RCIA - ED. 98 - SETEMBRO 2013
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IVAN ROBERTO<br />
PERONI*<br />
ponto de vista<br />
NÃO DEVEMOS NOS ESQUECER<br />
QUE SÃO 20 ANOS E NÃO 20 DIAS<br />
Lamentavelmente, queiram ou não, a<br />
atual crise política que estamos vivendo em<br />
Araraquara pode entrar para a história como<br />
uma das maiores já enfrentadas pela cidade.<br />
Gostaríamos que fosse diferente, porém, os<br />
exemplos que têm sido dados, são os piores<br />
possíveis. E essa situação pode receber<br />
esse tratamento não somente pelo tamanho<br />
do período em que ela ocorre, mas pelo fato<br />
das consequências que proporciona e até<br />
onde poderemos chegar. Há quem diga que<br />
muita água ainda vai passar por debaixo da<br />
ponte e os reflexos parecem já nos conduzir<br />
à implantação do medo sobre a esperança.<br />
Na contabilidade da crise estimulada<br />
pelas redes sociais e partidos que se antagonizam<br />
pela sede que o poder lhes causa,<br />
está o desenvolvimento econômico da cidade.<br />
Logo, na esteira do tempo, vem a imagem<br />
do vereador Ronaldo Napeloso, um dos<br />
responsáveis pelo desastre político que entra<br />
para a nossa história. Certamente quem conhece<br />
um pouco dos 20 anos de atividades<br />
do vereador - sempre apoiado pela maioria<br />
dos colegas de Câmara, independentemente<br />
de cores partidárias - começa a entender<br />
agora que o barco afundou, o desejo de se<br />
criar um divisor de águas em que os bons<br />
vão para o norte e os maus para o sul. São<br />
20 anos, não 20 dias.<br />
Fazemos esta abertura editorial, tendo<br />
em vista não apenas a instabilidade sócioeconômica<br />
do município que hoje se coloca<br />
em risco. Ocorre que por ser esta uma publicação<br />
com perfil empresarial, há a extrema<br />
necessidade de nos preocuparmos com o<br />
desenvolvimento gerado pela chegada de novas<br />
empresas. Muitas chegaram, contudo, é<br />
preciso também que saibamos de tantas outras<br />
que desistiram, talvez movidas pelo alto<br />
custo das exigências que abriram os olhos do<br />
Ministério Público.<br />
Um dos principais efeitos deste vendaval<br />
foi a doação ou cessão de áreas para empresas<br />
que aqui queriam se instalar ou ampliar<br />
suas condições no setor fabril.<br />
Por essa razão, somente agora, é que a<br />
Câmara Municipal aprovou por unanimidade,<br />
na sessão ordinária de 20 de agosto, projeto<br />
de resolução da Mesa Diretora determinando<br />
que todo e qualquer projeto encaminhado pelo<br />
Executivo referente à cessão, doação ou alienação<br />
de imóveis de propriedade do Município<br />
a empresas ou entidades deverá, obrigatoriamente,<br />
passar por avaliação da Comissão<br />
Permanente de Desenvolvimento Econômico,<br />
Ciência, Tecnologia e Urbano Ambiental. De<br />
acordo com o projeto, a proposta de cessão,<br />
doação ou alienação de imóveis “contado de<br />
seu protocolo oficial junto ao setor competente<br />
da Câmara Municipal’’, não poderá ser apreciada<br />
em prazo inferior a sete dias. A Mesa Diretora<br />
justifica ser dever do Poder Legislativo<br />
fiscalizar as doações, cessões e alienações de<br />
imóveis por parte do município.<br />
Qualquer cidadão em sã consciência a<br />
esta altura, quer perguntar: por que só agora,<br />
após o vereador ser preso, toma-se essa<br />
iniciativa? As expressões populares são mais<br />
precisas, objetivas, que qualquer explicação<br />
versada em técnica para alimentar uma desculpa<br />
e sobre a qual a verdade mostra-se estampada<br />
nas vozes que vêm das ruas e das<br />
redes sociais.<br />
De um lado há os que dizem - “antes tarde<br />
do que nunca”; outros preferem falar: “depois<br />
da porta arrombada não adianta colocar tranca”.<br />
Creio que Araraquara neste momento vive<br />
esse paradoxo: os problemas se colocam ao<br />
lado de virtudes como a qualidade de vida<br />
superior à média das grandes cidades. A instalação<br />
de novas empresas; o prazer em vêla<br />
como o melhor lugar para se morar; áreas<br />
verdes que nos dão selos que apontam preocupação<br />
com o meio ambiente. Não podemos<br />
porém, deixar que esse lado seja implodido<br />
pelos escândalos locais e importados, que lhe<br />
imputam a pecha de antro de corrupção, ainda<br />
mais sabendo que há ações políticas adversárias<br />
pelo caminho.<br />
São 20 anos, não são 20 dias...<br />
redação<br />
REVISTA<br />
SÔNIA MARIA<br />
MARQUES<br />
SE ESSES TRILHOS<br />
FALASSEM<br />
Uma vez mais por questões judiciais, o decantado<br />
Parque dos Trilhos tem suas obras<br />
paralisadas. Agora é por conta da demolição<br />
das centenárias casas existentes na Vila de<br />
Tutóia com grande influência entre aqueles<br />
que conviveram com o passado da ferrovia<br />
nesta região. Os serviços de execução<br />
do projeto já pararam em diversas oportunidades<br />
e o que era para estar pronto em<br />
quatro anos, já se arrasta desde os tempos<br />
em que o prefeito Waldemar de Santi imaginou<br />
criar uma situação nova para a região<br />
central da cidade. Uma hora pára por isso,<br />
outra por aquilo e o bonde da história faz<br />
pequenas pausas como se fosse o linguajar<br />
de uma combinação ferroviária: baldeação. É<br />
exatamente esse o termo para exemplificar<br />
os obstáculos que surgem e as paralisações<br />
que acontecem. Curiosamente, quanto mais<br />
pressa temos, mais problemas são vivenciados<br />
pelos que atuam no campo administrativo<br />
e jurídico. Sepultar a história não faz bem. Se<br />
as casas têm esse valor histórico, é claro que<br />
o projeto feito no passado deveria ter se atentado<br />
para a possibilidade de um embargo.<br />
Mas, como vivemos num país em que as coisas<br />
são feitas e refeitas e elas se acomodam<br />
de acordo com a vontade de um e de outro, o<br />
fato em sí, não é novidade...<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>98</strong> - <strong>SETEMBRO</strong>/<strong>2013</strong><br />
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />
Assistente Editorial: Rosane D’Andréa<br />
Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />
Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi,<br />
Heloisa Nascimento e Marcos Assumpção<br />
Design: Mário Francisco, Carolina Bacardi e<br />
Fernando Oprime<br />
Atendimento: Josiane Massimino<br />
Tiragem: 5 mil exemplares<br />
Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />
A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente<br />
em Araraquara e região<br />
INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />
COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />
Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />
Rua Tupi, 245 - Centro<br />
Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />
marzo@marzo.com.br
Profissionais da Acqua Jet desenvolvem<br />
lindos projetos utilizando toda técnica,<br />
equipamentos e aparelhos da própria loja<br />
matéria de capa<br />
O verão que se aproxima<br />
exige a instalação de piscinas<br />
com designs mais arrojados,<br />
revestimentos de vinil e que<br />
tenham estampas que alegrem<br />
ainda mais a estação.<br />
Refrescar o corpo e a mente, experimentar<br />
o prazer além da superfície, sentir a<br />
sensação de bem-estar se renovando a cada<br />
mergulho. Se esse é seu desejo para o próximo<br />
verão, aproveite agora e conheça as<br />
novas tendências para piscinas, desde as<br />
estampas em vinil, lançadas em agosto, até<br />
as novidades em iluminação e aquecimento.<br />
O empresário Marcos<br />
Destéfani vem dando<br />
novo conceito à criação<br />
e instalação de piscinas<br />
em Araraquara e região<br />
ACQUA JET PISCINAS<br />
PARA O SEU VERÃO<br />
FICAR COMPLETO<br />
De acordo com o empresário Marcos<br />
Destéfani, proprietário da Acqua Jet Piscinas<br />
e representante da Sibrape há 18 anos<br />
em Araraquara, o sonho de ter sua própria<br />
piscina ficou mais em conta a partir de novos<br />
materiais como o vinil, muito resistente<br />
e bonito. O cliente escolhe<br />
entre mais de 30 opções de<br />
estampas. “A garantia da<br />
Sibrape é de quatro anos<br />
na fabricação. Nós oferecemos<br />
cinco anos na estrutura”,<br />
destaca.<br />
Piscinas com<br />
decoração de luz<br />
Led são a sensação<br />
O vinil é um material extremamente resistente,<br />
não se quebra e conserva a tonalidade,<br />
se o problema for “desbotar” debaixo<br />
do sol forte. Além disso, um impermeabilizante<br />
flexível é soldado eletronicamente<br />
e tratado contra algas, fungos e microorganismos<br />
garantindo maior durabilidade. Sem<br />
falar na rapidez, facilidade de construção,<br />
segurança e acabamento nobre.<br />
A piscina, além de proporcionar muitos<br />
momentos de lazer e confraternização, é<br />
sem dúvida uma bela ornamentação, complementando<br />
o conjunto arquitetônico de<br />
uma residência. A partir disso, Destéfani<br />
mantém parcerias com arquitetos da cidade<br />
e região.<br />
Um dos itens mais procurados no momento<br />
é o aquecimento solar tanto para piscinas<br />
como residências. Hoje em cada 10<br />
piscinas vendidas, 80% são aquecidas porque<br />
mesmo no verão, existem dias quentes
O seu desejo é transformado em belos projetos pela Acqua Jet Piscinas<br />
porque com dois anos e meio de economia<br />
na conta de energia elétrica, o equipamento<br />
está pago. “São placas que captam a luz<br />
solar, acompanhado de um boiller (tanque<br />
com capacidade de água aquecida para dois<br />
a três dias de uso)”, explica.<br />
Para um prazo maior de chuvas, é possível<br />
fazer o acionamento elétrico uma hora<br />
antes do banho, o chamado apoio elétrico.<br />
“Adquirindo um equipamento de boa procedência<br />
e bem instalado, o cliente evita a<br />
necessidade de manutenção”, garante o empresário.<br />
A Acqua Jet Piscinas também proporciona<br />
aos clientes manutenção em bombas,<br />
filtros, saunas e aquecedores de piscina e<br />
residencial. Sua linha de produtos inclui<br />
produtos químicos, filtros, bombas, aquecedores,<br />
banheiras, SPA, entre outros.<br />
Graças ao desenvolvimento da tecnologia,<br />
a iluminação de Led ganha cada vez<br />
mais adeptos. É a melhor opção para se iluminar<br />
uma piscina, por ter o melhor custo<br />
benefício do mercado e efeitos que não se<br />
assemelham a nenhuma outra forma de iluminação.<br />
Fica difícil resistir a uma piscina<br />
iluminada com cores intensas e efeitos bem<br />
variados. “Você coloca a cor escolhida, além<br />
do conforto de comandar a mudança de fune<br />
noites frias. Com o aquecimento solar, a<br />
piscina fica com uma temperatura mais estabilizada<br />
e menos susceptível a quedas bruscas<br />
de temperatura. “Mantém a água numa<br />
temperatura de 30 graus, o que dá condições<br />
para a pessoa entrar na piscina a qualquer<br />
hora”, conta o empresário.<br />
A energia solar para residências é uma<br />
grande vantagem para o consumidor porque,<br />
além de ser ecologicamente correto,<br />
proporciona 40% de economia na conta de<br />
energia elétrica. A iluminação, água quente<br />
nas torneiras, chuveiros e duchas são alguns<br />
itens beneficiados com a energia solar. O<br />
equipamento é simples de ser instalado e o<br />
custo/benefício é extremamente vantajoso<br />
Linha de produtos<br />
ções, cores e efeitos de luz com controle<br />
remoto. Sem falar do baixo consumo que<br />
é de 4 watts por lâmpada”, enfatiza. Outra<br />
novidade da iluminação em Led é a possibilidade<br />
de controlar a iluminação da piscina<br />
também pelo celular, bastando para tanto,<br />
baixar um programa específico.<br />
Não quer ou não gosta de piscina?<br />
A Acqua Jet Piscinas indica o SPA<br />
Representante da Água Nativa, os SPAs<br />
substituem as piscinas residenciais com<br />
mais beleza e economia de espaço. São vários<br />
modelos de até seis lugares com hidrojatos,<br />
cromoterapia, aquecimento elétrico e<br />
painel digital para maior conforto. Podem<br />
ser instalados tanto em áreas externas como<br />
internas, e seu uso se dá em qualquer estação.<br />
Para deixar a piscina sempre limpa e<br />
com água cristalina, a empresa trabalha com<br />
produtos da Neoclor destinada a tratamento<br />
de água voltados para o mercado de piscinas.<br />
A linha de produtos é de altíssima qualidade,<br />
que vai desde cloro orgânico estabilizado<br />
a hipoclorito de cálcio. Na linha de<br />
líquidos, floculante e clarificante, algicida<br />
de manutenção, algicida de choque e limpa<br />
bordas, além de corretores de alcalinidade,<br />
pH - redutor de pH, elevador de pH e decantador.<br />
SPA, tipo ofurô no show room da Acqua Jet<br />
SERVIÇOS ACQUA JET PISCINAS<br />
Av. Prudente de Moraes, 58<br />
(esquina com a Via Expressa) - Centro<br />
Loja virtual: www.acquajetpiscinas.com<br />
Fone: (16) 3335-1275
araraquara<br />
José Maria<br />
Marcelino<br />
HISTÓRIA CONTADA PELAS<br />
MÃOS DO NOSSO ARTISTA<br />
Araraquara já não parece ser menina-moça. Quem sabe, uma<br />
senhora desajeitada de cabelos ao vento, na busca sonhada em<br />
ter de fato um lugar ao sol, presente que a natureza lhe entregou<br />
há quase 200 anos em uma história mostrada pelo artista plástico.<br />
O artista plástico José Maria Marcelino<br />
escolheu o tempo certo para realizar uma<br />
interessante exposição dos seus quadros:<br />
agosto, mês de aniversário, buscando com<br />
seu talento redescobrir situações que ficaram<br />
gravadas na esteira do tempo. Por 17<br />
dias o público pode conhecer os trabalhos de<br />
Marcelino, alguns inéditos, permitindo uma<br />
gostosa viagem no tempo: 1817 a <strong>2013</strong>.<br />
O artista, natural de São Caetano do Sul,<br />
vive em Araraquara desde 1960 e não esconde<br />
seu amor pela cidade e seus moradores.<br />
“Amo Araraquara; casei aqui, meus filhos<br />
nasceram aqui e a cidade me proporciona as<br />
imagens para que eu possa exercer o dom que<br />
Deus me deu de pintar e desenhar”, afirma.<br />
Marcelino é reconhecido pelo seu talento<br />
natural; artista exemplar e humilde. É<br />
desta forma que os amigos o definem, vendo<br />
nele o retrato de um pesquisador com qualidades<br />
para mostrar Araraquara de todos os<br />
tempos. Na verdade um estudioso. A exposição<br />
realizada em agosto no Espaço Cultural<br />
da Câmara, mostrou 21 telas do pintor.<br />
Avenida 1, a primeira da cidade em 1875<br />
Araraquara e a visão da Via Expressa
o artista<br />
O CIDADÃO<br />
DAS TELAS<br />
Cidadão araraquarense, José<br />
Maria Marcelino diz sentir um<br />
amor muito grande pela nossa<br />
cidade e recompensado pelo<br />
dom lhe dado pelo Criador.<br />
Foi nos anos 60, que “seo Olindo” Marcelino<br />
e sua esposa “dona Ruth”, decidiram<br />
mudar para Araraquara. Eles moravam em<br />
São Caetano do Sul e já tinham José Maria<br />
Marcelino, o filho mais velho, então com 8<br />
anos de idade. Aqui nasceram os outros três:<br />
Sueli, Roberto e Cláudio, que formavam<br />
uma família extremamente feliz.<br />
Zé Maria passou a estudar no Grupo<br />
Escolar “Antônio Lourenço Corrêa” e aos<br />
12 anos descobriu que tinha uma grande<br />
tendência para o desenho. Incentivado pelos<br />
seus pais e com o apoio dos próprios professores<br />
decidiu seguir em frente.<br />
Entrega do tíítulo de Cidadão Araraquarense<br />
De lá para cá não parei mais, conta o<br />
artista plástico que em 1973 pintou sua primeira<br />
tela. “Vendi essa tela e depois de muito<br />
tempo, até que tentei comprá-la de volta,<br />
mas não conseguí”, diz Marcelino.<br />
Ao longo da sua brilhante carreira - por<br />
sinal em nenhum momento optou por outra<br />
atividade - o artista participou de vários salões<br />
de artes em inúmeras cidades brasileiras,<br />
só que suas obras passaram fronteiras:<br />
“É um orgulho ser lembrado também no<br />
Com as filhas Juliana, Graziela e Ana Paula<br />
exterior; isso me incentiva e comove, pois<br />
estou divulgando o lado cultural da minha<br />
cidade”, assegura.<br />
Aqui também nasceram suas quatro filhas:<br />
Andréa, Ana Paula, Graziela e Juliana:<br />
“Uma família muito feliz, bastante unida<br />
tal como meus pais ensinaram, completando<br />
minha felicidade nesta cidade que tanto<br />
amo”, disse ele no encerramento da sua recente<br />
exposição na Câmara Municipal.
A primeira tela pintada por Marcelino em<br />
1973: O Pescador. Ele vendeu o trabalho e<br />
quando tentou reavê-lo não conseguiu. A<br />
tela está em Araraquara e sua proprietária<br />
a mantém como uma joia rara. Ele traz na<br />
memória a imagem de uma viagem feita ao<br />
litoral quando ainda era criança e residia em<br />
São Caetano do Sul.<br />
O jornalista Beto Caloni,<br />
em 2009, já contestava ser<br />
Pedro José Neto o fundador<br />
de Araraquara. Para ele, a<br />
fundação da freguezia foi<br />
obra de latifundiários que<br />
usaram seus prestígios e<br />
juntos, idealizaram uma<br />
forma de iniciar a ocupação<br />
do planalto e valorizar as<br />
terras obtidas da Côroa. O<br />
Padre Duarte Novaes doou<br />
43 hectares que foram<br />
demarcados por alguns<br />
moradores locais, entre<br />
eles Pedro.<br />
Na visão de Marcelino, Pedro em uma de suas fazendas<br />
na Freguezia<br />
Prédio que hoje abriga a Casa da Cultura, construído em<br />
1914<br />
A legalização foi obtida<br />
pelo comandante de<br />
Piracicaba, Domingos<br />
Soares de Barros e pelo<br />
Padre Manuel Joaquim<br />
Amaral Gurgel, de Itu,<br />
detentores de sesmarias<br />
aqui. Pedro figura como<br />
o construtor da capela<br />
erguida na praça da<br />
Matriz. Ele nunca morou<br />
no local, não tinha posse e<br />
nem prestígio para liderar<br />
a criação da Freguezia.<br />
Ele ofusca a verdadeira<br />
história e os fundadores<br />
que, de fato, iniciaram a<br />
ocupação do planalto, diz<br />
Caloni.<br />
Seria imprescindível que o Poder<br />
Público criasse um espaço para reunir<br />
os trabalhos feitos pelos nossos artistas<br />
como forma de garantir a preservação da<br />
nossa história. A própria iniciativa privada<br />
também deveria se valer dos benefícios<br />
concedidos por leis específicas, como<br />
a “Rouanet”, com o objetivo de manter<br />
acesa a chama que se apagada, poderá<br />
transformar Araraquara em uma cidade<br />
sem memórias.<br />
A cidade hoje olhada pela Antônio Prado
“Inspirados na exposição de<br />
José Maria Marcelino, optamos<br />
em mostrar Araraquara<br />
através das talentosas mãos<br />
de vários artistas plásticos<br />
como forma de reconhecer<br />
o desempenho de cada um”.<br />
PAULO MASCIA<br />
A CIDADE AOS<br />
SEUS PÉS<br />
Capela da Igreja Matriz com o córrego que<br />
nascia na Padre Duarte e seguia até o Ouro<br />
na Via Expressa<br />
servando a tradição e a memória da cidade.<br />
As cores de suas telas são inconfundíveis.<br />
Seus trabalhos fazem parte de coleções<br />
particulares e no início de 1999, a Fundart<br />
adquiriu da família do pintor 204 obras para<br />
o acervo da Pinacoteca Municipal. Outras<br />
obras de sua autoria fazem parte do acervo<br />
e foram doadas por pessoas de Araraquara.<br />
O artista foi homenageado postumamente<br />
pelo município, em 19<strong>98</strong>, com a<br />
inauguração do Espaço Cultural Paulo Mascia,<br />
localizado na Praça Pedro de Toledo.<br />
Em 2010, foi homenageado também, dando<br />
nome ao VIII Território da Arte de Araraquara<br />
com a Sala Especial no Palacete das<br />
Rosas Paulo A.C. Silva.<br />
Paulo Mascia faleceu em 29 de maio de<br />
1991, com 72 anos e suas obras contam com<br />
leveza, a história e progresso de Araraquara.<br />
Paulo Mascia foi um notável artista araraquarense,<br />
de muita sensibilidade e querido<br />
por todos. Fez seus primeiros estudos no<br />
Grupo Escolar “Antonio Joaquim de Carvalho”<br />
e desde a infância já demonstrava<br />
inclinação para a pintura, levando-o a desenvolver<br />
suas qualidades como autodidata.<br />
Paulo Mascia registrava em suas telas<br />
não só o que seus olhos viam, mas também<br />
o que sua alma sentia por sua amada Araraquara.<br />
Ele retratou nas suas telas, os recantos<br />
da cidade, seus prédios e logradouros pre-<br />
Casa Barbieri nos anos 20: Avenida Duque<br />
com a Rua Nove de Julho<br />
Seminário dos Padres na São Bento com<br />
a José Bonifácio, hoje o Extra<br />
Padaria Perez, na Rua Nove de<br />
Julho esquina com Avenida<br />
Barroso, transformada em<br />
estacionamento
MARCELO MIURA<br />
O AMOR POR<br />
UMA CIDADE<br />
Trabalhos de Miura expostos no Jaraguá<br />
Marcelo Miura<br />
“Para o artista a pintura é um<br />
sopro leve de ar puro que<br />
chega da paisagem do sonho,<br />
da vida, da lembrança para<br />
nos entregar situações que<br />
vivemos ou conhecemos”.<br />
Araraquara é notadamente, uma cidade<br />
que tem nas artes o seu ponto de reconhecimento.<br />
É berço de muitos artistas que<br />
enobrecem a nossa terra elevando o nome<br />
da Morada do Sol para todos os cantos do<br />
Brasil e também do exterior.<br />
Entre tantos artistas de renome que contribuem<br />
de maneira significativa para esse<br />
reconhecimento, temos o artista Marcelo<br />
Miura que nasceu em Araraquara, em 6 de<br />
abril de 1977 e morou em Matão onde tudo<br />
começou, com seu irmão, Paulo Miura,<br />
que foi seu grande incentivador e quem lhe<br />
ensinou as primeiras dicas sobre desenho.<br />
Depois morou em Nova Europa e em 1992,<br />
conheceu o artista araraquarense Romário<br />
Garcia de Paula, que foi seu mestre e lhe<br />
ensinou os primeiros passos na arte da pintura<br />
em óleo sobre tela, bem como todas as<br />
temáticas sobre o Impressionismo Clássico.<br />
Assim como Romário, Miura retratou<br />
em suas telas, o seu amor por Araraquara,<br />
inclusive, com uma exposição sua e de seus<br />
alunos, em setembro de 2000 “Os Encantos<br />
de Araraquara”. Para essa exposição Miura<br />
retratou a própria Casa da Cultura (o quadro<br />
faz parte do acervo da casa). Ele conta<br />
que retratar uma cidade é trazer para os dias<br />
atuais, a beleza e o romantismo de outras<br />
épocas. Muitos prédios já não existem pois<br />
foram demolidos e deram lugar a novas<br />
construções, além de belíssimas paisagens<br />
que temos por aqui, então passar para as telas<br />
tudo isso, é contribuir com a história de<br />
Araraquara.<br />
Nesta tela, Miura, nascido<br />
em Nova Europa, mostra<br />
que nunca perdeu as raízes<br />
consideradas tão efetivas<br />
Na Casa da Cultura, retratada por<br />
Marcelo Miura em 2000, aconteceu<br />
uma exposição onde 20 alunos do<br />
artista mostraram seus trabalhos
A primeira tela a óleo pintada<br />
pelo artista plástico Romário<br />
Garcia de Paula, em 1<strong>98</strong>2,<br />
“Caminho do Curtume”. Foi com<br />
ele que Marcelo Miura<br />
desenvolveu seu belo dom<br />
artístico dez anos depois.<br />
Curiosidade: por não ter<br />
gostado do trabalho, Romário<br />
desprezou a tela, que depois foi<br />
recuperada e levada para que<br />
ele assinasse a obra.<br />
A artista plástica Maisa Teixeira<br />
começou sua carreira em 1995,<br />
com Marcelo Miura, variando<br />
suas obras do acadêmico ao<br />
moderno. Foi premiada com duas<br />
menções honrosas e selecionada<br />
inúmeras vezes, em Salões de<br />
Artes do Estado de São Paulo.<br />
Uma das primeiras exposições de<br />
Maisa Teixeira com Miura foi “Os<br />
Encantos de Araraquara”<br />
O araraquarense Anderson<br />
Gianetti desde criança está<br />
inclinado para a pintura. Há 15<br />
anos ministra aulas. Promove<br />
inclusive workshops. Formado<br />
em Licenciatura de Artes foi<br />
contemplado com o Prêmio<br />
Aquisição no Salão de Artes de<br />
São Paulo. Além de paisagens,<br />
como esta que mostra a zona<br />
rural do município, e naturezas<br />
mortas, pintou vários painéis<br />
sacros para igrejas da cidade.<br />
Sônia Maria Marques é de Tabatinga.<br />
Começou a pintura óleo sobre tela, com<br />
Marcelo Miura participando de exposições<br />
como a “Encantos de Araraquara” em 2000<br />
e Salões de Artes em Franca, Rio Claro,<br />
Piracicaba, Araraquara, sempre com telas<br />
selecionadas; em Araras (2003), ganhou<br />
menção honrosa na categoria acadêmico e<br />
em 2006, novamente, selecionada com 2<br />
telas e menção honrosa, com uma tela que<br />
foi adquirida pela Secretaria de Cultura.<br />
Possui telas sobre Araraquara como o antigo<br />
Clube 22 de Agosto (adquirido pelo clube),<br />
Jardim Público, Fazenda Salto Grande,<br />
Gigantão (acervo de Carlo Endrigo Peroni)<br />
e Santa Casa de Misericórdia (doado).<br />
Simone Canuto Bergamim é araraquarense e sempre mostrou grande interesse pela pintura.<br />
Em 1996, conheceu o mestre Marcelo Miura, que a incentivou e lhe mostrou o caminho. Em<br />
setembro na exposição “Os Encantos de Araraquara”, ela participou com duas telas sobre a<br />
cidade. Além de várias exposições, teve seus trabalhos reconhecidos no 19º Salão de Artes<br />
Plásticas de Rio Claro e Salão de Artes de Piracicaba – com algumas telas selecionadas.
Francisco Lopes, o “Kiko”, é dentista.<br />
Porém, o prazer está mesmo em manter o<br />
Curso de Artes Visuais que ele implantou<br />
tempos atrás. Em 2003, Kiko imaginava retratar<br />
em bico de pena prédios antigos e pessoas<br />
que na sua opinião se diferenciavam na<br />
comunidade. Hoje, segundo pesquisa realizada<br />
via internet, é um dos únicos artistas<br />
no mundo a promover esse trabalho na divulgação<br />
de uma cidade, utilizando prédios<br />
e personagens.<br />
O artista plástico ganhou espaço no jornal<br />
O Imparcial e uma das primeiras iniciatio<br />
outro ângulo<br />
KIKO LOPES MOSTRA A CIDADE<br />
POR TRÁS DO BICO DA PENA<br />
Kiko faz da rua o<br />
seu estúdio - ao<br />
natural, influência<br />
de Paulo Mascia,<br />
estudo e dedicação<br />
à cidade<br />
Além do grande talento que<br />
possui, Kiko é visto como<br />
idealista, mantendo em seus<br />
trabalhos as imagens que<br />
carrega desde os tempos de<br />
criança, como o casarão da<br />
Gonçalves Dias esquina com<br />
Avenida Feijó.<br />
vas foi mostrar Araraquara - através da pintura<br />
- no mês de aniversário, como estamos<br />
fazendo nesta edição: “Araraquara seria vista<br />
de forma diferente”, lembra com carinho.<br />
No jornal, ele criou ilustrações sobre os<br />
prédios, via de regra casarões e aproveitou<br />
para mostrar alguns personagem que desfilam<br />
pelas ruas da nossa cidade e que normalmente<br />
despertam curiosidade nas pessoas.<br />
Optou também em varolizar através<br />
do “bico de pena”, os músicos e os seus instrumentos,<br />
como forma de reconhecer e valorizar<br />
o trabalho deles. Os materiais eram<br />
sempre acompanhados de textos explicando<br />
cada situação.<br />
Foi também nessa época que Kiko decidiu<br />
implantar o curso que é mantido até<br />
hoje com recursos próprios, permitindo o<br />
acesso de pessoas interessadas em aprender<br />
e se transformar em um artista plástico. Seu<br />
objetivo era concentrar todos os trabalhos<br />
já realizados por ele e seus alunos em um<br />
acervo, porém, a ideia não vingou por falta<br />
de interesse dos setores público e privado.<br />
O antigo Hotel São Bento construído nos anos 20<br />
O garapeiro que faz ponto ao lado do<br />
Teatro Municipal, na Fonte Luminosa
A cidade vista pela Estação Ferroviária,<br />
focando a Avenida São Paulo<br />
O casarão na Gonçalves Dias com São<br />
Geraldo e a eterna lembrança da infância<br />
O carteiro no cumprimento da missão que<br />
não foge à realidade do cotidiano,<br />
A partir daí, as ilustrações passaram a ser<br />
vendidas de maneira pulverizada para manutenção<br />
do curso e com isso, segundo ele,<br />
deixamos de eternizar a cidade de maneira<br />
coletiva. Ele chegou a trabalhar com aquarela,<br />
no entanto, firmou-se com o “bico de<br />
pena”, por considerar seus traços mais próximos<br />
da realidade.<br />
Na verdade, Kiko é apaixonado pela cidade<br />
e por aquilo que faz. Ele brinca com<br />
o branco do papel e dá a forma que deseja<br />
dentro da sua própria realidade. Ele unifica<br />
e preenche os espaços com o bico da pena.<br />
Kiko traz a originalidade com rara beleza e<br />
pacientemente doa parte do seu dom aos interessados<br />
em se transformar em um grande<br />
artista. Este é o papel do mestre.<br />
Vendedor de churros,<br />
na Nove de Julho
ernesto lia<br />
A LUZ DA CIDADE<br />
EM SUA VIDA<br />
Araraquara está para Ernesto<br />
Lia, como Ernesto Lia está<br />
para Araraquara. Ambos se<br />
confundem dentro de uma<br />
bela história de amor e respeito,<br />
pois jamais deixou sua terra<br />
natal e tornou-se o mais<br />
laureado dos nossos artistas<br />
plásticos de todos os tempos.<br />
Por sorte da nossa terra, Ernesto Lia, um<br />
artista respeitado pelas exposições individuais<br />
em salões internacionais, além de outras<br />
manifestações festejadas pelos maiores<br />
críticos da arte plástica, é araraquarense.<br />
Ainda recentemente, foi indicado para ser<br />
homenageado em São Paulo, pela Academia<br />
Brasileira de Arte, Cultura e História. Para o<br />
O artista em seu atelier<br />
artista, de méritos inquestionáveis, a indicação<br />
é uma das mais significativas e gloriosas<br />
honrarias a fazer parte do seu extenso e<br />
invejável curriculum vitae. Ernesto Lia tem<br />
sido alvo, ao longo de uma existência dedicada<br />
ao cultivo das artes plásticas, dos mais<br />
importantes prêmios, como os conquistados<br />
em Paris, Nice, Genéve, Lisboa, Tampa e<br />
incontáveis prêmios em nosso país.<br />
Ele se formou em 1956 pela Escola de<br />
Belas Artes de Araraquara, hoje extinta. Em<br />
1956 estagiou no ateliê do italiano De Genaro,<br />
em São Paulo, onde aperfeiçoou-se em<br />
portraits. Em seguida recebeu a Grande Medalha<br />
de Ouro, do Salão dos Artistas Unidos<br />
do Brasil, por seu reconhecimento dentro da<br />
arte brasileira. Desde então ganhou diversos<br />
prêmios, nomeações e outorgas em várias<br />
localidades nacionais e internacionais,<br />
incluindo a honraria de ser “Membro do<br />
Grand Prieuré do Brasil e Suíça”. Suas telas<br />
são exportadas para diversas partes do mundo<br />
como nos Estados Unidos, Argentina,<br />
Suíça, África do Sul, França, entre outros.<br />
Em 1955, Ernesto Lia retratou em tela<br />
Frederico de Marco que vivia o auge da<br />
carreira, como cientista. O quadro acabou<br />
se tornando uma das belas obras do<br />
artista, marcando sua ligação com<br />
personagens da cidade.
palavra do presidente<br />
EM 2014 SERÁ MELHOR AINDA<br />
Mais uma vez, realizamos, em parceria<br />
com o SINCOMÉRCIO, o Baile do Empresário,<br />
na sua 2ª edição. Confesso<br />
que fiquei satisfeito, principalmente por<br />
aqueles que estiveram presentes. Um<br />
salão de festas já bonito, como é o do<br />
Clube Araraquarense, ricamente decorado,<br />
com buffet da melhor qualidade,<br />
bebidas de marcas famosas e com um<br />
conjunto musical tocando e encantando<br />
a todos, só poderia ter sido uma noite<br />
maravilhosa. Quem não foi, realmente<br />
perdeu uma grande chance de se relacionar<br />
com os amigos empresários. Mas<br />
tenho a firme convicção de que este<br />
baile, em 2014, será um grande ponto<br />
de encontro dos empresários de nossa<br />
cidade. Por isso, espero poder encontrá-lo.<br />
VETO<br />
Após passar no Congresso Nacional, a<br />
presidenta da República Dilma Rousseff<br />
perdeu uma grande chance de fazer<br />
justiça aos empresários brasileiros. Falo<br />
do adicional de 10% (além dos 40% do<br />
FGTS), criado pelo<br />
Governo Federal para<br />
recompor o desembolso<br />
com os Planos<br />
Collor e Verão. Pelos<br />
cálculos, os valores já foram recompostos<br />
há 3 anos. Lamentável, mas precisamos<br />
aprender a reagir, assim como tem<br />
acontecido com a sociedade brasileira.<br />
CUSTOS<br />
Enquanto o dólar disparava<br />
nos últimos<br />
dias e você, empresário,<br />
quando da reposição<br />
já pagava a<br />
mais pelo produto, aparece o Ministro<br />
Guido Mantega para pedir que você, o<br />
mesmo que já está pagando um preço<br />
maior, não o repasse para o consumidor.<br />
Será que ele não sabe que “todo balcão<br />
tem dois lados?”<br />
SEJA SÓCIO<br />
Procure conhecer os benefícios que sua<br />
empresa terá sendo associada da ACIA.<br />
Agindo assim você estará ajudando no<br />
fortalecimento da nossa classe<br />
RENATO HADDAD - Presidente da ACIA<br />
PIBINHO, DE NOVO<br />
Novas previsões, do Banco Central, realizaram<br />
a estimativa do PIB desse ano<br />
cair mais um pouco, agora para 2,5%.<br />
Já economistas de bancos privados falam<br />
em 2%. Já já, com a chegada do<br />
final do ano, nós, empresários, vamos<br />
ficar sabendo. Na pele.<br />
IPEM<br />
Numa iniciativa da FACESP - Federação<br />
das Associações Comerciais do<br />
Estado de São Paulo e do IPEM - Instituto<br />
de Pesos e Medidas, estiveram<br />
reunidos no dia primeiro de agosto em<br />
Araraquara, no CEAR, prefeitos, na parte<br />
da manhã e empresários, no período<br />
da tarde. Na pauta, as autuações do órgão<br />
fiscalizador em empresas que, por<br />
desconhecimento, acabam tendo que<br />
pagar indevidamente. Como ajustei naquele<br />
dia, o Superintendente do IPEM<br />
estará pessoalmente no auditório da<br />
ACIA em data a ser brevemente divulgada.<br />
Conselho: por<br />
enquanto, tome<br />
cuidado. Prefira<br />
comprar de fornecedores<br />
que sejam<br />
realmente seu<br />
parceiro.
cidadania<br />
UM TÍTULO PARA<br />
VANDERLAN<br />
Vanderlan e Edna Martins<br />
Vanderlan Bolzani no dia 30<br />
de agosto foi homenageada<br />
na Câmara Municipal.<br />
Em sessão solene no dia 30, a Professora<br />
Doutora Vanderlan da Silva Bolzani<br />
recebeu o título de Cidadã Araraquarense,<br />
conferido por meio do Decreto Legislativo<br />
nº 825, de 22 de maio de <strong>2013</strong>, de<br />
autoria da vereadora Edna Martins.<br />
Professora Doutora do Instituto de<br />
Química da Unesp, campus de Araraquara,<br />
com projeção nacional e internacional,<br />
Vanderlan é diretora da Agência<br />
Unesp de Inovação e uma das principais<br />
especialistas em química de produtos naturais<br />
do país. Foi eleita para a Academia<br />
Brasileira de Ciência e Academia Paulista<br />
de Ciência. Vanderlan foi primeira<br />
mulher eleita presidente da Sociedade<br />
Brasileira de Química, posto que ocupou<br />
de 2008 a 2010.<br />
transporte aéreo<br />
O NOSSO NOVO<br />
AEROPORTO<br />
Inaugurado em 1943 e tendo<br />
o empresário Edmundo Lupo<br />
como um dos seus primeiros<br />
pilotos, o campo de aviação já<br />
se prepara para ter um perfil<br />
comercial bem mais arrojado.<br />
Na reta final da obra, o novo terminal de<br />
passageiros do Aeroporto Bartholomeu de<br />
Gusmão, na região sudeste de Araraquara,<br />
já começa a ter instalados os equipamentos<br />
para início das operações até o final do ano.<br />
O antigo campo de aviação, dotado agora de<br />
moderníssima estrutura aguarda a instalação<br />
do conjunto de esteiras para check-in e desembarque.<br />
No começo de agosto também foram<br />
instalados os suportes do elevador de acesso<br />
à cabine de controle de voos. As portas de<br />
embarque e desembarque estão instaladas e<br />
com vidros colocados.<br />
No momento, três frentes<br />
de trabalho atuam simultaneamente<br />
nessa fase de acabamento.<br />
Uma atua no fechamento<br />
lateral da cobertura;<br />
outra nas divisórias internas<br />
O aeroporto com sua parte<br />
externa já coberta e<br />
direcionada para a pista que<br />
chegará aos 2.500 metros de<br />
extensão por 45 metros de<br />
largura, podendo receber<br />
aviões de carga<br />
de alvenaria e uma terceira nas montagens<br />
das oitos salas destinadas às companhias de<br />
aviação e lojas de conveniências.<br />
Na área de estacionamento, a empresa<br />
contratada efetua a iluminação pública com<br />
moderno sistema L<strong>ED</strong>. O investimento de<br />
R$ 458 mil é oriundo de contrapartida com<br />
recursos da Contribuição de Iluminação Pública<br />
(CIP). O aporte do Estado no terminal<br />
e pavimentação é de R$ 8 milhões.<br />
O novo terminal irá atrair as empresas<br />
que operam voos regionais, gerar empregos,<br />
fortalecer o parque industrial e expandir o<br />
turismo e os negócios em Araraquara e região.<br />
A partir da sua reinauguração o aeroporto<br />
empregará 40 profissionais entre técnicos<br />
e operadores de voos, de embarque e<br />
desembarque, operadores de esteira, raio X,<br />
administração, manutenção e limpeza.<br />
O objetivo do DAESP é ampliar a pista<br />
atual do aeroporto que tem 1.800m de extensão<br />
por 30m de largura. Com o aceno<br />
positivo do Ministro Chefe da Secretaria da<br />
Aviação Civil, Moreira Franco, ela passará<br />
a ter 2.500 metros por 45 metros. O pátio<br />
de 14 mil metros quadrados comporta cinco<br />
aeronaves airbus A320 (capacidade para<br />
174 passageiros).
luta contra relógio<br />
EMPRESAS TÊM PRAZO DE QUATRO<br />
MESES PARA ADAPTAÇÕES AO e-SOCIAL<br />
A Receita Federal vai dar, a<br />
partir de janeiro, um grande<br />
passo a mais no processo de<br />
informatizar sua relação com<br />
os contribuintes.<br />
É exatamente isso, pois em janeiro entrará<br />
em vigor o e-Social, sistema de escrituração<br />
digital por meio do qual todas as companhias<br />
terão de passar, de forma unificada,<br />
suas informações trabalhistas, previdenciárias<br />
e tributárias para o Fisco.<br />
Especialistas na área, como Paulo Luiz<br />
Pecin, presidente da AESCAR - Associação<br />
das Empresas de Serviços Contábeis de<br />
Araraquara, aconselham as empresas a atentarem<br />
para a questão, já que faltam quatro<br />
meses para a entrada em vigor do sistema.<br />
“Ainda não há muitos contribuintes preocupados<br />
com isso”, assegura Pecin.<br />
Porém, há motivos para se preocupar.<br />
Isso porque haverá a necessidade de padronização<br />
e unificação dos cadastros. “As<br />
informações sobre a folha de pagamento,<br />
incluindo todos os funcionários, e os dados<br />
sobre a retenção de pagamentos de serviços<br />
que hoje são apresentados a diferentes<br />
órgãos serão centralizadas”, afirma o dirigente.<br />
Entre os objetivos do e-Social está o<br />
de eliminar a necessidade de passar informações<br />
em duplicidade – deve possibilitar<br />
a extinção de obrigações acessórias, como<br />
Caged, Rais, Dirf e Gefip. Isso deverá ser<br />
bem-vindo. Estudo do Banco Mundial estima<br />
que as companhias brasileiras gastam,<br />
em média, 2.600 horas anuais produzindo<br />
informações que são enviadas ao Governo.<br />
No entanto, inicialmente, haverá o trabalho<br />
de sanear os cadastros e checar se não<br />
há divergências em números de inscrição,<br />
por exemplo, do PIS dos funcionários ou a<br />
ausência de dados básicos, por exemplo, datas<br />
de nascimento e documentos dos dependentes<br />
dos empregados. Isso sem contar a<br />
necessidade de sistema de informática para<br />
atender a exigência de escrituração digital<br />
de todos os dados trabalhistas, previdenciários<br />
e fiscais.<br />
Paulo Pecin, em encontro da categoria para<br />
discutir os prazos concedidos pela Receita<br />
Federal para adaptações ao e-Social<br />
Ao mesmo tempo em que pode simplificar<br />
os processos de prestação de informações,<br />
o e-Social aperfeiçoará o controle da<br />
Receita Federal sobre as empresas. Esse é<br />
um processo que já se iniciou há sete anos<br />
com o Sped (Sistema Público de Escrituração<br />
Digital) Fiscal. “O Governo já tem<br />
diversas ferramentas e o e-Social será mais<br />
uma delas”, justifica Pecin.<br />
Porém, agora o Fisco poderá cruzar as<br />
informações, por exemplo, em relação à<br />
folha de pagamento, de forma mais ágil e<br />
notificar quem passa dados com algum erro.<br />
Isso exigirá atenção redobrada com práticas<br />
adotadas - o chamado jeitinho brasileiro -<br />
que não estão dentro das regras, mas que,<br />
até agora, poderiam passar despercebidas.<br />
Quem não cumpre suas obrigações trabalhista<br />
e previdenciária, deverá se preparar<br />
para que não seja penalizado.<br />
EMPREGADOS<br />
Ao mesmo tempo em que deve facilitar<br />
os controles da Receita Federal, contribuindo<br />
para aumentar a arrecadação do G overno<br />
e também simplificar a rotina administrativa<br />
das empresas, o e-Social deve trazer benefícios<br />
aos trabalhadores. Isso porque há a expectativa<br />
de que eles tenham a possibilidade<br />
de acompanhar melhor, por meio da internet,<br />
se seus direitos estão sendo respeitados.
abandono<br />
ESTÁ VIRANDO PRÉDIO<br />
FANTASMA<br />
O prédio da antiga Cideral na<br />
Avenida 36, nos anos 70 era<br />
considerado cartão postal da<br />
Avenida 36. Hoje, tendo um<br />
novo proprietário, pelo seu<br />
abandono, torna-se um risco<br />
para a segurança da população.<br />
Família Silva, tendo à frente o seu patriarca<br />
- “seo Hélio” - sempre teve uma atua-<br />
ção das mais expressivas<br />
no desenvolvimento econômico<br />
da cidade. Hélio<br />
Silva e seus filhos, desde<br />
os anos 60, num grandioso<br />
prédio no final da Avenida<br />
36, contribuíram de forma<br />
decisiva no progresso de<br />
Araraquara, fabricando<br />
móveis e colchões, atividade<br />
que a família decidiu encerrar em<br />
2008, merecendo o respeito e o carinho de<br />
todos pela forma que sempre atuaram.<br />
Wagner Silva, um dos filhos, trilha os<br />
caminhos deixados pelo pai em outro prédio<br />
na cidade e a exemplo do “seo Hélio”, demonstra<br />
a mesma ousadia e amplia os raios<br />
de ação da sua empresa, buscando se fortalecer<br />
ainda mais dentro do mercado.<br />
O prédio, vendido para um empresário<br />
de Jaú, já algum tempo entrou em estado de<br />
abandono e levou o vereador Roberval Fraiz<br />
em julho, a pedir a interferência do Poder<br />
Público para exigir que o atual proprietário<br />
seja intimado a proceder a reforma ou demolição<br />
do imóvel, com aplicação da Lei do<br />
Código Civil - Instituto do Abandono.<br />
É evidente que não há necessidade de<br />
se chegar ao extremo da demolição, porém,<br />
o prédio não pode continuar servindo de<br />
moradia e banheiro a usuários de drogas,<br />
acúmulo de lixo e proliferação de animais<br />
peçonhentos. “Este imóvel fica numa área<br />
nobre da cidade e é preciso tomar as providências<br />
cabíveis para prevalecer o interesse<br />
público”, argumenta Fraiz.<br />
Existe, principalmente neste momento,<br />
a questão da segurança, pois o local é passagem<br />
obrigatória para estudantes que caminham<br />
em direção à UNIP ou trabalhadores<br />
do Shopping Jaraguá. Se já houve casos de<br />
mulheres violentadas e assassinadas na região<br />
central em decorrência do matagal à<br />
beira dos trilhos da ALL, é evidente que o<br />
prédio por estar vulnerável, transformandose<br />
num espaço que favorece a ação dos bandidos,<br />
principalmente à noite.<br />
No começo do ano falou-se da instalação<br />
da rede varejista Walmart; de lá para cá,<br />
pouca coisa andou. Para a empresa é importante<br />
que o município defina a criação das<br />
alças que estarão ligadas ao projeto viário<br />
que nasce nas proximidades da represa. Isso<br />
no entanto vai demorar.
vai e volta<br />
DISCORDÂNCIA NA PROPOSTA QUE<br />
POSTERGA FIM DA MULTA DO FGTS<br />
Em Araraquara, o presidente do SINCOAR diz que as entidades<br />
estão discordando da proposta apresentada para postergar o fim<br />
da multa do Fundo de Garantia.<br />
Empresários e entidades representativas<br />
não concordam com<br />
a proposta do Governo, de dar fim<br />
gradativamente à multa adicional<br />
de 10% sobre o saldo do Fundo<br />
de Garantia do Tempo de Serviço<br />
(FGTS), em demissões sem<br />
justa causa. A declaração é do<br />
diretor da Associação Comercial<br />
e Industrial de Araraquara, também<br />
presidente do Sindicato dos<br />
Contabilistas, Geraldo Luis Tampellini.<br />
Segundo ele, o Palácio do<br />
Planalto iniciou negociação com<br />
líderes da base aliada no Congresso, com<br />
a proposta de criar um novo projeto de lei<br />
complementar para escalonar a cobrança, de<br />
forma a eliminá-la em quatro anos.<br />
No final de julho, a presidente Dilma<br />
Rousseff vetou o projeto que eliminava a<br />
cobrança do valor e as entidades entraram<br />
na briga pela derrubada do veto. “Não aceitamos<br />
também a redução gradativa da multa,<br />
ela deveria ser eliminada imediatamente.<br />
Essa proposta é como negociar algo que é<br />
inegociável”, disse na época, o presidente da<br />
Federação Nacional das Empresas de Serviços<br />
Contábeis e das Empresas de Assessoramento,<br />
Perícias, Informações e Pesquisas<br />
(Fenacon), Valdir Pietrobon. “As empresas<br />
já são muito sacrificadas com a alta carga<br />
tributária no Brasil. Esperamos que o congresso<br />
faça seu verdadeiro trabalho e não<br />
recue na negociação”, defende.<br />
A demissão sem justa causa obriga os<br />
empresários a pagarem multa de 40% sobre<br />
o saldo do FGTS, que vai para o bolso<br />
do trabalhador, enquanto os 10% da multa<br />
adicional, servem, na prática, para complementar<br />
o superávit primário, comenta Tampellini.<br />
A multa foi criada em 2001 para cobrir<br />
um rombo deixado pelos planos econômicos<br />
Verão e Collor. Desde julho do ano passado,<br />
o objetivo foi atingido e o recurso deixou de<br />
ir para os cofres do FGTS. Para dar fim à<br />
cobrança, o Projeto de Lei Complementar<br />
200/2012, de autoria do Senado Federal,<br />
foi aprovado na Câmara dos Deputados no<br />
início de julho, com 315 votos favoráveis,<br />
95 contrários e 1 abstenção, atendendo a um<br />
recorrente pleito do empreendedorismo.<br />
Porém, a presidente Dilma Rousseff vetou<br />
integralmente a proposta, no último dia<br />
26, com a justificativa de que o fim da multa<br />
retiraria R$ 3 bilhões por ano das contas do<br />
FGTS sem que houvesse medidas para uma<br />
compensação do impacto financeiro causado.<br />
Para derrubar o veto é necessário ter 257<br />
votos na Câmara e 41 no Senado.<br />
SOBRE A FENACON<br />
A Federação Nacional das Empresas de<br />
Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,<br />
Perícias, Informações e Pesquisas<br />
(Fenacon) congrega 37 sindicatos,<br />
entre os quais o de Araraquara, presidido<br />
por Geraldo Luis Tampellini, distribuídos<br />
nos 26 estados e no Distrito Federal, que representam<br />
mais de 400 mil empresas dessas<br />
áreas. A Fenacon tem se consolidado como<br />
legítima liderança na representação do setor<br />
de serviços, atuando diretamente no combate<br />
à alta carga tributária e na diminuição da<br />
burocracia, além de lutar por políticas públicas<br />
que garantam mais desenvolvimentos às<br />
empresas brasileiras, sobretudo as micro e<br />
pequenas.
iblioteca mário de andrade<br />
HÁ 70 ANOS ELA<br />
ABRIA AS PORTAS<br />
Embora criada em outubro de<br />
1942, a biblioteca só começou<br />
a funcionar em agosto do ano<br />
seguinte de forma oficial, após<br />
o escritor Mário de Andrade<br />
doar 600 livros do seu acervo.<br />
Foi o escritor Mário Raul de Moraes Andrade,<br />
ou simplesmente Mário de Andrade,<br />
nascido (1893) na Rua Aurora, 320, em São<br />
Paulo, que incentivou e intermediou junto<br />
ao prefeito da época, Camilo Gavião de<br />
Souza Neves, a criação da Biblioteca Municipal.<br />
Em 1926, ele havia passado as férias<br />
em Araraquara no sítio do seu tio Pio Lourenço<br />
Corrêa, quando aproveitou para escrever<br />
“Macunaíma”, um dos seus trabalhos<br />
mais expressivos. No mesmo ano, publicou<br />
outro conto - “Primeiro Andar” e “Losango<br />
Cáqui”, uma poesia. Teria escrito ainda na<br />
cidade os poemas de “Clã do Jaboti”.<br />
Em 1942, ao se reunir com o prefeito<br />
Camilo de Souza Neves, Mário de Andrade<br />
o incentivou a criar a Biblioteca Municipal.<br />
Na época, o escritor havia criado o Serviço<br />
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,<br />
SPHAN, sendo nomeado encarregado<br />
do Setor de São Paulo e Mato Grosso.<br />
Três anos depois, coberto de reconhecimento<br />
pelo papel de vanguarda que desempenhou<br />
em três décadas, Mário de Andrade<br />
morreu em São Paulo, em 25 de fevereiro<br />
(1945), vitimado por um enfarte do miocárdio,<br />
em sua casa. Foi enterrado no Cemitério<br />
da Consolação aos 52 anos de idade.<br />
Atualmente a Biblioteca Municipal está<br />
Biblioteca na Padre Duarte, nos anos 60<br />
localizada na esquina da Rua Carlos Gomes<br />
com a Avenida Espanha, porém começou<br />
suas atividades em uma das salas da Câmara<br />
Municipal, na Rua São Bento. Mais tarde<br />
passou para um sobrado na Rua Padre Duarte,<br />
hoje tomado por parte do estacionamento<br />
da Beneficência Portuguesa de Araraquara.<br />
No final dos anos 60 começaram os estudos<br />
para a construção de um prédio que<br />
realmente tivesse as características de uma<br />
biblioteca municipal. O projeto realmente<br />
apontou para isso, exigindo contudo a ocupação<br />
de uma área de fácil acesso para a comunidade.<br />
O fechamento de um posto de gasolina<br />
na Rua Carlos Gomes - onde também a<br />
Empresa Cruz utilizava como garagem para<br />
guardar e consertar seus ônibus - levou a<br />
Prefeitura Municipal a adquirir a área e depois<br />
de dois anos iniciar a construção. Neste<br />
período o espaço foi utilizado por circos<br />
e parques de diversão (instalou-se ali um<br />
enorme tobogã).<br />
Foi em 1976, que o prefeito Clodoaldo<br />
O conto “Macunaíma” tornou-se a<br />
marca registrada da cidade pelo fato<br />
de ter sido escrito em Araraquara, em<br />
1926, quando Mário de Andrade veio<br />
passar as férias na Chácara Sapucaia<br />
dos seus tios, anos depois, Chácara de<br />
Waldemar Saffiotti. Por esse perfil<br />
cultural e histórico, a família doou o<br />
imóvel à UNESP que transformou o<br />
espaço num centro cultural para<br />
desenvolver projetos educativos.
No dia 24 de julho de 1976 era inaugurada a<br />
biblioteca. Na foto, aparece ao lado da perua<br />
do Florão, o seu proprietário Nereu Magnani<br />
Medina inaugurou o novo prédio construído<br />
em dentro dos modernos padrões biblioteconômicos,<br />
oferecendo vários serviços, distribuídos<br />
pelas diversas seções: Sala de leitura<br />
e pesquisa, Seção de empréstimos, Sala<br />
de leitura informal (jornais e revistas), Videoteca<br />
e Auditório com 200 lugares (para<br />
palestras e projeções).<br />
A biblioteca também possui um setor<br />
especializado em artes e filologia, contendo<br />
obras raras nesses assuntos. Paralela as suas<br />
atividades normais, desenvolve projetos de<br />
incentivo à cultura, como Projeto Poesia,<br />
Concurso Nacional de Contos, Música ao<br />
Vivo, Projeto Memória, Roteiro Cultural, A<br />
Literatura do Vestibular, Autor do Mês e Exposições<br />
de Arte. Hoje possui uma frequência<br />
de 110 mil pessoas/ano, o que significa<br />
uma média diária de 110 usuários. Seu acervo<br />
é 82.882 livros e outras publicações.<br />
Célia Logobardo, coordenadora da Bi-<br />
blioteca Municipal, diz que os vestibulandos<br />
são os que mais visitam o espaço em busca<br />
de livros que focam a literatura brasileira.<br />
Entre os escritores e títulos mais solicitados<br />
aparecem Machado de Assis, com o romance<br />
Dom Casmurro, e José de Alencar com o<br />
romance Senhora, que são temas recorrentes<br />
nos vestibulares.<br />
Célia Logobardo, coordenadora da Biblioteca<br />
A araraquarense Teresa Cristina Telarolli,<br />
é socióloga formada pela UNESP e após<br />
trabalhar como coordenadora de<br />
Preservação do Patrimônio Histórico de<br />
Araraquara, entre os anos de 2005 e<br />
2008 e presidente da Fundart, assumiu<br />
a administração do Centro Cultural<br />
Sapucaia, antiga chácara do casal<br />
Heleieth e Waldemar Saffioti, doada à<br />
UNESP de Araraquara e onde Mário de<br />
Andrade escreveu “Macunaíma”
Apreciador de<br />
um bom vinho<br />
homenagem<br />
UM BRINDE AO TEMPO QUE AQUI PASSEI<br />
Delegado ou gentleman?<br />
Os dois definiam o perfil de<br />
um ser humano carismático na<br />
medida certa e no tempo certo.<br />
Sempre viveu pelo trabalho e<br />
família, mas nunca abandonou<br />
sua qualidade de vida.<br />
Na madrugada de 28 de julho, domingo,<br />
a cidade amanheceu mais triste. Perdemos<br />
o “Dr. Delort”, como era conhecido, vítima<br />
de um tratamento contra o câncer, o terceiro<br />
nos últimos 12 anos.<br />
Gilbert Jules Delort nasceu em São<br />
Paulo (7 de abril de1935) e foi batizado em<br />
Saint-Flour, cidade medieval na região de<br />
Auvergne, centro da França, onde a família<br />
mantém laços tradicionais de história e<br />
afeto.<br />
Filho do engenheiro, herói da Primeira<br />
Guerra Mundial, George e da nobre Jacqueline<br />
Van Leeuv Delort, Gilbert foi criado<br />
entre artistas, empresários e intelectuais em<br />
Jundiaí. Estudou no Colégio Marista Arquidiocesano,<br />
que na época era colégio interno,<br />
na capital. Depois formou-se no Colégio<br />
Militar de Fortaleza, do Exército Brasileiro.<br />
Largou a carreira militar e retornou a São<br />
Paulo para fazer Escola de Perito Criminal<br />
da Polícia Civil. Após formar-se em Perito<br />
foi transferido para Araraquara em 1960.<br />
Recém casado com Maria de Lourdes<br />
Penteado Delort, veio morar inicialmente<br />
Gilbert e Lourdes<br />
no Hotel Municipal. Em 1967 formou-se na<br />
Faculdade de Direito em Bauru; em seguida<br />
entrou no concurso para Delegado de Polícia.<br />
Numa época em que se brincava dizendo<br />
que as pessoas mais importantes da cidade<br />
eram: o padre, o prefeito e o delegado.<br />
Carreira que levou até o mais alto patamar<br />
e se aposentou como Delegado de Polícia<br />
Classe Especial.<br />
Sempre morando em Araraquara, Delort,<br />
tinha como maior orgulho o fato de ter<br />
formado os 5 filhos: Sérgio (Medicina), Andréa<br />
(Economia e Administração de Empresa),<br />
Renato (Odontologia), Flávio (Publicidade,<br />
Propaganda e Marketing) e Denise<br />
(Psicologia).<br />
Orgulhoso também de ser um perito,<br />
sua antiga profissão, chegou a fazer alguns<br />
laudos particulares e outros solicitados pela<br />
justiça.
Com Lourdes, em<br />
Saint-Flour, onde<br />
foi batizado<br />
Equipe de vôlei do Exército em Fortaleza<br />
Devemos defini-lo como uma pessoa<br />
educada, liberal, culta, inteligente, fraterna<br />
e humana como poucas. A idade e a doença<br />
lhe tiraram as forças; mas também transformou-o<br />
em um homem sábio, sempre respeitado<br />
e admirado por quem teve a grata<br />
oportunidade de conviver ao seu lado.<br />
Passeio na<br />
Suiça<br />
NA COMUNIDADE<br />
Delort foi presidente do S.O.S., por<br />
mais de um mandato, entidade que cuidava<br />
de famílias carentes; conselheiro da Ferroviária,<br />
onde mantinha um vínculo afetivo e<br />
torcedor assíduo; presidente e fundador do<br />
Banco de Olhos da cidade; presidente da<br />
Guarda Mirim; presidente e colaborador<br />
do Atletismo Amador; presidente do Atlas<br />
Esporte Clube, de Armando Clemente, que<br />
na época rivalizava com o Colorado; venerável<br />
presidente da centenária Loja Maçônica<br />
Caridade Universal Terceira, por dois<br />
mandatos 1979/80/81 e de 1<strong>98</strong>5/86/87;<br />
Deui-xème Surveillant (Segundo Vigilante)<br />
da Loge Française, do Grand Orient de<br />
France, instalada em São Paulo, em convênio<br />
com o Grande Oriente Paulista e que<br />
seguia o rito Francês; fundador junto com a<br />
esposa, Lourdes, da entidade paramaçônica<br />
Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul;<br />
conselheiro fundador da Ordem Demolay<br />
aos jovens da cidade, Juiz do Tribunal de<br />
Justiça Maçônico do Estado de São Paulo;<br />
Grande Inspetor Geral, Grau 33, Ministro<br />
do Superior Tribunal de Recursos da Justiça<br />
Maçônica , tomando posse em 30/03/2004 e<br />
Laços de família na França<br />
Seu mundo<br />
maçônico<br />
26/02/2007, tendo deixado de exercer a função<br />
a pedido, por motivo de saúde. Recebeu<br />
o título de Cidadão Araraquarense em 25 de<br />
janeiro de 2008.<br />
Manifestamos a mais sincera admiração<br />
a Gilbert Jules David Delort e externamos<br />
a gratidão e o reconhecimento por tudo que<br />
realizou em prol de Araraquara, tornando-se<br />
um anelo de serviço e de amor.<br />
Lourdes/Delort, filhos, netos, genros e noras
PEQUENAS EMPRESAS GERAM 42% DO<br />
EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA EM <strong>2013</strong><br />
No primeiro semestre de <strong>2013</strong><br />
foram criados em Araraquara<br />
mais de 2 mil empregos com<br />
carteira assinada, de acordo<br />
com o SINCOMÉRCIO.<br />
No final de agosto, o economista e coordenador<br />
do Núcleo de Economia do SIN-<br />
COMÉRCIO de Araraquara, Jaime Vasconcellos,<br />
disse que de acordo com os dados do<br />
CAG<strong>ED</strong> (Cadastro Geral de Empregados<br />
e Desempregados), órgão do Ministério<br />
do Trabalho, 2.140 empregos com carteira<br />
assinada foram criados em Araraquara no<br />
primeiro semestre de <strong>2013</strong>. “Deste saldo<br />
positivo, 897 postos de trabalho, isto é, 42%<br />
do emprego total gerado no ano são provenientes<br />
de estabelecimentos com até 4 funcionários”,<br />
argumentou o profissional que<br />
também é pesquisador do Núcleo de Conjuntura<br />
e Estudos Econômicos da Unesp em<br />
Araraquara.<br />
Neste tipo de estabelecimento, destaque<br />
ao setor de Serviços de Comércio e Administração<br />
de Imóveis, com saldo positivo de<br />
195 vagas e o Comércio Varejista, com 163<br />
mais admissões que desligamentos.<br />
Com a participação dos empreendedores<br />
e seus familiares, há cerca de dois terços<br />
do total das ocupações no setor privado<br />
brasileiro<br />
Segundo Jaime, no caso do Comércio<br />
Varejista, há um cenário curioso. De janeiro<br />
a junho de <strong>2013</strong>, ao todo, o setor perdeu<br />
291 postos de trabalho, isto é, saldo negativo.<br />
Tal saldo seria ainda mais negativo, não<br />
fosse o bom desempenho dos estabelecimentos<br />
comerciais com até 4 funcionários,<br />
o qual já dito acima, tem saldo positivo em<br />
163 vagas. No caso do setor, a RAIS 2010<br />
(Relação Anual de Informações Sociais) já<br />
mostrava a importância de pequenas empresas<br />
no mercado de trabalho. Segundo o<br />
órgão, também do Ministério do Trabalho,<br />
dos 2.372 estabelecimentos comerciais de<br />
Araraquara, 1.672, ou seja 70,5%, são estabelecimentos<br />
com até 4 funcionários.<br />
TABELA: Geração de emprego por tamanho de estabelecimento Araraquara / 1º Semestre <strong>2013</strong><br />
O economista Jaime Vasconcellos<br />
ANÁLISE<br />
Mesmo havendo visível desaceleração<br />
na geração de emprego com carteira assinada<br />
em <strong>2013</strong>, observa-se o importantíssimo<br />
papel das micro e pequenas empresas.<br />
Há predominante responsabilidade dos estabelecimentos<br />
com até 4 funcionários na<br />
formação de um saldo total positivo no primeiro<br />
semestre. No caso do Comércio Varejista<br />
tais empresas funcionaram como contra<br />
peso ao péssimo desempenho do setor na<br />
criação de emprego com carteira assinada.<br />
É importante frisar, diz Jaime, que o<br />
bom desempenho dos micro e pequenos<br />
estabelecimentos tem um teor ainda mais<br />
heroico, baseado na quantidade de problemas<br />
que o empresariado brasileiro em geral<br />
enfrenta. Entre tais problemas, altas cargas<br />
tributárias, burocracia, rotatividade (principalmente<br />
no setor comercial), insegurança,<br />
perdas e a concorrência desleal de mercadorias<br />
contrabandeadas. Normalmente, são<br />
as micro e pequenas empresas que possuem<br />
acesso mais dificultado às medidas de estimulo<br />
econômico e investimentos públicos,<br />
destinados ao fomento e desenvolvimento.<br />
Por outro lado, conclui o economista,<br />
estas são as primeiras afetadas quando o desempenho<br />
econômico tem ritmo freado ou<br />
mesmo decrescido.
artigo<br />
O DIREITO AO VALE<br />
TRANSPORTE E<br />
SUAS LIMITAÇÕES<br />
Instituído pela Lei nº 7.418/85 e regulamentado<br />
pelo Decreto nº 95.247/87, o Vale-<br />
Transporte é um direito extensivo a todos os<br />
trabalhadores que efetivamente se utilizam<br />
do transporte coletivo público, urbano ou<br />
intermunicipal e/ou interestadual, disponibilizado<br />
diretamente pela Administração<br />
Pública ou mediante concessão/permissão a<br />
empresas particulares.<br />
Trata-se de um direito do trabalhador<br />
para cobrir as despesas de deslocamento da<br />
residência ao local de trabalho e vice-versa,<br />
quando da utilização do transporte coletivo<br />
público. Isso significa que aquele trabalhador<br />
que, neste trajeto, utiliza<br />
veículo particular, próprio<br />
ou de terceiros, ou locomove-se<br />
a pé, não possui direito<br />
ao recebimento do Vale-<br />
Transporte.<br />
Esta é a primeira limitação<br />
deste direito do trabalhador<br />
e que deve ser controlado<br />
por compromisso<br />
expresso firmado pelo beneficiário<br />
junto à empresa em<br />
que trabalha, no qual declara a necessidade<br />
de utilizar o Vale-Transporte exclusivamente<br />
para o referido percurso. É indispensável,<br />
portanto, que o empregado requeira a concessão<br />
do benefício, sendo que o uso indevido<br />
do Vale-Transporte ou a declaração<br />
falsa do trabalhador constituem falta grave<br />
e possibilitam a dispensa por justa causa. O<br />
Vale-Transporte será custeado total ou parcialmente<br />
pelo empregador, antecipando<br />
a aquisição dos bilhetes de passagem pelo<br />
trabalhador. Pela Lei 7.418/85, o empregador<br />
participará dos gastos de deslocamento<br />
do trabalhador com a ajuda de custo equivalente<br />
à parcela que exceder a 6% (seis por<br />
cento) de seu salário básico, porém o custeio<br />
da empresa poderá ser maior ou até total em<br />
virtude de Convenção ou Acordo Coletivo<br />
de Trabalho.<br />
A contribuição do empregador a título<br />
de Vale-Transporte não constitui base de<br />
incidência de contribuição previdenciária<br />
ou do FGTS, não se configura como rendimento<br />
tributável do trabalhador, não possui<br />
natureza salarial, nem se incorpora à remuneração<br />
para quaisquer efeitos e tão pouco<br />
para fins de pagamento do 13º salário.<br />
Os benefícios desta lei também se aplicam<br />
aos empregadores que, por meios<br />
próprios ou contratados com terceiros, proporcionem<br />
aos seus trabalhadores o deslocamento<br />
residência-trabalho e vice-versa, em<br />
veículos adequados ao transporte coletivo.<br />
É importante destacar<br />
que o Vale-Transporte não<br />
se presta a custear as despesas<br />
de ida e volta para<br />
a residência no intervalo<br />
destinado à refeição. Este<br />
entendimento, inclusive,<br />
está consubstanciado no<br />
Precedente Normativo nº<br />
80, do Ministério do Trabalho<br />
e Emprego e que assim<br />
expressa: “VALE TRANS-<br />
PORTE. NÃO CONCESSÃO PARA DES-<br />
LOCAMENTO DO EMPREGADO NO<br />
PERÍODO DO INTERVALO INTRAJOR-<br />
NADA. INFRAÇÃO INEXISTENTE.”<br />
Não se depreende da Lei nº 7.418/85, alterada<br />
pela Lei nº 7.619/87, que o empregador<br />
esteja obrigado ao fornecimento do valetransporte<br />
para a ida e retorno do empregado<br />
à sua residência para refeição. Referência<br />
normativa: art. 4º da Lei nº 7.418/1<strong>98</strong>5.” Tal<br />
orientação administrativa é muito importante,<br />
pois por ela o órgão fiscalizador (MTE)<br />
pauta os procedimentos para atuação de<br />
seus agentes fiscais.<br />
Neste sentido, o Tribunal Superior do<br />
Trabalho também assim já decidiu: “VALE-<br />
TRANSPORTE - CONCESSÃO PARA<br />
DESLOCAMENTO DO EMPREGADO<br />
NO INTERVALO INTRAJORNADA<br />
DR. IRAN CARLOS RIBEIRO<br />
Advogado do Sincomércio<br />
Araraquara<br />
PARA ALMOÇO - MULTA ADMINIS-<br />
TRATIVA - INDEVIDA. O Vale-Transporte<br />
constitui benefício que o empregador<br />
antecipa ao trabalhador para a utilização<br />
efetiva em despesa de deslocamento residência-trabalho<br />
e vice-versa, no início e<br />
término da jornada laboral (art. 2º, Decreto<br />
95.247/87). A Lei nº 7.418/85, alterada pela<br />
Lei nº 7.619/87, não impõe ao empregador a<br />
obrigação de fornecer Vale-Transporte para<br />
que o empregado se desloque para almoçar<br />
em sua residência. A aplicação de multa administrativa<br />
pela não concessão do benefício<br />
no intervalo intrajornada, é circunstância<br />
que contraria o disposto nas normas legais citadas.”<br />
(TST, RR 2600.84.2005.5.22.0000,<br />
Relator Ministro Carlos Alberto Reis de<br />
Paula, 3ª Turma, DEJT 06/02/2009).<br />
Como se vê, a concessão do Vale-Transporte<br />
é restrita aos trabalhadores que necessitam<br />
do transporte público para locomoção<br />
no percurso residência-trabalho e não é devido<br />
tal direito, segundo o julgamento acima<br />
expresso, para o mesmo trajeto, quando do<br />
intervalo para as refeições.<br />
Por tudo, ressaltando os benefícios deste<br />
instituto jurídico conferidos aos trabalhadores<br />
e empregadores, resta claro, que os<br />
limites especificados pela legislação estabelecem<br />
o Vale-Transporte como direito de<br />
natureza indenizatória, pela utilização do<br />
transporte coletivo público no percurso residência-trabalho,<br />
e não uma espécie de remuneração<br />
para elevar a renda do trabalhador.
Adilson e Rodolfo<br />
Navarro, da Yes<br />
Consultoria<br />
yes consultoria<br />
SEUS 20 ANOS<br />
DE HISTÓRIA<br />
Os irmãos Arnaldo e Rodolfo<br />
Navarro festejam o sucesso da<br />
empresa que amplia cada vez<br />
mais seu leque de serviços.<br />
A Yes Consultoria empresa de Araraquara<br />
completa 20 anos, atua no mercado<br />
de consultoria empresarial, treinamentos,<br />
recrutamento e marketing.<br />
O consultor exerce o trabalho como um<br />
médico, acompanha a gestação, o nascimento,<br />
crescimento e aplica check ups constantes<br />
para manter uma vida saudável, assim<br />
comenta Arnaldo Navarro, que à frente da<br />
Yes, executa trabalhos corporativos em fases<br />
idênticas nas empresas, ou seja, planeja<br />
a abertura de um novo negócio, acompanha<br />
sua trajetória de maturação e aplica ações<br />
para que seus clientes permaneçam ativos<br />
no mercado, ou visualiza oportunidades de<br />
novos negócios e diz “o sucesso<br />
e crescimento de nosso<br />
cliente, é o resultado das ações<br />
implementadas pela consultoria’’.<br />
O consultor Rodolfo Navarro<br />
dirige a Yes Propaganda e<br />
cuida do planejamento de mar-<br />
keting da carteira de clientes da Yes (parte<br />
gráfica, tv, rádio, revista, site) e salienta que<br />
hoje nada se compara à dinâmica das redes<br />
sociais: “uma empresa do Rio de Janeiro já<br />
nos contratou por ter visto uma publicação<br />
na nossa rede haja visto que em apenas um<br />
clique, ultrapassamos barreiras nacionais e<br />
internacionais” e lembra “o marketing hoje<br />
é fundamental para a fixação da marca e o<br />
sucesso real do negócio”.<br />
A Yes está presente em outras áreas<br />
também: Palestras Motivacionais, Recrutamento<br />
e Seleção, Headhunter, Recolocação<br />
profissional, Pesquisa de mercado, Treinamento<br />
e certificação de NR 10 e NR 35,<br />
Treinamento e aprimoramento de Equipe de<br />
Vendas e Gerentes, Implantação de Projeto<br />
de Qualidade Total / 5 S, Implantação de<br />
normas e procedimentos para ISO.<br />
Os irmãos Arnaldo e Rodolfo afirmam<br />
que nestes 20 anos possuem diversos cases<br />
de sucesso, o que os fixou na macro região,<br />
incluindo trabalhos até fora do Brasil, e lembram<br />
que todos os segmentos podem acessar<br />
os trabalhos da consultoria, sejam profissionais<br />
liberais, comércio ou indústria.<br />
Um dos trabalhos executados<br />
pela agência para o cliente<br />
Genius, em Américo
feira do trabalho<br />
BUSCANDO<br />
EMPREGO<br />
Com a participação da ACIA,<br />
a Feira do Trabalho é uma ação<br />
inovadora que possibilita aos<br />
jovens a oportunidade de<br />
obterem o primeiro emprego.<br />
Em sua primeira edição no ano passado,<br />
pelo menos 15 mil pessoas passaram pela<br />
Feira do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento<br />
Profissional. Em <strong>2013</strong>, realizada nos<br />
dias 28 e 29 de agosto, público semelhante<br />
teve a feira como instrumento para obtenção<br />
do primeiro emprego, ou pelo menos<br />
ter ciência sobre a atual situação do mercado<br />
de trabalho.<br />
A Associação Comercial e Industrial de<br />
Araraquara que já mantém um Banco de<br />
Talentos para colocação de profissionais<br />
nos mais diferentes segmentos da indústria,<br />
comércio e serviços, esteve presente com<br />
seu stand. Foi lá que o presidente Renato<br />
Haddad disse que agindo assim, a entidade<br />
mantém seus objetivos e desenvolve paralelamente<br />
um trabalho social.<br />
Para o dirigente, o crescente número<br />
de empresas que vêm se deslocando para<br />
Araraquara pela posição geográfica e outros<br />
fatores considerados importantes para a<br />
expansão econômica, leva a ACIA a manter<br />
vínculos ainda mais fortes com eventos<br />
desta natureza: “Araraquara tem aumentado<br />
consideravelmente a oferta de emprego. A<br />
vinda da Randon, por exemplo, para fabricar<br />
vagões e semirreboques, abrirá as portas<br />
para mais de mil empregos”, argumentou<br />
Renato Haddad.<br />
Outro aspecto que a feira proporciona de<br />
forma positiva, além do primeiro emprego<br />
aos jovens, é a possibilidade da requalificação<br />
profissional. Tanto é que empresas<br />
como o Ceproara e CPS, voltadas<br />
para a capacitação de<br />
pessoas que buscam ampliar<br />
conhecimentos profissionais,<br />
estavam presentes.<br />
Principalmente os jovens<br />
recorreram à feira em busca<br />
do primeiro emprego<br />
Ao todo foram ocupados 41<br />
estandes, sendo 29 empresas e<br />
12 instituições de ensino técnico,<br />
sindicatos e associações. A Feira<br />
atende todos os setores do mercado<br />
de trabalho com os diversos<br />
níveis de qualificação, inclusive com ofertas<br />
de vagas no ensino superior de informática<br />
e mecatrônica.<br />
A Líder Telecom durante a feira estava<br />
oferecendo vagas na área de telemarketing<br />
e a expectativa de crescimento da empresa<br />
gira em torno de 100 novos postos de trabalho<br />
por mês. Na edição de 2012, durante<br />
a Feira, 70 funcionários foram contratados<br />
com Carteira Profissional assinada. Isso demonstra<br />
o sucesso do acontecimento.<br />
No estande da Jetro Armazéns Gerais,<br />
estavam disponíveis 11 vagas em vários<br />
setores; há 3 anos no I Distrito Industrial,<br />
a empresa está em fase de ampliação e os<br />
novos contratados começarão o trabalho<br />
daqui a três meses
Marcelo Pereira e Lucas<br />
Napoli, sócios-diretores<br />
da Chilli360<br />
chilli360<br />
SEUS NOVOS<br />
DESAFIOS<br />
Neste mês, a agência Chilli360<br />
está completando mais um<br />
ano de excelentes serviços<br />
dentro do mercado publicitário.<br />
Com sua essência fortalecida e afinada<br />
linha conceitual, a Chilli360 está completando<br />
cinco anos em <strong>2013</strong>. Nestes 60 meses<br />
de existência, a apimentada agência cresceu,<br />
evoluiu e trabalhou duramente para chegar<br />
ao seu elogiado nível atual, que a faz vislumbrar<br />
novos desafios de agora em diante.<br />
Focada em conquistar clientes grandes,<br />
de nível nacional, mas sem deixar de lado<br />
o importante mercado local e regional, a<br />
Chilli360 quer mostrar que as agências do<br />
interior de São Paulo também podem brigar<br />
por um lugar ao sol dentro do concorrido<br />
mundo da publicidade, design e digital.<br />
Para isso, a empresa conta com seu espírito<br />
jovem e descontraído, porém altamente<br />
centrado e que sempre buscou cumprir suas<br />
metas à risca. Essa confiança passa pela<br />
experiência adquirida nestes cinco anos de<br />
agência, pelos inúmeros clientes atendidos,<br />
horas trabalhadas e projetos desenvolvidos.<br />
Assim, a Chilli360 vai à frente, querendo<br />
explorar novos terrenos, vencer grandes<br />
desafios e crescer. E nessa jornada quer ter<br />
ao lado seus clientes, peças fundamentais<br />
para a agência chegar aonde chegou. Com<br />
eles a empresa evoluiu, e com eles quer evoluir<br />
ainda mais. Arriba!<br />
Desenvolvimento e<br />
criação especial da<br />
embalagem do produto<br />
Café Oro Negro, tipo<br />
exportação do Café<br />
Pacaembu, premiado<br />
em diversos eventos<br />
publicitários do interior
INSCRIÇÕES ABERTAS<br />
FEIRA DA INDÚSTRIA DO CIESP SERÁ NO DIA 19<br />
Empresas aguardam anciosas<br />
a realização de um dos eventos<br />
mais importantes para o setor<br />
regional.<br />
No dia 19 de setembro, o Ciesp Araraquara<br />
realiza mais uma edição da Feira da<br />
Indústria que acontece nas instalações do<br />
Centro de Convenções Internacional “Dr.<br />
Nelson Barbieri” e nos pavilhões do CEAR<br />
– Centro de Eventos de Araraquara e Região.<br />
O evento multisetorial terá abertura solene<br />
pela manhã com as autoridades, convidados<br />
e clientes. Na sequência, a palestra “Soluções<br />
Diretas Correios” com a participação<br />
dos Correios e o Fórum de Inovação com a<br />
GAC Brasil juntamente com o Sebrae.<br />
No período da tarde será aberta a Feira<br />
da Indústria com exposições das entidades<br />
apoiadoras, patrocinadoras e empresas participantes,<br />
cuja programação deve trazer<br />
atrações inovadoras voltadas para a indústria<br />
com as ações Sesi/Senai e sala de crédito.<br />
O Sebrae participa com a unidade móvel<br />
e sua equipe de consultores abordando,<br />
dentre outros projetos, o ALI (Agente Local<br />
de Inovação). Simultaneamente, acontece a<br />
4ª Edição da Rodada de Negócios, que deve<br />
contemplar cerca de 30 empresas âncoras e<br />
mais de 150 empresas fornecedoras em todo<br />
Estado de São Paulo. A Rodada de Negócios<br />
é a forma pela qual as empresas compradoras<br />
e empresas vendedoras estabelecem<br />
contatos visando a geração de negócios,<br />
onde as vendedoras apresentam suas ofertas<br />
para suprir as demandas das compradoras.<br />
O evento conta com o patrocínio CAI-<br />
XA, Banco do Brasil, Desenvolve-SP; apoio<br />
do Sebrae, Sincomércio, Ecobrisa, Prefeitura<br />
Municipal de Araraquara, através da Secretaria<br />
de Desenvolvimento Econômico,<br />
além da participação dos CORREIOS.<br />
SERVIÇO CIESP ARARAQUARA<br />
Feira da Indústria e Rodada de Negócios<br />
Data: 19 de Setembro a partir da 9h<br />
Local: CEAR - Centro de Eventos de<br />
Araraquara e Região “Dr. Nelson<br />
Barbieri”<br />
Rua Ivo Antonio Magnani, s/n<br />
Jardim Primavera – Araraquara<br />
Informações e inscrições: 16-3322-1339
Edição Setembro / <strong>2013</strong><br />
Após o registro de ataques a<br />
humanos, a animais silvestres<br />
e domésticos, além de grandes<br />
danos a plantações e florestas,<br />
o Governo brasileiro deu aval<br />
para iniciar a caça de javalis.<br />
Em nossa região, nas cidades<br />
de Itápolis, Matão, Tabatinga,<br />
Gavião Peixoto e Nova Europa,<br />
eles surgem em grupos. O<br />
biólogo Abdo Najm Neto<br />
apresenta nesta edição trabalho<br />
exclusivo à RCI focando as<br />
normas adotadas pelo Governo.<br />
O javali é um animal agressivo, territorialista, que ataca ovos de espécies como jacarés e<br />
tartarugas e sua nocividade foi declarada após a elaboração de estudos que comprovam<br />
que o animal, da mesma família do porco, não tem predador natural<br />
AUTORIZADA A CAÇA AO JAVALI<br />
Via de regra os javalis andam<br />
em grupos em nossa região<br />
Mamífero da ordem Artiodactyla, o javali,<br />
cujo nome cientifico é Sus scrofa, é o<br />
principal ancestral do porco doméstico, com<br />
o qual é capaz de se reproduzir e gerar descendentes<br />
férteis. É um animal robusto, originário<br />
da Europa e da Ásia, capaz de atingir,<br />
em seu estado de pureza genética, cerca de<br />
120 kg de peso.<br />
Introduzido em diversas regiões do<br />
mundo, o javali é classificado pela União<br />
Internacional para Conservação da Natureza<br />
(organismo internacional do qual o Brasil<br />
faz parte) como uma das 100 piores espécies<br />
exóticas invasoras devido ao tamanho dos<br />
danos que é capaz de causar à natureza e<br />
economia das áreas afetadas pela sua presença,<br />
atacando pessoas, plantações, animais e<br />
contribuindo para a disseminação de doenças<br />
entre os rebanhos.<br />
O javali é um bom nadador e pode cruzar<br />
cursos d`água com facilidade. Na América do<br />
Sul, foram introduzidos no Uruguai para servirem<br />
de animal de caça e de lá<br />
invadiram o território brasileiro<br />
pela fronteira Sudoeste do<br />
Rio Grande do Sul, ampliando<br />
sua distribuição geográfica,<br />
seja pelo avanço geográfico<br />
de populações asselvajadas<br />
vindas do sul do país, seja a<br />
partir de novos focos de dispersão<br />
associados a fugas ou solturas ilegais<br />
realizadas por criadores em vários estados<br />
brasileiros.<br />
As populações de javalis vivendo em<br />
liberdade no Brasil são, em sua maioria,<br />
formadas por híbridos, resultantes do cruzamento<br />
do javali com porcos domésticos,<br />
ocorridos tanto no Uruguai como em território<br />
brasileiro. Animais mestiços mantêm<br />
a agressividade do javali selvagem, mas,<br />
como os porcos domésticos, produzem um<br />
número maior de filhotes e podem pesar até<br />
250 kg. Há registros nos EUA de mestiços<br />
que alcançaram cerca de 450 kg, ampliando<br />
em muito seu potencial destrutivo.<br />
Como se trata de um animal de grande<br />
tamanho e agressividade, as populações de<br />
javali vêm crescendo exponencialmente no<br />
Brasil devido a falta de predadores naturais<br />
capazes de atacar estes animais, assim como<br />
a facilidade na busca de alimentos por tratarse<br />
de um animal onívoro.
Os principais danos causados pelo javali<br />
na natureza são a dispersão de plantas daninhas<br />
e a alteração dos processos de sucessão<br />
ecológica, extinguindo espécies de animais<br />
silvestres e impedindo a regeneração de florestas<br />
nativas (CHOQUENOT, et all, 1996;<br />
OLIVER & BRISBIN, 1993 ; ISSG, 2000).<br />
Em termos objetivos, isto pode significar<br />
a extinção nos locais onde os javalis ocorrem,<br />
de espécies da fauna e flora nativas e que ocupam<br />
o mesmo nicho ecológico e semelhante<br />
aos ocupados por catetos e queixadas e espécies<br />
que não estão preparadas para absorver a<br />
pressão ecológica exercida por estes animais<br />
capazes, por exemplo, de revolverem grandes<br />
extensões de solo a cada noite, para alimentarem-se<br />
de vegetais e pequenos vertebrados<br />
cujas espécies podem desaparecer das áreas<br />
onde eles estiverem presentes.<br />
Além disso, ao alimentarem-se no solo,<br />
devorando propágulos vegetais e dispersando<br />
nas suas fezes sementes de plantas daninhas,<br />
este animal impede a regeneração de florestas<br />
e demais formações vegetais, contribuindo<br />
também, devido ao hábito de revirar o solo,<br />
para a aceleração de processos erosivos.<br />
Os principais danos causados à agricultura<br />
e pecuária são a destruição de lavouras,<br />
ataques a animais domésticos e a transmissão<br />
de doenças aos animais e aos humanos<br />
como a febre aftosa, leptospirose, doença do<br />
casco, doença de Aujesky entre outras.<br />
Importa registrar que os javalis e seus<br />
cruzamentos, como vetores de doenças associadas<br />
ao controle sanitário de rebanhos,<br />
constituem uma praga cuja presença incontida<br />
é capaz de prejudicar toda cadeia produtiva<br />
da carne de animais domésticos devido<br />
a proximidade que o animal mantém com os<br />
rebanhos e a possibilidade de atravessar fazendas<br />
e disseminar doenças para além dos<br />
limites de barreiras sanitárias, motivo que<br />
levou aos estados do Rio Grande do Sul e<br />
Santa Catarina a adiantarem-se na adoção de<br />
políticas públicas de controle da espécie.<br />
Os javalis costumam aproximar-se de áreas<br />
cultivadas e de criações de animais e, devido ao<br />
seu porte e agressividade, podem atacar seres humanos<br />
e animais domésticos causando acidentes<br />
graves e mesmo mortais. Além disso, os javalis<br />
também são responsáveis pela transmissão de<br />
parasitoses mortais aos seres humanos, como a<br />
triquinose causada pelo parasito de nome científico<br />
Trichella spiralis.<br />
No Brasil, além destas informações dispersas<br />
sobre ferimentos graves causados em<br />
seres humanos após ataques de javalis, há o<br />
caso confirmado de pelo menos<br />
uma morte causada pelo<br />
ataque de javali ocorrida no<br />
município de Pedregulho - SP.<br />
Por isso, após delimitar<br />
normas para o abate do javali<br />
asselvajado, é importante<br />
também disseminar informações<br />
sobre o potencial agressivo<br />
deste animal e sobre<br />
como lidar com o problema de forma eficaz.<br />
Enfrentar este animal com equipamentos<br />
inadequados, pode expor as pessoas ao risco<br />
de ataques ou no caso do uso de veneno,<br />
acabem por atingir outros animais silvestres.<br />
Comumente ouço relatos que a curiosidade<br />
tem levado as pessoas a tentar capturar<br />
ou comprar javalis para criá-los como porco<br />
doméstico. Em verdade, os filhotes de javali<br />
são de certa forma bonitos, com manchas estriadas<br />
que lhe conferem um aspecto curioso,<br />
diferente do porco comum, o que pode estimular<br />
o desejo de criar este animal.<br />
O problema é que o javali mostra-se desde<br />
filhote características arredias e indócil,<br />
preferindo buscar a liberdade a permanecer no<br />
terreiro junto aos porcos domésticos. Essa inclinação<br />
para a fuga é em muito auxiliada pela<br />
sua capacidade de salto que lhes permite tranpor<br />
facilmente pequenos cercados e barreiras.<br />
Dessa forma, o javali consegue reproduzir-se<br />
na natureza em uma localidade, ter<br />
seus filhotes capturados e levados para serem<br />
vendidos em outras localidades, onde<br />
crescem, tornam-se animais agressivos e<br />
fogem para o meio natural e recomeça o circulo<br />
vicioso de sua disseminação.<br />
Portanto, a adoção de campanhas informativas<br />
é tão necessária quanto a regulamentação<br />
do abate destes animais. A inação<br />
ou mesmo a adoção de procedimentos limitados<br />
como simples publicação de decretos<br />
proibindo a criação de javalis em cativeiro<br />
pode gerar problemas maiores ainda, ou seja,<br />
por medo de punições legais, os criadores<br />
podem realizar solturas indiscriminadas de<br />
javalis criados clandestinamente, ampliando<br />
ainda mais sua área de ocorrência.<br />
Assim, os interessados devem se atentar<br />
para o contido na Instrução Normativa Ibama<br />
03/<strong>2013</strong>, que regulamenta a caça e abate<br />
em todo território nacional do javali e seu<br />
híbrido, junto à Policia Ambiental do Estado<br />
de São Paulo e Clubes de Tiro, porém, as autoridades<br />
legais e que respondem pela fiscalização<br />
da fauna e flora nativa devem apoiar<br />
estas ações além de transmitir a informação<br />
sobre os riscos associados à presença deste<br />
animal de forma a incutir na sociedade a noção<br />
de que sua presença é um sério problema<br />
à saúde pública e deve ser comunicada<br />
às autoridades imediatamente, permitindo ao<br />
governo, a partir destas comunicações, obter<br />
um retrato das áreas de ocorrência e sentido<br />
de dispersão desta praga.<br />
Temos confirmações de grandes grupos<br />
na macro-região, principalmente nos municípios<br />
de Itápolis, Matão, Tabatinga e em menor<br />
quantidade nos municípios de Gavião Peixoto<br />
e Nova Europa e que tem trazido enormes<br />
prejuízos à agricultura local e à fauna e flora<br />
nativa da nossa região, principalmente com a<br />
degradação de nascentes e Áreas de Preservação<br />
Permanente, além de se alimentarem<br />
de ovos, vertebrados, invertebrados, contribuindo<br />
sobremaneira para o desequilibrio do<br />
ecossistema em que atuam, podendo levar à<br />
extinção, muitas espécies da fauna e flora.<br />
Abdo Najm Neto<br />
Biólogo - CRBio 31.276/01 - D<br />
(16) 97074145 (Tim) / (16) 97740707 (Vivo)<br />
(16) 78157288 (Nextel) ID 835*4034
Texto:<br />
Samuel Brasil Bueno<br />
RIVADÁVIA AUTULLO<br />
CONVIDADO A TRABALHAR COM<br />
WALT DISNEY, PREFERIU FICAR<br />
Pelos seus trabalhos chegou<br />
a ser reconhecido até mesmo<br />
no exterior, porém, sempre optou<br />
em ficar por aqui, mostrando<br />
ser o artista-poeta, angelical,<br />
alegre, descontraído e às<br />
vezes irreverente. Foi assim<br />
até os últimos dias da sua vida.<br />
Há um ditado na região de Araraquara,<br />
segundo o qual diz: “As pessoas para o<br />
mundo vêm de Tabatinga ou de Taquaritinga”.<br />
Não poderia ser diferente com Rivadávia<br />
Autullo, o caricaturista que fazia rir no<br />
discurso e no desenho, com irreverência daqueles<br />
que o incomodavam mas que eram<br />
profundamente amados e reconhecidos pelos<br />
traços que discutiam, denunciavam e falavam<br />
de amor e simplicidade.<br />
“Rivas”, como era mais conhecido, nasceu<br />
em Tabatinga, no dia 6 de outubro de<br />
1914. Era filho de João Autullo Neto (italiano)<br />
e de Benedita de Almeida Autullo, sendo<br />
irmãos Djalma e Nereu.<br />
Em 1929, a família de Autullo mudou-se<br />
para Araraquara, onde seu pai João Autullo,<br />
já fotógrafo, profissão que herdou de seu<br />
pai, montou o foto Stúdio 3 Irmãos na Rua<br />
9 de Julho, bem próximo à Praça de Santa<br />
Cruz.<br />
Rivas começou a desenhar aos 9 anos de<br />
idade e desde então não mais parou de exercitar<br />
o traço e gostava de retratar seus professores,<br />
amigos da escola e o povo simples.<br />
Copiava traços e exagerava nos pontos<br />
que chamavam sua atenção. Notabilizou-se<br />
pela habilidade que possuía em desenhar<br />
charges e caricaturas, as quais eram frequentemente<br />
publicadas nos jornais e revistas,<br />
não só da cidade, como também do Brasil<br />
e exterior, e várias delas foram premiadas.<br />
Os trabalhos de Rivas eram tão bem<br />
feitos, que chegou a ser convidado para<br />
trabalhar nos estúdios de Walt Disney. Não<br />
viajou porque sua mãe não concordou com<br />
a ideia.<br />
Rivas era um autodidata. Além de caricaturas<br />
e charges, também fazia esculturas e<br />
óleo sobre tela. Gostava muito de retratar figuras<br />
folclóricas de Araraquara e os políticos do<br />
país, também não escapavam de suas obras.<br />
Entre suas caricaturas marcantes citamos<br />
a do vendedor de bilhetes “Caçulinha”,<br />
a do catador de papéis “Sabugo”, do radialista<br />
Denisar Alves, a do artista plástico<br />
Paulo Mascia e dos médicos e seus amigos<br />
Francisco Logatti e Domingos Abritta, além<br />
de muitos outros personagens.<br />
Rivadávia casou-se em 15 de fevereiro<br />
de 1942, com Maria, filha dos italianos<br />
José Cicaroni e de Amábile Cicaroni. E desse<br />
matrimônio nasceram cinco filhos: João<br />
Carlos, José Roberto (Tite), Rivamar, casado<br />
com Maria Serra Autullo, Sônia Aparecida,<br />
casada com Francisco Molina Ramos e a
A equipe do Foto Stúdio em<br />
1947, onde aparecem<br />
Rivadávia (1), Nereu (2),<br />
Djalma (3). Sentadas: Zilda,<br />
Laura e Iolanda<br />
cirurgiã dentista Rose Meire.<br />
Sua descendência completase<br />
com quatro netos: Caroline<br />
Juliana, Emanuel, Beatriz e<br />
Raphael.<br />
Através das molduras<br />
confeccionadas por seu avô<br />
Miguel, Rivas conheceu os<br />
trabalhos do artista plástico J.<br />
Carvalho; foi quando começou<br />
a frequentar aulas na Escola de Belas<br />
Artes de Araraquara. Mas o contato com<br />
o seu primeiro mestre ocorreu por volta de<br />
1945, quando conheceu Francisco De Carli,<br />
que o levou para trabalhar e expor suas<br />
obras em inúmeras cidades do interior, principalmente<br />
em Santos.<br />
Trabalhou ainda na Polícia Civil de São<br />
Paulo fazendo retratos falados. Caricaturando<br />
autoridades e pessoas do povo, comerciantes<br />
amigos e até os próprios filhos, Rivas<br />
convivia com todos os grandes artistas<br />
plásticos da cidade, com os quais mantinha<br />
sólida amizade: Paulo Mascia, Francisco De<br />
Carli e Ernesto Lia.<br />
Com sua arte, pode criar seus cinco filhos.<br />
O artista Rivas semeou talentos em bicos<br />
de pena, óleo, pastel, além de desenhar<br />
caricaturas para revistas, jornais e quadros.<br />
Vendeu milhares de trabalhos no Brasil e<br />
exterior, e incursionou pelo campo do cinema,<br />
ao lado de Wallace Valentin Rodrigues,<br />
quando fotografou e ajudou a dirigir “Aurora<br />
de uma cidade”.<br />
Rivadávia Autullo, o artista-poeta, angelical<br />
e às vezes irreverente, era uma pessoa<br />
alegre e descontraída que dignificou Araraquara<br />
e sua Tabatinga, de onde saiu para o<br />
mundo.<br />
Faleceu aos 83 anos de idade, no dia 23<br />
de julho de 19<strong>98</strong>, estando sepultado no Cemitério<br />
São Bento. Sua esposa, dona Maria,<br />
reside em nossa cidade.<br />
Seu nome está na rua através da Lei nº<br />
5.183, de 13 de abril de 1999, de autoria do<br />
vereador Mário Joel Malara, sancionada<br />
pelo prefeito Waldemar De Santi, que denomina<br />
“Avenida Rivadávia Autullo” a via pública<br />
do município conhecida como “Rua J”<br />
do loteamento Jardim Dumont, com início<br />
na “Avenida B” e término na “Avenida E”<br />
do mesmo loteamento.<br />
Família Autullo: Laura,<br />
Benedita, Djalma, João<br />
Autullo; em pé, Nereu e<br />
Rivadávia
homenagem<br />
ÊNNIO RODRIGUES<br />
SEM ELE O RÁDIO ESPORTIVO<br />
PERDE UM POUCO DA SUA GRAÇA<br />
Creio que trata-se de uma<br />
história bem pessoal é verdade,<br />
envolvendo um profissional<br />
dos mais respeitados do rádio<br />
brasileiro e alguém que sonhava<br />
ser repórter de campo nos<br />
anos 60.<br />
Ivan Roberto Peroni<br />
Era 14 de abril de 1960. Apenas 10 anos<br />
após ser fundada por Pereira Lima. Eu tinha<br />
11 anos de idade e ouvia no rádio, uma voz<br />
que vinha do outro lado do mundo: Portugal.<br />
“Beni solta a bola para Bazzani, quase<br />
na entrada da área, setor esquerdo; Beni recebe<br />
de volta, já no bico da pequena área,<br />
solta a bomba de pé esquerdo e goolll. O<br />
goleiro do Nacional, Cândido, nada pode<br />
fazer... São passados dois minutos do primeiro<br />
tempo e a Ferroviária marca o seu<br />
primeiro gol internacional, diante do Clube<br />
Desportivo Nacional, na Ilha da Madeira,<br />
em Funchal.”<br />
O gol narrado por Ênnio Rodrigues Caraça,<br />
tenho guardado até hoje nas minhas<br />
lembranças. Algum tempo atrás alguém<br />
dissera que ele fora escolhido pela Rádio A<br />
Voz da Araraquarense (sua emissora) e Rádio<br />
Cultura, para acompanhar a Ferroviária<br />
que partia para uma excursão de dois meses<br />
pela Europa e África. Era uma epopeia<br />
trazer a emoção dos jogos. Ênnio levou um<br />
gravador Akay na bagagem; gravava os jogos<br />
e mandava as fitas para o Brasil, com o<br />
apoio da Varig e da TAP. Três dias depois, as<br />
duas emissoras, em rede, passavam os jogos<br />
como se eles estivessem acontecendo em<br />
tempo real. Eu vivia um mundo de fantasia,<br />
criado pelo poder do rádio. Queria ser então<br />
um profissional do rádio.<br />
1965. Peço ao meu pai, “seo Domingos”,<br />
para colocar uma carta no correio.<br />
Destino: Rádio Bandeirantes, onde agora<br />
o Ênnio Rodrigues está, fazendo parte do<br />
“Scratch do Rádio”. Queria ter uma tabela<br />
do Campeonato Paulista e quando ela chegou,<br />
nela estava a foto do Ênnio ao lado dos<br />
mais famosos locutores, comentaristas e<br />
repórteres do rádio esportivo brasileiro. Só<br />
que era um ano de tristeza para todos nós.<br />
A Ferroviária fora rebaixada. Assim mesmo<br />
fui em frente com o meu sonho.<br />
1968. Nem acredito. Eu que começara<br />
como repórter de campo na Voz da Araraquarense<br />
em 66, graças ao incentivo de<br />
Adilson João Telarolli, Rubens Santos e Denizar<br />
Alves, dois anos depois já estou na Rádio<br />
Cultura ao lado de Antônio Carlos Araújo,<br />
Marcondes Machado, Rubens Brunetti,<br />
Carminho Tucci e tantos outros brilhantes<br />
profissionais. É neste ano que o RIA - Rádio<br />
Imprensa de Araraquara que sucederia temporariamente<br />
a ACEA (Associação dos Cronistas<br />
Esportivos de Araraquara), enfrenta<br />
o “Scratch do Rádio da Bandeirantes”, no<br />
Estádio da Fonte e pela primeira vez tenho<br />
contato com Ênnio Rodrigues. Uma amizade<br />
que nos uniu pela profissão que escolhemos<br />
por mais de 40 anos... É porisso que os<br />
jovens não devem desistir jamais...<br />
Ênnio Rodrigues e eu, na homenagem que<br />
lhe prestamos em 1<strong>98</strong>5 no Hotel Eldorado
lembrança<br />
SIGA EM PAZ,<br />
COMPANHEIRO!<br />
Marcos Júnior e Eliana Santos,<br />
assinam o texto que mostra a<br />
trajetória profissional de Ênnio<br />
Rodrigues Caraça.<br />
Foi em 23 de outubro<br />
de 1963,<br />
que Ênnio Rodrigues<br />
Caraça,<br />
estreiou na Rádio<br />
Bandeirantes de<br />
São Paulo. Levava<br />
consigo o sonho simples do menino que<br />
corria ladeira abaixo na Avenida João Batista<br />
de Oliveira, proximidades da Igreja de<br />
São Benedito, na década de 40. Foi ali que<br />
ele passou a infância e adolescência ao lado<br />
dos irmãos Lázara e Mário e sob os olhares<br />
dos pais Maria de Lurdes e Pedro Rodrigues<br />
Caraça.<br />
O locutor esportivo Ênnio Rodrigues<br />
Caraça, criador do inesquecível bordão “o<br />
que vale é bola na rede”, morreu na madrugada<br />
do dia 12 de agosto de <strong>2013</strong>, aos<br />
78 anos, no hospital Sancta Maggiore, no<br />
bairro do Paraíso, em São Paulo. O histórico<br />
narrador lutava contra uma doença pulmonar<br />
crônica.<br />
Como narrador, Ênnio Rodrigues esteve<br />
em oito Copas do Mundo (Inglaterra-1966,<br />
México-1970, Alemanha-1974, Argentina-1978,<br />
Espanha-1<strong>98</strong>2, EUA-1994, França-19<strong>98</strong>).<br />
Uma passagem histórica de sua<br />
carreira aconteceu na Copa da Inglaterra,<br />
em 1966, quando narrou a célebre vitória de<br />
Portugal sobre a Coréia do Norte. Logo aos<br />
22 minutos do primeiro tempo, a Seleção<br />
Portuguesa perdia o jogo por 3 a 0. Eusébio<br />
e companhia não desistiram, viraram o jogo<br />
e golearam a Coréia por 5 a 3.<br />
Parte interna da tabela de 1965<br />
Ênnio ao lado de Flávio<br />
Araújo, Mauro Pinheiro,<br />
Fiori Gigliotti, Barbosa Filho,<br />
Borghi Júnior, Chico de Assis,<br />
Alexandre Santos, Osvaldo<br />
Santos, Tony Lourenço e<br />
outras feras do rádio<br />
esportivo brasileiro<br />
Ênnio participou também de<br />
programas esportivos de televisão,<br />
como o antigo “No<br />
Campo do 13”, da TV Bandeirantes.<br />
Era Mestre de Cerimônias e esteve<br />
ainda nas TVs Gazeta, Cultura e na extinta<br />
TV Jovem Pan. Durante quatro anos Ênnio<br />
foi presidente da ACEESP (Associação dos<br />
Cronistas Esportivos de São Paulo). Era<br />
também membro vitalício do Conselho<br />
Superior da ACEESP, membro do Conselho<br />
Estadual de Desportos e integrante da<br />
ABRACE.<br />
Sua vida era repleta de títulos e prêmios<br />
de reconhecimento por seu excelente trabalho<br />
em anos de profissão. Dentre eles estão:<br />
título de Cidadão Benemérito de Araraquara<br />
(sua terra natal), títulos de Cidadão Honorário<br />
de Ourinhos, Barra Bonita, Matão e<br />
Gastão Vidigal, ganhador de sete troféus<br />
Nakata, dois Gandula, da Bola de Ouro RJ,<br />
do Ford/ACEESP, do Bola de Ouro SITRE-<br />
PESP, do Sol de Ouro de Araraquara, da Antena<br />
Esportiva, e de três troféus São Carlos.<br />
Conseguiu também os diplomas de Honra<br />
ao Mérito e Sócio Honorário de diversos<br />
clubes e associações.<br />
Ênnio era conhecido como o “Barítono<br />
do escrete do Rádio”. Sua profissão lhe<br />
proporcionou viajar e conhecer o mundo.<br />
Como jornalista e radialista fez 47 viagens<br />
à Europa, conheceu todos os países da América,<br />
Japão e Austrália, além de todos os estados<br />
brasileiros.
segurança<br />
POLÍCIA MILITAR LANÇA<br />
CAMPANHA COM DICAS<br />
No ano passado, tivemos<br />
675 prisões em flagrante<br />
no total. De acordo com a<br />
Polícia Militar, este número<br />
deverá ultrapassar, pois só<br />
em agosto foram quase 80<br />
prisões no município.<br />
“Dicas de segurança contra roubos<br />
em estabelecimentos comerciais”. É desta<br />
forma que o Comando do 13º Batalhão de<br />
Polícia Militar do Interior, através do Major<br />
Nilsen Derwood Mills Júnior, inicia a divulgação<br />
de campanha visando minimizar<br />
e prevenir os empresários contra roubos em<br />
estabelecimentos comerciais.<br />
De acordo com os números divulgados<br />
pela Secretaria de Segurança Pública, o índice<br />
de prisões em flagrante por roubos e<br />
furtos cresceu este ano em Araraquara, graças<br />
ao efetivo trabalho da nossa polícia. Até<br />
o final do primeiro semestre - fechamento<br />
em julho - 572 pessoas foram presas, 147 a<br />
mais do que foi verificado no mesmo período<br />
de 2012, quando a Polícia Militar prendeu<br />
385 bandidos.<br />
Segundo a PM, em relação ao primeiro<br />
semestre de 2012, aumentou de 268 para<br />
451. Quando a Polícia Militar prende por<br />
exemplo, uma quadrilha com três pessoas,<br />
consta apenas como um flagrante lavrado,<br />
mas coloca na estatística como três pessoas,<br />
daí a razão do número ser menor.<br />
Além de exercer<br />
o seu trabalho<br />
preventivo, a PM<br />
também espera<br />
continuar contando<br />
com o apoio da<br />
comunidade, razão<br />
pela qual lança a<br />
campanha Dicas de<br />
Segurança.<br />
Estas dicas, segundo<br />
o Major Nilsen,<br />
têm o intuito de<br />
orientar os empresários,<br />
comerciantes,<br />
funcionários e clientes,<br />
objetivando para<br />
que não ocorram tais delitos.<br />
AS DICAS DE SEGURANÇA<br />
• Ao abrir ou fechar o estabelecimento,<br />
observe nas proximidades a presença de<br />
veículos ou pessoas em atitudes suspeitas,<br />
pois poderão aproveitar a oportunidade para<br />
rendê-lo e praticar roubo.<br />
• Evite o acúmulo de dinheiro no estabelecimento,<br />
pois poderá atrair a atenção de<br />
meliantes. Crie a rotina de retirada periódica<br />
de valores, de forma a evitar o roubo.<br />
• Não realize o pagamento em dinheiro,<br />
utilizando-se para tanto, ordens bancárias ou<br />
cheques administrativos;<br />
• Utilize-se de dispositivos antifurto, tais<br />
como alarmes, câmeras de segurança e cercas<br />
elétricas, verificando o funcionamento<br />
de tais dispositivos (localização dos sensores<br />
de presença e das câmeras, não deixando<br />
pontos cegos).<br />
• Verifique a iluminação da parte externa<br />
do estabelecimento no período noturno, de<br />
forma a inibir a ação furtiva de meliantes.<br />
• Antes de fechar o estabelecimento,<br />
verifique se todas as janelas e portas estão<br />
trancadas e se os dispositivos antifurto estão<br />
funcionando.<br />
• Sempre que desconfiar da atitude de<br />
alguma pessoa, acione a Polícia Militar<br />
através do telefone 190, passando o maior<br />
número de informações possíveis. A prevenção<br />
é o melhor remédio.<br />
• Caso seja rendido, não reaja. A vida é o<br />
bem mais valioso.<br />
Material que<br />
divulga a ação da<br />
PM na cidade<br />
Em caso de emergência ligue<br />
imediatamente para a Polícia<br />
Militar através do telefone 190.
comemoração<br />
OS TRÊS ANOS<br />
DA REBECA<br />
Araraquara se dá ao luxo de<br />
possuir excelentes agências<br />
de publicidade. Uma delas,<br />
muito embora caçula, tornou-se<br />
uma referência pela experiência<br />
dos seus profissionais. Ela é a<br />
Rebeca Come Terra.<br />
Há três anos no mercado, a Rebeca<br />
ampliou serviços e se reinventou, acompanhando<br />
mudanças e demandas do mercado.<br />
Ela na verdade, surgiu da união entre duas<br />
agências de Araraquara - a Paginatrês Comunicação<br />
e a Mulher do Padre, ambas com<br />
ampla trajetória. Hoje a Rebeca Come Terra<br />
é referência em trabalho full-service em<br />
Araraquara e região.<br />
Propaganda, assessoria de imprensa,<br />
marketing digital, geração de conteúdo e<br />
produção de filmes: essas são algumas das<br />
áreas em que a Rebeca marca presença, realizando<br />
em cada uma delas um trabalho que<br />
dialoga com as exigências atuais do mercado<br />
de comunicação, ávido por informações<br />
e agilidade.<br />
Com o compromisso de estar sempre à<br />
frente, a agência celebra três anos mostrando<br />
que a gatinha anda a passos largos para<br />
continuar conquistando muito mais.<br />
O sócios Fernando Mori, Fábio Rocha,<br />
Marina Chiolino e Rodrigo Brandão, em<br />
noite de premiação em Rio Preto<br />
COMO SURGIU REBECA<br />
“Uma noite, na época em que Rebeca<br />
se curou do vício de comer terra e foi<br />
levada para dormir no quarto das outras<br />
crianças, a índia que dormia com eles<br />
acordou por acaso e ouviu um estranho<br />
ruído intermitente no canto. Sentou-se<br />
alarmada, pensando que tinha entrado<br />
algum animal no quarto, e então viu<br />
Rebeca na cadeira de balanço, chupando<br />
o dedo e com os olhos fosforescentes<br />
como os de um gato na escuridão”.<br />
Criada a partir de uma personagem<br />
do mágico “Cem anos de solidão”, do<br />
colombiano Gabriel García Márquez,<br />
Nobel de 1<strong>98</strong>2, a agência Rebeca Come<br />
Terra, fundamentada em três<br />
departamentos de comunicação –<br />
propaganda, filmes e produção de<br />
conteúdo –, aposta na plenitude da<br />
linguagem, adequada a cada meio,<br />
para que seus clientes conquistem seus<br />
objetivos mercadológicos – institucionais<br />
ou promocionais.<br />
A tela do filme 'Placa', cliente<br />
Chalu Imóveis, com o qual a<br />
Rebeca foi finalista do Prêmio<br />
Profissionais do Ano da Rede<br />
Globo de <strong>2013</strong><br />
Profissionais da agência
O Estradão, da Rua 9 de Julho, está em um novo prédio: agora é o número 1941, num dos<br />
principais corredores comerciais da cidade, em sede própria, para melhor atender seus<br />
clientes<br />
NA RUA NOVE DE JULHO<br />
ESTRADÃO INAUGURA SUA<br />
LOJA EM S<strong>ED</strong>E PRÓPRIA<br />
Com três lojas em pontos<br />
estratégicos de Araraquara,<br />
o Estradão Auto Center, agora<br />
inaugura na Rua 9 de Julho<br />
sua nova loja em prédio próprio,<br />
motivado pela excelente<br />
qualidade dos seus serviços.<br />
Com tradição na cidade desde 1<strong>98</strong>8, o<br />
Estradão Auto Center está inaugurando sua<br />
nova loja, mais ampla e moderna para melhor<br />
atender seus clientes e oferecer novos<br />
serviços. Depois de 10 anos, chegou o momento<br />
da empresa ter uma sede própria na<br />
Rua Nove de Julho, em um espaço de 700<br />
m² e uma equipe de 12 funcionários, sob o<br />
comando dos irmãos Heraldo Antônio de<br />
Oliveira e Everaldo Luciano Oliveira.<br />
No início, apenas uma borracharia. Depois,<br />
e aos poucos, ganharam a confiança<br />
dos clientes e hoje oferece uma variedade<br />
serviço, além da venda de pneus de várias<br />
marcas. A manutenção preventiva de seu<br />
veículo é uma das opções do Estradão Auto<br />
Center. Para quem pretende sair de férias no<br />
final do ano é o local ideal para levar seu<br />
carro e viajar sem preocupações.<br />
A empresa familiar foi crescendo e hoje<br />
tem três pontos de vendas na cidade. O primeiro<br />
foi na Vila Xavier, depois vieram as<br />
Estradão Auto Center - Loja 1, localizada na<br />
Rua José do Patrocínio (Estradão), 408<br />
filiais na Rua Nove de Julho, no centro e na<br />
Avenida Francisco Salles Coulturato (36)<br />
esquina com a Rua Expedicionários do Brasil<br />
(8).<br />
O diferencial da nova loja é alinhamento<br />
de direção com tecnologia da Snap-on por<br />
imagem 3D. Trata-se do mais avançado<br />
alinhador de direção disponível no mercado<br />
atualmente, com exclusivo sistema de<br />
medição por imagem tridimensional leva o<br />
alinhamento de direção a um novo patamar,<br />
aumentando a precisão das medições e reduzindo<br />
o tempo para a execução do alinhamento.<br />
O sistema de medição por imagem tridimensional<br />
faz as medições dos vários ângulos<br />
e convergência simultaneamente nas<br />
quatro rodas, sem necessidade de elevação<br />
Estradão - Loja 3, na Av. 36 esquina com<br />
a Rua Exp. do Brasil (8), 1941<br />
do veículo para a execução da compensação.<br />
Esta característica reduz o tempo de<br />
alinhamento para poucos minutos.<br />
O Estradão Auto Center é formado por<br />
equipes qualificadas e treinadas. São 45<br />
funcionários nas três lojas para um melhor<br />
atendimento e segurança aos seus clientes.<br />
O atendimento é personalizado e conta com<br />
a comodidade do sistema “leva e traz”. Um<br />
carro fica disponível para levar o cliente e<br />
depois buscá-lo quando o seu estiver pronto.<br />
O proprietário Heraldo Antônio de Oliveira<br />
destaca que é fundamental a realização<br />
de manutenção preventiva do veículo.<br />
“Verificar os pneus, inclusive o estepe calibragem,<br />
alinhamento e balanceamento,<br />
limpador de para brisa (palheta), suspensão,<br />
amortecedores, escapamento, freios e bateria”,<br />
orienta. Além de todos esses serviços,<br />
a loja oferece diversos modelos de rodas<br />
esportivas e pneus da Bridgestone, Maxxis,<br />
Nexen, Goodyear, Kunho, Pirelli, Michelin<br />
e revenda autorizada da Hankook<br />
O horário de funcionamento é das 7h30<br />
às 18 horas, de segunda a sexta e aos sábados,<br />
das 7h30 às 12 horas.<br />
ESTRADÃO AUTO CENTER<br />
LOJA 1<br />
Rua José do Patrocínio (Estradão), 408<br />
Fone (16) 3333-6000<br />
LOJA 2<br />
Rua Nove de Julho, 1941<br />
Fone (16) 3331-4477<br />
LOJA 3<br />
Av. Francisco Salles Colturato (36)<br />
esq. com a Rua Expedicionários do Brasil<br />
Fone: (16) 3331-4595
ambiente<br />
AQUELA SESSÃO<br />
BEM PARTICULAR<br />
Assistir aos filmes preferidos<br />
no conforto do lar é sempre<br />
uma boa pedida. Veja como<br />
ter um home theater e aproveite<br />
as sessões particulares.<br />
Os auto-falantes do home theater<br />
(Samsung) foram embutidos no forro<br />
de gesso, rebaixado em 15 cm.<br />
Um telão embutido no forro garante boas<br />
sessões de cinema, enquanto os sofás<br />
confortáveis abraçam os convidados.<br />
Integrado ao living, à sala de tevê e ao<br />
jantar, o home theater fica em um amplo<br />
e belo apartamento planejado<br />
A reprodução dos filmes acontece na tevê<br />
ou por meio do projetor embutido no teto,<br />
que é acionado por automação<br />
Um bom home theater depende de quatro<br />
quesitos básicos: iluminação na medida,<br />
boa acústica, móveis confortáveis e equipamentos<br />
de qualidade. Sem eles não há nada.<br />
Ao escolher o ambiente que abrigará o<br />
home, é importante avaliar a incidência de<br />
luz, pois um espaço muito claro e com diversas<br />
aberturas pode prejudicar o conforto.<br />
As cortinas blackout, que barram a luminosidade,<br />
são muito recomendadas. Outra<br />
medida importante é escolher móveis e revestimentos<br />
feitos com materiais que absorvem<br />
o som. Madeira e tecido, em cortinas e<br />
tapetes, ajudam a garantir boa acústica. Em<br />
certos casos, recomenda-se a instalação de<br />
espuma em algumas paredes e no teto, o que<br />
oferece um som mais limpo e uniforme.<br />
O posicionamento dos componentes -<br />
sofá e tela - também consiste em característica<br />
fundamental. Não é recomendado colocar<br />
a tevê muito próximo de onde ficarão os<br />
espectadores. Quanto maior for a tela, mais<br />
longe deverá ficar o sofá. Um modelo de 52<br />
polegadas, por exemplo, tem de ser colocado,<br />
pelo menos, 3 metros distante do móvel.<br />
Já a disposição das caixas de som varia<br />
de acordo com o equipamento escolhido.<br />
Atualmente, o modelo mais procurado é o<br />
5.1 canais, no qual o subwoofer (reprodutor<br />
que expande o som) e uma das caixas ficam<br />
em frente ao projetor. Os outros auto-falantes<br />
são distribuídos nas laterais. Há também<br />
outras opções, variam conforme o objetivo e<br />
a quantidade de canais (caixas de som).<br />
Em todos os exemplos, é possível equipar<br />
o ambiente com recursos de automação,<br />
que controlam a iluminação, a temperatura e<br />
a potência dos equipamentos.
exposição<br />
A ESPERADA MORAR MAIS POR MENOS<br />
Arquitetos da cidade ficam de olho nas novidades da feira de<br />
Goiânia, uma das mais conceituadas do país. Ela vai até o dia<br />
29 de setembro e serve de referência para o mercado.<br />
São 29 ambientes decorados com materiais inovadores, sustentáveis e de preços mais<br />
acessíveis, realmente um luxo<br />
Começou no dia 22 de agosto em Goiânia<br />
a 6ª edição da mostra Morar Mais Por<br />
Menos - O chique que cabe no bolso <strong>2013</strong>.<br />
O evento acontece até o próximo dia 29 de<br />
setembro na capital goiana. Para este acontecimento<br />
também se voltam os olhares dos<br />
arquitetos araraquarenses sempre ávidos em<br />
acompanhar as tendências do mercado.<br />
A exibição está montada em um casarão<br />
de 5 mil metros quadrados, onde estão<br />
expostos 29 ambientes decorados<br />
com materiais inovadores,<br />
sustentáveis e de preços mais<br />
acessíveis.<br />
Uma equipe de 50 profissionais,<br />
entre arquitetos, design de<br />
interiores e paisagistas participaram<br />
dos projetos que unem uma<br />
decoração moderna e original<br />
com características que valorizam elementos<br />
da natureza e que garantem um preço<br />
final menor.<br />
Elementos regionais também foram usados,<br />
como pedras de Pirenópolis e acessórios<br />
artesanais.<br />
Além dos ambientes, os visitantes poderão<br />
comprar qualquer produto exposto e<br />
ainda participar de um circuito de palestras<br />
e eventos gastronômicos.
A linha Calçada de<br />
Ipanema é lançamento<br />
da Porcelana Schmidt<br />
e foi produzida por<br />
Francesca Romana<br />
Diana e Lelli de Orleans<br />
e Bragança. A coleção<br />
possui 29 peças que<br />
podem ir ao<br />
micro-ondas<br />
muita atenção as novidades<br />
apresentadas pela<br />
House & Gift Fair, em<br />
sua quadragésima sétima<br />
edição, maior feira<br />
de artigos para casa da América Latina e 5ª<br />
maior do mundo, reunindo 1.300 expositores<br />
do setor de decoração para casas em São<br />
Paulo. Entre os dias 17 e 20 de agosto, fabricantes,<br />
importadores, distribuidores, lojistas<br />
e arquitetos de mais de 50 países acompanharam<br />
lançamentos e demonstração das<br />
principais tendências do mercado.<br />
Além de palestras, a feira foi dividida<br />
em seis salões especializados: Eletro House,<br />
In Domus, In Light, Linea Domus, Supri<br />
Shop e Utility House.<br />
Outro espaço de destaque dentro do pavilhão<br />
foi o Espaço Conceito, que teve curadoria<br />
do Professor Mestre Auresnede Pires<br />
Stephan que mostrou ao público a importância<br />
do desenho do produto.<br />
design<br />
OS LOJISTAS NA<br />
HOUSE & GIFT FAIR<br />
Anualmente nossos lojistas<br />
participam da mais famosa<br />
feira do setor em São Paulo.<br />
Também em <strong>2013</strong> não foi diferente.<br />
Eram os lojistas de Araraquara olhando com<br />
A OU apresenta uma releitura da textura<br />
bico de jaca, que era muito aplicada nas<br />
décadas de 70 e 80 em vidros. A marca<br />
traz a aplicação em peças de acrílico<br />
O medidor Duo tem formato<br />
cônico e pode ser utilizado<br />
dos dois lados. O produto<br />
é de plástico e faz parte da<br />
linha Gourmet da OU
distrito industrial<br />
AS PASSARELAS<br />
QUASE PRONTAS<br />
Um dos principais distritos<br />
industriais da cidade ganha<br />
nova roupagem e passa a<br />
oferecer mais segurança para<br />
a travessia de pedestres.<br />
Com a passarela de pedestre montada<br />
nos pilares de sustentação sobre a Av. Manoel<br />
de Abreu, em frente à empresa Iesa, as<br />
melhorias no sistema viário no III Distrito<br />
Industrial estão prontas. O aporte estadual<br />
de R$ 8 milhões contemplou a construção<br />
de seis quilômetros de acostamento na vicinal<br />
José Barbanti Neto; a duplicação de um<br />
quilômetro e meio na parte fronteiriça da<br />
Iesa, com instalação de barreira New Jersey;<br />
novo dispositivo viário; edificações de bocas<br />
de lobo e drenagens de águas pluviais<br />
e passarela.<br />
Paralelamente às obras do Estado, a Prefeitura<br />
recapeou ruas e avenidas no entorno<br />
da Brado Logística e pavimentou o trecho<br />
de ligação do Jardim Indaiá pela Av. Luiz<br />
Sotratti à Av. Manoel de Abreu, facilitando<br />
o acesso ao III Distrito, à Iesa e à Rodovia<br />
Antonio Machado Sant’Anna, a SP 255.<br />
Proximidades<br />
da IESA<br />
O prefeito Marcelo Barbieri chegou a<br />
comentar que as melhorias no III Distrito<br />
Industrial irão ampliar a segurança e vêm se<br />
juntar ao crescimento econômico no parque<br />
industrial de Araraquara.<br />
Na segunda quinzena de agosto, foram<br />
assinadas três ordens de serviços no valor<br />
R$ 32,9 milhões repassados pelo Governo<br />
do Estado, via DER (Departamento de Estradas<br />
de Rodagem), para obras de acessibilidade<br />
urbana em Araraquara. Uma delas,<br />
do próprio acesso à Randon; as outras duas<br />
ordens de serviços possibilitarão a duplicação<br />
da via de acesso da SP-255 à Avenida<br />
Presidente Vargas, no bairro Quitandinha,<br />
com investimento de R$ 16 milhões, e a duplicação<br />
da via Abdo Najm, que também dá<br />
acesso à SP-255, pela Vila Xavier, na qual<br />
serão investidos R$ 8,1 milhões.<br />
O prazo para a entrega do acesso à Randon<br />
é de seis meses. A duplicação da via<br />
Abdo Najm envolverá um trecho de 2,2<br />
quilômetros e pistas de sete metros de largura<br />
cada e dois de acostamento, entre outras<br />
obras.<br />
A duplicação da via de acesso à Presidente<br />
Vargas, em trecho de três quilômetros,<br />
terá entre outras obras, a construção de um<br />
viaduto no quilômetro 274 da Rodovia Washington<br />
Luís, no entroncamento com a SP-<br />
255.<br />
São regiões da cidade<br />
que serão beneficiadas<br />
em função da expansão<br />
econômica motivada por<br />
seus distritos individuais<br />
ou a chegada de novas<br />
empresas.
parceria<br />
EMPRESÁRIO, VENHA<br />
PARTICIPAR DESTE<br />
ENCONTRO<br />
UMA SESSÃO DE BONS NEGÓCIOS<br />
ACIA e SEBRAE organizam<br />
evento onde os empresários<br />
conhecerão soluções e<br />
propostas para aumentar a<br />
eficiência do próprio negócio<br />
e sua rede de relacionamentos.<br />
O Sebrae-SP Araraquara e a Associação<br />
Comercial e Industrial de Araraquara<br />
(ACIA) realizarão a Sessão de Negócios<br />
Multisetorial de região de Araraquara no<br />
dia 15 de outubro, das 13h às 18h, no Clube<br />
Araraquarense. O evento é uma oportunidade<br />
para reunir empresas do comércio<br />
e de serviços, a fim de trocarem contatos e<br />
informações sobre seus produtos e atuação<br />
no mercado, potencializando a visibilidade<br />
de diversos produtos e serviços dos participantes.<br />
A Sessão de Negócios é um sistema<br />
ágil e dinâmico de reuniões comerciais em<br />
que cada empresário entra em contato direto<br />
com todos os demais compradores e fornecedores.<br />
Cada empresa terá 1 minuto para<br />
sua apresentação e distribuição de material<br />
de divulgação. Neste modelo de encontro,<br />
dez empresários sentam-se à mesa para fazer<br />
uma apresentação rápida e objetiva de<br />
seus produtos e serviços. Várias mesas de<br />
negócios acontecem simultaneamente e, ao<br />
término de cada sessão, os empresários trocam<br />
de mesa, de modo que<br />
ao final do evento todos tenham<br />
entrado em contato.<br />
De acordo com Renato<br />
Haddad, presidente da<br />
ACIA, a ideia é estimularmos<br />
o relacionamento entre<br />
os empresários, aumentando<br />
a rede de contatos e<br />
a carteira de clientes das<br />
empresas, para otimizar a<br />
capacidade de geração de<br />
novos negócios na própria<br />
região. Esse é o nosso trabalho.<br />
Ao término de cada sessão,<br />
haverá o rodízio das empresas<br />
participantes. Ao fim dos rodízios,<br />
todas as empresas terão sido<br />
apresentadas umas às outras. A<br />
Sessão de Negócios foi concebida<br />
como instrumento de estímulo e<br />
fomentação de negócios com o<br />
intuito de atender a uma<br />
necessidade de integração<br />
empresarial entre os segmentos<br />
da indústria, comércio e serviços<br />
de uma mesma região.<br />
Para participar, o empresário deve solicitar<br />
a ficha de pré-inscrição no Escritório<br />
Regional do Sebrae-SP em Araraquara, ou<br />
na ACIA. Serão priorizadas as fichas recebidas<br />
por ordem de chegada. Mais informações<br />
podem ser obtidas pelo telefone<br />
do Sebrae-SP (16) 3332-3590 ou da ACIA<br />
(16) 3322-3633.
A participação do público tem sido<br />
um sucesso no projeto Cinema,<br />
Conversa e Psicanálise<br />
comportamento<br />
A REALIDADE DA VIDA<br />
BUSCADA NAS TELAS<br />
Primeiro rodam o filme; logo<br />
após psicólogos e psiquiatras<br />
da cidade discutem com o<br />
público, questões vivenciadas<br />
sobre o que viram.<br />
Psicólogos e psiquiatras de Araraquara<br />
reúnem-se mensalmente para discutirem<br />
com o público, misto de profissionais de<br />
várias áreas e cidadãos em geral, questões<br />
do comportamento a partir de<br />
um filme exibido momentos<br />
antes.<br />
Assim é o projeto Cinema, Conversa e<br />
Psicanálise, que o Grupo de Estudos em Psicanálise<br />
de Araraquara – GREPA, em parceria<br />
com a Associação Paulista de Medicina<br />
– APM, realiza. O projeto ocorre na Casa do<br />
Médico, em uma sexta-feira de cada mês,<br />
sempre às 19h30 e tem entrada franca aos<br />
interessados.<br />
Esse evento se tornou um importante<br />
espaço de discussão e aprendizado do comportamento<br />
humano, pois os comentaristas,<br />
em sua maioria, são ligados à Sociedade<br />
Brasileira de Psicanálise e abrem espaço<br />
para que todos os presentes possam se ma-<br />
Os organizadores Ana<br />
Carolina Malheiros, Juliana<br />
Salgado Aere, Ana Beatriz<br />
Lupo, Francisco De Carlo e<br />
Fabiane Madureira receberam<br />
o psiquiatra Marcelo Teixeira,<br />
na edição de agosto
Basquiat - Traços de uma Vida (EUA/1996),<br />
o filme a ser debatido na edição do dia 13<br />
de setembro, a partir das 19h30, na Casa<br />
do Médico, com entrada franca<br />
nifestar com perguntas, ideias e percepções<br />
sobre os assuntos abordados nos filmes. O<br />
público participante se beneficia de reflexões<br />
e informações quanto a questões do<br />
universo psicológico, contribuindo para<br />
o auto-conhecimento contínuo e gerando<br />
o entendimento de fatores e dimensões do<br />
comportamento mais divertido. Mas o que<br />
começa hilário e engraçado, no fim se torna<br />
uma obra dramática.<br />
CURIOSIDADES<br />
Uma infinidade de ocorrências recheiam<br />
as memórias de todas as sessões realizadas<br />
até o momento, diz Francisco De Carlo, um<br />
dos organizadores do projeto. Filmes que<br />
chegam em cima da hora, problemas técnicos<br />
que colocam os organizadores em situações<br />
delicadas minutos antes da exibição e,<br />
até, o travamento do equipamento durante a<br />
exibição do filme, provocando muita ansiedade<br />
na equipe até a solução e continuidade<br />
da projeção. A cada edição, um convidado<br />
especial comparece para comentar aspectos<br />
psicológicos temáticos do filme exibido, porém<br />
o público é sempre a grande atração do<br />
evento.<br />
Em uma das sessões, lembra De Carlo,<br />
uma jovem começou a fazer perguntas sobre<br />
comportamentos de inveja nas crianças<br />
e escolhia muito as palavras para se fazer<br />
entendida, talvez duvidando de sua clareza<br />
que era perfeitamente compreensível a todos.<br />
Ela parava procurando uma palavra e<br />
precisava ser auxiliada pelos demais até que<br />
se desse por satisfeita na elaboração de suas<br />
colocações. Em outra ocasião, um rapaz que<br />
trabalha na área da educação, estando muito<br />
empolgado com o tema da noite - sonhos e<br />
desejos, quando conseguiu a palavra simplesmente<br />
monopolizou o espaço dos debates<br />
e o transformou em um diálogo contínuo<br />
com a comentarista, amarrando uma nova<br />
pergunta a cada resposta recebida. Foi preciso<br />
encerrar o evento, em função do horário<br />
avançado, pois todas as tentativas de democratizar<br />
a participação para outros interessados<br />
foram frustradas com o seu pedido de<br />
“só mais alguns segundos!”, completa Francisco<br />
De Carlo.<br />
A psicóloga e psicanalista Josiane Barbosa<br />
Oliveira, da SBPRP, em um dos debates
odontologia<br />
NOVAS TÉCNICAS ODONTOLÓGICAS<br />
MELHORAM QUALIDADE DE VIDA<br />
DAS PESSOAS<br />
Dentes bonitos e um sorriso saudável é o que todos desejam.<br />
E atualmente, as próteses sob implantes apresentam cada vez<br />
mais, melhores resultados estéticos e funcionais.<br />
A perda de um, alguns ou todos os dentes<br />
é um momento delicado na vida das pessoas.<br />
E isso ocorre por vários motivos: cárie,<br />
traumas, porém a mais comum é a doença<br />
periodontal, que é uma infecção da gengiva<br />
e das estruturas que apoiam o dente levando<br />
à perda se não controlada. Essa perda provoca<br />
o encolhimento do osso na região, deslocamento<br />
dos dentes vizinhos e oposto em<br />
direção ao espaço vazio, prejudicando toda<br />
a mordida do paciente.<br />
A Dra. Odilia Liliam Almeida Botelho<br />
da Clínica da Face, é especialista em Reabilitação<br />
Oral, trabalha há 12 anos nessa<br />
área e diz que os implantes dentários têm-se<br />
tornado o tratamento de escolha por muitas<br />
razões; e o de maior significado é a longevidade,<br />
força e estabilidade oferecidos pelos<br />
tratamentos atuais tanto no caso de um único<br />
dente como no de todos. Ela salienta que<br />
um procedimento que tem uma previsibilidade<br />
grande e satisfação dos pacientes é o de<br />
proteses tipo protocolo, que consiste na reabilitaçao<br />
total dos pacientes que perderam<br />
todos os dentes há anos ou apresentam os<br />
dentes perdidos com indicação de extração.<br />
Os implantes, comenta a especialista,<br />
são cilindros de titânio com rosca semelhante<br />
a um parafuso, introduzidos no osso<br />
substituindo as raízes dos dentes perdidos<br />
que servirão para suportar as próteses que reproduzirão<br />
as coroas dos dentes. Desde que<br />
seja feito um bom planejamento qualquer<br />
pessoa adulta com boas condições de saúde<br />
geral pode receber o tratamento que têm pósoperatório<br />
semelhante à extração dental.<br />
Dra. Odilia Liliam<br />
Almeida Botelho<br />
Porém, deve ser realizado em consultório<br />
equipado adequadamente por profissionais<br />
especializados e com todas as condições<br />
de biossegurança.<br />
Dra. Odilia assegura ainda que os implantes<br />
foi um marco na odontologia e na vida das<br />
pessoas, pois ressalta inúmeros casos bem<br />
resolvidos, com satisfação total dos pacientes,<br />
que voltam à ter qualidade de vida, recuperando<br />
bem a função e à estética; e consequentemente<br />
a auto-estima antes perdida.<br />
PROC<strong>ED</strong>IMENTOS REALIZADOS PELA DRA. ODILIA LILIAM ALMEIDA BOTELHO<br />
Av. XV de Novembro, 895 - Centro<br />
Tel. (16) 3322 <strong>98</strong>79 / 3332 5025<br />
clinicadaface@hotmail.com<br />
Dra. Odilia Liliam Almeida Botelho<br />
Cirurgiã-dentista, especialista em<br />
prótese e odontologia estética<br />
CROSP - 81331<br />
Dr. Rafael Silveira Faeda<br />
Cirurgião-dentista, mestre doutor<br />
e especialista em implantes<br />
CROSP - 82207
VEJA QUEM AJUDA O ROTARY PARA<br />
ERRADICAR A POLIOMIELITE<br />
Em Araraquara, Damiano Barbiero Neto, presidente da Imagem<br />
Pública do Rotary, Distrito 4540, anunciou em agosto que a<br />
modelo Isabelli Fontana tornou-se embaixadora do clube para<br />
ajudar na erradicação da pólio, campanha que tem perfil mundial.
vacinação<br />
Isabelli<br />
Fontana<br />
A POLIOMIELITE<br />
EM ARARAQUARA<br />
O Rotary - em nossa cidade<br />
são cinco clubes - anuncia a<br />
presença da modelo Isabelli<br />
Fontana em sua campanha,<br />
visando ajudar na erradicação<br />
da pólio em todo o mundo.<br />
Em junho, das 12.296 crianças com até<br />
cinco anos de idade em condições de receber<br />
a dose da vacina em Araraquara, 11.787<br />
foram imunizadas, ou 95,86%, conforme<br />
mostrou o balanço final da campanha, e cuja<br />
segunda etapa foi feita no final de agosto.<br />
Na época, segundo a coordenadora da<br />
Vigilância Epidemiológica, Fabiana do Carmo<br />
Araújo, apesar de ter atingido a meta do<br />
MS, a campanha detectou grande número<br />
de crianças com a carteira de vacinação<br />
desatualizada, ou seja, com o calendário de<br />
aplicações atrasado.<br />
Fabiana acrescentou que a campanha<br />
anti-pólio, realizada no dia 20 de junho, e<br />
durante a última semana do mesmo mês em<br />
Araraquara, acabou provocando a atualização<br />
nas carteirinhas, relativa a outras vacinas<br />
indispensáveis.<br />
A DOENÇA<br />
A poliomielite é uma doença viral, causada<br />
por poliovírus e subdivide-se em três<br />
sorotipos (1, 2 e 3). É altamente contagiosa<br />
e afeta, principalmente, crianças menores de<br />
5 anos de idade. O vírus é transmitido através<br />
de alimentos e água contaminados e se<br />
multiplica no intestino, podendo invadir o<br />
sistema nervoso.<br />
A EMBAIXADORA<br />
Em agosto, Damiano Barbiero Neto,<br />
presidente da Imagem Pública do Rotary<br />
Distrito 4540, do qual Araraquara faz parte,<br />
disse que a modelo Isabelli Fontana se juntou<br />
a uma lista crescente de figuras públicas<br />
e celebridades que participam da campanha<br />
mundial “Falta Só Isto” para a erradicação<br />
da pólio, desenvolvida pelo Rotary. Ela é estrela<br />
de várias campanhas publicitárias, uma<br />
referência no universo fashion, anjo da Victoria<br />
Secret e o rosto da L’Oreal na América<br />
Latina, sendo a primeira embaixadora global<br />
brasileira na campanha “Falta Só Isto”,<br />
à qual ela aplica a mesma ética profissional<br />
que a tornou conhecida no mundo da moda<br />
Os associados de Rotary Clubs do mundo<br />
todo, diz Damiano, contribuíram com<br />
US$1,2 bilhão e inúmeras horas de trabalho<br />
voluntário à erradicação da poliomielite.<br />
Um grande progresso foi alcançado, e<br />
a incidência das infecções caiu de 350.000<br />
casos em 1<strong>98</strong>8 para somente 223 registrados<br />
em 2012. Mais de dois bilhões de crianças<br />
foram imunizadas em 122 países, evitando<br />
a ocorrência de cinco milhões de casos de<br />
paralisia e 250.000 óbitos infantis.<br />
Campanha realizada em junho na cidade<br />
SOBRE O ROTARY<br />
O Rotary é uma rede<br />
de voluntários que se<br />
dedicam para tratar de<br />
ações humanitárias. O<br />
1,2 milhão de sócios dos<br />
Rotary Clubs estão em<br />
mais de 200 países e<br />
regiões geográficas.
saúde dos pés<br />
LUZ DE L<strong>ED</strong> JÁ É USADA COM<br />
SUCESSO NO TRATAMENTO<br />
DE MICOSE EM UNHAS<br />
Procedimento lançado foi<br />
desenvolvido pela USP de<br />
São Carlos, inclusive, em<br />
nossa cidade é realizado<br />
na Clínica Tempropé, pela<br />
podóloga Rosana dos<br />
Santos Silva.<br />
Já se trata de micose de unha com luz<br />
de led. A frase é da podóloga araraquarense<br />
Rosana dos Santos Silva, da Clínica Tempropé,<br />
uma das mais conceituadas da cidade<br />
e região.<br />
Os resultados das primeiras pesquisas<br />
foram mostrados no congresso da Associação<br />
Americana de Dermatologia, realizado<br />
em março último, em San Diego, na Califórnia,<br />
transformando-se em artigo da Revista<br />
Caras, assinado pela dermatologista Patrícia<br />
Rittes, da Faculdade de Ciências Médicas<br />
da Santa Casa de São Paulo. Segundo ela,<br />
a técnica já está sendo usada mundo afora,<br />
com resultados animadores.<br />
Mais conhecida pelos profissionais<br />
da saúde como onicomicose, a micose de<br />
unha é um doença chata e, até com a utilização<br />
de luz de led, é difícil de curar. As<br />
opções de tratamento eram remédios tópicos,<br />
remoção da unha com cirurgia e remédios<br />
orais. A escolha da terapia depende da<br />
gravidade da doença, dos tratamentos que<br />
o paciente já tinha feito e dos remédios que<br />
toma para outras doenças. “Dependia ainda<br />
do médico, da preferência de seu cliente<br />
e dos custos”, diz a podóloga<br />
Rosana dos Santos Silva.<br />
Os remédios tópicos, na<br />
forma de líquido e de pomada,<br />
como disseram os pesquisadores<br />
no congresso e se vê<br />
no dia a dia dos consultórios,<br />
quase não dão resultado porque<br />
não conseguem penetrar<br />
em toda a unha. Os de uso<br />
oral, de outro lado, precisam<br />
ser tomados durante meses. Além de apresentarem<br />
inúmeros efeitos colaterais, nem<br />
todos são eficazes.<br />
O tratamento com luz de led vem mudar<br />
esse quadro. Com pouco tempo, ainda carece<br />
de pesquisas em larga escala, ou seja,<br />
realizadas ao mesmo tempo em vários países<br />
e com grande número de portadores.<br />
Mas vem se mostrando eficaz e até já foi<br />
aprovado pela Administração de Alimentos<br />
e Remédios (FDA) dos Estados Unidos, e<br />
pelos organismos de saúde na Europa.<br />
Também no Brasil já está disponível, inclusive<br />
em Araraquara. As vantagens sobre<br />
as terapias tradicionais são: a) é rápido, sendo<br />
feito em apenas algumas sessões; b) não<br />
causa complicações locais nem sistêmicas;<br />
e c) evita a interação de remédios e não é<br />
tóxico para o fígado e nem para os rins.<br />
A luz de led - pode-se usar o Nd Yag<br />
1064 e o BBL (Broad Band Light) Pulsed<br />
Light - elevam rapidamente a temperatura<br />
na unha a 40 a 42 graus e matam os fungos.<br />
Os procedimentos com luz<br />
de led são utilizados principalmente<br />
em casos assim<br />
O paciente não sente dor. O tratamento dura<br />
no máximo 50 minutos, não danifica a unha<br />
e não apresenta efeitos colaterais. Pesquisa<br />
feita na Universidade de Miami, na Flórida,<br />
com 21 pacientes constatou que, seis meses<br />
depois do tratamento, 20 não tinham mais<br />
nenhum tipo de fungo nas unhas.<br />
A micose de unha, vale relembrar, atinge<br />
mais de 5% da população mundial. Gastouse<br />
com elas em 2010, no planeta, 3,6 bilhões<br />
de dólares. São mais comuns nas unhas dos<br />
pés, mas também ocorrem nas das mãos.<br />
São contraídas por qualquer um que pise<br />
descalço em locais contaminados (praias,<br />
saunas e banheiros), ou ao se usar as mesmas<br />
meias e sapatos por vários dias.<br />
Essas doenças ocorrem em todo mundo,<br />
porém são mais comuns em países tropicais<br />
e subtropicais, cujo clima favorece a proliferação<br />
dos fungos. Não matam, no entanto<br />
incomodam, pelo fato de os fungos alterarem<br />
a cor das unhas, engrossarem-nas e, nas<br />
situações mais graves, até as destruírem.<br />
O ideal, claro, é evitar a contaminação.<br />
Você pode fazer isso com algumas medidas<br />
básicas. Troque de meia diariamente. Faça<br />
revezamento dos sapatos, deixando cada<br />
par descansar, de preferência ao sol, por<br />
24 horas após o uso. Evite pisar descalço<br />
em locais de risco, como saunas e banheiros<br />
mal cuidados. Quem tem onicomicose,<br />
finalmente, precisa tratar-se, porque pode<br />
transmiti-la a terceiros ao compartilhar roupas<br />
(meias, por exemplo) e objetos pessoais<br />
(como tesouras e lixas).
equinte<br />
DANIELA BRIZOLARI<br />
QUALIDADE E SOFISTICAÇÃO EM SEMIJOIAS<br />
Elas são finas, belíssimas e, a<br />
cada estação, se consolidam<br />
como acessórios versáteis e<br />
modernos. São as semijoias que<br />
chegam à cidade com a<br />
assinatura de Daniela Brizolari.<br />
Moderna, sofisticada, climatizada e confortável.<br />
Com essa definição, a loja Daniela<br />
Brizolari Semijoias surgiu da necessidade<br />
de reunir em um só espaço, réplicas de joias<br />
folheadas em ouro 18 k, joias em prata com<br />
banho de ouro 18k e rhodium (ouro branco),<br />
anéis de formatura, alianças em ouro 18k,<br />
pedras naturais, zircônias e bolsas. Danie-<br />
la inaugurou sua loja em 18 de abril deste<br />
ano, para maior comodidade e conforto aos<br />
clientes, depois de uma experiência de 10<br />
anos no segmento de semijoias.<br />
Devido ao seu grande sucesso, Daniela<br />
Brizolari decidiu investir em seu próprio<br />
negócio. “Como já estava no ramo, tenho<br />
parceiros e fornecedores de renome e com<br />
isso, compro direto da fábrica garantindo<br />
um preço mais acessível às minhas clientes,<br />
além de certificado de garantia e excelência<br />
no atendimento”, conta a empresária. A linha<br />
de produtos é grande.<br />
Um verdadeiro mix de peças com design<br />
diferenciado, alta qualidade e beleza,<br />
sempre seguindo as últimas tendências. A<br />
loja também oferece bolsas Niege e a belíssima<br />
coleção Adriane Galisteu.<br />
Uma das inovações da empresa é o<br />
“comprar em casa”, uma forma dos clientes<br />
poderem escolher e comprar no conforto<br />
da sua casa ou trabalho. Para isso, basta<br />
enviar um e-mail ou telefonar, que uma das<br />
atendentes da loja leva as peças solicitadas.<br />
Além de todas essas opções, a Daniela Brizolari<br />
também dispõe de uma linha de peças<br />
masculinas e outra especial para crianças.<br />
Daniela Brizolari Semijoias<br />
Rua Expedicionários do Brasil, 1700<br />
(esquina com Avenida Espanha)<br />
Mais informações pelo telefone<br />
(16) 3461-7767<br />
danibrizolari@hotmail.com<br />
www.danielabrizolari.com.br
aile do empresário<br />
SUCESSO<br />
ABSOLUTO<br />
ACIA e SINCOMÉRCIO uma<br />
vez mais promovem com total<br />
brilhantismo o Baile e Jantar<br />
do Empresário, com o objetivo<br />
de fortalecer a classe.<br />
Os presidentes Toninho Deliza (SINCOMÉRCIO) e Renato Haddad (ACIA), após a mensagem<br />
de agradecimento aos participantes do II Baile do Empresário no Clube Araraquarense<br />
Quem não foi perdeu um grande evento.<br />
Essa era a frase que corria solta pelo salão<br />
de festas do Clube Araraquarense logo que<br />
Emílio Carlos parou de cantar. Até então era<br />
só alegria, motivada pelo clima festivo que<br />
se criou entre as mais de 200 pessoas que<br />
prestigiaram o acontecimento em sua segunda<br />
edição. “Temos que agradecer os associados<br />
que se dispuseram em comparecer<br />
e enaltecer o trabalho das duas entidades”,<br />
dizia o presidente do SINCOMÉRCIO, Antônio<br />
Deliza Neto.<br />
Da mesma forma, Renato Haddad, presidente<br />
da ACIA, não escondia sua satisfação:<br />
“Já começamos a pensar no III Baile<br />
do Empresário de 2014; estamos motivados<br />
pelo sucesso dos dois jantares que organizamos<br />
até aqui. Cada vez mais vamos nos<br />
adaptando aos anseios dos nossos associados<br />
e temos certeza que o encontro em 2014<br />
será melhor ainda”.<br />
O objetivo do evento é de se promover o<br />
congraçamento da classe e proporcionar aos<br />
associados, condições de ver ampliada sua<br />
qualidade de vida, através do lazer.<br />
Foi gratificante ver os associados se divertirem,<br />
argumentou Pedro Paulo Ferrenha<br />
(Nenê Escapamentos), que aproveitou o clima<br />
festivo do começo ao fim, ao lado do seu<br />
sócio Artur Wormhoudt. “Estamos vivendo<br />
uma grande noite; é um excelente começo<br />
para que esse baile se torne tradicional entre<br />
os empresários da cidade”, lembrou.<br />
Fez parte da programação o jantar servido<br />
pelo Buffet Karam, como sempre com<br />
um finíssimo cardápio que agradou a todos.<br />
A animação ficou por conta de Emílio Carlos<br />
e Banda, cuja trajetória musical é plenamente<br />
conhecida em toda a região.<br />
O SINCOMÉRCIO e a ACIA agradecem<br />
os empresários que apoiaram o evento,<br />
o que lhes dá força para uma nova empreitada<br />
visando o engrandecimento comercial<br />
da cidade. “O nosso objetivo é trabalhar pela<br />
união de todos os setores: comércio, indústria<br />
e serviços, tornando a nossa classe mais<br />
unida e participativa”, dizia Renato Haddad.<br />
ALEGRIA É O QUE NÃO FALTOU<br />
A música de Emílio Carlos contagiou Nenê<br />
Ferrenha que não se fez de rogado: tirou<br />
o paletó e foi para o salão mostrar sua<br />
alegria. Não demorou muito para que<br />
muitos o seguissem com o mesmo ímpeto.
O reencontro de empresários da cidade é motivo de alegria para<br />
uma classe que tem necessidade de também curtir o lazer e ampliar<br />
sua qualidade de vida. Assim foi o II Baile do Empresário no Clube<br />
Araraquarense, no dia 17 de agosto.<br />
Os casais Ana e Artur Wormhoudt; Dóris<br />
e Pedro Paulo Ferrenha, por quem temos<br />
grande estima<br />
Manoel Francisco Soffner e Elisa<br />
durante evento no Araraquarense<br />
Edna e Orlando Bonifácio Martins<br />
Eug ênio Lamor éa e Gislaine<br />
A cronista<br />
social<br />
Rosana<br />
Furtado<br />
Tereza e Mário “Fuji” Takatsui
Fúlvia e Eder Magrini com a filha Isadora que mostra<br />
ser uma grande dançarina<br />
Marlei Braghini e a amiga Aparecida Carmona<br />
Isadora Magrini e seus<br />
dotes artísticos<br />
Joacyr<br />
Braghini<br />
Carmo Zingarelli e Tereza<br />
Lucelena<br />
Carvalho<br />
Araraquara vive um dos<br />
momentos mais significativos<br />
do seu desenvolvimento econômico<br />
e essa integração é fundamental<br />
para que o comércio, a indústria e<br />
serviços se integrem cada vez mais.<br />
O objetivo é para que, através da<br />
união, a classe se sinta ainda mais<br />
fortalecida.
O jornalista Geraldo<br />
Polezze que assina o<br />
Jornal de Araraquara,<br />
com o casal de amigos<br />
Sandra-Paulo Andr é<br />
Alves Pinto, da Vilacopos<br />
Parceria da ACIA<br />
e SINCOMÉRCIO<br />
vem acenando para<br />
a decoração dos<br />
nossos corredores<br />
comerciais no fim<br />
do ano.<br />
Henrique Borsari e a esposa Marlene, ela<br />
diretora da Associação Comercial<br />
Roberto Abud, coordenador do setor de<br />
Com ércio da ACIA e a esposa Luzia<br />
Paulo Casale,<br />
gerente do SESC<br />
Araraquara<br />
La ércio Grilli Grande, numa pausa para<br />
dizer que a festa está maravilhosa<br />
Fred Quintão (Hot Sign)<br />
e a esposa Érica
Jornalista<br />
Rita Múcio,<br />
do Jornal de<br />
Araraquara<br />
Damiano Barbiero Neto e Rosa Maria; al ém<br />
de diretor da ACIA, Damiano é presidente<br />
da Imagem Pública <strong>2013</strong> - 2014, Distrito<br />
4540 do Rotary Brasil<br />
Virgilio Quintão, diretor comercial da Rádio<br />
Cultura e esposa Glória<br />
Marcelo de Mattos Frigo (diretor da ACIA) e<br />
a esposa Sônia Maria, por ocasião do Baile<br />
do Empresário<br />
Juliana e Ildemar<br />
Kurmann<br />
D ébora Cristina e Silvio Rabelo, consultor<br />
da Vilage Marcas e Patentes<br />
Marta Marisa e<br />
José Vanderlei<br />
Fernando (diretor<br />
da ACIA)<br />
Reginalda Loreto, Izilda dos Santos e Maria<br />
Aparecida da Silva
Valdir Bittencourt, sua esposa Cidinha; Toninho Deliza e<br />
Ana Paula Micelli; Regina Helena e Egídio Lamor éa<br />
EMÍLIO CARLOS<br />
Não foram poucos os<br />
aplausos para Emílio<br />
Carlos que animou o Baile<br />
do Empresário. Lembramos<br />
do Emílio ainda no início<br />
da sua carreira no antigo<br />
Texas Bar, em 1<strong>98</strong>3. Ele está<br />
comemorando 30 anos na<br />
estrada e na sua lista consta<br />
a abertura de shows para<br />
Gil, Caetano, Djavan,<br />
Chico, Vinicius, Fagner e<br />
tantos outros nomes de<br />
sucesso da MPB.<br />
Isabela Abud e Tamires Milani<br />
Luis Alberto Ferreira e Luciene<br />
Reinaldo Dias de Lima e sua esposa Ana<br />
Cláudia durante o Baile do Empresário<br />
Casal Edes Dalmo de Oliveira e Catharina,<br />
na festa da ACIA / SINCOMÉRCIO<br />
BUFFET KARAM<br />
Não é novidade para<br />
ninguém, mas é importante<br />
ressaltar o sucesso uma<br />
vez mais do Buffet Karam,<br />
comandado pelo Juliano,<br />
durante o Baile do<br />
Empresário realizado no<br />
dia 17 de agosto. Juliano<br />
tem seguido os passos da<br />
sua talentosa e querida<br />
mãe Elza e do pai Jesuíno.<br />
Alarico Aickel Júnior, esposa Cidinha e a filha Isabelle
VEM AÍ O DIA DA CRIANÇA<br />
Comércio araraquarense já se prepara<br />
para viver mais uma data propícia para<br />
boas vendas durante o ano: é o Dia da<br />
Criança, em 12 de outubro. A ACIA e o<br />
SINCOMÉRCIO apostam em resultados<br />
positivos para os nossos lojistas e outros<br />
segmentos que direcionam seus serviços<br />
para o público infantil.<br />
C ésar Nunes, agente do Banco Pan em<br />
nossa cidade e esposa Raquel<br />
O empresário Alexandre Delbon, diretor do<br />
SINCOMÉRCIO e Ivete Cristina Corr êa<br />
Jos é Luiz Alves Pinto, da Vilacopos e sua<br />
esposa Cidinha<br />
Cláudio Paiva, da UNESP Araraquara, e<br />
esposa Suzana<br />
Isabel Cristina e Gilberto Castanhari<br />
Sônia Mori e Fátima Bergamin, uma das<br />
coordenadoras do evento pela ACIA
Maria Regina e<br />
Miguel Passos<br />
Casal Alessandra e Marcos Rogério Eiras<br />
Empresário Carlos Nei Viola e Maria Amália<br />
Isabela Spalato e Thiago<br />
Menezes (Thera)<br />
Paola e Luis<br />
Toloi (Thera)<br />
Maria Barbosa, Toninho Fiscarelli e Vânia<br />
João Carlos Silva e Ivete Masson, da loja<br />
Mário Calçados<br />
Maria In ês e Mário Arrighi Filho<br />
Vanessa e Michel Vanderlei Fernando
A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de setembro<br />
DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />
01/09<br />
01/09<br />
01/09<br />
01/09<br />
01/09<br />
01/09<br />
02/09<br />
02/09<br />
02/09<br />
03/09<br />
03/09<br />
04/09<br />
04/09<br />
04/09<br />
04/09<br />
05/09<br />
05/09<br />
05/09<br />
06/09<br />
07/09<br />
07/09<br />
07/09<br />
07/09<br />
07/09<br />
07/09<br />
08/09<br />
09/09<br />
09/09<br />
10/09<br />
10/09<br />
10/09<br />
10/09<br />
10/09<br />
10/09<br />
10/09<br />
10/09<br />
11/09<br />
11/09<br />
11/09<br />
13/09<br />
13/09<br />
13/09<br />
14/09<br />
14/09<br />
14/09<br />
15/09<br />
15/09<br />
15/09<br />
15/09<br />
16/09<br />
16/09<br />
Eduardo Nogueira Monnazzi<br />
Mariusa Sinabuco<br />
Carlos Dinucci<br />
Nildson Ferri Amaral<br />
Deusedina M. Chiucchi<br />
Aparecido Donizete Bonifácio<br />
Michel Vanderlei Fernando<br />
Henrique Marques Fernandes<br />
João Jorge Alves de Souza<br />
Marilei B. Bolsoni Machado<br />
Maria L. Farizato da Silva<br />
Eduardo Munhoz de Andrade<br />
Ocimar J. Dal Bem Inocente<br />
Vera Antônia Corrêa Wolfarth<br />
Ligiane Ap. Bertti Del’aqua<br />
Marcos Roberto Zafallon<br />
Elson Luiz Carrascossi<br />
Antônio Junquetti<br />
Renata Mascioli<br />
Luis Antônio Alberto<br />
José de Anchieta Martins<br />
Olavo de Aquino<br />
Luiz Carlos Chiva<br />
Marcelo de Mattos Frigo<br />
Ari Francisco Botega<br />
Suelen de Paiva<br />
Sérgio Kazuo Murakami<br />
Silvia Regina Ramos Forini<br />
Aparecida G. Grecco da Silva<br />
José Anesio do Amaral<br />
Luis Henrique Magdalena<br />
Jeferson W. P. Vendrametto<br />
Edir Evangelista Campos<br />
Oscar Zanelatto<br />
Douglas Aziz<br />
Leandro Brizolari<br />
Vera L. de Souza Penha Fiel<br />
Maria Lúcia Antunes<br />
Washington F. Rosa Junior<br />
Águida Grilo Pereira<br />
Carlos Eduardo Massafera<br />
Ayala Gonçalves de Almeida<br />
Annice Pagliarini Brefe<br />
Carlos Armando G. Paschoal<br />
Eliberto de Jorge Carrascosa<br />
Daniel Stoque Pecin<br />
Raul Aderval Leiva<br />
Antônio Herrero<br />
Carlos Francisco Marques<br />
Renato César F. Silvestre<br />
Alvaro Francisco de Souza<br />
Monnazzi e Peruchi Advogados Associados<br />
Sorveteria Biju<br />
Construtora e Comercial Torello Dinucci<br />
Mult Flex<br />
Delta Deusa<br />
Eletrônica Bruck<br />
Fertch<br />
Caravan Conveniências<br />
Armarinhos Fiel<br />
Auto Escola Machado<br />
Depósito Astro Armarinhos<br />
Distribuidora Andrade de Publicações<br />
Rei da Caçamba<br />
Santa Paula<br />
Coplast<br />
Delta Contábil<br />
Chefor Auto Peças<br />
Studio IV<br />
Duraleve<br />
Aracópias<br />
Petrus<br />
Auto Eletro Quitandinha<br />
Com Acessórios<br />
Farmácia Santa Isabel<br />
Bar e Lanchonete do Gaucho<br />
Panfletos & Cia<br />
Depósito Caçula<br />
Ramos Presentes<br />
Olaria Nova<br />
Comercial Amaral<br />
Magdalena Imóveis<br />
Cebrac<br />
Aragesso<br />
Banco do Brasil<br />
Microlins Centro de Formação Profissional<br />
Brizolari Materiais para Construção<br />
Helibombas<br />
Antunes Persianas<br />
Washington Rosa<br />
Móveis Estrela<br />
Lacon<br />
Linge’rio<br />
About Confecções e Com.<br />
Palácio das Borrachas<br />
Rodoviário Marino Carrascosa<br />
Modelo<br />
Dental Life<br />
A Pastelaria<br />
Serralheria Lismar<br />
Beerre Marcas e Patentes<br />
Ótica e Relojoaria Econômica<br />
16/09<br />
16/09<br />
16/09<br />
17/09<br />
17/09<br />
17/09<br />
18/09<br />
18/09<br />
18/09<br />
19/09<br />
19/09<br />
20/09<br />
20/09<br />
20/09<br />
21/09<br />
21/09<br />
21/09<br />
21/09<br />
21/09<br />
21/09<br />
22/09<br />
22/09<br />
22/09<br />
22/09<br />
23/09<br />
23/09<br />
24/09<br />
25/09<br />
25/09<br />
25/09<br />
25/09<br />
25/09<br />
26/09<br />
26/09<br />
26/09<br />
26/09<br />
26/09<br />
26/09<br />
27/09<br />
27/09<br />
27/09<br />
27/09<br />
27/09<br />
27/09<br />
29/09<br />
29/09<br />
29/09<br />
30/09<br />
30/09<br />
30/09<br />
Laor da Costa Leme<br />
José Augusto Torres Garcia<br />
Henrique C. B. Padovani<br />
Patrícia F. Ditódaro<br />
Heloisa S. Cunha Machado<br />
Jeferson Pavan<br />
Maria Ruth L. Giraldi Martins<br />
Iracilda P. Prestes<br />
Maria Cristina P. C. de Figueiredo<br />
Valdir Belinelli<br />
José Maria de Mello Neto<br />
Sérgio José Silveira<br />
André Luiz Orlando<br />
Marcos Duó<br />
Guido Savian Junior<br />
Geraldo Donizeti Franco<br />
Ângelo Fábio Filho<br />
Roberto Abud<br />
Lucimara Aparecida Mistrão<br />
Bruno de Moura<br />
Sueli Junquetti<br />
Maria de Fátima V. Dantas<br />
Gilberto C. Mendes da Silva<br />
Elizete Ap. Pavan<br />
José Roberto Bombardi<br />
Jorge Luiz Saba<br />
Washington Lúcio Andrade<br />
Gerson Ferreira<br />
Valter Romão<br />
Alexandre Mariotini<br />
Antônio Aparecido Soarde<br />
Luiz Carlos Prestes<br />
Ricardo Caldas Barbieri<br />
Mauro Arthur Herszkowicz<br />
Antônio C. de Castro Neto<br />
Luiz Felipe Cabral Mauro<br />
Dário José da Silva<br />
Luiz Carlos Sinzato<br />
Lucas Ferreira<br />
Marcos Miguel Castilho<br />
Maria Irene Oprine Carvalho<br />
Magaly Colombo Caires<br />
Angelita Meire Generoso<br />
Miguel F. Aiello Fonari<br />
Giseli de Souza Neves<br />
Ana Flávia Brassaroto<br />
Rubens Tositto Junior<br />
Fernando Roberto Surian<br />
Elinerce Luiz Laurini<br />
Rui Martins Oliveira<br />
Leme Agrimensura<br />
José Augusto Fotografias<br />
Henrimar<br />
Odontocorpus<br />
Helô Boutique<br />
Água e Arte<br />
Petrus<br />
Renner<br />
Tulipa<br />
Mercafrios<br />
Farmapet<br />
Unidoor<br />
Classic Life<br />
Escritório São Paulo<br />
Embracon Consórcio Nacional<br />
Copling<br />
Ângelo Fabio Filho Araraquara<br />
Acessorium<br />
GM Indústria, Comércio e Manutenção<br />
Águia Frios<br />
Restaurante do Cidinho<br />
Nutrição Dantas<br />
Alinhamento Araraquara<br />
Água e Arte<br />
Supermercado Bombardi<br />
Saba Consultoria de Imóveis<br />
Portal Áfricas<br />
Chaban Indústria e Comércio<br />
Valter Romão<br />
A Favorita Loteria Federal e Estadual<br />
Matel Telecomunicações<br />
Renner<br />
Rimaco<br />
Viação Paraty<br />
Itapuã Rent a Car<br />
Uniara<br />
Olaria Nova<br />
Microcel Informática e Celular<br />
Meias Clark<br />
Mc Áudio<br />
LG<br />
Caco Modas<br />
Ser Único Planos Odontológicos<br />
Escritório Araraquara<br />
Cravo & Canela Roupas e Acessórios<br />
Arte Tintas<br />
Ytoara Engenharia<br />
Digicont<br />
Delta Deusa<br />
Empresa Cruz
crônica<br />
PRIMAVERA<br />
LUIZ CARLOS B<strong>ED</strong>RAN*<br />
O mês aziago e<br />
sombrio de agosto,<br />
o dos estertores<br />
do inverno,<br />
o dos acontecimentos trágicos que coincidentemente<br />
sempre acontecem no mundo<br />
neste mês, mais aqueles que ocorreram na<br />
cidade, manchada indelevelmente pela deletéria<br />
simbiose entre política e polícia, felizmente<br />
já terminou, faz parte do passado e<br />
virou História.<br />
Agora que estamos em pleno setembro,<br />
o mês do início da primavera, essa estação<br />
do ano que deveria ser permanente, porque<br />
é a mais bonita de todas e não apenas pelo<br />
desabrochar das flores, mas, sobretudo<br />
pela renovação da natureza, é o caso de se<br />
pensar sobre as consequências da rápida<br />
degradação ambiental que tem ocorrido em<br />
nosso país.<br />
Todo mundo quer aproveitar ao máximo<br />
as benesses produzidas pela sociedade<br />
de consumo, como se o nosso planeta<br />
fosse acabar amanhã, e assim desperdiça<br />
abusivamente o que poderia aproveitar de<br />
modo racional. Esquecemo-nos de que,<br />
não somente o mundo não se extinguirá tão<br />
rapidamente, como a natureza é renovável,<br />
mas apenas até certo ponto.<br />
É verdade que a popularização no usufruir<br />
dos bens de consumo que nos atingiu<br />
a todos, nos tornou mais felizes; no entanto,<br />
tudo tem seu preço e esse preço é alto, pois<br />
não conseguimos controlar essa ânsia consumista<br />
e ainda não nos conscientizamos<br />
de que sacrificaremos as gerações posteriores,<br />
as de nossos filhos e netos. Esses<br />
depois nos cobrarão: “- Por que os nossos<br />
pais e avós deixaram acontecer? Por que<br />
eles não pensaram nisso?”.<br />
Desperdício de energia elétrica que nos<br />
obriga a construir mais usinas hidro ou termoelétricas<br />
ou usando dos derivados do<br />
petróleo, cuja exploração tem limites (hoje<br />
sendo substituída (nos EUA) pelo xisto,<br />
mais viável economicamente); alimentos<br />
aproveitáveis jogados ao lixo e este não<br />
sendo reciclável; destruição de florestas<br />
indiscriminadamente, levando a terra à<br />
erosão e à desertificação e ao aumento da<br />
temperatura (nos próximos 100 anos, mais<br />
3 graus, segundo os cientistas).<br />
Tudo isso prezado leitor e querida leitora,<br />
toda essa conversa mole, para dizer que<br />
fiquei chocado com a degradação ambiental<br />
do Rio Taquari, no Mato Grosso do Sul,<br />
que desemboca no Pantanal - de onde vim<br />
recentemente de uma pescaria após uma<br />
ausência de alguns anos - e fui obrigado a<br />
fazer essa inferência entre a primavera e a<br />
natureza.<br />
Um rio que conheço há décadas, que<br />
era muito piscoso, mas já não o é mais, não<br />
somente pelo assoreamento causado pelas<br />
grandes plantações de soja em seu entorno,<br />
como pela construção de barragens pelos<br />
fazendeiros, para o aproveitamento da terra<br />
para o gado, mas, inevitavelmente impedindo<br />
a reprodução de peixes nos baixios.<br />
O pior de tudo foi ver o lixo da cidade<br />
sendo levado pela correnteza, como latinhas<br />
de cerveja, garrafas pet, materiais<br />
não-biodegradáveis, para ir se acumular<br />
eternamente num dos maiores biomas do<br />
planeta, o Pantanal, demonstrando uma absurda<br />
falta de conscientização popular com<br />
relação ao meio ambiente, aliada à completa<br />
ausência de fiscalização pela polícia ambiental<br />
para coibir esse desleixo.<br />
Mas como estamos em setembro, não<br />
devemos nos abater pelo pessimismo; ao<br />
contrário, sejamos otimistas, pois ainda há<br />
esperança de um futuro melhor (um lugar<br />
comum, mas verdadeiro).<br />
Por isso lembro Mário Quintana, na<br />
“Canção da Primavera”:<br />
“Primavera cruza o rio / cruza o sonho<br />
que tu sonhas. / Na cidade adormecida /<br />
Primavera vem chegando.// Catavento enloqueceu,<br />
/ ficou girando, girando. / Em torno<br />
do catavento / Dancemos todos em bando.<br />
// Dancemos todos, dancemos, / Amadas,<br />
Mortos, Amigos, / Dancemos todos até<br />
/ Não mais saber-se o motivo... // Até que<br />
as paineiras tenham / Por sobre os muros<br />
florido!”.<br />
*Sociólogo e articulista da Revista<br />
Comércio & Indústria de Araraquara