu a oportunidade<br />

em <strong>Toledo</strong>, ainda mais, com uma professora que<br />

tem o conhecimento do ballet clássico de verdade, tem<br />

a teoria, tem a prática e é uma bailarina, eu vi uma oportunidade<br />

única. Eu acho que não existe barreira porque<br />

você tem um limite de idade. Eu penso que o limite da<br />

sua idade é o limite que você dá para você. E também<br />

tem os benefícios como a lateralidade, a consciência<br />

corporal, a coordenação motora, a atenção, a autoestima,<br />

orientação espacial, a música e ainda trabalho todas<br />

as articulações do corpo. Você esquece tudo e fica<br />

pensando em seu corpo é o seu corpo que fica falando<br />

com você. A sensação é de que você está flutuando. É a<br />

música clássica, os movimentos que você faz, enfim, é<br />

tudo de bom, e é uma realização”<br />

Rafael Trombeta, 19 anos. “Iniciei a dança com 15 anos,<br />

num período em que estava tentando me identificar<br />

com alguma atividade, por mais que eu não pensasse<br />

que viesse a dançar, mas admirava os movimentos<br />

e a disciplina quando via os bailarinos (as) dançando.<br />

Quando eu entrei para as aulas foi para quebrar um estigma<br />

tanto para mim quanto para minha família, com<br />

a dança clássica. Com isso fui percebendo que não era<br />

tão fácil como aparentava ser quando eu observava<br />

as danças, foi por causa dessa complexidade, disciplina,<br />

estética que eu acabei me apaixonando. Mayara Hoje além Bervian<br />

Fotos:<br />

da paixão que eu tenho pela arte eu ainda danço<br />

Néia Holdeffer<br />

para<br />

manter minha saúde física e minha saúde mental também,<br />

porque além da melhora que eu tive na postura,<br />

respiração e consciência corporal eu desenvolvi melhor<br />

capacidade de concentração, memorização, disciplina e<br />

até sociabilidade. Além disso, o ballet clássico me ensinou<br />

a respeitar, a aceitar o meu corpo, os meus limites e<br />

também o limite do outro. Saindo do âmbito da dança,<br />

da sala de aula e dos espetáculos, a dança clássica me<br />

ensinou que tudo o que eu aprendi em sala de aula eu<br />

consigo pôr em prática em outros ambientes, não fica<br />

somente ali no tablado, eu levo esse aprendizado para<br />

outros âmbitos sociais.”<br />

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