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HÉRNIA INGUINAL<br />
HÉRNIA INGUINAL<br />
Hérnia é uma protrusão anormal, através de um orifício<br />
congênito (“de nascença”) ou adquirido da cobertura<br />
do abdome. A hérnia inguinal foi inicialmente descrita<br />
pelos gregos em 1500 a.C.<br />
O paciente com hérnia inguinal pode se queixar de<br />
dor na região da virilha, que pode ser à esquerda, à direita<br />
ou em ambos os lados. Pode referir um inchaço na região<br />
ao ficar em pé ou realizar esforços físicos, e que regride<br />
espontaneamente ou ao massagear a região. Quando a<br />
hérnia não regride de forma alguma, é considerado uma<br />
urgência, pois é sinal que pode ter passado alças intestinais<br />
ou outros órgãos do abdome no orifício da hérnia, e<br />
o tratamento é a cirurgia de herniorrafia inguinal.<br />
O diagnóstico de hérnia inguinal é na grande maioria<br />
das vezes clínico, com a história do paciente e o exame<br />
físico. Porém, em alguns casos, quando há dúvidas<br />
quanto ao diagnóstico, exames como a ultrassonografia,<br />
a tomografia e a ressonância magnética podem ajudar a<br />
elucidar o quadro.<br />
O tratamento deve ser sempre cirúrgico e em pacientes<br />
sintomáticos. Pacientes com hérnia inguinal que não<br />
apresentam sintoma algum podem ser observados para<br />
que operem apenas quando tiverem sintomas. Existem<br />
várias técnicas descritas para o tratamento cirúrgico da<br />
hérnia inguinal: herniorrafias (técnicas sem uso de tela),<br />
hernioplastias abertas (técnicas de cirurgias abertas com<br />
uso de tela) e hernioplastias videolaparoscópicas (técnicas<br />
de cirurgias por videolaparoscopia, sempre feitas<br />
com uso de tela).<br />
As cirurgias realizadas por videolaparoscopia têm<br />
algumas vantagens sobre as cirurgias abertas, como: menor<br />
tempo de internação, menor tempo de recuperação,<br />
menor chance de infecção da ferida operatória, retorno<br />
mais rápido às atividades diárias, cicatriz menor e esteticamente<br />
melhor.<br />
A escolha da melhor técnica deve ser sempre discutida<br />
entre o paciente e seu cirurgião, pois irá depender das<br />
habilidades e experiência do mesmo.<br />
Dra. Nayara Maeda<br />
C l í n i c a e C i r u r g i a d o A p a r e l h o D i g e s t i v o<br />
CRM/GO 21.880 CRM/MG 79.503<br />
Médica Cirurgiã Geral (RQE/GO 11.170 | RQE/MG 45.143) e<br />
do Aparelho Digestivo (RQE/GO 13.111 | RQE/MG 45.144)<br />
Residência Médica em Cirurgia Geral pela Santa Casa de<br />
Misericórdia de Ribeirão Preto-SP;<br />
Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo<br />
Hospital Geral de Goiânia (HGG)- GO;<br />
Pós Graduanda em Cirurgia Minimamente Invasiva pelo Instituto<br />
Jacques Perissat de Curitiba-PR;<br />
Membro Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC);<br />
Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva<br />
(CBCD);<br />
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e<br />
Metabólica (SBCBM).<br />
,93<br />
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 06 E 07