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Revista +Saúde - 29ª Edição

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HÉRNIA INGUINAL<br />

HÉRNIA INGUINAL<br />

Hérnia é uma protrusão anormal, através de um orifício<br />

congênito (“de nascença”) ou adquirido da cobertura<br />

do abdome. A hérnia inguinal foi inicialmente descrita<br />

pelos gregos em 1500 a.C.<br />

O paciente com hérnia inguinal pode se queixar de<br />

dor na região da virilha, que pode ser à esquerda, à direita<br />

ou em ambos os lados. Pode referir um inchaço na região<br />

ao ficar em pé ou realizar esforços físicos, e que regride<br />

espontaneamente ou ao massagear a região. Quando a<br />

hérnia não regride de forma alguma, é considerado uma<br />

urgência, pois é sinal que pode ter passado alças intestinais<br />

ou outros órgãos do abdome no orifício da hérnia, e<br />

o tratamento é a cirurgia de herniorrafia inguinal.<br />

O diagnóstico de hérnia inguinal é na grande maioria<br />

das vezes clínico, com a história do paciente e o exame<br />

físico. Porém, em alguns casos, quando há dúvidas<br />

quanto ao diagnóstico, exames como a ultrassonografia,<br />

a tomografia e a ressonância magnética podem ajudar a<br />

elucidar o quadro.<br />

O tratamento deve ser sempre cirúrgico e em pacientes<br />

sintomáticos. Pacientes com hérnia inguinal que não<br />

apresentam sintoma algum podem ser observados para<br />

que operem apenas quando tiverem sintomas. Existem<br />

várias técnicas descritas para o tratamento cirúrgico da<br />

hérnia inguinal: herniorrafias (técnicas sem uso de tela),<br />

hernioplastias abertas (técnicas de cirurgias abertas com<br />

uso de tela) e hernioplastias videolaparoscópicas (técnicas<br />

de cirurgias por videolaparoscopia, sempre feitas<br />

com uso de tela).<br />

As cirurgias realizadas por videolaparoscopia têm<br />

algumas vantagens sobre as cirurgias abertas, como: menor<br />

tempo de internação, menor tempo de recuperação,<br />

menor chance de infecção da ferida operatória, retorno<br />

mais rápido às atividades diárias, cicatriz menor e esteticamente<br />

melhor.<br />

A escolha da melhor técnica deve ser sempre discutida<br />

entre o paciente e seu cirurgião, pois irá depender das<br />

habilidades e experiência do mesmo.<br />

Dra. Nayara Maeda<br />

C l í n i c a e C i r u r g i a d o A p a r e l h o D i g e s t i v o<br />

CRM/GO 21.880 CRM/MG 79.503<br />

Médica Cirurgiã Geral (RQE/GO 11.170 | RQE/MG 45.143) e<br />

do Aparelho Digestivo (RQE/GO 13.111 | RQE/MG 45.144)<br />

Residência Médica em Cirurgia Geral pela Santa Casa de<br />

Misericórdia de Ribeirão Preto-SP;<br />

Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo<br />

Hospital Geral de Goiânia (HGG)- GO;<br />

Pós Graduanda em Cirurgia Minimamente Invasiva pelo Instituto<br />

Jacques Perissat de Curitiba-PR;<br />

Membro Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC);<br />

Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva<br />

(CBCD);<br />

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e<br />

Metabólica (SBCBM).<br />

,93<br />

MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 06 E 07

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