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RCIA - ED. 98 - SETEMBRO 2013

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IVAN ROBERTO<br />

PERONI*<br />

ponto de vista<br />

NÃO DEVEMOS NOS ESQUECER<br />

QUE SÃO 20 ANOS E NÃO 20 DIAS<br />

Lamentavelmente, queiram ou não, a<br />

atual crise política que estamos vivendo em<br />

Araraquara pode entrar para a história como<br />

uma das maiores já enfrentadas pela cidade.<br />

Gostaríamos que fosse diferente, porém, os<br />

exemplos que têm sido dados, são os piores<br />

possíveis. E essa situação pode receber<br />

esse tratamento não somente pelo tamanho<br />

do período em que ela ocorre, mas pelo fato<br />

das consequências que proporciona e até<br />

onde poderemos chegar. Há quem diga que<br />

muita água ainda vai passar por debaixo da<br />

ponte e os reflexos parecem já nos conduzir<br />

à implantação do medo sobre a esperança.<br />

Na contabilidade da crise estimulada<br />

pelas redes sociais e partidos que se antagonizam<br />

pela sede que o poder lhes causa,<br />

está o desenvolvimento econômico da cidade.<br />

Logo, na esteira do tempo, vem a imagem<br />

do vereador Ronaldo Napeloso, um dos<br />

responsáveis pelo desastre político que entra<br />

para a nossa história. Certamente quem conhece<br />

um pouco dos 20 anos de atividades<br />

do vereador - sempre apoiado pela maioria<br />

dos colegas de Câmara, independentemente<br />

de cores partidárias - começa a entender<br />

agora que o barco afundou, o desejo de se<br />

criar um divisor de águas em que os bons<br />

vão para o norte e os maus para o sul. São<br />

20 anos, não 20 dias.<br />

Fazemos esta abertura editorial, tendo<br />

em vista não apenas a instabilidade sócioeconômica<br />

do município que hoje se coloca<br />

em risco. Ocorre que por ser esta uma publicação<br />

com perfil empresarial, há a extrema<br />

necessidade de nos preocuparmos com o<br />

desenvolvimento gerado pela chegada de novas<br />

empresas. Muitas chegaram, contudo, é<br />

preciso também que saibamos de tantas outras<br />

que desistiram, talvez movidas pelo alto<br />

custo das exigências que abriram os olhos do<br />

Ministério Público.<br />

Um dos principais efeitos deste vendaval<br />

foi a doação ou cessão de áreas para empresas<br />

que aqui queriam se instalar ou ampliar<br />

suas condições no setor fabril.<br />

Por essa razão, somente agora, é que a<br />

Câmara Municipal aprovou por unanimidade,<br />

na sessão ordinária de 20 de agosto, projeto<br />

de resolução da Mesa Diretora determinando<br />

que todo e qualquer projeto encaminhado pelo<br />

Executivo referente à cessão, doação ou alienação<br />

de imóveis de propriedade do Município<br />

a empresas ou entidades deverá, obrigatoriamente,<br />

passar por avaliação da Comissão<br />

Permanente de Desenvolvimento Econômico,<br />

Ciência, Tecnologia e Urbano Ambiental. De<br />

acordo com o projeto, a proposta de cessão,<br />

doação ou alienação de imóveis “contado de<br />

seu protocolo oficial junto ao setor competente<br />

da Câmara Municipal’’, não poderá ser apreciada<br />

em prazo inferior a sete dias. A Mesa Diretora<br />

justifica ser dever do Poder Legislativo<br />

fiscalizar as doações, cessões e alienações de<br />

imóveis por parte do município.<br />

Qualquer cidadão em sã consciência a<br />

esta altura, quer perguntar: por que só agora,<br />

após o vereador ser preso, toma-se essa<br />

iniciativa? As expressões populares são mais<br />

precisas, objetivas, que qualquer explicação<br />

versada em técnica para alimentar uma desculpa<br />

e sobre a qual a verdade mostra-se estampada<br />

nas vozes que vêm das ruas e das<br />

redes sociais.<br />

De um lado há os que dizem - “antes tarde<br />

do que nunca”; outros preferem falar: “depois<br />

da porta arrombada não adianta colocar tranca”.<br />

Creio que Araraquara neste momento vive<br />

esse paradoxo: os problemas se colocam ao<br />

lado de virtudes como a qualidade de vida<br />

superior à média das grandes cidades. A instalação<br />

de novas empresas; o prazer em vêla<br />

como o melhor lugar para se morar; áreas<br />

verdes que nos dão selos que apontam preocupação<br />

com o meio ambiente. Não podemos<br />

porém, deixar que esse lado seja implodido<br />

pelos escândalos locais e importados, que lhe<br />

imputam a pecha de antro de corrupção, ainda<br />

mais sabendo que há ações políticas adversárias<br />

pelo caminho.<br />

São 20 anos, não são 20 dias...<br />

redação<br />

REVISTA<br />

SÔNIA MARIA<br />

MARQUES<br />

SE ESSES TRILHOS<br />

FALASSEM<br />

Uma vez mais por questões judiciais, o decantado<br />

Parque dos Trilhos tem suas obras<br />

paralisadas. Agora é por conta da demolição<br />

das centenárias casas existentes na Vila de<br />

Tutóia com grande influência entre aqueles<br />

que conviveram com o passado da ferrovia<br />

nesta região. Os serviços de execução<br />

do projeto já pararam em diversas oportunidades<br />

e o que era para estar pronto em<br />

quatro anos, já se arrasta desde os tempos<br />

em que o prefeito Waldemar de Santi imaginou<br />

criar uma situação nova para a região<br />

central da cidade. Uma hora pára por isso,<br />

outra por aquilo e o bonde da história faz<br />

pequenas pausas como se fosse o linguajar<br />

de uma combinação ferroviária: baldeação. É<br />

exatamente esse o termo para exemplificar<br />

os obstáculos que surgem e as paralisações<br />

que acontecem. Curiosamente, quanto mais<br />

pressa temos, mais problemas são vivenciados<br />

pelos que atuam no campo administrativo<br />

e jurídico. Sepultar a história não faz bem. Se<br />

as casas têm esse valor histórico, é claro que<br />

o projeto feito no passado deveria ter se atentado<br />

para a possibilidade de um embargo.<br />

Mas, como vivemos num país em que as coisas<br />

são feitas e refeitas e elas se acomodam<br />

de acordo com a vontade de um e de outro, o<br />

fato em sí, não é novidade...<br />

<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>98</strong> - <strong>SETEMBRO</strong>/<strong>2013</strong><br />

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />

Assistente Editorial: Rosane D’Andréa<br />

Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />

Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi,<br />

Heloisa Nascimento e Marcos Assumpção<br />

Design: Mário Francisco, Carolina Bacardi e<br />

Fernando Oprime<br />

Atendimento: Josiane Massimino<br />

Tiragem: 5 mil exemplares<br />

Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />

A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente<br />

em Araraquara e região<br />

INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />

COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />

Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />

Rua Tupi, 245 - Centro<br />

Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />

marzo@marzo.com.br


Profissionais da Acqua Jet desenvolvem<br />

lindos projetos utilizando toda técnica,<br />

equipamentos e aparelhos da própria loja<br />

matéria de capa<br />

O verão que se aproxima<br />

exige a instalação de piscinas<br />

com designs mais arrojados,<br />

revestimentos de vinil e que<br />

tenham estampas que alegrem<br />

ainda mais a estação.<br />

Refrescar o corpo e a mente, experimentar<br />

o prazer além da superfície, sentir a<br />

sensação de bem-estar se renovando a cada<br />

mergulho. Se esse é seu desejo para o próximo<br />

verão, aproveite agora e conheça as<br />

novas tendências para piscinas, desde as<br />

estampas em vinil, lançadas em agosto, até<br />

as novidades em iluminação e aquecimento.<br />

O empresário Marcos<br />

Destéfani vem dando<br />

novo conceito à criação<br />

e instalação de piscinas<br />

em Araraquara e região<br />

ACQUA JET PISCINAS<br />

PARA O SEU VERÃO<br />

FICAR COMPLETO<br />

De acordo com o empresário Marcos<br />

Destéfani, proprietário da Acqua Jet Piscinas<br />

e representante da Sibrape há 18 anos<br />

em Araraquara, o sonho de ter sua própria<br />

piscina ficou mais em conta a partir de novos<br />

materiais como o vinil, muito resistente<br />

e bonito. O cliente escolhe<br />

entre mais de 30 opções de<br />

estampas. “A garantia da<br />

Sibrape é de quatro anos<br />

na fabricação. Nós oferecemos<br />

cinco anos na estrutura”,<br />

destaca.<br />

Piscinas com<br />

decoração de luz<br />

Led são a sensação<br />

O vinil é um material extremamente resistente,<br />

não se quebra e conserva a tonalidade,<br />

se o problema for “desbotar” debaixo<br />

do sol forte. Além disso, um impermeabilizante<br />

flexível é soldado eletronicamente<br />

e tratado contra algas, fungos e microorganismos<br />

garantindo maior durabilidade. Sem<br />

falar na rapidez, facilidade de construção,<br />

segurança e acabamento nobre.<br />

A piscina, além de proporcionar muitos<br />

momentos de lazer e confraternização, é<br />

sem dúvida uma bela ornamentação, complementando<br />

o conjunto arquitetônico de<br />

uma residência. A partir disso, Destéfani<br />

mantém parcerias com arquitetos da cidade<br />

e região.<br />

Um dos itens mais procurados no momento<br />

é o aquecimento solar tanto para piscinas<br />

como residências. Hoje em cada 10<br />

piscinas vendidas, 80% são aquecidas porque<br />

mesmo no verão, existem dias quentes


O seu desejo é transformado em belos projetos pela Acqua Jet Piscinas<br />

porque com dois anos e meio de economia<br />

na conta de energia elétrica, o equipamento<br />

está pago. “São placas que captam a luz<br />

solar, acompanhado de um boiller (tanque<br />

com capacidade de água aquecida para dois<br />

a três dias de uso)”, explica.<br />

Para um prazo maior de chuvas, é possível<br />

fazer o acionamento elétrico uma hora<br />

antes do banho, o chamado apoio elétrico.<br />

“Adquirindo um equipamento de boa procedência<br />

e bem instalado, o cliente evita a<br />

necessidade de manutenção”, garante o empresário.<br />

A Acqua Jet Piscinas também proporciona<br />

aos clientes manutenção em bombas,<br />

filtros, saunas e aquecedores de piscina e<br />

residencial. Sua linha de produtos inclui<br />

produtos químicos, filtros, bombas, aquecedores,<br />

banheiras, SPA, entre outros.<br />

Graças ao desenvolvimento da tecnologia,<br />

a iluminação de Led ganha cada vez<br />

mais adeptos. É a melhor opção para se iluminar<br />

uma piscina, por ter o melhor custo<br />

benefício do mercado e efeitos que não se<br />

assemelham a nenhuma outra forma de iluminação.<br />

Fica difícil resistir a uma piscina<br />

iluminada com cores intensas e efeitos bem<br />

variados. “Você coloca a cor escolhida, além<br />

do conforto de comandar a mudança de fune<br />

noites frias. Com o aquecimento solar, a<br />

piscina fica com uma temperatura mais estabilizada<br />

e menos susceptível a quedas bruscas<br />

de temperatura. “Mantém a água numa<br />

temperatura de 30 graus, o que dá condições<br />

para a pessoa entrar na piscina a qualquer<br />

hora”, conta o empresário.<br />

A energia solar para residências é uma<br />

grande vantagem para o consumidor porque,<br />

além de ser ecologicamente correto,<br />

proporciona 40% de economia na conta de<br />

energia elétrica. A iluminação, água quente<br />

nas torneiras, chuveiros e duchas são alguns<br />

itens beneficiados com a energia solar. O<br />

equipamento é simples de ser instalado e o<br />

custo/benefício é extremamente vantajoso<br />

Linha de produtos<br />

ções, cores e efeitos de luz com controle<br />

remoto. Sem falar do baixo consumo que<br />

é de 4 watts por lâmpada”, enfatiza. Outra<br />

novidade da iluminação em Led é a possibilidade<br />

de controlar a iluminação da piscina<br />

também pelo celular, bastando para tanto,<br />

baixar um programa específico.<br />

Não quer ou não gosta de piscina?<br />

A Acqua Jet Piscinas indica o SPA<br />

Representante da Água Nativa, os SPAs<br />

substituem as piscinas residenciais com<br />

mais beleza e economia de espaço. São vários<br />

modelos de até seis lugares com hidrojatos,<br />

cromoterapia, aquecimento elétrico e<br />

painel digital para maior conforto. Podem<br />

ser instalados tanto em áreas externas como<br />

internas, e seu uso se dá em qualquer estação.<br />

Para deixar a piscina sempre limpa e<br />

com água cristalina, a empresa trabalha com<br />

produtos da Neoclor destinada a tratamento<br />

de água voltados para o mercado de piscinas.<br />

A linha de produtos é de altíssima qualidade,<br />

que vai desde cloro orgânico estabilizado<br />

a hipoclorito de cálcio. Na linha de<br />

líquidos, floculante e clarificante, algicida<br />

de manutenção, algicida de choque e limpa<br />

bordas, além de corretores de alcalinidade,<br />

pH - redutor de pH, elevador de pH e decantador.<br />

SPA, tipo ofurô no show room da Acqua Jet<br />

SERVIÇOS ACQUA JET PISCINAS<br />

Av. Prudente de Moraes, 58<br />

(esquina com a Via Expressa) - Centro<br />

Loja virtual: www.acquajetpiscinas.com<br />

Fone: (16) 3335-1275


araraquara<br />

José Maria<br />

Marcelino<br />

HISTÓRIA CONTADA PELAS<br />

MÃOS DO NOSSO ARTISTA<br />

Araraquara já não parece ser menina-moça. Quem sabe, uma<br />

senhora desajeitada de cabelos ao vento, na busca sonhada em<br />

ter de fato um lugar ao sol, presente que a natureza lhe entregou<br />

há quase 200 anos em uma história mostrada pelo artista plástico.<br />

O artista plástico José Maria Marcelino<br />

escolheu o tempo certo para realizar uma<br />

interessante exposição dos seus quadros:<br />

agosto, mês de aniversário, buscando com<br />

seu talento redescobrir situações que ficaram<br />

gravadas na esteira do tempo. Por 17<br />

dias o público pode conhecer os trabalhos de<br />

Marcelino, alguns inéditos, permitindo uma<br />

gostosa viagem no tempo: 1817 a <strong>2013</strong>.<br />

O artista, natural de São Caetano do Sul,<br />

vive em Araraquara desde 1960 e não esconde<br />

seu amor pela cidade e seus moradores.<br />

“Amo Araraquara; casei aqui, meus filhos<br />

nasceram aqui e a cidade me proporciona as<br />

imagens para que eu possa exercer o dom que<br />

Deus me deu de pintar e desenhar”, afirma.<br />

Marcelino é reconhecido pelo seu talento<br />

natural; artista exemplar e humilde. É<br />

desta forma que os amigos o definem, vendo<br />

nele o retrato de um pesquisador com qualidades<br />

para mostrar Araraquara de todos os<br />

tempos. Na verdade um estudioso. A exposição<br />

realizada em agosto no Espaço Cultural<br />

da Câmara, mostrou 21 telas do pintor.<br />

Avenida 1, a primeira da cidade em 1875<br />

Araraquara e a visão da Via Expressa


o artista<br />

O CIDADÃO<br />

DAS TELAS<br />

Cidadão araraquarense, José<br />

Maria Marcelino diz sentir um<br />

amor muito grande pela nossa<br />

cidade e recompensado pelo<br />

dom lhe dado pelo Criador.<br />

Foi nos anos 60, que “seo Olindo” Marcelino<br />

e sua esposa “dona Ruth”, decidiram<br />

mudar para Araraquara. Eles moravam em<br />

São Caetano do Sul e já tinham José Maria<br />

Marcelino, o filho mais velho, então com 8<br />

anos de idade. Aqui nasceram os outros três:<br />

Sueli, Roberto e Cláudio, que formavam<br />

uma família extremamente feliz.<br />

Zé Maria passou a estudar no Grupo<br />

Escolar “Antônio Lourenço Corrêa” e aos<br />

12 anos descobriu que tinha uma grande<br />

tendência para o desenho. Incentivado pelos<br />

seus pais e com o apoio dos próprios professores<br />

decidiu seguir em frente.<br />

Entrega do tíítulo de Cidadão Araraquarense<br />

De lá para cá não parei mais, conta o<br />

artista plástico que em 1973 pintou sua primeira<br />

tela. “Vendi essa tela e depois de muito<br />

tempo, até que tentei comprá-la de volta,<br />

mas não conseguí”, diz Marcelino.<br />

Ao longo da sua brilhante carreira - por<br />

sinal em nenhum momento optou por outra<br />

atividade - o artista participou de vários salões<br />

de artes em inúmeras cidades brasileiras,<br />

só que suas obras passaram fronteiras:<br />

“É um orgulho ser lembrado também no<br />

Com as filhas Juliana, Graziela e Ana Paula<br />

exterior; isso me incentiva e comove, pois<br />

estou divulgando o lado cultural da minha<br />

cidade”, assegura.<br />

Aqui também nasceram suas quatro filhas:<br />

Andréa, Ana Paula, Graziela e Juliana:<br />

“Uma família muito feliz, bastante unida<br />

tal como meus pais ensinaram, completando<br />

minha felicidade nesta cidade que tanto<br />

amo”, disse ele no encerramento da sua recente<br />

exposição na Câmara Municipal.


A primeira tela pintada por Marcelino em<br />

1973: O Pescador. Ele vendeu o trabalho e<br />

quando tentou reavê-lo não conseguiu. A<br />

tela está em Araraquara e sua proprietária<br />

a mantém como uma joia rara. Ele traz na<br />

memória a imagem de uma viagem feita ao<br />

litoral quando ainda era criança e residia em<br />

São Caetano do Sul.<br />

O jornalista Beto Caloni,<br />

em 2009, já contestava ser<br />

Pedro José Neto o fundador<br />

de Araraquara. Para ele, a<br />

fundação da freguezia foi<br />

obra de latifundiários que<br />

usaram seus prestígios e<br />

juntos, idealizaram uma<br />

forma de iniciar a ocupação<br />

do planalto e valorizar as<br />

terras obtidas da Côroa. O<br />

Padre Duarte Novaes doou<br />

43 hectares que foram<br />

demarcados por alguns<br />

moradores locais, entre<br />

eles Pedro.<br />

Na visão de Marcelino, Pedro em uma de suas fazendas<br />

na Freguezia<br />

Prédio que hoje abriga a Casa da Cultura, construído em<br />

1914<br />

A legalização foi obtida<br />

pelo comandante de<br />

Piracicaba, Domingos<br />

Soares de Barros e pelo<br />

Padre Manuel Joaquim<br />

Amaral Gurgel, de Itu,<br />

detentores de sesmarias<br />

aqui. Pedro figura como<br />

o construtor da capela<br />

erguida na praça da<br />

Matriz. Ele nunca morou<br />

no local, não tinha posse e<br />

nem prestígio para liderar<br />

a criação da Freguezia.<br />

Ele ofusca a verdadeira<br />

história e os fundadores<br />

que, de fato, iniciaram a<br />

ocupação do planalto, diz<br />

Caloni.<br />

Seria imprescindível que o Poder<br />

Público criasse um espaço para reunir<br />

os trabalhos feitos pelos nossos artistas<br />

como forma de garantir a preservação da<br />

nossa história. A própria iniciativa privada<br />

também deveria se valer dos benefícios<br />

concedidos por leis específicas, como<br />

a “Rouanet”, com o objetivo de manter<br />

acesa a chama que se apagada, poderá<br />

transformar Araraquara em uma cidade<br />

sem memórias.<br />

A cidade hoje olhada pela Antônio Prado


“Inspirados na exposição de<br />

José Maria Marcelino, optamos<br />

em mostrar Araraquara<br />

através das talentosas mãos<br />

de vários artistas plásticos<br />

como forma de reconhecer<br />

o desempenho de cada um”.<br />

PAULO MASCIA<br />

A CIDADE AOS<br />

SEUS PÉS<br />

Capela da Igreja Matriz com o córrego que<br />

nascia na Padre Duarte e seguia até o Ouro<br />

na Via Expressa<br />

servando a tradição e a memória da cidade.<br />

As cores de suas telas são inconfundíveis.<br />

Seus trabalhos fazem parte de coleções<br />

particulares e no início de 1999, a Fundart<br />

adquiriu da família do pintor 204 obras para<br />

o acervo da Pinacoteca Municipal. Outras<br />

obras de sua autoria fazem parte do acervo<br />

e foram doadas por pessoas de Araraquara.<br />

O artista foi homenageado postumamente<br />

pelo município, em 19<strong>98</strong>, com a<br />

inauguração do Espaço Cultural Paulo Mascia,<br />

localizado na Praça Pedro de Toledo.<br />

Em 2010, foi homenageado também, dando<br />

nome ao VIII Território da Arte de Araraquara<br />

com a Sala Especial no Palacete das<br />

Rosas Paulo A.C. Silva.<br />

Paulo Mascia faleceu em 29 de maio de<br />

1991, com 72 anos e suas obras contam com<br />

leveza, a história e progresso de Araraquara.<br />

Paulo Mascia foi um notável artista araraquarense,<br />

de muita sensibilidade e querido<br />

por todos. Fez seus primeiros estudos no<br />

Grupo Escolar “Antonio Joaquim de Carvalho”<br />

e desde a infância já demonstrava<br />

inclinação para a pintura, levando-o a desenvolver<br />

suas qualidades como autodidata.<br />

Paulo Mascia registrava em suas telas<br />

não só o que seus olhos viam, mas também<br />

o que sua alma sentia por sua amada Araraquara.<br />

Ele retratou nas suas telas, os recantos<br />

da cidade, seus prédios e logradouros pre-<br />

Casa Barbieri nos anos 20: Avenida Duque<br />

com a Rua Nove de Julho<br />

Seminário dos Padres na São Bento com<br />

a José Bonifácio, hoje o Extra<br />

Padaria Perez, na Rua Nove de<br />

Julho esquina com Avenida<br />

Barroso, transformada em<br />

estacionamento


MARCELO MIURA<br />

O AMOR POR<br />

UMA CIDADE<br />

Trabalhos de Miura expostos no Jaraguá<br />

Marcelo Miura<br />

“Para o artista a pintura é um<br />

sopro leve de ar puro que<br />

chega da paisagem do sonho,<br />

da vida, da lembrança para<br />

nos entregar situações que<br />

vivemos ou conhecemos”.<br />

Araraquara é notadamente, uma cidade<br />

que tem nas artes o seu ponto de reconhecimento.<br />

É berço de muitos artistas que<br />

enobrecem a nossa terra elevando o nome<br />

da Morada do Sol para todos os cantos do<br />

Brasil e também do exterior.<br />

Entre tantos artistas de renome que contribuem<br />

de maneira significativa para esse<br />

reconhecimento, temos o artista Marcelo<br />

Miura que nasceu em Araraquara, em 6 de<br />

abril de 1977 e morou em Matão onde tudo<br />

começou, com seu irmão, Paulo Miura,<br />

que foi seu grande incentivador e quem lhe<br />

ensinou as primeiras dicas sobre desenho.<br />

Depois morou em Nova Europa e em 1992,<br />

conheceu o artista araraquarense Romário<br />

Garcia de Paula, que foi seu mestre e lhe<br />

ensinou os primeiros passos na arte da pintura<br />

em óleo sobre tela, bem como todas as<br />

temáticas sobre o Impressionismo Clássico.<br />

Assim como Romário, Miura retratou<br />

em suas telas, o seu amor por Araraquara,<br />

inclusive, com uma exposição sua e de seus<br />

alunos, em setembro de 2000 “Os Encantos<br />

de Araraquara”. Para essa exposição Miura<br />

retratou a própria Casa da Cultura (o quadro<br />

faz parte do acervo da casa). Ele conta<br />

que retratar uma cidade é trazer para os dias<br />

atuais, a beleza e o romantismo de outras<br />

épocas. Muitos prédios já não existem pois<br />

foram demolidos e deram lugar a novas<br />

construções, além de belíssimas paisagens<br />

que temos por aqui, então passar para as telas<br />

tudo isso, é contribuir com a história de<br />

Araraquara.<br />

Nesta tela, Miura, nascido<br />

em Nova Europa, mostra<br />

que nunca perdeu as raízes<br />

consideradas tão efetivas<br />

Na Casa da Cultura, retratada por<br />

Marcelo Miura em 2000, aconteceu<br />

uma exposição onde 20 alunos do<br />

artista mostraram seus trabalhos


A primeira tela a óleo pintada<br />

pelo artista plástico Romário<br />

Garcia de Paula, em 1<strong>98</strong>2,<br />

“Caminho do Curtume”. Foi com<br />

ele que Marcelo Miura<br />

desenvolveu seu belo dom<br />

artístico dez anos depois.<br />

Curiosidade: por não ter<br />

gostado do trabalho, Romário<br />

desprezou a tela, que depois foi<br />

recuperada e levada para que<br />

ele assinasse a obra.<br />

A artista plástica Maisa Teixeira<br />

começou sua carreira em 1995,<br />

com Marcelo Miura, variando<br />

suas obras do acadêmico ao<br />

moderno. Foi premiada com duas<br />

menções honrosas e selecionada<br />

inúmeras vezes, em Salões de<br />

Artes do Estado de São Paulo.<br />

Uma das primeiras exposições de<br />

Maisa Teixeira com Miura foi “Os<br />

Encantos de Araraquara”<br />

O araraquarense Anderson<br />

Gianetti desde criança está<br />

inclinado para a pintura. Há 15<br />

anos ministra aulas. Promove<br />

inclusive workshops. Formado<br />

em Licenciatura de Artes foi<br />

contemplado com o Prêmio<br />

Aquisição no Salão de Artes de<br />

São Paulo. Além de paisagens,<br />

como esta que mostra a zona<br />

rural do município, e naturezas<br />

mortas, pintou vários painéis<br />

sacros para igrejas da cidade.<br />

Sônia Maria Marques é de Tabatinga.<br />

Começou a pintura óleo sobre tela, com<br />

Marcelo Miura participando de exposições<br />

como a “Encantos de Araraquara” em 2000<br />

e Salões de Artes em Franca, Rio Claro,<br />

Piracicaba, Araraquara, sempre com telas<br />

selecionadas; em Araras (2003), ganhou<br />

menção honrosa na categoria acadêmico e<br />

em 2006, novamente, selecionada com 2<br />

telas e menção honrosa, com uma tela que<br />

foi adquirida pela Secretaria de Cultura.<br />

Possui telas sobre Araraquara como o antigo<br />

Clube 22 de Agosto (adquirido pelo clube),<br />

Jardim Público, Fazenda Salto Grande,<br />

Gigantão (acervo de Carlo Endrigo Peroni)<br />

e Santa Casa de Misericórdia (doado).<br />

Simone Canuto Bergamim é araraquarense e sempre mostrou grande interesse pela pintura.<br />

Em 1996, conheceu o mestre Marcelo Miura, que a incentivou e lhe mostrou o caminho. Em<br />

setembro na exposição “Os Encantos de Araraquara”, ela participou com duas telas sobre a<br />

cidade. Além de várias exposições, teve seus trabalhos reconhecidos no 19º Salão de Artes<br />

Plásticas de Rio Claro e Salão de Artes de Piracicaba – com algumas telas selecionadas.


Francisco Lopes, o “Kiko”, é dentista.<br />

Porém, o prazer está mesmo em manter o<br />

Curso de Artes Visuais que ele implantou<br />

tempos atrás. Em 2003, Kiko imaginava retratar<br />

em bico de pena prédios antigos e pessoas<br />

que na sua opinião se diferenciavam na<br />

comunidade. Hoje, segundo pesquisa realizada<br />

via internet, é um dos únicos artistas<br />

no mundo a promover esse trabalho na divulgação<br />

de uma cidade, utilizando prédios<br />

e personagens.<br />

O artista plástico ganhou espaço no jornal<br />

O Imparcial e uma das primeiras iniciatio<br />

outro ângulo<br />

KIKO LOPES MOSTRA A CIDADE<br />

POR TRÁS DO BICO DA PENA<br />

Kiko faz da rua o<br />

seu estúdio - ao<br />

natural, influência<br />

de Paulo Mascia,<br />

estudo e dedicação<br />

à cidade<br />

Além do grande talento que<br />

possui, Kiko é visto como<br />

idealista, mantendo em seus<br />

trabalhos as imagens que<br />

carrega desde os tempos de<br />

criança, como o casarão da<br />

Gonçalves Dias esquina com<br />

Avenida Feijó.<br />

vas foi mostrar Araraquara - através da pintura<br />

- no mês de aniversário, como estamos<br />

fazendo nesta edição: “Araraquara seria vista<br />

de forma diferente”, lembra com carinho.<br />

No jornal, ele criou ilustrações sobre os<br />

prédios, via de regra casarões e aproveitou<br />

para mostrar alguns personagem que desfilam<br />

pelas ruas da nossa cidade e que normalmente<br />

despertam curiosidade nas pessoas.<br />

Optou também em varolizar através<br />

do “bico de pena”, os músicos e os seus instrumentos,<br />

como forma de reconhecer e valorizar<br />

o trabalho deles. Os materiais eram<br />

sempre acompanhados de textos explicando<br />

cada situação.<br />

Foi também nessa época que Kiko decidiu<br />

implantar o curso que é mantido até<br />

hoje com recursos próprios, permitindo o<br />

acesso de pessoas interessadas em aprender<br />

e se transformar em um artista plástico. Seu<br />

objetivo era concentrar todos os trabalhos<br />

já realizados por ele e seus alunos em um<br />

acervo, porém, a ideia não vingou por falta<br />

de interesse dos setores público e privado.<br />

O antigo Hotel São Bento construído nos anos 20<br />

O garapeiro que faz ponto ao lado do<br />

Teatro Municipal, na Fonte Luminosa


A cidade vista pela Estação Ferroviária,<br />

focando a Avenida São Paulo<br />

O casarão na Gonçalves Dias com São<br />

Geraldo e a eterna lembrança da infância<br />

O carteiro no cumprimento da missão que<br />

não foge à realidade do cotidiano,<br />

A partir daí, as ilustrações passaram a ser<br />

vendidas de maneira pulverizada para manutenção<br />

do curso e com isso, segundo ele,<br />

deixamos de eternizar a cidade de maneira<br />

coletiva. Ele chegou a trabalhar com aquarela,<br />

no entanto, firmou-se com o “bico de<br />

pena”, por considerar seus traços mais próximos<br />

da realidade.<br />

Na verdade, Kiko é apaixonado pela cidade<br />

e por aquilo que faz. Ele brinca com<br />

o branco do papel e dá a forma que deseja<br />

dentro da sua própria realidade. Ele unifica<br />

e preenche os espaços com o bico da pena.<br />

Kiko traz a originalidade com rara beleza e<br />

pacientemente doa parte do seu dom aos interessados<br />

em se transformar em um grande<br />

artista. Este é o papel do mestre.<br />

Vendedor de churros,<br />

na Nove de Julho


ernesto lia<br />

A LUZ DA CIDADE<br />

EM SUA VIDA<br />

Araraquara está para Ernesto<br />

Lia, como Ernesto Lia está<br />

para Araraquara. Ambos se<br />

confundem dentro de uma<br />

bela história de amor e respeito,<br />

pois jamais deixou sua terra<br />

natal e tornou-se o mais<br />

laureado dos nossos artistas<br />

plásticos de todos os tempos.<br />

Por sorte da nossa terra, Ernesto Lia, um<br />

artista respeitado pelas exposições individuais<br />

em salões internacionais, além de outras<br />

manifestações festejadas pelos maiores<br />

críticos da arte plástica, é araraquarense.<br />

Ainda recentemente, foi indicado para ser<br />

homenageado em São Paulo, pela Academia<br />

Brasileira de Arte, Cultura e História. Para o<br />

O artista em seu atelier<br />

artista, de méritos inquestionáveis, a indicação<br />

é uma das mais significativas e gloriosas<br />

honrarias a fazer parte do seu extenso e<br />

invejável curriculum vitae. Ernesto Lia tem<br />

sido alvo, ao longo de uma existência dedicada<br />

ao cultivo das artes plásticas, dos mais<br />

importantes prêmios, como os conquistados<br />

em Paris, Nice, Genéve, Lisboa, Tampa e<br />

incontáveis prêmios em nosso país.<br />

Ele se formou em 1956 pela Escola de<br />

Belas Artes de Araraquara, hoje extinta. Em<br />

1956 estagiou no ateliê do italiano De Genaro,<br />

em São Paulo, onde aperfeiçoou-se em<br />

portraits. Em seguida recebeu a Grande Medalha<br />

de Ouro, do Salão dos Artistas Unidos<br />

do Brasil, por seu reconhecimento dentro da<br />

arte brasileira. Desde então ganhou diversos<br />

prêmios, nomeações e outorgas em várias<br />

localidades nacionais e internacionais,<br />

incluindo a honraria de ser “Membro do<br />

Grand Prieuré do Brasil e Suíça”. Suas telas<br />

são exportadas para diversas partes do mundo<br />

como nos Estados Unidos, Argentina,<br />

Suíça, África do Sul, França, entre outros.<br />

Em 1955, Ernesto Lia retratou em tela<br />

Frederico de Marco que vivia o auge da<br />

carreira, como cientista. O quadro acabou<br />

se tornando uma das belas obras do<br />

artista, marcando sua ligação com<br />

personagens da cidade.


palavra do presidente<br />

EM 2014 SERÁ MELHOR AINDA<br />

Mais uma vez, realizamos, em parceria<br />

com o SINCOMÉRCIO, o Baile do Empresário,<br />

na sua 2ª edição. Confesso<br />

que fiquei satisfeito, principalmente por<br />

aqueles que estiveram presentes. Um<br />

salão de festas já bonito, como é o do<br />

Clube Araraquarense, ricamente decorado,<br />

com buffet da melhor qualidade,<br />

bebidas de marcas famosas e com um<br />

conjunto musical tocando e encantando<br />

a todos, só poderia ter sido uma noite<br />

maravilhosa. Quem não foi, realmente<br />

perdeu uma grande chance de se relacionar<br />

com os amigos empresários. Mas<br />

tenho a firme convicção de que este<br />

baile, em 2014, será um grande ponto<br />

de encontro dos empresários de nossa<br />

cidade. Por isso, espero poder encontrá-lo.<br />

VETO<br />

Após passar no Congresso Nacional, a<br />

presidenta da República Dilma Rousseff<br />

perdeu uma grande chance de fazer<br />

justiça aos empresários brasileiros. Falo<br />

do adicional de 10% (além dos 40% do<br />

FGTS), criado pelo<br />

Governo Federal para<br />

recompor o desembolso<br />

com os Planos<br />

Collor e Verão. Pelos<br />

cálculos, os valores já foram recompostos<br />

há 3 anos. Lamentável, mas precisamos<br />

aprender a reagir, assim como tem<br />

acontecido com a sociedade brasileira.<br />

CUSTOS<br />

Enquanto o dólar disparava<br />

nos últimos<br />

dias e você, empresário,<br />

quando da reposição<br />

já pagava a<br />

mais pelo produto, aparece o Ministro<br />

Guido Mantega para pedir que você, o<br />

mesmo que já está pagando um preço<br />

maior, não o repasse para o consumidor.<br />

Será que ele não sabe que “todo balcão<br />

tem dois lados?”<br />

SEJA SÓCIO<br />

Procure conhecer os benefícios que sua<br />

empresa terá sendo associada da ACIA.<br />

Agindo assim você estará ajudando no<br />

fortalecimento da nossa classe<br />

RENATO HADDAD - Presidente da ACIA<br />

PIBINHO, DE NOVO<br />

Novas previsões, do Banco Central, realizaram<br />

a estimativa do PIB desse ano<br />

cair mais um pouco, agora para 2,5%.<br />

Já economistas de bancos privados falam<br />

em 2%. Já já, com a chegada do<br />

final do ano, nós, empresários, vamos<br />

ficar sabendo. Na pele.<br />

IPEM<br />

Numa iniciativa da FACESP - Federação<br />

das Associações Comerciais do<br />

Estado de São Paulo e do IPEM - Instituto<br />

de Pesos e Medidas, estiveram<br />

reunidos no dia primeiro de agosto em<br />

Araraquara, no CEAR, prefeitos, na parte<br />

da manhã e empresários, no período<br />

da tarde. Na pauta, as autuações do órgão<br />

fiscalizador em empresas que, por<br />

desconhecimento, acabam tendo que<br />

pagar indevidamente. Como ajustei naquele<br />

dia, o Superintendente do IPEM<br />

estará pessoalmente no auditório da<br />

ACIA em data a ser brevemente divulgada.<br />

Conselho: por<br />

enquanto, tome<br />

cuidado. Prefira<br />

comprar de fornecedores<br />

que sejam<br />

realmente seu<br />

parceiro.


cidadania<br />

UM TÍTULO PARA<br />

VANDERLAN<br />

Vanderlan e Edna Martins<br />

Vanderlan Bolzani no dia 30<br />

de agosto foi homenageada<br />

na Câmara Municipal.<br />

Em sessão solene no dia 30, a Professora<br />

Doutora Vanderlan da Silva Bolzani<br />

recebeu o título de Cidadã Araraquarense,<br />

conferido por meio do Decreto Legislativo<br />

nº 825, de 22 de maio de <strong>2013</strong>, de<br />

autoria da vereadora Edna Martins.<br />

Professora Doutora do Instituto de<br />

Química da Unesp, campus de Araraquara,<br />

com projeção nacional e internacional,<br />

Vanderlan é diretora da Agência<br />

Unesp de Inovação e uma das principais<br />

especialistas em química de produtos naturais<br />

do país. Foi eleita para a Academia<br />

Brasileira de Ciência e Academia Paulista<br />

de Ciência. Vanderlan foi primeira<br />

mulher eleita presidente da Sociedade<br />

Brasileira de Química, posto que ocupou<br />

de 2008 a 2010.<br />

transporte aéreo<br />

O NOSSO NOVO<br />

AEROPORTO<br />

Inaugurado em 1943 e tendo<br />

o empresário Edmundo Lupo<br />

como um dos seus primeiros<br />

pilotos, o campo de aviação já<br />

se prepara para ter um perfil<br />

comercial bem mais arrojado.<br />

Na reta final da obra, o novo terminal de<br />

passageiros do Aeroporto Bartholomeu de<br />

Gusmão, na região sudeste de Araraquara,<br />

já começa a ter instalados os equipamentos<br />

para início das operações até o final do ano.<br />

O antigo campo de aviação, dotado agora de<br />

moderníssima estrutura aguarda a instalação<br />

do conjunto de esteiras para check-in e desembarque.<br />

No começo de agosto também foram<br />

instalados os suportes do elevador de acesso<br />

à cabine de controle de voos. As portas de<br />

embarque e desembarque estão instaladas e<br />

com vidros colocados.<br />

No momento, três frentes<br />

de trabalho atuam simultaneamente<br />

nessa fase de acabamento.<br />

Uma atua no fechamento<br />

lateral da cobertura;<br />

outra nas divisórias internas<br />

O aeroporto com sua parte<br />

externa já coberta e<br />

direcionada para a pista que<br />

chegará aos 2.500 metros de<br />

extensão por 45 metros de<br />

largura, podendo receber<br />

aviões de carga<br />

de alvenaria e uma terceira nas montagens<br />

das oitos salas destinadas às companhias de<br />

aviação e lojas de conveniências.<br />

Na área de estacionamento, a empresa<br />

contratada efetua a iluminação pública com<br />

moderno sistema L<strong>ED</strong>. O investimento de<br />

R$ 458 mil é oriundo de contrapartida com<br />

recursos da Contribuição de Iluminação Pública<br />

(CIP). O aporte do Estado no terminal<br />

e pavimentação é de R$ 8 milhões.<br />

O novo terminal irá atrair as empresas<br />

que operam voos regionais, gerar empregos,<br />

fortalecer o parque industrial e expandir o<br />

turismo e os negócios em Araraquara e região.<br />

A partir da sua reinauguração o aeroporto<br />

empregará 40 profissionais entre técnicos<br />

e operadores de voos, de embarque e<br />

desembarque, operadores de esteira, raio X,<br />

administração, manutenção e limpeza.<br />

O objetivo do DAESP é ampliar a pista<br />

atual do aeroporto que tem 1.800m de extensão<br />

por 30m de largura. Com o aceno<br />

positivo do Ministro Chefe da Secretaria da<br />

Aviação Civil, Moreira Franco, ela passará<br />

a ter 2.500 metros por 45 metros. O pátio<br />

de 14 mil metros quadrados comporta cinco<br />

aeronaves airbus A320 (capacidade para<br />

174 passageiros).


luta contra relógio<br />

EMPRESAS TÊM PRAZO DE QUATRO<br />

MESES PARA ADAPTAÇÕES AO e-SOCIAL<br />

A Receita Federal vai dar, a<br />

partir de janeiro, um grande<br />

passo a mais no processo de<br />

informatizar sua relação com<br />

os contribuintes.<br />

É exatamente isso, pois em janeiro entrará<br />

em vigor o e-Social, sistema de escrituração<br />

digital por meio do qual todas as companhias<br />

terão de passar, de forma unificada,<br />

suas informações trabalhistas, previdenciárias<br />

e tributárias para o Fisco.<br />

Especialistas na área, como Paulo Luiz<br />

Pecin, presidente da AESCAR - Associação<br />

das Empresas de Serviços Contábeis de<br />

Araraquara, aconselham as empresas a atentarem<br />

para a questão, já que faltam quatro<br />

meses para a entrada em vigor do sistema.<br />

“Ainda não há muitos contribuintes preocupados<br />

com isso”, assegura Pecin.<br />

Porém, há motivos para se preocupar.<br />

Isso porque haverá a necessidade de padronização<br />

e unificação dos cadastros. “As<br />

informações sobre a folha de pagamento,<br />

incluindo todos os funcionários, e os dados<br />

sobre a retenção de pagamentos de serviços<br />

que hoje são apresentados a diferentes<br />

órgãos serão centralizadas”, afirma o dirigente.<br />

Entre os objetivos do e-Social está o<br />

de eliminar a necessidade de passar informações<br />

em duplicidade – deve possibilitar<br />

a extinção de obrigações acessórias, como<br />

Caged, Rais, Dirf e Gefip. Isso deverá ser<br />

bem-vindo. Estudo do Banco Mundial estima<br />

que as companhias brasileiras gastam,<br />

em média, 2.600 horas anuais produzindo<br />

informações que são enviadas ao Governo.<br />

No entanto, inicialmente, haverá o trabalho<br />

de sanear os cadastros e checar se não<br />

há divergências em números de inscrição,<br />

por exemplo, do PIS dos funcionários ou a<br />

ausência de dados básicos, por exemplo, datas<br />

de nascimento e documentos dos dependentes<br />

dos empregados. Isso sem contar a<br />

necessidade de sistema de informática para<br />

atender a exigência de escrituração digital<br />

de todos os dados trabalhistas, previdenciários<br />

e fiscais.<br />

Paulo Pecin, em encontro da categoria para<br />

discutir os prazos concedidos pela Receita<br />

Federal para adaptações ao e-Social<br />

Ao mesmo tempo em que pode simplificar<br />

os processos de prestação de informações,<br />

o e-Social aperfeiçoará o controle da<br />

Receita Federal sobre as empresas. Esse é<br />

um processo que já se iniciou há sete anos<br />

com o Sped (Sistema Público de Escrituração<br />

Digital) Fiscal. “O Governo já tem<br />

diversas ferramentas e o e-Social será mais<br />

uma delas”, justifica Pecin.<br />

Porém, agora o Fisco poderá cruzar as<br />

informações, por exemplo, em relação à<br />

folha de pagamento, de forma mais ágil e<br />

notificar quem passa dados com algum erro.<br />

Isso exigirá atenção redobrada com práticas<br />

adotadas - o chamado jeitinho brasileiro -<br />

que não estão dentro das regras, mas que,<br />

até agora, poderiam passar despercebidas.<br />

Quem não cumpre suas obrigações trabalhista<br />

e previdenciária, deverá se preparar<br />

para que não seja penalizado.<br />

EMPREGADOS<br />

Ao mesmo tempo em que deve facilitar<br />

os controles da Receita Federal, contribuindo<br />

para aumentar a arrecadação do G overno<br />

e também simplificar a rotina administrativa<br />

das empresas, o e-Social deve trazer benefícios<br />

aos trabalhadores. Isso porque há a expectativa<br />

de que eles tenham a possibilidade<br />

de acompanhar melhor, por meio da internet,<br />

se seus direitos estão sendo respeitados.


abandono<br />

ESTÁ VIRANDO PRÉDIO<br />

FANTASMA<br />

O prédio da antiga Cideral na<br />

Avenida 36, nos anos 70 era<br />

considerado cartão postal da<br />

Avenida 36. Hoje, tendo um<br />

novo proprietário, pelo seu<br />

abandono, torna-se um risco<br />

para a segurança da população.<br />

Família Silva, tendo à frente o seu patriarca<br />

- “seo Hélio” - sempre teve uma atua-<br />

ção das mais expressivas<br />

no desenvolvimento econômico<br />

da cidade. Hélio<br />

Silva e seus filhos, desde<br />

os anos 60, num grandioso<br />

prédio no final da Avenida<br />

36, contribuíram de forma<br />

decisiva no progresso de<br />

Araraquara, fabricando<br />

móveis e colchões, atividade<br />

que a família decidiu encerrar em<br />

2008, merecendo o respeito e o carinho de<br />

todos pela forma que sempre atuaram.<br />

Wagner Silva, um dos filhos, trilha os<br />

caminhos deixados pelo pai em outro prédio<br />

na cidade e a exemplo do “seo Hélio”, demonstra<br />

a mesma ousadia e amplia os raios<br />

de ação da sua empresa, buscando se fortalecer<br />

ainda mais dentro do mercado.<br />

O prédio, vendido para um empresário<br />

de Jaú, já algum tempo entrou em estado de<br />

abandono e levou o vereador Roberval Fraiz<br />

em julho, a pedir a interferência do Poder<br />

Público para exigir que o atual proprietário<br />

seja intimado a proceder a reforma ou demolição<br />

do imóvel, com aplicação da Lei do<br />

Código Civil - Instituto do Abandono.<br />

É evidente que não há necessidade de<br />

se chegar ao extremo da demolição, porém,<br />

o prédio não pode continuar servindo de<br />

moradia e banheiro a usuários de drogas,<br />

acúmulo de lixo e proliferação de animais<br />

peçonhentos. “Este imóvel fica numa área<br />

nobre da cidade e é preciso tomar as providências<br />

cabíveis para prevalecer o interesse<br />

público”, argumenta Fraiz.<br />

Existe, principalmente neste momento,<br />

a questão da segurança, pois o local é passagem<br />

obrigatória para estudantes que caminham<br />

em direção à UNIP ou trabalhadores<br />

do Shopping Jaraguá. Se já houve casos de<br />

mulheres violentadas e assassinadas na região<br />

central em decorrência do matagal à<br />

beira dos trilhos da ALL, é evidente que o<br />

prédio por estar vulnerável, transformandose<br />

num espaço que favorece a ação dos bandidos,<br />

principalmente à noite.<br />

No começo do ano falou-se da instalação<br />

da rede varejista Walmart; de lá para cá,<br />

pouca coisa andou. Para a empresa é importante<br />

que o município defina a criação das<br />

alças que estarão ligadas ao projeto viário<br />

que nasce nas proximidades da represa. Isso<br />

no entanto vai demorar.


vai e volta<br />

DISCORDÂNCIA NA PROPOSTA QUE<br />

POSTERGA FIM DA MULTA DO FGTS<br />

Em Araraquara, o presidente do SINCOAR diz que as entidades<br />

estão discordando da proposta apresentada para postergar o fim<br />

da multa do Fundo de Garantia.<br />

Empresários e entidades representativas<br />

não concordam com<br />

a proposta do Governo, de dar fim<br />

gradativamente à multa adicional<br />

de 10% sobre o saldo do Fundo<br />

de Garantia do Tempo de Serviço<br />

(FGTS), em demissões sem<br />

justa causa. A declaração é do<br />

diretor da Associação Comercial<br />

e Industrial de Araraquara, também<br />

presidente do Sindicato dos<br />

Contabilistas, Geraldo Luis Tampellini.<br />

Segundo ele, o Palácio do<br />

Planalto iniciou negociação com<br />

líderes da base aliada no Congresso, com<br />

a proposta de criar um novo projeto de lei<br />

complementar para escalonar a cobrança, de<br />

forma a eliminá-la em quatro anos.<br />

No final de julho, a presidente Dilma<br />

Rousseff vetou o projeto que eliminava a<br />

cobrança do valor e as entidades entraram<br />

na briga pela derrubada do veto. “Não aceitamos<br />

também a redução gradativa da multa,<br />

ela deveria ser eliminada imediatamente.<br />

Essa proposta é como negociar algo que é<br />

inegociável”, disse na época, o presidente da<br />

Federação Nacional das Empresas de Serviços<br />

Contábeis e das Empresas de Assessoramento,<br />

Perícias, Informações e Pesquisas<br />

(Fenacon), Valdir Pietrobon. “As empresas<br />

já são muito sacrificadas com a alta carga<br />

tributária no Brasil. Esperamos que o congresso<br />

faça seu verdadeiro trabalho e não<br />

recue na negociação”, defende.<br />

A demissão sem justa causa obriga os<br />

empresários a pagarem multa de 40% sobre<br />

o saldo do FGTS, que vai para o bolso<br />

do trabalhador, enquanto os 10% da multa<br />

adicional, servem, na prática, para complementar<br />

o superávit primário, comenta Tampellini.<br />

A multa foi criada em 2001 para cobrir<br />

um rombo deixado pelos planos econômicos<br />

Verão e Collor. Desde julho do ano passado,<br />

o objetivo foi atingido e o recurso deixou de<br />

ir para os cofres do FGTS. Para dar fim à<br />

cobrança, o Projeto de Lei Complementar<br />

200/2012, de autoria do Senado Federal,<br />

foi aprovado na Câmara dos Deputados no<br />

início de julho, com 315 votos favoráveis,<br />

95 contrários e 1 abstenção, atendendo a um<br />

recorrente pleito do empreendedorismo.<br />

Porém, a presidente Dilma Rousseff vetou<br />

integralmente a proposta, no último dia<br />

26, com a justificativa de que o fim da multa<br />

retiraria R$ 3 bilhões por ano das contas do<br />

FGTS sem que houvesse medidas para uma<br />

compensação do impacto financeiro causado.<br />

Para derrubar o veto é necessário ter 257<br />

votos na Câmara e 41 no Senado.<br />

SOBRE A FENACON<br />

A Federação Nacional das Empresas de<br />

Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,<br />

Perícias, Informações e Pesquisas<br />

(Fenacon) congrega 37 sindicatos,<br />

entre os quais o de Araraquara, presidido<br />

por Geraldo Luis Tampellini, distribuídos<br />

nos 26 estados e no Distrito Federal, que representam<br />

mais de 400 mil empresas dessas<br />

áreas. A Fenacon tem se consolidado como<br />

legítima liderança na representação do setor<br />

de serviços, atuando diretamente no combate<br />

à alta carga tributária e na diminuição da<br />

burocracia, além de lutar por políticas públicas<br />

que garantam mais desenvolvimentos às<br />

empresas brasileiras, sobretudo as micro e<br />

pequenas.


iblioteca mário de andrade<br />

HÁ 70 ANOS ELA<br />

ABRIA AS PORTAS<br />

Embora criada em outubro de<br />

1942, a biblioteca só começou<br />

a funcionar em agosto do ano<br />

seguinte de forma oficial, após<br />

o escritor Mário de Andrade<br />

doar 600 livros do seu acervo.<br />

Foi o escritor Mário Raul de Moraes Andrade,<br />

ou simplesmente Mário de Andrade,<br />

nascido (1893) na Rua Aurora, 320, em São<br />

Paulo, que incentivou e intermediou junto<br />

ao prefeito da época, Camilo Gavião de<br />

Souza Neves, a criação da Biblioteca Municipal.<br />

Em 1926, ele havia passado as férias<br />

em Araraquara no sítio do seu tio Pio Lourenço<br />

Corrêa, quando aproveitou para escrever<br />

“Macunaíma”, um dos seus trabalhos<br />

mais expressivos. No mesmo ano, publicou<br />

outro conto - “Primeiro Andar” e “Losango<br />

Cáqui”, uma poesia. Teria escrito ainda na<br />

cidade os poemas de “Clã do Jaboti”.<br />

Em 1942, ao se reunir com o prefeito<br />

Camilo de Souza Neves, Mário de Andrade<br />

o incentivou a criar a Biblioteca Municipal.<br />

Na época, o escritor havia criado o Serviço<br />

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,<br />

SPHAN, sendo nomeado encarregado<br />

do Setor de São Paulo e Mato Grosso.<br />

Três anos depois, coberto de reconhecimento<br />

pelo papel de vanguarda que desempenhou<br />

em três décadas, Mário de Andrade<br />

morreu em São Paulo, em 25 de fevereiro<br />

(1945), vitimado por um enfarte do miocárdio,<br />

em sua casa. Foi enterrado no Cemitério<br />

da Consolação aos 52 anos de idade.<br />

Atualmente a Biblioteca Municipal está<br />

Biblioteca na Padre Duarte, nos anos 60<br />

localizada na esquina da Rua Carlos Gomes<br />

com a Avenida Espanha, porém começou<br />

suas atividades em uma das salas da Câmara<br />

Municipal, na Rua São Bento. Mais tarde<br />

passou para um sobrado na Rua Padre Duarte,<br />

hoje tomado por parte do estacionamento<br />

da Beneficência Portuguesa de Araraquara.<br />

No final dos anos 60 começaram os estudos<br />

para a construção de um prédio que<br />

realmente tivesse as características de uma<br />

biblioteca municipal. O projeto realmente<br />

apontou para isso, exigindo contudo a ocupação<br />

de uma área de fácil acesso para a comunidade.<br />

O fechamento de um posto de gasolina<br />

na Rua Carlos Gomes - onde também a<br />

Empresa Cruz utilizava como garagem para<br />

guardar e consertar seus ônibus - levou a<br />

Prefeitura Municipal a adquirir a área e depois<br />

de dois anos iniciar a construção. Neste<br />

período o espaço foi utilizado por circos<br />

e parques de diversão (instalou-se ali um<br />

enorme tobogã).<br />

Foi em 1976, que o prefeito Clodoaldo<br />

O conto “Macunaíma” tornou-se a<br />

marca registrada da cidade pelo fato<br />

de ter sido escrito em Araraquara, em<br />

1926, quando Mário de Andrade veio<br />

passar as férias na Chácara Sapucaia<br />

dos seus tios, anos depois, Chácara de<br />

Waldemar Saffiotti. Por esse perfil<br />

cultural e histórico, a família doou o<br />

imóvel à UNESP que transformou o<br />

espaço num centro cultural para<br />

desenvolver projetos educativos.


No dia 24 de julho de 1976 era inaugurada a<br />

biblioteca. Na foto, aparece ao lado da perua<br />

do Florão, o seu proprietário Nereu Magnani<br />

Medina inaugurou o novo prédio construído<br />

em dentro dos modernos padrões biblioteconômicos,<br />

oferecendo vários serviços, distribuídos<br />

pelas diversas seções: Sala de leitura<br />

e pesquisa, Seção de empréstimos, Sala<br />

de leitura informal (jornais e revistas), Videoteca<br />

e Auditório com 200 lugares (para<br />

palestras e projeções).<br />

A biblioteca também possui um setor<br />

especializado em artes e filologia, contendo<br />

obras raras nesses assuntos. Paralela as suas<br />

atividades normais, desenvolve projetos de<br />

incentivo à cultura, como Projeto Poesia,<br />

Concurso Nacional de Contos, Música ao<br />

Vivo, Projeto Memória, Roteiro Cultural, A<br />

Literatura do Vestibular, Autor do Mês e Exposições<br />

de Arte. Hoje possui uma frequência<br />

de 110 mil pessoas/ano, o que significa<br />

uma média diária de 110 usuários. Seu acervo<br />

é 82.882 livros e outras publicações.<br />

Célia Logobardo, coordenadora da Bi-<br />

blioteca Municipal, diz que os vestibulandos<br />

são os que mais visitam o espaço em busca<br />

de livros que focam a literatura brasileira.<br />

Entre os escritores e títulos mais solicitados<br />

aparecem Machado de Assis, com o romance<br />

Dom Casmurro, e José de Alencar com o<br />

romance Senhora, que são temas recorrentes<br />

nos vestibulares.<br />

Célia Logobardo, coordenadora da Biblioteca<br />

A araraquarense Teresa Cristina Telarolli,<br />

é socióloga formada pela UNESP e após<br />

trabalhar como coordenadora de<br />

Preservação do Patrimônio Histórico de<br />

Araraquara, entre os anos de 2005 e<br />

2008 e presidente da Fundart, assumiu<br />

a administração do Centro Cultural<br />

Sapucaia, antiga chácara do casal<br />

Heleieth e Waldemar Saffioti, doada à<br />

UNESP de Araraquara e onde Mário de<br />

Andrade escreveu “Macunaíma”


Apreciador de<br />

um bom vinho<br />

homenagem<br />

UM BRINDE AO TEMPO QUE AQUI PASSEI<br />

Delegado ou gentleman?<br />

Os dois definiam o perfil de<br />

um ser humano carismático na<br />

medida certa e no tempo certo.<br />

Sempre viveu pelo trabalho e<br />

família, mas nunca abandonou<br />

sua qualidade de vida.<br />

Na madrugada de 28 de julho, domingo,<br />

a cidade amanheceu mais triste. Perdemos<br />

o “Dr. Delort”, como era conhecido, vítima<br />

de um tratamento contra o câncer, o terceiro<br />

nos últimos 12 anos.<br />

Gilbert Jules Delort nasceu em São<br />

Paulo (7 de abril de1935) e foi batizado em<br />

Saint-Flour, cidade medieval na região de<br />

Auvergne, centro da França, onde a família<br />

mantém laços tradicionais de história e<br />

afeto.<br />

Filho do engenheiro, herói da Primeira<br />

Guerra Mundial, George e da nobre Jacqueline<br />

Van Leeuv Delort, Gilbert foi criado<br />

entre artistas, empresários e intelectuais em<br />

Jundiaí. Estudou no Colégio Marista Arquidiocesano,<br />

que na época era colégio interno,<br />

na capital. Depois formou-se no Colégio<br />

Militar de Fortaleza, do Exército Brasileiro.<br />

Largou a carreira militar e retornou a São<br />

Paulo para fazer Escola de Perito Criminal<br />

da Polícia Civil. Após formar-se em Perito<br />

foi transferido para Araraquara em 1960.<br />

Recém casado com Maria de Lourdes<br />

Penteado Delort, veio morar inicialmente<br />

Gilbert e Lourdes<br />

no Hotel Municipal. Em 1967 formou-se na<br />

Faculdade de Direito em Bauru; em seguida<br />

entrou no concurso para Delegado de Polícia.<br />

Numa época em que se brincava dizendo<br />

que as pessoas mais importantes da cidade<br />

eram: o padre, o prefeito e o delegado.<br />

Carreira que levou até o mais alto patamar<br />

e se aposentou como Delegado de Polícia<br />

Classe Especial.<br />

Sempre morando em Araraquara, Delort,<br />

tinha como maior orgulho o fato de ter<br />

formado os 5 filhos: Sérgio (Medicina), Andréa<br />

(Economia e Administração de Empresa),<br />

Renato (Odontologia), Flávio (Publicidade,<br />

Propaganda e Marketing) e Denise<br />

(Psicologia).<br />

Orgulhoso também de ser um perito,<br />

sua antiga profissão, chegou a fazer alguns<br />

laudos particulares e outros solicitados pela<br />

justiça.


Com Lourdes, em<br />

Saint-Flour, onde<br />

foi batizado<br />

Equipe de vôlei do Exército em Fortaleza<br />

Devemos defini-lo como uma pessoa<br />

educada, liberal, culta, inteligente, fraterna<br />

e humana como poucas. A idade e a doença<br />

lhe tiraram as forças; mas também transformou-o<br />

em um homem sábio, sempre respeitado<br />

e admirado por quem teve a grata<br />

oportunidade de conviver ao seu lado.<br />

Passeio na<br />

Suiça<br />

NA COMUNIDADE<br />

Delort foi presidente do S.O.S., por<br />

mais de um mandato, entidade que cuidava<br />

de famílias carentes; conselheiro da Ferroviária,<br />

onde mantinha um vínculo afetivo e<br />

torcedor assíduo; presidente e fundador do<br />

Banco de Olhos da cidade; presidente da<br />

Guarda Mirim; presidente e colaborador<br />

do Atletismo Amador; presidente do Atlas<br />

Esporte Clube, de Armando Clemente, que<br />

na época rivalizava com o Colorado; venerável<br />

presidente da centenária Loja Maçônica<br />

Caridade Universal Terceira, por dois<br />

mandatos 1979/80/81 e de 1<strong>98</strong>5/86/87;<br />

Deui-xème Surveillant (Segundo Vigilante)<br />

da Loge Française, do Grand Orient de<br />

France, instalada em São Paulo, em convênio<br />

com o Grande Oriente Paulista e que<br />

seguia o rito Francês; fundador junto com a<br />

esposa, Lourdes, da entidade paramaçônica<br />

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul;<br />

conselheiro fundador da Ordem Demolay<br />

aos jovens da cidade, Juiz do Tribunal de<br />

Justiça Maçônico do Estado de São Paulo;<br />

Grande Inspetor Geral, Grau 33, Ministro<br />

do Superior Tribunal de Recursos da Justiça<br />

Maçônica , tomando posse em 30/03/2004 e<br />

Laços de família na França<br />

Seu mundo<br />

maçônico<br />

26/02/2007, tendo deixado de exercer a função<br />

a pedido, por motivo de saúde. Recebeu<br />

o título de Cidadão Araraquarense em 25 de<br />

janeiro de 2008.<br />

Manifestamos a mais sincera admiração<br />

a Gilbert Jules David Delort e externamos<br />

a gratidão e o reconhecimento por tudo que<br />

realizou em prol de Araraquara, tornando-se<br />

um anelo de serviço e de amor.<br />

Lourdes/Delort, filhos, netos, genros e noras


PEQUENAS EMPRESAS GERAM 42% DO<br />

EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA EM <strong>2013</strong><br />

No primeiro semestre de <strong>2013</strong><br />

foram criados em Araraquara<br />

mais de 2 mil empregos com<br />

carteira assinada, de acordo<br />

com o SINCOMÉRCIO.<br />

No final de agosto, o economista e coordenador<br />

do Núcleo de Economia do SIN-<br />

COMÉRCIO de Araraquara, Jaime Vasconcellos,<br />

disse que de acordo com os dados do<br />

CAG<strong>ED</strong> (Cadastro Geral de Empregados<br />

e Desempregados), órgão do Ministério<br />

do Trabalho, 2.140 empregos com carteira<br />

assinada foram criados em Araraquara no<br />

primeiro semestre de <strong>2013</strong>. “Deste saldo<br />

positivo, 897 postos de trabalho, isto é, 42%<br />

do emprego total gerado no ano são provenientes<br />

de estabelecimentos com até 4 funcionários”,<br />

argumentou o profissional que<br />

também é pesquisador do Núcleo de Conjuntura<br />

e Estudos Econômicos da Unesp em<br />

Araraquara.<br />

Neste tipo de estabelecimento, destaque<br />

ao setor de Serviços de Comércio e Administração<br />

de Imóveis, com saldo positivo de<br />

195 vagas e o Comércio Varejista, com 163<br />

mais admissões que desligamentos.<br />

Com a participação dos empreendedores<br />

e seus familiares, há cerca de dois terços<br />

do total das ocupações no setor privado<br />

brasileiro<br />

Segundo Jaime, no caso do Comércio<br />

Varejista, há um cenário curioso. De janeiro<br />

a junho de <strong>2013</strong>, ao todo, o setor perdeu<br />

291 postos de trabalho, isto é, saldo negativo.<br />

Tal saldo seria ainda mais negativo, não<br />

fosse o bom desempenho dos estabelecimentos<br />

comerciais com até 4 funcionários,<br />

o qual já dito acima, tem saldo positivo em<br />

163 vagas. No caso do setor, a RAIS 2010<br />

(Relação Anual de Informações Sociais) já<br />

mostrava a importância de pequenas empresas<br />

no mercado de trabalho. Segundo o<br />

órgão, também do Ministério do Trabalho,<br />

dos 2.372 estabelecimentos comerciais de<br />

Araraquara, 1.672, ou seja 70,5%, são estabelecimentos<br />

com até 4 funcionários.<br />

TABELA: Geração de emprego por tamanho de estabelecimento Araraquara / 1º Semestre <strong>2013</strong><br />

O economista Jaime Vasconcellos<br />

ANÁLISE<br />

Mesmo havendo visível desaceleração<br />

na geração de emprego com carteira assinada<br />

em <strong>2013</strong>, observa-se o importantíssimo<br />

papel das micro e pequenas empresas.<br />

Há predominante responsabilidade dos estabelecimentos<br />

com até 4 funcionários na<br />

formação de um saldo total positivo no primeiro<br />

semestre. No caso do Comércio Varejista<br />

tais empresas funcionaram como contra<br />

peso ao péssimo desempenho do setor na<br />

criação de emprego com carteira assinada.<br />

É importante frisar, diz Jaime, que o<br />

bom desempenho dos micro e pequenos<br />

estabelecimentos tem um teor ainda mais<br />

heroico, baseado na quantidade de problemas<br />

que o empresariado brasileiro em geral<br />

enfrenta. Entre tais problemas, altas cargas<br />

tributárias, burocracia, rotatividade (principalmente<br />

no setor comercial), insegurança,<br />

perdas e a concorrência desleal de mercadorias<br />

contrabandeadas. Normalmente, são<br />

as micro e pequenas empresas que possuem<br />

acesso mais dificultado às medidas de estimulo<br />

econômico e investimentos públicos,<br />

destinados ao fomento e desenvolvimento.<br />

Por outro lado, conclui o economista,<br />

estas são as primeiras afetadas quando o desempenho<br />

econômico tem ritmo freado ou<br />

mesmo decrescido.


artigo<br />

O DIREITO AO VALE<br />

TRANSPORTE E<br />

SUAS LIMITAÇÕES<br />

Instituído pela Lei nº 7.418/85 e regulamentado<br />

pelo Decreto nº 95.247/87, o Vale-<br />

Transporte é um direito extensivo a todos os<br />

trabalhadores que efetivamente se utilizam<br />

do transporte coletivo público, urbano ou<br />

intermunicipal e/ou interestadual, disponibilizado<br />

diretamente pela Administração<br />

Pública ou mediante concessão/permissão a<br />

empresas particulares.<br />

Trata-se de um direito do trabalhador<br />

para cobrir as despesas de deslocamento da<br />

residência ao local de trabalho e vice-versa,<br />

quando da utilização do transporte coletivo<br />

público. Isso significa que aquele trabalhador<br />

que, neste trajeto, utiliza<br />

veículo particular, próprio<br />

ou de terceiros, ou locomove-se<br />

a pé, não possui direito<br />

ao recebimento do Vale-<br />

Transporte.<br />

Esta é a primeira limitação<br />

deste direito do trabalhador<br />

e que deve ser controlado<br />

por compromisso<br />

expresso firmado pelo beneficiário<br />

junto à empresa em<br />

que trabalha, no qual declara a necessidade<br />

de utilizar o Vale-Transporte exclusivamente<br />

para o referido percurso. É indispensável,<br />

portanto, que o empregado requeira a concessão<br />

do benefício, sendo que o uso indevido<br />

do Vale-Transporte ou a declaração<br />

falsa do trabalhador constituem falta grave<br />

e possibilitam a dispensa por justa causa. O<br />

Vale-Transporte será custeado total ou parcialmente<br />

pelo empregador, antecipando<br />

a aquisição dos bilhetes de passagem pelo<br />

trabalhador. Pela Lei 7.418/85, o empregador<br />

participará dos gastos de deslocamento<br />

do trabalhador com a ajuda de custo equivalente<br />

à parcela que exceder a 6% (seis por<br />

cento) de seu salário básico, porém o custeio<br />

da empresa poderá ser maior ou até total em<br />

virtude de Convenção ou Acordo Coletivo<br />

de Trabalho.<br />

A contribuição do empregador a título<br />

de Vale-Transporte não constitui base de<br />

incidência de contribuição previdenciária<br />

ou do FGTS, não se configura como rendimento<br />

tributável do trabalhador, não possui<br />

natureza salarial, nem se incorpora à remuneração<br />

para quaisquer efeitos e tão pouco<br />

para fins de pagamento do 13º salário.<br />

Os benefícios desta lei também se aplicam<br />

aos empregadores que, por meios<br />

próprios ou contratados com terceiros, proporcionem<br />

aos seus trabalhadores o deslocamento<br />

residência-trabalho e vice-versa, em<br />

veículos adequados ao transporte coletivo.<br />

É importante destacar<br />

que o Vale-Transporte não<br />

se presta a custear as despesas<br />

de ida e volta para<br />

a residência no intervalo<br />

destinado à refeição. Este<br />

entendimento, inclusive,<br />

está consubstanciado no<br />

Precedente Normativo nº<br />

80, do Ministério do Trabalho<br />

e Emprego e que assim<br />

expressa: “VALE TRANS-<br />

PORTE. NÃO CONCESSÃO PARA DES-<br />

LOCAMENTO DO EMPREGADO NO<br />

PERÍODO DO INTERVALO INTRAJOR-<br />

NADA. INFRAÇÃO INEXISTENTE.”<br />

Não se depreende da Lei nº 7.418/85, alterada<br />

pela Lei nº 7.619/87, que o empregador<br />

esteja obrigado ao fornecimento do valetransporte<br />

para a ida e retorno do empregado<br />

à sua residência para refeição. Referência<br />

normativa: art. 4º da Lei nº 7.418/1<strong>98</strong>5.” Tal<br />

orientação administrativa é muito importante,<br />

pois por ela o órgão fiscalizador (MTE)<br />

pauta os procedimentos para atuação de<br />

seus agentes fiscais.<br />

Neste sentido, o Tribunal Superior do<br />

Trabalho também assim já decidiu: “VALE-<br />

TRANSPORTE - CONCESSÃO PARA<br />

DESLOCAMENTO DO EMPREGADO<br />

NO INTERVALO INTRAJORNADA<br />

DR. IRAN CARLOS RIBEIRO<br />

Advogado do Sincomércio<br />

Araraquara<br />

PARA ALMOÇO - MULTA ADMINIS-<br />

TRATIVA - INDEVIDA. O Vale-Transporte<br />

constitui benefício que o empregador<br />

antecipa ao trabalhador para a utilização<br />

efetiva em despesa de deslocamento residência-trabalho<br />

e vice-versa, no início e<br />

término da jornada laboral (art. 2º, Decreto<br />

95.247/87). A Lei nº 7.418/85, alterada pela<br />

Lei nº 7.619/87, não impõe ao empregador a<br />

obrigação de fornecer Vale-Transporte para<br />

que o empregado se desloque para almoçar<br />

em sua residência. A aplicação de multa administrativa<br />

pela não concessão do benefício<br />

no intervalo intrajornada, é circunstância<br />

que contraria o disposto nas normas legais citadas.”<br />

(TST, RR 2600.84.2005.5.22.0000,<br />

Relator Ministro Carlos Alberto Reis de<br />

Paula, 3ª Turma, DEJT 06/02/2009).<br />

Como se vê, a concessão do Vale-Transporte<br />

é restrita aos trabalhadores que necessitam<br />

do transporte público para locomoção<br />

no percurso residência-trabalho e não é devido<br />

tal direito, segundo o julgamento acima<br />

expresso, para o mesmo trajeto, quando do<br />

intervalo para as refeições.<br />

Por tudo, ressaltando os benefícios deste<br />

instituto jurídico conferidos aos trabalhadores<br />

e empregadores, resta claro, que os<br />

limites especificados pela legislação estabelecem<br />

o Vale-Transporte como direito de<br />

natureza indenizatória, pela utilização do<br />

transporte coletivo público no percurso residência-trabalho,<br />

e não uma espécie de remuneração<br />

para elevar a renda do trabalhador.


Adilson e Rodolfo<br />

Navarro, da Yes<br />

Consultoria<br />

yes consultoria<br />

SEUS 20 ANOS<br />

DE HISTÓRIA<br />

Os irmãos Arnaldo e Rodolfo<br />

Navarro festejam o sucesso da<br />

empresa que amplia cada vez<br />

mais seu leque de serviços.<br />

A Yes Consultoria empresa de Araraquara<br />

completa 20 anos, atua no mercado<br />

de consultoria empresarial, treinamentos,<br />

recrutamento e marketing.<br />

O consultor exerce o trabalho como um<br />

médico, acompanha a gestação, o nascimento,<br />

crescimento e aplica check ups constantes<br />

para manter uma vida saudável, assim<br />

comenta Arnaldo Navarro, que à frente da<br />

Yes, executa trabalhos corporativos em fases<br />

idênticas nas empresas, ou seja, planeja<br />

a abertura de um novo negócio, acompanha<br />

sua trajetória de maturação e aplica ações<br />

para que seus clientes permaneçam ativos<br />

no mercado, ou visualiza oportunidades de<br />

novos negócios e diz “o sucesso<br />

e crescimento de nosso<br />

cliente, é o resultado das ações<br />

implementadas pela consultoria’’.<br />

O consultor Rodolfo Navarro<br />

dirige a Yes Propaganda e<br />

cuida do planejamento de mar-<br />

keting da carteira de clientes da Yes (parte<br />

gráfica, tv, rádio, revista, site) e salienta que<br />

hoje nada se compara à dinâmica das redes<br />

sociais: “uma empresa do Rio de Janeiro já<br />

nos contratou por ter visto uma publicação<br />

na nossa rede haja visto que em apenas um<br />

clique, ultrapassamos barreiras nacionais e<br />

internacionais” e lembra “o marketing hoje<br />

é fundamental para a fixação da marca e o<br />

sucesso real do negócio”.<br />

A Yes está presente em outras áreas<br />

também: Palestras Motivacionais, Recrutamento<br />

e Seleção, Headhunter, Recolocação<br />

profissional, Pesquisa de mercado, Treinamento<br />

e certificação de NR 10 e NR 35,<br />

Treinamento e aprimoramento de Equipe de<br />

Vendas e Gerentes, Implantação de Projeto<br />

de Qualidade Total / 5 S, Implantação de<br />

normas e procedimentos para ISO.<br />

Os irmãos Arnaldo e Rodolfo afirmam<br />

que nestes 20 anos possuem diversos cases<br />

de sucesso, o que os fixou na macro região,<br />

incluindo trabalhos até fora do Brasil, e lembram<br />

que todos os segmentos podem acessar<br />

os trabalhos da consultoria, sejam profissionais<br />

liberais, comércio ou indústria.<br />

Um dos trabalhos executados<br />

pela agência para o cliente<br />

Genius, em Américo


feira do trabalho<br />

BUSCANDO<br />

EMPREGO<br />

Com a participação da ACIA,<br />

a Feira do Trabalho é uma ação<br />

inovadora que possibilita aos<br />

jovens a oportunidade de<br />

obterem o primeiro emprego.<br />

Em sua primeira edição no ano passado,<br />

pelo menos 15 mil pessoas passaram pela<br />

Feira do Trabalho, Emprego e Desenvolvimento<br />

Profissional. Em <strong>2013</strong>, realizada nos<br />

dias 28 e 29 de agosto, público semelhante<br />

teve a feira como instrumento para obtenção<br />

do primeiro emprego, ou pelo menos<br />

ter ciência sobre a atual situação do mercado<br />

de trabalho.<br />

A Associação Comercial e Industrial de<br />

Araraquara que já mantém um Banco de<br />

Talentos para colocação de profissionais<br />

nos mais diferentes segmentos da indústria,<br />

comércio e serviços, esteve presente com<br />

seu stand. Foi lá que o presidente Renato<br />

Haddad disse que agindo assim, a entidade<br />

mantém seus objetivos e desenvolve paralelamente<br />

um trabalho social.<br />

Para o dirigente, o crescente número<br />

de empresas que vêm se deslocando para<br />

Araraquara pela posição geográfica e outros<br />

fatores considerados importantes para a<br />

expansão econômica, leva a ACIA a manter<br />

vínculos ainda mais fortes com eventos<br />

desta natureza: “Araraquara tem aumentado<br />

consideravelmente a oferta de emprego. A<br />

vinda da Randon, por exemplo, para fabricar<br />

vagões e semirreboques, abrirá as portas<br />

para mais de mil empregos”, argumentou<br />

Renato Haddad.<br />

Outro aspecto que a feira proporciona de<br />

forma positiva, além do primeiro emprego<br />

aos jovens, é a possibilidade da requalificação<br />

profissional. Tanto é que empresas<br />

como o Ceproara e CPS, voltadas<br />

para a capacitação de<br />

pessoas que buscam ampliar<br />

conhecimentos profissionais,<br />

estavam presentes.<br />

Principalmente os jovens<br />

recorreram à feira em busca<br />

do primeiro emprego<br />

Ao todo foram ocupados 41<br />

estandes, sendo 29 empresas e<br />

12 instituições de ensino técnico,<br />

sindicatos e associações. A Feira<br />

atende todos os setores do mercado<br />

de trabalho com os diversos<br />

níveis de qualificação, inclusive com ofertas<br />

de vagas no ensino superior de informática<br />

e mecatrônica.<br />

A Líder Telecom durante a feira estava<br />

oferecendo vagas na área de telemarketing<br />

e a expectativa de crescimento da empresa<br />

gira em torno de 100 novos postos de trabalho<br />

por mês. Na edição de 2012, durante<br />

a Feira, 70 funcionários foram contratados<br />

com Carteira Profissional assinada. Isso demonstra<br />

o sucesso do acontecimento.<br />

No estande da Jetro Armazéns Gerais,<br />

estavam disponíveis 11 vagas em vários<br />

setores; há 3 anos no I Distrito Industrial,<br />

a empresa está em fase de ampliação e os<br />

novos contratados começarão o trabalho<br />

daqui a três meses


Marcelo Pereira e Lucas<br />

Napoli, sócios-diretores<br />

da Chilli360<br />

chilli360<br />

SEUS NOVOS<br />

DESAFIOS<br />

Neste mês, a agência Chilli360<br />

está completando mais um<br />

ano de excelentes serviços<br />

dentro do mercado publicitário.<br />

Com sua essência fortalecida e afinada<br />

linha conceitual, a Chilli360 está completando<br />

cinco anos em <strong>2013</strong>. Nestes 60 meses<br />

de existência, a apimentada agência cresceu,<br />

evoluiu e trabalhou duramente para chegar<br />

ao seu elogiado nível atual, que a faz vislumbrar<br />

novos desafios de agora em diante.<br />

Focada em conquistar clientes grandes,<br />

de nível nacional, mas sem deixar de lado<br />

o importante mercado local e regional, a<br />

Chilli360 quer mostrar que as agências do<br />

interior de São Paulo também podem brigar<br />

por um lugar ao sol dentro do concorrido<br />

mundo da publicidade, design e digital.<br />

Para isso, a empresa conta com seu espírito<br />

jovem e descontraído, porém altamente<br />

centrado e que sempre buscou cumprir suas<br />

metas à risca. Essa confiança passa pela<br />

experiência adquirida nestes cinco anos de<br />

agência, pelos inúmeros clientes atendidos,<br />

horas trabalhadas e projetos desenvolvidos.<br />

Assim, a Chilli360 vai à frente, querendo<br />

explorar novos terrenos, vencer grandes<br />

desafios e crescer. E nessa jornada quer ter<br />

ao lado seus clientes, peças fundamentais<br />

para a agência chegar aonde chegou. Com<br />

eles a empresa evoluiu, e com eles quer evoluir<br />

ainda mais. Arriba!<br />

Desenvolvimento e<br />

criação especial da<br />

embalagem do produto<br />

Café Oro Negro, tipo<br />

exportação do Café<br />

Pacaembu, premiado<br />

em diversos eventos<br />

publicitários do interior


INSCRIÇÕES ABERTAS<br />

FEIRA DA INDÚSTRIA DO CIESP SERÁ NO DIA 19<br />

Empresas aguardam anciosas<br />

a realização de um dos eventos<br />

mais importantes para o setor<br />

regional.<br />

No dia 19 de setembro, o Ciesp Araraquara<br />

realiza mais uma edição da Feira da<br />

Indústria que acontece nas instalações do<br />

Centro de Convenções Internacional “Dr.<br />

Nelson Barbieri” e nos pavilhões do CEAR<br />

– Centro de Eventos de Araraquara e Região.<br />

O evento multisetorial terá abertura solene<br />

pela manhã com as autoridades, convidados<br />

e clientes. Na sequência, a palestra “Soluções<br />

Diretas Correios” com a participação<br />

dos Correios e o Fórum de Inovação com a<br />

GAC Brasil juntamente com o Sebrae.<br />

No período da tarde será aberta a Feira<br />

da Indústria com exposições das entidades<br />

apoiadoras, patrocinadoras e empresas participantes,<br />

cuja programação deve trazer<br />

atrações inovadoras voltadas para a indústria<br />

com as ações Sesi/Senai e sala de crédito.<br />

O Sebrae participa com a unidade móvel<br />

e sua equipe de consultores abordando,<br />

dentre outros projetos, o ALI (Agente Local<br />

de Inovação). Simultaneamente, acontece a<br />

4ª Edição da Rodada de Negócios, que deve<br />

contemplar cerca de 30 empresas âncoras e<br />

mais de 150 empresas fornecedoras em todo<br />

Estado de São Paulo. A Rodada de Negócios<br />

é a forma pela qual as empresas compradoras<br />

e empresas vendedoras estabelecem<br />

contatos visando a geração de negócios,<br />

onde as vendedoras apresentam suas ofertas<br />

para suprir as demandas das compradoras.<br />

O evento conta com o patrocínio CAI-<br />

XA, Banco do Brasil, Desenvolve-SP; apoio<br />

do Sebrae, Sincomércio, Ecobrisa, Prefeitura<br />

Municipal de Araraquara, através da Secretaria<br />

de Desenvolvimento Econômico,<br />

além da participação dos CORREIOS.<br />

SERVIÇO CIESP ARARAQUARA<br />

Feira da Indústria e Rodada de Negócios<br />

Data: 19 de Setembro a partir da 9h<br />

Local: CEAR - Centro de Eventos de<br />

Araraquara e Região “Dr. Nelson<br />

Barbieri”<br />

Rua Ivo Antonio Magnani, s/n<br />

Jardim Primavera – Araraquara<br />

Informações e inscrições: 16-3322-1339


Edição Setembro / <strong>2013</strong><br />

Após o registro de ataques a<br />

humanos, a animais silvestres<br />

e domésticos, além de grandes<br />

danos a plantações e florestas,<br />

o Governo brasileiro deu aval<br />

para iniciar a caça de javalis.<br />

Em nossa região, nas cidades<br />

de Itápolis, Matão, Tabatinga,<br />

Gavião Peixoto e Nova Europa,<br />

eles surgem em grupos. O<br />

biólogo Abdo Najm Neto<br />

apresenta nesta edição trabalho<br />

exclusivo à RCI focando as<br />

normas adotadas pelo Governo.<br />

O javali é um animal agressivo, territorialista, que ataca ovos de espécies como jacarés e<br />

tartarugas e sua nocividade foi declarada após a elaboração de estudos que comprovam<br />

que o animal, da mesma família do porco, não tem predador natural<br />

AUTORIZADA A CAÇA AO JAVALI<br />

Via de regra os javalis andam<br />

em grupos em nossa região<br />

Mamífero da ordem Artiodactyla, o javali,<br />

cujo nome cientifico é Sus scrofa, é o<br />

principal ancestral do porco doméstico, com<br />

o qual é capaz de se reproduzir e gerar descendentes<br />

férteis. É um animal robusto, originário<br />

da Europa e da Ásia, capaz de atingir,<br />

em seu estado de pureza genética, cerca de<br />

120 kg de peso.<br />

Introduzido em diversas regiões do<br />

mundo, o javali é classificado pela União<br />

Internacional para Conservação da Natureza<br />

(organismo internacional do qual o Brasil<br />

faz parte) como uma das 100 piores espécies<br />

exóticas invasoras devido ao tamanho dos<br />

danos que é capaz de causar à natureza e<br />

economia das áreas afetadas pela sua presença,<br />

atacando pessoas, plantações, animais e<br />

contribuindo para a disseminação de doenças<br />

entre os rebanhos.<br />

O javali é um bom nadador e pode cruzar<br />

cursos d`água com facilidade. Na América do<br />

Sul, foram introduzidos no Uruguai para servirem<br />

de animal de caça e de lá<br />

invadiram o território brasileiro<br />

pela fronteira Sudoeste do<br />

Rio Grande do Sul, ampliando<br />

sua distribuição geográfica,<br />

seja pelo avanço geográfico<br />

de populações asselvajadas<br />

vindas do sul do país, seja a<br />

partir de novos focos de dispersão<br />

associados a fugas ou solturas ilegais<br />

realizadas por criadores em vários estados<br />

brasileiros.<br />

As populações de javalis vivendo em<br />

liberdade no Brasil são, em sua maioria,<br />

formadas por híbridos, resultantes do cruzamento<br />

do javali com porcos domésticos,<br />

ocorridos tanto no Uruguai como em território<br />

brasileiro. Animais mestiços mantêm<br />

a agressividade do javali selvagem, mas,<br />

como os porcos domésticos, produzem um<br />

número maior de filhotes e podem pesar até<br />

250 kg. Há registros nos EUA de mestiços<br />

que alcançaram cerca de 450 kg, ampliando<br />

em muito seu potencial destrutivo.<br />

Como se trata de um animal de grande<br />

tamanho e agressividade, as populações de<br />

javali vêm crescendo exponencialmente no<br />

Brasil devido a falta de predadores naturais<br />

capazes de atacar estes animais, assim como<br />

a facilidade na busca de alimentos por tratarse<br />

de um animal onívoro.


Os principais danos causados pelo javali<br />

na natureza são a dispersão de plantas daninhas<br />

e a alteração dos processos de sucessão<br />

ecológica, extinguindo espécies de animais<br />

silvestres e impedindo a regeneração de florestas<br />

nativas (CHOQUENOT, et all, 1996;<br />

OLIVER & BRISBIN, 1993 ; ISSG, 2000).<br />

Em termos objetivos, isto pode significar<br />

a extinção nos locais onde os javalis ocorrem,<br />

de espécies da fauna e flora nativas e que ocupam<br />

o mesmo nicho ecológico e semelhante<br />

aos ocupados por catetos e queixadas e espécies<br />

que não estão preparadas para absorver a<br />

pressão ecológica exercida por estes animais<br />

capazes, por exemplo, de revolverem grandes<br />

extensões de solo a cada noite, para alimentarem-se<br />

de vegetais e pequenos vertebrados<br />

cujas espécies podem desaparecer das áreas<br />

onde eles estiverem presentes.<br />

Além disso, ao alimentarem-se no solo,<br />

devorando propágulos vegetais e dispersando<br />

nas suas fezes sementes de plantas daninhas,<br />

este animal impede a regeneração de florestas<br />

e demais formações vegetais, contribuindo<br />

também, devido ao hábito de revirar o solo,<br />

para a aceleração de processos erosivos.<br />

Os principais danos causados à agricultura<br />

e pecuária são a destruição de lavouras,<br />

ataques a animais domésticos e a transmissão<br />

de doenças aos animais e aos humanos<br />

como a febre aftosa, leptospirose, doença do<br />

casco, doença de Aujesky entre outras.<br />

Importa registrar que os javalis e seus<br />

cruzamentos, como vetores de doenças associadas<br />

ao controle sanitário de rebanhos,<br />

constituem uma praga cuja presença incontida<br />

é capaz de prejudicar toda cadeia produtiva<br />

da carne de animais domésticos devido<br />

a proximidade que o animal mantém com os<br />

rebanhos e a possibilidade de atravessar fazendas<br />

e disseminar doenças para além dos<br />

limites de barreiras sanitárias, motivo que<br />

levou aos estados do Rio Grande do Sul e<br />

Santa Catarina a adiantarem-se na adoção de<br />

políticas públicas de controle da espécie.<br />

Os javalis costumam aproximar-se de áreas<br />

cultivadas e de criações de animais e, devido ao<br />

seu porte e agressividade, podem atacar seres humanos<br />

e animais domésticos causando acidentes<br />

graves e mesmo mortais. Além disso, os javalis<br />

também são responsáveis pela transmissão de<br />

parasitoses mortais aos seres humanos, como a<br />

triquinose causada pelo parasito de nome científico<br />

Trichella spiralis.<br />

No Brasil, além destas informações dispersas<br />

sobre ferimentos graves causados em<br />

seres humanos após ataques de javalis, há o<br />

caso confirmado de pelo menos<br />

uma morte causada pelo<br />

ataque de javali ocorrida no<br />

município de Pedregulho - SP.<br />

Por isso, após delimitar<br />

normas para o abate do javali<br />

asselvajado, é importante<br />

também disseminar informações<br />

sobre o potencial agressivo<br />

deste animal e sobre<br />

como lidar com o problema de forma eficaz.<br />

Enfrentar este animal com equipamentos<br />

inadequados, pode expor as pessoas ao risco<br />

de ataques ou no caso do uso de veneno,<br />

acabem por atingir outros animais silvestres.<br />

Comumente ouço relatos que a curiosidade<br />

tem levado as pessoas a tentar capturar<br />

ou comprar javalis para criá-los como porco<br />

doméstico. Em verdade, os filhotes de javali<br />

são de certa forma bonitos, com manchas estriadas<br />

que lhe conferem um aspecto curioso,<br />

diferente do porco comum, o que pode estimular<br />

o desejo de criar este animal.<br />

O problema é que o javali mostra-se desde<br />

filhote características arredias e indócil,<br />

preferindo buscar a liberdade a permanecer no<br />

terreiro junto aos porcos domésticos. Essa inclinação<br />

para a fuga é em muito auxiliada pela<br />

sua capacidade de salto que lhes permite tranpor<br />

facilmente pequenos cercados e barreiras.<br />

Dessa forma, o javali consegue reproduzir-se<br />

na natureza em uma localidade, ter<br />

seus filhotes capturados e levados para serem<br />

vendidos em outras localidades, onde<br />

crescem, tornam-se animais agressivos e<br />

fogem para o meio natural e recomeça o circulo<br />

vicioso de sua disseminação.<br />

Portanto, a adoção de campanhas informativas<br />

é tão necessária quanto a regulamentação<br />

do abate destes animais. A inação<br />

ou mesmo a adoção de procedimentos limitados<br />

como simples publicação de decretos<br />

proibindo a criação de javalis em cativeiro<br />

pode gerar problemas maiores ainda, ou seja,<br />

por medo de punições legais, os criadores<br />

podem realizar solturas indiscriminadas de<br />

javalis criados clandestinamente, ampliando<br />

ainda mais sua área de ocorrência.<br />

Assim, os interessados devem se atentar<br />

para o contido na Instrução Normativa Ibama<br />

03/<strong>2013</strong>, que regulamenta a caça e abate<br />

em todo território nacional do javali e seu<br />

híbrido, junto à Policia Ambiental do Estado<br />

de São Paulo e Clubes de Tiro, porém, as autoridades<br />

legais e que respondem pela fiscalização<br />

da fauna e flora nativa devem apoiar<br />

estas ações além de transmitir a informação<br />

sobre os riscos associados à presença deste<br />

animal de forma a incutir na sociedade a noção<br />

de que sua presença é um sério problema<br />

à saúde pública e deve ser comunicada<br />

às autoridades imediatamente, permitindo ao<br />

governo, a partir destas comunicações, obter<br />

um retrato das áreas de ocorrência e sentido<br />

de dispersão desta praga.<br />

Temos confirmações de grandes grupos<br />

na macro-região, principalmente nos municípios<br />

de Itápolis, Matão, Tabatinga e em menor<br />

quantidade nos municípios de Gavião Peixoto<br />

e Nova Europa e que tem trazido enormes<br />

prejuízos à agricultura local e à fauna e flora<br />

nativa da nossa região, principalmente com a<br />

degradação de nascentes e Áreas de Preservação<br />

Permanente, além de se alimentarem<br />

de ovos, vertebrados, invertebrados, contribuindo<br />

sobremaneira para o desequilibrio do<br />

ecossistema em que atuam, podendo levar à<br />

extinção, muitas espécies da fauna e flora.<br />

Abdo Najm Neto<br />

Biólogo - CRBio 31.276/01 - D<br />

(16) 97074145 (Tim) / (16) 97740707 (Vivo)<br />

(16) 78157288 (Nextel) ID 835*4034


Texto:<br />

Samuel Brasil Bueno<br />

RIVADÁVIA AUTULLO<br />

CONVIDADO A TRABALHAR COM<br />

WALT DISNEY, PREFERIU FICAR<br />

Pelos seus trabalhos chegou<br />

a ser reconhecido até mesmo<br />

no exterior, porém, sempre optou<br />

em ficar por aqui, mostrando<br />

ser o artista-poeta, angelical,<br />

alegre, descontraído e às<br />

vezes irreverente. Foi assim<br />

até os últimos dias da sua vida.<br />

Há um ditado na região de Araraquara,<br />

segundo o qual diz: “As pessoas para o<br />

mundo vêm de Tabatinga ou de Taquaritinga”.<br />

Não poderia ser diferente com Rivadávia<br />

Autullo, o caricaturista que fazia rir no<br />

discurso e no desenho, com irreverência daqueles<br />

que o incomodavam mas que eram<br />

profundamente amados e reconhecidos pelos<br />

traços que discutiam, denunciavam e falavam<br />

de amor e simplicidade.<br />

“Rivas”, como era mais conhecido, nasceu<br />

em Tabatinga, no dia 6 de outubro de<br />

1914. Era filho de João Autullo Neto (italiano)<br />

e de Benedita de Almeida Autullo, sendo<br />

irmãos Djalma e Nereu.<br />

Em 1929, a família de Autullo mudou-se<br />

para Araraquara, onde seu pai João Autullo,<br />

já fotógrafo, profissão que herdou de seu<br />

pai, montou o foto Stúdio 3 Irmãos na Rua<br />

9 de Julho, bem próximo à Praça de Santa<br />

Cruz.<br />

Rivas começou a desenhar aos 9 anos de<br />

idade e desde então não mais parou de exercitar<br />

o traço e gostava de retratar seus professores,<br />

amigos da escola e o povo simples.<br />

Copiava traços e exagerava nos pontos<br />

que chamavam sua atenção. Notabilizou-se<br />

pela habilidade que possuía em desenhar<br />

charges e caricaturas, as quais eram frequentemente<br />

publicadas nos jornais e revistas,<br />

não só da cidade, como também do Brasil<br />

e exterior, e várias delas foram premiadas.<br />

Os trabalhos de Rivas eram tão bem<br />

feitos, que chegou a ser convidado para<br />

trabalhar nos estúdios de Walt Disney. Não<br />

viajou porque sua mãe não concordou com<br />

a ideia.<br />

Rivas era um autodidata. Além de caricaturas<br />

e charges, também fazia esculturas e<br />

óleo sobre tela. Gostava muito de retratar figuras<br />

folclóricas de Araraquara e os políticos do<br />

país, também não escapavam de suas obras.<br />

Entre suas caricaturas marcantes citamos<br />

a do vendedor de bilhetes “Caçulinha”,<br />

a do catador de papéis “Sabugo”, do radialista<br />

Denisar Alves, a do artista plástico<br />

Paulo Mascia e dos médicos e seus amigos<br />

Francisco Logatti e Domingos Abritta, além<br />

de muitos outros personagens.<br />

Rivadávia casou-se em 15 de fevereiro<br />

de 1942, com Maria, filha dos italianos<br />

José Cicaroni e de Amábile Cicaroni. E desse<br />

matrimônio nasceram cinco filhos: João<br />

Carlos, José Roberto (Tite), Rivamar, casado<br />

com Maria Serra Autullo, Sônia Aparecida,<br />

casada com Francisco Molina Ramos e a


A equipe do Foto Stúdio em<br />

1947, onde aparecem<br />

Rivadávia (1), Nereu (2),<br />

Djalma (3). Sentadas: Zilda,<br />

Laura e Iolanda<br />

cirurgiã dentista Rose Meire.<br />

Sua descendência completase<br />

com quatro netos: Caroline<br />

Juliana, Emanuel, Beatriz e<br />

Raphael.<br />

Através das molduras<br />

confeccionadas por seu avô<br />

Miguel, Rivas conheceu os<br />

trabalhos do artista plástico J.<br />

Carvalho; foi quando começou<br />

a frequentar aulas na Escola de Belas<br />

Artes de Araraquara. Mas o contato com<br />

o seu primeiro mestre ocorreu por volta de<br />

1945, quando conheceu Francisco De Carli,<br />

que o levou para trabalhar e expor suas<br />

obras em inúmeras cidades do interior, principalmente<br />

em Santos.<br />

Trabalhou ainda na Polícia Civil de São<br />

Paulo fazendo retratos falados. Caricaturando<br />

autoridades e pessoas do povo, comerciantes<br />

amigos e até os próprios filhos, Rivas<br />

convivia com todos os grandes artistas<br />

plásticos da cidade, com os quais mantinha<br />

sólida amizade: Paulo Mascia, Francisco De<br />

Carli e Ernesto Lia.<br />

Com sua arte, pode criar seus cinco filhos.<br />

O artista Rivas semeou talentos em bicos<br />

de pena, óleo, pastel, além de desenhar<br />

caricaturas para revistas, jornais e quadros.<br />

Vendeu milhares de trabalhos no Brasil e<br />

exterior, e incursionou pelo campo do cinema,<br />

ao lado de Wallace Valentin Rodrigues,<br />

quando fotografou e ajudou a dirigir “Aurora<br />

de uma cidade”.<br />

Rivadávia Autullo, o artista-poeta, angelical<br />

e às vezes irreverente, era uma pessoa<br />

alegre e descontraída que dignificou Araraquara<br />

e sua Tabatinga, de onde saiu para o<br />

mundo.<br />

Faleceu aos 83 anos de idade, no dia 23<br />

de julho de 19<strong>98</strong>, estando sepultado no Cemitério<br />

São Bento. Sua esposa, dona Maria,<br />

reside em nossa cidade.<br />

Seu nome está na rua através da Lei nº<br />

5.183, de 13 de abril de 1999, de autoria do<br />

vereador Mário Joel Malara, sancionada<br />

pelo prefeito Waldemar De Santi, que denomina<br />

“Avenida Rivadávia Autullo” a via pública<br />

do município conhecida como “Rua J”<br />

do loteamento Jardim Dumont, com início<br />

na “Avenida B” e término na “Avenida E”<br />

do mesmo loteamento.<br />

Família Autullo: Laura,<br />

Benedita, Djalma, João<br />

Autullo; em pé, Nereu e<br />

Rivadávia


homenagem<br />

ÊNNIO RODRIGUES<br />

SEM ELE O RÁDIO ESPORTIVO<br />

PERDE UM POUCO DA SUA GRAÇA<br />

Creio que trata-se de uma<br />

história bem pessoal é verdade,<br />

envolvendo um profissional<br />

dos mais respeitados do rádio<br />

brasileiro e alguém que sonhava<br />

ser repórter de campo nos<br />

anos 60.<br />

Ivan Roberto Peroni<br />

Era 14 de abril de 1960. Apenas 10 anos<br />

após ser fundada por Pereira Lima. Eu tinha<br />

11 anos de idade e ouvia no rádio, uma voz<br />

que vinha do outro lado do mundo: Portugal.<br />

“Beni solta a bola para Bazzani, quase<br />

na entrada da área, setor esquerdo; Beni recebe<br />

de volta, já no bico da pequena área,<br />

solta a bomba de pé esquerdo e goolll. O<br />

goleiro do Nacional, Cândido, nada pode<br />

fazer... São passados dois minutos do primeiro<br />

tempo e a Ferroviária marca o seu<br />

primeiro gol internacional, diante do Clube<br />

Desportivo Nacional, na Ilha da Madeira,<br />

em Funchal.”<br />

O gol narrado por Ênnio Rodrigues Caraça,<br />

tenho guardado até hoje nas minhas<br />

lembranças. Algum tempo atrás alguém<br />

dissera que ele fora escolhido pela Rádio A<br />

Voz da Araraquarense (sua emissora) e Rádio<br />

Cultura, para acompanhar a Ferroviária<br />

que partia para uma excursão de dois meses<br />

pela Europa e África. Era uma epopeia<br />

trazer a emoção dos jogos. Ênnio levou um<br />

gravador Akay na bagagem; gravava os jogos<br />

e mandava as fitas para o Brasil, com o<br />

apoio da Varig e da TAP. Três dias depois, as<br />

duas emissoras, em rede, passavam os jogos<br />

como se eles estivessem acontecendo em<br />

tempo real. Eu vivia um mundo de fantasia,<br />

criado pelo poder do rádio. Queria ser então<br />

um profissional do rádio.<br />

1965. Peço ao meu pai, “seo Domingos”,<br />

para colocar uma carta no correio.<br />

Destino: Rádio Bandeirantes, onde agora<br />

o Ênnio Rodrigues está, fazendo parte do<br />

“Scratch do Rádio”. Queria ter uma tabela<br />

do Campeonato Paulista e quando ela chegou,<br />

nela estava a foto do Ênnio ao lado dos<br />

mais famosos locutores, comentaristas e<br />

repórteres do rádio esportivo brasileiro. Só<br />

que era um ano de tristeza para todos nós.<br />

A Ferroviária fora rebaixada. Assim mesmo<br />

fui em frente com o meu sonho.<br />

1968. Nem acredito. Eu que começara<br />

como repórter de campo na Voz da Araraquarense<br />

em 66, graças ao incentivo de<br />

Adilson João Telarolli, Rubens Santos e Denizar<br />

Alves, dois anos depois já estou na Rádio<br />

Cultura ao lado de Antônio Carlos Araújo,<br />

Marcondes Machado, Rubens Brunetti,<br />

Carminho Tucci e tantos outros brilhantes<br />

profissionais. É neste ano que o RIA - Rádio<br />

Imprensa de Araraquara que sucederia temporariamente<br />

a ACEA (Associação dos Cronistas<br />

Esportivos de Araraquara), enfrenta<br />

o “Scratch do Rádio da Bandeirantes”, no<br />

Estádio da Fonte e pela primeira vez tenho<br />

contato com Ênnio Rodrigues. Uma amizade<br />

que nos uniu pela profissão que escolhemos<br />

por mais de 40 anos... É porisso que os<br />

jovens não devem desistir jamais...<br />

Ênnio Rodrigues e eu, na homenagem que<br />

lhe prestamos em 1<strong>98</strong>5 no Hotel Eldorado


lembrança<br />

SIGA EM PAZ,<br />

COMPANHEIRO!<br />

Marcos Júnior e Eliana Santos,<br />

assinam o texto que mostra a<br />

trajetória profissional de Ênnio<br />

Rodrigues Caraça.<br />

Foi em 23 de outubro<br />

de 1963,<br />

que Ênnio Rodrigues<br />

Caraça,<br />

estreiou na Rádio<br />

Bandeirantes de<br />

São Paulo. Levava<br />

consigo o sonho simples do menino que<br />

corria ladeira abaixo na Avenida João Batista<br />

de Oliveira, proximidades da Igreja de<br />

São Benedito, na década de 40. Foi ali que<br />

ele passou a infância e adolescência ao lado<br />

dos irmãos Lázara e Mário e sob os olhares<br />

dos pais Maria de Lurdes e Pedro Rodrigues<br />

Caraça.<br />

O locutor esportivo Ênnio Rodrigues<br />

Caraça, criador do inesquecível bordão “o<br />

que vale é bola na rede”, morreu na madrugada<br />

do dia 12 de agosto de <strong>2013</strong>, aos<br />

78 anos, no hospital Sancta Maggiore, no<br />

bairro do Paraíso, em São Paulo. O histórico<br />

narrador lutava contra uma doença pulmonar<br />

crônica.<br />

Como narrador, Ênnio Rodrigues esteve<br />

em oito Copas do Mundo (Inglaterra-1966,<br />

México-1970, Alemanha-1974, Argentina-1978,<br />

Espanha-1<strong>98</strong>2, EUA-1994, França-19<strong>98</strong>).<br />

Uma passagem histórica de sua<br />

carreira aconteceu na Copa da Inglaterra,<br />

em 1966, quando narrou a célebre vitória de<br />

Portugal sobre a Coréia do Norte. Logo aos<br />

22 minutos do primeiro tempo, a Seleção<br />

Portuguesa perdia o jogo por 3 a 0. Eusébio<br />

e companhia não desistiram, viraram o jogo<br />

e golearam a Coréia por 5 a 3.<br />

Parte interna da tabela de 1965<br />

Ênnio ao lado de Flávio<br />

Araújo, Mauro Pinheiro,<br />

Fiori Gigliotti, Barbosa Filho,<br />

Borghi Júnior, Chico de Assis,<br />

Alexandre Santos, Osvaldo<br />

Santos, Tony Lourenço e<br />

outras feras do rádio<br />

esportivo brasileiro<br />

Ênnio participou também de<br />

programas esportivos de televisão,<br />

como o antigo “No<br />

Campo do 13”, da TV Bandeirantes.<br />

Era Mestre de Cerimônias e esteve<br />

ainda nas TVs Gazeta, Cultura e na extinta<br />

TV Jovem Pan. Durante quatro anos Ênnio<br />

foi presidente da ACEESP (Associação dos<br />

Cronistas Esportivos de São Paulo). Era<br />

também membro vitalício do Conselho<br />

Superior da ACEESP, membro do Conselho<br />

Estadual de Desportos e integrante da<br />

ABRACE.<br />

Sua vida era repleta de títulos e prêmios<br />

de reconhecimento por seu excelente trabalho<br />

em anos de profissão. Dentre eles estão:<br />

título de Cidadão Benemérito de Araraquara<br />

(sua terra natal), títulos de Cidadão Honorário<br />

de Ourinhos, Barra Bonita, Matão e<br />

Gastão Vidigal, ganhador de sete troféus<br />

Nakata, dois Gandula, da Bola de Ouro RJ,<br />

do Ford/ACEESP, do Bola de Ouro SITRE-<br />

PESP, do Sol de Ouro de Araraquara, da Antena<br />

Esportiva, e de três troféus São Carlos.<br />

Conseguiu também os diplomas de Honra<br />

ao Mérito e Sócio Honorário de diversos<br />

clubes e associações.<br />

Ênnio era conhecido como o “Barítono<br />

do escrete do Rádio”. Sua profissão lhe<br />

proporcionou viajar e conhecer o mundo.<br />

Como jornalista e radialista fez 47 viagens<br />

à Europa, conheceu todos os países da América,<br />

Japão e Austrália, além de todos os estados<br />

brasileiros.


segurança<br />

POLÍCIA MILITAR LANÇA<br />

CAMPANHA COM DICAS<br />

No ano passado, tivemos<br />

675 prisões em flagrante<br />

no total. De acordo com a<br />

Polícia Militar, este número<br />

deverá ultrapassar, pois só<br />

em agosto foram quase 80<br />

prisões no município.<br />

“Dicas de segurança contra roubos<br />

em estabelecimentos comerciais”. É desta<br />

forma que o Comando do 13º Batalhão de<br />

Polícia Militar do Interior, através do Major<br />

Nilsen Derwood Mills Júnior, inicia a divulgação<br />

de campanha visando minimizar<br />

e prevenir os empresários contra roubos em<br />

estabelecimentos comerciais.<br />

De acordo com os números divulgados<br />

pela Secretaria de Segurança Pública, o índice<br />

de prisões em flagrante por roubos e<br />

furtos cresceu este ano em Araraquara, graças<br />

ao efetivo trabalho da nossa polícia. Até<br />

o final do primeiro semestre - fechamento<br />

em julho - 572 pessoas foram presas, 147 a<br />

mais do que foi verificado no mesmo período<br />

de 2012, quando a Polícia Militar prendeu<br />

385 bandidos.<br />

Segundo a PM, em relação ao primeiro<br />

semestre de 2012, aumentou de 268 para<br />

451. Quando a Polícia Militar prende por<br />

exemplo, uma quadrilha com três pessoas,<br />

consta apenas como um flagrante lavrado,<br />

mas coloca na estatística como três pessoas,<br />

daí a razão do número ser menor.<br />

Além de exercer<br />

o seu trabalho<br />

preventivo, a PM<br />

também espera<br />

continuar contando<br />

com o apoio da<br />

comunidade, razão<br />

pela qual lança a<br />

campanha Dicas de<br />

Segurança.<br />

Estas dicas, segundo<br />

o Major Nilsen,<br />

têm o intuito de<br />

orientar os empresários,<br />

comerciantes,<br />

funcionários e clientes,<br />

objetivando para<br />

que não ocorram tais delitos.<br />

AS DICAS DE SEGURANÇA<br />

• Ao abrir ou fechar o estabelecimento,<br />

observe nas proximidades a presença de<br />

veículos ou pessoas em atitudes suspeitas,<br />

pois poderão aproveitar a oportunidade para<br />

rendê-lo e praticar roubo.<br />

• Evite o acúmulo de dinheiro no estabelecimento,<br />

pois poderá atrair a atenção de<br />

meliantes. Crie a rotina de retirada periódica<br />

de valores, de forma a evitar o roubo.<br />

• Não realize o pagamento em dinheiro,<br />

utilizando-se para tanto, ordens bancárias ou<br />

cheques administrativos;<br />

• Utilize-se de dispositivos antifurto, tais<br />

como alarmes, câmeras de segurança e cercas<br />

elétricas, verificando o funcionamento<br />

de tais dispositivos (localização dos sensores<br />

de presença e das câmeras, não deixando<br />

pontos cegos).<br />

• Verifique a iluminação da parte externa<br />

do estabelecimento no período noturno, de<br />

forma a inibir a ação furtiva de meliantes.<br />

• Antes de fechar o estabelecimento,<br />

verifique se todas as janelas e portas estão<br />

trancadas e se os dispositivos antifurto estão<br />

funcionando.<br />

• Sempre que desconfiar da atitude de<br />

alguma pessoa, acione a Polícia Militar<br />

através do telefone 190, passando o maior<br />

número de informações possíveis. A prevenção<br />

é o melhor remédio.<br />

• Caso seja rendido, não reaja. A vida é o<br />

bem mais valioso.<br />

Material que<br />

divulga a ação da<br />

PM na cidade<br />

Em caso de emergência ligue<br />

imediatamente para a Polícia<br />

Militar através do telefone 190.


comemoração<br />

OS TRÊS ANOS<br />

DA REBECA<br />

Araraquara se dá ao luxo de<br />

possuir excelentes agências<br />

de publicidade. Uma delas,<br />

muito embora caçula, tornou-se<br />

uma referência pela experiência<br />

dos seus profissionais. Ela é a<br />

Rebeca Come Terra.<br />

Há três anos no mercado, a Rebeca<br />

ampliou serviços e se reinventou, acompanhando<br />

mudanças e demandas do mercado.<br />

Ela na verdade, surgiu da união entre duas<br />

agências de Araraquara - a Paginatrês Comunicação<br />

e a Mulher do Padre, ambas com<br />

ampla trajetória. Hoje a Rebeca Come Terra<br />

é referência em trabalho full-service em<br />

Araraquara e região.<br />

Propaganda, assessoria de imprensa,<br />

marketing digital, geração de conteúdo e<br />

produção de filmes: essas são algumas das<br />

áreas em que a Rebeca marca presença, realizando<br />

em cada uma delas um trabalho que<br />

dialoga com as exigências atuais do mercado<br />

de comunicação, ávido por informações<br />

e agilidade.<br />

Com o compromisso de estar sempre à<br />

frente, a agência celebra três anos mostrando<br />

que a gatinha anda a passos largos para<br />

continuar conquistando muito mais.<br />

O sócios Fernando Mori, Fábio Rocha,<br />

Marina Chiolino e Rodrigo Brandão, em<br />

noite de premiação em Rio Preto<br />

COMO SURGIU REBECA<br />

“Uma noite, na época em que Rebeca<br />

se curou do vício de comer terra e foi<br />

levada para dormir no quarto das outras<br />

crianças, a índia que dormia com eles<br />

acordou por acaso e ouviu um estranho<br />

ruído intermitente no canto. Sentou-se<br />

alarmada, pensando que tinha entrado<br />

algum animal no quarto, e então viu<br />

Rebeca na cadeira de balanço, chupando<br />

o dedo e com os olhos fosforescentes<br />

como os de um gato na escuridão”.<br />

Criada a partir de uma personagem<br />

do mágico “Cem anos de solidão”, do<br />

colombiano Gabriel García Márquez,<br />

Nobel de 1<strong>98</strong>2, a agência Rebeca Come<br />

Terra, fundamentada em três<br />

departamentos de comunicação –<br />

propaganda, filmes e produção de<br />

conteúdo –, aposta na plenitude da<br />

linguagem, adequada a cada meio,<br />

para que seus clientes conquistem seus<br />

objetivos mercadológicos – institucionais<br />

ou promocionais.<br />

A tela do filme 'Placa', cliente<br />

Chalu Imóveis, com o qual a<br />

Rebeca foi finalista do Prêmio<br />

Profissionais do Ano da Rede<br />

Globo de <strong>2013</strong><br />

Profissionais da agência


O Estradão, da Rua 9 de Julho, está em um novo prédio: agora é o número 1941, num dos<br />

principais corredores comerciais da cidade, em sede própria, para melhor atender seus<br />

clientes<br />

NA RUA NOVE DE JULHO<br />

ESTRADÃO INAUGURA SUA<br />

LOJA EM S<strong>ED</strong>E PRÓPRIA<br />

Com três lojas em pontos<br />

estratégicos de Araraquara,<br />

o Estradão Auto Center, agora<br />

inaugura na Rua 9 de Julho<br />

sua nova loja em prédio próprio,<br />

motivado pela excelente<br />

qualidade dos seus serviços.<br />

Com tradição na cidade desde 1<strong>98</strong>8, o<br />

Estradão Auto Center está inaugurando sua<br />

nova loja, mais ampla e moderna para melhor<br />

atender seus clientes e oferecer novos<br />

serviços. Depois de 10 anos, chegou o momento<br />

da empresa ter uma sede própria na<br />

Rua Nove de Julho, em um espaço de 700<br />

m² e uma equipe de 12 funcionários, sob o<br />

comando dos irmãos Heraldo Antônio de<br />

Oliveira e Everaldo Luciano Oliveira.<br />

No início, apenas uma borracharia. Depois,<br />

e aos poucos, ganharam a confiança<br />

dos clientes e hoje oferece uma variedade<br />

serviço, além da venda de pneus de várias<br />

marcas. A manutenção preventiva de seu<br />

veículo é uma das opções do Estradão Auto<br />

Center. Para quem pretende sair de férias no<br />

final do ano é o local ideal para levar seu<br />

carro e viajar sem preocupações.<br />

A empresa familiar foi crescendo e hoje<br />

tem três pontos de vendas na cidade. O primeiro<br />

foi na Vila Xavier, depois vieram as<br />

Estradão Auto Center - Loja 1, localizada na<br />

Rua José do Patrocínio (Estradão), 408<br />

filiais na Rua Nove de Julho, no centro e na<br />

Avenida Francisco Salles Coulturato (36)<br />

esquina com a Rua Expedicionários do Brasil<br />

(8).<br />

O diferencial da nova loja é alinhamento<br />

de direção com tecnologia da Snap-on por<br />

imagem 3D. Trata-se do mais avançado<br />

alinhador de direção disponível no mercado<br />

atualmente, com exclusivo sistema de<br />

medição por imagem tridimensional leva o<br />

alinhamento de direção a um novo patamar,<br />

aumentando a precisão das medições e reduzindo<br />

o tempo para a execução do alinhamento.<br />

O sistema de medição por imagem tridimensional<br />

faz as medições dos vários ângulos<br />

e convergência simultaneamente nas<br />

quatro rodas, sem necessidade de elevação<br />

Estradão - Loja 3, na Av. 36 esquina com<br />

a Rua Exp. do Brasil (8), 1941<br />

do veículo para a execução da compensação.<br />

Esta característica reduz o tempo de<br />

alinhamento para poucos minutos.<br />

O Estradão Auto Center é formado por<br />

equipes qualificadas e treinadas. São 45<br />

funcionários nas três lojas para um melhor<br />

atendimento e segurança aos seus clientes.<br />

O atendimento é personalizado e conta com<br />

a comodidade do sistema “leva e traz”. Um<br />

carro fica disponível para levar o cliente e<br />

depois buscá-lo quando o seu estiver pronto.<br />

O proprietário Heraldo Antônio de Oliveira<br />

destaca que é fundamental a realização<br />

de manutenção preventiva do veículo.<br />

“Verificar os pneus, inclusive o estepe calibragem,<br />

alinhamento e balanceamento,<br />

limpador de para brisa (palheta), suspensão,<br />

amortecedores, escapamento, freios e bateria”,<br />

orienta. Além de todos esses serviços,<br />

a loja oferece diversos modelos de rodas<br />

esportivas e pneus da Bridgestone, Maxxis,<br />

Nexen, Goodyear, Kunho, Pirelli, Michelin<br />

e revenda autorizada da Hankook<br />

O horário de funcionamento é das 7h30<br />

às 18 horas, de segunda a sexta e aos sábados,<br />

das 7h30 às 12 horas.<br />

ESTRADÃO AUTO CENTER<br />

LOJA 1<br />

Rua José do Patrocínio (Estradão), 408<br />

Fone (16) 3333-6000<br />

LOJA 2<br />

Rua Nove de Julho, 1941<br />

Fone (16) 3331-4477<br />

LOJA 3<br />

Av. Francisco Salles Colturato (36)<br />

esq. com a Rua Expedicionários do Brasil<br />

Fone: (16) 3331-4595


ambiente<br />

AQUELA SESSÃO<br />

BEM PARTICULAR<br />

Assistir aos filmes preferidos<br />

no conforto do lar é sempre<br />

uma boa pedida. Veja como<br />

ter um home theater e aproveite<br />

as sessões particulares.<br />

Os auto-falantes do home theater<br />

(Samsung) foram embutidos no forro<br />

de gesso, rebaixado em 15 cm.<br />

Um telão embutido no forro garante boas<br />

sessões de cinema, enquanto os sofás<br />

confortáveis abraçam os convidados.<br />

Integrado ao living, à sala de tevê e ao<br />

jantar, o home theater fica em um amplo<br />

e belo apartamento planejado<br />

A reprodução dos filmes acontece na tevê<br />

ou por meio do projetor embutido no teto,<br />

que é acionado por automação<br />

Um bom home theater depende de quatro<br />

quesitos básicos: iluminação na medida,<br />

boa acústica, móveis confortáveis e equipamentos<br />

de qualidade. Sem eles não há nada.<br />

Ao escolher o ambiente que abrigará o<br />

home, é importante avaliar a incidência de<br />

luz, pois um espaço muito claro e com diversas<br />

aberturas pode prejudicar o conforto.<br />

As cortinas blackout, que barram a luminosidade,<br />

são muito recomendadas. Outra<br />

medida importante é escolher móveis e revestimentos<br />

feitos com materiais que absorvem<br />

o som. Madeira e tecido, em cortinas e<br />

tapetes, ajudam a garantir boa acústica. Em<br />

certos casos, recomenda-se a instalação de<br />

espuma em algumas paredes e no teto, o que<br />

oferece um som mais limpo e uniforme.<br />

O posicionamento dos componentes -<br />

sofá e tela - também consiste em característica<br />

fundamental. Não é recomendado colocar<br />

a tevê muito próximo de onde ficarão os<br />

espectadores. Quanto maior for a tela, mais<br />

longe deverá ficar o sofá. Um modelo de 52<br />

polegadas, por exemplo, tem de ser colocado,<br />

pelo menos, 3 metros distante do móvel.<br />

Já a disposição das caixas de som varia<br />

de acordo com o equipamento escolhido.<br />

Atualmente, o modelo mais procurado é o<br />

5.1 canais, no qual o subwoofer (reprodutor<br />

que expande o som) e uma das caixas ficam<br />

em frente ao projetor. Os outros auto-falantes<br />

são distribuídos nas laterais. Há também<br />

outras opções, variam conforme o objetivo e<br />

a quantidade de canais (caixas de som).<br />

Em todos os exemplos, é possível equipar<br />

o ambiente com recursos de automação,<br />

que controlam a iluminação, a temperatura e<br />

a potência dos equipamentos.


exposição<br />

A ESPERADA MORAR MAIS POR MENOS<br />

Arquitetos da cidade ficam de olho nas novidades da feira de<br />

Goiânia, uma das mais conceituadas do país. Ela vai até o dia<br />

29 de setembro e serve de referência para o mercado.<br />

São 29 ambientes decorados com materiais inovadores, sustentáveis e de preços mais<br />

acessíveis, realmente um luxo<br />

Começou no dia 22 de agosto em Goiânia<br />

a 6ª edição da mostra Morar Mais Por<br />

Menos - O chique que cabe no bolso <strong>2013</strong>.<br />

O evento acontece até o próximo dia 29 de<br />

setembro na capital goiana. Para este acontecimento<br />

também se voltam os olhares dos<br />

arquitetos araraquarenses sempre ávidos em<br />

acompanhar as tendências do mercado.<br />

A exibição está montada em um casarão<br />

de 5 mil metros quadrados, onde estão<br />

expostos 29 ambientes decorados<br />

com materiais inovadores,<br />

sustentáveis e de preços mais<br />

acessíveis.<br />

Uma equipe de 50 profissionais,<br />

entre arquitetos, design de<br />

interiores e paisagistas participaram<br />

dos projetos que unem uma<br />

decoração moderna e original<br />

com características que valorizam elementos<br />

da natureza e que garantem um preço<br />

final menor.<br />

Elementos regionais também foram usados,<br />

como pedras de Pirenópolis e acessórios<br />

artesanais.<br />

Além dos ambientes, os visitantes poderão<br />

comprar qualquer produto exposto e<br />

ainda participar de um circuito de palestras<br />

e eventos gastronômicos.


A linha Calçada de<br />

Ipanema é lançamento<br />

da Porcelana Schmidt<br />

e foi produzida por<br />

Francesca Romana<br />

Diana e Lelli de Orleans<br />

e Bragança. A coleção<br />

possui 29 peças que<br />

podem ir ao<br />

micro-ondas<br />

muita atenção as novidades<br />

apresentadas pela<br />

House & Gift Fair, em<br />

sua quadragésima sétima<br />

edição, maior feira<br />

de artigos para casa da América Latina e 5ª<br />

maior do mundo, reunindo 1.300 expositores<br />

do setor de decoração para casas em São<br />

Paulo. Entre os dias 17 e 20 de agosto, fabricantes,<br />

importadores, distribuidores, lojistas<br />

e arquitetos de mais de 50 países acompanharam<br />

lançamentos e demonstração das<br />

principais tendências do mercado.<br />

Além de palestras, a feira foi dividida<br />

em seis salões especializados: Eletro House,<br />

In Domus, In Light, Linea Domus, Supri<br />

Shop e Utility House.<br />

Outro espaço de destaque dentro do pavilhão<br />

foi o Espaço Conceito, que teve curadoria<br />

do Professor Mestre Auresnede Pires<br />

Stephan que mostrou ao público a importância<br />

do desenho do produto.<br />

design<br />

OS LOJISTAS NA<br />

HOUSE & GIFT FAIR<br />

Anualmente nossos lojistas<br />

participam da mais famosa<br />

feira do setor em São Paulo.<br />

Também em <strong>2013</strong> não foi diferente.<br />

Eram os lojistas de Araraquara olhando com<br />

A OU apresenta uma releitura da textura<br />

bico de jaca, que era muito aplicada nas<br />

décadas de 70 e 80 em vidros. A marca<br />

traz a aplicação em peças de acrílico<br />

O medidor Duo tem formato<br />

cônico e pode ser utilizado<br />

dos dois lados. O produto<br />

é de plástico e faz parte da<br />

linha Gourmet da OU


distrito industrial<br />

AS PASSARELAS<br />

QUASE PRONTAS<br />

Um dos principais distritos<br />

industriais da cidade ganha<br />

nova roupagem e passa a<br />

oferecer mais segurança para<br />

a travessia de pedestres.<br />

Com a passarela de pedestre montada<br />

nos pilares de sustentação sobre a Av. Manoel<br />

de Abreu, em frente à empresa Iesa, as<br />

melhorias no sistema viário no III Distrito<br />

Industrial estão prontas. O aporte estadual<br />

de R$ 8 milhões contemplou a construção<br />

de seis quilômetros de acostamento na vicinal<br />

José Barbanti Neto; a duplicação de um<br />

quilômetro e meio na parte fronteiriça da<br />

Iesa, com instalação de barreira New Jersey;<br />

novo dispositivo viário; edificações de bocas<br />

de lobo e drenagens de águas pluviais<br />

e passarela.<br />

Paralelamente às obras do Estado, a Prefeitura<br />

recapeou ruas e avenidas no entorno<br />

da Brado Logística e pavimentou o trecho<br />

de ligação do Jardim Indaiá pela Av. Luiz<br />

Sotratti à Av. Manoel de Abreu, facilitando<br />

o acesso ao III Distrito, à Iesa e à Rodovia<br />

Antonio Machado Sant’Anna, a SP 255.<br />

Proximidades<br />

da IESA<br />

O prefeito Marcelo Barbieri chegou a<br />

comentar que as melhorias no III Distrito<br />

Industrial irão ampliar a segurança e vêm se<br />

juntar ao crescimento econômico no parque<br />

industrial de Araraquara.<br />

Na segunda quinzena de agosto, foram<br />

assinadas três ordens de serviços no valor<br />

R$ 32,9 milhões repassados pelo Governo<br />

do Estado, via DER (Departamento de Estradas<br />

de Rodagem), para obras de acessibilidade<br />

urbana em Araraquara. Uma delas,<br />

do próprio acesso à Randon; as outras duas<br />

ordens de serviços possibilitarão a duplicação<br />

da via de acesso da SP-255 à Avenida<br />

Presidente Vargas, no bairro Quitandinha,<br />

com investimento de R$ 16 milhões, e a duplicação<br />

da via Abdo Najm, que também dá<br />

acesso à SP-255, pela Vila Xavier, na qual<br />

serão investidos R$ 8,1 milhões.<br />

O prazo para a entrega do acesso à Randon<br />

é de seis meses. A duplicação da via<br />

Abdo Najm envolverá um trecho de 2,2<br />

quilômetros e pistas de sete metros de largura<br />

cada e dois de acostamento, entre outras<br />

obras.<br />

A duplicação da via de acesso à Presidente<br />

Vargas, em trecho de três quilômetros,<br />

terá entre outras obras, a construção de um<br />

viaduto no quilômetro 274 da Rodovia Washington<br />

Luís, no entroncamento com a SP-<br />

255.<br />

São regiões da cidade<br />

que serão beneficiadas<br />

em função da expansão<br />

econômica motivada por<br />

seus distritos individuais<br />

ou a chegada de novas<br />

empresas.


parceria<br />

EMPRESÁRIO, VENHA<br />

PARTICIPAR DESTE<br />

ENCONTRO<br />

UMA SESSÃO DE BONS NEGÓCIOS<br />

ACIA e SEBRAE organizam<br />

evento onde os empresários<br />

conhecerão soluções e<br />

propostas para aumentar a<br />

eficiência do próprio negócio<br />

e sua rede de relacionamentos.<br />

O Sebrae-SP Araraquara e a Associação<br />

Comercial e Industrial de Araraquara<br />

(ACIA) realizarão a Sessão de Negócios<br />

Multisetorial de região de Araraquara no<br />

dia 15 de outubro, das 13h às 18h, no Clube<br />

Araraquarense. O evento é uma oportunidade<br />

para reunir empresas do comércio<br />

e de serviços, a fim de trocarem contatos e<br />

informações sobre seus produtos e atuação<br />

no mercado, potencializando a visibilidade<br />

de diversos produtos e serviços dos participantes.<br />

A Sessão de Negócios é um sistema<br />

ágil e dinâmico de reuniões comerciais em<br />

que cada empresário entra em contato direto<br />

com todos os demais compradores e fornecedores.<br />

Cada empresa terá 1 minuto para<br />

sua apresentação e distribuição de material<br />

de divulgação. Neste modelo de encontro,<br />

dez empresários sentam-se à mesa para fazer<br />

uma apresentação rápida e objetiva de<br />

seus produtos e serviços. Várias mesas de<br />

negócios acontecem simultaneamente e, ao<br />

término de cada sessão, os empresários trocam<br />

de mesa, de modo que<br />

ao final do evento todos tenham<br />

entrado em contato.<br />

De acordo com Renato<br />

Haddad, presidente da<br />

ACIA, a ideia é estimularmos<br />

o relacionamento entre<br />

os empresários, aumentando<br />

a rede de contatos e<br />

a carteira de clientes das<br />

empresas, para otimizar a<br />

capacidade de geração de<br />

novos negócios na própria<br />

região. Esse é o nosso trabalho.<br />

Ao término de cada sessão,<br />

haverá o rodízio das empresas<br />

participantes. Ao fim dos rodízios,<br />

todas as empresas terão sido<br />

apresentadas umas às outras. A<br />

Sessão de Negócios foi concebida<br />

como instrumento de estímulo e<br />

fomentação de negócios com o<br />

intuito de atender a uma<br />

necessidade de integração<br />

empresarial entre os segmentos<br />

da indústria, comércio e serviços<br />

de uma mesma região.<br />

Para participar, o empresário deve solicitar<br />

a ficha de pré-inscrição no Escritório<br />

Regional do Sebrae-SP em Araraquara, ou<br />

na ACIA. Serão priorizadas as fichas recebidas<br />

por ordem de chegada. Mais informações<br />

podem ser obtidas pelo telefone<br />

do Sebrae-SP (16) 3332-3590 ou da ACIA<br />

(16) 3322-3633.


A participação do público tem sido<br />

um sucesso no projeto Cinema,<br />

Conversa e Psicanálise<br />

comportamento<br />

A REALIDADE DA VIDA<br />

BUSCADA NAS TELAS<br />

Primeiro rodam o filme; logo<br />

após psicólogos e psiquiatras<br />

da cidade discutem com o<br />

público, questões vivenciadas<br />

sobre o que viram.<br />

Psicólogos e psiquiatras de Araraquara<br />

reúnem-se mensalmente para discutirem<br />

com o público, misto de profissionais de<br />

várias áreas e cidadãos em geral, questões<br />

do comportamento a partir de<br />

um filme exibido momentos<br />

antes.<br />

Assim é o projeto Cinema, Conversa e<br />

Psicanálise, que o Grupo de Estudos em Psicanálise<br />

de Araraquara – GREPA, em parceria<br />

com a Associação Paulista de Medicina<br />

– APM, realiza. O projeto ocorre na Casa do<br />

Médico, em uma sexta-feira de cada mês,<br />

sempre às 19h30 e tem entrada franca aos<br />

interessados.<br />

Esse evento se tornou um importante<br />

espaço de discussão e aprendizado do comportamento<br />

humano, pois os comentaristas,<br />

em sua maioria, são ligados à Sociedade<br />

Brasileira de Psicanálise e abrem espaço<br />

para que todos os presentes possam se ma-<br />

Os organizadores Ana<br />

Carolina Malheiros, Juliana<br />

Salgado Aere, Ana Beatriz<br />

Lupo, Francisco De Carlo e<br />

Fabiane Madureira receberam<br />

o psiquiatra Marcelo Teixeira,<br />

na edição de agosto


Basquiat - Traços de uma Vida (EUA/1996),<br />

o filme a ser debatido na edição do dia 13<br />

de setembro, a partir das 19h30, na Casa<br />

do Médico, com entrada franca<br />

nifestar com perguntas, ideias e percepções<br />

sobre os assuntos abordados nos filmes. O<br />

público participante se beneficia de reflexões<br />

e informações quanto a questões do<br />

universo psicológico, contribuindo para<br />

o auto-conhecimento contínuo e gerando<br />

o entendimento de fatores e dimensões do<br />

comportamento mais divertido. Mas o que<br />

começa hilário e engraçado, no fim se torna<br />

uma obra dramática.<br />

CURIOSIDADES<br />

Uma infinidade de ocorrências recheiam<br />

as memórias de todas as sessões realizadas<br />

até o momento, diz Francisco De Carlo, um<br />

dos organizadores do projeto. Filmes que<br />

chegam em cima da hora, problemas técnicos<br />

que colocam os organizadores em situações<br />

delicadas minutos antes da exibição e,<br />

até, o travamento do equipamento durante a<br />

exibição do filme, provocando muita ansiedade<br />

na equipe até a solução e continuidade<br />

da projeção. A cada edição, um convidado<br />

especial comparece para comentar aspectos<br />

psicológicos temáticos do filme exibido, porém<br />

o público é sempre a grande atração do<br />

evento.<br />

Em uma das sessões, lembra De Carlo,<br />

uma jovem começou a fazer perguntas sobre<br />

comportamentos de inveja nas crianças<br />

e escolhia muito as palavras para se fazer<br />

entendida, talvez duvidando de sua clareza<br />

que era perfeitamente compreensível a todos.<br />

Ela parava procurando uma palavra e<br />

precisava ser auxiliada pelos demais até que<br />

se desse por satisfeita na elaboração de suas<br />

colocações. Em outra ocasião, um rapaz que<br />

trabalha na área da educação, estando muito<br />

empolgado com o tema da noite - sonhos e<br />

desejos, quando conseguiu a palavra simplesmente<br />

monopolizou o espaço dos debates<br />

e o transformou em um diálogo contínuo<br />

com a comentarista, amarrando uma nova<br />

pergunta a cada resposta recebida. Foi preciso<br />

encerrar o evento, em função do horário<br />

avançado, pois todas as tentativas de democratizar<br />

a participação para outros interessados<br />

foram frustradas com o seu pedido de<br />

“só mais alguns segundos!”, completa Francisco<br />

De Carlo.<br />

A psicóloga e psicanalista Josiane Barbosa<br />

Oliveira, da SBPRP, em um dos debates


odontologia<br />

NOVAS TÉCNICAS ODONTOLÓGICAS<br />

MELHORAM QUALIDADE DE VIDA<br />

DAS PESSOAS<br />

Dentes bonitos e um sorriso saudável é o que todos desejam.<br />

E atualmente, as próteses sob implantes apresentam cada vez<br />

mais, melhores resultados estéticos e funcionais.<br />

A perda de um, alguns ou todos os dentes<br />

é um momento delicado na vida das pessoas.<br />

E isso ocorre por vários motivos: cárie,<br />

traumas, porém a mais comum é a doença<br />

periodontal, que é uma infecção da gengiva<br />

e das estruturas que apoiam o dente levando<br />

à perda se não controlada. Essa perda provoca<br />

o encolhimento do osso na região, deslocamento<br />

dos dentes vizinhos e oposto em<br />

direção ao espaço vazio, prejudicando toda<br />

a mordida do paciente.<br />

A Dra. Odilia Liliam Almeida Botelho<br />

da Clínica da Face, é especialista em Reabilitação<br />

Oral, trabalha há 12 anos nessa<br />

área e diz que os implantes dentários têm-se<br />

tornado o tratamento de escolha por muitas<br />

razões; e o de maior significado é a longevidade,<br />

força e estabilidade oferecidos pelos<br />

tratamentos atuais tanto no caso de um único<br />

dente como no de todos. Ela salienta que<br />

um procedimento que tem uma previsibilidade<br />

grande e satisfação dos pacientes é o de<br />

proteses tipo protocolo, que consiste na reabilitaçao<br />

total dos pacientes que perderam<br />

todos os dentes há anos ou apresentam os<br />

dentes perdidos com indicação de extração.<br />

Os implantes, comenta a especialista,<br />

são cilindros de titânio com rosca semelhante<br />

a um parafuso, introduzidos no osso<br />

substituindo as raízes dos dentes perdidos<br />

que servirão para suportar as próteses que reproduzirão<br />

as coroas dos dentes. Desde que<br />

seja feito um bom planejamento qualquer<br />

pessoa adulta com boas condições de saúde<br />

geral pode receber o tratamento que têm pósoperatório<br />

semelhante à extração dental.<br />

Dra. Odilia Liliam<br />

Almeida Botelho<br />

Porém, deve ser realizado em consultório<br />

equipado adequadamente por profissionais<br />

especializados e com todas as condições<br />

de biossegurança.<br />

Dra. Odilia assegura ainda que os implantes<br />

foi um marco na odontologia e na vida das<br />

pessoas, pois ressalta inúmeros casos bem<br />

resolvidos, com satisfação total dos pacientes,<br />

que voltam à ter qualidade de vida, recuperando<br />

bem a função e à estética; e consequentemente<br />

a auto-estima antes perdida.<br />

PROC<strong>ED</strong>IMENTOS REALIZADOS PELA DRA. ODILIA LILIAM ALMEIDA BOTELHO<br />

Av. XV de Novembro, 895 - Centro<br />

Tel. (16) 3322 <strong>98</strong>79 / 3332 5025<br />

clinicadaface@hotmail.com<br />

Dra. Odilia Liliam Almeida Botelho<br />

Cirurgiã-dentista, especialista em<br />

prótese e odontologia estética<br />

CROSP - 81331<br />

Dr. Rafael Silveira Faeda<br />

Cirurgião-dentista, mestre doutor<br />

e especialista em implantes<br />

CROSP - 82207


VEJA QUEM AJUDA O ROTARY PARA<br />

ERRADICAR A POLIOMIELITE<br />

Em Araraquara, Damiano Barbiero Neto, presidente da Imagem<br />

Pública do Rotary, Distrito 4540, anunciou em agosto que a<br />

modelo Isabelli Fontana tornou-se embaixadora do clube para<br />

ajudar na erradicação da pólio, campanha que tem perfil mundial.


vacinação<br />

Isabelli<br />

Fontana<br />

A POLIOMIELITE<br />

EM ARARAQUARA<br />

O Rotary - em nossa cidade<br />

são cinco clubes - anuncia a<br />

presença da modelo Isabelli<br />

Fontana em sua campanha,<br />

visando ajudar na erradicação<br />

da pólio em todo o mundo.<br />

Em junho, das 12.296 crianças com até<br />

cinco anos de idade em condições de receber<br />

a dose da vacina em Araraquara, 11.787<br />

foram imunizadas, ou 95,86%, conforme<br />

mostrou o balanço final da campanha, e cuja<br />

segunda etapa foi feita no final de agosto.<br />

Na época, segundo a coordenadora da<br />

Vigilância Epidemiológica, Fabiana do Carmo<br />

Araújo, apesar de ter atingido a meta do<br />

MS, a campanha detectou grande número<br />

de crianças com a carteira de vacinação<br />

desatualizada, ou seja, com o calendário de<br />

aplicações atrasado.<br />

Fabiana acrescentou que a campanha<br />

anti-pólio, realizada no dia 20 de junho, e<br />

durante a última semana do mesmo mês em<br />

Araraquara, acabou provocando a atualização<br />

nas carteirinhas, relativa a outras vacinas<br />

indispensáveis.<br />

A DOENÇA<br />

A poliomielite é uma doença viral, causada<br />

por poliovírus e subdivide-se em três<br />

sorotipos (1, 2 e 3). É altamente contagiosa<br />

e afeta, principalmente, crianças menores de<br />

5 anos de idade. O vírus é transmitido através<br />

de alimentos e água contaminados e se<br />

multiplica no intestino, podendo invadir o<br />

sistema nervoso.<br />

A EMBAIXADORA<br />

Em agosto, Damiano Barbiero Neto,<br />

presidente da Imagem Pública do Rotary<br />

Distrito 4540, do qual Araraquara faz parte,<br />

disse que a modelo Isabelli Fontana se juntou<br />

a uma lista crescente de figuras públicas<br />

e celebridades que participam da campanha<br />

mundial “Falta Só Isto” para a erradicação<br />

da pólio, desenvolvida pelo Rotary. Ela é estrela<br />

de várias campanhas publicitárias, uma<br />

referência no universo fashion, anjo da Victoria<br />

Secret e o rosto da L’Oreal na América<br />

Latina, sendo a primeira embaixadora global<br />

brasileira na campanha “Falta Só Isto”,<br />

à qual ela aplica a mesma ética profissional<br />

que a tornou conhecida no mundo da moda<br />

Os associados de Rotary Clubs do mundo<br />

todo, diz Damiano, contribuíram com<br />

US$1,2 bilhão e inúmeras horas de trabalho<br />

voluntário à erradicação da poliomielite.<br />

Um grande progresso foi alcançado, e<br />

a incidência das infecções caiu de 350.000<br />

casos em 1<strong>98</strong>8 para somente 223 registrados<br />

em 2012. Mais de dois bilhões de crianças<br />

foram imunizadas em 122 países, evitando<br />

a ocorrência de cinco milhões de casos de<br />

paralisia e 250.000 óbitos infantis.<br />

Campanha realizada em junho na cidade<br />

SOBRE O ROTARY<br />

O Rotary é uma rede<br />

de voluntários que se<br />

dedicam para tratar de<br />

ações humanitárias. O<br />

1,2 milhão de sócios dos<br />

Rotary Clubs estão em<br />

mais de 200 países e<br />

regiões geográficas.


saúde dos pés<br />

LUZ DE L<strong>ED</strong> JÁ É USADA COM<br />

SUCESSO NO TRATAMENTO<br />

DE MICOSE EM UNHAS<br />

Procedimento lançado foi<br />

desenvolvido pela USP de<br />

São Carlos, inclusive, em<br />

nossa cidade é realizado<br />

na Clínica Tempropé, pela<br />

podóloga Rosana dos<br />

Santos Silva.<br />

Já se trata de micose de unha com luz<br />

de led. A frase é da podóloga araraquarense<br />

Rosana dos Santos Silva, da Clínica Tempropé,<br />

uma das mais conceituadas da cidade<br />

e região.<br />

Os resultados das primeiras pesquisas<br />

foram mostrados no congresso da Associação<br />

Americana de Dermatologia, realizado<br />

em março último, em San Diego, na Califórnia,<br />

transformando-se em artigo da Revista<br />

Caras, assinado pela dermatologista Patrícia<br />

Rittes, da Faculdade de Ciências Médicas<br />

da Santa Casa de São Paulo. Segundo ela,<br />

a técnica já está sendo usada mundo afora,<br />

com resultados animadores.<br />

Mais conhecida pelos profissionais<br />

da saúde como onicomicose, a micose de<br />

unha é um doença chata e, até com a utilização<br />

de luz de led, é difícil de curar. As<br />

opções de tratamento eram remédios tópicos,<br />

remoção da unha com cirurgia e remédios<br />

orais. A escolha da terapia depende da<br />

gravidade da doença, dos tratamentos que<br />

o paciente já tinha feito e dos remédios que<br />

toma para outras doenças. “Dependia ainda<br />

do médico, da preferência de seu cliente<br />

e dos custos”, diz a podóloga<br />

Rosana dos Santos Silva.<br />

Os remédios tópicos, na<br />

forma de líquido e de pomada,<br />

como disseram os pesquisadores<br />

no congresso e se vê<br />

no dia a dia dos consultórios,<br />

quase não dão resultado porque<br />

não conseguem penetrar<br />

em toda a unha. Os de uso<br />

oral, de outro lado, precisam<br />

ser tomados durante meses. Além de apresentarem<br />

inúmeros efeitos colaterais, nem<br />

todos são eficazes.<br />

O tratamento com luz de led vem mudar<br />

esse quadro. Com pouco tempo, ainda carece<br />

de pesquisas em larga escala, ou seja,<br />

realizadas ao mesmo tempo em vários países<br />

e com grande número de portadores.<br />

Mas vem se mostrando eficaz e até já foi<br />

aprovado pela Administração de Alimentos<br />

e Remédios (FDA) dos Estados Unidos, e<br />

pelos organismos de saúde na Europa.<br />

Também no Brasil já está disponível, inclusive<br />

em Araraquara. As vantagens sobre<br />

as terapias tradicionais são: a) é rápido, sendo<br />

feito em apenas algumas sessões; b) não<br />

causa complicações locais nem sistêmicas;<br />

e c) evita a interação de remédios e não é<br />

tóxico para o fígado e nem para os rins.<br />

A luz de led - pode-se usar o Nd Yag<br />

1064 e o BBL (Broad Band Light) Pulsed<br />

Light - elevam rapidamente a temperatura<br />

na unha a 40 a 42 graus e matam os fungos.<br />

Os procedimentos com luz<br />

de led são utilizados principalmente<br />

em casos assim<br />

O paciente não sente dor. O tratamento dura<br />

no máximo 50 minutos, não danifica a unha<br />

e não apresenta efeitos colaterais. Pesquisa<br />

feita na Universidade de Miami, na Flórida,<br />

com 21 pacientes constatou que, seis meses<br />

depois do tratamento, 20 não tinham mais<br />

nenhum tipo de fungo nas unhas.<br />

A micose de unha, vale relembrar, atinge<br />

mais de 5% da população mundial. Gastouse<br />

com elas em 2010, no planeta, 3,6 bilhões<br />

de dólares. São mais comuns nas unhas dos<br />

pés, mas também ocorrem nas das mãos.<br />

São contraídas por qualquer um que pise<br />

descalço em locais contaminados (praias,<br />

saunas e banheiros), ou ao se usar as mesmas<br />

meias e sapatos por vários dias.<br />

Essas doenças ocorrem em todo mundo,<br />

porém são mais comuns em países tropicais<br />

e subtropicais, cujo clima favorece a proliferação<br />

dos fungos. Não matam, no entanto<br />

incomodam, pelo fato de os fungos alterarem<br />

a cor das unhas, engrossarem-nas e, nas<br />

situações mais graves, até as destruírem.<br />

O ideal, claro, é evitar a contaminação.<br />

Você pode fazer isso com algumas medidas<br />

básicas. Troque de meia diariamente. Faça<br />

revezamento dos sapatos, deixando cada<br />

par descansar, de preferência ao sol, por<br />

24 horas após o uso. Evite pisar descalço<br />

em locais de risco, como saunas e banheiros<br />

mal cuidados. Quem tem onicomicose,<br />

finalmente, precisa tratar-se, porque pode<br />

transmiti-la a terceiros ao compartilhar roupas<br />

(meias, por exemplo) e objetos pessoais<br />

(como tesouras e lixas).


equinte<br />

DANIELA BRIZOLARI<br />

QUALIDADE E SOFISTICAÇÃO EM SEMIJOIAS<br />

Elas são finas, belíssimas e, a<br />

cada estação, se consolidam<br />

como acessórios versáteis e<br />

modernos. São as semijoias que<br />

chegam à cidade com a<br />

assinatura de Daniela Brizolari.<br />

Moderna, sofisticada, climatizada e confortável.<br />

Com essa definição, a loja Daniela<br />

Brizolari Semijoias surgiu da necessidade<br />

de reunir em um só espaço, réplicas de joias<br />

folheadas em ouro 18 k, joias em prata com<br />

banho de ouro 18k e rhodium (ouro branco),<br />

anéis de formatura, alianças em ouro 18k,<br />

pedras naturais, zircônias e bolsas. Danie-<br />

la inaugurou sua loja em 18 de abril deste<br />

ano, para maior comodidade e conforto aos<br />

clientes, depois de uma experiência de 10<br />

anos no segmento de semijoias.<br />

Devido ao seu grande sucesso, Daniela<br />

Brizolari decidiu investir em seu próprio<br />

negócio. “Como já estava no ramo, tenho<br />

parceiros e fornecedores de renome e com<br />

isso, compro direto da fábrica garantindo<br />

um preço mais acessível às minhas clientes,<br />

além de certificado de garantia e excelência<br />

no atendimento”, conta a empresária. A linha<br />

de produtos é grande.<br />

Um verdadeiro mix de peças com design<br />

diferenciado, alta qualidade e beleza,<br />

sempre seguindo as últimas tendências. A<br />

loja também oferece bolsas Niege e a belíssima<br />

coleção Adriane Galisteu.<br />

Uma das inovações da empresa é o<br />

“comprar em casa”, uma forma dos clientes<br />

poderem escolher e comprar no conforto<br />

da sua casa ou trabalho. Para isso, basta<br />

enviar um e-mail ou telefonar, que uma das<br />

atendentes da loja leva as peças solicitadas.<br />

Além de todas essas opções, a Daniela Brizolari<br />

também dispõe de uma linha de peças<br />

masculinas e outra especial para crianças.<br />

Daniela Brizolari Semijoias<br />

Rua Expedicionários do Brasil, 1700<br />

(esquina com Avenida Espanha)<br />

Mais informações pelo telefone<br />

(16) 3461-7767<br />

danibrizolari@hotmail.com<br />

www.danielabrizolari.com.br


aile do empresário<br />

SUCESSO<br />

ABSOLUTO<br />

ACIA e SINCOMÉRCIO uma<br />

vez mais promovem com total<br />

brilhantismo o Baile e Jantar<br />

do Empresário, com o objetivo<br />

de fortalecer a classe.<br />

Os presidentes Toninho Deliza (SINCOMÉRCIO) e Renato Haddad (ACIA), após a mensagem<br />

de agradecimento aos participantes do II Baile do Empresário no Clube Araraquarense<br />

Quem não foi perdeu um grande evento.<br />

Essa era a frase que corria solta pelo salão<br />

de festas do Clube Araraquarense logo que<br />

Emílio Carlos parou de cantar. Até então era<br />

só alegria, motivada pelo clima festivo que<br />

se criou entre as mais de 200 pessoas que<br />

prestigiaram o acontecimento em sua segunda<br />

edição. “Temos que agradecer os associados<br />

que se dispuseram em comparecer<br />

e enaltecer o trabalho das duas entidades”,<br />

dizia o presidente do SINCOMÉRCIO, Antônio<br />

Deliza Neto.<br />

Da mesma forma, Renato Haddad, presidente<br />

da ACIA, não escondia sua satisfação:<br />

“Já começamos a pensar no III Baile<br />

do Empresário de 2014; estamos motivados<br />

pelo sucesso dos dois jantares que organizamos<br />

até aqui. Cada vez mais vamos nos<br />

adaptando aos anseios dos nossos associados<br />

e temos certeza que o encontro em 2014<br />

será melhor ainda”.<br />

O objetivo do evento é de se promover o<br />

congraçamento da classe e proporcionar aos<br />

associados, condições de ver ampliada sua<br />

qualidade de vida, através do lazer.<br />

Foi gratificante ver os associados se divertirem,<br />

argumentou Pedro Paulo Ferrenha<br />

(Nenê Escapamentos), que aproveitou o clima<br />

festivo do começo ao fim, ao lado do seu<br />

sócio Artur Wormhoudt. “Estamos vivendo<br />

uma grande noite; é um excelente começo<br />

para que esse baile se torne tradicional entre<br />

os empresários da cidade”, lembrou.<br />

Fez parte da programação o jantar servido<br />

pelo Buffet Karam, como sempre com<br />

um finíssimo cardápio que agradou a todos.<br />

A animação ficou por conta de Emílio Carlos<br />

e Banda, cuja trajetória musical é plenamente<br />

conhecida em toda a região.<br />

O SINCOMÉRCIO e a ACIA agradecem<br />

os empresários que apoiaram o evento,<br />

o que lhes dá força para uma nova empreitada<br />

visando o engrandecimento comercial<br />

da cidade. “O nosso objetivo é trabalhar pela<br />

união de todos os setores: comércio, indústria<br />

e serviços, tornando a nossa classe mais<br />

unida e participativa”, dizia Renato Haddad.<br />

ALEGRIA É O QUE NÃO FALTOU<br />

A música de Emílio Carlos contagiou Nenê<br />

Ferrenha que não se fez de rogado: tirou<br />

o paletó e foi para o salão mostrar sua<br />

alegria. Não demorou muito para que<br />

muitos o seguissem com o mesmo ímpeto.


O reencontro de empresários da cidade é motivo de alegria para<br />

uma classe que tem necessidade de também curtir o lazer e ampliar<br />

sua qualidade de vida. Assim foi o II Baile do Empresário no Clube<br />

Araraquarense, no dia 17 de agosto.<br />

Os casais Ana e Artur Wormhoudt; Dóris<br />

e Pedro Paulo Ferrenha, por quem temos<br />

grande estima<br />

Manoel Francisco Soffner e Elisa<br />

durante evento no Araraquarense<br />

Edna e Orlando Bonifácio Martins<br />

Eug ênio Lamor éa e Gislaine<br />

A cronista<br />

social<br />

Rosana<br />

Furtado<br />

Tereza e Mário “Fuji” Takatsui


Fúlvia e Eder Magrini com a filha Isadora que mostra<br />

ser uma grande dançarina<br />

Marlei Braghini e a amiga Aparecida Carmona<br />

Isadora Magrini e seus<br />

dotes artísticos<br />

Joacyr<br />

Braghini<br />

Carmo Zingarelli e Tereza<br />

Lucelena<br />

Carvalho<br />

Araraquara vive um dos<br />

momentos mais significativos<br />

do seu desenvolvimento econômico<br />

e essa integração é fundamental<br />

para que o comércio, a indústria e<br />

serviços se integrem cada vez mais.<br />

O objetivo é para que, através da<br />

união, a classe se sinta ainda mais<br />

fortalecida.


O jornalista Geraldo<br />

Polezze que assina o<br />

Jornal de Araraquara,<br />

com o casal de amigos<br />

Sandra-Paulo Andr é<br />

Alves Pinto, da Vilacopos<br />

Parceria da ACIA<br />

e SINCOMÉRCIO<br />

vem acenando para<br />

a decoração dos<br />

nossos corredores<br />

comerciais no fim<br />

do ano.<br />

Henrique Borsari e a esposa Marlene, ela<br />

diretora da Associação Comercial<br />

Roberto Abud, coordenador do setor de<br />

Com ércio da ACIA e a esposa Luzia<br />

Paulo Casale,<br />

gerente do SESC<br />

Araraquara<br />

La ércio Grilli Grande, numa pausa para<br />

dizer que a festa está maravilhosa<br />

Fred Quintão (Hot Sign)<br />

e a esposa Érica


Jornalista<br />

Rita Múcio,<br />

do Jornal de<br />

Araraquara<br />

Damiano Barbiero Neto e Rosa Maria; al ém<br />

de diretor da ACIA, Damiano é presidente<br />

da Imagem Pública <strong>2013</strong> - 2014, Distrito<br />

4540 do Rotary Brasil<br />

Virgilio Quintão, diretor comercial da Rádio<br />

Cultura e esposa Glória<br />

Marcelo de Mattos Frigo (diretor da ACIA) e<br />

a esposa Sônia Maria, por ocasião do Baile<br />

do Empresário<br />

Juliana e Ildemar<br />

Kurmann<br />

D ébora Cristina e Silvio Rabelo, consultor<br />

da Vilage Marcas e Patentes<br />

Marta Marisa e<br />

José Vanderlei<br />

Fernando (diretor<br />

da ACIA)<br />

Reginalda Loreto, Izilda dos Santos e Maria<br />

Aparecida da Silva


Valdir Bittencourt, sua esposa Cidinha; Toninho Deliza e<br />

Ana Paula Micelli; Regina Helena e Egídio Lamor éa<br />

EMÍLIO CARLOS<br />

Não foram poucos os<br />

aplausos para Emílio<br />

Carlos que animou o Baile<br />

do Empresário. Lembramos<br />

do Emílio ainda no início<br />

da sua carreira no antigo<br />

Texas Bar, em 1<strong>98</strong>3. Ele está<br />

comemorando 30 anos na<br />

estrada e na sua lista consta<br />

a abertura de shows para<br />

Gil, Caetano, Djavan,<br />

Chico, Vinicius, Fagner e<br />

tantos outros nomes de<br />

sucesso da MPB.<br />

Isabela Abud e Tamires Milani<br />

Luis Alberto Ferreira e Luciene<br />

Reinaldo Dias de Lima e sua esposa Ana<br />

Cláudia durante o Baile do Empresário<br />

Casal Edes Dalmo de Oliveira e Catharina,<br />

na festa da ACIA / SINCOMÉRCIO<br />

BUFFET KARAM<br />

Não é novidade para<br />

ninguém, mas é importante<br />

ressaltar o sucesso uma<br />

vez mais do Buffet Karam,<br />

comandado pelo Juliano,<br />

durante o Baile do<br />

Empresário realizado no<br />

dia 17 de agosto. Juliano<br />

tem seguido os passos da<br />

sua talentosa e querida<br />

mãe Elza e do pai Jesuíno.<br />

Alarico Aickel Júnior, esposa Cidinha e a filha Isabelle


VEM AÍ O DIA DA CRIANÇA<br />

Comércio araraquarense já se prepara<br />

para viver mais uma data propícia para<br />

boas vendas durante o ano: é o Dia da<br />

Criança, em 12 de outubro. A ACIA e o<br />

SINCOMÉRCIO apostam em resultados<br />

positivos para os nossos lojistas e outros<br />

segmentos que direcionam seus serviços<br />

para o público infantil.<br />

C ésar Nunes, agente do Banco Pan em<br />

nossa cidade e esposa Raquel<br />

O empresário Alexandre Delbon, diretor do<br />

SINCOMÉRCIO e Ivete Cristina Corr êa<br />

Jos é Luiz Alves Pinto, da Vilacopos e sua<br />

esposa Cidinha<br />

Cláudio Paiva, da UNESP Araraquara, e<br />

esposa Suzana<br />

Isabel Cristina e Gilberto Castanhari<br />

Sônia Mori e Fátima Bergamin, uma das<br />

coordenadoras do evento pela ACIA


Maria Regina e<br />

Miguel Passos<br />

Casal Alessandra e Marcos Rogério Eiras<br />

Empresário Carlos Nei Viola e Maria Amália<br />

Isabela Spalato e Thiago<br />

Menezes (Thera)<br />

Paola e Luis<br />

Toloi (Thera)<br />

Maria Barbosa, Toninho Fiscarelli e Vânia<br />

João Carlos Silva e Ivete Masson, da loja<br />

Mário Calçados<br />

Maria In ês e Mário Arrighi Filho<br />

Vanessa e Michel Vanderlei Fernando


A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de setembro<br />

DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />

01/09<br />

01/09<br />

01/09<br />

01/09<br />

01/09<br />

01/09<br />

02/09<br />

02/09<br />

02/09<br />

03/09<br />

03/09<br />

04/09<br />

04/09<br />

04/09<br />

04/09<br />

05/09<br />

05/09<br />

05/09<br />

06/09<br />

07/09<br />

07/09<br />

07/09<br />

07/09<br />

07/09<br />

07/09<br />

08/09<br />

09/09<br />

09/09<br />

10/09<br />

10/09<br />

10/09<br />

10/09<br />

10/09<br />

10/09<br />

10/09<br />

10/09<br />

11/09<br />

11/09<br />

11/09<br />

13/09<br />

13/09<br />

13/09<br />

14/09<br />

14/09<br />

14/09<br />

15/09<br />

15/09<br />

15/09<br />

15/09<br />

16/09<br />

16/09<br />

Eduardo Nogueira Monnazzi<br />

Mariusa Sinabuco<br />

Carlos Dinucci<br />

Nildson Ferri Amaral<br />

Deusedina M. Chiucchi<br />

Aparecido Donizete Bonifácio<br />

Michel Vanderlei Fernando<br />

Henrique Marques Fernandes<br />

João Jorge Alves de Souza<br />

Marilei B. Bolsoni Machado<br />

Maria L. Farizato da Silva<br />

Eduardo Munhoz de Andrade<br />

Ocimar J. Dal Bem Inocente<br />

Vera Antônia Corrêa Wolfarth<br />

Ligiane Ap. Bertti Del’aqua<br />

Marcos Roberto Zafallon<br />

Elson Luiz Carrascossi<br />

Antônio Junquetti<br />

Renata Mascioli<br />

Luis Antônio Alberto<br />

José de Anchieta Martins<br />

Olavo de Aquino<br />

Luiz Carlos Chiva<br />

Marcelo de Mattos Frigo<br />

Ari Francisco Botega<br />

Suelen de Paiva<br />

Sérgio Kazuo Murakami<br />

Silvia Regina Ramos Forini<br />

Aparecida G. Grecco da Silva<br />

José Anesio do Amaral<br />

Luis Henrique Magdalena<br />

Jeferson W. P. Vendrametto<br />

Edir Evangelista Campos<br />

Oscar Zanelatto<br />

Douglas Aziz<br />

Leandro Brizolari<br />

Vera L. de Souza Penha Fiel<br />

Maria Lúcia Antunes<br />

Washington F. Rosa Junior<br />

Águida Grilo Pereira<br />

Carlos Eduardo Massafera<br />

Ayala Gonçalves de Almeida<br />

Annice Pagliarini Brefe<br />

Carlos Armando G. Paschoal<br />

Eliberto de Jorge Carrascosa<br />

Daniel Stoque Pecin<br />

Raul Aderval Leiva<br />

Antônio Herrero<br />

Carlos Francisco Marques<br />

Renato César F. Silvestre<br />

Alvaro Francisco de Souza<br />

Monnazzi e Peruchi Advogados Associados<br />

Sorveteria Biju<br />

Construtora e Comercial Torello Dinucci<br />

Mult Flex<br />

Delta Deusa<br />

Eletrônica Bruck<br />

Fertch<br />

Caravan Conveniências<br />

Armarinhos Fiel<br />

Auto Escola Machado<br />

Depósito Astro Armarinhos<br />

Distribuidora Andrade de Publicações<br />

Rei da Caçamba<br />

Santa Paula<br />

Coplast<br />

Delta Contábil<br />

Chefor Auto Peças<br />

Studio IV<br />

Duraleve<br />

Aracópias<br />

Petrus<br />

Auto Eletro Quitandinha<br />

Com Acessórios<br />

Farmácia Santa Isabel<br />

Bar e Lanchonete do Gaucho<br />

Panfletos & Cia<br />

Depósito Caçula<br />

Ramos Presentes<br />

Olaria Nova<br />

Comercial Amaral<br />

Magdalena Imóveis<br />

Cebrac<br />

Aragesso<br />

Banco do Brasil<br />

Microlins Centro de Formação Profissional<br />

Brizolari Materiais para Construção<br />

Helibombas<br />

Antunes Persianas<br />

Washington Rosa<br />

Móveis Estrela<br />

Lacon<br />

Linge’rio<br />

About Confecções e Com.<br />

Palácio das Borrachas<br />

Rodoviário Marino Carrascosa<br />

Modelo<br />

Dental Life<br />

A Pastelaria<br />

Serralheria Lismar<br />

Beerre Marcas e Patentes<br />

Ótica e Relojoaria Econômica<br />

16/09<br />

16/09<br />

16/09<br />

17/09<br />

17/09<br />

17/09<br />

18/09<br />

18/09<br />

18/09<br />

19/09<br />

19/09<br />

20/09<br />

20/09<br />

20/09<br />

21/09<br />

21/09<br />

21/09<br />

21/09<br />

21/09<br />

21/09<br />

22/09<br />

22/09<br />

22/09<br />

22/09<br />

23/09<br />

23/09<br />

24/09<br />

25/09<br />

25/09<br />

25/09<br />

25/09<br />

25/09<br />

26/09<br />

26/09<br />

26/09<br />

26/09<br />

26/09<br />

26/09<br />

27/09<br />

27/09<br />

27/09<br />

27/09<br />

27/09<br />

27/09<br />

29/09<br />

29/09<br />

29/09<br />

30/09<br />

30/09<br />

30/09<br />

Laor da Costa Leme<br />

José Augusto Torres Garcia<br />

Henrique C. B. Padovani<br />

Patrícia F. Ditódaro<br />

Heloisa S. Cunha Machado<br />

Jeferson Pavan<br />

Maria Ruth L. Giraldi Martins<br />

Iracilda P. Prestes<br />

Maria Cristina P. C. de Figueiredo<br />

Valdir Belinelli<br />

José Maria de Mello Neto<br />

Sérgio José Silveira<br />

André Luiz Orlando<br />

Marcos Duó<br />

Guido Savian Junior<br />

Geraldo Donizeti Franco<br />

Ângelo Fábio Filho<br />

Roberto Abud<br />

Lucimara Aparecida Mistrão<br />

Bruno de Moura<br />

Sueli Junquetti<br />

Maria de Fátima V. Dantas<br />

Gilberto C. Mendes da Silva<br />

Elizete Ap. Pavan<br />

José Roberto Bombardi<br />

Jorge Luiz Saba<br />

Washington Lúcio Andrade<br />

Gerson Ferreira<br />

Valter Romão<br />

Alexandre Mariotini<br />

Antônio Aparecido Soarde<br />

Luiz Carlos Prestes<br />

Ricardo Caldas Barbieri<br />

Mauro Arthur Herszkowicz<br />

Antônio C. de Castro Neto<br />

Luiz Felipe Cabral Mauro<br />

Dário José da Silva<br />

Luiz Carlos Sinzato<br />

Lucas Ferreira<br />

Marcos Miguel Castilho<br />

Maria Irene Oprine Carvalho<br />

Magaly Colombo Caires<br />

Angelita Meire Generoso<br />

Miguel F. Aiello Fonari<br />

Giseli de Souza Neves<br />

Ana Flávia Brassaroto<br />

Rubens Tositto Junior<br />

Fernando Roberto Surian<br />

Elinerce Luiz Laurini<br />

Rui Martins Oliveira<br />

Leme Agrimensura<br />

José Augusto Fotografias<br />

Henrimar<br />

Odontocorpus<br />

Helô Boutique<br />

Água e Arte<br />

Petrus<br />

Renner<br />

Tulipa<br />

Mercafrios<br />

Farmapet<br />

Unidoor<br />

Classic Life<br />

Escritório São Paulo<br />

Embracon Consórcio Nacional<br />

Copling<br />

Ângelo Fabio Filho Araraquara<br />

Acessorium<br />

GM Indústria, Comércio e Manutenção<br />

Águia Frios<br />

Restaurante do Cidinho<br />

Nutrição Dantas<br />

Alinhamento Araraquara<br />

Água e Arte<br />

Supermercado Bombardi<br />

Saba Consultoria de Imóveis<br />

Portal Áfricas<br />

Chaban Indústria e Comércio<br />

Valter Romão<br />

A Favorita Loteria Federal e Estadual<br />

Matel Telecomunicações<br />

Renner<br />

Rimaco<br />

Viação Paraty<br />

Itapuã Rent a Car<br />

Uniara<br />

Olaria Nova<br />

Microcel Informática e Celular<br />

Meias Clark<br />

Mc Áudio<br />

LG<br />

Caco Modas<br />

Ser Único Planos Odontológicos<br />

Escritório Araraquara<br />

Cravo & Canela Roupas e Acessórios<br />

Arte Tintas<br />

Ytoara Engenharia<br />

Digicont<br />

Delta Deusa<br />

Empresa Cruz


crônica<br />

PRIMAVERA<br />

LUIZ CARLOS B<strong>ED</strong>RAN*<br />

O mês aziago e<br />

sombrio de agosto,<br />

o dos estertores<br />

do inverno,<br />

o dos acontecimentos trágicos que coincidentemente<br />

sempre acontecem no mundo<br />

neste mês, mais aqueles que ocorreram na<br />

cidade, manchada indelevelmente pela deletéria<br />

simbiose entre política e polícia, felizmente<br />

já terminou, faz parte do passado e<br />

virou História.<br />

Agora que estamos em pleno setembro,<br />

o mês do início da primavera, essa estação<br />

do ano que deveria ser permanente, porque<br />

é a mais bonita de todas e não apenas pelo<br />

desabrochar das flores, mas, sobretudo<br />

pela renovação da natureza, é o caso de se<br />

pensar sobre as consequências da rápida<br />

degradação ambiental que tem ocorrido em<br />

nosso país.<br />

Todo mundo quer aproveitar ao máximo<br />

as benesses produzidas pela sociedade<br />

de consumo, como se o nosso planeta<br />

fosse acabar amanhã, e assim desperdiça<br />

abusivamente o que poderia aproveitar de<br />

modo racional. Esquecemo-nos de que,<br />

não somente o mundo não se extinguirá tão<br />

rapidamente, como a natureza é renovável,<br />

mas apenas até certo ponto.<br />

É verdade que a popularização no usufruir<br />

dos bens de consumo que nos atingiu<br />

a todos, nos tornou mais felizes; no entanto,<br />

tudo tem seu preço e esse preço é alto, pois<br />

não conseguimos controlar essa ânsia consumista<br />

e ainda não nos conscientizamos<br />

de que sacrificaremos as gerações posteriores,<br />

as de nossos filhos e netos. Esses<br />

depois nos cobrarão: “- Por que os nossos<br />

pais e avós deixaram acontecer? Por que<br />

eles não pensaram nisso?”.<br />

Desperdício de energia elétrica que nos<br />

obriga a construir mais usinas hidro ou termoelétricas<br />

ou usando dos derivados do<br />

petróleo, cuja exploração tem limites (hoje<br />

sendo substituída (nos EUA) pelo xisto,<br />

mais viável economicamente); alimentos<br />

aproveitáveis jogados ao lixo e este não<br />

sendo reciclável; destruição de florestas<br />

indiscriminadamente, levando a terra à<br />

erosão e à desertificação e ao aumento da<br />

temperatura (nos próximos 100 anos, mais<br />

3 graus, segundo os cientistas).<br />

Tudo isso prezado leitor e querida leitora,<br />

toda essa conversa mole, para dizer que<br />

fiquei chocado com a degradação ambiental<br />

do Rio Taquari, no Mato Grosso do Sul,<br />

que desemboca no Pantanal - de onde vim<br />

recentemente de uma pescaria após uma<br />

ausência de alguns anos - e fui obrigado a<br />

fazer essa inferência entre a primavera e a<br />

natureza.<br />

Um rio que conheço há décadas, que<br />

era muito piscoso, mas já não o é mais, não<br />

somente pelo assoreamento causado pelas<br />

grandes plantações de soja em seu entorno,<br />

como pela construção de barragens pelos<br />

fazendeiros, para o aproveitamento da terra<br />

para o gado, mas, inevitavelmente impedindo<br />

a reprodução de peixes nos baixios.<br />

O pior de tudo foi ver o lixo da cidade<br />

sendo levado pela correnteza, como latinhas<br />

de cerveja, garrafas pet, materiais<br />

não-biodegradáveis, para ir se acumular<br />

eternamente num dos maiores biomas do<br />

planeta, o Pantanal, demonstrando uma absurda<br />

falta de conscientização popular com<br />

relação ao meio ambiente, aliada à completa<br />

ausência de fiscalização pela polícia ambiental<br />

para coibir esse desleixo.<br />

Mas como estamos em setembro, não<br />

devemos nos abater pelo pessimismo; ao<br />

contrário, sejamos otimistas, pois ainda há<br />

esperança de um futuro melhor (um lugar<br />

comum, mas verdadeiro).<br />

Por isso lembro Mário Quintana, na<br />

“Canção da Primavera”:<br />

“Primavera cruza o rio / cruza o sonho<br />

que tu sonhas. / Na cidade adormecida /<br />

Primavera vem chegando.// Catavento enloqueceu,<br />

/ ficou girando, girando. / Em torno<br />

do catavento / Dancemos todos em bando.<br />

// Dancemos todos, dancemos, / Amadas,<br />

Mortos, Amigos, / Dancemos todos até<br />

/ Não mais saber-se o motivo... // Até que<br />

as paineiras tenham / Por sobre os muros<br />

florido!”.<br />

*Sociólogo e articulista da Revista<br />

Comércio & Indústria de Araraquara

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